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XI SEMANA DE CINCIA E TECNOLOGIA DO UNIARAX ANAIS DA XIII MOSTRA DE PESQUISA DO UNIARAX 2014
I
Semana de Cincia e Tecnologia Tema 2014: Cincia e Tecnologia para o
Desenvolvimento Social
Cartaz de Divulgao da Programao no UNIARAX
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XI SEMANA DE CINCIA E TECNOLOGIA DO UNIARAX ANAIS DA XIII MOSTRA DE PESQUISA DO UNIARAX 2014
I
Ficha Catalogrfica elaborada pela Biblioteca Central do UNIARAX Bibliotecria responsvel: Maria Clara Fonseca CRB-6/942
Semana de Cincia e Tecnologia do UNIARAX (11: 2014 : Arax, MG)
Anais da XIII Mostra de Pesquisa do UNIARAX Arax: Centro
Universitrio do Planalto de Arax, 2014-.
412 p.
1 cd-rom.
1. Cincia Estudo e ensino. 2. Pesquisa cientfica. 3. Ensino superior. I. Ttulo
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XI SEMANA DE CINCIA E TECNOLOGIA DO UNIARAX ANAIS DA XIII MOSTRA DE PESQUISA DO UNIARAX 2014
II
Anais da XIII MOSTRA DE PESQUISA DO UNIARAX
In: XI Semana de Cincia e Tecnologia do UNIARAX 2014
Tema: Cincia e Tecnologia para o Desenvolvimento Social
Ministrio da Cincia e Tecnologia
Governo do Brasil
Centro Universitrio do Planalto de Arax
Prof M.e Vlter Gomes
Reitor
Prof. Wendel Rodrigo de Almeida
Pr-reitor de Administrao e Planejamento
Prof. M.e Nilson Vieira de Carvalho
Instituto de Cincias Sociais Aplicadas, Exatas e da Terra
Prof M.a Azilmar Borges da Silva Martins
Instituto das Engenharias
Prof. Dr. Fabrcio Borges Oliveira
Instituto de Cincias da Sade, Agrrias e Humanas
Prof Dr Danielle Rodrigues dos Santos
Prof. Dr. Carlos Henrique de Freitas
Coordenao de Pesquisa
Prof M.a Vnia Lcia Ferreira Alves
Coordenao de Graduao
Prof Dr Adriene Costa de Oliveira Coimbra
Coordenao de Ps-graduao e Extenso
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XI SEMANA DE CINCIA E TECNOLOGIA DO UNIARAX ANAIS DA XIII MOSTRA DE PESQUISA DO UNIARAX 2014
III
Organizao
Professores
Carlos Henrique de Freitas
Danielle Rodrigues dos Santos
Secretria
Perla Karina Incio
Alunos Ana Carolina Ribeiro Montandon
Ana Luiza Costa Rezende
Ana Flvia Aguiar
Emanuely torres Melo
Givago Rezende Gervsio
Jane Franciele Trindade
Jssica Lopes Bernardes
Maria Jos do Amaral e Paiva
Paulo de Tarso Veloso de Menezes Brando
Vernica Mximo
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XI SEMANA DE CINCIA E TECNOLOGIA DO UNIARAX ANAIS DA XIII MOSTRA DE PESQUISA DO UNIARAX 2014
IV
Comit Cientfico
Professores
Aline do Carmo Frana Botelho
Aline Tatiane Evangelista de Oliveira
Almir Garcia Fernandes
Ana Paula Nassif Tondato da Trindade
Anderson Santos Carvalho
Antnio Geraldo Alves Ribeiro Antnio Marcos Belo
Arnaldo Galleguilhos Calderon Jnior
Bernardo Luiz Brahim Cortez
Carlos Eugnio vila de Oliveira
Carlos Henrique de Freitas
Caroline de Andrade Gomes da Cunha
Clio Hely Cury Jnior
Ceclia Carmelita Ramos Marega
Chineyder Corra Tolentino
Cludio Luiz Neves Junior
Danielle Rodrigues dos Santos
Diogo Aristteles rodrigues Gonalves
Edmundo Burgos Cruz
Eliana Pavan de Oliveira
Fbio Augusto Martins
Fabola Cristina Melo
Fabrcio Borges de Oliveira
Francisco Ildio Ferreira Rocha
Gabriel Ribeiro Goulart
Giselle Cunha Machado
Giuliano Alves Borges e Silva
Hlcio Balbino dos Santos
Ivana Guimares Lodi
Jos Alexandre Bachur Jorge Otvio Mendes de Oliveira Junek
Jos Carlos da Silva
Juliana de Oliveira Corra
Juliana Luzia Frana
Leonice Ins Wojcik
Leticia Vasconcelos Britto
Luz Carlos do Esprito Santo Moo
Marcelo Alves Barbosa
Mrcia Helena do Prado
Maria Celeste de Moura Andrade
Nara Talita Porto
-
XI SEMANA DE CINCIA E TECNOLOGIA DO UNIARAX ANAIS DA XIII MOSTRA DE PESQUISA DO UNIARAX 2014
V
Nayana Grasielle Marques Silva
Nazir Feres Jnior
Paulo Roberto Fvero de Fravet
Rafael Rosa Pereira Diniz
Rafael Souza Pessa
Rafael Tadeu Assis
Ricardo Moreira dos Santos Fonseca
Rodrigo Otvio
Rosa Maria Carvalho Carrijo
Telma Di Mambro Senra
Sebastiana Aparecida Ribeiro Gomes
Sullen Cristina Vaz de Oliveira
Tony Marcio da Silva
Vincius Gomes de Oliveira
Waldecy Carvalho de Lima
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XI SEMANA DE CINCIA E TECNOLOGIA DO UNIARAX ANAIS DA XIII MOSTRA DE PESQUISA DO UNIARAX 2014
SUMRIO
ARTIGOS COMPLETOS
N AUTORES TTULO PG
1. Clarisse Alves da Silva & Prof. Dr. Carlos Henrique de Freitas Ocorrncia de cupinzeiros e formigueiros na rodovia MG-428, trecho Arax/Sacramento - MG e sua relao com atropelamentos de tamandus-bandeira
03
2. Pmela Borges de Souza & Prof M.a Sebastiana Aparecida Ribeiro Gomes
Arranjo Produtivo Local e a transferncia de tecnologias 16
3. Pmela Flvia Silva da Trindade & Prof M.a Mrcia Helena do Prado
Contribuies do software GeoGebra para o ensino da disciplina de Clculo I nos cursos de Engenharia no Uniarax
23
4. Ryvia Soares da Costa & Prof. M.e Cludio Luiz Neves Jnior A prtica de exerccios de fundamentos tcnicos do handebol para qualidade de vida de mulheres prximas a terceira idade
40
5. Jane Franciele Alves Trindade & Prof. Dr. Fabrcio Borges Oliveira
Repercusses da hidroterapia e da bandagem elstica funcional na qualidade de vida e funcionalidade de indivduos com quadro clnico de lombalgia
50
6. Tarcsio Rosa Neto & Prof. M.e Waldecy Carvalho de Lima A estratgia como fator competitivo: um estudo aplicado micro e pequenas empresas, no segmento bares e restaurantes, em Arax MG
61
7. Fabiana Priscila da Mota & Prof. M.a Eliana Maria Pavan de Oliveira
A penhorabilidade do bem de famlia dado como garantia de dvida da empresa familiar
71
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XI SEMANA DE CINCIA E TECNOLOGIA DO UNIARAX ANAIS DA XIII MOSTRA DE PESQUISA DO UNIARAX 2014
RESUMOS EXPANDIDOS
CINCIAS AGRRIAS
N AUTORES TTULO PG
1. Tharso Henrique Ferreira Valeriano; Guilherme Nogueira Silva; Prof. M.e. Arejacy Antonio Sobral Silva; Prof. Dr. Jos Carlos
da Silva
Aplicao de diferentes fertilizantes nitrogenados na cultura do milho (Zea mays L.).
90
2. Vernica Mximo; Prof. M.e. Rafael Tadeu de Assis Efeitos de diferentes doses de hormnios em Copo-de-Leite colorido (Zantedeschia aethiopica)
95
3. Watus Cleigson Alves da Costa; Prof. M.e. Rafael Tadeu de
Assis Produtividade e desenvolvimento vegetativo do cafeeiro (Coffea arbica L.) em produo com a utilizao de fertilizantes de liberao controlada
98
CINCIAS BIOLGICAS
N AUTORES TTULO PG
1. Isabela Cristina Oliveira Veloso; Prof. Dr. Carlos Henrique de
Freitas Levantamento de mastofauna e avifauna em reas verdes do loteamento Veredas do Belvedere Arax Minas Gerais
102
CINCIAS DA SADE
N AUTORES TTULO PG
1. Ana Carolina Mota Borges; Prof. M.e. Marcelo Alves Barboza Ao de um programa cinesioteraputico como modificadores na percepo da dor e qualidade de vida em mulheres com fibromialgia
106
2. Nbia Melo da Silvrio; Profa. Dra. Danielle Rodrigues dos
Santos Adeso terapia medicamentosa por diabticos assistidos por duas equipes da Estratgia de Sade da Famlia da cidade de Arax-MG
110
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XI SEMANA DE CINCIA E TECNOLOGIA DO UNIARAX ANAIS DA XIII MOSTRA DE PESQUISA DO UNIARAX 2014
3. Nayara Caroline Pereira; Profa. M.a. Giselle Cunha Machado A influncia da hidroterapia na capacidade funcional de idosos saudveis 114
4. Masa Marcondes de Oliveira; Prof. M.e. Marcelo Alves
Barbosa
Anlise da capacidade funcional e percepes de atividades dirias em indivduos com lombalgia crnica inseridos em um programa cinesioteraputico embasado no mtodo RPG
116
5. Regiane Aparecida de Paula; Profa. M.a. Giselle Cunha
Machado Anlise da flexibilidade e fora muscular de idosos saudveis submetidos a um programa de hidroterapia
119
6. Rayssa Evellyn Vieira; Profa. M.a. Giselle Cunha Machado Anlise das repercusses cardiovasculares e qualidade de vida de hipertensos submetidos fisioterapia
122
7. Givanir Renato de Almeida; Profa. M.a. Ana Paula Nassif
Tondato da Trindade Analise dos distrbios osteomusculares e sua correlao com a qualidade de vida em alunos do curso de fisioterapia do UNIARAX
125
8. Camila Gonalves Silva; Prof. Esp. Chineyder Corra Tolentino A psicomotricidade aqutica como estratgia complementar a estimulao precoce em crianas com Sndrome de Down
127
9. Ana Flvia Carlos; Profa. M.a. Giselle Cunha Machado Avaliao da capacidade funcional de pacientes ps AVE submetidos a um protocolo de Pilates solo/bola
130
10. Stella Fernandes Costa Lima; Profa. M.a. Giselle Cunha
Machado
Avaliao da capacidade funcional e repercusses cardiovasculares em pacientes hemiparticos submetidos a um programa de hidroterapia na clnica escola do UNIARAX
133
11. Beatriz Jaqueline Bispo Melchior Deziderio; Profa. Esp. Dbora
Rira Dias Tavares Avaliao da funo motora grossa de crianas prematuras submetidas a um programa de fisioterapia aqutica: relatos de sries de casos
136
12. Monyke Aparecida Copati Cruz; Profa. Esp. Dbora Rira Dias
Tavares; Prof. M.e. Marcelo Alves Barboza Avaliao da funcionalidade de criana com atraso no desenvolvimento utilizando a hidroterapia como estratgia complementar a fisioterapia
139
13. Thalita Augusta Flores; Profa. M.a. Giselle Cunha Machado Avaliao da marcha e do equilbrio de pacientes com AVE submetidos a um programa de hidroterapia
142
14. Paulo Roberto de Freitas Paiva; Profa. M.a. Giselle Cunha
Machado Avaliao da marcha e do equilbrio de pacientes portadores de Acidente Vascular Cerebral Enceflico praticantes de Pilates
145
15. Jssica Lopes Bernardes; Prof. M.e. Marcelo Alves Barboza Avaliao da percepo lgica dos pacientes inseridos em setores de reabilitao musculoesqueltica
147
16. Luciene de Ftima Almeida de Resende; Profa. M.a. Ana Paula
Nassif Tondato da Trindade Avaliao de distrbios osteomusculares em gestantes 150
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XI SEMANA DE CINCIA E TECNOLOGIA DO UNIARAX ANAIS DA XIII MOSTRA DE PESQUISA DO UNIARAX 2014
17. Kamila Francielli Borges; Prof. M.e. Anderson Santos Carvalho Avaliao de um programa de Pilates na capacidade respiratria funcional em pacientes com DPOC
153
18. Ana Carolina Ribeiro Montandon; Prof. Dr. Fabrcio Borges
Oliveira Avaliao dos efeitos da utilizao da Bandagem Funcional Elstica em pacientes com Osteoartrose da Articulao do Joelho
156
19. Hlcio Balbino dos Santos Avaliao funcional do movimento em atletas de elite como fator importante na preveno de leses e na otimizao do desempenho. Reviso bibliogrfica
158
20. Ricardo Jos da Silva; Prof. Esp. Hlcio Balbino dos Santos Avaliao funcional do ombro de estudantes do curso de fisioterapia do UNIARAX
161
21. Matheus Stephanne da Silva; Profa. M.a. Ana Paula Nassif
Tondato da Trindade Comparao funcional de portadores de lombalgia ao tratamento de hidroterapia e cinesioterapia
164
22. Llian Sobral das Chagas Conhecimento da equipe de enfermagem de um hospital sobre a implementao da sistematizao da assistncia de enfermagem
166
23. Thamiris Abadia de Oliveira; Profa. M.a. Ana Paula Nassif
Tondato da Trindade Correlao entre o nvel de atividade fsica e os distrbios osteomusculares em funcionrios administrativos de uma Instituio de Ensino Superior
170
24. Ricardo Jos Valeriano; Prof. M.e. Cludio Luiz Neves Jnior Diversidade nas aulas de educao fsica do ensino fundamental das escolas pblicas estaduais de Arax
172
25. Talita Francielle Silva Fatores que influenciam no desmame precoce de lactentes na cidade de Santa Rosa da Serra MG
175
26. Driely Aparecida da Cunha; Prof. M.e. Marcelo Alves Barboza Hidroterapia como fator de qualidade de vida em indivduos com queixas osteomusculares
177
27. David Henrique de Souza Lamounier; Prof. Esp. Hlcio Balbino
dos Santos Influncia da reabilitao vestibular sobre a avaliao funcional do equilbrio e da marcha em paciente com sndrome de Dandy Walker. Estudo de caso
180
28. Leticia Alvarenga Andrade O conhecimento e a prtica do autoexame das mamas realizado por usurias do Servio de Sade Unisa-Arax-MG
183
29. Thalissa Cristina Paparati; Prof. M.e. Marcelo Alves Barboza O Programa UNISNIOR como fator de promoo da qualidade de vida e bem estar subjetivo no processo de envelhecimento
185
30. Ricardo Henrique Belarmino; Patricia Francieli de Paula Xavier; Flvia Caetano Rodrigues Tavares Naldi; Eliane Brbara Alves;
Keli Cristina Guillen; Profa. M.a. Cynthia Antonia Kallas
Percepo da fadiga e fora muscular de preenso palmar em atletas da categoria sub 23 masculino de mountain bike, submetidos crioimerso corporal-CIC, imediata ao esforo fsico
188
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XI SEMANA DE CINCIA E TECNOLOGIA DO UNIARAX ANAIS DA XIII MOSTRA DE PESQUISA DO UNIARAX 2014
Bachur; Prof. Dr. Fabrcio Borges Oliveira; Prof. Dra. Danielle Rodrigues dos Santos; Prof. Dr. Jos Alexandre Bachur
31.
Thais Cristina Resende Souza; Patricia Francieli de Paula Xavier; Flvia Caetano Rodrigues Tavares Naldi; Eliane Brbara Alves; Keli Cristina Guillen; Profa. M.a. Cynthia
Antonia Kallas Bachur; Prof. Dr. Fabrcio Borges Oliveira; Prof. Dra. Danielle Rodrigues dos Santos; Prof. Dr. Jos Alexandre
Bachur
Percepo da fadiga e estresse oxidativo em atletas da elite do ciclismo, submetidos crioimerso corporal imediata ao esforo fsico em uma pista de mountain bike
192
32.
Franciany Maria Silva da Trindade; Stephanya Covas da Silva; Thuany da Cruz Coutinho; Sarah da Silva Candido; Profa. M.a.
Cynthia Antonia Kallas Bachur; Prof. Dr. Fabrcio Borges Oliveira; Prof. Dra. Danielle Rodrigues dos Santos; Prof. Dr.
Jos Alexandre Bachur
Percepo da fadiga e estresse oxidativo em atletas da categoria sub 23 do ciclismo, submetidos crioimerso corporal imediata ao esforo fsico em uma pista de mountain bike
197
33. Tatiane Ferreira Borges; Prof Esp. Telma Di Mambro Senra Percepo das mulheres acerca do exame Papanicolau em uma Estratgia Sade da Famlia do municpio de Ibi - MG
201
34. Ana Luiza Costa Rezende; Prof. M.e. Marcelo Alves Barboza Perfil postural, lgico e qualidade de vida de indivduos com Lombalgia Crnica
205
35. Tayla Ferreira Martins; Profa. Esp. Ritta de Cssia Canedo
Oliveira Borges Prevalncia de sintomas respiratrios em alunos tabagistas de uma instituio de ensino superior
207
36. Hlcio Balbino dos Santos Transmisso de fora miofascial: implicaes biomecnicas para o conhecimento nos processos de diagnstico, interveno e abordagem fisioteraputica. Reviso bibliogrfica
211
37. Micaela Luciana Sobral; Prof. Esp. Hlcio Balbino dos Santos Relao entre discinesia escapular e funcionalidade de ombro de pacientes ortopdicos da clnica escola de fisioterapia do UNIARAX
214
38. Jade de Oliveira; Profa. Esp. Dbora Riera Dias Tavares; Prof.
M.e. Anderson Santos Carvalho Repercusses da utilizao da fisioterapia aqutica na funo motora grossa em pacientes com Sndrome de Down: relato de srie de casos
217
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XI SEMANA DE CINCIA E TECNOLOGIA DO UNIARAX ANAIS DA XIII MOSTRA DE PESQUISA DO UNIARAX 2014
ENGENHARIAS
N AUTORES TTULO PG
1.
Helen Sandra de Sousa Laet; Kenia de Sousa Fernandes; Michel de Paiva Borges; Rigomaer Humberto Barbosa; Prof. Rodrigo Machado Ribeiro; Prof. M.e. Antnio Geraldo Alves
Ribeiro
A biomassa como alternativa energtica para o Brasil 220
2. Rosinia Ribeiro da Silva; Profa. M.a. Mrcia Helena do Prado Aes de responsabilidade sustentvel no UNIARAX 223
3. Jaison dos Reis Alves; Prof. M.e. Jorge Otvio Mendes de
Oliveira Junek Acompanhamento da qualidade do ar de uma sala de aula de uma instituio de ensino da cidade de Arax-MG
225
4. Larissa Novais Soares; Profa. M.a. Sebastiana Aparecida
Ribeiro Gomes Arranjo Produtivo Local: impactos para empresas e municpios 228
5. Lucas Germano de Oliveira; Maria Paula; Claurimar Alves
Pereira; Semara Maria Ramos Ferreira; Profa. Dra. Caroline de Andrade Gomes da Cunha
Anlise da qualidade das guas da Lagoa Sulfurosa da Fonte Andrade Jnior, Complexo Geolgico do Barreiro, Arax-MG
231
6. Raihany Achilley Ferreira; Lucas Rabelo Martins; Pablo Souza
Rodrigues; Michelle Borges Dias; Stevan Gonzales Vieira; Profa. Dra. Caroline de Andrade Gomes da Cunha
Anlise da qualidade das guas do crrego Hidrominas, Complexo Geolgico do Barreiro, Arax-MG
234
7.
Nathlia Mori Tanns; Givago Augusto Rezende Silva; Thais Aparecida da Silva; Plinio Zinato; Patrcia de Lourdes Oliveira; Andr Magalhes de Oliveira; Profa. Dra. Caroline de Andrade
Gomes da Cunha
Avaliao da qualidade das guas da Lagoa do Barreiro, Arax, Minas Gerais
238
8. Amanda Cristina Cruz; Profa. Dra. Caroline de Andrade Gomes
da Cunha Avaliao sobre a influncia da urbanizao na qualidade das guas do Crrego da Galinha, Arax - Minas Gerais
241
9. Maria Ceclia de Oliveira Lino; Profa. M.a. Sebastiana
Aparecida Ribeiro Gomes Benchmarking na inovao 244
10. Gracielly Cristina Ferreira; Prof. M.e. Antnio Geraldo Alves
Ribeiro Eco eficincia na gesto de resduos slidos: copos descartveis 247
11. Elba Paiva Carvalho; Ana Ldia Ferreira Laureano; Araceli
Mendona de Oliveira; Prof. Rodrigo Machado Ribeiro; Prof. M.e. Antnio Geraldo Alves Ribeiro
Hidreltricas: ser mesmo um modelo de energia limpa? 249
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XI SEMANA DE CINCIA E TECNOLOGIA DO UNIARAX ANAIS DA XIII MOSTRA DE PESQUISA DO UNIARAX 2014
12. Dlcia Jlia da Silva; Profa. Dra. Caroline de Andrade Gomes
da Cunha Impactos da urbanizao na qualidade da gua do Rio Misericrdia em Ibi-MG
252
13. Isabela Cristina Oliveira Veloso; Gracielly Cristina Ferreira; Prof. Rodrigo Machado Ribeiro; Prof. M.e. Antnio Geraldo
Alves Ribeiro
Levantamento bibliogrfico de impactos ambientais e sanitrios causados por pneus e suas formas de destinao final adequada
256
14. Janana Cristina Valeriano; Prof. M.e. Carlos Antnio Silva Matemtica na Engenharia Civil 259
15.
Jaison dos Reis Alves; Monique Ceclia Cunha de Carvalho; Geraldo Angelo de Vasconcellos; Maria Julia Correia Lima; Prof. Rodrigo Machado Ribeiro; Prof. M.e. Antnio Geraldo
Alves Ribeiro
Medidas para recuperao de reas degradadas pela agropecuria 260
16.
Amanda de Oliveira Santos; Tatiany Rodrigues Pedrosa; Danielly Rbia de Castro; Ceclia Maral Siqueira; Isabella
Azevedo de Oliveira; Profa. Dra. Caroline de Andrade Gomes da Cunha
Qualidade da gua do crrego Thermas I do Complexo Geolgico do Barreiro, Arax-MG
263
17. Tamiris Silva; Caroline Carvalho de Arajo Fraga; Ana Clara de
Lima Ribeiro; Pedro Resende Afonso; Flvia Luisa Alves; Profa. Dra. Caroline de Andrade Gomes da Cunha
Qualidade da gua do Lago Norte - Barreiro - Arax/MG 267
18. Clarisse Alves da Silva; Fabiana Jesus Borges; Dayane Reis Cruvinel; Ricardo Fabris de Oliveira; Profa. Dra. Caroline de
Andrade Gomes da Cunha Qualidade da gua do crrego Thermas II 271
19. Ana Luiza Cruz Carvalho; Kaline Kaelle Santos; Sabrina
Rodrigues Teixeira; Prof. Rodrigo Machado Ribeiro; Prof. M.e. Antnio Geraldo Alves Ribeiro
Resduos slidos: disposio final em Minas Gerais 274
20. Lhays Rocha de Melo; Adriel Cruvinel Silva; Henrique do
Carmo ferreira; Prof. Esp. Vincius Gomes de Oliveira; Profa. M.a. Mrcia Helena do Prado
Resduos slidos que h nas obras de construo civil na cidade de Arax-MG
277
21. Maria Flvia Borges da Silva; Profa. Dra. Caroline de Andrade
Gomes da Cunha Sade ambiental da microbacia do Crrego das Antas, Tapira-MG 280
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XI SEMANA DE CINCIA E TECNOLOGIA DO UNIARAX ANAIS DA XIII MOSTRA DE PESQUISA DO UNIARAX 2014
CINCIAS SOCIAIS APLICADAS
N AUTORES TTULO PG
1. Isabela Rezende Martins; Prof. Dr. Francisco Ildio Ferreira
Rocha Aes afirmativas justificadas na solidariedade social 285
2. Waldecy Carvalho de Lima; Prof. Dr. Vitor Braga A Estratgia como fator competitivo: Um estudo aplicado micro e pequenas empresas, no segmento bares e restaurantes, em Arax-BR e Vila Real-PT
288
3. Vlter Gomes; Profa. Dra. Maria de Lourdes Machado-Taylor; Prof. Dr. Carlos Machado dos Santos; Prof. Dr. Ernani Viana
Saraiva
A ESTRATGIA NAS INSTITUIES DE ENSINO SUPERIOR: planejamento e/ou estratgia como prtica?
290
4. Humberto Borges de Resende Junior A incluso da pessoa com deficincia no mercado de trabalho 294
5. Pmela Tertuliano dos Santos; Prof. M.e. Almir Garcia
Fernandes Anlise da constitucionalidade da parte final do art. 980-a do Cdigo Civil que trata da empresa individual de responsabilidade limitada
296
6. Izana Cristina da Silva A novao de crditos na recuperao judicial de empresas sob a viso da lei 11.101/2005
298
7. Drusio Sampaio Costa; Prof. M.e. Almir Garcia Fernandes A proteo da marca como instrumento de valorizao patrimonial da empresa e preservao da dignidade da pessoa jurdica
301
8. Jair Costa Jnior; Prof. M.e. Almir Garcia Fernandes A responsabilidade social das empresas e seus reflexos na responsabilidade individual dos scios
303
9. Eliza Medeiros Berteli Barion As dificuldades da gesto em uma empresa familiar: um estudo de caso em agronegcio na Fazenda Dois Irmos
305
10. Luciene Campos Cruz; Prof. M.e. Ricardo Moreira dos Santos
Fonseca A utilizao do PDCA na reduo do ndice de desclassificao do nibio metlico: um estudo de caso em uma mineradora do Alto Paranaba
307
11. Tauana Maria Evangelista de Souza; Profa. M.a. Sebastiana
Aparecida Ribeiro Gomes ESOCIAL: dificuldades no processo de implantao 311
12. Agenor Manoel de Carvalho; Profa. Dra. Maria de Lourdes
Machado-Taylor; Prof. Dr. Carlos Machado dos Santos Gesto da qualidade do ensino superior brasileiro e sua eficcia frente aos instrumentos de avaliao e regulao
313
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XI SEMANA DE CINCIA E TECNOLOGIA DO UNIARAX ANAIS DA XIII MOSTRA DE PESQUISA DO UNIARAX 2014
13. Fbio Augusto Martins; Profa. Dra. Amlia Cristina Ferreira da
Silva; Prof. Dr. Carlos Machado dos Santos Gesto dos Stakeholders em hospitais sem fins lucrativos de origem religiosa
317
14. Uriel Soares Silva; Profa. M.a. Sebastiana Aparecida Ribeiro
Gomes MARKETING DIGITAL: estudo das mdias digitais como estratgia de marketing e desenvolvimento
323
15. Joo Roberto de Santana; Kivia Helena Teixeira de Morais;
Profa. M.a. Letcia Vasconcelos Britto Implantao de um sistema contnuo de treinamento 326
16. Jordana de Almeida Martins; Prof. Rodrigo Machado Ribeiro;
Prof. M.e. Antnio Geraldo Alves Ribeiro O plano diretor e a sustentabilidade urbana na cidade de Arax - MG 328
17. Reynaldo Furtado Faria Filho; Rosiane Maria Lima Gonalves Panorama da cobrana do IPTU no Brasil 331
RESUMOS SIMPLES
CINCIAS AGRRIAS
N AUTORES TTULO PG
1.
Paulo de Tarso Veloso de Menezes Brando; Jean Vitor Castro Ribeiro; Rafael Rios Guimares; Carlos Germano Borges; Prof. M.e. Arejacy Antonio Sobral Silva; Prof. Dr. Carlos Eugnio de
vila
Avaliao de cultivares de aveia branca (Avena sativa) e de aveia preta (Avena strigosa) em cultivo irrigado na regio de Arax-MG em 2014
336
2. Emanuely Torres Melo; Prof. M.e. Arejacy Antonio Sobral Silva;
Prof. M.e. Rafael Tadeu de Assis Avaliao de diferentes fertilizantes nitrogenados em pasto de Capim Marand (Brachiaria brizantha cv. Marand)
337
3. Cleidiane Gloria de Morais; Prof. M.e. Rafael Tadeu de Assis Avaliao de parmetros agronmicos do sorgo sacarino submetido a diferentes doses de nitrognio
338
4. Lerrane Carvalho Mingote; Prof. M.e. Rafael Tadeu de Assis Avaliao de caractersticas agronmicas e de produo de forragem e gros de milho (Zea mays L.) em diferentes pocas de semeadura
339
5. Jaciara Aparecida de Oliveira; Prof. Dr. Jos Carlos da Silva Avaliao de mudas de Coffea arabica produzidas em diferentes recipientes no ciclo de 2014
340
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XI SEMANA DE CINCIA E TECNOLOGIA DO UNIARAX ANAIS DA XIII MOSTRA DE PESQUISA DO UNIARAX 2014
6. Lyvia Costa Silva; Prof. M.e. Jorge Otvio Mendes de Oliveira
Junek Testes de mtodos de inoculao para acelerar a decomposio de compostos orgnicos
341
CINCIAS DA SADE
N AUTORES TTULO PG
1. Marcio Dias Queiroz; Profa. Dra. Danielle Rodrigues dos
Santos
A anlise da prtica de automedicao entre mulheres idosas atendidas pela Unidade Bsica da Sade Agda Borges e Unidade Bsica Jos Olimpio Dias dos Reis na cidade de Ibi, MG
343
2. Weverton Douglas de Melo
Profa. Dra. Maria Celeste de Moura Andrade A importncia da motivao no contexto escolar da Educao Fsica 344
3. Ana Karla Faria Silva; Prof. M.e. Cludio Luiz Neves Jnior Anlise da influncia do ballet clssico no desenvolvimento motor e no progresso tcnico em crianas de 3 a 6 anos
345
4. Ademir Goulart Dias; Prof. M.e. Cludio Luiz Neves Jnior A realidade das aulas de Educao Fsica da Escola da Zona Rural do distrito da Argenita - MG
346
5. Tarcila Gomes Guimares; Profa. M.a. Nara Talita Porto A sade do idoso: percepes e prticas dos enfermeiros das Estratgias de Sade da Famlia (ESF) no municpio de Perdizes-MG
347
6. Jssica Evlyn Caetano dos Reis; Prof. M.e. Leandro Copati
Teixeira Atualizao das principais tcnicas de fisioterapia motora no convencional em um ambiente hospitalar: uma reviso literria
348
7. Ndia Rios; Maria Clara de Paula; Mariana Cndido Davi;
Patrcia dos Santos Morais; Jessica dos Santos; Khyara Lopes Automedicao em estudantes universitrios 349
8. Eduardo Avelar Felipe Avaliao da automedicao em pacientes com cefaleia da Clnica Escola de Fisioterapia do UNIARAX
350
9. Isabela Cristina de Lima; Prof. M.e. Anderson Santos Carvalho Avaliao da efetividade de um programa de cessao de tabagismo no municpio de Arax/MG
351
10. Eduardo Rocha de Melo; Prof. Esp. Bernardo Luiz Brahim
Cortez
Avaliao da relao entre o perfil antropomtrico e o desempenho motor em escolares de 10 a 11 anos do sexo masculino das escolas da rede estadual de educao bsica do municpio de Arax, Minas Gerais
352
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XI SEMANA DE CINCIA E TECNOLOGIA DO UNIARAX ANAIS DA XIII MOSTRA DE PESQUISA DO UNIARAX 2014
11. Pollianna Maria Marques; Prof. M.e. Anderson Santos Carvalho Avaliao do perfil epidemiolgico dos pacientes encaminhados para o setor de fisioterapia na cidade de Arax/MG
353
12. Pollianna Maria Marques; Lvia Velasco; Bruna Cavalcante;
Dayane Cristina de Morais Avaliao dos fatores para o uso correto de medicamentos no Hospital Casa do Caminho
354
13. Arthur Matheus da Silva; Adauri Aparecido de Oliveira Jnior Verificar se os pacientes hipertensos atendidos pela Clnica Escola do UNIARAX so aderentes ao tratamento medicamentoso
355
14. Hlio Alvercino Gomes; Prof. M.e. Clio Curi Hely Jnior Esporte social: impacto da prtica esportiva na vida das crianas e jovens integrantes do Programa de Comprometimento e Gratuidade do SESC Minas em Arax (MG)
356
15. Ana Flvia Aguiar de Arajo; Prof. Dr. Fabrcio Borges Oliveira Estudo comparativo entre a utilizao da eletroestimulao e o treinamento por resistncia no fortalecimento da musculatura ventilatria
357
16. Gislaine Aparecida Soares; Profa. Dra. Aline do Carmo Frana
Botelho Fatores de risco cardiovascular em um grupo de idosos participantes do Projeto Corpo e Mente de Campos Altos/MG
358
17. Ana Virgnia Pires Hipertensos e seu tratamento medicamentoso 359
18. Thammires Eugnio; Prof. Dr. Fabrcio Borges Oliveira Impacto da qualidade de vida em indivduos com DPOC 360
19. Vnia Aparecida Nascimento Borges O estresse na atividade ocupacional de enfermeiros atuantes em UTI - Unidade de Terapia Intensiva UTI adulto
361
20. Thamires Suzana de Oliveira Perfil do idoso hipertenso cadastrado na Estratgia de Sade da Famlia (ESF) Salvino Baslio no municpio de Ibi-MG
362
21. Gabriela Aparecida Namitala Chagas Perfil dos idosos hipertensos da Estratgia da Sade da Famlia Vila Estncia/Arax-MG no perodo de janeiro a dezembro de 2013
363
22. Lair Esperana da Silva; Prof. M.e. Cludio Luiz Neves Jnior Perfil dos tcnicos de voleibol 364
23. Thawanna Carolina Leopoldino; Ariane Reis de Arajo; Jessica
Fernanda Arajo; Karolina Morais da Cunha Uso de medicamentos sem prescrio mdica 365
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XI SEMANA DE CINCIA E TECNOLOGIA DO UNIARAX ANAIS DA XIII MOSTRA DE PESQUISA DO UNIARAX 2014
CINCIAS HUMANAS
N AUTORES TTULO PG
1.
Carlos Alberto de Souza Junior; Amanda Ceclia Santana de Oliveira; Cristiane Paiva Campos; Profa. M.a. Maria Goretti
Teresinha dos Anjos e Santos; Profa. M.a. Maria Emilia Cherulli Alves Barbosa
A EDUCAO BSICA, PBLICA MUNICIPAL, NO MEIO URBANO, NA CIDADE DE PATROCNIO: uma anlise propositiva para a Educao Infantil e o Ensino Fundamental
367
ENGENHARIAS
N AUTORES TTULO PG
1.
Paulo Vitor Silva Rodrigues; Alessandra Patrcia de Oliveira; Carlos Drummond Afonso Ribeiro; Karolyne Nascimento
Lemos; Prof. Esp. Vincius Gomes de Oliveira; Profa. M.a. Mrcia Helena do Prado
Adio de amido na melhoria da plasticidade do concreto 369
2. Vincius Eduardo Dias Costa; Diego Douglas Vaz Pinheiro; Danielle Ferreira Magalhes; Smella Lunara de Moraes;
Flvio Antnio Rosa Filho
Estudo de viabilidade do aproveitamento de gua pluvial para o Centro Universitrio do Planalto de Arax e regio
370
3. Priscila Pedroso Corra; Profa. M.a. Nayana Grasielle Marques
Silva Implementao da coleta seletiva de resduos slidos no condomnio Valle do Andaia-aru na cidade de Arax-MG
371
4. Gabriel Ribeiro Goulart Prticas de ensino na disciplina de estruturas metlicas 372
CINCIAS SOCIAIS APLICADAS
N AUTORES TTULO PG
1. Lidiane Rodrigues Cruz; Sabrina Aparecida Carlos A importncia do endomarketing nas organizaes 374
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2. Petronilia Serrano Alvarenga; Prof. Esp. Rafael Rosa Pereira
Diniz Do lar limpeza residencial Ltda 375
3. Lorena Aparecida Mendes Liderana 376
4. Pmela Silva Nascimento; Raquel Angela da Silva Oliveira;
Prof. Esp. Wendel Rodrigo de Almeida Recrutamento e seleo na gesto moderna: uma anlise no recrutamento e seleo no banco de dados digital
377
5. Valria Cristina Alves; Brbara Evelyn Parreiras de Resende Treinamento e desenvolvimento nas organizaes 378
6. Gustavo Augusto dos Santos Adequao alimentar desenvolvida a partir de quadros de obesidade diagnosticada
379
7. Marlon Antnio Rosa; Prof. Dr. Francisco Ildio Ferreira Rocha Dignidade da criatura: proteo a vulnerabilidade dos animais no-humanos 380
8. Caline dos Santos Carmo Xavier Endomarketing 381
9. Florence Aparecida de Paula Flor acessrios 382
10. Rita de Cssia Garcia Nascimento Ruiter; Profa. M.a. Eliana
Maria Pavan de Oliveira
O direito aos alimentos: o perfil dos pais inadimplentes no servio de assistncia judiciria do curso de direito do UNIARAX no perodo de janeiro a junho de 2014
383
11. Taiza dos Reis Magalhes; Ana Paula Esteves de vila Na era do tempo e dinheiro delivery de comida pronta muda hbitos alimentares
384
12. Joaquim Jos Ado Neto; Lucas Nogueira Furtado Plano de negcios 385
13. Natal Jos da Cruz Plano de negcio O3 386
14. Cntia Vernica Cipriano Plano de negcio 387
15. Lucas Arigony Ferreira; Erika Caroline de Oliveira Moura Plano de negcios da empresa Shop Dog Banho e Tosa 388
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16. Debora Fernandes Borges; Sandra dos Santos Nunes Plano de negcios 389
17. Raiane Kenia da Silva; Elenilda Adelaide da Silva Plano de negcio - Sacolo Nossa Senhora Aparecida 390
18. Agenor Manoel de Carvalho Plano de negcio 391
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ARTIGOS COMPLETOS
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CINCIAS
BIOLGICAS
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OCORRNCIA DE CUPINZEIROS E FORMIGUEIROS NA RODOVIA MG-428,
TRECHO ARAX/SACRAMENTO - MG E SUA RELAO COM
ATROPELAMENTOS DE TAMANDUS-BANDEIRA
Clarisse Alves da Silva1 & Prof. Dr. Carlos Henrique de Freitas2.
1- Curso de Graduao em Engenharia Ambiental e Sanitria, Centro Universitrio do
Planalto de Arax UNIARAX, Avenida Ministro Olavo Drummond, no. 05, CEP:
38180-129, Arax, MG, Brazil. Endereo eletrnico: klarisse-as@hotmail.com
2- Professor do Curso de Graduao em Engenharia Ambiental e Sanitria do
UNIARAX e Coordenador Adjunto de Pesquisa do Centro Universitrio do Planalto
de Arax. Endereo eletrnico: carlosfreitas@uniaraxa.edu.br
RESUMO
A MG-428 est prxima ao entorno do Parque Nacional da Serra da Canastra dentro
da rea de ocorrncia com populao representativa do tamandu-bandeira
(Myrmecophaga tridactyla). Como o nmero de atropelamentos dessa espcie nas
rodovias da regio significativo e cupins e formigas so os principais itens da dieta
da espcie, esse trabalho buscou relacionar a disponibilidade de alimento (cupinzeiros
e formigueiros) nas margens da rodovia com a ocorrncia de colises entre
tamandus-bandeira e veculos. Foram amostrados 13 pontos de atropelamentos em
trs faixas de transeco 50, 100 e 250m quanto densidade de cupinzeiros e
formigueiros e a densidade de ninhos alterados por tamandus (19 42 S, 47 00 O -
20 03 S, 47 40 O). No foram encontradas diferenas significativas nas ocorrncias
de ninhos nas trs faixas s margens da rodovia, porm houve um aumento sazonal
na amostragem em fevereiro, com maior densidade na faixa de 250m. A densidade de
cupinzeiros esteve correlacionada com a densidade de alteraes provocadas por
tamandus-bandeira. Os dados indicam que os indivduos devem estar utilizando
igualmente os dois lados da rodovia com chances de atropelamento e que na estao
chuvosa h um aumento na densidade de ninhos e alteraes que pode manter o
tamandu em apenas um lado da rodovia, diminuindo os riscos de morte. Medidas
mitigadoras como remoo dos ninhos, corte da vegetao e implementao de
passagens de fauna so sugeridas para a proteo da espcie.
Palavras chave: Cerrado, Myrmecophaga tridactyla, transeco linear, densidade,
distncias, Serra da Canastra.
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ABSTRACT
MG-428 road is close to Serra da Canastra National Park vicinity and in the area of
occurrence of a representative giant anteater (Myrmecophaga tridactyla) population. As
the number of road kills for this species on highways in the region is significant and
termites and ants are the main components of the giant anteater diet, we search to
relate the availability of food (termites and ant nests) on the roadsides with occurrence
of giant anteater vehicle-collisions. We sampled 13 historic points of anteater road-kills
on MG-428 highway in three transect strips at 50, 100 and 250m in order to determine
termites and ants nests density and also density of nests altered by anteaters (19
42S, 47 00W - 20 03S, 47 40W). No significant differences were found in nests
density in the three tracks on the roadsides, but there was a seasonal increase in
February, with the highest density in the 250m strip. The termite density was correlated
with density of changed nests caused by giant anteaters. Data points that individuals
should be using both sides of the highway equally with a chance of being run over and
that in the rainy season there is an increase in the number of nests and nests altered
density that can keep the anteater on only one roadside, reducing the risk of death.
Mitigating measures as removal of nests near road, cutting of vegetation and
implementation of wildlife crossings are suggested for the protection of the species.
Keys words: Cerrado, Myrmecophaga tridactyla, linear transect, density, distance,
National Park Serra da Canastra.
INTRODUO
A fragmentao de ecossistemas um problema que tem atingido nveis alarmantes
globalmente e as rodovias tem sido uma forma comum de destruio de hbitats que
atinge centenas de espcies e afeta a biodiversidade no Brasil e no mundo (FORMAN
et al 2003; FREITAS, 2009; LAURANCE et al. 2009; DORNAS et al 2012).
O tamandu-bandeira (Myrmecophaga tridactyla) um mamfero insetvoro de ampla
distribuio geogrfica que ocorre desde Honduras na Amrica Central at a Bolvia,
no Paraguai e Argentina, incluindo-se a o cerrado brasileiro em maior proporo
(MIRANDA et al 2014; EMMONS & FEER, 1999). classificada como vulnervel na
lista vermelha de espcies ameaadas da IUCN tendo como principais ameaas a
destruio de hbitats, fragmentao, atropelamentos, caa e queimadas. Como a
dieta da espcie baseada em cupins e formigas (REDFORD,1985) e na rodovia MG-
428 entre Arax e Sacramento h registros constantes de atropelamentos de
tamandus-bandeira, buscou-se investigar a relao da presena de cupinzeiros e
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formigueiros nas margens da rodovia com a ocorrncia de atropelamentos de
tamandus-bandeira na regio.
OBJETIVOS
Objetivo Geral
Determinar a ocorrncia de cupinzeiros e formigueiros nas adjacncias da rodovia
MG-428, no trecho entre Arax e Sacramento MG, e sua relao com as ocorrncias
de atropelamentos de tamandus-bandeira.
Objetivos Especficos
- Determinar o nmero e densidade de cupinzeiros e formigueiros em stios de
atropelamentos de tamandus-bandeira em diferentes distncias com o uso de
transeces lineares perpendicularmente a rodovia MG-428;
- Determinar a proporo de cupinzeiros e formigueiros alterados por tamandus-
bandeira em diferentes distncias com o uso de transeces lineares
perpendicularmente a rodovia MG-428;
- Verificar a relao do nmero, densidade e proporo de alterao de cupinzeiros e
formigueiros nas adjacncias da rodovia MG-428 com a ocorrncia de atropelamentos
de tamandus-bandeira.
MATERIAL E MTODOS
rea de Estudo
A rodovia MG-428, de pista simples, faz a ligao dos municpios de Arax e
Sacramento e termina na divisa com o estado de So Paulo (Km 10 at 106) na
cidade de Rifaina SP. O pavimento est em bom estado de conservao, porm, em
poucos trechos, o acostamento pavimentado (ca. 10 Km). A vegetao
predominante o cerrado, fortemente fragmentado em mosaico com plantaes,
pastagens, sedes de fazendas, capim, herbceas e plantas exticas que ocorrem
desde as margens da rodovia, at o interior das fazendas.
Em Sacramento e prximo a Arax a rodovia corta o entorno do Parque Nacional da
Serra da Canastra (PNSC), distando entre 25 e 35 quilmetros das principais entradas
do Parque. Em todo o trajeto podem ser observados cupinzeiros e formigueiros nas
margens da rodovia (FREITAS et al. 2015, no prelo).
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Mtodos
Com base em 13 registros histricos prvios de atropelamentos (Coordenadas 19 42
S, 47 00 O - 20 03 S, 47 40 O) de tamandus-bandeira obtidos em trabalho de
pesquisa com atropelamentos de vertebrados na regio foi realizada uma amostragem
aos locais georeferenciados (GPS, Garmin, modelo T-REX) para inventrio dos
ninhos de formigas e cupins. Foram realizadas quatro coletas, que se subdividiram em
dois perodos, o de seca (final de maro e julho de 2014) e o chuvoso (novembro de
2014 e comeo de fevereiro de 2015). Os dados obtidos foram anotados em planilha
apropriada e os cupinzeiros e formigueiros encontrados alterados ou no tambm
foram fotografados com cmera digital (Nikkon Coolpix, modelo P510), bem como o
panorama geral dos locais recenseados.
Nos pontos onde ocorreram os atropelamentos, com o uso de transeces lineares
(perpendicular rodovia), percorreu-se uma linha desde a margem at 250m, em um
faixa de ca. 40 m de largura em cada lado da rodovia. Os cupinzeiros e formigueiros
encontrados nas faixas foram inspecionados e registrados em trs intervalos: 0-50m,
50-100m e 100-250m (13 pontos, 26 transeces, 112 stios). A verificao de
alteraes ocasionadas por tamandus-bandeira nos ninhos foi realizada conforme
metodologia descrita por Redford (1984; veja tambm Figura 1).
Determinou-se a densidade mdia por hectare (ha) de cupinzeiros e formigueiros nos
13 pontos (n = 26 transeces), a densidade mdia de cupinzeiros alterados por
tamandus e por outros animais utilizando-se os trs intervalos como tratamentos em
relao a distncia da rodovia. Os dados de densidade de cupinzeiros e formigueiros
total, cupinzeiros alterados por tamandus-bandeira e por outros animais foram
expressos na forma de mdias em cada uma das trs distncias e apresentados na
forma de grficos e tabelas. Para testar a hiptese de relao indireta dos
atropelamentos de tamandus-bandeira com a presena de cupinzeiros e formigueiros
na beira da estrada, utilizou-se a Anlise da Varincia um critrio (ANOVA) onde foram
comparadas as variveis densidade de cupinzeiros e formigueiros, densidade de
cupinzeiros alterados por tamandu-bandeira nas margens da rodovia em cada stio
de atropelamento. Foi adotado um p de 0,05 de significncia entre os diferentes
tratamentos. O ps-teste de Tukey foi utilizado para confirmao de variaes
significativas. Todas as anlises estatsticas foram realizadas com a tabulao prvia
no programa Microsoft Excel para Windows e depois realizadas no programa BioEstat
5.0.
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RESULTADOS E DISCUSSO
Ao longo da rodovia, h ambientes favorveis para a ocorrncia de tamandus-
bandeira, tais como presena de gua, ambientes de cerrado, alm da presena de
formigas e cupins (DRUMMOND, 1992; MEDRI & MOURO, 2005). importante
ressaltar que a presena de formigas e cupins poderia ser maior caso no houvesse
atividade antrpica intensa na regio amostrada como agricultura, pecuria, minerao
e a presena de rodovias que perfazem cerca de 64% da rea do municpio de Arax
(ROCHA, 2006).
Figura 1 Cupinzeiro alterado por tamandu-bandeira com indicao das caractersticas da alterao tais como: localizao, tamanho e formato. Metodologia baseada em Redford (1984).
Na regio h fragmentos de cerrado e mata nativa, os quais apresentam rica
mastofauna e so entremeados por intensa atividade agrcola e pastoril (FREITAS,
2009; OLIVEIRA, 2010). Esta riqueza pode ser diretamente afetada pelos cupins, pois
estes podem alimentar vrias espcies animais, contribuir para o equilbrio da
ciclagem de alguns nutrientes do solo, alm de seus ninhos servirem de abrigo para
espcies de cobras, aranhas, mamferos, entre outros (REDFORD, 1984; EMBRAPA,
1996).
Registrou-se uma densidade mdia anual de 31,7 cupinzeiros e formigueiros
por hectare e 2,7 cupinzeiros alterados por tamandus-bandeira em cada hectare. Das
mdias de densidades em relao s distncias, os maiores resultados em maro
ocorreram prximo rodovia 12,5 nos 50 m, 10,7 nos 100 m e 7,1 a 250 m, a atividade
do tamandu-bandeira demonstra seguir o mesmo desempenho sendo de 2,5 e 2,3
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mais prximo rodovia caindo para 1,7 de 100 a 250 m nos pontos amostrados
(Figuras 2 e 3).
Figura 2 - Comparao das mdias de densidades por hectare de cupinzeiros e formigueiros nas trs faixas de distncia (barras verticais) com nmero de cupinzeiros alterados por tamandu-bandeira (linha tracejada) ao longo da estrada nos treze pontos amostrados.
Em julho os trs pontos no demonstram variaes significativas, onde os
resultados foram 18,23; 19,17 e 13,90 respectivamente em 50, 100 e 250 m para
densidade de cupinzeiros e formigueiros, e 2,92; 2,17 e 3,26 respectivamente para
cupinzeiros alterados por tamandus-bandeira. Percebe-se que no ms de julho onde
houve muitas queimadas e por no haver maiores atividades antrpicas no cerrado
(FERREIRA et al. 2005), os registros de cupinzeiros alterados por tamandus-
bandeira apresentaram menor densidade mdia a 250 m, comparativamente as faixas
de 50 e 100 m. Entretanto, este ms representa o segundo maior valor temporal nesta
faixa (Figura 3). Esta controvrsia pode-se relacionar com a ocorrncia de maior
nmero de queimadas prximas da rodovia, queda na produtividade da vegetao e
cupinzeiros (DRUMOND, 1992; LAWRANCE et al. 2009), os tamandus devem
afastar-se da rodovia e procurar outros locais para se refugiar e se alimentar. Isto pode
refletir maior atividade de deslocamento e busca por alimento proporcionalmente na
faixa de 250m (MONTGOMERY & LUBIN, 1977).
Nos meses de seca ocorrem maiores frequncias de atropelamentos de
tamandus-bandeira (Freitas et al. 2015), fato que aliado ao maior nmero de
queimadas com mortes de tamandus-bandeira no cerrado pode atuar em sinergismo
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
0
20
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80
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120
103 95 89 86 76 75 68 61 56 44 41 36 28
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50m 100m 250m Ninhos Alterados por Tamandus (mdia)
-
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com maior impacto sobre a espcie, agravando sua situao de declnio
(DRUMMOND, 1992; SILVEIRA et al. 1999; MIRANDA et al. 2014). No ms de
novembro os registros foram 15,9; 11,7 e 8,6 para cupinzeiros e formigueiros e para
ninhos alterados por tamandu-bandeira 1,9; 2,2 e 2,1, respectivamente. Por fim, no
ms de fevereiro registraram-se as maiores de densidades de ninhos por hectare 15,9;
16 e 8,4 e, consequentemente os maiores valores de densidades quanto s alteraes
provocadas por tamandus-bandeira, as quais foram 4,0 ninhos a 50 m; 3,8 a 100 m e
3,9 a 250 m (Figura 3).
Figura 3 Relao das mdias de densidades de ninhos de cupins e formigas por hectare (barras verticais) com ninhos de cupins alterados por tamandus-bandeira (linha tracejada) ao longo dos meses de amostragem nas trs faixas de transeco.
No houve variao significativa na densidade de cupinzeiros entre as trs
distncias a partir da margem da rodovia (50, 100 e 250 m). Entretanto, houve um
aumento numrico na densidade de cupinzeiros no ms de fevereiro e a mdia de
densidade h 250 m foi maior (F = 1,82; p
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eventos de alimentao, em sua maioria, duram menos de 2 min (REDFORD 1984,
1985; MONTGOMERY, 1985; DRUMMOND, 1992).
Tabela I Resultados da Anlise de Varincia para os valores mdios de
densidade de ninhos de cupins e formigas nas trs faixas de
distncia e nas coletas ao longo dos meses (F = 2,73; p =
0,002). Em negrito, mdias com diferenas significativas (ns =
no significativo) pelo ps-teste de Tukey. Letras iguais na
mesma coluna indicam que no h diferena entre as mdias.
Grupo Amostras# Mdia p (Tukey)
50 m Maro 26 25,10 >0,05 ns
100 m Maro 24 21,46 >0,05 ns
250 m Maro 23 14,62 0,05 ns
100 m Julho 24 37,54 >0,05 ns
250 m Julho 22 27,16 >0,05 ns
50 m Novembro 26 31,73 >0,05 ns
100 m Novembro 25 23,4 >0,05 ns
250 m Novembro 23 17,28
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CONSIDERAES FINAIS
Os tamandus-bandeira esto utilizando igualmente os cupinzeiros em diferentes
faixas ao largo da rodovia MG-428 cujas densidades de ninhos so iguais, portanto a
hiptese de que h maior densidade de ninhos em uma faixa do que na outra ou maior
uso destes pelos tamandus-bandeira no se verificou. Entretanto, como h
correlao entre a densidade mdia de ninhos e o uso destes por tamandus, verifica-
se que o uso das faixas de distncia o mesmo e assim, provavelmente, os
tamandus devem atravessar a rodovia com frequncia para alimentar-se dos cupins e
formigas de um lado e de outro da rodovia, j que os indivduos costumam alimentar-
se de vrios ninhos por refeio no consumindo-os totalmente (MONTGOMERY &
LUBIN, 1977; MONTGOMERY, 1985; DRUMMOND, 1992).
No ms de julho, perodo de seca, onde h menor disponibilidade de alimento, com
menor atividade agrcola, o tamandu-bandeira deve deslocar-se com maior
frequncia a procura de cupins e formigas e fica submetido a maiores riscos de
atropelamento (PRADO et. al 2006; FREITAS et al. 2015). Como a densidade de
cupinzeiros e formigueiros foi ligeiramente maior no ms de fevereiro, sugere-se que
os indivduos devem utilizar os ninhos de insetos sociais em apenas um dos lados da
rodovia e, por sua vez, conseguem atingir suas necessidades nutricionais em uma
rea menor. Assim, ao cruzar a rodovia um menor nmero de vezes no perodo
chuvoso tem menores chances de coliso com um veculo.
Acredita-se tambm que em trechos com menor fluxo de veculos onde a velocidade
destes maior, com maior nmero de ninhos, pode haver maior risco de
atropelamentos de exemplares da espcie. H de se lembrar que as rodovias so
muito importantes para a locomoo humana e escoamento de produtos, mas que
estas podem contribuir com a mortalidade de exemplares devido aos atropelamentos e
ao isolamento das populaes, acelerando o processo de extino de espcies
ameaadas como o tamandu-bandeira (FREITAS et al. 2015).
Sumariamente, recomenda-se melhorar os acostamentos com a remoo de
cupinzeiros e formigueiros e o corte da vegetao nas margens da rodovia de modo a
ampliar a visibilidade. Alm disso, construir passagens de fauna acopladas a cercas
que criem mecanismos de mitigao e controle dos atropelamentos, sem a destruio
do equilbrio do cerrado.
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XI SEMANA DE CINCIA E TECNOLOGIA DO UNIARAX ANAIS DA XIII MOSTRA DE PESQUISA DO UNIARAX 2014
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REFERNCIAS
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Estradas: Tendncias e Pesquisas. Editora UFLA, Lavras MG: p. 139-152, 2012.
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de Ecologia da Universidade Federal de Minas Gerais: 95 p., 1992.
EMBRAPA. Cupim de montculo em pastagens. Gado de Corte Divulga. Campo
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EMMONS, L. & FEER, F. Neotropical rainforest mammals - A field guide, 2nd Ed.
The University of Chicago Press, Chicago and London: 307 p., 1999.
FERREIRA, M.; PECCININI, A. A.; FERREIRA, L. G.; HUETE. Anlise da
sazonalidade de paisagens antrpicas e nativas do bioma Cerrado atravs dos
produtos MODIS ndices de vegetao, rea foliar e atividade fotossinttica. Anais do
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FORMAN, R.T.T., SPERLING, D., BISSONETTE, J.A., CLEVENGER, A.P.,
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XI SEMANA DE CINCIA E TECNOLOGIA DO UNIARAX ANAIS DA XIII MOSTRA DE PESQUISA DO UNIARAX 2014
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ENGENHARIAS
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ARRANJO PRODUTIVO LOCAL E A TRANSFERNCIA DE TECNOLOGIAS
Pmela Borges de Souza & Prof M.a Sebastiana Aparecida Ribeiro Gomes
Curso de Graduao em Engenharia de Produo - Centro Universitrio do Planalto
de Arax, UNIARAX, Arax-MG.
borges.pamela@hotmail.com
RESUMO
Os agricultores familiares tm enfrentado muitas dificuldades no desenvolvimento
econmico, ambiental sustentvel e social. Dentre elas, destaca-se a baixa
competitividade devido ao pouco acesso s inovaes tecnolgicas. A utilizao das
inovaes tecnolgicas e o acesso ao conhecimento a principal chave para o
fortalecimento da agricultura familiar. Por isso, esse estudo tem o intuito de mostrar
como um Arranjo Produtivo Local (APL) agrcola pode facilitar o acesso s tecnologias
e com pesquisas que valorizam as especificidades regionais propondo inovaes e
alternativas s prticas agrcolas tradicionais. A pesquisa descritiva e qualitativa
quanto abordagem do problema e baseada no estudo de um APL agrcola sediado
no municpio de Arax-MG. Sob o vis de uma anlise dos resultados da pesquisa
apontamos melhorias significativas na produo dos sujeitos da pesquisa.
Palavras-chave: Arranjo Produtivo Local, Inovao, Tecnologia.
LOCAL PRODUCTIVE ARRANGEMENT AND THE TECHNOLOGY TRANSFER
ABSTRACT
The family farmers have faced many difficulties in economic development, sustainable
social and environmental. Among them, the low competitiveness stands out due to
poor access to technological innovations. Therefore, this study aims to show how a
Local Productive Systems (LPS) agriculture can facilitate access to technologies and
research value regional specificities proposing innovations and alternatives to
traditional agricultural practices. The research is descriptive and qualitative regards to
problem-based approach in the study of an agricultural APS based in Arax-MG. Under
the bias of an analysis of the survey results point out significant improvements in the
production of the research subjects.
Keywords: Local Productive Systems, Innovation, Technology.
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INTRODUO
A mudana tecnolgica compreendida como um campo de disputa que envolve
processos culturais e econmicos de valorizao e desvalorizao das formas sociais
da agricultura familiar (MOREIRA, 1999).
De acordo com Zandstra, Swanberg e Zulbert (1975, p.2) para que aconteam
considerveis mudanas no sistema de produo do pequeno agricultor preciso
reduzir suas limitaes. O pequeno produtor tem demonstrado ser eficiente em sua
tomada de decises, ao adaptar seu mtodo de produo s condies existentes,
equilibrando suas possibilidades e limitaes.
Essa pesquisa tem o propsito de analisar as principais vantagens de se criar um
Arranjo Produtivo Local que contribua com a transferncia de tecnologias aos
agricultores familiares de Arax e regio e descrever os obstculos enfrentados. A
transferncia de tecnologia o processo de coleta, documentao e disseminao,
com sucesso da informao tcnica e cientfica a um recebedor, atravs de certos
mecanismos, formais e informais, passivos e ativos (ROMAN; PUETT JR., 1983).
Este processo inicia-se quando se percebe que um avano tecnolgico tem
significativa relevncia em outro local ou ambiente, para a mesma ou semelhante
aplicao e que uma necessria adaptao pode ser feita, ocorrendo naturalmente
entre os participantes quando estes entendem o que tem que ser feito para permitir a
efetiva utilizao.
Alm disso, ser realizada uma anlise dos gargalos enfrentados pelos gestores
nestes Arranjos Produtivos Locais, que consistem, conforme Suzigan (2006), em um
sistema de agentes econmicos, polticos e sociais ligados a um mesmo setor ou
atividade econmica, que possuem vnculos produtivos e institucionais entre si, de
modo a proporcionar aos produtores um conjunto de benefcios relacionados com a
aglomerao das empresas.
METODOLOGIA
A pesquisa descritiva, pois tem o intuito de descrever a transferncia das inovaes
tecnolgicas aos agricultores familiares e como os arranjos produtivos locais
contribuem para que isto seja possvel, alm de apresentar os problemas enfrentados
na gesto dos APLs. Quanto abordagem do problema a pesquisa qualitativa, pois
tem a preocupao com o processo e no simplesmente com os resultados.
Os dados a serem utilizados nesta pesquisa so de natureza primria e secundria.
Os dados primrios so obtidos atravs de pesquisa de campo e roteiros de
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entrevistas semiestruturadas sobre os benefcios e influncias que as transferncias
de tecnologia e o arranjo produtivo local os possibilitaram, alm de fazer uma anlise
das etapas de processo de produo e comercializao, verdadeiramente, os
questionrios, entrevistas, etc., so meios neutros que adquirem vida definida quando
o pesquisador os ilumina com determinada teoria (TRIVIOS, 1987, p.137).
Foram entrevistados com roteiro pr-definido 28 produtores de maracuj inseridos no
APL de fruticultura na regio de Arax, a avaliao e anlise dos resultados foram
feitas a partir de uma anlise tabular e descritiva. No quadro 1 esto dispostos os
sujeitos da pesquisa.
Tabela 1 Sujeitos da Pesquisa
Fonte: Dados da Pesquisa (2014)
As unidades de observao so a Fazenda Experimental de Arax (FEAX/EPAMIG), a
Prefeitura Municipal de Arax, Empresa de sucos Maguary e produtores agrcolas do Municpio
de Arax.
RESULTADOS E DISCUSSES
Para atender ao objetivo principal deste estudo, buscou-se, descrever o processo de
implantao do Arranjo Produtivo Local agrcola, compreendendo o conjunto de etapas
envolvidas deste a criao do APL agrcola at a comercializao do produto.
O municpio possui 1.242 propriedades rurais, sendo 69,80% das propriedades com
rea menor que 100 ha (INCRA, 2010).
Durante as entrevistas com os agricultores familiares foi perguntado o que seria
necessrio para melhorias nas condies das famlias, as necessidades mais
apontadas por eles foram: valorizao de preos seguida de comprometimento da
assistncia tcnica, o que indica que a melhoria est diretamente relacionada s
estratgias agrcolas de reproduo. Em terceiro lugar foi constatada a necessidade
de facilidade de crdito e financiamento.
Diante desses dados percebe-se que h necessidade de aes de apoio ao pequeno
produtor e programas de transferncia tecnolgica, com assistncia tcnica,
diversificao, qualificao, equipamentos e incrementos de atividades para
diversificao da produo.
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Para solucionar estes gargalos, em 2009 iniciou-se um projeto em Arax onde
empresas e instituies se agruparam levando a formao de um APL de fruticultura,
com o objetivo de oferecer uma alternativa de cultivo e agregar valor aos produtos a
partir do maracuj.
A cadeia da agricultura familiar no municpio de Arax executa o projeto a partir do
estudo realizado pela Fazenda Experimental de Arax (FEAX/EPAMIG), para decidir o
que cultivar, de acordo com as condies dos agricultores e o clima da regio.
Chegaram concluso de que o maracuj, apesar de produzir apenas 35 toneladas
por hectare/ano, seria o mais rentvel ao menor custo, como diz o coordenador da
Empresa de Pesquisa Agropecuria de Minas Gerais (EPAMIG):
O maracuj um investimento menor, voc vai gastar 3,5 rolos de arame liso de mil metros, umas 270 estacas, mais uns 68 esticadores, ento um investimento relativamente pequeno. E voc tira tranquilamente umas 35 toneladas por hectare que vai dar uma faixa de R$ 35 mil hectare/ano. Ento para a agricultura familiar um excelente negcio. (M.G.M)
As mudas foram desenvolvidas por especialistas da Fazenda Experimental de
Arax/EPAMIG com o apoio da Prefeitura Municipal de Arax. Os demais insumos,
estacas, tratores, defensivos agrcolas, etc., so fornecidos pela Prefeitura Municipal
de Arax e a Associao dos Municpios da Microrregio do Planalto de Arax
(AMPLA). Distriburam um total de 71.535 mudas de maracuj a 211 produtores dos
municpios de Perdizes, Pratinha, Pedrinpolis, Tapira, Tapira, Ibi, Campos Altos,
Medeiros e Arax.
Em entrevista a um produtor, constatou-se que:
A vida do agricultor familiar no fcil, antes do projeto maracuj eu no tinha oportunidades no mercado, mas hoje com todo apoio do projeto, consegui pagar minhas dvidas e criar um capital para dar continuidade a plantao e comercializao (Produtor A).
O engenheiro agrnomo da Prefeitura Municipal de Arax enfatiza que no h
necessidade de buscar trabalho fora, uma vez que o produtor tem condies de se
manter na propriedade.
A assistncia tcnica realizada por agrnomos e tcnicos da Secretaria de
Agricultura e tambm pela fbrica de sucos Maguary.
Os principais canais de distribuio, que concretizam a comercializao, gerando
ganhos aos agricultores so os estabelecimentos comerciais, mercados, a fbrica de
sucos Maguary e a feira livre. Todavia, o consumidor pode obter os produtos
diretamente do produtor, afinal existe diversas formas de agregao de valor ao
produto, podendo ser vendido na forma de polpa para sucos, in natura, doces, entre
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outros. A eficincia na interao de cada elo da cadeia essencial para que haja
harmonia em todo o processo gerando satisfao em todos (BOWERSOX; CLOSS,
2001).
De fato a facilidade de comercializao foi o item mais apontado durante as
entrevistas com os agricultores, j que a comercializao tem sido um dos maiores
problemas enfrentados pelos agricultores familiares.
Com o projeto do maracuj muito mais fcil de vender, no compensa levar nas feiras e nos mercado porque eles pagam baratinho pra gente e ainda tem que ter o trabalho de ir l na cidade e tentar vender. No projeto o caminho vem toda quinzena e a gente deixa os sacos de maracuj arrumado pra eles pegar e pesar l na AMPLA. A s esperar depositarem o dinheiro e a moa do maracuj ligar pra gente pra buscar a nota (Produtor A).
De forma geral, o APL agrcola, mesmo que este seja direcionado a uma nica
atividade produtiva, visto pelos agricultores beneficiados com grande importncia
para o fortalecimento da agricultura regional. Alm disso, 45% dos produtores no
beneficiados disseram que tem interesse em participar do projeto.
Os agricultores inseridos no APL conseguiram garantir seu espao no mercado e no
possuem nenhum problema com a comercializao, a nica dificuldade em
aumentar a oferta do produto.
Alm de promover e proporcionar melhorias nas condies de comercializao dos
produtos, o APL tem facilitado a aquisio de insumos e equipamentos, diretamente
de fornecedores e a preos mais acessveis. Os insumos para incio de plantio so
doados pelos rgos pblicos e pelas instituies da cadeia produtiva.
O conhecimento tcito e a transferncia de tecnologia outro importante fator que o
APL tem proporcionado aos envolvidos. O conhecimento gerado a partir das
pesquisas realizadas por parte das agroindstrias, empresas de pesquisa, instituies
e entidades que atuam no arranjo para que ocorra a transferncia tecnolgica
apropriada ao agricultor.
De acordo com Rogers (2001) o processo de transferncia tecnolgica para a
sociedade ocorre atravs da realizao de cursos e palestras e isso foi comprovado na
fala deste produtor:
Eles do cursos e palestras explicando pra gente como plantar e cuidar do maracuj. O maracuj uma fruta ingrata, se no cuidar direito no vai pra frente e, se no ensinarem pra gente a gente fica sem saber e no desenvolve e no comercializa n? (Produtor A).
A partir dos resultados obtidos na pesquisa, cabe salientar que considervel o
nmero de agricultores que abandonaram, apesar de todas as vantagens
apresentadas, a comercializao de maracuj entre 2009 e 2014, devido carncia de
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assistncia voltada para o cultivo do maracuj. Como maioria desses produtores
possui independncia produtiva e comercial com outros cultivos, comparados aos que
continuam ativos, preferiram no continuar com a produo.
O projeto era bom, s que a gente recebeu as mudas e os insumos, plantou, da os ps comearam a adoecer e eles demoravam pra vim ver o que estava acontecendo com a plantao, at que morreu tudo. A eu preferi mexer s com o gado leiteiro mesmo (Produtor I).
Mais de 50% dos agricultores tiveram acesso assistncia tcnica. Porm, 42%
tiveram pouco ou nenhum acesso, cujos motivos relatados nas entrevistas foram
negligncia das entidades responsveis pela assistncia tcnica, dificuldade de
acesso s propriedades, falta de telecomunicaes e problemas polticos j que a
maior parte da assistncia oferecida pela prefeitura.
A falta de gua em perodos de estiagem, mo de obra, o xodo rural dos jovens,
gerando problemas com a sucesso familiar na propriedade no meio rural tambm tm
dificultado a permanncia dos agricultores no APL.
CONSIDERAES FINAIS
O objetivo principal deste estudo a anlise das principais vantagens da criao de
um Arranjo Produtivo Local mostrando sua contribuio na transferncia de
tecnologias aos agricultores de Arax e Regio. A partir dos resultados analisados,
notvel a contribuio do APL para o desenvolvimento socioeconmico com a gerao
de emprego e renda; agregao de valor nas atividades que envolvem pessoas e
matria-prima produzida no municpio de Arax; ganhos monetrios com a cooperao
entre os agentes do APL, alm de serem reconhecidos por todos os agricultores
familiares e agentes envolvidos na cadeia produtiva.
Quanto aos obstculos enfrentados na gesto destes APL, apesar dos enclaves
polticos existentes e que precisam ser solucionados para que possam dar sequncia
no projeto maracuj, promovendo cadeias produtivas, que agreguem valor aos
produtos, importante que haja mais investimentos em pesquisa e desenvolvimento
de novas tecnologias, aumento do nmero de agricultores familiares associados no
projeto maracuj e principalmente presena de assistncia tcnica.
Neste sentido percebe-se a necessidade de uma maior participao das instituies,
como prefeitura, rgos de extenso e fomento, com os produtores locais, com a
finalidade de fortalecer o APL e buscar solues para problemas inerentes produo,
gesto, capacitao, crdito, mercado e outros.
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REFERNCIAS
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CONTRIBUIES DO SOFTWARE GEOGEBRA PARA O ENSINO DA DISCIPLINA
DE CLCULO I NOS CURSOS DE ENGENHARIA NO UNIARAX.
Pmela Flvia Silva da Trindade1 & Prof M.a Mrcia Helena do Prado2
1- Curso de Graduao em Engenharia de Produo do UNIARAX e bolsista do
projeto de Iniciao Cientfica pela FAPEMIG. Endereo eletrnico:
pamelaflavia123@bol.com.br
2 - Mestre em Matemtica pela Universidade Federal do Tringulo Mineiro e
professora do curso de Graduao em Engenharia de Produo do UNIARAX.
RESUMO
As disciplinas de clculo aparecem em vrios semestres dos cursos de Engenharia e
so essenciais para a formao do aluno. Percebe-se que o aluno chega
universidade com inmeras dificuldades de aprendizado, particularmente aquelas
relacionadas com o aprendizado da Matemtica. Assim, torna-se necessrio criar
estratgias e intervenes que contribuam para o desenvolvimento de uma
aprendizagem significativa. A proposta dessa pesquisa verificar se a utilizao do
software GeoGebra contribui para o sucesso da aprendizagem da disciplina de
Clculo. Dessa forma, realizou-se uma pesquisa bibliogrfica com autores que utilizam
formas diferenciadas de ensinar e aprender e uma pesquisa de campo sobre a
situao atual do ensino de Clculo alm das dificuldades de aprendizagem nas
turmas ingressantes dos cursos de Engenharia do Centro Universitrio do Planalto de
Arax.
Palavras-chave: GeoGebra- Clculo- Aprimoramento- Software
ABSTRACT
The calculation of disciplines appear in various semesters of engineering courses and
are essential for student education. It is noticed that the student comes to university
with numerous learning difficulties, particularly those related to the learning of
mathematics. Thus, it is necessary to develop strategies and interventions that
contribute to the development of significant learning. The purpose of this research is to
verify if the use of GeoGebra software contributes to the success of Calculation
discipline of learning. Thus, there was a bibliographical survey of authors who use
different ways of teaching and learning and a field survey on the current situation
Calculation of education beyond learning difficulties in entering courses of the
University Center of the Engineering courses Plateau Arax.
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1 INTRODUO
Sabe-se que a Matemtica, e por consequncia as matrias que dela se
originam, motivo de temor para muitos, amor para outros e para grande parte,
tratada com completo niilismo. Aos matemticos de planto, ou pelo menos aos
aspirantes, munidos de amor verdadeiro pelos nmeros, est associado o desejo da
descoberta, de ir alm, de comprovar o j provado, de descobrir o desconhecido, de
entender como as frmulas surgem e de que maneira podem e ajudam no dia a dia. O
fato que dentro dessa profuso de sentimentos controversos, contrrios, ansiosos ou
cticos, no possvel viver ignorando a Matemtica.
verdade que para muitos ela ser mais til e mais utilizada. Isso depende
da profisso e da rotina de vida de cada indivduo. Por exemplo, um mdico, uma
esteticista, uma bailarina no ter a necessidade de usar tanto o clculo e os nmeros
quanto um engenheiro, um economista, um investidor da bolsa. Isso no significa que
a Matemtica no est presente nas profisses citadas ou em qualquer outra que
possa se pensar. Para tanto se faz necessrio uma boa formao Matemtica desde
as sries iniciais ao ensino superior quando este for o caso, porm os baixos ndices
alcanados no Brasil vm demonstrando a enorme dificuldade encontrada no ensinar
e aprender esta disciplina.
No Brasil, o estudo matemtico contnuo, ou seja, o aluno vai aprendendo
aos poucos, ano a ano e medida que consegue avanar no processo educativo, o
grau de dificuldade na matria tambm aumenta. Quando o mesmo no consegue
aprender tudo o que foi ensinado e avana para o prximo ano escolar com
dificuldades, isso vai se tornando um grande problema. Ao iniciar o ensino superior
estrar repleto de dvidas, anseios e o aprendizado dos anos anteriores raramente
sero revistos, fazendo assim, muita falta para quem cursar disciplinas na rea de
Cincias Exatas. A exemplo disso, tem-se a matria de Clculo, mais comumente
aplicada em cursos de Engenharia, sendo a responsvel por altos ndices de
reprovao e desistncia.
Segundo dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais
Ansio Teixeira (INE), o pas ocupa as ltimas posies do Programa Internacional de
Avaliao de Estudantes (PISA) nesta rea de conhecimento. Alm disso, apresenta
uma enorme diferena entre as notas mnimas e mximas da prova de Matemtica do
Exame Nacional do Ensino Mdio (ENEM).
Os resultados das avaliaes externas do Sistema Mineiro de Avaliao
(SIMAVE), sugerem que at 2013 apenas 10,3% dos alunos conseguiam alcanar
nveis considerados satisfatrios na disciplina de Matemtica ao final do Ensino Mdio.
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Crise essa que se anunciava em 2011, quando apresentou o resultado de 11%, bem
abaixo da expectativa.
O Programa Internacional de Avaliao de Estudantes (PISA) 2012, aponta
um crescimento no aprendizado de Matemtica por parte dos estudantes brasileiros.
No entanto, ainda existe uma parcela de 67,1% de alunos que ficaram abaixo do
esperado no perodo. De acordo com a Organizao para Cooperao e
Desenvolvimento Econmico (OCDE), a maior dificuldade encontrada pelos alunos em
aprender esta disciplina est associada ao entendimento de lgebra e funes
matemticas. As pesquisas indicam melhoras de 2003 a 2012, mas que os ndices
ainda esto bem abaixo do esperado.
Dados como os citados anteriormente demonstram que muitas vezes o
ensinar e o aprender esta disciplina no realizado da melhor maneira e que
mudanas se fazem necessrias para que esse contedo se torne mais claro e seja
absorvido de forma eficiente. Pois para Godino (2003) apud Motta (2005), "a
Educao relaciona-se com a Psicologia ao buscar como e quando ensinar".
Para desenvolvermos este estudo realizamos uma pesquisa bibliogrfica
com autores que utilizam formas diferenciadas de ensinar e aprender e uma pesquisa
de campo sobre a situao atual do ensino de clculo, as dificuldades de
aprendizagem. Diante desse cenrio, percebemos que mestres, estudiosos da rea,
professores de Matemtica, entidades, grupos, governo ou qualquer pessoa com o
dever de ensinar e de assegurar a boa educao escolar, discutem incansavelmente
maneiras, mtodos pedaggicos de repassar o contedo programtico a fim de
alcanar em larga escala os objetivos pretendidos, ou seja, fazer com que os alunos
consigam aprender e assim fixar os ensinamentos, evitando conhecimentos efmeros,
incorporados por pouco tempo ou enquanto durarem as avaliaes escolares.
Para Sadovsky (2007), o ensino da Matemtica nas escolas passa por um
processo mecnico, e se faz necessrio um melhor preparo dos docentes a fim de
mudar essa realidade. Para Frota (2006), os novos egressos faculdade,
principalmente os alunos dos cursos de Engenharia, trazem consigo deficincias de
matemtica bsica prejudicando o seu sucesso na disciplina de clculo diferencial e
integral.
A teoria de que o modo tradicional de ensino seja a melhor opo criticada
por muitos autores como Sadovsky (2007), Nasser (2007) e Fonseca e Gonalves
(2010), que se apegam aos altos ndices de reprovao, principalmente na matria de
Clculo Diferencial e Integral.
Baseando-se no contexto atual Valente (1993, p. 24-48) j discutia sobre
educao, dizendo que possvel defender uma viso otimista em relao ao uso de
novos mtodos pedaggicos, principalmente mtodos tecnolgicos e Nasser (2007)
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assegura que o estudo da matria de clculo possibilita ao aluno maior capacidade de
organizar-se, estabelecer ideias e concretiz-las mediante uma ordem.
Preocupados em buscar novas alternativas para aprimorar o conhecimento e
desenvolvimento desta disciplina, organizou-se a presente pesquisa com objetivo de
acompanhar o progresso de trs turmas do 1 perodo dos cursos de Engenharia Civil
e Engenharia de Produo, utilizando tcnicas diferenciadas de ensino. Alm disso,
verificar a eficincia ou no do software GeoGebra na aprendizagem.
2 O CLCULO NAS ENGENHARIAS
Percebe-se um grande interesse e procura das pessoas em relao aos
cursos de Engenharia Civil, Produo e Ambiental no Centro Universitrio do Planalto
de Arax. So profisses que esto em alta no mercado de trabalho.
Infelizmente muitos desses alunos escolhem o curso e nem sempre gostam,
conhecem ou tm aptides com as ferramentas matemticas e a disciplina de Clculo
continua sendo a vil dos cursos.
Muitas so as respostas para justificar as dificuldades: imaturidade na poca
do Ensino Mdio, falta de vontade para aprender, professores sem entusiasmo,
material didtico no apropriado, cursos como Educao de Jovens e Adultos (EJA)
que no fornecem os pr-requisitos bsicos para realizar um curso superior, dentre
outros.
notrio que a Matemtica no um contedo imutvel e estagnado.
atualizada constantemente, se renova e se aperfeioa com novas descobertas e o
perfil do aluno de hoje no o mesmo do de dez, vinte ou trinta anos atrs.
A escola no acompanhou os avanos da tecnologia e o estudante da ltima
dcada precisa de novidades, no se impressiona com facilidade, chegando a ficar
entediado com a rotina escolar, obrigando o professor a se renovar constantemente, a
usar estratgias diferenciadas para manter a sua ateno ao contedo lecionado.
Devido ao elevado ndice de reprovao na disciplina de Clculo Diferencial e
Integral torna-se necessrio criar estratgias e intervenes que contribuam para o
desenvolvimento de aprendizagem significativa, levando os alunos a usarem o
conhecimento matemtico para perceberem a realidade sob diferentes pontos de vista
e a proporem formas alternativas de resolver problemas com os quais lidam.
Sendo assim, a instituio desenvolveu o Projeto de Nivelamento a fim de
proporcionar um apoio pedaggico para os contedos de Matemtica e Portugus,
essenciais para o desenvolvimento das disciplinas dos cursos de graduao
existentes. A seguir, apresentamos uma breve exposio do projeto.
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XI SEMANA DE CINCIA E TECNOLOGIA DO UNIARAX ANAIS DA XIII MOSTRA DE PESQUISA DO UNIARAX 2014
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2.1 O projeto nivelamento
Os alunos saem do ensino mdio e chegam ao ensino superior com dficits
primrios de ensino. Pode-se verificar essa defasagem atravs do projeto de
Nivelamento realizado pelo Centro Universitrio do Planalto de Arax (UNIARAX).
O Nivelamento um projeto realizado com alunos que possuem deficincia
nos contedos de Matemtica e Portugus, que so identificadas atravs da prova de
vestibular.
As aulas so semipresenciais. Assim o aluno adquire as explicaes online
e tira suas dvidas de maneira presencial com o professor e via online. Os alunos tm
a vantagem de flexibilidade de horrio de estudo, mobilidade, podendo acessar o
Portal Blackboard em qualquer lugar onde haja acesso internet.
As atividades estimulam a autonomia do estudante em relao aos estudos,
uma vez que os professores disponibilizam materiais sobre os contedos em que os
alunos apresentam maior dificuldade. So disponibilizados vdeos, lista de exerccios
de fixao e trabalhos avaliados. Alm disso, os professores possuem horas de
dedicao para atender os alunos em relao s suas dvidas.
O projeto de nivelamento possui bons resultados em matemtica,
conseguindo, ao menos de maneira parcial, colocar os alunos em um mesmo patamar.
Isso facilita a dinmica dentro de sala de aula.
De acordo com os professores que atendem no projeto, este fundamental e
aes que possam recuperar a defasagem dos alunos se fazem necessrias. Segundo
os docentes o nivelamento ajuda, mas no resolve completamente. Os problemas a
serem sanados so muitos e exigem a interveno de meios complementares de
ensino para que as dificuldades no aumentem e nem sejam repassadas a prxima
etapa.
2.2 Levantamento das dificuldades dos alunos
Para a composio da presente pesquisa, foram escolhidas trs turmas de 1
perodo dos cursos de Engenharia de Produo e Civil, totalizando 132 alunos e
analisando-os na matria de Clculo Diferencial e Integral I. Realizou-se uma pesquisa
sobre as dificuldades destes alunos nos assuntos de lgebra, Funes, Geometria e
Trigonometria do Ensino Fundamental e Mdio. Os resultados seguem atravs dos
grficos abaixo.
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XI SEMANA DE CINCIA E TECNOLOGIA DO UNIARAX ANAIS DA XIII MOSTRA DE PESQUISA DO UNIARAX 2014
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GRFICO 1: Quantidade de acertos em lgebra
Fonte: elaborado pela autora (2015)
O grfico acima confirma a dificuldade dos alunos em resolver problemas de
aplicao relacionados ao clculo algbrico. Eles resolvem os produtos notveis
utilizando as regras de forma correta, mas no sabem aplic-las.
GRFICO 2: Quantidade de acertos em Funes
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