controle biológico dos pulgões do trigo

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Controle Biológico dos Pulgões do Trigo

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CONTROLE BIOLÓGICO

DOS PULGÕES DO TRIGO

PEDRO ARTHUR DE AZEVEDO SILVA

Seminário de Controle Biológico de insetos-praga

Julho de 2014

História da praga

Nativo da Europa e da Ásia.

Ocorrência inicial no Sul da América do Sul na década de 60.

Evento favorecido pela expansão do cultivo de trigo e

ausência de inimigos naturais.

Induziu o aumento na utilização de inseticidas químicos na

década de 70.

Fonte:

http://hotsites.sct.embrapa.br/diacampo/

programacao/2005/controle-biologico-de-

pulgoes-em-trigo

Injúria Direta: Injúria Indireta:

Fonte:

http://www.plantiodireto.inf.br/

?body=cont_int&id=656

Fonte:

http://www.cnpms.embrapa.b

r/publicacoes/sorgo_8_ed/pra

gas.htm

Histórico do Programa de Controle

Biológico

Projeto de controle biológico dos pulgões do trigo iniciado em 1978.

Importação e introdução de Vespas Parasitóides.

Objetivo de obter controle adicional de 15% da praga.

Fonte:

http://iconpublicita.blogspot.com.br/2012/02/vespas

-farejam-pulgoes-imunes-e-mudam.html

Criação do Parasitóide

Plantio semanal de vasos com trigo.

Criação das plantas.

Infestação das plantas com pulgões.

Inoculação dos parasitóides adultos

onde os pulgões se multiplicavam

Coleta das ‘múmias’.

Fonte: SALVADORI, 2002

Modo de Liberação

Realizadas em áreas com trigo de 2 a 3 hectares.

Existência de proteção natural contra ventos.

Proximidade de matas e de outras vegetações nativas.

Garantia do agricultor de que não receberiam

aplicação de inseticidas.

Densidade pulgões por afilho de 3:1

Abertura do balde para liberação do parasitóide.Fonte:

http://margazine.wordpress.com/2012/11/22/

Ação do Parasitóide

Postura no interior dos corpos dos pulgões.

Eclosão das larvas.

Morte dos pulgões pelos parasitóides.

Desenvolvimento da pupa dentro da ‘múmia’.

Emergência de uma nova vespa.

Fonte: SALVADORI, 2002

Impacto Ambiental

Aproximadamente 855 mil litros de inseticidas químicos por ano a

menos no ambiente.

Favorecimento no desenvolvimento de populações de insetos benéficos.

Menor contaminação do solo e de corpos hídricos.

Impacto Econômico

Aproximadamente 20 milhões de dólares anuais economizados.

Aumento no rendimento da produção de trigo.

Menores custos com corretivos para área de produção.

Conclusões

A introdução de parasitóides para o controle natural de pulgões de trigo, no Brasil, é um dos exemplos clássicos de maior sucesso

prático de controle biológico de pragas já estabelecidos no

mundo.

O controle químico de pulgões, através de inseticidas de ação

rápida, de baixo preço e de fácil aplicação, ainda é o método

preferido por muitos agricultores. Quando o uso de inseticidas for

necessário, deve-se dar preferência a produtos seletivos.

Referências Bibliográficas

Controle biológico de pulgões em trigo. Embrapa Trigo. Disponível em: http://hotsites.sct.embrapa.br/diacampo/programacao/2005/controle-biologico-de-pulgoes-em-trigo . Acesso em: 02 set. 2014.

GASSEN, D. N. Inimigos do pulgão. Revista Cultivar Grandes Culturas, Pelotas, v.10, Nov. 1999.

SALVADORI, J. R. Controle biológico de pulgões de trigo: o sucesso que perdura.Passo Fundo: Embrapa Trigo, 1999. 2p.html. (Embrapa Trigo. Comunicado Técnico Online, 27). Disponível em: http://www.cnpt.embrapa.br/biblio/p_co27.htm

SALVADORI, J. R.; SALLES, L. A. B. de. Controle biológico dos pulgões do trigo. In: PARRA, J. R. P.; BOTELHO, P. S. M.; CORRÊA-FERREIRA, B. S.; BENTO, J. M. S. (Eds.). Controle biológico no Brasil: Parasitóides e predadores. São Paulo: Manole, 2002. p. 427-447.

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