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CONTRIBUIÇÕES REFERENTES À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 042/2011
NOME DA INSTITUIÇÃO: ELEKTRO – Eletricidade e Serviços S.A.
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA – ANEEL
ATO REGULATÓRIO: Minuta de Resolução referente a Micro e Minigeração Distribuída de Fontes Incentivadas
EMENTA: Altera a redação dos arts 2º, 73, 98, 104, 106, 119 e 164 da Resolução Normativa nº 414, de 2010, insere o art. 3-A na Resolução Normativa nº 77, de 2004, e dá outras providências.
1- Introdução
A abertura de uma audiência pública para tratar das questões relativas a micro e mini geração é muito oportuna. A evolução tecnológica recente, notadamente na geração fotovoltaica e eólica, proporcionou uma redução acentuada nos custos destas fontes que, associada ao apelo ambientalista e à necessidade de reduzir a dependência externa de energéticos, motivou inúmeros países a adotarem políticas de incentivos a instalação desse tipo de geração. Como seria de se esperar, já surgem iniciativas de alguns fabricantes e de empreendedores no sentido de instalar equipamentos dessa natureza. No caso da Elektro, já tivemos um caso detectado de um cliente que fez a ligação de painel solar a revelia da concessionária, o que somente foi detectado quando a medição do consumo mensal do cliente foi negativa. Embora ainda incipiente, é razoável esperar que nos próximos anos essa tendência seja acentuada, razão suficiente para que o regulador procure se antecipar e promova os regulamentos necessários.
2- Subsídio a mini e micro geração. O Sistema de Compensação de Energia corresponde a um forte subsídio no que diz respeito ao uso do sistema, mesmo quando o consumo se verifica no mesmo ponto em que é produzida a energia elétrica. Embora isso ocorra em todos os casos, isso é particularmente evidente no caso de painéis fotovoltaicos, pois a produção de energia se dará em momento distinto da ponta de consumo do sistema e, no caso de um cliente residencial, do máximo consumo da própria unidade consumidora. Ressalte-se que, nesses casos, apesar da geração ser distribuída, não proporciona qualquer economia de rede. Entendemos que o parágrafo 1º do Art. 26 da Lei nº 9.427 dá o conforto necessário à ANEEL para estabelecer o citado subsídio. Entretanto, é indispensável que sejam previstas as devidas compensações tarifárias, de forma a preservar o equilíbrio econômico-financeiro das concessionárias de distribuição. A constatação de que, a realidade atual é de uma participação marginal dessas fontes de energia, sem impacto relevante na receita das concessionárias, não é permanente. Esse quadro pode se alterar nos anos vindouros, sendo essencial que o regulamento já contenha as devidas compensações. Adicionalmente, na hipótese da disseminação dessas fontes de energia, há também o risco associado à obrigação da concessionária de contratar 100% das suas necessidades de energia, pois poderá acarretar sobras expressivas, além do limite de 3% passível de repasse tarifário.
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3- Aspectos Técnicos A conexão de micro e minigeração às redes de distribuições implicam em alguns problemas técnicos importantes para as distribuidoras que precisam ser enfrentados e que não foram tratados com a devida profundidade pela Nota Técnica disponibilizada nesta Audiência Pública. As principais preocupações das concessionárias de distribuição dizem respeito a segurança dos eletricistas, da seletividade da atuação das proteções no isolamento de defeitos e nos impactos na operação das redes.
i. Segurança Para os trabalhos em “linha morta”, é essencial que todas as possíveis fontes de energia sejam devidamente isoladas para preservar a segurança dos eletricistas envolvidos. A NR10 prevê que exista “isolamento visível” em todas as fontes como uma das medidas de prevenção de acidentes. O regulamento proposto também previu a existência de elemento de desconexão. Isso vai obrigar não só a instalação de uma chave isoladora no ponto de entrega a esses clientes, como também o deslocamento das equipes até esses clientes para efetuar o isolamento e, ao final do serviço, retornar ao cliente para efetuar sua reconexão. Isso vai implicar em aumento do tempo de restabelecimento e degradação dos indicadores de qualidade, bem como aumento dos custos de O&M. Destacamos que a chave isoladora para baixa tensão, para instalação ao tempo, precisará ser desenvolvida, pois, salvo melhor juízo, não há oferta no mercado. No caso de trabalhos em linha viva, é necessário garantir que a proteção do cliente atue para defeitos na rede da concessionária, visando a segurança das equipes. Para atingir tal objetivo, pode ser necessária a instalação de proteções com maior grau de sofisticação, pois a contribuição da geração para o curto pode ser muito pequena. Destacamos que não basta a verificação do funcionamento dos equipamentos de proteção e anti-ilhamento no momento da instalação dos equipamentos, mas assegurar que os mesmos mantenham suas características de projeto durante todo o tempo em que estejam conectados a rede, o que demanda a estipulação de verificações e aferições periódicas.
ii. Seletividade da Proteção Os geradores conectados à rede de distribuição, principalmente os de maior potência (cerca de 1 MW) podem contribuir para faltas com correntes capazes de prejudicar a seletividade da proteção existente da rede da concessionária. Nesses casos pode ser necessária a substituição de religadores por modelos dotados de direcionalidade na proteção e esquema de bloqueio de religamento para o caso de presença de tensão no lado da carga. Além dos custos adicionais, pode haver prejuízo para a continuidade do serviço, em virtude do bloqueio de religamentos.
iii. Operação do sistema Com relação à operação do sistema, destacam-se duas questões: o controle de tensão e o bloqueio de religamento. O impacto provocado pr um gerador no controle de tensão da rede de distribuição vai depender da potência do gerador e da sua localização na rede. A conexão de geradores em alimentadores que alimentam cargas da mesma ordem de grandeza da potência do gerador pode acarretar em aumento muito significativo da excursão da tensão, devido às mudanças de fluxo ao longo do alimentador, em função dos períodos de carga e da produção do gerador. Nesses casos, a distribuidora será obrigada a instalação de equipamentos adicionais de controle de tensão e supervisionar, em tempo real, a produção da usina. Para evitar danos ao gerador no caso de religamento fora de sincronismo, a distribuidora terá que instalar sistemas adicionais para inibir o religamento caso se constate que o gerador não se desconectou no caso de desligamento do disjuntor do seu alimentador Deve ser dada especial atenção à funcionalidade de religamento automático existente no sistema elétrico das concessionárias, tanto das distribuidoras como transmissoras. Tal funcionalidade deve ser preservada de modo que se garanta pelo menos o desempenho atual de continuidade do serviço. Valores de 0,4 a 0,5 segundo são típicos do sistema na área da ELEKTRO. As discussões nos grupos de trabalho para adaptação das Normas IEC para inversores em andamento no âmbito do COBEI definiram que as proteções intrínsecas dos inversores farão com que seja cessada a injeção de corrente pela geração na rede quando o nível de tensão atingir valores iguais ou inferiores a 0,5 pu no tempo de 0,1 segundo.
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Esta é a única função intrínseca de proteção dos inversores, identificada até o momento pelas concessionárias que sugere compatibilidade com os tempos de religamento, isto é, capaz de evitar que ocorram danos nos equipamentos do gerador devido à re-energização da rede sem sincronismo. Ainda considerando o trabalho do COBEI, os inversores serão dotados de dispositivos anti ilhamento, que poderiam realizar a função de proteger as instalações contra a re-energização fora de sincronismo, uma vez que ao perder o sinal da rede os inversores identificariam a situação e se desconectariam do sistema da concessionária. Note-se que as Normas em discussão prevêem um tempo de desconexão de até 2 segundos, o que é muito maior que o praticado nos esquemas de religamento atuais de atingem valores de até 0,4 segundos. Isto posto, torna-se imprescindível que as concessionárias incluam nas exigências de suas Normas e Padrões condições adicionais visando a segurança das instalações do acessante (inclusive da microgeração), o que não deve ser confundido com a criação de dificuldades adicionais ao acesso deste tipo de geração ao sistema elétrico. Como por exemplo podemos citar a limitação da quantidade de geração admitida na rede em função da carga ou mesmo a exigência de dispositivos de proteção especiais.
CONTRIBUIÇÕES DA INSTITUIÇÃO
TEXTO/ANEEL TEXTO/INSTITUIÇÃO JUSTIFICATIVA/INSTITUIÇÃO O DIRETOR-GERAL DA AGÊNCIA NACIONAL DE
ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL, no uso de suas
atribuições regimentais, de acordo com deliberação
da Diretoria, tendo em vista o disposto na Lei nº
9.427, de 26 de dezembro de 1996, com base no art.
4º, inciso XX, Anexo I, do Decreto nº 2.335, de 6 de
outubro de 1997, na Lei nº 9478, de 6 de agosto de
1997, na Lei nº 10.848, de 15 de março de 2004, no
Decreto nº 5163, de 30 de julho de 2004 e no que
consta do Processo nº 48500.004924/2010-51 e
considerando que:
as contribuições recebidas na Consulta Pública nº
015/2010, realizada por intercâmbio documental no
período de 10/09/2010 a 9/11/2010;
(continua ... / ...)
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CONTRIBUIÇÕES DA INSTITUIÇÃO (.../... Continuação)
TEXTO/ANEEL TEXTO/INSTITUIÇÃO JUSTIFICATIVA/INSTITUIÇÃO as contribuições recebidas na Audiência Pública nº
xxx/2011, realizadas no período de xx de xx de 2011 a
xx de xx de 20xx, com seção vivo-presencial realizada
no dia xx de xx de 2011, foram objeto de análise desta
Agência e permitiram o aperfeiçoamento deste ato
regulamentar, resolve:
Art. 1º Inserir o inciso LXXI-A no art. 2º da Resolução
Normativa nº 414, de 9 de setembro de 2010, que
passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art.
2º....................................................................................
............................................
LXXI-A – sistema de compensação de energia:
sistema no qual a energia gerada por unidade
consumidora com geração distribuída com potência
instalada menor ou igual a 1 MW, que utilize fonte
incentivada de energia conforme regulamento
específico e compense o consumo medido no ciclo de
faturamento corrente ou em meses subseqüentes.”
(continua ... / ...)
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CONTRIBUIÇÕES DA INSTITUIÇÃO (.../... Continuação)
TEXTO/ANEEL TEXTO/INSTITUIÇÃO JUSTIFICATIVA/INSTITUIÇÃO Art. 2º Alterar a redação do art. 73, §1º, e inserir o § 7º
no mesmo artigo da Resolução Normativa nº 414,
de 2010, que passa a vigorar com a seguinte
redação:
Art. 63. “O contrato de fornecimento deve ser celebrado com consumidor responsável por unidade consumidora do grupo, desde que este não tenha Contrato de Uso do Sistema com vigência concomitante e conter, além das cláusulas essenciais aos contratos, outras relacionadas a:”
“Art.
73..............................................................................
.................................................
§ 1º Os custos referentes à aquisição e substituição do
medidor são de responsabilidade do interessado
quando houver:
I - necessidade de instalação adicional de medição
para o recebimento dos descontos de que trata o
art. 107; ou
II - adesão ao sistema de compensação de energia da
Art. 2º Alterar a redação dos arts. 63, e 73, §1º, e inserir o § 7º
no mesmo artigo da Resolução Normativa nº 414, de 2010,
que passa a vigorar com a seguinte redação:
Art. 63. “O contrato de fornecimento deve ser celebrado com consumidor responsável por unidade consumidora do grupo A e unidade consumidora com geração distribuída com potência instalada menor ou igual a 1 MW, que utilize fonte incentivada de energia conforme regulamento específico, desde que este não tenha Contrato de Uso do Sistema com vigência concomitante e conter, além das cláusulas essenciais aos contratos, outras relacionadas a:”
“Art.
73............................................................................................
...................................
§ 1º O ressarcimento dos custos referentes à aquisição e
substituição do medidor são de responsabilidade do
interessado quando houver:
I - necessidade de instalação adicional de medição para o
recebimento dos descontos de que trata o art. 107; ou
II - adesão ao sistema de compensação de energia da
distribuidora.
Justificativa: Mesmo havendo previsão de se estabelecer “Acordo Operativo” entre as partes, entendemos que pela complexidade e características do atendimento, o risco de se manter/operar o sistema, em condições programadas ou de emergência, é imprescindível que haja um Contrato, mesmo para Unidades Consumidoras atendidas em tensão inferior a 2,3 kV, onde constem obrigações e responsabilidades das partes.
Deixar claro que a aquisição e instalação de
medidores para os casos especificados
deverão ser executados pela concessionária
de distribuição, cabendo ao interessado o
ressarcimento financeiro pelos serviços
executados.
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distribuidora.
........................................................................................
....................................................
§ 7º Os equipamentos de medição instalados nos
termos do § 1º podem ser incorporados ao Ativo
Imobilizado em Serviço como Obrigações
Especiais, de forma não onerosa, a título de
doação.”
......................................................................................................
......................................
§ 7º Os equipamentos de medição instalados nos termos do §
1º devem ser incorporados ao Ativo Imobilizado em Serviço
como Obrigações Especiais, de forma não onerosa, a título
de doação.”
Art. 3º Inserir o § 4º no art. 98 da Resolução Normativa
nº 414, de 2010, com a seguinte redação:
“Art.
98....................................................................................
.........................................
§ 4º A fatura da unidade consumidora que aderir ao
sistema de compensação de energia deve conter, no
mínimo, o valor referente ao custo de disponibilidade.”
Art. 4º Inserir os §§ 4º, 5º, 6º, 7º, 8º e 9º no art. 104 da
Resolução Normativa nº 414, de 2010, com a seguinte
redação:
“Art.
104..................................................................................
............................................
§ 4º Faculta-se ao consumidor aderir ao sistema de
compensação de energia, observadas as resoluções
desta Agência, as normas e padrões da distribuidora.
§ 5º No sistema de compensação de energia, o
consumo a ser faturado é a diferença entre a energia
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consumida e a gerada, por posto horário, quando for o
caso.
6º Caso a energia gerada a que se refere o § 5º, em
um determinado posto horário, seja superior a energia
consumida, a diferença deve ser utilizada para
compensação em outros postos horários dentro do
mesmo ciclo de faturamento, devendo, ainda, ser
observada a relação entre os valores das tarifas de
energia.
§ 7º Após a aplicação do § 6º, caso haja saldo positivo
de energia gerada, a distribuidora deve fazer a
compensação no faturamento dos meses
subseqüentes.
§ 8º Os montantes de energia gerada, que não tenham
sido compensados na própria unidade consumidora,
podem ser utilizados para compensar o consumo de
outras unidades previamente cadastradas para esse
fim, atendidas pela mesma distribuidora, cujo titular
seja o mesmo da unidade com sistema de
compensação de energia.
§ 9º Os créditos de energia gerados por meio do
sistema de compensação de energia expiram 12
(doze) meses após a data do faturamento, e o
consumidor não fará jus a qualquer forma de
compensação após o seu vencimento.”
(continua ... / ...)
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CONTRIBUIÇÕES DA INSTITUIÇÃO (.../... Continuação)
TEXTO/ANEEL TEXTO/INSTITUIÇÃO JUSTIFICATIVA/INSTITUIÇÃO Art. 5º Inserir os §§ 1º, 2º, 3º, 4º, 5º e 6º no art. 106 da
Resolução Normativa nº 414, de 2010, com a
seguinte redação:
“Art.
106...............................................................................
...............................................
§ 1º Faculta-se ao consumidor aderir ao sistema de
compensação de energia, observadas as resoluções
desta Agência, as normas e padrões da distribuidora.
§ 2º No sistema de compensação de energia, o
consumo a ser faturado é a diferença positiva entre a
energia consumida e a gerada, por posto horário,
quando for o caso.
§ 3º Caso a energia gerada a que se refere o § 2º, em
um determinado posto horário, seja superior a
energia consumida, a diferença deve ser utilizada
para compensação em outros postos horários dentro
do mesmo ciclo de faturamento, devendo, ainda, ser
observada a relação entre os valores das tarifas de
energia.
(continua ... / ...)
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CONTRIBUIÇÕES DA INSTITUIÇÃO (.../... Continuação)
TEXTO/ANEEL TEXTO/INSTITUIÇÃO JUSTIFICATIVA/INSTITUIÇÃO § 4º Após a aplicação do § 3º, a distribuidora deve
utilizar os montantes de energia gerada, que não
tenham sido compensadas no ciclo de faturamento
corrente, para abater o consumo medido em meses
subseqüentes.
§ 5º Os montantes de energia gerada, que não tenham
sido compensados na própria unidade consumidora,
podem ser utilizados para compensar o consumo de
outras unidades previamente cadastradas para esse
fim, atendidas pela mesma distribuidora, cujo titular
seja o mesmo da unidade com sistema de
compensação de energia.
§ 6º Os créditos de energia gerados por meio do
sistema de compensação de energia expiram 12
(doze) meses após o faturamento, e o consumidor não
fará jus a qualquer forma de compensação após o seu
vencimento.”
Art. 6º Inserir a alínea i, no inciso II do art. 119 da
Resolução Normativa nº 414, de 2010, com a seguinte
redação:
“ Art.
119..................................................................................
..........................................
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II......................................................................................
...................................................
i) no sistema de compensação de energia, deve ser
informado o eventual saldo positivo de energia para o
ciclo subseqüente, em quilowatt-hora (kWh), por posto
horário, quando for o caso.”
Art. 7º Alterar a redação do caput e o inciso II do art.
164 da Resolução Normativa nº 414, de 2010, com a
seguinte redação:
“Art. 164. Quando o consumidor utilizar em sua
unidade consumidora, à revelia da distribuidora, carga
ou geração susceptível de provocar distúrbios ou
danos ao sistema elétrico de distribuição, ou ainda a
instalações e equipamentos elétricos de outros
consumidores, a distribuidora deve exigir o
cumprimento das seguintes medidas:
........................................................................................
....................................................
II – ressarcimento à distribuidora de indenizações por
danos a equipamentos elétricos acarretados a outros
consumidores, que, comprovadamente, tenham
decorrido do uso da carga ou geração provocadora
dos distúrbios.”
Art. 8º Inserir o art. 3-Aº na Resolução Normativa nº
77, de 2004, que passa a vigorar com a seguinte
redação:
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“Art. 3-Aº Para a fonte solar, fica estipulado o desconto
de 80% (oitenta por cento), aplicável nos 10 (dez)
primeiros anos de operação da usina, nas tarifas de
uso dos sistemas elétricos de transmissão e de
distribuição, incidindo na produção e no consumo da
energia comercializada.
Parágrafo único. O desconto de que trata o caput, será
reduzido para 50% (cinquenta por cento) após o
referido prazo.”
Art. 9º A unidade consumidora que aderir ao Sistema
de Compensação de Energia da distribuidora deverá
ser faturada conforme a Resolução Normativa nº 414,
de 2010.
Art. 10 Aprovar a revisão 3 do Módulo 1, Introdução,
dos Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica
no Sistema Elétrico Nacional – PRODIST.
Art. 11 Aprovar a revisão 4 do Módulo 3, Acesso ao
Sistema de Distribuição, do PRODIST.
(continua ... / ...)
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Art. 12 As distribuidoras deverão elaborar ou revisar
normas técnicas para tratar do acesso de minigeração
e microgeração distribuída incentivada, utilizando
como referência o PRODIST, as normas técnicas
brasileiras e, de forma complementar, as normas
internacionais.
Parágrafo único. O prazo para a publicação das
normas de que trata o caput em sua página na rede
mundial de computadores é de 180 (cento e oitenta)
dias, contados a partir da publicação desta Resolução.
Art. 12 As distribuidoras deverão elaborar ou
revisar normas técnicas para tratar do acesso de
minigeração e microgeração distribuída
incentivada, utilizando como referência o
PRODIST, as normas técnicas brasileiras e, de
forma complementar, as normas internacionais.
Parágrafo 1º. O prazo para a publicação das
normas de que trata o caput em sua página na
rede mundial de computadores é de 1 (um) ano,
contados a partir da publicação desta Resolução.
Parágrafo 2º. O disposto nesta Resolução aplica-se após a vigência das Normas referidas no caput.
O primeiro ponto é que as adequações necessárias não
serão restritas apenas a Normas Técnicas.
Serão necessárias adaptações ou elaboração de Padrões,
Especificações Técnicas, Procedimentos Operativos,
Procedimentos de Manutenção, Sistemas Operacionais
(software) e ainda sistemas de gestão de medição e de
faturamento.
Assim, consideramos que o prazo proposto pela ANEEL de
180 dias é insuficiente.
O prazo proposto de um ano possibilita acesso a alguns
resultados preliminares dos Projetos de P&D em andamento,
bem como a formação de grupos de trabalhos específicos
para avaliação e desenvolvimento do tema.
Salienta-se que na atualidade as concessionárias de
distribuição no Brasil não têm experiência com este tipo de
atendimento, e a experiência internacional sobre o tema
requer no mínimo análise de compatibilidade e aplicabilidade
no país.
Art. 13 Compete à distribuidora a responsabilidade
pela coleta das informações das unidades geradoras
junto aos micro e minigeradores distribuídos
incentivados e envio dos dados constantes dos
Anexos das Resoluções Normativas nos 390/2009 e
391/2009, de 15 de dezembro de 2009, para a
ANEEL.
Incluir artigo na Resolução 414/2010:
Art.”X” - O faturamento da unidade consumidora do Grupo B que aderir ao sistema de
Como o sistema elétrico deverá continuar atendendo a totalidade da carga da unidade consumidora (a redução ocorrerá apenas com relação ao montante da energia consumida) será necessária a aplicação de uma tarifa
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compensação de energia deve ser realizado com aplicação de tarifas binômias.
binômia, de forma a possibilitar o correto ressarcimento dos custos verificados. Caso não seja implementado este procedimento, os demais consumidores serão onerados, já que deverão custear o sistema colocado à disposição do consumidor que aderiu ao sistema de compensação.
Art. 14 Esta Resolução entra em vigor na data de sua
publicação.
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CONTRIBUIÇÕES REFERENTES À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 042/2011
NOME DA INSTITUIÇÃO: ELEKTRO – Eletricidade e Serviços S.A.
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA – ANEEL
ATO REGULATÓRIO: Minuta da Seção 3.7 dos Procedimentos de Distribuição - PRODIST
EMENTA: Altera a redação dos arts 2º, 73, 98, 104, 106, 119 e 164 da Resolução Normativa nº 414, de 2010, insere o art. 3-A na Resolução Normativa nº 77, de 2004, e dá outras providências.
CONTRIBUIÇÕES DA INSTITUIÇÃO
TEXTO/ANEEL TEXTO/INSTITUIÇÃO JUSTIFICATIVA/INSTITUIÇÃO SEÇÃO 3.7 – ACESSO DE MICRO E
MINIGERAÇÃO DISTRIBUÍDA
1 OBJETIVO 1.1 Descrever os procedimentos para
acesso de micro e minigeração
distribuída incentivada ao sistema de
distribuição.
2 DEFINIÇÕES 2.1 Microgeração Distribuída Incentivada:
Central geradora de energia elétrica, com potência instalada menor ou igual a 100 kW e que utilize fonte incentivada de energia, nos termos de regulamentação específica, conectada
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na rede de baixa tensão da distribuidora através de instalações de unidades consumidoras, podendo operar em paralelo ou de forma isolada, não despachada pelo ONS.
2.2 Minigeração Distribuída Incentivada: Central geradora de energia elétrica, com potência instalada superior a 100 kW e menor ou igual a 1 MW e que utilize fonte incentivada de energia, nos termos de regulamentação específica, conectada diretamente na rede da distribuidora, em qualquer tensão, ou através de instalações de unidades consumidoras, podendo operar em paralelo ou de forma isolada, não despachada pelo ONS.
2.3 Sistema de Compensação de Energia: sistema
no qual a energia gerada por unidade
consumidora com geração distribuída com
potência instalada menor ou igual a 1 MW, que
utilize fonte incentivada de energia conforme
regulamento específico e compense o consumo
medido no ciclo de faturamento corrente ou em
meses subseqüentes.
3 ETAPAS PARA VIABILIZAÇÃO DO ACESSO
3.1 Para a central geradora classificada como micro
ou minigeração distribuída incentivada, são
obrigatórias apenas as etapas de solicitação
de acesso e parecer de acesso.
4 CONSULTA DE ACESSO
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4.1 É facultativa, aplicando-se os procedimentos
descritos no item 3 da seção 3.1.
5 INFORMAÇÃO DE ACESSO
5.1 É facultativa, aplicando-se os procedimentos
descritos no item 4 da seção 3.1.
6 SOLICITAÇÃO DE ACESSO
6.1 A solicitação de acesso é o requerimento
formulado pelo acessante que, uma vez
entregue à acessada, implica a prioridade de
atendimento, de acordo com a ordem
cronológica de protocolo.
6.2 Para micro e minigeração distribuída
incentivada, fica dispensada a apresentação
do Certificado de Registro, ou documento
equivalente, na etapa de solicitação de acesso.
6.3 Compete à distribuidora a responsabilidade pela
coleta das informações das unidades geradoras
junto aos micro e minigeradores distribuídos
incentivados e envio dos dados à ANEEL para
fins de Registro, nos termos da regulamentação
específica.
(continua ... / ...)
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TEXTO/ANEEL TEXTO/INSTITUIÇÃO JUSTIFICATIVA/INSTITUIÇÃO 6.4 Previamente à solicitação de acesso, a central
geradora deve requisitar da distribuidora a
relação de documentos e informações a serem
apresentados por ocasião da referida
solicitação, incluindo os dados necessários à
elaboração dos estudos de responsabilidade da
distribuidora.
6.5 A solicitação de acesso deve conter:
a) o projeto das instalações de conexão, incluindo
memorial descritivo, localização, arranjo físico,
diagramas, conforme a seção 3.3 deste módulo; e
b) documentos e informações solicitados previamente
pela distribuidora.
6.6 A solicitação de acesso perde o efeito se o
acessante não regularizar a pendência no
prazo estipulado.
6.7 A distribuidora deve disponibilizar em sua
página na rede mundial de computadores a
relação de todas as informações que o
acessante deve apresentar na solicitação de
acesso.
7 PARECER DE ACESSO 7.1 O parecer de acesso é o documento formal
obrigatório apresentado pela acessada, sem
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ônus para o acessante, onde são informadas as
condições de acesso, compreendendo a
conexão e o uso, e os requisitos técnicos que
permitam a conexão das instalações do
acessante, com os respectivos prazos, devendo
indicar, quando couber:
a) a definição do ponto de conexão de acordo com
o critério de menor custo global, com a
apresentação das alternativas de conexão
que foram avaliadas pela acessada,
acompanhadas das estimativas dos respectivos
custos, conclusões e justificativas;
b) as características do sistema de distribuição
acessado e do ponto de conexão, incluindo
requisitos técnicos, como tensão nominal de
conexão, além dos padrões de desempenho;
c) a relação de obras de responsabilidade do
acessante, incluindo eventuais instalações que
devem ser transferidas à distribuidora acessada;
d) a relação das obras de responsabilidade da
acessada, com correspondente cronograma de
implantação;
e) as informações gerais relacionadas ao ponto de
conexão, como tipo de terreno, faixa de
passagem, características mecânicas das
instalações, sistemas de proteção, controle e
telecomunicações disponíveis;
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f) os modelos dos contratos a serem celebrados,
quando necessário;
g) as tarifas de uso aplicáveis;
h) as responsabilidades do acessante;
i) eventuais informações sobre equipamentos ou
cargas susceptíveis de provocar distúrbios ou
danos no sistema de distribuição acessado ou
nas instalações de outros acessantes;
7.2 Compete à distribuidora a realização de todos
os estudos para a integração de micro e
minigeração distribuída, devendo informar à
central geradora a relação de dados
necessários à elaboração dos referidos estudos
que devem ser apresentados quando da
solicitação de acesso, realizados sem ônus ao
acessante.
7.3 Para central geradora classificada como
microgeração distribuída incentivada, o parecer
de acesso deve ser encaminhado em até 15
(quinze) dias após o recebimento da solicitação
de acesso.
7.3 Para central geradora classificada como micro ou minigeração distribuída incentivada, o parecer de
acesso deve ser encaminhado nos prazos estabelecidos no item 6.2 da Seção 3.1 destes Procedimentos de Distribuição.
Consideramos os prazos insuficientes para as
avaliações requeridas neste tipo de atendimento,
principalmente para os casos que requeiram
alterações no sistema acessado, que demandará
inclusive levantamentos em campo.
Sugerimos manter os prazos vigentes no PRODIST,
quais sejam: 30 dias no caso de não haver
necessidade de obras no sistema acessado e 120
dias no caso contrário, independentemente do porte
da geração.
Destacamos que o prazo de 30 dias parece-nos
adequado também para o cliente.
7.4 Para central geradora classificada como
minigeração distribuída incentivada, o parecer
de acesso deve ser encaminhado em até 30
(trinta) dias após o recebimento da solicitação
de acesso.
Eliminar este Item.
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7.5 Os contratos necessários ao acesso devem ser
assinados entre as partes no prazo máximo de
90 (noventa) dias após a emissão do parecer de
acesso, quando aplicável.
Renumerar o item.
Em função da eliminação do item 7.4. 7.5.1 A inobservância deste prazo, por
responsabilidade do acessante, incorre em
perda da garantia ao ponto e às condições
de conexão estabelecidas no parecer de
acesso, desde que um novo prazo não seja
pactuado entre as partes.
Renumerar o item.
8. CRITÉRIOS TÉCNICOS E OPERACIONAIS
8.1 Ponto de conexão.
8.1.1 Para central geradora classificada como
minigeração distribuída incentivada, o ponto de
conexão deve situar-se na interseção das
instalações de interesse restrito, de propriedade
do acessante, com o sistema de distribuição
acessado.
8.1.3 Para central geradora classificada como
microgeração distribuída incentivada, o ponto de
conexão às instalações da distribuidora é o
mesmo da unidade consumidora.
8.2 Conexão.
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8.2.1 Aplicam-se os procedimentos descritos no item
5 da seção 3.2, no que couber.
8.2.2 As centrais geradoras classificadas como micro
ou minigeração distribuída incentivada estão
dispensadas de realizar os estudos descritos no
item 5 da seção 3.2 os quais, caso sejam
necessários, deverão ser realizados pela
distribuidora, sem ônus para o acessante.
9. REQUISITOS DE PROJETOS
9. Aplicam-se os procedimentos descritos na
seção 3.3 deste Módulo, no que couber.
9.1 Para fins de definição da tensão de conexão da
central geradora devem ser consideradas as
faixas de potência indicadas na Tabela 1.
TABELA 1 – NÍVEIS DE TENSÃO CONSIDERADOS
PARA CONEXÃO DE MICRO E MINICENTRAIS
GERADORAS (anexo ao final).
9.2 A Tabela 2 indica os requisitos mínimos
necessários para o ponto de conexão da central
geradora.
TABELA 2 – REQUISITOS MÍNIMOS EM FUNÇÃO DA
POTÊNCIA INSTALADA (anexo ao final).
Notas (da Tabela 2):
(1) Chave seccionadora visível e acessível que a
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acessada usa para garantir a desconexão da
central geradora durante manutenção em seu
sistema.
(2) Elemento de desconexão e interrupção automático
acionado por comando e/ou proteção.
(3) Não é necessário relé de proteção específico, mas
um sistema eletro-eletrônico que detecte tais
anomalias e que produza uma saída capaz de
operar na lógica de atuação do elemento de
desconexão.
(4) Nas conexões acima de 300 kW, se o lado da
acessada do transformador de acoplamento
não for aterrado, deve-se usar uma proteção
de sub e de sobretensão nos secundários de
um conjunto de transformador de potência em
delta aberto.
(5) Se a norma da distribuidora indicar a
necessidade de realização estudo de curto-
circuito, caberá à acessada a responsabilidade
pela sua execução.
(6) Os ensaios devem ser os mesmos
recomendados pelo fabricante e deverão ser
realizados pelo acessante.
9.3 Os valores de referência a serem adotados
para os indicadores: tensão em regime
permanente, fator de potência, distorção
harmônica, desequilíbrio de tensão, flutuação de
tensão e variação de freqüência são os
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estabelecidos na Seção 8.1 do Módulo 8 –
Qualidade da Energia.
9.4 A acessada pode propor proteções adicionais,
desde que justificadas tecnicamente, em função de
características específicas do sistema de
distribuição acessado, exceto para central geradora
classificada como microgeração distribuída
incentivada.
9.5 A central geradora classificada como minigeração
distribuída incentivada deve estar conectada ao
sistema de distribuição da acessada através de um
transformador de acoplamento.
10. IMPLANTAÇÃO DE NOVAS CONEXÕES
10.1 Aplicam-se os procedimentos descritos na seção
3.4 deste Módulo, no que couber.
10.2 A acessada deve realizar vistoria com vistas à
conexão das instalações do acessante,
apresentando à central geradora o seu resultado
por meio de relatório formal, incluindo o relatório de
comissionamento, quando couber, no prazo de até
30 (trinta) dias a contar da data de solicitação
formal de vistoria pelo acessante.
10.2.1 Para central geradora classificada como
microgeração distribuída incentivada, o prazo
para realizar a vistoria é de 15 (quinze) dias.
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11. REQUISITOS PARA OPERAÇÃO, MANUTENÇÃO E SEGURANÇA DA CONEXÃO
11.1. Aplicam-se os procedimentos descritos na
seção 3.5 deste Módulo, no que couber.
11.2 Para a elaboração do Acordo Operativo, deve-
se identificar o Contrato de Fornecimento ou o
Contrato de Compra de Energia Regulada para
a central geradora classificada como mini ou
microgeração distribuída incentivada e
participante do sistema de compensação de
energia da distribuidora local, nos termos da
regulamentação específica.
12. SISTEMA DE MEDIÇÃO 12.1 O sistema de medição deve atender às
mesmas especificações exigidas para unidades
consumidoras conectadas no mesmo nível de
tensão da central geradora, acrescido da
funcionalidade de medição em quatro
quadrantes.
12. SISTEMA DE MEDIÇÃO 12.1 O sistema de medição deve atender às mesmas
especificações exigidas para unidades
consumidoras conectadas no mesmo nível de
tensão da central geradora, no mínimo acrescido
da funcionalidade de medição em quatro
quadrantes e do registro dos fenômenos de Qualidade de Energia.
A necessidade de registro dos fenômenos de
Qualidade de Energia se justifica para a
comprovação de responsabilidade nos casos de
ressarcimento de danos a terceiros, bem como para
avaliação do desempenho do sistema conforme
Módulo 8 do PRODIST.
12.2 Os custos referentes à aquisição e substituição
do sistema de medição são de responsabilidade
do acessante.
Novo item.
12.3 As concessionárias de distribuição poderão exigir em Normas, Padrões ou Instruções Técnicas que outras funcionalidades sejam incorporadas aos medidores.
Os trabalhos futuros de desenvolvimento e
implantação de Normas, Instruções e Padrões para
possibilitar a conexão de micro e minigeração
distribuídas podem requerer funções dos medidores
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TABELA 1 – NÍVEIS DE TENSÃO CONSIDERADOS PARA CONEXÃO DE MICRO E MINICENTRAIS GERADORAS
Potência Instalada
Nível de Tensão de Conexão
< 10 kW Baixa Tensão (monofásico) (A)
10 a 100 kW Baixa Tensão (trifásico)
100 a 500 kW Baixa Tensão (trifásico) / Média Tensão
500 kW a 1 MW Média Tensão
(A) Deve-se exigir que o cliente tenha ligação bifásica com a geração conectada entre fases.
atualmente não previstas.
13. CONTRATOS
13.1. Aplicam-se os procedimentos descritos na
seção 3.6 deste Módulo, no que couber.
13.2 Dispensa-se a assinatura dos contratos de
uso e conexão para a central geradora que
participe do sistema de compensação de
energia da distribuidora local, nos termos da
regulamentação específica, sendo suficiente a
celebração do Acordo Operativo, nos termos do
Anexo I da Seção 3.5.
13.3 A unidade consumidora que aderir ao sistema
de compensação de energia da distribuidora
deverá ser faturada conforme disposto nas
Condições Gerais de Fornecimento, não se
aplicando as regras de faturamento de
centrais geradoras, estabelecidas em
regulamentos específicos.
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TABELA 2 – REQUISITOS MÍNIMOS EM FUNÇÃO DA POTÊNCIA INSTALADA
EQUIPAMENTO
Potência Instalada
< 100 kW 100 kW a 500 kW (4)
500 kW a 1 MW (4)
Elemento de desconexão (1)
Sim
Sim
Sim
Elemento de interrupção (2)
Sim
Sim
Sim Transformador de
acoplamento
Não
Sim
Sim Proteção de sub e
sobretensão (3) Sim (3) Sim
Sim Proteção de sub e sobrefreqüência
(3) Sim (3) Sim
Sim Proteção contra
desequilíbrio de corrente
Não
Não
Sim Proteção contra desbalanço
de tensão
Não
Não
Sim
Sobrecorrente direcional
Não
Não
Sim Sobrecorrente com restrição
de tensão
Não
Não
Sim
Relé de sincronismo
Sim
Sim
Sim
Anti-Ilhamento
Sim
Sim
Sim
Estudo de curto-circuito
Não Sim (5) Sim (5)
Medição Medidor 4 Quadrantes
Medidor 4 Quadrantes Medidor 4 Quadrantes
Ensaios Sim (6) Sim (6) Sim (6)
OBS. Além do ensaio para operação inicial, devem ser previstas verificações e aferições periódicas para assegurar a manutenção das características do equipamento durante todo o período em que estiver conectado à rede
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