consoreio - mun-montijo.pt · que portugal não é um povo de ingratos, que sa be honrar e estimar...

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IV A X X O DOMIJSTG-O, IO D E J U L H O D E 1904

SEMANARIO NOTICIOSO. LITTERÀRIO E AGRÍCOLA

A s s i g n a t u r a pAnno, iSooo reis; semestre. 5oo réis. Pagamento adeantado. II Para o Brazil, anno. 2.2000 réis Imoeda forte,.Avulso, no dia da publicação. 20 réis.

-José Augusto Saloio fj

P u b l i c a c ó e s

i>ú

— RUA DIREITA —A L 1> N Cir A L 1 . J<X-, A

19, l.u

Annuncios— i.a publicação. 40 réis a linha, nas-seguintes,’ ( ) 20 réis. Annuncios na -j..a pagina, contracto especial. Os auio-

graphos náo se restituem quer sejam ou não publicados.

ú PROPRIETÁRIO— José Augusto Saloio

EX PE D IE N T E

I t o g a m o s a o s n o s s o s e s t i m á v e i s a s s i g n a n t e s a f in e z a d e n o s p a r t i e i p a - r e m q iaalíp se s* f a l i a asa r e ­m e s s a «lo j o r n a l , p a r a «le p r o sés p t o p r o v i «1 e se «* la r - m o s .

. t e e e it a m - s e e o m g r a t i ­d ã o q t i a e s q u e r n o t i e i a s q u e s e ja s s i d e i n t e r e s s e p u h i i c o .

Foi recebido em trium- pho no Porto o- grande poeta, o homem de scien­cia que na capital da Fran­ça tanto ennobreceu e il- lustrou o nome portuguez.

Foi'uma justa manifesta­ção, uma consagração bri­lhante ao enorme talento de Guerra Junqueiro.

Não ha mnguem que desconheça os verso;s ad­miraveis da Morte de D. João. a suavidade encan­tadora dos Simples, o láte­go vibrante da Velhice do Padre Eterno. O nome desse homem, trabalhador incançavel, que é hoje in­discutivelmente uma glo­ria do seu paiz, ha cie ficar gravado em letras de ouro nos annaes da poesia con­te mporane a.

Quando, cheio de tra­balho e de cançaço, por ter produzido tanto, pare­cia que devia descançar do seu improbo labor, eis que o trabalhador ardente vae penetrar no campo da sci­encia, descobrindo-lhe os mysterios ignotos para os apresentar á luz do dia, assombrando os sabios que nunca pensavam encontrar em Junqueiro um homem de tão vastos conhecimen­tos scientificos.

O paiz deve-lhe uma apotheose, para mostrar que Portugal não é um povo de ingratos, que sa­be honrar e estimar os seus filhos.

Mettam-se hombros a essa empreza, porque Guer­

ra Junqueiro merece todos os triumphos, todas as acclamaçôes.

JOAQUIM nOS ANJOS.

AVISO

Vamos na próxima se­mana começar a cobrança do segundo semestre do nosso jornal, esperando dos estimáveis assignantes a fi­neza de ordenarem em suas casas o pagamento das suas assignaturas o que muito agradecemos.

Aos que se acham cm divida do primeiro semes­tre vamos mandar cobrar um anno de assignatura.

O S i r g u e i r o

Na próxima semana co­meçaremos a publicar um interessante conto subordi­nado á nossa epigraphe, de­vido á penna do nosso il- lustrado conterrâneo e col­laborador deste jornal, ex."10 sr. Firmino José Ro­drigues, i.° official do The­souro do Estado do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre (Brazil): Descreve a sua vida de collegiai desde a edade de seis annos, cita typos conhecidos e lembra factos passados aqui no seu tempo.

« F u r a d o s

Sob apresidencia do me- ritissimo juiz de direito de esta comarca, sr. dr. Joa­quim Maria de Sá e Motta, reuniu a commissão do ju­ry nos Paços do Concelho pelas 12 horas da manhã de 1 do corrente, a fim de se proceder ao sorteio dos jurados que devem com­por a pauta no segundo se­mestre do corrente anno, ficando os seguintes srs.: Francisco José Nepomuce­no Serrano, de Aldegalle­ga; José de Jesus Gouveia, de Aldegallega; João An­tonio Gomes Parreira, da Moita; José Luiz da Cruz, de Alcochete; Augusto An­tonio Soeiro, da Moita; Joa­quim José Marques Con­tramestre, de Aldegallega; Francisco Silverio Fernan­

des, de Aldegallega; Fran­cisco Caetano d’OIiveira, de Aldegallega; Francisco da Gosta Rodrigues, de Al­degallega; Rozendo de Sou­sa Rama, de Aldegallega; Antonio Pinto Ferreira, da Moita; Francisco Rodrigues Pinto, de Aldegallega; An­tonio Máximo Ventura, de Aldegallega; Augusto Pe­reira D.amaso, da Moita; Antonio José da Costa, da Moita; João Gomes de Al­meida, da Moita; Manuel de Jesus Ribeiro, da Moita; Manuel Dias Moreira, de Alhos Vedros; Manuel Luiz cfAlmeida, da Moita; José Carlos Pereira Camões, da Moita; Antonio Pereira Du­arte, de Aldegallega; Chris­tiano Rodrigues de Men­donça, de Aldegallega; Eloy Antonio Bastos Castanha, de Alhos Vedros; Emygdio Pires, de Aldegallega; An­tonio Joaquim Pereira Ne­pomuceno, de Aldegallega; João de Lima Antunes, da Moita; José Luiz Pereira Nepomuceno, de Aldegal­lega ; Virgilio Pereira Ne­pomuceno, de Aldegallega; Manuel da Costa Padeiro, de Alcochete; José d’Assis Vasconcellos, de Aldegal­lega; Manuel Ferreira Gi- raldes, de Aldegallega -.Joa­quim de Sousa Ferra, de Aldegallega; Thomé Rodri­gues Coudinho, da Moita; Nicephoro d-Oliveira, da Moita; Guilherme Filippe Carreira, da Moita; Manuel de Paiva Carromeu Junior. de Sarilhos Grandes.

í*I*«as»í8tem po..Recebemos a visita do

n.° 85 do Passatempo, a elegante Revista editada pelos Grandes Armazéns Grandella, da capital.

A sua capa representa uma das bei las imagens de Raphael Bordallo, para as capeltas do Bussaco. Nas paginas centraes e a to­da a largura, um magni­fico galvano, representan­do um mercado arabe. No texto os nomes de Eag. Ruy Barbo, Salvador Mar­ques. W ém. etc.

E’ um bello numero que a todos se recommenda.

N’este numero vem pu­

blicado o resultado da tombola de 8 de junho.

Todos os pedidos a Grandella & C.a—Lisboa, acompanhados da impor­tancia da assignatura, que é de 5ot) réis por semes­tre.

Consoreio

Realisou-se no dia 7 do corrente, na egreja matriz d’esta villa, o consorcio do nosso amigo, sr. Avelino Marques C o n t r a m e S11: e s, distincto relojoeiro na rua do Poço, 1. com a sr.a D. Laura Alves Godinho. Fo­ram padrinhos os srs. Dio­go Rodrigues de Mendon­ça e Manuel de Jesus Cal­lado. A’ cerimonia assistiu grande numero de convi­dados. A noiva é uma sym- pathica menina, e o noivo um excellente cavalheiro, motivo porque prophetizâ- mos aos sympathieos nu­bentes, um futuro replecto de prosperidades e ventu­ras de que são muito di­gnos.

Fez na terça feira passa­da, 5 do corrente, um anno que a phylarmonica i.° de Dezembro de Aldegallega, ganhou no certamen musi-ocal de phyiarmonicas que se eíiectuou na praça D. Carlos, em Setúbal, o i.° nremio fõoSooo réis1 e um 1 ' ' diploma d’honra. Era re­gente, como ainda, o nosso amigo, sr. Balthazar Ma­nuel Valente-,

A direcção, em conse- quencia do i.u anniversario de mais uma gloria alcan­çada pela distincta phylar­monica. mandou distribuir circulares por todos os phv- larmonicos, a fim de com­parecerem na séde da So­ciedade pelas 9 horas da noite. Depois de todos es­tarem presentes a direcção lembrou-lhes aquelle glo­rioso dia, offerecendo-lhes um opiparo copo d'agua. Dentro em pouco todos pe­gavam nos seu- instrumen­tos, e então, sob a regen- cia do seu incançavel mes­tre, tivemos o prazer de ouvir mais uma vez a ex- cellente banda, subindo ao

ar, por essa occasião, algu­mas dezenas de foguetes.

Um bravo á phylarmo­nica i.° de Dezembro!

S S r in e o

Ainda se acha em nosso poder na administração d’este jornal um brinco que suppomos pertencer a pes­soa viuva, que no dia 27 de junho findo fòra encontra­do n’esta villa.

Será entregue á pessoa que provar pertencer-lhe.

líxasneFez um brilhante exame

desciencias naturaes, fican­do approvado com 14 va­lores, o nosso particular amigo, Antonio Mendes Freire Maneira, intelligente praticante de pharmacia.

Ao nosso amigo enviá­mos os nossos cordiaes pa­rabéns.

AOS AGRICULTORESA Nova Empreza d'Adu-

bos Artificiaes, tendo emvista satisfazer o pedido dealguns lavradores, seus cli- ̂ /entes, que usam empregar a farinha de tremòço como fertilisante, resolveu iniciar a moagem deste legumeO . .- 'O

na.sua fabrica do Alto da Barrosa, em Aldegallega do Ribatejo, para o que fez compras importantes, a fim de podei- servir todas as re­quisições, quê lhe sejam di­rigidas, do mesmo genero..

Por egual se encarrega da moagem de tremoço, por conta alheia, ao preço de 240 reis a sacca.

Muito brevemente de­vem chegar novos guanos, d’uma riqueza apreciavel em Azote e Acido phos- phorico, assim como se es­pera um carregamento de sulphato de potassium, vin­do directamente da Alle- manha para esta fabrica.

Opportunamente se an- nunciarão os competentes preços em relação ásdosa- gens respectivas.

Escriptonos — em Lis­boa, largo di S. Paulo, 12, i.°; em Aldegallega, tua Conde Paçò Vieira, 24.

O DOMINGOSiaSehiehairi» M ercantil

O proprietário deste es­tabelecimento, sr. Gabriel de Jesu.-> Relogio, previne os seus freguezes de que nos dias 16 'e 17 do corren­te, encontrarão á venda, na Salchicharia Mercantil, rua de José Maria dos Santos,20, a magnifica carne de porco fresca, como lombo, costellas, chispe, cabeça, etc., etc.

A n n i v e r s a r i o

Passou no dia 3 do cor­rente o anniversario do nosso particular amigo, sr. Manuel Maria Soares Fran­co, conceituado commer- ciante n’esta villa.

Os nossos cordiaes pa­rabéns.

1 3 !e iç © e s «le d e p u t a d o s

Conforme noticiámos, realisou-se 110 domingo pas­sado 0 apuramento da elei­ção de deputados, sendo o resultado o seguinte:

Dr. João Sabino de Sou­sa, 2:5o2; conselheiro' Ma- riano Cyrillo de Carvalho, i:825; dr. José Maria Perei­ra de Lima, 1:900; conse­lheiro José Dias Ferreira, 2:5-4 7.

< $ u e i\ a

Queixou-se na adminis­tração do concelho Manuel Carvalho, casado, fazendei­ro, morador no sitio do Brejo Lobo, deste conce­lho, de que em setembro do anno findo lhe fòra fur­tada de . sua casa uma es­pingarda de dois canos no valo r a p proxi m ad a m ente de i2$ooo réis, sem que então suspeitasse quem ti­nha sido o auctor do furto Porém, ha Ires semanas, soube que a referida espin­garda lhe havia sido furta­da por um individuo que teve ao seu serviço de no­me Manuel Pacanna, tra­balhador, natural de Santo Antonio da Charneca, o qual a vendera por 3$ooo

réis ao maioral da Compa­nhia das Lezirias, conheci­do pela alcunha de Salsa, como lhe confessara o pro­prio Pacanna quando para se informar qual o destino que este déra á espingarda, o foi procurar á cadeia cio Seixal, onde se acha preso pelo crime do furto de umaegua.

— -

Foram hontem affixados editaes nos Ioga res do cos­tume, prohibindo que se tome banho na ponte dos vapores desta villa.

I ^ i l i s o s a

Falleceu em 2 do corren­te, pelas 7 horas da ma­nhã, Manuel Rodrigues Pancão, de 63 annos de edade, casado, proprietá­rio, natural d’esta villa, vi­ctima de uma congestão cerebral.

Que descance em paz.— Tambem no dia4, pe­

las 4 horas da manhã, fal­leceu José Ferreira, de 63 annos de edade, casado, trabalhador, natural desta villa.

T h e a t r o

As récitas para hontem 0 hoje annu.nciadas ficaram transferidas para a próxi­ma quinta feira... se Deus quizer.

COFRE Dl FllOLâS

h U M AQue graça tens, que salero,O' filha da Andaluzia!E leu confundo formoso Um sonho auduz da poesia.O rosto é lindo, incitante,Os olhos têm meigo brilho.Pra desenhar taes encantos Só 0 pincel de Murillo.

Tens nos requebros airosos A graça que nos sedu{,A gentileza nativa Do grande povo andalu\.Quando entoas, graciosa,A «malaguefia» gentil E nos desiumbras o olhar Com garridice infantil;Quando os teus olhos formosos Despedem In; divinal,Fazendo entrever um mundo De perfe ção ideal,

Estão quasi concluídos os urinoes que a ex.n,a ca­mara ultimamente mandou coilocar um no largo da Egreja e outro no largo da Praca.

A " . C a m a r a . U n n i c i p a i

Lembrámos á ex.ma ca­mara municipal que obri­gue os senhorios mais des­cuidados a mandarem caiar as frentes dos prédios. Já lembrámos tarde, prova­velmente, mas fica para o proximo anno.

Ha senhoriosinho que só obrigado!

sei que meiga attracçao Exerces, formosa huri;N uma delicia fagueira,ÍOt1 a nossa Ima pra ti.

Como a louca mariposa Que vae as a?as queimar, Assim nos abrasa o peito A chamma do leu olliar.Filha das terras formosas Onde a mulher nos sedu Deixas, passando elegante, Um longo rasto de luz.Teu rosto, bálsamo doce Da mais suprema ejficacia, Provoca o espontâneo grilo: Caramba! Viva la gracia!

JOAQUIM DOS ANJOS.

Bem podem os paes dar casa e riqueza a seus filhos: porém mulher boa só Deus llia pode dar.— Salomão.

— A mosca nasceu para ser comida pela aranha; o homem para ser devorado pela dôr.-- Voltaire.

ANECDOTAS

0 senhor conhece a minha sogrd?Não lenho esse prazer.Prazer?!.. . Bem se vê que não a conhece!

Eu só conto com parentes a fastados. ■Como? Morreram-te os mais chegados?

>, mas são muito ricos. . .

LITTERATURA

L i i d i s l a u (o P e s c a d o r )(Continuado do n.° 155;

— Vae em sete vinténs, quem lança, dizia um fes­teiro de dentro do bazar, mostrando um açafate com laranjas.

— Mais dez réis, acudiu de fóra um individuo.

— Oito vinténs, inter­rompeu outro.

— Quem mais dá?... continuou o festeiro.

— Nove vinténs, disse o primeiro.

— Dois tostões, acudiu o segundo.

•—Tres.— Quatro.— Cinco.

Do bazar acercou-se mui­to povo aos gritos daquel- les dois individuos que, en- thusiasmados, dariam pelo açafate das laranjas quanto possuiam se não fosse a confusão dos últimos lan­ços, ficando o fc-teiro sem saber a quem pertenciam as laranjas, pois que ambos diziam ser seu o lanço de seis tostões e não se resol­viam a desempatar. Arre­feceram. Olharam bem pa­ra o açafate que teria de­zoito laranjas apenas e deu- lhes pena cobrir o lanço de seis tostões. Custavam bem o trabalho de dia e meio. Mas Rosa estava alli, e era preciso não fazer má figu­ra deante delia. O segun­do, a quem de direito per­tenciam as laranjas, resol­veu-se, embora com pou­ca vontade, offerecer mais dez réis e foi quem ficou com as laranjas.

Todos o olharam com admiração.

Damião Antunes era o seu nome. Namorava a Ro­sa e ia casar com ella na madrugada do dia imme­diato. '

Este enlace iria causar grande surpreza a toda a gente das relações dos na­morados, pois que ainda ninguém sabia coisa algu­ma a tal respeito, e para mais sigillo nem padrinhos

87 FOLHETIM

T raduccão de J. DOS ANJOS

D E P O I SL i v r o S e g t m d o

11

Ouvindo estas palavras de zomba­ria ás suas resoluções, t id a a benevo- lencia de-appareeeu do rosto da Ma gdalena.

— Não continues, disse ella em tom incisivo e ameaçador; conheço o teu espírito; não te ba* de dar bem com isso.

— Ora! bem sei que és capaz de t ro ­car uma amiga velha como eu pelo te . D">íe:sof.

- Náo te troco , porque te deixei a liberdade de ficares aqui o tempo que quizeres ou de ires para Paris, onde tens os seis mil francos de rendimen to. Já vês que não me recuso a pagar os teus serviços. Quanto ao meu p ro ­fessor, elle só vale por todo; os ho mens que tenho conhecido e ninguém é mais digno de inspirar um nobre amor!

— Oh! náo penso em lhe contestar os merecimentos; Digo só que. p ra os a: reciares, náo tinhas precisão de te fazer frei-a.-Que farás quando esti­veres faria d ’eile ?

—Fa- ta d'elle: N u n c a . . .— Pois sim; mas se elle se aborre­

cer de ti. se a i-uem ihe contar o pas­sado? . . .

A Magdalena deu um r.akr> e rendo p ;-a a sr.* ", e. p 1 r _ Ç VCl-TniOlV

—No dia em que o passado se er­guer contra mim com tanto poder que me possa arrebatar o homem a quem amo, n’esse dia a minha \ida será destruída-, chamarei a morte co mo um livramento e não pensarei em ir pedir consolações a novos desre­gramentos, a nova; vergonhas. . . Mas quem havia de lembrar 0 passado ao Pedro; continuou ella; quem ih'o ha

via de contar? Antes de oito dias os que o conheceram em todo o seu hor ro r háo de ter-se esquecido de mim. e se houver alguem que guarde a mi­nha recordação é perque me estimou sinceramente e por isso náo me ha de querer deitar a perder . Quem ha de ser? O padre Rouvière? Esse desejava

' mo feliz. O -abelhão Riballier? NSo 1:-: n-. a an aa nada e em todo o

) crso o seu intei es.e recommenda-lhe I

o silencio. . . Resta a mulher com quem estou falando. . .

—Julgas que eu seja capaz. . .— De muita coisa. Mas lembra-te de

que se alguma vez o meu descanço fòr perturbado por tua culpa, p erde­rás tudo o que te faço. P o r isso. mi­nha querida, é melhor.i res-te em bo ­ra.

— Sim, vou-me embora, respondeu a sr .a Telemaco. aterrada; tomaste- me ra iv a . . .

A Magdalena encolheu os hombros.— Se eu te tivesse tom ado raiva já

te tinha posto fóra, . disse ella com brandirn ; não. não te o de :o, minha pobre velha; mas fica sabendo que. se aqui ou em Paris tu entenderes que has de ser mais que uma confi­dente docil e silenciosa, serás tratada com 1 inimiga.

t t D'( qui a oito dias vou me embo­

ra tornou a sr .a Telemaco, que estava suffocada.

- -Quando quizeres!Esta explicação demonstrou clara­

mente á s r .a Telemaco que o seu p re ­cário p o der tinha deixado de existir e que a sua influencia, abalada havia muito tempo, estava destruída para sempre. Só pensou em tornar a a d ­quirir, a poder de provas de docilida­de, a amizade da Magdalena, de quem queria tirar agora outra coisa mais que os seis mil francos de renda vita­lícia.

I I I

Havia seis semanas que a Magdale­na morava em Antraigues. Esse tem ­po passara rapidamente, porque cada dia trazia as suas preoccupações.

(Continuaj.

Guar- to que o tio Ladislau vá ser nosso padrinho.

O DOMINGO

haviam arranjado, davam tudo para a ultima hora e até mesmo o padre seria prevenido de noite. Tal era o segredo d'aquel­le noivado.

★Seriam tres horas da tar­

de d’aquelle dia tão cele­brado pela classe piscató­ria, quando, cheio de an- ciedade, Ladislau ouviu a aldraba bater duas vezes na porta.

— São ellas! disse elle correndo á porta e abrin­do-a sem perguntar quem era.

— Dá-nos licença, senhor Ladislau? disse a mãe de Rosa.

— Entrem, entrem, disse com alegria o pescador, já não as esperava por cá ho- hoje!

— Aposto que tem esta­do á nossa espera?! excla­mou a Rosa.

— Tenho sim.E dizendo isto approxi-

mou-se delias, indicou-lhes a meza e aecrecentou:

-—Como hoje é dia de S, Pedro, lembrei-me, co­mo estou para aqui só, dc as chamar para me fazerem companhia e mesmo por que tenho muito que falar com vocês. Então? vá lá, sentem-se, e indicou-lhes novamente a meza. Isto não veiu para aqui para vista.

Pegou numa garrafa e encheu os copos que esta­vam sobre a meza.

S e n t ara m - s e, comeram, beberam e seguramente dez minutos não se ouviu alli sequer o zumbido de uma mosca.

O pescador mordia-se por não saber como devia começar a declarar-se á Rosa; achava-a ainda mui­to nova; receiava que se rissem d elle e que mais tar­de a visinhança sabendo fi­zesse galhofa.

— Mas... pensava elle. isto tem de ser; vou come­çar: Quantos annos tens. Rosa ?

■—Vou em dezesete, tio Ladislau.

— Ora vejam lá! uma ra­pariga com dezesete annos ainda solteira!

— Está por pouco, tio Ladislau; se Deus quizer, ámanhã por estas horas já terá marido, disse pausada­mente a mãe de Rosa.

O pescador cahiu das nuvens ao ouvir esta ines­perada resposta. Veiu a tempo; evitou-lhe um fias­co medonho.

— Mas olhe que é segre­do, continuou a mãe de Ro­sa, o noivo não quer que se saiba, e nós se !B’o dize­mos é porque o vimos con-' vi dar para padrinho.

— Foi esse o motivo que aqui nos trouxe, interrom­peu Rosa, temos muito gos-!

-—E não poderei saber quem é esse meu afilhado ? perguntou o pescador com os olhos esgazeados.

— Póde! responderam as duas ao mesmo tempo, é o Damião, o filho da An­na Andrade.

— A que horas é o casa­mento?

— Amanhã ás tres horas da madrugada.

-— Podemos contar com­sigo, tio Ladislau? tornou a mãe de Rosa.

—Pódem.O pescador levantou-se

da meza como a dar-lhes a entender que não havia mais nada a dizer.

— E’ verdade, tio Ladis­lau, disse-nos que tinha de falar muito com a gente... estamos aqui. ..

— Ficará para outra vez, retorquiu a custo o pesca­dor. .

— Adeus, tio Ladislau; ás duas horas, pouco mais ou menos, cá virá o Damião bater á porta, advertiu a mãe de Rosa.

— Pois sim, adeus.O pescador ficára raivo­

so. Nunca se mettera em despezas tão avultadas co­mo naquelle dia.

— E ainda haverá quem diga que é com bôlos que se engana os tôlos? O tôlo é quem dá os bôlos, dizia o pescador fechando a por­ta por onde as mulheres acabavam de sahir.

*O noivo começou por

prevenir o senhor padre prior, algumas pessoas de familia e amigos,seriam dez horas. Todos o olhavam com admiração.

—Já te disse, repetia o Damião: em sendo duas horas, apparece á porta da egreja da freguezia.

— Está dito, lá irei.Todos se prepararam e

á hora marcada apparece- ram. Só faltava um padri­nho, o Ladislau.

Já lhe haviam batido á porta tres vezes e elle sem responder. Tomaram a ba­ter, fizeram muito barulho e nada.

Resolveu-se que um dos convidados o fosse substi­tuir e o casamento eflectu- ou-se eram cinco horas.

Duas horas depois a vi­sinhança notava a falta do Ladislau. Formavam-se gru­pos e inventavam-se hypo- theses.

Participado o facto ásau- ctoridas estas mandaram arrombar a porta.

Um suicidio!O pobre pescador enfor-

cára-se. Estava pendurado no tecto. Fòra o ciume a causa da sua morte.

(ConclueJ.

F e s t e j « s «1» B S s jt ir i íoSSaSÈÉO

E’ no proximo sabbado. iõ do corrente, que tem começo n’esta villa os des­lumbrantes festejos ao Di­vino Espirito Santo. São el­les, como nunca, revestidos do maior brilhantismo, não se poupando a incançavel commissão a despezas nem a trabalho para o bom no­me dos Grandiosos Feste­jos do Divino Espirito San­to, em Aldegallega do Ri­batejo. Os trabalhos de ornamentação estão já bas­tante adeantados, e não po­demos deixar de dizer queo que já se vê. que é de ti­no gosto e de uma força de vontade absoluta.

Já estão contratadas as excellentes bandas de in­fanteria 16, de Lisboa, in­fanteria ii, de Setúbal, e as distinctas phyiarmoni­cas i.° de Dezembro, d’es- ta villa e Humanitaria, de Palmella.

Os coretos, construídos sob a direcção do conscien­cioso artista, sr. José Ro­drigues e pintados por há­beis artistas de Lisbôa, são lindos.

Nos dias 18 e 19 realisar- se-hão duas magnificas cor­ridas de touros, sendo o gado para a primeira cor­rida offerecido generosa­mente pelo opulento lavra­dor, ex.m° sr. José Maria dos Santos e para a segun­da pertencente ao sr. An­tonio Joaquim Correia de Castro, de Cabrella, oriun­do da antiga raça Ruvisco Paes, de PégÕes.

Não publicámos, como nos compromettemos, o programma dos festejos, em consequencia d’este ser, como no anno passado, feito em folhetos a duasco- res e profusamente distri­buído por todo o paiz.

Lembrámos á ex.raa ca­mara municipal a conve­niencia de não consentir que durante os festejos se venda fructa e hortaliça na Praça Serpa Pinto, nem peixe no Paço depois do .'meio dia.

ARTE CULINARIA

C e n o u r a s á alemicjasEa

Tome-se uma duzia decenouras das melhores que se encontrar, descasquem- se, lavem-se e cozam-se em agua a ferver com sal.| Quando estiverem cozidas, jo que se realisará no fim | de uma hora e meia, tirem-i <e da agua e enxuguem-se ! no peneiro.1 Põe-se então ao lumeI uma caçarola com um bo- ’ cacio de manteiga do ta-,

manho de um ovo; quando estiver bem quente, deitem- se-lhe duas cebollas gran­des -cortadas em tiras del­gadas e deixem-se alourar ou refogar; accrescentem- se-lhe depois as cenouras cortadas e polvilhem-se de farinha.

Quando a farinha tenha adquirido uma côr acasta­nhada, junte-se-lhe um co- do de caldo ou de agua,

ser um quarto de hora e sirva-se quente.

Ultimamente, o vinho tem sido aqui vendido en­tre 2 5 e SeSooo réis.

Alguns viticultores teem aberto tabernas, vendendoo vinho a 60 e 80 réis 0 li­tro, não faltando por ahi camoecas.

Estes é que não fazem a ç vontade aos pregoeiros da abundancia.sal e pimenta. Deixe-se co-

LEONOR TELLESSensacional rom nce historico’ por

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O Popular auctor do drama com egual titulo,, repre­sentado innumeras vezes e applaudido en'husiastica e delirantemente nos theatroe l). Maria e D. Amélia, acaba de firmai* contracto com a .-f Editora para a pu­blicação deste seu novo original, verdadeira obra pri­ma litteraria da actualidade,

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Tapetes, capachos de côco e arame, de duração infi­nita. Completo sortido de colchoaria e muitos outros artigos. Emfim, uma visita a esta casa impõe-se como um dever a todas as boas donas de casa.

N’esta casa se pule e concerta mobilia com perfeição.Sal&aíí'©N & % % FABRICAS

A entrada nesta casa é franca e péde-se a todos que visitem tão util estabelecimento.

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I t u ; i d o C'í4í *s - ALDEGALLEGA

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Romance de aconteci­mentos sensacionaes e vê- ridicos occorridos na actua­lidade e mais interessante que os Mysterios de Paris e Rocambole por Dubut de Laforest.

Pedidos á «Editora», lar­go do Conde Barão, 5o — Lisboa.

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(Chronica do reinado de Luiz XV)

Romance historico porE. LADOUCETTE

Os amores trágicos de Manon Les caut com o celebre çavallciro de Grieux. formam o entrecho d ’este romance, rigorosamente historico, que Ladoucette imprim.u um cunho de originalidade devéras encantador.

A corte de Luiz xv. com todos os seus esplendores e misérias, é escri- pta m; gistralmente pelo auctor d '0 Bastardo da Ráinhã nas paginas do seu novo livro, destinado sem duvi­da a alcançar e n t e nós exito egual aquelle com que foi receb do em Pa ris, onde se conta am po r milhares os exemplares vendidos.

A ed.ção portugueza do popular e commoYente rom arne. será feita em fasciculos semanaes de tõ paginas, de grande formato, illustrados com soberbas gravuras de pagina, e cons­ta rá apenas de 2 volumes.

r é i s o fic se I< » K Í»SíííS» r é i s « ( o r n o

2 valiosos brindes a todos os assignantes

Pedidos á fiibliotheca Popuiar, Em­presa Editora, 162, Rua da Rosa. 102— Lisboa.

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Neste estabelecimento encontra o publico, sempre que queira, a excellente carne de porco fresca e salga­da, assim como:

CHISPE, CABECA E TOUCINHO 5 <A e t* c Io e « iB ie i‘ i« {i> ! — ♦— I * r e ç o s l i m i t a d o s !

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.4 3. 1D Eí & S, i . !•: <« A

DIABIO DE NOTICIASA GUERRA ANGLO-BOER

Impressões do 1 'ransvaal

Interessantíssima narração das luc.tas entre inglezes e boers , «illústrada» com numerosas. z:nc o-gravuras de «homens celebres» do f ransvaal e do Orange. incidentes notáveis, «cercos e batalhas mais cruentas da

6 7 7ER R A ANGLO-BOERPor um funccionario da Cruz Vermelha ao serviço

do Fransvaal.Fasciculos semanaes de ibpaginas-............. . 3 o réisTomo de 5 fasciciTos................................... i 5o »A GUERRA ANGLO BOER e a obra dfc mais palpitante actualidade.

N'ella são descri] tas. «por u na testemunha presen jal», as differentes phases e a, o n teu m en tos emocionantes da terrivel guerra que tem espantadoo mundo nteiro.

A GUERRA. ANGLO-' OER. faz passar ante os olhos do.leitor todas as «grandes bat. lhas, combates» e «escaramuças» d'esta prolongada e acérrima luc ta entre inglezes. t a svaalianos e oranginos, verdadeiros prodigios de heroísmo e tenacidade, em que sáo egualmente admiraveis a coragem e de­dicação p triotic a de venc dos e vencedores.

Os incidentes variadíssimos d'esta contenda e i t r e a poderosa Inglater a e as duas pequ nas republicas sul-africanas, decorrera atravez de verda­

deiras pèrípee ias. p o r ta i m a n e ia ■ ramaticas e pittorescas, que dão á GUER­RA ANGLO-BOER. corijunctaitjente com o irresistível attractivo d ’uma nar r; tiva h.storica dos nossos d as. o-enc anto da leitura romantisada.

A Bibliotheca do DIARIO DE NOTICIASapresen ando ao publico e ta obra em «esmerada edição,» e po r um preço di­minuto. julga prestar um serviço aos numerosos leitores que ao mesmo tempo desejam de-leitar-se e adquir ir perfeito conhecimento dos s.uccessos que mai; interessam o inundo culto na actualidade.

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■ Franco & FigueiraOs proprietários d este novo estabelecimento parti­

cipam aos seus amigos e ao publico em geral, que teem á venda um bom e variado sortido de artigos de mer­cearia, especialidade em chá e café, confeitaria, papela­ria, louças pó de pedra. Encarregam-se de mandar vir serviços completos de louça das principaes fabricas do paiz, para o que teem á disposição do publico um bom mostruário. Petroleo, sabão e perfumarias.

Unicos depositários dos afamados Licores da Fabri­ca Seculo X X , variado sortido em vinhos do Porto das melhores marcas, conservas de peixe e de fructas, mas­sas, bacalhau de différentes qualidades, arroz nacional e extrangeiro, bolachas, chocolates, etc., etc.

P R A Ç A S E R P A P IN TO —ALDEGALLEGA

COMMERCIO DO POVOTendo continuado a augmentar o movimento desta

já bem conhecida casa commercial pela seriedade de transacções e já tambem pela modicidade de preços por que são vendidos todos os artigos, vem de novo recommendar ao publico em geral que nesta casa se en­contra um esplendido sortido de fazendas tanto em fan­queiro como em modas, retrozeiro, mercador, chape­laria, sapataria, rouparia, etc., etc., prompto a satisfazer os mais exigentes e

AO ALCANCE DE TODAS AS BOLSASDevido á sabida do antigo socio desta casa, o ill.mo

sr. João Bento Maria, motivada pelo cansaço das lides commerciaes, os actuaes proprietários-resolveram am- plear mais o actual commercio da casa, dotando-a com uns melhoramentos que se tornam indispensáveis a melhorar e a augmentar as várias secções que já existem.

Tomam, pois, a liberdade de convidar os seus estimá­veis freguezes e amigos, a que, quando qualquer com­pra tenham de fazer, se inteirem primeiro, das qualida­des, sortido e preços porque são vendidos os artigos, porque decerto acharão vantagosos.

A divisa d'esta casa é sempre ganhar pouco para ven­der muito e vender a todos pelos mesmos preços, pois que todos os preços são fixos.

V is it f e m , p o i s . o C o m m e r c i o d o P o v o

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