consequencias das mudanças climáticas, alexandra pedro ctt 09

Post on 22-May-2015

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Trabalho realizado por:-Alexandra Pedro Nº91

CTT.09.12

Mudanças climáticas

As mudanças climáticas são alterações que ocorrem no clima geral, de maneira natural ou por acções dos seres humanos. Estas alterações são verificadas através de registos científicos apurados durante o passar dos anos. Entretanto, desde o fim do século XX, estações meteorológicas do mundo detectaram um rápido crescimento.

Consequências das mudanças climáticas

As mudanças climáticas têm várias consequências como:Aumento do nível dos oceanos e derretimento do gelo;Crescimento e surgimento de desertos;Aumento de furacões, tufões e ciclones;Ondas de calor;Seca e fome;Doenças;Catástrofes naturais .

Aumento do nível dos oceanos e derretimento do gelo

O derretimento dos pólos é o aquecimento devido ao efeito estufa está a levar ao ar mais quente e húmido na Antárctida, depositando lá humidade em forma de neve, e aumentando assim o gelo. Os cientistas afirmam que o aumento de temperatura possa derreter as calotes polares e fazer com que o nível do mar aumente de 30 a 100 centímetros em cem anos. Os países mais preocupados são as nações insulares, como Cuba, que calculou um ritmo de crescimento de 2.7 centímetros por década para o nível do mar.

Crescimento e surgimento de desertos

O crescimento e surgimento de desertos deve-se ao aumento da temperatura que provoca a morte de várias espécies animais e vegetais, desequilibrando vários ecossistemas. Somado ao desamamento que vem ocorrendo, principalmente em florestas de países tropicais como o Brasil e países africanos, a tendência é aumentar cada vez mais as regiões desérticas do planeta Terra.

Aumento de furacões, tufões e ciclones

O aumento de furacões, tufões e ciclones deve-se ao aumento da temperatura que faz com que ocorra maior evaporação das águas dos oceanos, potencializando estes tipos de catástrofes climáticas.

Ondas de calorAs ondas de calor devem-se às regiões de temperaturas amenas

que sofrem com as ondas de calor. No verão europeu, por exemplo, tem se verificado uma intensa onda de calor, provocando até mesmo mortes de idosos e crianças.

Seca e fome As modificações nos padrões de chuva e de solenização de

corpos de água originariam mudanças profundas na conservação, no uso do solo e na distribuição de espécies vegetais. Com isso à o risco de haver surtos de fome locais e desnutrição tanto a nível humano como de outras espécies, causadas por distúrbios climáticos, havendo um efeito devastador unido às condições sócio económicas de pobreza e desigualdade.

Doenças Na saúde a população será afectada por o aumento de doenças

relacionadas com as mudanças bruscas da temperatura e de doenças infecciosas como a cólera e a malária.

Catástrofes naturaisCom o aumento dos fenómenos meteorológicos extremos

aumenta também o risco de catástrofes naturais como os furacões, deslizamentos de terra e inundações que afectam as pessoas de forma particularmente dura nas regiões em que faltam serviços de protecção civil e sistemas de alerta.

Consequências nos diferentes sectores sócio económicos

Recursos hídricos e pescas:

- Menor quantidade água disponível; - Pior qualidade das águas fluviais ;- Os nossos rios internacionais são afectados, pois os espanhóis precisão de reter mais água. O Sado e Guadiana podem perder 60% de escoamento anual e o Tejo 30%; - Aumento da temperatura superficial do mar; - Alterações nos recursos pesqueiros.

Zonas costeiras:

- Subida do nível médio do mar, aproximadamente 50 centímetros e aumento da erosão costeira, sobretudo marés vivas ;- Intrusão salina; - Alto e muito alto risco em 67% da nossa zona costeira, onde se concentra a maior parte da população portuguesa .

Saúde humana:

- Aumento de doenças associadas a ondas de calor; diminuição de doenças ligadas ao excesso de frio; - Aumento de doenças por poluição do ar e de alergias; - Surtos de doenças transmitidas pela água e alimentos como a febre tifóide, salmoneloses, toxinas associadas com mariscos e cianobactérias; - Surtos de doenças transmitidas por vectores, sobretudo insectos como a malária, dengue, febre amarela, doença de Lyme, febre escaronodular e encefalites.

Agricultura e florestas:

- Mudanças no tipo de culturas devido à escassez de água para irrigação e readaptação a novos períodos de cultivo; - Aumento de pragas, doenças e infestantes, tanto na floresta como na agricultura; - Aumento acentuado de incêndios; - Redução da produtividade florestal; - Perda de biodiversidade.

Energia:

- Forte aumento das necessidades de arrefecimento em edifícios e transportes, com maior recurso ao ar condicionado; - Alguma diminuição das necessidades de aquecimento no Inverno; - Mais custo de conservação em equipamentos públicos, devido aos fenómenos climáticos extremos (estradas, aeroportos, coberturas, etc.); - Aumento geral dos gastos energéticos à escala nacional e individual ;- À força de tanto calor, haverá uma corrida aos ares condicionados: subirá a factura energética, o orçamento familiar, o contributo nacional para o efeito de estufa, a poluição.

Conclusão As consequências resultantes das alterações climáticas são muito

vastas e poder-se-ão traduzir, a título exemplificativo e de acordo com a Agência Europeia do Ambiente (AEA), em:

– Aumento do nível do mar, com a probabilidade de submersão de zonas baixas;

– Degelo dos glaciares;

– Alterações do ciclo hidrológico e dos padrões normais de precipitação, com consequentes cheias e

secas;

– Alterações na ocorrência de situações climáticas extremas, em particular de temperaturas muito

elevadas.

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