congresso letramento

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Escola para Crianças Surdas Rio BrancoEscola para Crianças Surdas Rio BrancoFundação de Rotarianos de São PauloFundação de Rotarianos de São Paulo

COTIA - SPCOTIA - SPBRASILBRASIL

AGO/2008AGO/2008

LETRAMENTO E SURDEZLETRAMENTO E SURDEZ

Débora Caetano KoberDébora Caetano Kober

CONGRESSO INTERNACIONALCONGRESSO INTERNACIONAL

BILINGÜISMO: Educação para Surdos – Práticas e PerspectivasBILINGÜISMO: Educação para Surdos – Práticas e Perspectivas

EDUCAÇÃO DE SURDOSEDUCAÇÃO DE SURDOS

Débora Caetano KoberDébora Caetano KoberAgo/2008Ago/2008

• ORALISMOORALISMO•Visão patológica da surdez - CURAVisão patológica da surdez - CURA•ESTIGMA – incapacidadeESTIGMA – incapacidade•Desvio das práticas educacionaisDesvio das práticas educacionais

•COMUNICAÇÃO TOTALCOMUNICAÇÃO TOTAL•Foco ainda na audição e na falaFoco ainda na audição e na fala•Sinais - recursoSinais - recurso

Débora Caetano KoberDébora Caetano KoberAgo/2008Ago/2008

Língua de SinaisLíngua de Sinais

•Ênfase nos estudos sobre a SurdezÊnfase nos estudos sobre a Surdez•Respeito à diversidade lingüísticaRespeito à diversidade lingüística•Reconhecimento como LÍNGUA Reconhecimento como LÍNGUA (LEI No 10.098, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2000, (LEI No 10.098, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2000, LEI N.º 10.436 de 24 de abril de 2002 e DECRETO Nº 5.626, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2005)LEI N.º 10.436 de 24 de abril de 2002 e DECRETO Nº 5.626, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2005)

Débora Caetano KoberDébora Caetano KoberAgo/2008Ago/2008

O foco na audição e na fala desloca-se...O foco na audição e na fala desloca-se...

Débora Caetano KoberDébora Caetano KoberAgo/2008Ago/2008

Para a visão...Para a visão...

Débora Caetano KoberDébora Caetano KoberAgo/2008Ago/2008

BILINGÜISMOBILINGÜISMOLIBRAS LIBRAS ++ Língua Portuguesa (modalidade escrita) Língua Portuguesa (modalidade escrita)

•Língua de Sinais - Língua natural do SurdoLíngua de Sinais - Língua natural do Surdo

•Experiência na Língua e pela Língua Experiência na Língua e pela Língua

•A 1ª língua dá sentido à 2ª línguaA 1ª língua dá sentido à 2ª língua

•Identidade – língua e culturaIdentidade – língua e cultura

Ilustrações : Cláudia Akemi

•Sujeito por inteiro: considerando suas percepções, Sujeito por inteiro: considerando suas percepções, suas experiências e suas emoçõessuas experiências e suas emoções

““(...)a aquisição da língua precisa se dar diante do (...)a aquisição da língua precisa se dar diante do mundo e em meio a uma comunidade lingüística que mundo e em meio a uma comunidade lingüística que ofereça um fundo estruturado que passe a ser ofereça um fundo estruturado que passe a ser estruturante.” estruturante.” (BICUDO e ESPOSITO, 1997)(BICUDO e ESPOSITO, 1997)

Ilustrações: Cláudia Akemi

Comunidade lingüísticaComunidade lingüística

Débora Caetano KoberDébora Caetano KoberAgo/2008Ago/2008

““(...)a aquisição da língua precisa se dar diante do (...)a aquisição da língua precisa se dar diante do mundo e em meio a uma comunidade lingüística que mundo e em meio a uma comunidade lingüística que ofereça um fundo estruturado que passe a ser ofereça um fundo estruturado que passe a ser estruturante.” estruturante.” (BICUDO e ESPOSITO, 1997)(BICUDO e ESPOSITO, 1997)

Escola Escola parapara Crianças Surdas Rio Branco Crianças Surdas Rio Branco

Débora Caetano KoberDébora Caetano KoberAgo/2008Ago/2008

Escolarização

•Educação Infantil: Jardim I e IIEducação Infantil: Jardim I e II•Ensino Fundamental: 1º ao 5º ano (de 9 anos)Ensino Fundamental: 1º ao 5º ano (de 9 anos)

Equipe (todos fluentes em LIBRAS)

•Profissionais Surdos: 10 (05 são professores)Profissionais Surdos: 10 (05 são professores)•Profissionais Ouvintes: 10 (05 são professores)Profissionais Ouvintes: 10 (05 são professores)

Débora Caetano KoberDébora Caetano KoberAgo/2008Ago/2008

ALFABETIZAÇÃO LETRAMENTOALFABETIZAÇÃO LETRAMENTO

Alfabetização Implicações para os surdos

CONHECIMENTO PRÉVIO (cultura oral)• narrativas, piadas, parlendas, trava-línguas, rimas, músicas, etc..

Não há conhecimento prévio baseado na cultura oral.

CÓDIGO ALFABÉTICOrelacionando letras à palavras do universo da criança: nomes, objetos da sala de aula, brinquedos, frutas, etc.

Ex. A da abelha, B da bola, O do ovo...

Impossibilidade de estabelecer relações letra x som;

(FERNANDES, 2006)

Débora Caetano KoberDébora Caetano KoberAgo/2008Ago/2008

Alfabetização Implicações para os surdos

CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA•sílabas iniciais ou finais das palavras são destacadas

PERCEPÇÃO ocorre por suas propriedades visuais e não auditivas

LEITURA•da parte para o todo•a relação entre as imagens acústicas internalizadas e as unidades de significado

Ausência de imagens acústicas que lhes conferem significado

(FERNANDES, 2006)

Letra de uso socialLetra de uso social

Débora Caetano KoberDébora Caetano KoberAgo/2008Ago/2008

(Bajard, E.)

Débora Caetano KoberDébora Caetano KoberAgo/2008Ago/2008

Débora Caetano KoberDébora Caetano KoberAgo/2008Ago/2008

Observando produções escritas de criança Observando produções escritas de criança ouvinte em processo formal de alfabetização ouvinte em processo formal de alfabetização

Débora Caetano KoberDébora Caetano KoberAgo/2008Ago/2008

Produções de crianças de Jardim II Produções de crianças de Jardim II Aproximadamente 5/6 anosAproximadamente 5/6 anos

Débora Caetano KoberDébora Caetano KoberAgo/2008Ago/2008

““PULVERIZANDO A LÍNGUA ESCRITA,PULVERIZANDO A LÍNGUA ESCRITA,OU OU PERFUMANDOPERFUMANDO COM A LÍNGUA ESCRITA” COM A LÍNGUA ESCRITA”

““PULVERIZANDO A LÍNGUA ESCRITA,PULVERIZANDO A LÍNGUA ESCRITA,OU OU PERFUMANDOPERFUMANDO COM A LÍNGUA ESCRITA” COM A LÍNGUA ESCRITA”

Débora Caetano KoberDébora Caetano KoberAgo/2008Ago/2008

Débora Caetano KoberDébora Caetano KoberAgo/2008Ago/2008

O HÁBITO DE LER E ESCREVERO HÁBITO DE LER E ESCREVERDiário - escrita livreDiário - escrita livre

TRADUÇÃOTRADUÇÃO

Débora Caetano KoberDébora Caetano KoberAgo/2008Ago/2008

““(...) a possibilidade da tradução é uma das poucas (...) a possibilidade da tradução é uma das poucas possibilidades, talvez a única praticável, de o intelecto possibilidades, talvez a única praticável, de o intelecto superar os horizontes da língua. Durante esse processo, superar os horizontes da língua. Durante esse processo, ele se aniquila provisoriamente. Evapora-se ao deixar o ele se aniquila provisoriamente. Evapora-se ao deixar o território da língua original, para condensar-se de novo território da língua original, para condensar-se de novo ao alcançar a língua da tradução.” ao alcançar a língua da tradução.” (FLUSSER, 2004) (FLUSSER, 2004)

Visualidade: é preciso aprender a ler Visualidade: é preciso aprender a ler o “texto” nas imagens o “texto” nas imagens

Débora Caetano KoberDébora Caetano KoberAgo/2008Ago/2008

Visualidade: é preciso aprender a ler Visualidade: é preciso aprender a ler o “texto” nas imagens o “texto” nas imagens

Débora Caetano KoberDébora Caetano KoberAgo/2008Ago/2008

Débora Caetano KoberDébora Caetano KoberAgo/2008Ago/2008

Visualidade do texto escritoVisualidade do texto escrito

Espanhol: http://br.youtube.com/watch?v=VucwRwn9YYMInglês: http://br.youtube.com/watch?v=aGowCojcI_4&feature=related

Obrigada!!Obrigada!!

Débora Caetano KoberDébora Caetano Kober

Coordenadora Pedagógica da Escola para Crianças Surdas Rio BrancoCoordenadora Pedagógica da Escola para Crianças Surdas Rio Branco

Profª de Jovens e Adultos Surdos – EMEE “Profª Vera Lúcia Ap. Ribeiro”Profª de Jovens e Adultos Surdos – EMEE “Profª Vera Lúcia Ap. Ribeiro”

Mestranda do Programa de Tecnologias da Inteligência e Design Digital – PUC-SPMestranda do Programa de Tecnologias da Inteligência e Design Digital – PUC-SP

dckober@gmail.comdckober@gmail.com

Ago/2008Ago/2008

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