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Conflitos Israel e Palestina

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Conflitos Israel x Palestina

Nomes: Jordanna Rangel, Igor Felipe, Leonardo Felipe, Rafaela Sene e Vitória Mioranza431História, Sociologia e Geografia

Raízes do conflito Em 1897, durante o primeiro encontro sionista, ficou decidido que os judeus retornariam à Terra Santa, em Jerusalém, de onde foram expulsos pelos romanos no século III d.C.. Imediatamente teve início a emigração para a Palestina, que era o nome da região no final do século XIX. Nesta época, a área pertencia ao Império Otomano, onde viviam cerca de 500 mil árabes. Em 1903, 25 mil imigrantes judeus já estavam vivendo entre eles. Em 1914, quando começou a I Guerra Mundial (1914-1918), já eram mais de 60 mil. Em 1948, pouco antes da criação do estado de Israel, os judeus somavam 600 mil.

A Guerra de Independência de Israel (1948-1949)

- Divisão da Palestina pela ONU Foi deliberada a divisão da Palestina em

dois Estados, o Estado Judeu e o Estado Árabe. 1947: 57% judeus (600 mil) e 43% palestinos (1,3 milhões)

1948: proclamação do Estado de Israel Árabes não concordam com a divisão,

gerando o primeiro conflito árabe israelense

A Guerra Liga Árabe (Egito, Iraque, Líbano, Síria,

Reino Saudita, Transjordânia) X Israel Vitória de Israel toma 75% da palestina Milhões de palestinos vivendo como

refugiados na Faixa de Gaza (Egito) e Cisjordânia (Jordânia)

Soldados Israelenses

A Guerra de Suez (1956)Antecedentes: 1953: Nasser sobe ao poder e aproxima-se de

Moscou (“Guerra Fria)”. Apoio aos movimentos de libertação nacional

da África. 1956: Nacionalização do Canal de Suez

(reformismo).

Guerra 1956: Ataque e vitória de Israel, França e

Inglaterra. A península do Sinai é tomada pelos invasores. 1957: vitória diplomática do Egito na ONU

garante saída dos invasores. Apoio URSS e EUA.

Nasser tem vitória política e ganha prestígio no mundo árabe.

Egito garante livre passagem de navios no Canal de Suez.

Nasser

Tropas israelenses tomam o Canal de Suez

Guerra dos Seis Dias (1967)

1964: criação da OLP (Organização para a Libertação da Palestina)

Atuação de movimentos guerrilheiros Atentados

O conflito: Israel X Egito, Síria e Jordânia + OLP

(Organização para a Libertação da Palestina) Vitória de Israel conquistando de uma vez só

toda a Cisjordânia, colinas de Golã e Jerusalém leste Anexação de territórios: Faixa de Gaza,

Cisjordânia, Colinas de Golã e Península do Sinai (devolvido ao Egito em 1982).

Colonização judaica dos territórios ocupados

Guerra de Yom Kippur (1973)

Israel nega-se a acatar ordens da ONU de desocupar territórios tomados após 1967

Apesar da derrota, os árabes tomaram a guerra de Yom Kippur como um importante evento em que demonstraram seu repúdio à presença judaica no Oriente Médio

- Guerra 06/10/1973 (Dia do Perdão): Ataque de Egito e

Síria contra Israel Após avanço árabe, Israel vence com ajuda dos

EUA Crise do Petróleo (1973) Opep aumenta os

preços do petróleo

Acordos de Camp David (1979) Acordos de Camp David são acordos de paz no Oriente

Médio, convidando outras partes envolvidas no conflito israel-árabe para participar das reuniões

Requeriam: respeito pela soberania, integridade territorial e independência política de cada estado, e o seu direito de viver em paz e segurança

Aproximação entre Egito e EUA Egito reconheceu o Estado de Israel

Devolução do Sinai ao Egito Egito tornou-se “traidor” no mundo árabe

Afastou-se da região de influência de Moscou Com o assassinato de Sadat em 1981, sobe ao poder Hosni

Mubarak, aliado dos EUA.

Primeira “Intifada” (1987)

- Causas: Representa a “revolta” dos palestinos contra

os abusos dos israelenses. Os palestinos utilizavam apenas paus e pedras Oposição a novos assentamentos

israelenses Morte de quatro crianças palestinas

- Consequências: Grande parte da população palestina se

revoltou Intensificação da tensão na região e aumento

da instabilidade local Repressão brutal e inúmeras prisões Fortalecimento de grupos fundamentalistas

islâmicos como o Hamas

Década de 1990

- Acordo de Washington (1993)

Paz e previsão de devolução dos territórios palestinos

Oposição de radicais em Israel

1994: Estado Platino na Faixa de Gaza e Jericó

Yasser Arafat Chefe da Autoridade Palestina

1995: Assassinato de Rabin - primeiro ministro de Israel

Rabin, Clinton e Arafat

Segunda “Intifada” (2000)

Reação palestina contra provocação de Ariel Sharon: Ariel Sharon visitou, protegido por muitos seguranças armados, a Esplanada das Mesquitas, que é um local muito sagrado para os muçulmanos e é disputado entre os israelenses e palestinos

Cerca de 5 mil mortos, por diversos ataques de “terroristas suicidas”

Construção do “Muro de Israel”, na Faixa de Gaza e Cisjordânia, com o discurso de “segurança”, justificando que Israel isolaria os palestinos, evitando possíveis ataques a Jerusalém.

Crianças reagem atirando pedras contra os tanques, mas acabam sendo mortas

O povo se defendendo como pode

Pai e filho tentam se proteger...

...mas acabam ambos sendo mortos!

“Muro de Israel” – Faixa de Gaza e Cisjordânia

Imagem que caracteriza o desgosto da população pelo Muro de Israel (bem como a vontade de “pular” o muro e transitar por onde bem entende).

Com o levante do muro de Israel, algumas cidades foram isoladas, não pertencendo nem a Israel, nem a Cisjordânia, várias regiões sofreram por não ter mais regiões agrícolas. Foram construídos dois muros: um que cercou as fronteiras da cidade de Jerusalém e outro construído externamente, onde Israel visou cercar e controlar suas colônias na faixa de Gaza.

Muro de Israel:

Inimigos íntimos de

Israel

Fatah: Movimento de Libertação Nacional da Palestina, conhecido como Al-Fatah ou Fatah (que significa conquista), é uma organização política e militar, fundada em 1959 pelo engenheiro Yasser Arafat. Mahmoud Abbas presidente da Palestina. O Hezbollah: significa "Partido de Deus" é uma organização política e militar dos muçulmanos xiitas do Líbano, criada em 1982 no contexto da invasão de Israel ao sul do Líbano. O Hamas: é um movimento político Palestino, cuja sigla designa o Movimento de Resistência Islâmica, ou seja, luta contra a existência do Estado de Israel

Situação no século XXIIsrael:

Permanece nos territórios ocupados e se nega a obedecer a resolução 242 da ONU (que obriga o país a se retirar de todas as regiões conquistadas durante a Guerra dos Seis Dias – slide 6 -).

Palestina: Se negam a reconhecer o estado de Israel e fazem campanhas de atentados e boicotes contra os mesmos.

- Por esses motivos, a paz não é concretizada na região.

Localização de Israel Israel está localizado no Oriente

Médio, ao longo da costa leste do mar Mediterrâneo, fazendo fronteira com Líbano, Síria, Jordânia e Egito. Fica na junção de três continentes: Europa, Ásia e África.

Localização da Palestina Situada entre o mar Mediterrâneo, a

oeste, o deserto da Arábia, a leste, o rio Litani, ao norte, e o deserto de Neguev, ao sul. Dentro desses limites pouco precisos, inclui parte dos atuais estados de Israel, Jordânia e Egito. O pequeno território, com uma superfície aproximada de vinte mil quilômetros quadrados, constitui um corredor natural entre Ásia e África, muito disputado em todas as épocas, mais por sua posição estratégica que por suas escassas riquezas naturais.

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