colÉgio estadual cesar stange - e f m - … · tabela periódica ... propriedades periódicas e...
Post on 25-Sep-2018
220 Views
Preview:
TRANSCRIPT
COLÉGIO ESTADUAL CESAR STANGEENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
PLANO DE TRABALHO
DOCENTE
QUÍMICA
ENSINO MÉDIO POR BLOCOS DE
DISCIPLINAS SEMESTRAIS
1ª SÉRIE
PROFESSORA: ROSELI VAZ FALLEIROS
FEVEREIRO/ 2012
1. OBJETIVOS GERAIS
Identificar os conhecimentos químicos como meios para compreender e transformar o mundo à sua volta, estimulando o interesse, a curiosidade, o espírito de investigação e o seu desenvolvimento;
Fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativos e qualitativos da realidade, estabelecendo interrelações entre eles, utilizando o conhecimento químico (investigação, interpretação de bulas de remédios, rótulos de produtos de limpeza, higiene pessoal, etc.) e com isso compreender os códigos e símbolos próprios da química atual;
Selecionar, organizar e produzir informações relevantes, para interpretálas e avaliálas criticamente;
Resolver situações problema, sabendo validar estratégias e resultados, desenvolvendo formas de raciocínio e processos, como intuição, indução, dedução, analogia, estimativa, e utilizando conceitos e procedimentos químicos, bem como instrumentos tecnológicos disponíveis;
Comunicarse quimicamente, ou seja, descrever, representar e apresentar resultados com precisão e argumentar sobre suas conjecturas, fazendo uso da linguagem oral e estabelecendo relações entre ela e diferentes representações químicas;
Estabelecer conexões entre diferentes temas químicos de diferentes campos e entre esses temas e conhecimentos de outras áreas curriculares;
Sentirse seguro da própria capacidade de construir conhecimentos químicos, desenvolvendo a autoestima e a perseverança na busca de soluções de situações que envolvam problemas de ordem pessoal (a saúde física), ambiental, tributárias, etc.
Interagir em trabalhos de grupo de forma cooperativa, trabalhando coletivamente na busca de soluções para problemas propostos, respeitando o modo de pensar dos colegas e aprendendo com eles;
Perceber que a disciplina estimula o interesse, a curiosidade, o espírito de investigação e o desenvolvimento da capacidade para resolver situações problemas;
Observar mudanças que ocorrem ao seu redor descrevendo essas transformações em linguagens discursivas e traduzilas para outras formas de linguagem como: gráficos, tabelas etc;
Identificar produtos naturais muito utilizados no cotidiano e analisar a abundância e desperdícios de materiais primordiais da natureza;
Construir uma imagem da Química como algo agradável e prazeroso, desmistificando o mito da “complexidade” e demonstrando o quanto o entendimento da disciplina é benéfico para o educando resolver situações do cotidiano e auxiliálo na construção de uma visão articulada que contribua para ele se veja como agente de transformação.
2. CONTEÚDOS ESTRUTURANTESSegundo as Diretrizes Curriculares (2006), entendese por conteúdos estruturantes, “os
conhecimentos de grande amplitude, conceitos ou práticas que identificam e organizam os campos de estudos de uma disciplina escolar, considerados fundamentais para a compreensão de seu objeto de ensino”, os quais se constituem historicamente e são legitimados nas relações sociais.
Os conteúdos estruturantes são:• Matéria e sua Natureza;• Biogeoquímica;• Química Sintética.
3. CONTEÚDOS BÁSICOS Matéria e Energia Substâncias Modelos Atômicos O Átomo Tabela Periódica Ligações Químicas Funções Inorgânicas Cálculos Químicos Estudo dos Gases
4. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS1º Bimestre Matéria e Energia
Propriedades Fases de Agregação Sistemas Fenômenos Físicos e Químicos Substância Pura e Composta Sistemas homogêneos e heterogêneos Processos de separação de misturas Modelos Atômicos
Modelo Atômico de DaltonModelo Atômico de ThomsonModelo Atômico de RutherfordModelo Atômico de Bohr
O Átomo Íons Cátions e Ânions Semelhança Atômica Distribuição Eletrônica por Linus Pauling Tabela Periódica
Histórico Grupos e Família Propriedades Periódicas e Aperiódicas Ligações Químicas
Ligação IônicaLigação CovalenteLigação Metálica
Geometria MolecularEstrutura Espacial das MoléculasPolaridade das LigaçõesPolaridade das MoléculasForças Intermoleculares
2º Bimestre Funções Inorgânicas
Ácidos – nomenclatura, classificação e propriedadesBases – nomenclatura, classificação e propriedadesSais – nomenclatura, classificação e propriedadesÓxidos – nomenclatura, classificação e propriedades
Cálculos QuímicosMassa Atômica e Massa MolecularFórmula QuímicaFórmula CentesimalFórmula MínimaFórmula MoléculaCálculo Estequiométrico
Estudos dos GasesCaracterísticas do Estado GasosoVolume dos GasesPressão dos GasesTemperatura dos GasesLeis dos GasesEquação de Clapeyron
5. OBJETIVOS ESPECÍFICOS1º Bimestre
Habilitar os alunos a reconhecer os fenômenos físicos e químicos relacionados com a natureza, realizando discussão constante numa troca de informações e saberes onde o conhecimento de um enriquece o conhecimento do outro. Perceber que a Ciência está em constante evolução e entender os passos da metodologia científica.
Conceituar elemento químico e saber utilizar a sua simbologia. Entender o conceito de substância simples e composta. Identificar e classificar as misturas bem como os métodos de separação de cada uma delas.
Conhecer historicamente a origem da palavra átomo e os modelos atômicos.Caracterizar um átomo por meio do número atômico, do número de massa e do número de
nêutrons e saber diferenciar um átomo neutro de um íon. Reconhecer a semelhança entre os átomos. Distribuir os elétrons dos átomos e dos íons de um determinado elemento químico por camadas e pelo diagrama de Linus Pauling.
Entender a importância do estudo da Tabela Periódica dentro da disciplina de Química reconhecendoa como um ponto de partida para a resolução dos problemas propostos e realçar a importância dos elementos químicos presentes em nosso cotidiano.
Saber interpretar a polaridade das ligações e moléculas e relacionar o tema com os acontecimentos diários como no caso da solubilidade de substâncias, ou seja, no preparo do nosso popular “cafezinho”.
2º BimestreDefinir e classificar eletrólito. Diferenciar e nomear cada uma das funções inorgânicas e entender
a importância dessas substâncias em nosso diaadia. Identificar e diferenciar uma reação de neutralização total e parcial.
Medir e interpretar o caráter ácido e básico mediante alterações de cores de alguns indicadores químicos e escalas de pH.
Compreender a importância de alguns óxidos em nosso diaadia, como por exemplo, os óxidos derivados de combustíveis fósseis na formação da chuvaácida e do efeito estufa.
Perceber a necessidade de escolher um padrão e de se utilizar uma unidade compatível com a grandeza a ser medida para pesar átomos e moléculas. Efetuar cálculos envolvendo massas atômicas, massas moleculares, mol e massas molares.
Notar a importância no cálculo das substâncias químicas que são utilizadas ou produzidas nas reações e definir esse cálculo como cálculo estequiométrico. Perceber que, ao se fazer uma reação em ambiente aberto, o oxigênio presente no ar e, em vários casos um dos reagentes. Aplicar o cálculo estequiométrico na resolução de problemas.
Caracterizar o estado gasoso e suas grandezas fundamentais. Entender a diferença entre as leis físicas e as volumétricas. Aplicar as leis volumétricas na resolução de problemas.
6. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICOEnquanto educadores temos uma constante preocupação que nossos alunos compreendam o valor
científico da Química, fazendo relação entre teoria e prática. Para isso, a metodologia deve ser diversificada, de maneira a possibilitar aos educandos a construção de conceitos químicos que lhes proporcionem uma melhor compreensão da sua realidade e da realidade do outro.
O ensino deve ser contextualizado para que os alunos adquiram seus conceitos, favorecendo o processo ensinoaprendizagem. A resolução de problemas deve estar presente em todos os momentos, devendose fazer uso também das demais tendências da Educação Química, como a utilização da Tabela Periódica, o uso de Mídias Tecnológicas e a História da Química.
A resolução de situações problemas permitem que o professor desafie e resgate o prazer da descoberta. Ao resolver problemas, os alunos são desafiados a pensar quimicamente.
Essa metodologia favorece a prática pedagógica, aumentando a participação dos estudantes e proporcionando a contextualização e a interdisciplinaridade. Um problema, para ser verdadeiro para o estudante, deverá provocar conflito cognitivo, desequilíbrio, enfim, deve configurarse em um obstáculo a ser ultrapassado” e sabemos que os obstáculos só são superados a partir do momento em que o estudante tiver liberdade para construir seus conhecimentos químicos, oportunidade para pensar quimicamente e chances de “errar mais” sem ser punido por seus erros, ou seja, é necessário que ele, ao “invés de ser protegido contra o erro, deve ser exposto ao erro muitas vezes, sendo encorajado a detectar e a demonstrar o que está errado, e porquê” .
Desenvolver a habilidade para resolver problemas é necessário em todos os níveis de ensino e para isso não existe uma receita pronta. Cada professor, conhecendo seus alunos e, de acordo com suas
experiências, constrói a sua prática. É importante destacar não só a resposta correta, mas o aparecimento de diversas soluções, comparações, verbalizações, discussões e justificações do raciocínio.
São várias as mídias tecnológicas disponíveis, entre elas, o computador, a calculadora, a tv pendrive, o uso de softwares , aplicativos da internet e a TV Paulo Freire. Os ambientes motivados pelas mídias tecnológicas dinamizam os conteúdos curriculares e potencializam o processo pedagógico. Possibilitam a experimentação, a observação e investigação, potencializando formas de resolução de problemas.
Em relação ao computador, é preciso ter claro que o seu uso é muito importante para atingir o objetivo de compreender ou construir um conceito ou conteúdo, e que apenas aprender manipulálo enquanto ferramenta, não é o foco desejado; sendo fundamental o trabalho do educador enquanto mediador de todo o trabalho, considerando os aspectos pedagógico e psicológico.
É de grande importância que seja feito um trabalho voltado para a História da Química para que a aprendizagem dessa disciplina tenha sentido para os estudantes. O saber historicamente construído, precisa ser trabalhado com nossos alunos, para que eles possam valorizar o conhecimento, sentiremse motivados para resolverem problemas, fazendo uma reflexão sobre a produção histórica do conhecimento, com o conhecimento contemporâneo da Química, bem como sua utilidade em todos os campos da Ciência, possibilitando ao aluno analisar e discutir razões para a aceitação de determinados fatos, raciocínios e procedimentos.
Portanto, o professor deve mostrar que a Química não é algo estático, que essa ciência tem uma história, procurando fazer o seu trabalho com resolução de problemas de forma instigante, partindo de situações tanto do cotidiano como outras científicas, tendo consciência de que o conhecimento científico deverá estar sempre em constante construção.
Os Desafios Educacionais Contemporâneos: Cidadania e Direitos Humanos, Educação Ambiental, Educação Fiscal, Enfrentamento à Violência na Escola e Prevenção ao uso indevido de Drogas, serão contemplados, no decorrer do ano letivo, por meio de leitura de textos de diferentes gêneros e sempre que houver necessidade dentro do conteúdo programático, procurandose sempre a formação integral do aluno enquanto cidadão paranaense. Procurarseá desenvolver esses temas por meio de atividades de Tratamento de Informações e Resoluções de Situações Problemas.
7. RECURSOS DIDÁTICOS: Computador, com a utilização de softwares, aplicativo do excel e internet; Calculadora; TV pendrive; Aulas práticas Livros paradidáticos, jornais e revistas; Livro didático;
7. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: Matéria, Energia e Substâncias. Perceber que a Química está presente em seu cotidiano; Entender que a Química é uma ciência que estuda os materiais e os processos pelos quais eles
são retirados da natureza e/ou são obtidos pelos seres humanos; Compreender que a energia não pode ser criada e sim transformada; Diferenciar os estados físicos da matéria;
Perceber a relatividade que existe nos conceitos de homogêneo e heterogêneo, já que eles dependem de instrumentos de observação;Entender a importância do conceito de fases para se caracterizar o sistema em estudo;Perceber e classificar os fenômenos físicos e químicos presentes no dia a dia;Compreender como separar os componentes constituintes de uma mistura.
Modelos Atômicos;Perceber que a ciência está em constante evolução, pois as pesquisas se entrelaçam, tendo como consequências novas teorias e modelos;Entender o histórico da evolução dos Modelos Atômicos e saber dar valor a cada um deles na constituição atômica;
O Átomo;Identificar e caracterizar um átomo por meio de um número atômico, número de massa e número de nêutrons;Interpretar e escrever a notação geral de um átomo (símbolo A e Z);
Reconhecer semelhança entre átomos (isótopos, isóbaros, isótonos e isoeletrônicos), tendo como base os conceitos de A, Z e n;Perceber a diferença na estrutura de um átomo e de um íon;Perceber que novas observações e novas ideias produzem um outro modelo para o átomo, que, por sua vez, explicará melhor os fenômenos da natureza (níveis e subníveis de energia explicam melhor o aparecimento dos espectros descontínuos).
Tabela PeriódicaEntender a importância da reunião e da análise dos dados científicos que levaram à determinação das propriedades químicas dos elementos, o que possibilitou a organização desses elementos em uma sequência lógica, a Tabela Periódica;Notar e relacionar a variação da configuração eletrônica dos elementos ao longo da Tabela Periódica;Diferenciar propriedades periódicas de aperiódicas;Definir e comparar o comportamento dos elementos por meio das propriedades periódicas.
Ligações Químicas e Geometria MolecularEntender o que é uma ligação química;Entender, diferenciar e caracterizar as ligações iônicas, covalente e metálica;Interpretar a polaridade da molécula como uma associação entre a geometria molecular e a polaridade da ligação;Prever o tipo de interação existente entre as moléculas, por meio da polaridade delas.
Funções Inorgânicas;Definir eletrólito e classificálo como forte ou fraco, por meio do grau de dissociação ou do grau de ionização, dependendo do tipo de substância;Medir e interpretar o caráter ácido e básico mediante alterações de cores de alguns indicadores químicos e de escalas de pH;Formulação, nomenclatura e aplicação dos compostos inorgânicos no cotidiano.
Cálculos QuímicosNotar a importância no cálculo das substâncias químicas que são utilizadas ou produzidas nas reações e definir esse cálculo como cálculo estequiométrico;Aplicar o cálculo estequiométrico na resolução de problemas envolvendo quantidade de reagentes e/ou produtos participantes de uma reação química.
Estudo dos Gases Diferencie gás e vapor; Esperase que o aluno construa o conceito de gases; Faça a relação dos estados de agregação com os estados físicos; Estabeleça relações entre temperatura, pressão e volume com as leis dos gases; Compreenda a importância da aplicação de gases em termos industriais;
8. AVALIAÇÃOTemos o hábito de avaliar nossos alunos apenas comparandoos com os melhores, quando na ver
dade deveríamos comparálos como eles próprios; ignoramos o seu esforço, avaliamos apenas pelo erro, desconsiderando seus progressos.
A nota no momento da avaliação é o que menos importa, considerando que por trás das notas estão os critérios utilizados e estes sim, merecem preocupação. Devem ser elaborados com antecedência, levandose em conta o que queremos do estudante naquele momento. Mais importante do que a nota, é a atitude a ser tomada após a avaliação, considerando que a mesma implica, muitas vezes, em mudança de postura e procedimentos por parte do professor. Diante da avaliação, devemos ter uma postura que considere os caminhos percorridos pelo aluno, as suas tentativas de solucionar os problemas que lhes são propostos e a partir do diagnóstico de suas deficiências, procurar ampliar a sua visão, o seu saber sobre o conteúdo em estudo, portanto, não basta constatar os erros, é preciso explorar as possibilidades advindas desse erro, corrigílo, mostrar o que o aluno aprendeu e não só o que errou, valorizando as tentativas feitas.
No processo avaliativo, segundo as Diretrizes Curriculares do Paraná (2006),é necessário que o professor faça encaminhamentos, que pressupõem a observação e a intervenção por meio de formas escritas, orais e de demonstração, inclusive por meio de ferramentas e equipamentos, tais como materiais manipuláveis, computador e calculadora.
Desta forma, entendese que o professor deve problematizar: Por que o aluno foi por este caminho e não por outro? Que conceito adotou para resolver uma atividade de maneira equivocada?
Como ajudálo a retomar o raciocínio com vistas à apreensão de conceitos? Que conceitos precisam ser discutidos ou rediscutidos? Há alguma lógica no processo escolhido pelo aluno ou ele fez uma tentativa mecânica de
resolução? Em Química, o principal critério de avaliação é a formação de conceitos científicos. Tratase de
um processo de “construção e reconstrução de significados dos conceitos científicos “ (MALDANER, 2003, p.144). Valorizamse, assim, uma ação pedagógica que considere os conhecimentos prévios e o contexto social do alno, para (re)construir os conhecimentos químicos. Essa (re)construção acontecerá por meio das abordagens históricas, sociológicas, ambiental e experimental dos conceitos químicos. (DIRETRIZES CURRICULARES DE QUÍMICA). Para isso as avaliações poderão ser por meio de:
observação direta do crescimento do aluno (analisar o entendimento e a interação do aluno com relação ao conteúdo trabalhado);
trabalhos em grupo (interatividade e compreensão do conteúdo para realizar a atividade proposta);
trabalhos individuais (construção do conhecimento do indivíduo); teste simulado durante as aulas (colocar em prova a apropriação do conteúdo); provas (somatórias e diagnósticas – será analisado se o aluno está se apropriando ou não do
conteúdo, caso não ocorra essa apropriação, o conteúdo será retomado e novamente avaliado);
participação nas aulas (argumentações orais, formação de conceitos científicos); relatório da aula (saber elaboração textos e relatos do conhecimento científico apropriado em
sala de aula).
O aluno será avaliado desde o momento que chegar na escola com suas experiências de vida, será valorizado o processo de construção e reconstrução de conceitos onde o professor tem o importante papel de orientar e facilitar a aprendizagem. A prova escrita será apenas um dos diversos instrumentos de avaliação, predominará debates, seminários, leituras e interpretações de textos, relatórios, entre outros, onde os objetivos principais serão a reconstrução do conhecimento científico e a compreensão ampla do mundo em que vivemos.
9. RECUPERAÇÃOA recuperação dos conteúdos será concomitante, preventiva e imediata, ou seja, ela ocorrerá no
decorrer do bimestre. Após cada avaliação ou trabalho realizado, de acordo com a necessidade, será feito recuperação de conteúdos, por meio de atividades diferenciadas que levem o aluno a refletir e, em consequência, reconstruir o conceito ou conteúdo científico em questão.
Como serão realizadas em cada bimestre duas provas, caso o aluno não consiga o desempenho desejável, ele terá oportunidade de fazer uma nova prova e essa nova avaliação será ofertada a todos os alunos e ficará a critério de cada aluno fazêla ou não, na qual será considerada a nota que ele obtiver o melhor resultado. As demais atividades avaliadas em forma de trabalhos, debates, discussões, participação, resolução de problemas e em toda situação que mereça um reconhecimento do sistema produtivo do educando, a sua recuperação será de forma contínua e imediata.
10. REFERÊNCIASMALDANER, O. A. A formação inicial e continuada de professores de química. Editora Unijuí, 2003ARCO VERDE, Y.F de Souza. Introdução às Diretrizes Curriculares. Curitiba. SEED. 2006.BAIRD, C. Química Ambiental. 2.ed. Porto Alegre: Bookman, 2002.Brasil. Lei no. 10.639 de 9 de janeiro de 2003. BrasíliaCEE. Deliberação no 04/06. CuritibaCOVRE, G. J. Química Total. São Paulo. FTD.2001.FONSECA, M.R. M, Química Integral. São Paulo. FTD, 2003.MORTIMER, E.F; MACHADO A.H. Química para o ensino médio. 1.ed. São Paulo: Scipione, 2002.PARANÁ/SEED. Instrução no 017/06 SUED. SEED. CuritibaPARANÁ/SEED. Diretrizes Curriculares de Química para o Ensino Médio. Versão preliminar, SEED: 2008 e versão atual: jul. 2009.PARANÁ/SEED. Orientações para organização do projeto político pedagógico. SEED. 2007.PARANÁ/SEED. Química. Vários autores. SEED: 2006.PERUZZO, F. M. e CANTO, E. L. Química na abordagem do cotidiano. São Paulo. Moderna, 2002.
SARDELLA, A; FALCONE, M. Química: Série Brasil. São Paulo: Ática, 2004.SARDELLA, A.; MATEUS, E. Dicionário Escolar de Química. 3.ed. São Paulo: ÁTICA, 1992.FELTRE, RICARDO. Química Orgânica. 6.ed. São Paulo: Moderna, 2004.BAIRD, COLIN. Química Ambiental. 2ª ed. Editora Bookman, 2002.MATEUS, ALFREDO L. Química na Cabeça. Editora UFMG, 2004.CHAGAS, AÉCIO P. Como se faz Química. Editora Unicamp, 2005.
COLÉGIO ESTADUAL CESAR STANGEENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
PLANO DE TRABALHO
DOCENTE
QUÍMICA
ENSINO MÉDIO ENSINO POR BLOCOS DE
DISCIPLINAS SEMESTRAIS
2ª SÉRIE
PROFESSORA: ROSELI VAZ FALLEIROS
FEVEREIRO/ 2012
1. OBJETIVOS GERAIS Identificar os conhecimentos químicos como meios para compreender e transformar o mundo
à sua volta, estimulando o interesse, a curiosidade, o espírito de investigação e o seu desenvolvimento;
Fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativos e qualitativos da realidade, estabelecendo interrelações entre eles, utilizando o conhecimento químico (investigação, interpretação de bulas de remédios, rótulos de produtos de limpeza, higiene pessoal, etc.) e com isso compreender os códigos e símbolos próprios da química atual;
Selecionar, organizar e produzir informações relevantes, para interpretálas e avaliálas criticamente;
Resolver situações problema, sabendo validar estratégias e resultados, desenvolvendo formas de raciocínio e processos, como intuição, indução, dedução, analogia, estimativa, e utilizando conceitos e procedimentos químicos, bem como instrumentos tecnológicos disponíveis;
Comunicarse quimicamente, ou seja, descrever, representar e apresentar resultados com precisão e argumentar sobre suas conjecturas, fazendo uso da linguagem oral e estabelecendo relações entre ela e diferentes representações químicas;
Estabelecer conexões entre diferentes temas químicos de diferentes campos e entre esses temas e conhecimentos de outras áreas curriculares;
Sentirse seguro da própria capacidade de construir conhecimentos químicos, desenvolvendo a autoestima e a perseverança na busca de soluções de situações que envolvam problemas de ordem pessoal (a saúde física), ambiental, tributárias, etc.
Interagir em trabalhos de grupo de forma cooperativa, trabalhando coletivamente na busca de soluções para problemas propostos, respeitando o modo de pensar dos colegas e aprendendo com eles;
Perceber que a disciplina estimula o interesse, a curiosidade, o espírito de investigação e o desenvolvimento da capacidade para resolver situações problemas;
Observar mudanças que ocorrem ao seu redor descrevendo essas transformações em linguagens discursivas e traduzilas para outras formas de linguagem como: gráficos, tabelas, etc;
Identificar produtos naturais muito utilizados no cotidiano e analisar a abundância e desperdícios de materiais primordiais da natureza;
Construir uma imagem da Química como algo agradável e prazeroso, desmistificando o mito da “complexidade” e demonstrando o quanto o entendimento da disciplina é benéfico para o educando resolver situações do cotidiano e auxiliálo na construção de uma visão articulada que contribua para ele se veja como agente de transformação.
2. CONTEÚDOS ESTRUTURANTESSegundo as Diretrizes Curriculares (2006), entendese por conteúdos estruturantes, “os
conhecimentos de grande amplitude, conceitos ou práticas que identificam e organizam os campos de estudos de uma disciplina escolar, considerados fundamentais para a compreensão de seu objeto de ensino”, os quais se constituem historicamente e são legitimados nas relações sociais.
Os conteúdos estruturantes são:• Matéria e sua Natureza;• Biogeoquímica;• Química Sintética.
3. CONTEÚDOS BÁSICOS Soluções; Termoquímica: Cinética Química; Equilíbrio Químico; Eletroquímica; Radioatividade.
4. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
1º Bimestre Soluções
Dispersões Classificação das soluções Coeficiente de solubilidade
Concentração das soluções: concentração comum, densidade, concentração em mol/L, fração molar, e concentração molal a análise volumétrica.
Diluição das Soluções Misturas das Soluções Termoquímica
A energia e as transformações da matériaReações Endotérmicas e ExotérmicasFatores que influem nas entalpiasEquação termoquímicaEntalpia de LigaçõesLei de Hess
2º Bimestre Cinética Química
Velocidade das reações químicasConceito de velocidadeComo as reações ocorremFatores que interferem na velocidade das reações
Equilíbrio QuímicoEstudo geral dos equilíbrios químicosDeslocamento do equilíbrioEquilíbrios Iônicos em geralCálculo do pH e pOH
EletroquímicaReações de oxireduçãoPilha de DaniellEletrodopadrão de hidrogênioAs pilhas em nosso cotidianoCorrosão
RadioatividadeHistórico da descoberta da radioatividadeEmissões radioativasA natureza das radiações e suas leisReações artificiais de transmutaçãoFissão e Fusão NuclearAplicações das reações nuclearesPerigos e acidentes nucleares.
5. OBJETIVOS ESPECÍFICOS1º BimestreConceituar, definir, classificar e caracterizar as dispersões. Perceber a diferença entre os diversos tipos de soluções e a diversidade na utilização delas na
prática. Entender o processo de saturação, construindo e interpretando curvas de solubilidade de uma
substância em função da temperatura. Compreender o significado de concentração e aplicála na prática, conhecendo e exercitando as
diferentes formas de expressála. Relacionar situações do diaadia na apliação de conceitos como diluição, mistura e análise
quantitativa de soluções.Perceber que o estudo das quantidades de calor, liberado ou absorvido durante as reações
químicas, auxiliam na compreensão de fatos observados no diaadia. Compreender por que as reações ocorrem com a liberação ou absorção de calor mediante os
conceitos de energia interna e entalpia. Entendendo quais fatores influenciam nas entalpias das reações e aplicar o método adequado para se calcular a quantidade de calor envolvida em uma reação que pode ser por energia de ligação, Lei de Hess ou Diagrama de Entalpia.
2º BimestreCompreender as condições e os mecanismos necessários para a ocorrência de uma reação química
por meio dos conceitos de contato e afinidade química entre os reagentes.Calcular a velocidade de uma reação química através de dados registrados em gráficos ou tabelas. Valorizar a importância do catalisador em uma reação química e construir gráficos de energia em
função do tempo (ou caminho da reação) de reações químicas com e sem catalisador.Entender o que é equilíbrio químico por meio dos conceitos de velocidade direta e inversa de uma
reação química. Diferenciar equilíbrio homogêneo e heterogêneo. Compreender que o grau e a constante de equilíbrio servem para medir a extensão de uma reação reversível, isto é, para indicar o ponto em que a reação alcança equilíbrio. Observar que o deslocamento do equilíbrio obedece sempre ao princípio de Le Chatelier.
Efetuar o cálculo de pH e pOH de soluções.Diferenciar os processos que ocorrem em uma pilha (energia química transformada em elétrica)
dos que ocorrem na eletrólise (energia elétrica transformada em energia química). Compreender que a oxidação, a redução e, consequentemente, a reação de oxirredução envolvem
transferência de elétrons, definindo agentes oxidantes e redutores. Calcular o número de oxidação de cada elemento que aparece em uma fórmula.
Entender o funcionamento e a montagem da pilha de Daniell por meio de definições de meiascélulas e eletrodos, negativo (ânodo) e positivo (cátodo). Saber representar e interpretar o funcionamento de uma pilha e a sua aplicação, tais como: bateria de automóvel ou bateria de chumbo, pilha seca comum, pilhas alcalinas, pilha de mercúrio, pilha de níquelcádmio, etc.
Conceituar a corrosão como um processo eletroquímico, entendendo a necessidade prática e a importância na proteção, ou de retardamento da corrosão, de alguns materiais.
Ao estudar a história da radioatividade, perceber que a descoberta das emissões radioativas se deu com a evolução de pesquisas envolvendo explicações sobre estrutura atômica. Calcular a velocidade de desintegração radioativa de um elemento e definir reação nuclear ou transmutação radioativa.
Perceber as aplicações práticas de fissão e fusão nuclear e também os maiores e os menores perigos das emissões radioativas para os seres vivos.
6. ENCAMINHAMENTO METODÓLÓGICOEnquanto educadores, temos uma constante preocupação que nossos alunos compreendam o valor
científico da Química, fazendo relação entre teoria e prática. Para isso, a metodologia deve ser diversificada, de maneira a possibilitar aos educandos a construção de conceitos químicos que lhes proporcionem uma melhor compreensão da sua realidade e da realidade do outro.
O ensino deve ser contextualizado para que os alunos adquiram seus conceitos, favorecendo o processo ensinoaprendizagem. A resolução de problemas deve estar presente em todos os momentos, devendose fazer uso também das demais tendências da Educação Química, como a utilização da Tabela Periódica, o uso de Mídias Tecnológicas e a História da Química.
A resolução de situações problemas permitem que o professor desafie e resgate o prazer da descoberta. Ao resolver problemas, os alunos são desafiados a pensar quimicamente.
Essa metodologia favorece a prática pedagógica, aumentando a participação dos estudantes e proporcionando a contextualização e a interdisciplinaridade. Um problema, para ser verdadeiro para o estudante, deverá provocar conflito cognitivo, desequilíbrio, enfim, deve configurarse em um obstáculo a ser ultrapassado” e sabemos que os obstáculos só são superados a partir do momento em que o estudante tiver liberdade para construir seus conhecimentos químicos, oportunidade para pensar quimicamente e chances de “errar mais” sem ser punido por seus erros, ou seja, é necessário que ele, ao “invés de ser protegido contra o erro, deve ser exposto ao erro muitas vezes, sendo encorajado a detectar e a demonstrar o que está errado, e porquê” .
Desenvolver a habilidade para resolver problemas é necessário em todos os níveis de ensino e para isso não existe uma receita pronta. Cada professor, conhecendo seus alunos e, de acordo com suas experiências, constrói a sua prática. É importante destacar não só a resposta correta, mas o aparecimento de diversas soluções, comparações, verbalizações, discussões e justificações do raciocínio.
São várias as mídias tecnológicas disponíveis, entre elas, o computador, a calculadora, a TV Pendrive, o uso de softwares , aplicativos da internet e a TV Paulo Freire. Os ambientes motivados pelas mídias tecnológicas dinamizam os conteúdos curriculares e potencializam o processo pedagógico. Possibilitam a experimentação, a observação e investigação, potencializando formas de resolução de problemas.
Em relação ao computador, é preciso ter claro que o seu uso é muito importante para atingir o objetivo de compreender ou construir um conceito ou conteúdo, e que apenas aprender manipulálo
enquanto ferramenta, não é o foco desejado; sendo fundamental o trabalho do educador enquanto mediador de todo o trabalho, considerando os aspectos pedagógico e psicológico.
É de grande importância que seja feito um trabalho voltado para a História da Química para que a aprendizagem dessa disciplina tenha sentido para os estudantes. O saber historicamente construído, precisa ser trabalhado com nossos alunos, para que eles possam valorizar o conhecimento, sentiremse motivados para resolverem problemas, fazendo uma reflexão sobre a produção histórica do conhecimento, com o conhecimento contemporâneo da Química, bem como sua utilidade em todos os campos da Ciência, possibilitando ao aluno analisar e discutir razões para a aceitação de determinados fatos, raciocínios e procedimentos.
Portanto, o professor deve mostrar que a Química não é algo estático, que essa ciência tem uma história, procurando fazer o seu trabalho com resolução de problemas de forma instigante, partindo de situações tanto do cotidiano como outras científicas, tendo consciência de que o conhecimento científico deverá estar sempre em constante construção.
Os Desafios Educacionais Contemporâneos: Cidadania e Direitos Humanos, Educação Ambiental, Educação Fiscal, Enfrentamento à Violência na Escola e Prevenção ao uso indevido de Drogas, serão contemplados, no decorrer do ano letivo, por meio de leitura de textos de diferentes gêneros e sempre que houver necessidade dentro do conteúdo programático, procurandose sempre a formação integral do aluno enquanto cidadão paranaense. Procurarseá desenvolver esses temas por meio de atividades de Tratamento de Informações e Resoluções de Situações Problemas.
7. RECURSOS DIDÁTICOS Computador, com a utilização de softwares, aplicativo do Excel e internet; Calculadora; TV Pendrive; Aulas práticas Livros paradidáticos, jornais e revistas; Livro didático;
8. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Soluções
Perceber a existência dos diferentes tipos de soluções e a diversidade de utilização delas na prática;Conceituar e entender o processo de saturação, construindo e interpretando curvas de solubilidade de uma substância em função da temperatura;Compreender o significado de diluir, concentrar e misturar e a aplicar esses conhecimentos na resolução de exercícios e no dia a dia.
TermoquímicaPerceber que o estudo das quantidades de calor, liberadas ou absorvidas durante as reações químicas, auxiliam na compreensão de fatos observados no cotidiano;Compreender por que as reações ocorrem com liberação ou absorção de calor mediante os conceitos de energia interna e entalpia, entendendo quais fatores influencia nas entalpias das reações;Entender, escrever e interpretar uma reação química.
Cinética QuímicaEntender o conceito e calcular a velocidade de uma reação química;Compreender as condições necessárias para a ocorrência de uma reação química por meio dos conceitos de contanto e afinidade química entre os reagentes;Compreender os fatores que afetam a velocidade de uma reação química.
Equilíbrio QuímicoConceituar e entender o que é uma reação reversível;Entender o que é equilíbrio química, por meio dos conceitos de velocidade direta e inversa de uma reação química;Diferenciar equilíbrio homogêneo e heterogêneo;Calcular grau de equilíbrio e determinar a fórmula da constante de equilíbrio em função das concentrações e pressões.
Eletroquímica
Diferenciar os processos que ocorrem em uma pilha (energia química transformada em elétrica) dos que ocorrem na eletrólise (energia elétrica transformada em energia química);Entender a montagem , o funcionamento e a aplicação de algumas pilhas comuns (bateria de automóvel, pilha seca, pilhas alcalinas, pilhas de mercúrio, entre outras);Entender a montagem e o funcionamento da pilha de Daniell.
RadioatividadePerceber que a descoberta das emissões radioativas se deu com a evolução de pesquisas envolvendo explicações sobre a estrutura atômica;Conhecer, por meio de exemplos, os principais efeitos provocados pelas emissões radioativas;Identificar o três tipos de emissões (alfa, beta e gama);Entender como a velocidade com que um elemento radioativo se desintegra pode ser determinada e calcular a sua meiavida;Compreender o que é que ocorre nos processos de fissão nuclear e fusão nuclear;Perceber os maiores e os menores perigos das emissões radioativas para os seres vivos.
8. AVALIAÇÃOTemos o hábito de avaliar nossos alunos apenas comparandoos com os melhores, quando na ver
dade deveríamos comparálos como eles próprios; ignoramos o seu esforço, avaliamos apenas pelo erro, desconsiderando seus progressos.
A nota no momento da avaliação é o que menos importa, considerando que por trás das notas estão os critérios utilizados e estes sim, merecem preocupação. Devem ser elaborados com antecedência, levandose em conta o que queremos do estudante naquele momento. Mais importante do que a nota, é a atitude a ser tomada após a avaliação, considerando que a mesma implica, muitas vezes, em mudança de postura e procedimentos por parte do professor. Diante da avaliação, devemos ter uma postura que considere os caminhos percorridos pelo aluno, as suas tentativas de solucionar os problemas que lhes são propostos e a partir do diagnóstico de suas deficiências, procurar ampliar a sua visão, o seu saber sobre o conteúdo em estudo, portanto, não basta constatar os erros, é preciso explorar as possibilidades advindas desse erro, corrigilo, mostrar o que o aluno aprendeu e não só o que errou, valorizando as tentativas feitas.
No processo avaliativo, segundo as Diretrizes Curriculares do Paraná (2006),é necessário que o professor faça encaminhamentos, que pressupõem a observação e a intervenção por meio de formas escritas, orais e de demonstração, inclusive por meio de ferramentas e equipamentos, tais como materiais manipuláveis, computador e calculadora.
Desta forma, entendese que o professor deve problematizar: Por que o aluno foi por este caminho e não por outro? Que conceito adotou para resolver uma atividade de maneira equivocada? Como ajudálo a retomar o raciocínio com vistas à apreensão de conceitos? Que conceitos precisam ser discutidos ou rediscutidos? Há alguma lógica no processo escolhido pelo aluno ou ele fez uma tentativa mecânica de
resolução? Em Química, o principal critério de avaliação é a formação de conceitos científicos. Tratase de
um processo de “construção e reconstrução de significados dos conceitos científicos “ (MALDANER, 2003, p.144). Valorizase assim, uma ação pedagógica que considere os conhecimentos prévios e o contexto social do aluno, para (re)construir os conhecimentos químicos. Essa (re)construção acontecerá por meio das abordagens históricas, sociológicas, ambiental e experimental dos conceitos químicos. (DIRETRIZES CURRICULARES DE QUÍMICA). Para isso as avaliações poderão ser por meio de:
observação direta do crescimento do aluno (analisar o entendimento e a interação do aluno com relação ao conteúdo trabalhado);
trabalhos em grupo (interatividade e compreensão do conteúdo para realizar a atividade proposta);
trabalhos individuais (construção do conhecimento do indivíduo); teste simulado durante as aulas (colocar em prova a apropriação do conteúdo); provas (somatórias e diagnósticas – será analisado se o aluno está se apropriando ou não do
conteúdo, caso não ocorra essa apropriação, o conteúdo será retomado e novamente avaliado);
participação nas aulas (argumentações orais, formação de conceitos científicos); relatório da aula (saber elaboração textos e relatos do conhecimento científico apropriado em
sala de aula).
O aluno será avaliado desde o momento que chegar na escola com suas experiências de vida, será valorizado o processo de construção e reconstrução de conceitos onde o professor tem o importante papel de orientar e facilitar a aprendizagem. A prova escrita será apenas um dos diversos instrumentos de avaliação, predominará debates, seminários, leituras e interpretações de textos, relatórios, entre outros, onde os objetivos principais serão a reconstrução do conhecimento científico e a compreensão ampla do mundo em que vivemos.
9. RECUPERAÇÃOA recuperação dos conteúdos será concomitante, preventiva e imediata, ou seja, ela ocorrerá no
decorrer do bimestre. Após cada avaliação ou trabalho realizado, de acordo com a necessidade, será feito recuperação de conteúdos, por meio de atividades diferenciadas que levem o aluno a refletir e, em consequência, reconstruir o conceito ou conteúdo científico em questão.
Como serão realizadas em cada bimestre duas provas, caso o aluno não consiga o desempenho desejável, ele terá oportunidade de fazer uma nova prova e essa nova avaliação será ofertada a todos os alunos e ficará a critério de cada aluno fazêla ou não, na qual será considerada a nota que ele obtiver o melhor resultado. As demais atividades avaliadas em forma de trabalhos, debates, discussões, participação, resolução de problemas e em toda situação que mereça um reconhecimento do sistema produtivo do educando, a sua recuperação será de forma contínua e imediata.
10. REFERÊNCIASMALDANER, O. A. A formação inicial e continuada de professores de química. Editora Unijuí, 2003ARCO VERDE, Y.F de Souza. Introdução às Diretrizes Curriculares. Curitiba. SEED. 2006.BAIRD, C. Química Ambiental. 2.ed. Porto Alegre: Bookman, 2002.Brasil. Lei no. 10.639 de 9 de janeiro de 2003. BrasíliaCEE. Deliberação no 04/06. CuritibaCOVRE, G. J. Química Total. São Paulo. FTD.2001.FONSECA, M.R. M, Química Integral. São Paulo. FTD, 2003.MORTIMER, E.F; MACHADO A.H. Química para o ensino médio. 1.ed. São Paulo: Scipione, 2002.PARANÁ/SEED. Instrução no 017/06 SUED. SEED. CuritibaPARANÁ/SEED. Diretrizes Curriculares de Química para o Ensino Médio. Versão preliminar, SEED: 2008 e versão atual: jul. 2009.PARANÁ/SEED. Orientações para organização do projeto político pedagógico. SEED. 2007.PARANÁ/SEED. Química. Vários autores. SEED: 2006.PERUZZO, F. M. e CANTO, E. L. Química na abordagem do cotidiano. São Paulo. Moderna, 2002.SARDELLA, A; FALCONE, M. Química: Série Brasil. São Paulo: Ática, 2004.SARDELLA, A.; MATEUS, E. Dicionário Escolar de Química. 3.ed. São Paulo: ÁTICA, 1992.FELTRE, RICARDO. Química Orgânica. 6.ed. São Paulo: Moderna, 2004.BAIRD, COLIN. Química Ambiental. 2ª ed. Editora Bookman, 2002.MATEUS, ALFREDO L. Química na Cabeça. Editora UFMG, 2004.CHAGAS, AÉCIO P. Como se faz Química. Editora Unicamp, 2005.
COLÉGIO ESTADUAL CESAR STANGEENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
PLANO DE TRABALHO
DOCENTE
QUÍMICA
ENSINO MÉDIO POR BLOCOS DE
DISCIPLINAS SEMESTRAIS
3ª SÉRIE
PROFESSORA: ROSELI VAZ FALLEIROS
FEVEREIRO/ 2012
1. OBJETIVOS GERAIS
Identificar os conhecimentos químicos como meios para compreender e transformar o mundo à sua volta, estimulando o interesse, a curiosidade, o espírito de investigação e o seu desenvolvimento;
Fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativos e qualitativos da realidade, estabelecendo interrelações entre eles, utilizando o conhecimento químico (investigação, interpretação de bulas de remédios, rótulos de produtos de limpeza, higiene pessoal, etc.) e com isso compreender os códigos e símbolos próprios da química atual;
Selecionar, organizar e produzir informações relevantes, para interpretálas e avaliálas criticamente;
Resolver situações problema, sabendo validar estratégias e resultados, desenvolvendo formas de raciocínio e processos, como intuição, indução, dedução, analogia, estimativa, e utilizando conceitos e procedimentos químicos, bem como instrumentos tecnológicos disponíveis;
Comunicarse quimicamente, ou seja, descrever, representar e apresentar resultados com precisão e argumentar sobre suas conjecturas, fazendo uso da linguagem oral e estabelecendo relações entre ela e diferentes representações químicas;
Estabelecer conexões entre diferentes temas químicos de diferentes campos e entre esses temas e conhecimentos de outras áreas curriculares;
Sentirse seguro da própria capacidade de construir conhecimentos químicos, desenvolvendo a autoestima e a perseverança na busca de soluções de situações que envolvam problemas de ordem pessoal (a saúde física), ambiental, tributárias, etc.
Interagir em trabalhos de grupo de forma cooperativa, trabalhando coletivamente na busca de soluções para problemas propostos, respeitando o modo de pensar dos colegas e aprendendo com eles;
Perceber que a disciplina estimula o interesse, a curiosidade, o espírito de investigação e o desenvolvimento da capacidade para resolver situações problemas;
Observar mudanças que ocorrem ao seu redor descrevendo essas transformações em linguagens discursivas e traduzilas para outras formas de linguagem como: gráficos, tabelas, etc;
Identificar produtos naturais muito utilizados no cotidiano e analisar a abundância e desperdícios de materiais primordiais da natureza;
Construir uma imagem da Química como algo agradável e prazeroso, desmistificando o mito da “complexidade” e demonstrando o quanto o entendimento da disciplina é benéfico para o educando resolver situações do cotidiano e auxiliálo na construção de uma visão articulada que contribua para ele se veja como agente de transformação.
2. CONTEÚDOS ESTRUTURANTESSegundo as Diretrizes Curriculares (2006), entendese por conteúdos estruturantes, “os
conhecimentos de grande amplitude, conceitos ou práticas que identificam e organizam os campos de estudos de uma disciplina escolar, considerados fundamentais para a compreensão de seu objeto de ensino”, os quais se constituem historicamente e são legitimados nas relações sociais.
Os conteúdos estruturantes são:• Matéria e sua Natureza;• Biogeoquímica;• Química Sintética.
3. CONTEÚDOS BÁSICOS Características dos Compostos Orgânicos; Funções Orgânicas; Isomeria; Reações Orgânicas; Polímeros; Bioquímica.
4. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS1º Bimestre
Características dos Compostos OrgânicosHistórico da Química Orgânica
Carbono – ligações e hibridação Características dos átomos de Carbono Classificação das Cadeias Carbônicas Classificação dos átomos de Carbono na Cadeia Carbônica Classificação das Cadeias Carbônicas Funções Orgânicas
Noções de Nomenclatura Oficial (IUPAC)Função Hidrocarboneto: classificação, petróleo e gás naturalFunções Oxigenadas: Álcoois, Enóis, Fenóis, Éteres, Ésteres, Aldeídos, Cetonas e Ácidos Carboxílicos.
Funções Orgânicas (continuação)Compostos Halogenados – HaletosCompostos Nitrogenados – Aminas, Amidas, Nitrilos e NitrocompostosComposto OrganometálicosCompostos SulfuradosComposto de Função Mista
2º Bimestre Isomeria
Isomeria PlanaIsomeria Espacial
Reações OrgânicasReações de AdiçãoReações de SubstituiçãoReações de EliminaçãoReações de OxidaçãoReações de Redução
PolímerosClassificação
Principais Polímeros Bioquímica
Substâncias BioquímicasFermentação
5. OBJETIVOS ESPECÍFICOS1º BimestrePerceber a evolução da Química Orgânica por meio dos dois procedimentos que mais
impulsionaram o seu desenvolvimento: as sínteses (criando novas substâncias ou criando caminhos mais fáceis, mais rápidos e econômicos para obter substâncias conhecidas) a as análises (para entender a estrutura das substâncias e, com esse conhecimento, “imitar” a natureza, produzindo compostos “naturais” ou até mesmo extrapolar as possibilidades das substâncias da natureza).
Compreender que o átomo de Carbono tem características que o destacam dos demais elementos (valência, números de possíveis ligações, possibilidade de formar cadeias, etc.)
Classificar as cadeias carbônicas e descobrir a existência de um grande número de diferentes compostos orgânicos graças aos diferentes tipos de cadeias e suas variações.
Saber definir, formular, nomear e classificar os hidrocarbonetos e suas subclasses e perceber a importância de diversos hidrocarbonetos na vida diária por meio da observação de seu uso e aplicação. E o mesmo será observado para as funções oxigenadas.
Saber definir e identificar as diferentes funções orgânicas relacionandoas com as substâncias comuns utilizadas diariamente. Ter discernimento ao se usar substâncias como remédios, produtos de higiene pessoal e limpeza, etc. de maneira que essas substâncias sejam utilizadas para o bem estar do educando e que também não agrida o meio ambiente.
2º BimestreDefinir isomeria plana e espacial e entender quando ocorre a isomeria plana. Saber fazer a
classificação de cada uma delas segundo alguns critérios como: isomeria de cadeia, de posição de
compensação, de função e de tautomeria. Reconhecer a importância da isomeria na Química Orgânica e na Bioquímica.
Entender o mecanismo de cada uma das reações orgânicas e saber a sua aplicabilidade no diaadia.
Saber definir, classificar e identificar um polímero e também qual a sua aplicação no cotidiano.
6. ENCAMINHAMENTO METODÓLÓGICOEnquanto educadores, temos uma constante preocupação que nossos alunos compreendam o valor
científico da Química, fazendo relação entre teoria e prática. Para isso, a metodologia deve ser diversificada, de maneira a possibilitar aos educandos a construção de conceitos químicos que lhes proporcionem uma melhor compreensão da sua realidade e da realidade do outro.
O ensino deve ser contextualizado para que os alunos adquiram seus conceitos, favorecendo o processo ensinoaprendizagem. A resolução de problemas deve estar presente em todos os momentos, devendose fazer uso também das demais tendências da Educação Química, como a utilização da Tabela Periódica, o uso de Mídias Tecnológicas e a História da Química.
A resolução de situações problemas permitem que o professor desafie e resgate o prazer da descoberta. Ao resolver problemas, os alunos são desafiados a pensar quimicamente.
Essa metodologia favorece a prática pedagógica, aumentando a participação dos estudantes e proporcionando a contextualização e a interdisciplinaridade. Um problema, para ser verdadeiro para o estudante, deverá provocar conflito cognitivo, desequilíbrio, enfim, deve configurarse em um obstáculo a ser ultrapassado” e sabemos que os obstáculos só são superados a partir do momento em que o estudante tiver liberdade para construir seus conhecimentos químicos, oportunidade para pensar quimicamente e chances de “errar mais” sem ser punido por seus erros, ou seja, é necessário que ele, ao “invés de ser protegido contra o erro, deve ser exposto ao erro muitas vezes, sendo encorajado a detectar e a demonstrar o que está errado, e porquê” .
Desenvolver a habilidade para resolver problemas é necessário em todos os níveis de ensino e para isso não existe uma receita pronta. Cada professor, conhecendo seus alunos e, de acordo com suas experiências, constrói a sua prática. É importante destacar não só a resposta correta, mas o aparecimento de diversas soluções, comparações, verbalizações, discussões e justificações do raciocínio.
São várias as mídias tecnológicas disponíveis, entre elas, o computador, a calculadora, a TV Pendrive, o uso de softwares , aplicativos da internet e a TV Paulo Freire. Os ambientes motivados pelas mídias tecnológicas dinamizam os conteúdos curriculares e potencializam o processo pedagógico. Possibilitam a experimentação, a observação e investigação, potencializando formas de resolução de problemas.
Em relação ao computador, é preciso ter claro que o seu uso é muito importante para atingir o objetivo de compreender ou construir um conceito ou conteúdo, e que apenas aprender manipulálo enquanto ferramenta, não é o foco desejado; sendo fundamental o trabalho do educador enquanto mediador de todo o trabalho, considerando os aspectos pedagógico e psicológico.
É de grande importância que seja feito um trabalho voltado para a História da Química para que a aprendizagem dessa disciplina tenha sentido para os estudantes. O saber historicamente construído, precisa ser trabalhado com nossos alunos, para que eles possam valorizar o conhecimento, sentiremse motivados para resolverem problemas, fazendo uma reflexão sobre a produção histórica do conhecimento, com o conhecimento contemporâneo da Química, bem como sua utilidade em todos os campos da Ciência, possibilitando ao aluno analisar e discutir razões para a aceitação de determinados fatos, raciocínios e procedimentos.
Portanto, o professor deve mostrar que a Química não é algo estático, que essa ciência tem uma história, procurando fazer o seu trabalho com resolução de problemas de forma instigante, partindo de situações tanto do cotidiano como outras científicas, tendo consciência de que o conhecimento científico deverá estar sempre em constante construção.
Os Desafios Educacionais Contemporâneos: Cidadania e Direitos Humanos, Educação Ambiental, Educação Fiscal, Enfrentamento à Violência na Escola e Prevenção ao uso indevido de Drogas, serão contemplados, no decorrer do ano letivo, por meio de leitura de textos de diferentes gêneros e sempre que houver necessidade dentro do conteúdo programático, procurandose sempre a formação integral do aluno enquanto cidadão paranaense. Procurarseá desenvolver esses temas por meio de atividades de Tratamento de Informações e Resoluções de Situações Problemas.
7. RECURSOS DIDÁTICOS: Computador, com a utilização de softwares, aplicativo do excel e internet; Calculadora;
TV Pendrive; Aulas práticas Livros paradidáticos, jornais e revistas; Livro didático;
8. CRITÉRIOS DE AVLIAÇÃO Características dos Compostos Orgânicos
Perceber a evolução da Química Orgânica por meio de dois procedimentos que mais impulsionaram o seu desenvolvimento: as sínteses (criando novas substâncias ou criando caminhos mais fáceis, rápidos e econômicos para obter substâncias conhecidas) e as análises (para entender a estrutura das substâncias e, com esse conhecimento, “imitar” a natureza, produzindo compostos naturais ou até mesmo extrapolar as possibilidades de substâncias da natureza);Compreender que o átomo de Carbono tem características que o destacam dos demais elementos (valência, números de possíveis ligações, possibilidades de formas cadeias, etc.);Perceber a existência de um grande número de diferentes compostos orgânicos graças aos diferentes tipos de cadeias carbônicas e suas variações.
Funções Orgânicas Isomeria; Reações Orgânicas; Polímeros; Bioquímica.
9. AVALIAÇÃOTemos o hábito de avaliar nossos alunos apenas comparandoos com os melhores, quando na ver
dade deveríamos comparálos como eles próprios; ignoramos o seu esforço, avaliamos apenas pelo erro, desconsiderando seus progressos.
A nota no momento da avaliação é o que menos importa, considerando que por trás das notas estão os critérios utilizados e estes sim, merecem preocupação. Devem ser elaborados com antecedência, levandose em conta o que queremos do estudante naquele momento. Mais importante do que a nota, é a atitude a ser tomada após a avaliação, considerando que a mesma implica, muitas vezes, em mudança de postura e procedimentos por parte do professor. Diante da avaliação, devemos ter uma postura que considere os caminhos percorridos pelo aluno, as suas tentativas de solucionar os problemas que lhes são propostos e a partir do diagnóstico de suas deficiências, procurar ampliar a sua visão, o seu saber sobre o conteúdo em estudo, portanto, não basta constatar os erros, é preciso explorar as possibilidades advindas desse erro, corrigílo, mostrar o que o aluno aprendeu e não só o que errou, valorizando as tentativas feitas.
No processo avaliativo, segundo as Diretrizes Curriculares do Paraná (2006),é necessário que o professor faça encaminhamentos, que pressupõem a observação e a intervenção por meio de formas escritas, orais e de demonstração, inclusive por meio de ferramentas e equipamentos, tais como materiais manipuláveis, computador e calculadora.
Desta forma, entendese que o professor deve problematizar: Por que o aluno foi por este caminho e não por outro? Que conceitos adotou para resolver uma atividade de maneira equivocada? Como ajudálo a retomar o raciocínio com vistas à apreensão de conceitos? Que conceitos precisam ser discutidos ou rediscutidos? Há alguma lógica no processo escolhido pelo aluno ou ele fez uma tentativa mecânica de
resolução? Em Química, o principal critério de avaliação é a formação de conceitos científicos. Tratase de
um processo de “construção e reconstrução de significados dos conceitos científicos “ (MALDANER, 2003, p.144). Valorizase, assim, uma ação pedagógica que considere os conhecimentos prévios e o contexto social do aluno, para (re)construir os conhecimentos químicos. Essa (re)construção acontecerá por meio das abordagens históricas, sociológicas, ambiental e experimental dos conceitos químicos. (DIRETRIZES CURRICULARES DE QUÍMICA). Para isso as avaliações poderão ser por meio de:
observação direta do crescimento do aluno (analisar o entendimento e a interação do aluno com relação ao conteúdo trabalhado);
trabalhos em grupo (interatividade e compreensão do conteúdo para realizar a atividade proposta);
trabalhos individuais (construção do conhecimento do indivíduo); teste simulado durante as aulas (colocar em prova a apropriação do conteúdo); provas (somatórias e diagnósticas – será analisado se o aluno está se apropriando ou não do
conteúdo, caso não ocorra essa apropriação, o conteúdo será retomado e novamente avaliado);
participação nas aulas (argumentações orais, formação de conceitos científicos); relatório da aula (saber elaboração textos e relatos do conhecimento científico apropriado em
sala de aula).O aluno será avaliado desde o momento que chegar na escola com suas experiências de vida, será
valorizado o processo de construção e reconstrução de conceitos onde o professor tem o importante papel de orientar e facilitar a aprendizagem. A prova escrita será apenas um dos diversos instrumentos de avaliação, predominará debates, seminários, leituras e interpretações de textos, relatórios, entre outros, onde os objetivos principais serão a reconstrução do conhecimento científico e a compreensão ampla do mundo em que vivemos.
9. RECUPERAÇÃOA recuperação dos conteúdos será concomitante, preventiva e imediata, ou seja, ela ocorrerá no
decorrer do bimestre. Após cada avaliação ou trabalho realizado, de acordo com a necessidade, será feito recuperação de conteúdos, por meio de atividades diferenciadas que levem o aluno a refletir e, em consequência, reconstruir o conceito ou conteúdo científico em questão.
Como serão realizadas em cada bimestre duas provas, caso o aluno não consiga o desempenho desejável, ele terá oportunidade de fazer uma nova prova e essa nova avaliação será ofertada a todos os alunos e ficará a critério de cada aluno fazêla ou não, na qual será considerada a nota que ele obtiver o melhor resultado. As demais atividades avaliadas em forma de trabalhos, debates, discussões, participação, resolução de problemas e em toda situação que mereça um reconhecimento do sistema produtivo do educando, a sua recuperação será de forma contínua e imediata.
10. REFERÊNCIASMALDANER, O. A. A formação inicial e continuada de professores de química. Editora Unijuí, 2003ARCO VERDE, Y.F de Souza. Introdução às Diretrizes Curriculares. Curitiba. SEED. 2006.BAIRD, C. Química Ambiental. 2.ed. Porto Alegre: Bookman, 2002.Brasil. Lei no. 10.639 de 9 de janeiro de 2003. BrasíliaCEE. Deliberação no 04/06. CuritibaCOVRE, G. J. Química Total. São Paulo. FTD.2001.FONSECA, M.R. M, Química Integral. São Paulo. FTD, 2003.MORTIMER, E.F; MACHADO A.H. Química para o ensino médio. 1.ed. São Paulo: Scipione, 2002.PARANÁ/SEED. Instrução no 017/06 SUED. SEED. CuritibaPARANÁ/SEED. Diretrizes Curriculares de Química para o Ensino Médio. Versão preliminar, SEED: 2008 e versão atual: jul. 2009.PARANÁ/SEED. Orientações para organização do projeto político pedagógico. SEED. 2007.PARANÁ/SEED. Química. Vários autores. SEED: 2006.PERUZZO, F. M. e CANTO, E. L. Química na abordagem do cotidiano. São Paulo. Moderna, 2002.SARDELLA, A; FALCONE, M. Química: Série Brasil. São Paulo: Ática, 2004.SARDELLA, A.; MATEUS, E. Dicionário Escolar de Química. 3.ed. São Paulo: ÁTICA, 1992.FELTRE, RICARDO. Química Orgânica. 6.ed. São Paulo: Moderna, 2004.BAIRD, COLIN. Química Ambiental. 2ª ed. Editora Bookman, 2002.MATEUS, ALFREDO L. Química na Cabeça. Editora UFMG, 2004.CHAGAS, AÉCIO P. Como se faz Química. Editora Unicamp, 2005.
top related