colectânea de textos -...

Colectânea de

textos

Turma mista Outubro 2006

INDICE

O Sábado (António) ----------------------------------------------- 2

O jogo (Carolina) -------------------------------------------------- 3

A escola em que se davam aulas na banheira

(Diogo R.) ----------------------------------------------------------- 4

O louva-a-deus (Daniel) ------------------------------------------ 6

O papel (Diogo S.) ------------------------------------------------- 7

O futebol (Guilherme C.) ----------------------------------------- 8

O menino (Guilherme P.) ------------------------------------------ 9

Eu li muito (Inês) ------------------------------------------------ 10

Star Wars VII A guerra recomeça (João) -------------------- 11

A casa (Margarida) ---------------------------------------------- 13

Eu (Miguel) -------------------------------------------------------- 14

A história especial (Paula) -------------------------------------- 16

Um autor desinspirado (Pedro) --------------------------------- 18

O dia do futebol (Rafael) --------------------------------------- 21

O meu cão (Rita) ------------------------------------------------ 23

A minha escola (Sebastião H.) ----------------------------------24

Os treinos (Sebastião R.) --------------------------------------- 26

A escola (Vasco) ------------------------------------------------- 29

1

Esta é a nossa 2ª colectânea de textos.

É constituída novamente por textos feitos na escola e/ou

em casa, que foram revistos e passados no computador

pelos responsáveis.

2

Ao sábado eu vou jogar futebol e sou guarda-

-redes, jogador e ponta de lança.

António

3

Ao Domingo vou jogar à bola em minha casa

com o meu pai e com o meu mano.

Carolina

4

Era uma vez um senhor que se chamava Luís. Um dia ele foi inscrever os seus filhos: Mariana e Miguel. O senhor Luís entrou pela porta da frente da escola e nem queria acreditar: viu o homem das inscrições a dormir profundamente. Então disse: - Valha-me Deus! É incrível! Isto acontece-me sempre. E suspirou: - Pfffff... Então escreveu num papel:

Eu, senhor Luís Miguel da Conceição, queria pedir-lhe para inscrever os meus filhos que se chamam Mariana e Miguel. A Mariana tem 8 anos e gosta muito de brincar às bonecas; o Miguel tem 9 anos e gosta muito de jogar PlayStation aqueles jogos de guerra e de luta. E era só isto. Adeus e até amanhã.

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No dia seguinte o senhor Luís foi à escola outra vez, entrou e disse: - Finalmente posso falar com ele!!! E começaram a conversar: “Ah! Não sei que mais... Por aquilo e por acoloutro...” No meio daquelas conversas o senhor das inscrições disse: - Ah! Mas não sei se sabe... As aulas são na banheira. O senhor Luís saiu da escola com uma pirisca e disse assim: - Bem, esta escola é pior do que sei lá o quê! Até hoje nunca mais ninguém o viu.

D

6iogo R.

O Louva-a-deus encontrou uma fêmea e

ficaram felizes.

Daniel

7

Eu cortei um papel devagarinho.

Diogo Simão

8

No sábado eu fui jogar futebol e fui jogador

e guarda-redes.

Guilherme C.

9

Na Espanha havia um menino

chamado Picasso que queria ser

pintor porque gostava muito de

pintar.

Ele pintava muito bem.

Um dia passou um rei e convidou-o

para ser pintor oficial dele.

O Picasso aceitou a proposta e lá

foram os dois para o castelo do rei.

Logo que chegou ao castelo, Picasso

começou a pintar.

E viveu feliz para sempre.

Guilherme P.

10

Eu li muito em minha casa.

Inês

11

Há muito tempo à frente, numa galáxia

muito longe daqui, havia um planeta chamado

Naboo, em que viviam 6 Jedis chamados:

Nakuta, Issini, Mamomo, Mipo-hipo,

Mhartshakan e Pulburg.

O Nakuta é alto e forte; o Issini ágil e

rápido; o Mamomo sinistro e experiente; o

Mipo-hipo baixo e poderoso; o Mhartshakan é

o chefe e é poderoso, alto ágil, sinistro e

forte; e por fim o Pulburg grande e forte.

12

De repente o General Routius um “vilão”

apareceu, os nossos heróis mataram-no da

seguinte maneira: o Nakuta pegou nele, o

Pulburg dava-lhe murros, o Mipo-Hipo usava

os seus poderes juntamente com o

Mhartshakan que organizou uma festa.

João

13

Eu levo sempre os meus “bebés” para a cozinha na hora do jantar.

Margarida

14

Eu chamo-me Miguel Duarte e tenho 2

irmãos: o Quico e o Diogo.

15

Eu era muito preguiçoso e nunca queria ir

para a escola.

A minha mãe perguntava-me sempre:

- Como é que foi a escola, filho?????

- Foi mau, mãe. Não aprendi nada. – Respondia

eu.

Mas um dia comecei a gostar da escola. O

professor era o Pedro; era muito zangão

porque se zangava muito, sobretudo com o 3º

ano e o 4º ano.

Na escola também há a psicóloga Paula, que é

muito simpática.

Passado uns anos, vou estar um pouco velhote

e na faculdade.

Miguel

16

Esta é uma história especial, mas nem por

isso mais especial ou menos que as outras. É

tão especial quanto as outras que já existem

e que ainda vão existir.

Sim!... Porque neste preciso momento, nas

milhares de escolas com milhões de alunos,

em todo o mundo, de certeza que alguns

estão a fazer exactamente o mesmo que eu.

No dia 12 de Outubro de 2006, é provável

que, a Alexandra, a Kely, o Vicente, o

Afonso, a Yang Yang..., estejam a escrever

histórias.

As histórias não são especiais só pela

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história em si. Pensem só no tempo que leva a

pensar, imaginar sobre o que vamos

escrever!... E o que é preciso para rever o

texto?! E a apresentação?! E se levar

ilustrações?!... Pois é! O trabalho é imenso.

É claro que o principal e mais importante é

estarmos e convivermos uns com os outros,

porque sem isso a imaginação, a inspiração, a

motivação, o crescimento, nunca seriam os

mesmos.

E com isto lá se foi a minha história especial

que não é mais especial ou menos que as

outras. É tão especial quanto as outras que já

existem e que ainda vão existir!

Paula

18

Jarbas era um burro muito burro que adorava ser burro...

Era um animal feliz! Jeremias era uma égua muito égua que

adorava ser égua... outro animal feliz! E podia estar aqui a

referir todos os animais, que eram todos muito animais e

adoravam ser animais... animais felizes, é o que é!

E se começasse então a acção da história, com estas

personagens muito personagens que adoravam ser

personagens e que por isso eram personagens felizes?! Não...

havia um pequeno pormenor (como não podia deixar de ser

porque se fosse grande era pormaior) que dava outro

colorido a esta aparente cena que adorava ser cena e era

uma cena feliz: em todas as histórias – as verdadeiras –

acontecem sempre coisas que de vez em quando deixam as

pessoas (ou os animais) menos felizes; uma discussão… uma

disputa… uma brincadeira que acaba mal… um mal entendido…

sei lá! Coisas da vida normal que adoram ser normais porque…

só podem ser normais e vão fazendo da felicidade de cada

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um uma permanente conquista – como se fosse um castelo

que estivesse sempre a ter de ser defendido de toda a

gente, de fora… de dentro… de cima… de baixo…

- Ei!!!! Pára! Que chatice esta barafunda de palavras que

adoram ser palavras e que são palavras felizes… Tenha dó,

senhor autor…

- Mas… mas… acha que não é verdade o que digo? – Perguntei.

- É, mas há maneiras e maneiras de o dizer…

- Então como é que queria que o dissesse?

- Não sei… Você é que é o autor deste texto.

- E agora? Em que ficamos? Este texto é preciso para a

Colectânea da Turma Mista!

- Pois não faço a mínima ideia, se quer que lhe diga. Meteu-se

nesta alhada, agora desembrulhe-se!

- Ok. Vá-se lá embora e deixe-me trabalhar; deixe-me

trabalhar!

- Onde é que eu já ouvi isto?

- Cale-se um pouco, que nesta confusão não consigo ter

ideias….

Bem… Onde é que eu ia? Ah! Já sei. Na acção. Ok. Parágrafo,

então.

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Todos os animais muito animais e tal andavam a passear

quando apareceu um ovo estrelado, daqueles muito ovos

estrelados que adoram ser ovos estrelados e que por isso são

felizes, claro.

- Que andas a fazer, ovo estrelado? – Perguntou o burro.

- A passear. – Respondeu o ovo.

- Está bem. – Disse de novo o burro.

Fim.

- Ei!!!! Ó autor! Que acção é esta? Que miséria de história a

tua, francamente!

- Não se pode ter tudo. Às vezes as ideias não aparecem. O

melhor, ó leitor, é passares à frente nesta colectânea que

encontras textos muito mais interessantes que o meu.

Adeus.

Pedro

21

O Rafael é um menino de 7 anos que tem o

cabelo encaracolado, não é magro nem gordo,

é alto e é do Sporting e do Benfica.

No dia 24 de Outubro de 2006, à tarde,

depois da escola, foi jogar à bola com o seu

pai, num campo ao pé de casa, em Loures.

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Jogaram só os dois, com uma bola nova cor-

-de-laranja que o pai lhe comprou num fim-

-de-semana. Como não havia mais jogadores

fizeram um desafio um contra o outro. O

Rafael ganhou 11 a 10.

No final do jogo, que demorou mais ou menos

1 hora, foram para casa, felizes e cansados.

Rafael (com grupo do 3º ano)

23

Eu tenho um novo animal de estimação, é um

cão e chama-se Flecha. Ele é preto e também

tem muitos irmãos. Um deles ficou com o

nosso amigo João. O cão chama-se “Spidi” e é

branco.

Se calhar o Flecha vem cá hoje e eu vou ficar

muito contente se isso acontecer.

Rita

24

Eu ando na escola Externato Fernão Mendes

Pinto, que fica situada na Estrada de Benfica.

A minha turma é a do Pedro. A turma tem 3

anos que são: 1º ano, 2º ano e 4º ano.

O 1º ano tem 6 alunos que se chamam: Inês,

Carolina, Margarida, António, Guilherme

Costa e Diogo Simão.

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Os do 3º ano chamam-se: Diogo Ribeiro,

Miguel, Rafael e Guilherme Páscoa.

Os do 4º ano chamam-se: Daniel, Rita, João,

Vasco, Rebolo e eu.

Eu gosto muito da escola!!!!

Sebastião H.

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27

O Sebastião Rebolo (Rebas) é um rapaz

de 8 anos, que frequenta o 4º ano do

Externato Fernão Mendes Pinto, em Lisboa,

turma mista, do professor Pedro Branco. É

um bom aluno e gosta de fazer desporto,

praticando Triatlo e Natação.

No dia 10 de Outubro deste ano, Rebas, por

volta das 16h15 saiu da escola de carro com o

pai para ir fazer 2 treinos ao Belenenses: um

de Natação, com o professor Rodolfo e outro

de corrida (para o Triatlo) com o professor

João Cavaleiro.

O treino da Natação é na piscina olímpica

(50m), que já está coberta; sim, porque no

Verão está descoberta. Normalmente, a aula

está dividida em 3 grupos: o grupo amarelo,

que nada 1800m; o grupo verde, que nada

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2000m e o grupo azul (como são os mais

avançados têm a cor do Belenenses) que nada

+/– 2400m. O Rebas está no grupo amarelo,

mas no treino desse dia só nadou 1100m

porque teve de sair mais cedo para o da

corrida. Sentia-se em boa forma para ir

correr e não estava muito cansado.

No treino da corrida tirou tempo aos

400m: o tempo dele foi 1.35 minutos na pista

de Tartan azul do Belenenses, que é especial,

por ser a única do nosso país desta cor.

Sebastião R. (com grupo do 4º ano)

29

A minha escola é o Externato Fernão Mendes

Pinto. Fica situada no Distrito e Concelho de

Lisboa , na Estrada de Benfica.

Eu gosto muito da minha escola. A minha

primeira professora chama-se Clara. Com ela

estive três anos. É muito chata, mas é muito

boa professora porque com ela aprendi

muitas coisas.

Mas também aprendi muitas coisas com a

Paula, a professora ajudante.

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O professor deste ano é o Pedro Branco. Ele

joga à bola e também é muito bom professor.

Uns grandes beijinhos para as professoras e

um grande abraço para o stôr.

Vasco

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