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Chamamento Público No. 1/2013/SMDU Estudo de pré‐viabilidade
ARCO TIETÊ
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MISSÃO: ORIENTAR UM DESENVOLVIMENTO URBANO MAIS EQUILIBRADO DO PONTO DE VISTA SOCIAL, ECONÔMICO E AMBIENTAL PARA A CIDADE DE SÃO PAULO
1. Informações Gerais do Estudo
1.1 Nome do Estudo: ESTUDO DE PRÉ‐VIABILIDADE DE DESENVOLVIMENTO URBANO DO PROJETO ARCO TIETÊ
1.2 Empresa Responsável: CONSTRUÇÕES E COMÉRCIO CAMARGO CORRÊA SA
1.3 Abrangência do Estudo:
Abrangência Geográfica: Toda a área denominada Arco Tietê. Abrangência de Setores Prioritários: Econômico, Ambiental, Mobilidade e Acessibilidade e Habitacional
2. Escopo para os Estudos
2.1 Situação Atual
A região compreendida pelo Arco Tietê está localizada imediatamente ao norte do centro da cidade de São Paulo, com uma extensão Leste‐Oeste de cerca de 18 km e largura Norte‐Sul de aproximadamente 3,5 km, num total de também aproximadamente 60.000 ha, situada praticamente em sua totalidade na várzea do rio Tietê.
O processo de ocupação urbana pelo qual passou ao longo de mais de dois séculos, levou à urbanização da totalidade de seu território, inclusive com o redesenho integral do alvéolo do rio Tietê, que uma vez retificado, deixando de apresentar seus meandros naturais.
O território foi sendo ocupado por atividades menos valorizadas economicamente, por sua situação inicialmente distante do centro histórico.
A implantação da ferrovia no século 19 inseriu parte da área no processo de industrialização da cidade de São Paulo. As indústrias e seus apoios por se localizar nos terrenos baixos enfrentaram enchentes sazonais.
O baixo valor dos terrenos atrai residências populares, resultando um a estrutura urbana de uso misto, com ocupação ambientalmente precária.
Percebe‐se atualmente a movimentação de muitas indústrias para fora do Arco.
Existe interesse do mercado imobiliário pela região, que procura novos espaços para expansão de seus negócios, com boa acessibilidade e próximas à áreas já consolidadas.
Existe um extravasamento de empreendimentos residenciais e corporativos de médio e alto padrão a partir de bairros lindeiros a essa região
A área situada na margem esquerda do rio Tietê, nas suas porções mais a Leste, assim como na margem direita, apresenta processo lento de renovação econômica e espacial.
Devido à presença de grandes propriedades industriais e proximidade das estações de transporte em massa, o mercado imobiliário tem atuado fortemente na área Sul do Arco Tietê, no trecho compreendido entre as pontes do
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Piqueri e da Casa Verde da Marginal Tietê.
Áreas ao Leste do Centro, cujas histórias são intimamente ligadas à ferrovia e ao processo de industrialização paulistano, hoje são totalmente marginalizadas pelo mercado imobiliário.
O Pari e o Brás possuem a mesma configuração urbana há décadas, com pouca renovação, apresentando áreas ainda fabris, entremeadas com residências e áreas comerciais.
Estes distritos possuem hoje as maiores concentrações de estabelecimentos industriais e comerciais da cidade, gerando assim muitos empregos, mas possuem baixíssimas densidades demográficas e ainda sofrem com esvaziamento populacional.
Estas áreas têm proximidade à zona central de São Paulo, e possuem excelente ligação com o sistema de transporte sobre trilhos e possuem infraestrutura totalmente instalada.
Um pequeno processo de entrada do mercado imobiliário nesta região ao sul da Marginal Tietê, que começa na altura da Ponte da Casa Verde e segue até a Ponte do Tatuapé e vai até o perímetro sul do Arco, pode ser notado. Ele começa num movimento do Tatuapé e a da Mooca para dentro do Arco.
A área do Arco ao norte da Marginal Tietê apresenta hoje baixa dinâmica imobiliária. A Marginal Tietê constitui grande barreira urbana, sendo um entrave para que o desenvolvimento imobiliário avance para além do rio.
2.2 Razão do Estudo
I‐ ELEMENTOS TÉCNICOS BÁSICOS DA PROPOSTA DE PRÉ‐VIABILIDADE
A região apresenta todas as possibilidades de receber investimentos públicos e privados, entre outras ações estruturais, que garantam o desenvolvimento urbano equilibrado e em condições de sustentabilidade ambiental compatível com as atividades previstas e esta proposta responde às questões acima colocadas.
Sócio‐Econômico
Propostas setoriais:
‐ manter, recuperar em alguns casos e organizar o comércio de rua com área de mercado extra metropolitano concentrado na porção Leste do Arco – Pari, Brás e Belém.
‐ incentivar a implantação de grandes empreendimentos multifuncionais principalmente nas margens do rio Tietê, o que deverá fortalecer a tendência que já se verifica nesse sentido.
‐ implantação de complexos ligados ao lazer de massa, com grande público, ao longo da Avenida Olavo Fontoura, o aeroclube deverá ser relocado para fora do Arco do Tietê.
‐ a função financeira de diversos tipos prevista em função da proximidade e acessibilidade com o centro histórico deverá ser objeto de incentivo. Prioritariamente, tais funções deveriam ser destinadas às porções territoriais do Arco mais próximas desse Centro, por exemplo, nas proximidades do cruzamento da Avenida Cruzeiro do Sul com as marginais do rio Tietê, incluindo as proximidades com o Campo de Marte.
‐ as atividades de ensino universitário devem ser estimuladas no eixo das avenidas Tiradentes e Cruzeiro do Sul, aproveitando a proximidade às unidades de ensino superiores já ali implantadas.
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‐ deverão ser disponibilizadas áreas para a ampliação das atividades do Poder Judiciário, já existentes no Arco, consolidando uma localização preferencial para esse setor. Atividades correlatas certamente surgirão no seu entorno, como escritórios de advocacia e apoio à Justiça.
‐ desenvolver atividade de saúde de grande porte, nos moldes do Hospital das Clínicas na região do Pari, em parte do terreno da CMTC, que possa cobrir os mais altos níveis tecnológicos e de abrangência de especialidades de saúde, atendendo prioritariamente a região Leste da cidade.
‐ os bairros residenciais localizados nos limites sul da área, como Santa Cecília e Lapa manterão função complementar às atividades empresariais, resultando na redução dos deslocamentos.
‐ com melhoria de acesso entre margens, através da implementação de novas pontes destinadas ao trânsito local, a margem direita do rio terá reforçada a função residencial e de serviços.
‐ usos do solo diversificados em toda a região do Arco Tietê deverão ser incentivados.
‐ propõe‐se a criação de condomínios industriais com infraestrutura compatível, para os usos industriais que ainda necessitem de localizações centrais.
‐ incentivar edificações de uso misto, com a presença de usos comercial e de serviços no andares mais baixos, incluindo o térreo acessível, e usos residenciais nos andares mais altos.
‐ viabilizar a construção de um centro de eventos, arte regional, gastronomia e mercado, na área de intervenção no Pari, que deverá desempenhar o papel de catalisador de uma nova estruturação espacial do seu entorno.
‐ viabilizar a construção de uma torre ‐ mirante próximo à avenida Apoio Sul e rua Santa Rita, na região do Pari, em local de grande acessibilidade e associada a uma grande área verde.
‐ transformar parte do Campo de Marte em parque público, com a implantação de atividades correlatas a esse uso.
‐ viabilizar a instalação de um teleférico que cruzará o rio Tietê sobre as áreas dos clubes Tietê e Espéria, já existentes, os quais serão transformados em clubes públicos.
‐ Os índices urbanísticos em vigor segundo a legislação municipal permanecem em todo o território do Arco Tietê, com exceção dos perímetros onde estão sendo propostas intervenções, agrupadas nos projetos de intervenção.
‐ propõe‐se nas áreas dos projetos de intervenção os seguintes índices urbanísticos:
Coeficiente de Aproveitamento (CA)
CA Máximo para quadras de alta densidade – 4,0, podendo chegar a 4,8, se o empreendimento permitir livre circulação pública nas áreas livres das edificações (garantindo a permeabilidade da quadra).
CA Máximo para quadras de média densidade – 3,0, podendo chegar a 3,6, se o empreendimento permitir livre circulação pública nas áreas livres das edificações (garantindo a permeabilidade da quadra).
Taxas de Ocupação, de Permeabilidade e de Arborização
Taxas de Ocupação Máxima ‐ 50%
Taxa de Permeabilidade mínima – 30%
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Taxa de arborização mínima – 50% da área permeável
Estacionamento
Estacionamentos subterrâneos não poderão ocupar a projeção da área permeável do lote.
Estacionamentos com mais de 200 vagas deverão mais de uma entrada e saída de modo a reduzir o impacto sobre o trânsito na via de acesso. O número de entradas e saídas será detalhado na Fase de Viabilidade desta proposta.
Proporção entre usos permitidos
Nas quadras destinadas ao Uso Misto, recomenda‐se que a proporção de usos residenciais e não residenciais sejam aquelas definidas nos projetos de intervenção apresentados neste estudo.
Os usos residenciais deverão atender a proporção de habitações de mercado, HIS e HMP estabelecidas nos projetos de cada área de intervenção.
Os usos de HIS obedecerão a uma proporção de 30% para destinação à faixas de renda inferiores a 3 Salários Mínimos.
Outros índices urbanísticos, tais como dimensão de lotes, recuos, gabaritos poderão ser definidos na Fase de Viabilidade desta proposta.
Ambiental
Propostas setoriais:
‐ incorporar parte do Campo de Marte ao sistema de áreas verdes.
‐ incorporar área livre e com cobertura vegetal, junto ao Parque Toronto, ao sistema de áreas verdes públicas do município.
‐ incorporar áreas municipais concedidas a clubes para compor o sistema de áreas verdes municipais, com acesso aberto a toda a população.
‐ no redesenho de quadras e sistema viário, várias áreas verdes estão sendo criadas.
‐ arborização intensa nas vias existentes e a serem criadas, nas áreas verdes públicas e nos lotes destinados a equipamentos públicos.
‐ estimular a arborização em pátios de estacionamento, recuos e demais áreas não construídas em lotes de ocupação antiga.
‐ elaborar e implantar plano de arborização ao longo do eixo ferroviário ‐ esta solução buscar minimizar as interferências da circulação de trens com os usos lindeiros.
‐ ampliação do índice de permeabilidade do solo para 30%.
‐ tornar obrigatório a arborização, de acordo com padrão a ser definido pela Prefeitura, em 50% da área permeável dos lotes.
‐ ampliação do volume de retenção das águas pluviais no lote, previsto na lei municipal 12526 de 02/01/2007, adotando no cálculo da reservação, o tempo de duração de chuva de 1 hora para 2 horas.
‐ elaborar diagnóstico das estruturas de drenagem existentes e das principais interferências, para que se conheçam claramente os impactos atuais.
‐ implantar um sistema de gestão integrada da drenagem urbana da região, que inclua uma
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efetiva operação, controle em tempo real e manutenção, de modo a garantir que as medidas previstas sejam efetivamente implantadas e proporcionem os resultados esperados.
‐ adotar sistemas de comunicação de alerta aos usuários da região na eventualidade de eventos de grandes chuvas nas cabeceiras dos cursos d’água, evitando danos materiais e possibilitando a escolha de caminhos alternativos.
‐ implantação de quatro parques lineares, sendo um na margem esquerda e três na margem direita.
‐ efetuar o controle e a fiscalização rigorosos dos lançamentos de esgotos na rede de drenagem na área.
‐ adotar no modelo urbanístico intervenções que priorizem o uso de transporte coletivo e possibilitem a circulação de moradores e usuários a pé e por meio de bicicletas.
‐ regular a gestão interna dos empreendimentos, com obrigatoriedade de separação de detritos para reciclagem e até mesmo eventual processamento e utilização de resíduos orgânicos.
‐ implantação de containers e outros dispositivos compactos de deposição do lixo, enquanto aguardam recolhimento, para evitar o entupimento das estruturas de condução das águas pluviais.
‐ recuperar a sensação de se estar na várzea de um grande rio.
‐ criar marcos referenciais nas pontes e em locais específicos, de modo a resignificar a paisagem. Foram projetadas 5 concentrações dessa natureza, na Lapa, Água Branca, Barra Funda, Pátio do Pari e no Brás.
‐ implantar Torre ‐ Mirante com 310m de altura, sendo o último piso utilizável na altura de 240m, próximo avenida Apoio Sul, na região do Pari.
‐ o centro de eventos, arte regional, gastronomia e mercado, Centro de Cultura Brasileira, descrito no item anterior, também deverá ser um marco referencial da paisagem urbana, assim como o teleférico no Campo de Marte.
Mobilidade e Acessibilidade
‐ reconhecimento e reforço da hierarquia de todas as vias do conjunto do sistema viário de modo a organizar a acessibilidade da área
‐ reconhecimento da presença das avenidas marginais que cruzam a área no sentido Leste‐Oeste como elemento de caráter macrometropolitano que continuará a existir. Com a construção e operação do Rodoanel trecho Norte, parte desse fluxo será direcionado para o mesmo.
‐ reconhecimento das vias principais direção Norte‐Sul que atravessam a área como vias de tripla função: receber o fluxo de passagem que faz ligações entre áreas externas ao Arco Tietê, dar acesso à área a partir de outras regiões da cidade e permitir ligações entre áreas internas do Arco.
‐ criação de novas vias que possibilitem maior fluidez intra‐área especialmente na direção Leste‐Oeste.
‐ criação de novas vias para redesenho de quadras com dimensões mais adequadas para usos não industriais e para reorganização de áreas industriais com quadras de grandes dimensões.
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‐ alargamento de vias que passam a ter uma função hierarquicamente mais alta, compatível com a ocupação proposta, regularizando suas dimensões.
‐ construir ligações entre as margens direita e esquerda do rio Tietê para veículos, pedestres e ciclistas, aumentando a relação de acessibilidade entre margens. De especial importância são as ligações entre o Bom Retiro e a região do Campo de Marte e entre o Pari/Belém/Brás e o conjunto de atividades comerciais junto à avenida Otto Baumgarten.
‐ construir ligações para pedestres e ciclistas em locais onde a circulação não motorizada possa ser feita, reduzindo distâncias entre atividades e moradias.
‐ construir elementos estruturais em locais estratégicos que possibilitarão travessias da ferrovia, permitindo a circulação de pedestres e ciclistas nos níveis superiores à ferrovia e de veículos sob a mesma. Essas estruturas multifuncionais abrigarão estacionamentos, estabelecimentos comerciais e edifícios de escritórios.
‐ construir a avenida Apoio Norte, conforme já projetada, mas não mais como apoio à avenida Marginal, mas como elemento estruturador da margem direita, hoje não existente. a nova avenida deverá sofrer readequações com o intuito de receber corredor exclusivo de média capacidade, veículos, pedestres e ciclistas, além de intensa arborização. Nos locais em que a nova avenida poderá usar parte das vias existentes, estas deverão ser alargadas e seu entorno requalificado.
‐ construir a avenida Apoio Sul, na extensão da avenida Marques de São Vicente, mas também não mais como apoio à avenida Marginal, mas como elemento estruturador da porção Leste da margem direita, hoje não existente. Prevê‐se um viaduto/ponte sobre a avenida dos Estados e rio Tamanduateí deverá ser construído.
‐ com a construção da avenida Apoio Sul, o fluxo de veículos na direção Leste‐Oeste que hoje usa o elevado Costa e Silva poderá ser para ela redirecionado, podendo então ser programada a demolição dessa estrutura no trecho Consolação – Praça Padre Péricles. A avenida São João e a rua Amaral Gurgel deverão ser requalificadas e receber corredor de transporte coletivo de média capacidade.
‐ implantar corredores de transporte coletivo de média capacidade nas vias capacitadas para receber esses sistemas e que serão o principal modo de deslocamento intra‐área.
‐ implantar ciclovias em faixa exclusiva em todas as vias principais onde circulam ônibus, como complementação desse sistema na função não motorizada.
‐ redefinir o padrão de calçadas, para modelo específico para a região do Arco Tietê, em função da presença necessária de pavimentação drenante que contenha dispositivos de retenção de águas pluviais e de arborização intensa, além dos espaços necessários para circulação com segurança de pedestres e de pessoas com mobilidade reduzida.
‐ definir junto ao Governo do Estado, nas futuras linhas de metrô, sem localização definitiva de estações, o reposicionamento de algumas estações previstas, de modo a aumentar e organizar a capacidade de atração de atividades nos seus entornos.
‐ construir 2 ancoradouros nas margens do rio Tietê, junto aos principais parques – Campo de Marte e São Domingos ‐ para receber as embarcações que navegarão o rio, incluindo a estes atividades associadas como restaurantes, mirantes e outras.
Habitacional ‐ os usos residenciais deverão atender à proporção de habitações de mercado, HIS e HMP estabelecida nos projetos de intervenção apresentados neste estudo, através de instrumentos
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jurídicos específicos para cada região.
‐ garantir a implementação de HIS nas quadras específicas, conforme apresentado em cada projeto de intervenção.
‐ as áreas previstas nos projetos de qualificação urbana para implantação de equipamentos de apoio ao uso residencial terão sua destinação definida na Fase de Viabilidade desta proposta.
‐ prever prioritariamente a implantação de edificações destinadas a usos mistos, com comércio/serviço nos pavimentos no térreo e pavimentos baixos e habitações acima destes.
‐ nas quadras destinadas ao Uso Misto, recomenda‐se que a proporção de usos residenciais e não residenciais sejam aquelas definidas nos projetos de intervenção apresentados neste estudo.
‐ os usos de HIS obedecerão a uma proporção de 30% para destinação à faixas de renda inferiores a 3 Salários Mínimos.
II‐ CARACTERIZAÇÃO
Conforme descrito no item Situação Atual, a região do Arco Tietê apresenta uma série de problemas e de potenciais que podem ser equacionados e potencializados através da proposta aqui apresentada. Seguem abaixo, suas principais características por setor prioritário.
Sócio‐Econômico
Em função do processo histórico de desenvolvimento socioeconômico da cidade e da própria
nação, ocorrem na área de estudos vários tipos de ocupação urbana. Na margem direita se
organizaram bairros residenciais com certa autonomia, abrigando também polos de comércio e
serviços de apoio aos moradores, que constituem centralidades regionais tais como: sub‐
centros de Santana, Casa Verde, Freguesia do Ó, Limão, Vila Guilherme e Vila Maria. Junto aos
principais eixos de transporte foram instaladas atividades industriais e mais recentemente
junto à avenida marginal, indústrias de atividades de apoio de grande porte e de caráter
metropolitano, em especial nas proximidades das rodovias Presidente Dutra, Airton Senna /
Carvalho Pinto, Anhanguera e Bandeirantes, que interligam a metrópole ao interior do estado.
Na margem esquerda, foram sendo construídas centralidades em bairros antigos como Pari
Brás, Barra Funda e Lapa que apresentam uma ocupação urbana bastante diversificada –
moradias, comércio, serviços e indústrias. Nas áreas mais próximas ao rio, em terrenos de
grandes dimensões, foram instaladas indústrias que se aproveitaram inicialmente da linha
férrea aí implantada. Também em áreas inicialmente públicas, se instalaram clubes e
instituições em regime de comodato de longo prazo.
Hoje, o conjunto de atividades que a cidade de São Paulo desempenha se alterou
drasticamente. Com severa alteração locacional e de perfil do setor industrial, com a cidade a
desempenhar, cada vez mais, o papel de polo comercial e prestador de serviços de abrangência
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que transcende as fronteiras municipais. Desta forma, parte da região do Arco se tornou
obsoleta e novas possibilidades de transformações estruturais em suas atividades se
apresentam concretamente.
São Paulo faz hoje parte de um conjunto de cidades que podem ser chamadas de Cidades
Mundiais, que assumem um papel importante na condução do processo de desenvolvimento
capitalista a nível internacional. As características de Cidade Mundial são confirmadas por um
processo de terceirização pelo qual passa a Metrópole com a prevalência de Comércio em geral
e, principalmente dos Serviços que obedece a uma lógica diversa da predominante no setor
industrial. No caso de São Paulo, essa substituição tem gerado uma significativa transformação
no padrão urbano, levando à formação de sub‐centros importantes e concorrentes, que através
de um movimento de agregação reúnem‐se em um todo, respeitando a uma hierarquia
funcional preexistente e impactando a malha urbana.
Nesta lógica, o centro financeiro e demais serviços de alto nível de São Paulo deslocou‐se
inicialmente à avenida Paulista, posteriormente, para a Faria Lima até atingir a conformação
atual pela agregação da avenida Berrini e imediações. Nessas regiões localizam grande parte
das atividades de cunho internacional, reforçando a centralidade do setor Sudoeste da cidade.
Os terrenos nessas regiões têm se tornado escassos e, portanto caros e o mercado imobiliário
busca novas localidades para sua expansão.
Na metrópole paulista de hoje, corporativa em sua essência, o crescimento econômico
produziu um organismo expandido, extenso, multifacetado e setorizado, gerando núcleos de
atividades difusos e insulados, mas coerentes com o todo.
Por uma perspectiva mais ampla, o espaço do Arco Tietê constitui‐se hoje em uma área
complementar à ocupação mais densa das margens do rio Pinheiros. Tendo no Arco ocupação
do solo ainda está mal definida, com densidade ainda relativamente baixa.
No seu extremo mais a Leste, constituído pelos distritos do Pari, Brás, Belém ao sul do rio e Vila
Guilherme ao norte, abre‐se um território de ocupação antiga caracterizada por uma densidade
relativamente elevada onde predomina a função comercial secundada pela de serviços e o
industrial de forma residual. A distribuição das habitações não obedece a um padrão
identificável, disseminando‐se praticamente por toda a área.
O Bom Retiro constitui‐se em uma espécie de área de transição entre a anteriormente descrita
e toda a porção situada ao sul do rio Tietê, pois há aí ainda uma forte ocorrência de comércio e
serviços, com a presença de alguns estabelecimentos industriais, mas mesclada com residências
de nível médio. Da mesma forma que o caso anterior, pode‐se perceber ao sul dessa área, o
subdistrito Santa Cecília com predominância residencial e de comércio e serviços.
A partir desse ponto, percorrendo a margem esquerda do rio Tietê abre‐se todo um espaço de
baixa densidade, situado entre a via férrea e as marginais. Nesse setor, a indústria ainda tem
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uma presença significativa, com a ocorrência de armazéns de diferentes portes, abrindo
importantes possibilidades de intervenção. Grandes lojas de eletrodomésticos, de materiais de
construção e concessionárias de veículos se instalaram nas margens do rio em busca de locais
mais baratos e de fácil acessibilidade, esse padrão se mantém em quase toda a porção do Arco
Tietê situado ao sul do rio, vindo a se modificar apenas nas proximidades do seu ponto mais a
Oeste, já dentro do distrito da Lapa, quando volta a haver uma ocupação mais densa em
termos da presença de comércio e serviços. O distrito da Lapa tem ainda um setor situado ao
sul da via férrea que se caracteriza por uma área de alta densidade e ocupada por residências
de médio padrão, e por comércio e serviços de abrangência local.
Do outro lado do rio Tietê, seguindo a sua margem direita a partir dos limites da Vila
Guilherme, abre‐se uma porção do Arco Tietê ainda mais heterogênea que a descrita
anteriormente. Com parte do distrito de Santana ocupada por espaços de baixa densidade e de
caráter público, tais como o Campo de Marte, áreas do antigo Carandiru e do Parque de
Exposições do Anhembi, na outra parte com predominância de atividades comerciais e de
serviços de âmbito de bairro.
Com exceção da porção do Bairro do Limão pertencente ao Arco, onde ainda há certa
ocorrência de estabelecimentos industriais, nos demais espaços há uma predominância
residencial de diversos níveis sociais, secundada por comércio e serviços locais. Quanto mais se
aproxima do extremo Oeste do Arco, maior é a presença de residências inclusive unifamiliares
horizontais e de alto padrão, como é o caso do distrito de São Domingos.
A cidade de São Paulo tem passado por um processo de terceirização que se distribui de uma
forma diferenciada por todo o seu território. No Arco Tietê esse processo tem se concentrado,
no que se refere aos serviços, na Lapa, no Belém, em Santana e Santa Cecília; ao comércio, no
Bom Retiro, Brás, Pari, Belém e Vila Guilherme. No Bom Retiro, a produção de roupas, tecidos,
maquinário de costura e outros itens para indústria da moda constituem‐se nos remanescentes
da produção industrial que existiu na área. O uso misto de comércio e serviços, incluindo
armazéns e o uso industrial mais restrito, concentra‐se ao longo dos trilhos da Ferrovia (RFFSA)
em direção à Barra Funda.
A vocação comercial da região
Vocação comercial da área se apresenta em dois níveis de estabelecimentos: no comércio de
rua com pequenos / médios estabelecimentos (Brás, Pari, Belém Bom Retiro) e no comércio de
grandes estabelecimentos de consumo final, semiatacado e atacado (nas áreas marginais do
rio). Os espaços de convenções e exposições do Anhembi e o Sambódromo, que recentemente
têm servido até para corrida de automóveis, constituem‐se em locais impares para atividades
de lazer de massa que podem significar outro tipo de vocação para o Arco Tietê.
A vocação Industrial da região
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Com as alterações no processo produtivo, modificam‐se também as exigências de cada
indústria em relação às condições gerais de produção. Com o processo de saída das indústrias
existente hoje na região, áreas desocupadas ou ocupadas por grandes armazéns se prestam a
um processo de adensamento e ordenação. De acordo com os objetivos da implantação do
Arco do Futuro, ali deverão surgir atividades industriais que empreguem uma mão de obra
residente nas proximidades, minimizando os deslocamentos trabalho/ residência.
Panorama do Mercado Imobiliário em São Paulo
O mercado imobiliário paulistano do setor residencial apresentou um aquecimento na década
passada. Deve‐se isto à queda dos juros, novos marcos regulatórios do setor e a abertura de
capital de empresas do setor imobiliário. Com auge em 2007, com um nível de lançamento de
45 mil unidades, ante um nível de lançamento de 25 mil unidades até o começo deste ano. No
entanto, por decorrência de crise internacional, o mercado imobiliário passa a atuar com mais
cautela a partir de 2009, normalizando o nível de atividade em 2012 /2013.
No que se refere às lajes comerciais, o mercado atualmente possui aproximadamente 12
milhões de metros quadrados de escritórios e se divide em 25% padrão A, 25% padrão B e 50%
padrão C. O mercado de lajes A está crescendo a uma taxa de 15% ao ano o que significa que os
3 milhões de m² “A” vão se tornar 6 milhões de m² em 5 anos.
Verifica‐se que o ritmo de crescimento do mercado imobiliário de lajes corporativas em São
Paulo está em segundo lugar no mundo, ficando apenas atrás de Shangai, na China. A taxa de
vacância de lajes corporativas em São Paulo vem se comportando de forma cíclica com vários
altos e baixos. Como se trata de corporações a vacância é, em grande parte, reflexo do
mercado, riscos ou oportunidades relativas ao crescimento das empresas.
As lajes corporativas em São Paulo concentram‐se nas margens do Rio Pinheiros ‐ 77,1% das
lajes existentes e que serão produzidas até 2015 estão nas regiões da Berrini, Vila Olímpia,
Marginal Pinheiros, Itaim, Verbo Divino e Faria Lima. Assim, a grande concentração de
empregos em São Paulo estará no eixo Sul e, consequentemente, consolida‐se a valorização do
entorno para o mercado residencial.
O mercado de galpões industriais e logísticos vem crescendo a taxas comparadas com as do
mercado de lajes corporativas (17,5%) e também foi impulsionado pelo capital estrangeiro, mas
fora do município de São Paulo. Estima‐se que o mercado entregará aproximadamente 2
milhões de m² de galpões de alto padrão por ano. O preço da terra tem inviabilzado a
construção de galpões em São Paulo, pois para esse tipo de atividade o preço da terra não pode
ultrapassar os R$ 500,00 por metro quadrado.
Analisando o Arco Tietê sob a ótica do mercado imobiliário, vê‐se que a ferrovia foi importante
limitador do desenvolvimento e da integração de determinadas áreas, por se tratar de uma
forte barreira urbana. As áreas remanescentes ao seu redor (pátios de manobra, estações,
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linhas desativadas e grandes propriedades relacionado ao transporte de cargas) representam
hoje grande potencial para desenvolvimento imobiliário e renovação urbana. Destaca‐se que
para o mercado imobiliário as grandes vias estruturais, como é o caso da Marginal Tietê,
também representam barreiras urbanas importantes.
Ao sul do Arco, ainda externos ao seu perímetro, ficam bairros residenciais consolidados, com
edifícios de alto padrão e toda uma variedade de comércio e serviços instalados para o conforto
dos moradores desta região, a alta demanda por unidades nesta região gerou uma escassez de
terrenos e uma alta valorização dos imóveis. Como alternativa, áreas vizinhas menos
valorizadas passaram a traçar um novo vetor de interesse imobiliário, em direção ao Arco Tietê.
Ao Leste do Centro da cidade, áreas do Arco cujas histórias são intimamente ligadas à ferrovia e
ao processo de industrialização paulistano, hoje são totalmente marginalizadas pelos mercado
imobiliário. O Pari e o Brás possuem a mesma configuração urbana há décadas, com pouca
renovação, possuem as maiores concentrações de estabelecimentos industriais e comerciais da
cidade, gerando assim muitos empregos, mas possuem baixíssimas densidades demográficas e
ainda sofrem com esvaziamento populacional.
Estas áreas pela proximidade à zona central de São Paulo, a boa mobilidade dada pelo sistema
de transporte sobre trilhos e a infraestrutura totalmente instalada possui grande possibilidades
de expansão imobiliária. Um tímido processo de entrada do mercado imobiliário nesta região
ao sul pode ser notado, e ele começa num movimento de expansão das atividades do Tatuapé e
da Mooca para dentro do Arco.
A área do Arco ao Norte da Marginal Tietê apresenta hoje baixa dinâmica imobiliária. A
Marginal Tietê constitui grande barreira urbana, sendo um entrave para que o desenvolvimento
imobiliário avance para além do rio, mas há muito potencial construtivo a ser explorado.
O Vetor Oeste do Arco já se encontra com grande dinâmica imobiliária e com diversos
empreendimentos de todas as tipologias. A partir de 2006, foram lançados 86 residenciais
verticais somando 11.994 apartamentos em quase 1,2 milhões de m² de área privativa e pouco
mais de 1,8 milhões de m² de área construída. A Barra Funda foi responsável por 49% das
unidades residenciais lançadas, Lapa teve 25%, Santa Cecília 16% e Pirituba 10%. São Domingos
não lançou unidades residenciais dentro do perímetro do Arco Tietê. O ano de 2013 deve ser de
expansão no número de lançamentos.
A Barra Funda registrou 49% de todos os lançamentos residenciais e é a área ainda com maior
potencial para renovação urbana, devido à presença de grandes imóveis industriais. Apesar de
todos os CEPACs para uso residencial da Operação Urbana Água Branca já estarem
comprometidos e do alto preço dos terrenos, ainda há espaço para o desenvolvimento de
empreendimentos residenciais devido à sua boa acessibilidade e mobilidade (transporte
público de massa e ligação viária), localização central e infraestrutura existente. Além disso,
ainda existem áreas que podem ser desenvolvidas com a utilização de outorga onerosa.
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A Lapa recebeu 25% dos lançamentos residenciais do Vetor Oeste. O mercado imobiliário
consumiu todo o estoque de potencial adicional residencial a ser adquirido com outorga
onerosa, então o número de lançamentos com grande número de unidades e área construída
deverá se reduzir nos próximos anos, enquanto não houver revisão dos estoques. Santa Cecília
é o distrito mais adensado construtivamente do vetor, é uma região residencial muito
verticalizada, mas ainda assim lançou mais unidades residenciais do que Pirituba e São
Domingos.
Quanto aos lançamentos comerciais, foram 20 empreendimentos na região, somando 3.009
unidades no período de 2006 até hoje o que totaliza cerca de 170.000 m² de área privativa e
265.000 m² de área construída, fortemente concentrados na Barra Funda. O ano de 2013 já
superou em unidades lançadas e vendidas o ano de 2011 e deve superar os anos de 2010 e
2012, por conta do lançamento de grandes lajes corporativas.
No Vetor Centro‐Leste, de 2.006 para cá, foram 120 lançamentos residenciais e nenhum
lançamento comercial (escritórios). A maior parte dos lançamentos deste vetor (41%) ocorreu
no distrito do Belém. Contudo, os distritos do Bom Retiro, Brás e Pari apresentam baixa
dinâmica imobiliária no período, com apenas 20, 16 e 7 lançamentos respectivamente. A maior
parte deles encontra‐se nas proximidades da Marginal Tietê ou então no trecho do Brás
compreendido entre a ferrovia e a avenida Alcântara Machado. Neste período, 9.740
apartamentos foram lançados neste vetor, totalizando 717.540,76 m² de área privativa.
O Vetor Norte, que considera os bairros ao norte da marginal do Rio Tietê, tem se desenvolvido
tardiamente e apresentando ainda hoje lenta dinâmica imobiliária, com exceção de parte de
Santana. Existe uma tendência do mercado imobiliário na direção dos eixos Anhanguera‐
Bandeirantes e Castelo Branco, tanto de emprendimentos residenciais quanto industriais. Esse
movimento desenha uma tendência do mercado imobiliário em direção a este eixo e favorece
as regiões da Freguesia do Ó, Limão e Casa Verde, localizadas a Oeste do vetor. Ainda hoje a
região apresenta uma grande quantidade de áreas disponíveis para desenvolvimento,
podendo‐se afirmar que existe um numero maior de terrenos disponíveis na região do que no
vetor Oeste do Arco.
A Casa Verde apresenta uso mais residencial com comércio e serviços menores, apresentando
inclusive o maior número de lançamentos de todo o vetor, no período de 2006 a 2012. Junto ao
Campo de Marte prevê‐se desenvolvimento e valorização das áreas do entorno. Santana destoa
dos outros bairros deste vetor por apresentar uma alta concentração de equipamentos
públicos e por ser a única região com acesso a transporte sobre trilhos, com um polo comercial
de Santana e áreas residenciais verticais de médio e alto padrão.
O comércio dessa região se destaca principalmente pelos hipermercados e atacadistas, grandes
lojas e concessionárias, além de dois shoppings de grande porte: o Shopping Center Norte e o
Shopping Lar Center. Em 2013 será inaugurado o Shoppings Tietê Plaza Shopping em São
Domingos. Sendo assim, considera‐se que há poucas oportunidades de varejo neste vetor.
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Os bairros da Freguesia do Ó, do Limão e de Vila Guilherme/Vila Maria, do ponto de vista
imobiliário, sobretudo em sua porção Oeste, segue a tendência comercial e corporativa
apresentada nos eixos da Anhanguera Bandeirantes e nas regiões de São Domingos e Pirituba.
As áreas mais altas do Vetor Norte têm o uso residencial consolidado. No período entre 2006 e
2012 foram lançados 145 empreendimentos residenciais verticais, sendo 28% deles no distrito
de Santana e em 2013, já foram 20 lançamentos, 72% deles na Casa Verde.
Santana é o principal polo comercial da região, concentrando também o maior número de
lançamentos comerciais. De 2006 até o momento foram lançados 26 empreendimentos dentro
do perímetro do Arco Tietê, a maior parte delas (81,9 %) com pequenos escritórios. Além da
região de Santana, houve 1 lançamento comercial na Casa Verde em 2012 e 1 no Limão em
2011. Entregue recentemente, o Centro Empresarial Limão é um dos primeiros
empreendimentos corporativos de padrão AA para locação nesta margem do Rio, com 10.450
m² de área locável.
Ambiental
A região foi profundamente alterada com a retificação do rio Tietê e ao receber grande
impermeabilização do seu solo com a ocupação urbana, especialmente nas grandes plantas
industriais. Este quadro foi agudizado pela eliminação da cobertura vegetal, pela intensa
circulação de veículos nas avenidas marginais, pelo lançamento durante muitas décadas de
efluentes líquidos sem tratamento nos córregos existentes na área, e pela contaminação do
solo por atividades industriais ou de armazenamento.
Do ponto de vista das condições da drenagem, pode‐se afirmar que a área é afetada
predominantemente pelo manejo das águas pluviais que ocorrem em toda a bacia situada a
montante, ou seja, a amplitude do problema de enchentes depende não apenas das condições
estritamente locais, e o solo da área tem poucas possibilidades de absorção de grandes
volumes de água por se situar em terreno de várzea encharcada, com lençol freático muito
raso.
Existem pontos de alagamento dentro da área de estudos, sendo alguns locais recorrentes na
avenida Marginal em função do grade das vias marginais sob as pontes. Outros junto à avenida
Marques de São Vicente, em função de dimensionamento inadequado da macrodrenagem
através de tubulações que recebem contribuições das bacias como um todo. Pontos de
alagamento a montante da ferrovia, em pontos baixos, próximos às travessias de córregos
indicam que a ferrovia, de certa forma, represa água a montante (tubulações sob a ferrovia
estão subdimensionadas). A melhoria dessas estruturas poderá resolver problemas de
drenagem localizados, mas irá agravar a situação de plena drenagem entre a ferrovia e a calha
do rio Tietê.
Na margem direita também se verifica pontos de alagamento ‐ problemas de macrodrenagem
de difícil resolução em áreas com baixa declividade e que no passado constituíram o leito
menor do rio. Adicionalmente, problemas ocorrem no sistema de microdrenagem em função
da obstrução de galerias e bocas de lobo com o lixo urbano.
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A maioria dos córregos da região está retificada e canalizada – subterrâneos e/ou a céu aberto,
em contraponto aos poucos cursos d’água em seu estado natural, não constituem problemas
na drenagem local, com exceção das travessias sob as ferrovias. Pontos de alagamentos na
avenida Marques de São Vicente podem estar associados a possível deficiência da vazão dos
canais executados em alguns córregos.
A paisagem do Arco Tietê não apresenta características marcantes, com exceção ao desenho da
extensa planície da várzea do rio.
Na área existe um patrimônio arquitetônico construído de valor histórico e cultural que deve
ser respeitado, sob pena de perdermos parte do passado paulistano a cada momento de
substituição de espaços construídos.
A principal questão de qualidade do ar na região está relacionada às fontes móveis, uma vez
que várias ações regulatórias e fiscalizatórias resultaram em que as fontes fixas não constituem
mais um grande problema. A principal fonte se concentra nas avenidas marginais do rio Tietê
A área mais densamente edificada com edifícios altos e pouca de cobertura vegetal, que
caracteriza a região do Centro da Cidade, associada ao tráfego intenso de veículos e pedestres
contribui para a formação de ilha de calor. Os bairros da Barra Funda, Santana, Pari e Brás têm
ocupação horizontal intercalada com vertical, com pouca área verde. Já em Santana, Casa
Verde e Vila Maria predomina a ocupação horizontal com uma quantidade maior de cobertura
vegetal situada nos jardins, praças e canteiros do sistema viário.
Esses três padrões de urbanização existentes diferenciam a intensidade das ilhas de calor na
área de estudo. No município de São Paulo ocorre uma diferença de temperatura que chega a
10oC dos bairros periféricos, nos extremos norte e sul, em relação às regiões mais centrais.
Em função do processo de ocupação industrial, foi reportado na área um número considerável
de áreas contaminadas ‐ 48 pontos de contaminação, segundo o cadastro da CETESB. A
legislação já condiciona a utilização das mesmas à resolução dos problemas encontrados. Dois
aspectos adicionais se colocam: extensão das contaminações reportadas (em função dos níveis
elevados do lençol freático as plumas de contaminação podem ser muito extensas e de difícil
resolução) e a presença de áreas que, por terem sediado processos industriais altamente
poluentes e que não eram monitorados no passado, podem apresentar um grande potencial de
contaminação, que não foi ainda reportado. Há necessidade de avaliação prévia de toxidade do
solo em todas as intervenções que resultem no uso direto das áreas na fase de implantação das
obras como na fase de ocupação.
Em 1992, com o Projeto Tietê, tem‐se o início de investimento constante na ampliação da
coleta e tratamento de esgoto. O Projeto Tietê está na terceira fase e prevendo‐se que para
2015 o índice de coleta de esgoto na RMSP deverá subir dos atuais 84% para 87% e o de
tratamento, de 70% para 84%. A meta para 2020 é de levar a 100% o tratamento e a coleta de
esgoto nos 32 municípios operados pela Sabesp. Atualmente a maior fonte de poluição no rio
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Tietê é o esgoto do Município de Guarulhos, não operado pela Sabesp.
Mobilidade e Acessibilidade
A heterogeneidade da região compreendida no Arco Tietê se reflete também nas condições de
mobilidade. Em relação à macro acessibilidade, a região considerada possui boa infraestrutura
instalada e extensa relação de intervenções de expansão.
O sistema de transporte coletivo na área considerada possui linhas de metrô, trem e corredores
de ônibus, Linhas 1 e 3 do Metrô e Linhas 7 e 8 da CPTM. Conta ainda com dois corredores de
ônibus: Pirituba/Lapa/Centro, utilizando a avenida Francisco Matarazzo; e Inajar/Rio
Branco/Centro, utilizando as avenidas Inajar de Souza, Marquês de São Vicente e Rio Branco.
O sistema viário contido na região do Arco Tietê é constituído por toda a hierarquia de vias do
município, com a presença de sistemas de alta e média capacidade de veículos. Os principais
elementos estruturadores, no sentido Leste‐Oeste, são: Marginais Tietê, apoio sul à Marginal
Tietê (avenida Ermano Marchetti e Marquês de São Vicente); um conjunto de vias que
estabelece a ligação entre o polo regional da Lapa e o centro (Ruas Guaicurus/Clélia, avenida
Francisco Matarazzo, avenida São João e Elevado Costa e Silva); e as avenidas Celso Garcia e
Radial Leste, que tem como principal função a articulação da região Leste de São Paulo com o
centro e demais destinos a oeste. No sentido Norte‐Sul há diversas vias estabelecendo
articulação entre a porção norte do município e o centro e demais regiões de interesse na
margem esquerda do Rio Tietê, utilizando as pontes de acesso: Rodovia Anhanguera, Rodovia
dos Bandeirantes, avenida Raimundo Pereira de Magalhães, avenida General Edgar Facó,
avenida Inajar de Souza, avenida Eng. Caetano Alvares, avenida Brás Leme, avenida Santos
Dumont, avenida Cruzeiro do Sul, avenida Joaquina Ramalho e ainda avenida Nossa Senhora da
Lapa, avenida Pompéia, avenida Antártica/Sumaré, avenida Pacaembu, avenida Rio Branco,
avenida Tiradentes, avenida do Estado, avenida Carlos de Campos e avenida Salim Farah Maluf.
Quanto à micro acessibilidade, a região em estudo possui deficiências significativas em algumas
áreas. A porção Norte/ margem direita do Rio Tietê possui enorme carência de articulação
viária no sentido Leste‐Oeste, principalmente nas áreas a Noroeste, que ou não existem, ou são
compostas por conjunto de vias com topografia e largura desfavoráveis, comprometendo a
capacidade viária (não existem ligações entre a Freguesia do Ó, Limão e Casa Verde e
descontinuidade entre a avenida Rio Branco e o bairro do Pari). Deslocamentos não
motorizados (a pé e de bicicleta) são prejudicados por configuração típica industrial e de
armazéns junto a ferrovia.
Destaca‐se o efeito de barreira urbanística da ferrovia que desde sua implantação dividiu a área
de estudo, impedindo conexões livres na malha urbana, com poucas travessias em túneis e
vários viadutos, mas que não resultam em ligações adequadas entre bairros.
Um grande inconveniente para a acessibilidade e mobilidade da área de estudos se dá também
pelo trânsito de passagem nas principais avenidas que cruzam a área, na direção Norte‐Sul e
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que fazem a transposição do rio Tietê.
Em relação à demanda, na hora pico da manhã, a quantidade de viagens produzidas está
associada às residências, enquanto a quantidade de viagens atraídas está associada aos locais
de emprego. A região apresenta maior quantidade de viagens atraídas, ou seja, são regiões com
predominância de empregos, concentradas na margem esquerda do Rio Tietê, indicando
necessidade de travessia do rio para atingir as regiões de emprego, para quem vem de regiões
periféricas. Na hora pico da manhã e para todos os modos (motorizados e não motorizados), as
viagens produzidas no Arco Tietê representam 7,9% das viagens no Município de São Paulo e
4,5% das viagens da Região Metropolitana de São Paulo. Por outro lado, a quantidade de
viagens atraídas para o Arco Tietê apresenta maior participação, representando 15,9% das
viagens do MSP e 9,6% das viagens da RMSP. Não estão aqui contabilizadas as viagens de
origem fora da região que atravessam o Arco Tietê nas grandes vias arteriais de função
metropolitana.
Estão previstos para a área de estudos investimentos consideráveis tanto em sistemas de
transporte de alta capacidade quanto nos de média capacidade, com a implantação a curto
prazo da Linha 6 – Laranja do Metrô. A região do Arco Tietê receberá ainda uma linha
estabelecendo a ligação entre a Lapa e o bairro de Moema, uma linha sob a avenida Celso
Garcia, uma linha ligando a região da Via Dutra a zona Sul, pela avenida Brigadeiro Luis Antônio,
uma linha ligando a região de Vila Nova Cachoeirinha (Noroeste) com o centro expandido
(Pari/Brás), estabelecendo uma ligação transversal na porção Norte/ margem direita do Rio
Tietê, e uma linha estabelecendo uma ligação Leste‐Oeste ao longo da nova via de apoio Norte,
prevista para ser implantada em área hoje ocupada por linhas de transmissão de energia
elétrica.
Está nos planos municipais a implantação de um sistema viário de apoio Norte à Marginal do
Tietê. Está também previsto o prolongamento do corredor da avenida Marquês de São Vicente
no sentido da Zona Leste, constituindo a chamada via apoio Sul à Marginal Tietê. Outros
corredores exclusivos de ônibus serão criados sendo um na avenida Celso Garcia, sobre a linha
de Metrô projetada e uma, de especial interesse, que deverá ligar a região da avenida São João
ao bairro da Mooca e Vila Prudente, passando pelas ruas João Teodoro e Bresser.
Ainda está em estudos a utilização da Estação Água Branca da Linha 6 – Laranja do Metrô como
estação final de trens regionais que articularão a chamada macrometrópole de São Paulo e na
parte Norte da área de estudo, a região deverá receber no médio prazo uma estação do TAV,
Trem de Alta Velocidade, nas proximidades do Campo de Marte.
Possibilidade de transporte através da navegação dos rios Tietê e Pinheiros atualmente em
estudo pelo Governo do Estado de São Paulo, com previsão para limpeza do canal do rio Tietê e
possível navegação, até o final do ano 2014.
Habitacional A região do Arco do Tietê, tem ocupação residencial resultante do processo de expansão do
centro histórico da cidade, que segregou as áreas de além rios, Tietê e Tamanduateí,
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destinando‐as a população operária ou com menor renda. Este fato fica evidente quando se
avalia o padrão predominante de ocupação habitacionais na área do Arco, tem‐se uma
estrutura fundiária bastante dividida por lotes pequenos, construções térreas ou assobradadas
de padrão construtivo baixo, com a ocorrência de usos não residenciais, industriais e de
comércio, junto aos renques de residências. Este padrão de ocupação apresenta uma grande
inércia a modificação, pois para obter um terreno passível de aproveitamento, tem‐se de
adquirir um sem número de propriedades, ficando sujeito ao desejos de muitas pessoas no
processo de compra e venda.
Destaca‐se pela sua proximidade ao centro um maior adensamento residencial nos bairros do
Bom Retiro e Brás. O bairro de Santana, por constituir historicamente uma centralidade
bastante dinâmica, possibilitou um adensamento habitacional na margem direita do Tietê, e
identifica‐se um discreto processo de mudança na Casa verde, Freguesia do Ó, Limão e Vila
Maria. A região da Santa Cecília no setor sul tem um processo bastante distinto do resto do
Arco visto que é resultado direto da expansão das áreas residenciais do centro, compondo com
o bairro dos Campos Elísios e Higienópolis esta dinâmica, com destinação quanto moradores
diferente, porém complementar. O adensamento desta área teve como base uma estrutura
fundiária mais favorável a modificação, com lotes maiores, auxiliado pela alta valorização da
terra e o envelhecimento de seus moradores.
O quadro habitacional na área do Arco do Tietê se modifica, com a ampliação de
empreendimentos habitacionais para renda média e alta, como um transbordamento de
processos dinâmicos de bairros vizinhos situados no vale do rio Pinheiros e Moóca e Tatuapé na
região Leste. A pressão de ocupação nos bairros da Lapa e Barra Funda, justificam este
chamamento, visto que a transformação desta área necessita de projeto urbano de
requalificação e de arranjo de distribuição da oferta equilibrada de habitações para as
diferentes faixas de renda dos atuais moradores do Arco e as dos novos moradores que
deverão ser atraídos pelos empregos gerados em seu interior. O mercado imobiliário não tem
atendido de forma adequada as demandas de habitações de interesse social ou destinados a
populações de renda média, visto que face ao alto preço dos terrenos a maioria dos novos
empreendimentos habitações é destinada a populações de renda média e alta.
Habitação de Interesse Social
Segundo os dados do sistema Habisp, a presença de subhabitação, na forma de favelas e
loteamentos irregulares, indica a presença de 25 favelas, área de 157.628,05 m2, com 3.646
domicílios. Destas, 76% encontram‐se em áreas públicas ocupando 76.919,81 m2 com 2048
domicílios. As favelas em áreas particulares somam 24%, ocupam 80.708,24 m2 com 1.598
domicílios. Estão principalmente localizadas no Limão, Piqueri e Vila Guilherme. A maior favela
em quantidade de domicílios é a Lidiane que consta com 820 domicílios e a maior em área
ocupada é a do Moinho, localizado na Santa Cecília, com 30.107,04 m2. Os núcleos de favela
localizados no Arco do Tietê surgiram em diferentes épocas, destacando‐se como as favelas
mais antigas denominadas Motorádio (1947), Iracema de Alencar (1947) e do Piqueri (1954). A
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mais recente é a favela Simis, datada do ano 2008.
Existe um número expressivo de cortiços, em especial nas áreas mais próximas ao centro
histórico, com famílias morando em situações de baixa qualidade de moradia, seja por
péssimas condições de saneamento, quanto pela alta densidade de famílias em edificações
antigas e sem condições de abrigá‐las e especialmente pela relação desigual de direitos junto
aos proprietários dos imóveis. Foram identificados 530 cortiços localizados no Arco do Tietê,
com número estimado de famílias de mais de 4.030 famílias. A maior parte deles se localiza nos
distritos de Santa Cecília, Pari, Brás e Bom Retiro e o maior está localizado na Rua Carneiro
Leão, com 60 famílias. Verifica‐se que a quantidade de cômodos por família nos cortiços é bem
reduzida, 1,3 cômodos por família, o que define bem o espaço exíguo, dependendo do
tamanho de cada família. A quantidade de famílias por vaso sanitário representa neste
segmento um índice de 2,9, quase três famílias para um vaso sanitário.
Muitas vezes a ausência de equipamentos públicos ou de fácil acesso para essas famílias, em
particular saúde, educação e lazer, também contribui para uma situação de subhabitação.
Moradias abandonadas ou em estado de grande degradação também são encontradas,
principalmente nos locais que foram ou ainda são fortemente atingidas por enchentes ou que
se localizam muito próximas a grandes eixos de circulação que são incompatíveis com a
presença de moradias unifamiliares.
Da avaliação do quadro das habitações precárias, verifica‐se que a demanda direta por
moradias para atender moradores do Arco em situação precária é de aproximadamente 7.700
habitações de interesse social, com maior necessidade para a faixa de renda familiar de 0 a 3
salários mínimos.
OBJETIVOS E BENEFÍCIOS ESPERADOS
Com a qualificação urbana a área do Arco Tietê deverá receber empregos e moradias, o que deverá aumentar significativamente sua densidade.
Assumir atividades mais modernas, compatíveis às funções de São Paulo como “cidade mundial”, como motor de desenvolvimento dessa região, ao lado das atividades de moradia e de todos os serviços correlatos ao uso residencial.
Reforçar centralidades existentes e estabelecer novas centralidades.
A paisagem deverá ter acentuando sua característica de várzea, redesenhada com a reformulação de coeficientes de aproveitamento em quadras e lotes conforme sua localização relativa na área de estudo, definindo gabaritos mais baixos próximos ao rio e um incremento gradativo de alturas para as edificações conforme elas se distanciam do rio.
Facilitar a legibilidade da área por meio de marcos referenciais, que marcarão as centralidades, orientando claramente o usuário no espaço do Arco.
Visando criar referência na região, é proposto um mirante em posição central à área, de onde se poderá visualizar toda a várzea e as áreas de cumeada, serra da Cantareira, pico do Jaraguá e espigão da avenida Paulista.
Algumas áreas deverão ser radicalmente redesenhadas, com uma nova redistribuição de quadras, lotes e sistema viário lindeiro, enquanto outras deverão apenas ser requalificadas recebendo pisos, ajardinamento e sinalização.
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A infraestrutura necessária para sua viabilização deverá prever a substituição de estruturas de saneamento e das redes de energia e informática que responda às novas densidades de ocupação, bem como uma melhoria nas condições de acessibilidade e de mobilidade das novas populações.
O novo modelo urbanístico deverá garantir a sustentabilidade interna da área, mas também deverá contribuir para a melhoria geral da cidade, no que for possível, além de demonstrar as possibilidades de ocupação sustentável e equilibrada de um espaço já fortemente alterado.
Os espaços destinados á áreas verdes, na forma de parques, praças e arborização de ruas deverão aumentar significativamente em valor absoluto, bem como serão reforçados pela arborização incentivada de espaços privados.
Propõe‐se que sejam incorporados ao sistema público de áreas verdes: a quase totalidade do Campo de Marte, que inclui uma área de preservação permanente; uma grande massa de área verde nas proximidades do Parque Toronto; e boa parte da área do antigo pátio da CMTC.
As estruturas de drenagem deverão ser revistas e implantadas atendendo novos padrões técnicos, e indicadas as ações a serem desenvolvidas fora da área, mas que repercutem sobre a mesma.
O sistema viário deverá ser ampliado e complementado para possibilitar uma real fluidez interna à área e ligações entre as margens do rio, permitindo a implantação de sistemas de transporte coletivo adequado, ladeado por espaços de circulação para pedestres e bicicletas.
A ferrovia continuará com suas características físicas. A fluidez entre bairros lindeiros à mesma será resolvida, em parte, por estruturas construídas em locais estratégicos que permitirão a circulação de pedestres e ciclistas nos níveis superiores à ferrovia e de veículos sob a mesma. Essas estruturas multifunções abrigarão estacionamentos, estabelecimentos comerciais e edifícios de escritórios.
As novas travessias do rio Tietê são definidas em locais que permitem uma ligação real e mais direta entre as margens também deverão receber um desenho específico que permita uma função adicional de marco de referência na cidade.
A utilização do rio Tietê para navegação foi considerada, com a indicação de pontos para ancoradouros, junto às novas travessias a serem implantadas, bem como associados a espaços de lazer – restaurantes, mirantes junto a esses ancoradouros.
Proprietários de terrenos serão estimulados a possibilitar o uso coletivo do térreo dos edifícios, criando fluidez no interior das quadras e para tanto, serão concebidos mecanismos de incentivo.
As calçadas e o espaço interno dos terrenos deverão necessariamente recebe pisos drenantes que não apenas permitam infiltração, mas que consigam reter água de chuva.
Sócio‐Econômico
As intervenções deverão atender os seguintes objetivos e diretrizes no vetor socioeconômico:
‐ Aumentar significativamente a densidade populacional e de empregos.
‐ Estimular a implantação de atividades mais modernas, reforçando as funções de São Paulo como “cidade mundial”.
‐ Garantir a oferta de comércio e de serviços correlatos ao uso residencial.
‐ Manter e reforçar as centralidades existentes.
‐ Estabelecer e garantir a estruturação de novas centralidades.
‐ Redesenhar a paisagem ‐ acentuando a sua característica de várzea.
‐ Criar marcos referenciais nas centralidades existentes e projetadas.
‐ Identificar áreas que deverão ser radicalmente redesenhadas e propor uma nova
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redistribuição de quadras, lotes e sistema viário lindeiro.
‐ Identificar áreas que deverão ser requalificadas recebendo nos logradouros públicos novos pisos, ajardinamento e sinalização adequados.
Ambiental
As intervenções deverão atender os seguintes objetivos e diretrizes no vetor ambiental:
‐ Propor a avaliação das estruturas de saneamento existentes, e indicar as melhorias que atendam novas densidades de ocupação.
‐ Nas intervenções propostas, evitar o agravamento das condições ambientais da área.
‐ O novo modelo urbanístico deverá garantir a sustentabilidade interna da área, e também deverá contribuir para a melhoria geral da cidade.
‐ As intervenções propostas deverão ter efeito demonstrativo das possibilidades de ocupação sustentável e equilibrada de um espaço já bastante alterado.
‐ Os espaços destinados ás áreas verdes, na forma de parques, praças e arborização de ruas deverão ser aumentados significativamente em valor absoluto, e complementados com a arborização de espaços privados.
‐ Incorporar ao sistema público de áreas verdes: grande parte do Campo de Marte, uma grande massa de área verde nas proximidades do Parque Toronto e boa parte da área do antigo terreno da CMTC.
‐ Estimular a adoção de dispositivos de retenção hidráulica nas áreas públicas e privadas do Arco.
Mobilidade e Acessibilidade
Os objetivos e diretrizes gerais de intervenção na mobilidade urbana no Arco Tietê são:
‐ Investir prioritariamente em transporte coletivo de alta e média capacidade, para que a ocupação da área de estudos, especialmente com um adensamento significativo de moradias e empregos, seja equilibrada com relação à infraestrutura viária e aos sistemas de transportes, é necessário investir prioritariamente em transporte coletivo de alta e média capacidade
‐ Garantir a construção das avenidas Apoio Norte e Sul, de grande interesse será a construção das avenidas Apoio Norte e Sul, mas com um caráter de permeabilidade entre bairros e não mais de reforço às avenidas marginais, em função da iminência de construção do trecho Norte do Rodoanel que, certamente, cumprirá essa função com muito mais rigor e evitando inconvenientes para o desenvolvimento socioeconômico sustentável da área.
‐ Aumentar as transposições sobre o rio Tietê e as travessias junto à ferrovia
O aumento das transposições sobre o rio Tietê também é desejável, principalmente aquelas que possibilitem maior fluidez entre as margens e não estimulem o trânsito predominantemente de passagem. Também com o intuito de reduzir barreiras, o aumento do número de travessias sobre ou sob a ferrovia é desejável.
‐ Estimular os deslocamentos a pé, Pode‐se perceber através dos dados da pesquisa Origem e Destino do Metrô de 2007, que muitos deslocamentos internos são hoje feitos a pé. Com a ocupação a ser proposta para a área, esse tipo de deslocamento poderá ser incentivado em função da proximidade moradia‐emprego reforçada pela situação topográfica favorável.
‐ Implantar ciclovias e estimular o uso de bicicletas, na concepção do modelo urbanístico dever‐se‐á propor um ambiente favorável aos deslocamentos a pé e por bicicleta.
‐ Reduzir deslocamentos com veículos automotivos individuais, embora a região no futuro
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possa ser significativamente adensada, deve ser prioritária a adoção de medidas visando a redução do uso de veículos automotivos individuais, cumprindo assim também diretrizes ambientais.
‐ Prever a localização de ancoradouros na região do Arco Tietê, construir estruturas junto ao canal, quando a navegação do rio for implementada.
Habitacional
As intervenções deverão atender os seguintes objetivos e diretrizes no vetor habitacional:
‐ buscar, no modelo urbanístico, o equilíbrio entre as quantidades de moradias produzidas para as várias faixas de renda, com o intuito de se regular os movimentos pendulares e especialmente de se construir uma cidade mais plural e democrática.
‐ estimular a produção de unidades para rendas média, média alta e alta de forma a reduzir deslocamentos para pessoas que venham a trabalhar ou estudar na região.
‐ ampliar substancialmente as áreas destinadas à habitação de interesse social, identificando quadras que serão enquadradas como ZEIS, com a possibilidade de indicação de 100% da área à HIS.
‐ estimular a forte atuação do poder público para a obtenção de terrenos a preços que permitam a produção de unidades de moradia popular.
‐ destinar prioritariamente as habitações de interesse social produzidas pelos empreendedores ou programas públicos aos moradores do Arco em condição de sub‐habitação.
‐ prever espaços para equipamentos de educação, saúde e lazer, para atendimento atual ou futuro do adensamento residencial, espaços que deverão obrigatoriamente ser indicados em cada área de intervenção urbana proposta.
‐ estimular a atuação das 3 esferas da administração que mantém programas habitacionais na região. São eles; Minha Casa, Minhas Vida do governo federal, Casa Paulista, do governo estadual e os programas municipais de habitação popular.
‐ incentivar a ação da iniciativa privada para atender as demandas por habitação de interesse social e do mercado popular.
INDICADORES
Indicador Descrição Valor base
Incremento esperado
População residente estimada
Soma da população residente estimada para cada tipo de habitação.
Cerca de 430.000
habitantes
Cerca de 670.000
habitantes
População Total no futuro:
1.000.000 habitantes
Unidades Habitacionais tipo Habitação de Mercado (HM)
Número de UHs do tipo HM proposto
Cerca de 72.000
novas UHs tipo HM
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Unidades Habitacionais tipo Habitação de Mercado Popular (HMP)
Número de UHs do tipo HMP proposto
Cerca de 22.000
novas UHs tipo HMP
Unidades Habitacionais tipo Habitação de Interesse Social (HIS)
Número de UHs do tipo HIS proposto
Cerca de 7.700
habitações precárias
Cerca de 100.000 novas UHs tipo HIS
Empregos estimados com o adensamento proposto
Área a construir de Uso Não Residencial dividido por 7 m2 (parâmetro médio de relação entre área e n° de empregos).
Cerca de 730.000 empregos (OD Metrô)
Cerca de 1.730.000 novos
empregos
Total de empregos no futuro: 2.460.000 empregos
Total de Área Permeável (m2)
Soma da área permeável em lotes com proposta de adensamento, áreas verdes e calçadas.
5.410.000
m2
Área Permeável em lotes e áreas verdes (m2)
Áreas permeáveis correspondem a 90% dos terrenos destinados a áreas verdes públicas e 30% dos lotes com proposta de adensamento (uso misto, não residencial, predominantemente HIS e equipamentos públicos).
5.160.000
m2
Total de Área a Arborizar (m2)
Soma da área a arborizar em lotes com proposta de adensamento, áreas verdes e calçadas.
3.640.000
m2
Área a Arborizar em lotes e áreas verdes (m2)
Áreas a arborizar correspondem a 70% dos terrenos destinados a áreas verdes públicas e 15% dos lotes com proposta de adensamento (uso misto, não residencial, predominantemente HIS e equipamentos públicos).
3.390.000
m2
INDICADORES SP2040
Indicador Observações Situação Atual
Situação Proposta
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Cidade de 30 Minutos
Tempo médio das viagens a trabalho/lazer e capacitação
Distribuição de empregos e habitações para diferentes faixas rendas, em todo o Arco, associada a melhoria no sistema de transporte coletivo de média capacidade, a implantação de rede de ciclovias, a qualificação das calçadas e o aumento da permeabilidade das quadras, estimulando assim o não uso de veículos automotivos individuais.
Corredores viários de média capacidade serão implantados nas vias arteriais e coletoras propostas e com indicação para alargamento.
Ciclovias serão implantadas nas vias arteriais e coletoras propostas e com indicação para alargamento.
22,5 km de corredores de média capacidade
23 km de corredores de média capacidade
Total de corredores no futuro: 45,5 km
50 km de ciclovias
Comunidades
Participação de domicílios em assentamentos precários e loteamentos irregulares (%), com vistas aos critérios de mitigação
A avaliação das habitações precárias no Arco do Tietê, identificou 25 favelas e 530 cortiços totalizando cerca de 7.700 domicílios nesta condição, as estimativas de habitações de interesse social em todas as áreas de projeto indicam cerca de 100.000 habitações. Foi proposto que 30% destas habitações deverá ser destinado às faixas de renda inferiores a 3 salários mínimos mensais.
Cerca de 7.700
habitações precárias
Cerca de 30.000
habitações HIS para
faixa de até 3 SMM
Parques Urbanos
Descrição qualitativa dos resultados, apontando o Índice de áreas verdes públicas no município (m²/hab)
Incremento geral de áreas verdes públicas, de cerca de 3.200.000m2, incorporando de parte significativa do Campo de Marte, de áreas vazias junto ao Parque São Domingos e à avenida Raimundo Pereira de Magalhães e parte do terreno da CMTC (rua Santa Rita).
Clubes esportivos construídos sobre área pública em regime de concessão ao uso público irrestrito.
Para o cálculo deste índice incluimos as áreas permeáveis propostas nos lotes e logradouros públicos, que totalizam 2.520.000m2.
1.600.000 m2
3,7m2 de área verde
por habitante
7.320.000 m2
7,3 m2de área verde
por habitante
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Rios Vivos
Descrever parâmetros da mudança qualitativa proposta pelo projeto, como o Índice de oxigênio dissolvido nos principais rios do município (mg/l)
Prevê‐se a implantação de quatro parques lineares (PLs), sendo um na margem esquerda e três na margem direita.
Para promover a melhoria da qualidade da água dos rios, prevê‐se o controle e fiscalização rigorosos dos lançamentos de esgotos na rede de drenagem na área.
PL Cidade de Toronto
PL do Córrego Carandiru
PL do Córrego
sem nome, (r. José
Papaterra Limongi)
PL do Córrego sem nome (Rod. dos
Bandeirantes)
PL lindeiro às ruas Araguaia,
Padre Vieira e Olarias
Polo de Oportunidades
Índice de emprego/habitante gerados a partir das iniciativas
Área a construir de Uso Não Residencial dividido por 7 m2 (parâmetro médio de relação entre área e n° de empregos).
Cerca de 730.000 empregos
Cerca de 1.730.000 novos
empregos
Total de empregos no futuro: 2.460.000 empregos
Cidade Aberta
Descrição qualitativa da oferta e da inovação proposta ao território
Adoção de Infraestrutura de alta tecnologia de informações e dados em todo o Arco; propõe‐se a implantação de Campus Universitário no eixo Cruzeiro do Sul; de Centro de Moda no Bom Retiro; Conjunto Hospitalar de alta tecnologia no Pari; e Centro de Cultura Brasileira, no Pari.
III‐CARACTERÍSTICAS GERAIS DO ARCO TIETÊ
O modelo urbanístico para o Arco Tietê foi concebido a partir das diretrizes gerais elencadas para todo o território e das diretrizes específicas relativas aos setores temáticos e do conhecimento das características do território.
Esta proposta apresenta um incremento significativo do número de habitantes e de empregos hoje presentes no território do Arco. Prevê‐se um total de aproximadamente 660.000 novos moradores, o que elevará a população do Arco para quase 1 milhão de habitantes. Os empregos que poderão ser gerados no Arco com a proposta chegam a aproximadamente 1.720.000 que acrescidos dos 730.000 hoje existentes (Pesquisa OD 2007) levarão a um total bem superior a 2.000.000 de postos de trabalho.
Cerca de 10.000.000 m2 na forma de lotes serão disponibilizados para usos residenciais e não residenciais nos quais será possível a implantação de cerca de 12.000.000 m2 de área construída para usos não residenciais e 14.500.000
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m2 de usos residenciais.
Para as unidades residenciais, estima‐se que para a totalidade dos projetos previstos cerca de 192.000 unidades habitacionais.
O maior incremento de área construída estará localizado na região do Pari, Belém e Brás, tanto para os usos residenciais quanto para os não residenciais, configurando a região como um novo polo econômico e de habitação da cidade.
Cabe observar que, ao se comparar o adensamento possibilitado pelos projetos apresentados com as possibilidades de adensamento da legislação vigor haverá um incremento significativo de área construída, estimado em aproximadamente 55%.
Estão previstos também terrenos para implantação de equipamentos públicos que serão necessários para suprir a nova população residente, num total de 620.000 m2, dos quais 530.000 m2 deverão ser desapropriados ou negociados como contrapartida de parcelamentos de solo.
A nova configuração espacial do Arco do Tietê proposto é o incremento geral de áreas verdes públicas que ganhará cerca de 3.200.000 m2, ao incorporar parte significativa do Campo de Marte, de áreas vazias junto ao Parque São Domingos e à avenida Raimundo Pereira de Magalhães e parte do terreno da CMTC (rua Santa Rita).
O aumento expressivo de áreas verdes públicas, de arborização em lotes privados e públicos, com a arborização de vias, tornará esse adensamento possível, ambientalmente equilibrado. Está previsto o plantio de aproximadamente 350.000 árvores nos novos parques públicos, nos lotes que serão adensados nos projetos e com a arborização de todas as vias existentes dentro do território do Arco.
As áreas permeáveis, dentro de lotes públicos e privados e áreas verdes, dentro dos projetos propostos chegarão a cerca de 5.000.000 m2.
Com o incentivo para o caminhamento livre no interior das quadras com propriedades privadas, a proposta pretende aumentar os percursos a pé e de bicicletas dentro do Arco Tietê.
Quanto à barreira ferroviária, propõe‐se que ela seja superada de forma a interligar os bairros lindeiros à via, através de transposições aéreas, prevendo‐se a utilização de espaços para atividades do setor privado
A criação de marcos referenciais paisagísticos ou que constituam âncoras econômicas, possibilitará uma nova leitura da paisagem e um elemento de atração para pessoas e negócios.
As ações de intervenção direta foram reunidas em 12 áreas situados nas duas margens do rio Tietê e definem intervenções em praticamente todos os bairros do Arco, totalizando uma área de 1.900 ha, cerca de um terço da área total do Arco.
Para as áreas não incluídas nos projetos, deverão ser mantidos os usos e os índices de ocupação do solo constantes na legislação em vigor, mas receberão indicações para tratamento diferenciado em função das diretrizes gerais para todo o território.
Todos os projetos propostos priorizam as ligações Norte‐Sul, de forma a reduzir a barreira urbanística representada pelo rio e possibilitar o extravasamento para a porção Norte do Arco das dinâmicas econômicas já presentes na margem esquerda.
ChhamamentoEstud
Configuração
Intervenções
o Público Ndo de pré‐vi
ARCO TIE
o Espacial do A
s Viárias no A
o. 1/2013/Siabilidade ETÊ
Arco do Tietê
Arco do Tietê
SMDU
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A tabela a seguir apresenta o dimensionamento e quantificações mais importantes, bem como alguns indicadores mais relevantes e a localização das principais intervenções propostas.
ÁREA DO PROJETO DE INTERVENÇÃO (m2) 19.130.390
TERRENOS COM INTERVENÇÃO DE USO E OCUPAÇÃO
Área Total dos terrenos com intervenção de uso e ocupação (m2) 10.752.679
Área de terreno para Adensamento (m2) 6.872.574
Área de terreno para Equipamentos (m2) 651.305
Área de terreno para Áreas Verdes Públicas (m2) 3.228.800
Área de terreno para Implantação de Parque Linear (m2) 186.341
ÁREA A CONSTRUIR
Área Total a construir (CA máximo) (m2) 26.716.881
Não Residencial ‐ Área a construir (CA máximo) (m2) 12.090.411
Residencial ‐ Área a construir (CA máximo) (m2) 14.626.470
Residencial tipo HM Área a construir (CA máx.) (em m2) 8.628.812
Unidades Habitacionais (unid.) 71.912
Residencial tipo HMP Área a construir (CA máx.) (m2) 1.509.879
Unidades Habitacionais ( unid.) 21.557
Residencial tipo HIS Área a construir (CA máx.) (em m2) 4.487.779
Unidades Habitacionais (unid.) 99.737
Área a construir de acordo com a legislação vigente (CA máximo) (m2) 17.457.816
Incremento de área a construir em relação à legislação vigente (m2) 9.259.065
(em %) 53%
INTERVENÇÕES NO SISTEMA VIÁRIO
Extensão de vias novas (m) 41.331
Vias Arteriais (largura da caixa = 38m) (m) 23.250
Vias Coletoras (largura da caixa = 24,75m)(m) 7.328
Vias Locais(largura da caixa = 18m) (m) 10.753
Extensão de vias a alargar (m) 27.265
Vias Arteriais (largura da caixa = 38m) (m) 0
Vias Coletoras (largura da caixa = 24,75m) (m) 19.352
Vias Locais(largura da caixa = 18m) (m) 7.914
Obras de Arte (em m) 4.149
Pontes Extensão (m) 2.738
Número (unid.) 8
Passarelas Extensão (m) 601
Número (unid.) 3
Túneis Extensão (m) 810
Número (unid.) 4
ÁREAS A DESAPROPRIAR
Área Total a desapropriar (m2) 4.960.323
Áreas para HIS (m2) 1.324.064
Áreas para Equipamentos (m2) 548.402
Áreas Verdes Públicas (m2) 1.208.028
Áreas para Sistema Viário (m2) 1.879.829
INDICADORES SOCIOECONÔMICOS
População residente estimada com o adensamento proposto 663.686
Unidades Habitacionais tipo HM 250.932
Unidades Habitacionais tipo HMP 73.908
Unidades Habitacionais tipo HIS 338.846
Empregos estimados com o adensamento proposto 1.727.206
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INDICADORES AMBIENTAIS
Total de Área Permeável (m2) 5.416.674
Área Permeável em lotes e áreas verdes (m2) 5.163.230
Área Permeável em calçadas de vias novas e vias a alargar (m2) 253.443
Total de Área a Arborizar (m2) 3.642.299
Área a Arborizar em lotes e áreas verdes (m2) 3.388.856
Área a Arborizar em calçadas de vias novas e vias a alargar (m2) 253.443
Árvores plantadas (em unid.) 151.599
Árvores plantadas em lotes e áreas verdes (unid.) 135.554
Árvores plantadas em calçadas de vias novas e vias a alargar (unid.) 16.044
PROJETO 1 LAPA ‐ SÃO DOMINGOS
Modelo Urbanístico
Análise
A área estudada se divide em duas porções, uma na margem esquerda – aqui denominada Lapa e outra na margem direita do rio Tietê – aqui denominada São Domingos (inclui o Parque São Domingos e as proximidades da Estação CPTM – Piqueri).
Na margem esquerda, a área estudada – Lapa ‐ abrange parte do bairro da Lapa e da Lapa de Baixo – separados pela ferrovia ‐, o mercado da Lapa e as quadras lindeiras que apresentam uso comercial de grande vitalidade, em especial junto à rua 12 de Outubro e ao Mercado da Lapa. Ao Sul da ferrovia a ocupação é razoavelmente organizada enquanto que ao Norte as edificações apresentam um alto grau de degradação. Inclui também áreas com ocupação industrial em processo de desativação localizada em grandes terrenos e terrenos contíguos à linha férrea que eram antes utilizados como pátio de manobra, mas que hoje não são mais necessários.
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A área São Domingos, inclui região dos dois lados da rodovia dos Bandeirantes. O lado Leste, que é atravessado pela avenida Raimundo Pereira de Magalhães, inclui uma ocupação residencial de alta densidade em prédios de 15 andares, de padrão destinado a famílias de renda média, junto à avenida. Próximo, estão edificações em lotes individuais também para uso residencial, de média densidade para a mesma faixa de renda. Existe uma ocupação por favela também com acesso pela mesma avenida. Um shopping center está em fase final de construção junto à avenida Marginal próximo ao acesso para a rodovia dos Bandeirantes. Existem terrenos desocupados dos dois lados da avenida e um terreno cujo zoneamento de uso e ocupação do solo é uma ZEPAM, onde está embargada uma obra de cemitério.
A porção a Oeste tem uma ocupação exclusivamente residencial horizontal de padrão médio‐alto a alto e dois parques públicos – parque São Domingos e Parque Toronto. Tem também uma área livre de grandes dimensões e com cobertura vegetal nas proximidades da rodovia e da Marginal Mais distante existe uma ocupação predominantemente industrial com pequenas porções ocupadas por residências de baixo padrão, mas próximos à rodovia Anhanguera.
Proposta
A existência de alguns terrenos ou glebas desocupadas, dentre elas parte de pátio da ferrovia, contribuirá ao incremento geral de áreas verdes para o território do Arco Tietê, bem como poderá receber população e atividades diversificadas.
A ligação Norte‐Sul dando continuidade à avenida Raimundo Pereira de Magalhães reforça a diretriz de integração entre margens proposta para todo o território.
Apresentaremos as propostas em separado para cada uma das margens.
Lapa
A intervenção buscou reforçar a centralidade do bairro da Lapa, como o incremento de área de comércio e de serviços e destinação de área para ocupação residencial e não residencial de alta densidade, prevendo‐se áreas para HIS, aumentar a quantidade de áreas verdes públicas. Além disso, buscou‐se adequar o sistema viário, integrando as duas margens do rio Tietê e reduzindo os inconvenientes da barreira ferroviária.
Desta forma foram propostos:
‐ Redesenho de quadras na área industrial para abrigar usos residenciais e não residenciais de alta densidade e áreas para HIS, abrindo novas vias e destinando áreas para o sistema de áreas verdes.
‐ Redesenho de quadras na região da Lapa de Baixo, incluindo áreas verdes e alargando vias existentes.
‐ Requalificação de um conjunto de ruas na Lapa, próximas ao Mercado da Lapa e à rua 12 de Outubro, com a inclusão de algumas áreas verdes
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e reorganização das calçadas.
‐ Abertura de via que liga a rua Fortunato Ferraz a avenida Ermano Marchetti passando em túnel sob a ferrovia.
‐ Construção de novo túnel sob a ferrovia, ampliando o túnel existente, interligando a avenida Raimundo Pereira de Magalhães a avenida Mercedes.
‐ Abertura de via lindeira à ferrovia na porção Norte, dando continuidade à rua William Speers.
‐ Alargamento da Avenida Raimundo Pereira de Magalhães (inclui espaço para corredor exclusivo de ônibus, calçadas e ciclovia).
‐ Construção de ponte sobre o rio Tietê, para veículos, pedestres e ciclistas, para ligar os dois trechos da avenida Raimundo Pereira de Magalhães, Norte e Sul.
‐ Construção de laje multifuncional junto à estação Lapa das Linhas 7 e 8 da CPTM e próxima ao Mercado da Lapa que permitirão a circulação de pedestres e ciclistas nos níveis superiores à ferrovia e de veículos sob a mesma. Com estacionamentos, estabelecimentos comerciais e edifícios de escritórios de grande altura e proporcionará espaços livres para convivência.
São Domingos
‐ Incremento de áreas verdes dentro do Arco Tietê com a incorporação para o sistema municipal de áreas verdes dos terrenos desocupados e possivelmente um terreno em ZEPAM.
‐ Implantação de parque linear incorporando córrego existente e áreas lindeiras à rodovia dos Bandeirantes.
‐ Adensamento residencial vertical em edificações que poderão receber usos não residenciais no piso térreo, no lado Leste da avenida Raimundo Pereira de Magalhães.
‐ Empreendimentos de HIS na forma da legislação em terreno desocupado situado junto a avenida Raimundo Pereira de Magalhães.
‐ Redesenho de quadra que inclui a abertura de uma nova via, para a viabilização dos usos propostos.
‐ Alargamento da avenida Raimundo Pereira de Magalhães, adequando sua seção à hierarquia viária em que se inscreve.
‐ Abertura de via de apoio às atividades do novo shopping center.
‐ Passarela de ligação para ciclistas e pedestres sobre a rodovia dos Bandeirantes, integrando o conjunto de áreas verdes na área de intervenção.
‐ Passarela de ligação para ciclistas e pedestres, sobre as marginais do Tietê, integrando o conjunto de áreas verdes da margem direita com área residencial existente na margem esquerda, próxima à Lapa.
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Quantificação
ÁREA DO PROJETO DE INTERVENÇÃO (m2) 2.929.356
TERRENOS COM INTERVENÇÃO DE USO E OCUPAÇÃO
Área Total dos terrenos com intervenção de uso e ocupação (m2) 1.921.350
Área de terreno para Adensamento (m2) 989.827
Área de terreno para Equipamentos (m2) 67.726
Área de terreno para Áreas Verdes Públicas (m2) 863.797
Área de terreno para Implantação de Parque Linear (m2) 20.454
ÁREA A CONSTRUIR
Área Total a construir (CA máximo) (m2) 3.903.275
Não Residencial ‐ Área a construir (CA máximo) (m2) 1.283.218
Residencial ‐ Área a construir (CA máximo) (m2) 2.620.057
Residencial tipo HM Área a construir (CA máx.) (em m2) 1.612.383
Unidades Habitacionais (unid.) 13.438
Residencial tipo HMP Área a construir (CA máx.) (m2) 152.075
Unidades Habitacionais ( unid.) 2.175
Residencial tipo HIS Área a construir (CA máx.) (em m2) 855.599
Unidades Habitacionais (unid.) 19.018
Área a construir de acordo com a legislação vigente (CA máximo) (m2) 2.332.073
Incremento de área a construir em relação à legislação vigente (m2) 1.571.202
(em %) 67%
INTERVENÇÕES NO SISTEMA VIÁRIO
Extensão de vias novas (m) 4.643
Vias Arteriais (largura da caixa = 38m) (m) 0
Vias Coletoras (largura da caixa = 24,75m)(m) 780
Vias Locais(largura da caixa = 18m) (m) 3.863
Extensão de vias a alargar (m) 7.292
Vias Arteriais (largura da caixa = 38m) (m) 0
Vias Coletoras (largura da caixa = 24,75m) (m) 3.330
Vias Locais(largura da caixa = 18m) (m) 3.962
Obras de Arte (em m) 1.156
Pontes Extensão (m) 225
Número (unid.) 1
Passarelas Extensão (m) 346
Número (unid.) 2
Túneis Extensão (m) 585
Número (unid.) 3
ÁREAS A DESAPROPRIAR
Área Total a desapropriar (m2) 1.087.245
Áreas para HIS (m2) 256.849
Áreas para Equipamentos (m2) 67.726
Áreas Verdes Públicas (m2) 520.097
Áreas para Sistema Viário (m2) 242.573
INDICADORES SOCIOECONÔMICOS
População residente estimada com o adensamento proposto 117.397
Unidades Habitacionais tipo HM 45.556
Unidades Habitacionais tipo HMP 7.372
Unidades Habitacionais tipo HIS 64.469
Empregos estimados com o adensamento proposto 183.318
INDICADORES AMBIENTAIS
Total de Área Permeável (m2) 1.118.553
Área Permeável em lotes e áreas verdes (m2) 1.094.683
Área Permeável em calçadas de vias novas e vias a alargar (m2) 23.870
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Total de Área a Arborizar (m2) 787.161
Área a Arborizar em lotes e áreas verdes (m2) 763.291
Área a Arborizar em calçadas de vias novas e vias a alargar (m2) 23.870
Árvores plantadas (em unid.) 32.919
Árvores plantadas em lotes e áreas verdes (unid.) 30.532
Árvores plantadas em calçadas de vias novas e vias a alargar (unid.) 2.387
Modelagem Jurídica e Contratual
A modelagem jurídica encontra‐se resumida no item VI – Instrumentos Jurídicos deste Sumário e detalhada na extensão solicitada nesta fase de estudos de pré‐viabilidade no Volume II – Modelagem Jurídica (anexo).
Meios de Interação Social e Institucional
Os agentes e atores que serão envolvidos no processo de interação social e institucional podem ser agrupados em agentes institucionais, agentes corporativos e agentes presentes nos territórios.
Propõe‐se a criação e implementação de um Plano de Comunicação e Interação Social – PCIS, que deverá abranger a divulgação das atividades desenvolvidas e de discussão em instâncias tanto públicas como técnicas.
Análise
Entende‐se que as fases do projeto são: Fase de Viabilidade, Fase de implementação legal (incorporação às diretrizes do Plano Diretor Estrutural), Fase de elaboração de Projeto Detalhado e de Licenciamento Ambiental e Fase de Implantação do Projeto (obras e demais ações).
O PCIS que deverá ser feito em consonância com a Secretaria Municipal de Participação Social e a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano, a partir de suas diretrizes.
Proposta
As ações propostas no PCIS são:
‐ levantamento de stakeholders.
‐ divulgação: elaboração de sítio internet; elaboração e produção de materiais e produtos de divulgação; levantamento de dúvidas e sugestões; publicação de material em um jornal de grande circulação do município de São Paulo; realização de exposição dos estudos.
‐ realização de reuniões públicas Técnicas e Gerais (uma em cada fórum para diagnóstico, uma em cada fórum para propostas preliminares e outra em cada fórum para propostas finais).
Interlocutores
HABITAÇÃOMoradores de habitações subnormais
Influência direta na gestão compartilhada de projetos e e obras, serão os beneficiários prioritários dos HIS construídos.
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Movimentos sociais por moradia Influência direta na gestão compartilhada de projetos /obras, e definição de futuros beneficiários dos HIS construídos.
Moradores, empregados e empregadores da área
Influência indireta, relação de vizinhança e possíveis futuros moradores.
Empreendedores imobiliários Influência direta na gestão de de projetos /obras e venda dos HIS construídos.
Secretaria Municipal de Habitação Influência direta na gestão de programas e projetos /obras e definiçao de futuros usuários dos HIS construídos.
COHAB São Paulo Influência direta na gestão de programas e projetos /obras e definiçao de futuros usuários dos HIS construídos.
CDHU Influência direta na gestão de programas e projetos /obras e definição de futuros usuários dos HIS construídos e agente financeiro.
Ministério das Cidades Influência indireta, definição e execução de políticas
CEF Influência indireta, execução de políticas e agente financeiro
Secretaria estadual de Transporte Influência direta no uso e urbanização das áreas do pátio ferroviário
CPTM Influência direta no uso e urbanização das áreas do pátio ferroviário
MEIO AMBIENTE Moradores, empregados e empregadores da área.
Influência direta na gestão compartilhada de projetos /obras
ONGs Ambientais Influência direta na gestão compartilhada de projetos /obras
Empreendedores imobiliários Influência direta na gestão compartilhada de projetos /obras
SecretariaMunicipal do Verde e do meio Ambiente
Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão licenciador
Secretaria Estadual do Meio Ambiente.
Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão licenciador
CETESB Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão licenciador
MOBILIDADE Moradores, empregados e empregadores da área.
Influência indireta no acompanhamento da gestão de projetos /obras
ONGs Influência indireta na gestão de projetos /obras
Empreendedores imobiliários Influência direta na gestão de projetos /obras
Secretaria Municipal de Transporte Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão executor
CET Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão licenciador
Secretaria estadual de Transporte Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão executor
CPTM Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão executor
Metrô Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão executor
PATRIMÔNIO Moradores, empregados e empregadores da área.
Influência indireta no acompanhamento da gestão de projetos /obras
ONGs Influência indireta na gestão de projetos /obras
Empreendedores imobiliários Influência direta na gestão de projetos /obras
Secretaria Municipal da Cultura/ DPH
Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão executor
CONPRESP Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão licenciador
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Secretaria Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão executor
PLANEJAMENTO Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano
Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão executor
São Paulo Urbanismo Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão executor
Secretaria Municipal de Planejamento
Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão executor
.
PROJETO 2 LIMÃO ‐ FREGUESIA
Modelo Urbanístico
Análise
A área estudada está localizada integralmente na margem direita do rio Tietê e com ocupações muito diversificadas.
Uso industrial junto á Marginal em grandes terrenos, sendo que alguns estabelecimentos apresentam‐se bem consolidados e outros aparentemente em processo de desmobilização ou subutilizados.
Uso residencial: próximo às áreas industriais, o padrão das edificações é baixo, em lotes de pequenas dimensões, na porção mais central da área estudada, existem conjuntos habitacionais de interesse social, e próximo à Igreja da Freguesia do Ó, edificações verticalizadas de padrão médio.
Praticamente não existem áreas verdes.
Está implantado sistema viário estrutural, sendo que algumas vias apresentam seção compatível com sua hierarquia – avenidas General Edgar Facó, Inajar de Souza, Eng. Caetano Álvares e Ordem e Progresso, todas na direção Norte‐Sul.
Na direção Leste‐Oeste, o sistema viário é descontínuo e não atende adequadamente aos deslocamentos internos à área.
Três pontes fazem a travessia sobre as avenidas marginais e o rio Tietê,
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conectando a área com a margem esquerda do rio, recebendo principalmente o tráfego de passagem que liga áreas mais periféricas da zona Norte ao centro da cidade.
Estão implantados corredores de ônibus nas avenidas General Edgar Facó, Inajar de Souza e Ordem e Progresso.
Prevê‐se um aumento considerável de acessibilidade com a implantação a longo prazo da avenida Apoio Norte já projetada. A mobilidade será também incrementada no curto e longo prazos, pois estão definidas dentro ou muito próximo à área, cinco estações da linha 23 do Metrô, a serem construídas no longo prazo, sendo uma delas no curto prazo, pois integra a Linha 6. Está também previsto corredor de transporte de média capacidade na avenida Apoio Norte, quando esta for implantada.
Proposta
Em função do incremento substancial da acessibilidade, com várias estações de Metrô, sendo uma a curto prazo, e a possível implantação do eixo estruturador de toda a margem direita do Arco, avenida Apoio Norte, propõem‐se:
‐ Adensamento com usos residenciais e não residenciais nas quadras próximas às estações e nas quadras lindeiras às vias estruturais existentes e à avenida Apoio Norte, a ser construída, parte para habitação de mercado e parte para HIS, dando continuidade a um processo já em andamento nas quadras mais próximas ao centro da Freguesia e no bairro do Limão.
‐ As quadras mais próximas à avenida Marginal deverão ter densidade média, de modo a não obstruir as possibilidades de vistas para o leito do rio.
‐ Algumas quadras onde já existe população de baixa renda serão destinadas a HIS, caso exista pressão para alteração de uso ou padrão.
‐ A maior parte das quadras industriais serão mantidas e o sistema viário será complementado proporcionando maior fluidez para os estabelecimentos já instalados e a instalar, modernizando territorialmente a área com o intuito de atrair indústrias que gerem maior valor agregado.
‐ Propõe‐se um incremento de áreas verdes públicas, da seguinte forma:
‐ implantação de área verde em duas quadras existentes, na porção central da área, formando uma grande praça de lazer numa área totalmente desprovida desse tipo de espaço.
‐ implantação de área verde em duas quadras existentes, próximas à estação da linha 6 do Metrô, proposta no curto prazo.
‐ implantação de várias áreas verdes de pequenas dimensões distribuídas pelo bairro do Limão.
‐ criação de parque linear junto ao córrego que deverá ser renaturalizado, aumentando as áreas verdes e implantando experiência que poderá ser replicada em outros locais da área do Arco Tietê e de outras áreas da cidade.
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‐ Com o adensamento da área novas áreas para equipamentos de educação,saúde e outros, distribuídas por toda a área.
‐ Considerando‐se as alterações de uso e ocupação do solo que adensarão a área, rearranjos do sistema viário existente com alargamento e ajustes de geometria serão necessários, bem como a implantação de novas vias e travessias:
‐ A rua das Balsas terá sua seção regularizada de forma a permitir fluidez de tráfego no sentido Leste‐Oeste, sem utilizar a Marginal.
‐ Alargamento e complementação da rua Miguel Nelson Bechara, que será conectada à margem esquerda através de nova travessia.
‐ Alargamento e complementação da avenida Prof. Celestino Bourroul que fará a ligação com a margem esquerda através de nova travessia.
‐ Alargamento e ajustes de geometria de várias vias internas à área, conforme indicações em plantas.
‐ Implantação de ponte para veículos, pedestres e ciclistas, sobre as Marginais e o rio Tietê, enfatizando as ligações entre margens, estabelecendo conexão da rua Miguel Nelson Bechara com nova via lindeira ao córrego Q. dos Santos, na margem esquerda.
‐ Implantação de ponte para veículos, pedestres e ciclistas, sobre as Marginais e o rio Tietê, enfatizando as ligações entre margens, estabelecendo conexão da rua das Balsas com a rua Poty que liga à avenida Marques de São Vicente na margem esquerda.
‐ Implantação de faixas exclusivas para bicicletas junto ao sistema viário estrutural e em outras vias de interesse, bem como no interior das áreas verdes projetadas de modo a permitir o uso contínuo e seguro desse modo de deslocamento.
‐ Em todas as reorganizações do sistema viário, serão previstos ampliação de calçadas, de modo a propiciar caminhamento nos deslocamentos internos à área. Calçadas largas serão previstas nas novas vias previstas.
‐ Propõe‐se um rearranjo dos existentes e implantação de novos corredores de média capacidade – através de faixas exclusivas para ônibus, como principal elemento de mobilidade da área e que poderão ser implantados em prazos mais curtos que as linhas de Metrô previstas.
‐ Requalificação urbanística de todo o perímetro de intervenção, considerando sinalização, ajardinamento e arborização, mobiliário urbano e outros elementos.
Quantificação
A Tabela a seguir apresenta a quantificação das intervenções propostas para este projeto.
ÁREA DO PROJETO DE INTERVENÇÃO (m2) 2.518.581
TERRENOS COM INTERVENÇÃO DE USO E OCUPAÇÃO
Área Total dos terrenos com intervenção de uso e ocupação (m2) 1.282.271
Área de terreno para Adensamento (m2) 958.378
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Área de terreno para Equipamentos (m2) 63.153
Área de terreno para Áreas Verdes Públicas (m2) 260.740
Área de terreno para Implantação de Parque Linear (m2) 83.605
ÁREA A CONSTRUIR
Área Total a construir (CA máximo) (m2) 3.453.409
Não Residencial ‐ Área a construir (CA máximo) (m2) 1.274.779
Residencial ‐ Área a construir (CA máximo) (m2) 2.178.630
Residencial tipo HM Área a construir (CA máx.) (em m2) 1.150.595
Unidades Habitacionais (unid.) 9.589
Residencial tipo HMP Área a construir (CA máx.) (m2) 132.956
Unidades Habitacionais ( unid.) 1.898
Residencial tipo HIS Área a construir (CA máx.) (em m2) 895.079
Unidades Habitacionais (unid.) 19.894
Área a construir de acordo com a legislação vigente (CA máximo) (m2) 1.734.742
Incremento de área a construir em relação à legislação vigente (m2) 1.718.667
(em %) 99%
INTERVENÇÕES NO SISTEMA VIÁRIO
Extensão de vias novas (m) 2.128
Vias Coletoras (largura da caixa = 24,75m)(m) 806
Vias Locais(largura da caixa = 18m) (m) 1.323
Extensão de vias a alargar (m) 7.333
Vias Coletoras (largura da caixa = 24,75m) (m) 7.180
Vias Locais(largura da caixa = 18m) (m) 153
Obras de Arte (em m) 455
Pontes Extensão (m) 455
Número (unid.) 2
ÁREAS A DESAPROPRIAR
Área Total a desapropriar (m2) 867.221
Áreas para HIS (m2) 336.849
Áreas para Equipamentos (m2) 63.153
Áreas Verdes Públicas (m2) 243.010
Áreas para Sistema Viário (m2) 224.209
INDICADORES SOCIOECONÔMICOS
População residente estimada com o adensamento proposto 106.382
Unidades Habitacionais tipo HM 32.507
Unidades Habitacionais tipo HMP 6.436
Unidades Habitacionais tipo HIS 67.439
Empregos estimados com o adensamento proposto 182.111
INDICADORES AMBIENTAIS
Total de Área Permeável (m2) 560.048
Área Permeável em lotes e áreas verdes (m2) 541.125
Área Permeável em calçadas de vias novas e vias a alargar (m2) 18.923
Total de Área a Arborizar (m2) 354.671
Área a Arborizar em lotes e áreas verdes (m2) 335.748
Área a Arborizar em calçadas de vias novas e vias a alargar (m2) 18.923
Árvores plantadas (em unid.) 15.322
Árvores plantadas em lotes e áreas verdes (unid.) 13.430
Árvores plantadas em calçadas de vias novas e vias a alargar (unid.) 1.892
Modelagem Jurídica e Contratual
A modelagem jurídica encontra‐se resumida no item VI – Instrumentos Jurídicos deste Sumário e detalhada na extensão solicitada nesta fase de estudos de pré‐viabilidade no Volume II – Modelagem Jurídica (anexo).
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Meios de Interação Social e Institucional
Os agentes e atores que serão envolvidos no processo de interação social e institucional podem ser agrupados em agentes institucionais, agentes corporativos e agentes presentes nos territórios.
Propõe‐se a criação e implementação de um Plano de Comunicação e Interação Social – PCIS, que deverá abranger a divulgação das atividades desenvolvidas e de discussão em instâncias tanto públicas como técnicas.
Análise
Entende‐se que as fases do projeto são: Fase de Viabilidade, Fase de implementação legal (incorporação às diretrizes do Plano Diretor Estrutural), Fase de elaboração de Projeto Detalhado e de Licenciamento Ambiental e Fase de Implantação do Projeto (obras e demais ações).
O PCIS que deverá ser feito em consonância com a Secretaria Municipal de Participação Social e a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano, a partir de suas diretrizes.
Proposta
As ações propostas no PCIS são:
‐ levantamento de stakeholders.
‐ divulgação: elaboração de sítio internet; elaboração e produção de materiais e produtos de divulgação; levantamento de dúvidas e sugestões; publicação de material em um jornal de grande circulação do município de São Paulo; realização de exposição dos estudos.
‐ realização de reuniões públicas Técnicas e Gerais (uma em cada fórum para diagnóstico, uma em cada fórum para propostas preliminares e outra em cada fórum para propostas finais).
Interlocutores
HABITAÇÃO
Moradores de habitações subnormais
Influência direta na gestão compartilhada de projetos e obras, serão os beneficiários prioritários dos HIS construídos.
Movimentos sociais por moradia Influência direta na gestão compartilhada de projetos /obras, e definição de futuros beneficiários dos HIS construídos.
Moradores, empregados e empregadores da área
Influência indireta, relação de vizinhança e possíveis futuros moradores
Empreendedores imobiliários Influência direta na gestão de projetos /obras e venda dos HIS construídos.
Secretaria Municipal de Habitação Influência direta na gestão de programas e projetos /obras e definiçao de futuros usuários dos HIS construídos.
COHAB São Paulo Influência direta na gestão de programas e projetos /obras e definiçao de futuros usuários dos HIS construídos.
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CDHU Influência direta na gestão de programas e projetos /obras e definição de futuros usuários dos HIS construídos e agente financeiro
Ministério das Cidades Influência indireta, definição e execução de políticas
CEF Influência indireta, execução de políticas e agente financeiro
MEIO AMBIENTE
Moradores, empregados e empregadores da área
Influência direta na gestão compartilhada de projetos /obras
ONGs Ambientais Influência direta na gestão compartilhada de projetos /obras
Empreendedores imobiliários Influência direta na gestão compartilhada de projetos /obras
SecretariaMunicipal do Verde e do Meio Ambiente
Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão licenciador
Secretaria Estadual do Meio Ambiente.
Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão licenciador
CETESB Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão licenciador
MOBILIDADE
Moradores, empregados e empregadores da área.
Influência indireta no acompanhamento da gestão de projetos /obras
ONGs Influência indireta na gestão de projetos /obras
Empreendedores imobiliários Influência direta na gestão de projetos /obras
Secretaria Municipal de Transporte Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão executor
CET Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão licenciador
Secretaria estadual de Transporte Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão executor
Metrô Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão executor
PATRIMÔNIO
Moradores, empregados e empregadores da área.
Influência indireta no acompanhamento da gestão de projetos /obras
ONGs Influência indireta na gestão de projetos /obras
Empreendedores imobiliários Influência direta na gestão de projetos /obras
Secretaria Municipal da Cultura/ DPH
Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão executor
CONPRESP Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão licenciador
PLANEJAMENTO
Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano
Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão executor
São Paulo Urbanismo Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão executor
Secretaria Municipal de Planejamento
Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão executor
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PROJETO 3 ALTERAÇÕES DA OPERAÇÃO URBANA ÁGUA BRANCA
Modelo Urbanístico
Análise
Situada na margem esquerda do rio Tietê, entre o bairro da Lapa e o centro da cidade de São Paulo, extensa área foi objeto de uma Operação Urbana denominada OU Água Branca, em 1995. Está hoje em processo de revisão, em projeto do Executivo e em discussão na Câmara dos Vereadores.
Adicionalmente, o novo projeto de lei define um desenho urbano referencial que não foi feito na versão original da Operação Urbana.
Proposta
Este projeto reconhece as qualidades do projeto de lei em tramitação na Câmara dos Vereadores e se propõe a sugerir algumas modificações de forma a integrá‐lo à Proposta Geral do Arco Tietê, aqui apresentada.
Nesse sentido, propõem‐se as seguintes complementações/alterações:
‐ alteração do posicionamento da travessia proposta pela Operação Urbana que conectaria com a avenida Professor Celestino Bourroul, na margem direita do rio, para possibilitar uma ligação direta com a avenida Tomás Edison.
‐ implantação de via nova, na lateral do Clube Nacional, ligando a estação Água Branca da CPTM à avenida Marques de São Vicente.
‐ alargamento de via existente e trecho de via nova, lindeira ao córrego Q. dos Santos, para possibilitar a ligação com a travessia sobre as marginais e o rio, proposta no Projeto 2 (acima), e que chega à margem direita na rua Miguel Nelson Bechara.
‐ alargamento da avenida Tomás Edison, no trecho entre a avenida Marques de São Vicente e a avenida Marginal esquerda, para possibilitar a conexão com a travessia proposta pela Operação Urbana Água Branca e que sugerimos seja reposicionada.
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‐ Como a Proposta Geral para o Arco do Tietê, aqui apresentada, não inclui a solução de reposicionamento do nível da ferrovia em túnel em subsolo, propõem‐se duas soluções de travessia da ferrovia através de:
‐ construção de duas lajes multifuncionais junto à estação Água Branca das Linhas 7 e 8 da CPTM que permitirão a circulação de pedestres e ciclistas nos níveis superiores à ferrovia e de veículos sob a mesma. Junto à laje, as estações da ferrovia existente e da futura estação terminal dos trens regionais serão reorganizadas, bem como integradas à futura estação da Linha 6 do Metrô.
‐ construção de laje multifuncional junto à estação Barra Funda das Linhas 7 e 8 da CPTM e da Linha Vermelha do Metrô, que permitirá a circulação de pedestres e ciclistas nos níveis superiores à ferrovia. Abrigará estacionamentos, estabelecimentos comerciais e edifícios de escritórios de grande altura e proporcionará espaços livres para convivência, também reduzindo o “efeito barreira” da ferrovia.
‐ construção de túnel sob a ferrovia, próximo à estação Água Branca, para o tráfego de veículos.
‐ Sugere‐se a ampliação do perímetro da Operação Urbana Água Branca, incorporando área a Oeste do Perímetro, junto à estação Água Branca, em terreno de grandes dimensões (Santa Marina) que deverá ser redesenhado para abrigar quadras com dimensões adequadas aos usos mistos propostos para a mesma. O novo desenho inclui a abertura de 3 novas vias e o alargamento da avenida Santa Marina, lindeira à área. Adicionalmente, propõem‐se a abertura de via nova, como continuação da avenida Gustav Willi Borghoff.
‐ Propõem‐se também incorporar à OU Água Branca alguns regramentos que farão parte das demais intervenções propostas para o Arco do Tietê, dentre elas:
‐ incluir um total mínimo de 10% e máximo de 30% das habitações destinadas a HIS e HMP nos empreendimentos de usos mistos de mercado.
‐ definir 30% do terreno como taxa de permeabilidade mínima.
‐ definir que 15% do terreno seja obrigatoriamente arborizando, coincidindo com a metade do terreno deixado permeável.
Quantificação
A Tabela a seguir apresenta a quantificação das intervenções propostas para este projeto.
ÁREA DO PROJETO DE INTERVENÇÃO (m2) 663.491
TERRENOS COM INTERVENÇÃO DE USO E OCUPAÇÃO
Área Total dos terrenos com intervenção de uso e ocupação (m2) 416.364
Área de terreno para Adensamento (m2) 277.720
Área de terreno para Equipamentos (m2) 0
Área de terreno para Áreas Verdes Públicas (m2) 138.644
ÁREA A CONSTRUIR
Área Total a construir (CA máximo) (m2) 1.447.704
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Não Residencial ‐ Área a construir (CA máximo) (m2) 1.122.408
Residencial ‐ Área a construir (CA máximo) (m2) 325.296
Residencial tipo HM Área a construir (CA máx.) (em m2) 260.236
Unidades Habitacionais (unid.) 2.170
Residencial tipo HMP Área a construir (CA máx.) (m2) 32.530
Unidades Habitacionais ( unid.) 465
Residencial tipo HIS Área a construir (CA máx.) (em m2) 32.530
Unidades Habitacionais (unid.) 722
Área a construir de acordo com a legislação vigente (CA máximo) (m2) 694.301
Incremento de área a construir em relação à legislação vigente (m2) 753.403
(em %) 109%
INTERVENÇÕES NO SISTEMA VIÁRIO
Extensão de vias novas (m) 3.216
Vias Coletoras (largura da caixa = 24,75m)(m) 2.199
Vias Locais(largura da caixa = 18m) (m) 1.018
Extensão de vias a alargar (m) 1.825
Vias Coletoras (largura da caixa = 24,75m) (m) 1.825
Obras de Arte (em m) 225
Túneis Extensão (m) 225
Número (unid.) 1
ÁREAS A DESAPROPRIAR
Área Total a desapropriar (m2) 224.995
Áreas Verdes Públicas (m2) 107.088
Áreas para Sistema Viário (m2) 117.907
INDICADORES SOCIOECONÔMICOS
População residente estimada com o adensamento proposto 11.381
Unidades Habitacionais tipo HM 7.358
Unidades Habitacionais tipo HMP 1.576
Unidades Habitacionais tipo HIS 2.447
Empregos estimados com o adensamento proposto 160.344
INDICADORES AMBIENTAIS
Total de Área Permeável (m2) 218.178
Área Permeável em lotes e áreas verdes (m2) 208.096
Área Permeável em calçadas de vias novas e vias a alargar (m2) 10.083
Total de Área a Arborizar (m2) 148.792
Área a Arborizar em lotes e áreas verdes (m2) 138.709
Área a Arborizar em calçadas de vias novas e vias a alargar (m2) 10.083
Árvores plantadas (em unid.) 6.557
Árvores plantadas em lotes e áreas verdes (unid.) 5.548
Árvores plantadas em calçadas de vias novas e vias a alargar (unid.) 1.008
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Modelagem Jurídica e Contratual
A modelagem jurídica encontra‐se resumida no item VI – Instrumentos Jurídicos deste Sumário e detalhada na extensão solicitada nesta fase de estudos de pré‐viabilidade no Volume II – Modelagem Jurídica (anexo).
Meios de Interação Social e Institucional
Os agentes e atores que serão envolvidos no processo de interação social e institucional podem ser agrupados em agentes institucionais, agentes corporativos e agentes presentes nos territórios.
Propõe‐se a criação e implementação de um Plano de Comunicação e Interação Social – PCIS, que deverá abranger a divulgação das atividades desenvolvidas e de discussão em instâncias tanto públicas como técnicas.
Análise
Entende‐se que as fases do projeto são: Fase de Viabilidade, Fase de implementação legal (incorporação às diretrizes do Plano Diretor Estrutural), Fase de elaboração de Projeto Detalhado e de Licenciamento Ambiental e Fase de Implantação do Projeto (obras e demais ações).
O PCIS que deverá ser feito em consonância com a Secretaria Municipal de Participação Social e a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano, a partir de suas diretrizes.
Proposta
As ações propostas no PCIS são:
‐ levantamento de stakeholders.
‐ divulgação: elaboração de sítio internet; elaboração e produção de materiais e produtos de divulgação; levantamento de dúvidas e sugestões; publicação de material em um jornal de grande circulação do município de São Paulo; realização de exposição dos estudos.
‐ realização de reuniões públicas Técnicas e Gerais (uma em cada fórum para diagnóstico, uma em cada fórum para propostas preliminares e outra em cada fórum para propostas finais).
Interlocutores
HABITAÇÃO
Moradores de habitações subnormais
Influência direta na gestão compartilhada de projetos e obras, serão os beneficiários prioritários dos HIS construídos.
Movimentos sociais por moradia Influência direta na gestão compartilhada de projetos /obras, e definição de futuros beneficiários dos HIS construídos.
Moradores, empregados e empregadores da área
Influência indireta, relação de vizinhança e possíveis futuros moradores.
Empreendedores imobiliários Influência direta na gestão de projetos /obras e venda dos HIS construídos.
Secretaria Municipal de Habitação Influência direta na gestão de programas e projetos /obras e definiçao de futuros usuários dos HIS construídos.
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COHAB São Paulo Influência direta na gestão de programas e projetos /obras e definiçao de futuros usuários dos HIS construídos.
CDHU Influência direta na gestão de programas e projetos /obras e definição de futuros usuários dos HIS construídos e agente financeiro.
Ministério das Cidades Influência indireta, definição e execução de políticas
CEF Influência indireta, execução de políticas e agente financeiro
MEIO AMBIENTE
Moradores, empregados e empregadores da área.
Influência direta na gestão compartilhada de projetos /obras
ONGs Ambientais Influência direta na gestão compartilhada de projetos /obras
Empreendedores imobiliários Influência direta na gestão compartilhada de projetos /obras
SecretariaMunicipal do Verde e do meio Ambiente
Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão licenciador
Secretaria Estadual do Meio Ambiente.
Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão licenciador
CETESB Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão licenciador
MOBILIDADE
Moradores, empregados e empregadores da área.
Influência indireta no acompanhamento da gestão de projetos /obras
ONGs Influência indireta na gestão de projetos /obras
Empreendedores imobiliários Influência direta na gestão de projetos /obras
Secretaria Municipal de Transporte Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão executor
CET Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão licenciador
Secretaria estadual de Transporte Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão executor
CPTM Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão executor
Metrô Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão executor
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Moradores, empregados e empregadores da área.
Influência indireta no acompanhamento da gestão de projetos /obras
ONGs Influência indireta na gestão de projetos /obras
Empreendedores imobiliários Influência direta na gestão de projetos /obras
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Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão executor
CONPRESP Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão licenciador
Secretaria Estadual de Cultura Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão executor
CONDEPHAAT Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão licenciador
PLANEJAMENTO
Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano
Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão executor
São Paulo Urbanismo Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão executor
Secretaria Municipal de Planejamento
Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão executor
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PROJETO 4 CAMPO DE MARTE ‐ SANTANA
Modelo Urbanístico
Análise
O Campo de Marte abriga vários usos: residências de militares, espaço industrial para reparo de aviões militares, pista de pouso para aviões de pequeno porte, heliporto, aeroclube e hospital, em linhas gerais. As instalações para reparo de aeronaves militares estão praticamente desativadas. Parte da área possui recobrimento vegetal significativo e um córrego a céu aberto. Fazem também parte da área do projeto o Centro de Convenções do Anhembi, o conjunto de eventos ‐ Sambódromo e algumas quadras com usos diversos em estado precário de conservação, próximas ao limite Oeste do Campo de Marte, e ainda dois clubes esportivos em terrenos públicos. A Leste do Campo de Marte, a região de Santana apresenta um nível de consolidação diferenciado com relação a grande parte do território do Arco Tietê, alguns trechos sofreram degradação devido à proximidade ao conjunto penitenciário hoje desativado, à linha elevada e a presença da Rodoviária Tietê. Na margem esquerda, imediatamente ao Sul do Campo de Marte e de Santana, a área conhecida como Armênia, abriga, na porção Oeste, a Secretaria de Transportes do Governo do Estado, instalações da Prefeitura, um clube desativado – Clube de Regatas Tietê‐ e apresenta algumas áreas vazias. Na porção Leste, a área possui ocupação diversificada com residências, comércio e serviços, na sua maioria bastante degradada, em função da passagem em viaduto do Metrô – Linha Azul. Esta área é cortada pelo rio Tamanduateí, que chega ao rio Tietê. A área – Campo de Marte, Santana e Armênia – possui acessibilidade muito alta, sendo atravessado por importantes vias estruturais, além das avenidas Marginais.
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A região apresenta elevado grau de mobilidade representado pela Linha Azul do Metrô, linha pioneira na cidade de São Paulo, além de um grande número de linhas de ônibus, mas não tem corredores exclusivos. O grau de acessibilidade e mobilidade certamente irá aumentar com a implantação da avenida Apoio Sul e Apoio Norte. A avenida Brás Leme e trecho da avenida Ataliba Leonel ‐, receberá corredor exclusivo de ônibus. Está nos planos do Metrô, um incremento de acessibilidade com a implantação de duas estações da Linha 16 no extremo Leste desta área de estudos, uma muito próxima ao Sambódromo. Adicionalmente, existe previsão da passagem em leito subterrâneo do TAV – Trem de Alta Velocidade, que ligará Rio de Janeiro – São Paulo – Campinas e cuja estação paulistana está prevista para algum local no Campo de Marte. Proposta
A principal intervenção nesta área será a incorporação de porção expressiva do Campo de Marte, ao sistema de áreas verdes municipais. De toda a área hoje administrada pela Aeronáutica, seria mantido o Hospital existente e as residências para militares junto à avenida Brás Leme. Parte da área abrigará o heliporto e instalações associadas, ampliando essas atividades. O aeroclube seria transferido para outro local. Propostas principais:
Capacitação do Parque Campo de Marte para receber atividades de lazer contemplativo e ativo. programas de conservação para a área da mata significativa existente.
Reorganização dos dois clubes existentes para utilização como clubes públicos, cujo gestor será definido pela Prefeitura.
Implantação de teleférico de lazer que fará um longo percurso dentro do Parque, passará sobre os dois clubes públicos, atravessando as avenidas marginais e o rio Tietê.
Implantação de área verde que possibilitará ligação do Parque do Campo de Marte com o Parque da Juventude.
criação de parque linear junto ao córrego Carandiru a céu aberto que deverá ser renaturalizado, como uma extensão do Parque da Juventude.
propõe‐se o adensamento para os usos residenciais e não residenciais de mercado junto aos limites Oeste do parque Campo de Marte.
prevê‐se um adensamento dos usos comerciais e de serviços junto à avenida Olavo Fontoura, em especial voltados para hotelaria.
Adensamento de usos residenciais e não residenciais de mercado ao longo da avenida Cruzeiro do Sul e nas quadras lindeiras à avenida Santos Dumont, na região de Santana e o redesenho de quadra destinada para HIS.
Reorganização de todas as quadras próximas ao novo viário em elevado (porção Leste da área Armênia) que fará parte da avenida Apoio Sul, a ser projetado, de modo a requalificar as vias, com áreas verdes e um novo sistema viário que possibilite uma barreira com relação ao novo elevado. Adensamento das quadras resultantes com usos residenciais e não residenciais de mercado e com HIS, requalificando toda a área que está muito próxima aos novos equipamentos propostos – clubes
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públicos e outros.
Na porção Oeste da margem esquerda, ao longo do rio Tamanduateí, a área ocupada pela Prefeitura deve dar lugar a equipamento público e no seu entorno, duas quadras para adensamento com HIS. Será aberta uma via para reorganização da “quadra da Prefeitura” e uma área verde será criada junto à avenida Tiradentes.
Área adicional para equipamento publico em espaço desocupado junto à foz do rio Tamanduateí está sendo proposta.
No que se refere a alterações do sistema viário da área, propõem‐se: ‐ abertura de via dentro da área do novo Parque Campo de Marte. ‐ ponte para veículos, pedestres e ciclistas sobre as avenidas marginais e sobre o rio Tietê para aumentar a acessibilidade ao Parque do Campo de Marte fazendo a ligação com a margem esquerda na região do Bom Retiro. ‐ passarela para veículos e ciclistas sobre as avenidas marginais e o rio Tietê, fazendo a ligação entre os clubes públicos. ‐ previsão de ancoradouro junto à passarela de pedestres e ciclistas acima descrita para possibilitar embarque e desembarque de passageiros do sistema de navegação do rio Tietê. Essa área poderá abrigar restaurante e espaços de visualização do rio. ‐ alargamento da rua Brazelisa Alves de Carvalho nos limites Oeste do novo parque. ‐ sugestão de implantação da estação do TAV nos limites Noroeste do parque, próximo a uma das possíveis entradas do mesmo e à estação de Metrô projetada, na Linha 16. ‐melhorias gerais no sistema viário, em especial para alargamento de calçadas junto à avenida Cruzeiro do Sul, incentivando os proprietários lindeiros a permitir circulação sobre área de sua propriedade. ‐ alargamento da rua Darzan para melhorar a fluidez de veículos dando continuidade à avenida Apoio Norte. ‐ projetar a avenida Apoio Sul, no trecho de transposição da Avenida dos Estados, do rio Tamanduateí e da avenida Tiradentes, de forma a conseguir resolver todas as travessias conjuntamente. Assim, propõe‐se viaduto‐ponte que deverá se localizar paralelamente ao viaduto do Metrô, de forma a não impactar ainda mais a área.
Propõe‐se a requalificação urbanística de todo o perímetro de intervenção, considerando calçamento, sinalização, ajardinamento e arborização, mobiliário urbano e outros elementos.
Quantificação
A Tabela a seguir apresenta a quantificação das intervenções propostas para este projeto.
ÁREA DO PROJETO DE INTERVENÇÃO (m2) 5.458.258
TERRENOS COM INTERVENÇÃO DE USO E OCUPAÇÃO
Área Total dos terrenos com intervenção de uso e ocupação (m2) 3.107.806
Área de terreno para Adensamento (m2) 1.377.138
Área de terreno para Equipamentos (m2) 119.125
Área de terreno para Áreas Verdes Públicas (m2) 1.611.543
Área de terreno para Implantação de Parque Linear (m2) 45.340
ÁREA A CONSTRUIR
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Área Total a construir (CA máximo) (m2) 3.938.366
Não Residencial ‐ Área a construir (CA máximo) (m2) 2.588.328
Residencial ‐ Área a construir (CA máximo) (m2) 1.350.038
Residencial tipo HM Área a construir (CA máx.) (em m2) 986.558
Unidades Habitacionais (unid.) 8.221
Residencial tipo HMP Área a construir (CA máx.) (m2) 109.226
Unidades Habitacionais ( unid.) 1.557
Residencial tipo HIS Área a construir (CA máx.) (em m2) 254.254
Unidades Habitacionais (unid.) 5.652
Área a construir de acordo com a legislação vigente (CA máximo) (m2) 2.732.691
Incremento de área a construir em relação à legislação vigente (m2) 1.205.675
(em %) 52%
INTERVENÇÕES NO SISTEMA VIÁRIO
Extensão de vias novas (m) 2.470
Vias Coletoras (largura da caixa = 24,75m)(m) 969
Vias Locais(largura da caixa = 18m) (m) 1.501
Extensão de vias a alargar (m) 1.842
Vias Coletoras (largura da caixa = 24,75m) (m) 175
Vias Locais(largura da caixa = 18m) (m) 1.667
Obras de Arte (em m) 520
Pontes Extensão (m) 265
Número (unid.) 1
Passarelas Extensão (m) 255 Número (unid.) 1
ÁREAS A DESAPROPRIAR Área Total a desapropriar (m
2) 379.876
Áreas para HIS (m2) 111.315
Áreas para Equipamentos (m2) 111.520
Áreas Verdes Públicas (m2) 71.700
Áreas para Sistema Viário (m2) 85.341
INDICADORES SOCIOECONÔMICOS
População residente estimada com o adensamento proposto 52.313
Unidades Habitacionais tipo HM 27.870
Unidades Habitacionais tipo HMP 5.281
Unidades Habitacionais tipo HIS 19.162
Empregos estimados com o adensamento proposto 369.763 INDICADORES AMBIENTAIS
Total de Área Permeável (m2) 1.907.892
Área Permeável em lotes e áreas verdes (m2) 1.899.268
Área Permeável em calçadas de vias novas e vias a alargar (m2) 8.624
Total de Área a Arborizar (m2) 1.361.144
Área a Arborizar em lotes e áreas verdes (m2) 1.352.520
Área a Arborizar em calçadas de vias novas e vias a alargar (m2) 8.624
Árvores plantadas (em unid.) 54.963
Árvores plantadas em lotes e áreas verdes (unid.) 54.101
Árvores plantadas em calçadas de vias novas e vias a alargar (unid.) 862
Modelagem Jurídica e Contratual
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A modelagem jurídica encontra‐se resumida no item VI – Instrumentos Jurídicos deste Sumário e detalhada na extensão solicitada nesta fase de estudos de pré‐viabilidade no Volume II – Modelagem Jurídica (anexo).
Meios de Interação Social e Institucional
Os agentes e atores que serão envolvidos no processo de interação social e institucional podem ser agrupados em agentes institucionais, agentes corporativos e agentes presentes nos territórios.
Propõe‐se a criação e implementação de um Plano de Comunicação e Interação Social – PCIS, que deverá abranger a divulgação das atividades desenvolvidas e de discussão em instâncias tanto públicas como técnicas.
Análise
Entende‐se que as fases do projeto são: Fase de Viabilidade, Fase de implementação legal (incorporação às diretrizes do Plano Diretor Estrutural), Fase de elaboração de Projeto Detalhado e de Licenciamento Ambiental e Fase de Implantação do Projeto (obras e demais ações).
O PCIS que deverá ser feito em consonância com a Secretaria Municipal de Participação Social e a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano, a partir de suas diretrizes.
Proposta
As ações propostas no PCIS são:
‐ levantamento de stakeholders.
‐ divulgação: elaboração de sítio internet; elaboração e produção de materiais e produtos de divulgação; levantamento de dúvidas e sugestões; publicação de material em um jornal de grande circulação do município de São Paulo; realização de exposição dos estudos.
‐ realização de reuniões públicas Técnicas e Gerais (uma em cada fórum para diagnóstico, uma em cada fórum para propostas preliminares e outra em cada fórum para propostas finais).
Interlocutores
HABITAÇÃO
Moradores de habitações subnormais
Influência direta na gestão compartilhada de projetos e e obras, serão os beneficiários prioritários dos HIS construídos.
Movimentos sociais por moradia Influência direta na gestão compartilhada de projetos /obras, e definição de futuros beneficiários dos HIS construídos.
Moradores, empregados e empregadores da área
Influência indireta, relação de vizinhança e possíveis futuros moradores.
Empreendedores imobiliários Influência direta na gestão de projetos /obras e venda dos HIS construídos.
Secretaria Municipal de Habitação Influência direta na gestão de programas e projetos /obras e definiçao de futuros usuários dos HIS construídos.
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COHAB São Paulo Influência direta na gestão de programas e projetos /obras e definiçao de futuros usuários dos HIS construídos.
CDHU Influência direta na gestão de programas e projetos /obras e definição de futuros usuários dos HIS construídos e agente financeiro.
Ministério das Cidades Influência indireta, definição e execução de políticas
CEF Influência indireta, execução de políticas e agente financeiro
MEIO AMBIENTE
Moradores, empregados e empregadores da área.
Influência direta na gestão compartilhada de projetos /obras
ONGs Ambientais Influência direta na gestão compartilhada de projetos /obras
Empreendedores imobiliários Influência direta na gestão compartilhada de projetos /obras
SecretariaMunicipal do Verde e do meio Ambiente
Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão licenciador
Secretaria Estadual do Meio Ambiente.
Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão licenciador
CETESB Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão licenciador
MOBILIDADE
Moradores, empregados e empregadores da área.
Influência indireta no acompanhamento da gestão de projetos /obras
ONGs Influência indireta na gestão de projetos /obras
Empreendedores imobiliários Influência direta na gestão de projetos /obras
Secretaria Municipal de Transporte Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão executor
CET Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão licenciador
Secretaria estadual de Transporte Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão executor
CPTM Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão executor
Metrô Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão executor
PATRIMÔNIO
Moradores, empregados e empregadores da área.
Influência indireta no acompanhamento da gestão de projetos /obras
ONGs Influência indireta na gestão de projetos /obras
Empreendedores imobiliários Influência direta na gestão de projetos /obras
Secretaria Municipal da Cultura/ DPH
Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão executor
CONPRESP Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão licenciador
Secretaria Estadual de Cultura Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão executor
CONDEPHAAT Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão licenciador
IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional)
Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão executor
PLANEJAMENTO
Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano
Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão executor
São Paulo Urbanismo Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão executor
Secretaria Municipal de Planejamento
Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão executor
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PROJETO 5 BOM RETIRO
Modelo Urbanístico
Análise
Área com intenso comércio atacadista e varejista de vestuário organizada em estabelecimentos de rua, na sua maioria com edificações de dois pavimentos, com alguns prédios mais altos, com uso residencial, nas proximidades do Parque da Luz. Na direção da avenida Marginal o uso industrial, em especial voltado a confecções, ocorre em edificações de pequeno e médio porte. A situação fundiária é, na sua quase totalidade, constituída de lotes de pequenas dimensões em quadras estreitas e longas. Não existe viário de caráter estrutural servindo a região, sendo o tráfego distribuído por ruas de mesma capacidade e que encontra uma barreira junto à ferrovia que é transposta num único ponto, através de passagem sob a mesma. Não há transporte de alta capacidade na região, mas está prevista a construção da Linha 16 do Metrô que terá duas estações nas proximidades. O corredor exclusivo de ônibus que percorre a avenida Marques de São Vicente cruza a área estudada na sua porção Norte.
Proposta
A ideia de intervenção nesta área implica no reforço de sua vocação para o comércio e indústria de confecção de vestuário.
Propõe‐se a requalificação de seus espaços e a abertura de algumas ruas de pedestres, de forma a aumentar a fluidez do conjunto.
implantação de Centro de Moda, equipamento a ser construído e operado pela iniciativa privada ou por instituições como SENAI/SENAC de forma a
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potencializar e renovar a vocação da área, trazendo escola, centro de exposições e outras atividades associadas a essa atividade.
adensamento de duas quadras, nas proximidades do Centro de Moda, terão aumento de potencial construtivo para uso misto residencial e não residencial. Inclui‐se a criação de uma área verde, central à área.
Melhorias gerais no sistema viário existente
Implantação de túnel sob a ferrovia fazendo a ligação da rua .Júlio Conceição com a alameda Ribeiro da Silva
Requalificação urbanística de todo o perímetro de intervenção, considerando sinalização, ajardinamento e arborização, mobiliário urbano e outros elementos.
Quantificação
A Tabela a seguir apresenta a quantificação das intervenções propostas para este projeto.
ÁREA DO PROJETO DE INTERVENÇÃO (m2) 965.967
TERRENOS COM INTERVENÇÃO DE USO E OCUPAÇÃO
Área Total dos terrenos com intervenção de uso e ocupação (m2) 96.600
Área de terreno para Adensamento (m2) 20.599
Área de terreno para Equipamentos (m2) 63.700
Área de terreno para Áreas Verdes Públicas (m2) 12.301
ÁREA A CONSTRUIR Área Total a construir (CA máximo) (m
2) 98.877
Não Residencial ‐ Área a construir (CA máximo) (m2) 49.438
Residencial ‐ Área a construir (CA máximo) (m2) 49.439
Residencial tipo HM Área a construir (CA máx.) (em m2) 39.551
Unidades Habitacionais (unid.) 330
Residencial tipo HMP Área a construir (CA máx.) (m2) 4.944
Unidades Habitacionais ( unid.) 70
Residencial tipo HIS Área a construir (CA máx.) (em m2) 4.944
Unidades Habitacionais (unid.) 110
Área a construir de acordo com a legislação vigente (CA máximo) (m2) 51.498
Incremento de área a construir em relação à legislação vigente (m2) 47.379
(em %) 92%
INTERVENÇÕES NO SISTEMA VIÁRIO
Extensão de vias novas (m) 154
Vias Coletoras (largura da caixa = 24,75m)(m) 154
ÁREAS A DESAPROPRIAR Área Total a desapropriar (m
2) 79.813
Áreas para HIS (m2) 0
Áreas para Equipamentos (m2) 63.700
Áreas Verdes Públicas (m2) 12.301
Áreas para Sistema Viário (m2) 3.812
INDICADORES SOCIOECONÔMICOS
População residente estimada com o adensamento proposto 1.729
Unidades Habitacionais tipo HM 1.119
Unidades Habitacionais tipo HMP 237
Unidades Habitacionais tipo HIS 373 Empregos estimados com o adensamento proposto 7.063 INDICADORES AMBIENTAIS
Total de Área Permeável (m2) 36.669
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Área Permeável em lotes e áreas verdes (m2) 36.361
Área Permeável em calçadas de vias novas e vias a alargar (m2) 308
Total de Área a Arborizar (m2) 21.564
Área a Arborizar em lotes e áreas verdes (m2) 21.256
Área a Arborizar em calçadas de vias novas e vias a alargar (m2) 308
Árvores plantadas (em unid.) 881
Árvores plantadas em lotes e áreas verdes (unid.) 850
Árvores plantadas em calçadas de vias novas e vias a alargar (unid.) 31
Modelagem Jurídica e Contratual
A modelagem jurídica encontra‐se resumida no item VI – Instrumentos Jurídicos deste Sumário e detalhada na extensão solicitada nesta fase de estudos de pré‐viabilidade no Volume II – Modelagem Jurídica (anexo).
Meios de Interação Social e Institucional
Os agentes e atores que serão envolvidos no processo de interação social e institucional podem ser agrupados em agentes institucionais, agentes corporativos e agentes presentes nos territórios.
Propõe‐se a criação e implementação de um Plano de Comunicação e Interação Social – PCIS, que deverá abranger a divulgação das atividades desenvolvidas e de discussão em instâncias tanto públicas como técnicas.
Análise
Entende‐se que as fases do projeto são: Fase de Viabilidade, Fase de implementação legal (incorporação às diretrizes do Plano Diretor Estrutural), Fase de elaboração de Projeto Detalhado e de Licenciamento Ambiental e Fase de Implantação do Projeto (obras e demais ações).
O PCIS que deverá ser feito em consonância com a Secretaria Municipal de Participação Social e a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano, a partir de suas diretrizes.
Proposta
As ações propostas no PCIS são:
‐ levantamento de stakeholders.
‐ divulgação: elaboração de sítio internet; elaboração e produção de materiais e produtos de divulgação; levantamento de dúvidas e sugestões; publicação de material em um jornal de grande circulação do município de São Paulo; realização de exposição dos estudos.
‐ realização de reuniões públicas Técnicas e Gerais (uma em cada fórum para diagnóstico, uma em cada fórum para propostas preliminares e outra em cada fórum para propostas finais).
Interlocutores
HABITAÇÃO
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Moradores de habitações subnormais
Influência direta na gestão compartilhada de projetos e obras, serão os beneficiários prioritários dos HIS construídos.
Movimentos sociais por moradia Influência direta na gestão compartilhada de projetos /obras, e definição de futuros beneficiários dos HIS construídos.
Moradores, empregados e empregadores da área
Influência indireta, relação de vizinhança e possíveis futuros moradores.
Empreendedores imobiliários Influência direta na gestão de projetos /obras e venda dos HIS construídos.
Secretaria Municipal de Habitação Influência direta na gestão de programas e projetos /obras e definiçao de futuros usuários dos HIS construídos.
COHAB São Paulo Influência direta na gestão de programas e projetos /obras e definiçao de futuros usuários dos HIS construídos.
CDHU Influência direta na gestão de programas e projetos /obras e definição de futuros usuários dos HIS construídos e agente financeiro.
Ministério das Cidades Influência indireta, definição e execução de políticas
CEF Influência indireta, execução de políticas e agente financeiro
MEIO AMBIENTE
Moradores, empregados e empregadores da área.
Influência direta na gestão compartilhada de projetos /obras
ONGs Ambientais Influência direta na gestão compartilhada de projetos /obras
Empreendedores imobiliários Influência direta na gestão compartilhada de projetos /obras
SecretariaMunicipal do Verde e do meio Ambiente
Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão licenciador
Secretaria Estadual do Meio Ambiente.
Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão licenciador
CETESB Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão licenciador
MOBILIDADE
Moradores, empregados e empregadores da área.
Influência indireta no acompanhamento da gestão de projetos /obras
ONGs Influência indireta na gestão de projetos /obras
Empreendedores imobiliários Influência direta na gestão de projetos /obras
Secretaria Municipal de Transporte Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão executor
CET Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão licenciador
Secretaria estadual de Transporte Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão executor
CPTM Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão executor
Metrô Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão executor
PATRIMÔNIO
Moradores, empregados e empregadores da área.
Influência indireta no acompanhamento da gestão de projetos /obras
ONGs Influência indireta na gestão de projetos /obras
Empreendedores imobiliários Influência direta na gestão de projetos /obras
Secretaria Municipal da Cultura/ DPH
Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão executor
CONPRESP Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão licenciador
Chamamento Público No. 1/2013/SMDU Estudo de pré‐viabilidade
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Secretaria Estadual de Cultura Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão executor
CONDEPHAAT Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão licenciador
PLANEJAMENTO
Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano
Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão executor
São Paulo Urbanismo Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão executor
Secretaria Municipal de Planejamento
Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão executor
PROJETO 6 PARI
Modelo Urbanístico
Análise
A região do Pari, localizada imediatamente a Leste do centro da cidade de São Paulo, apresenta grande dinamismo econômico e uso do solo bastante diversificado com presença de residências, estabelecimentos de comércio e de serviços e indústrias. De ocupação muito antiga, o Pari é um dos primeiros bairros a se desenvolver na cidade por uma classe trabalhadora que passou a ocupar a área Leste, na margem direita do rio Tamanduateí, quando os espaços na região do centro histórico se tornaram escassos, também ocupada por empresários que implantaram ali pequenas e médias indústrias. A maior parte do bairro cresceu e se adensou com quadras de tamanhos regulares, parceladas em lotes de pequenas dimensões, com poucas áreas para equipamentos e lazer, bem como com pouquíssimas áreas verdes. O sistema viário não apresenta diferenciação de hierarquia que facilitaria os
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deslocamentos internos à área.Além do bairro do Pari, a área do projeto incorpora áreas adjacentes, como o Canindé, parte dos bairros Brás e Belém, estes que apresentam um parcelamento do solo em quadras menos homogêneas e com tamanhos de lote mais irregulares. Estende‐se ao Norte, até a avenida Marginal esquerda do rio Tietê. Estão localizados no perímetro estudado uma quantidade expressiva de subhabitação na forma de cortiços. Existem também, nas áreas mais extremas a Leste, indústrias em grandes terrenos que tendem a deixarem essa localização, como ocorreu nos bairros vizinhos – Mooca e Tatuapé. O mesmo ocorre no extremo Oeste, mais próximo da avenida Cruzeiro do Sul, junto a grandes instalações esportivas. Está inserida no perímetro de estudos a área da Portuguesa de Desportos, as instalações esportivas do Canindé. Junto ao rio Tamanduateí, em direção ao centro da cidade, existe área conhecida como Pátio do Pari, pois abrigava instalações ferroviárias, neste local hoje está instalada a feira popular denominada Feirinha da Madrugada, conhecida pelo comércio diversificado, por atacado, de produtos populares. Está prevista, no entanto, no médio prazo, a implantação da Linha 16 do Metrô, que deverá atravessar a região na direção Sudeste‐Noroeste, conectado as Linhas Azul e Vermelha, com estação próxima a área da CMTC, junto a rua Santa Rita. Está também prevista a construção da Linha 21 do Metrô, sob a avenida Celso Garcia, nos limites Sul da área estudada. Também em planejamento está implantação da avenida Apoio Sul, atravessando a área na direção Leste‐Oeste, e que tem como diretriz o alargamento de algumas vias existentes, mas cuja maior extensão se dará na forma de uma via nova.
Proposta
criação de condições propícias para atrair novos negócios e novos empreendimentos, de forma a modernizar a área, mas garantindo que a população que hoje mora e trabalha no bairro aí continue.
Propõe‐se o fortalecimento e rearranjo das atividades existentes, aumento da atração da área dentro da cidade/metrópole, reforçando um polo de negócios com ligações convenientes com outras áreas.
propõe‐se uma melhoria geral de acessibilidade para a área, através de: ‐ implantação da avenida Apoio Sul, não mais como apoio a Avenida Marginal esquerda, mas sim como elemento estruturador e de penetração na área. ‐ alargamento de algumas vias, estabelecendo uma clara hierarquia viária. Dentre elas, rua João Teodoro, rua Maria Marcolina, rua João Boemer e rua Bresser, dentre outras. ‐ implantação de uma nova ponte possibilitando a ligação da área de projeto com a margem direita do rio, na região da avenida Otto Baumgarten, criando um eixo comercial de grande expressão Norte‐Sul, ao ligar a região do Center Norte e seu entorno com a região da rua do Oriente. ‐ nas vias principais e próximo às novas áreas verdes e aos marcos referenciais propostos, deverá ser implantado um sistema cicloviário, para permitir o uso seguro deste modo de transporte, bastante adequado à topografia da região. ‐ implantação de corredor exclusivo para ônibus na avenida Apoio Sul e com a implantação da Linha 19 do Metrô.
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Com o intuito de construir marcos referenciais para a área, propõem‐se: ‐ implantação de Centro de Cultura Brasileira, em área cujo sistema viário forma um triângulo equilátero, como elemento polarizador do bairro, que abrigará local para eventos de grande porte, centros de gastronomia regional de todas as regiões do ‐ implantação de uma torre mirante em área verde central à área, com altura aproximada de 240 (última laje) a 300 metros (antena), contendo espaços de observação em níveis intermediários e superior, restaurante e espaço para eventos. ‐ construção de laje multifuncional sobre o Pátio do Pari que permitirá a circulação de pedestres e ciclistas nos níveis superiores sobre a ferrovia, o rio Tamanduateí e à avenida dos Estados.
Implantar parque linear próximo às ruas Araguaia, Padre Vieira e Olarias, próximo à ligação com a Zona Norte junto a rua Azurita.
Proõe‐se áreas para equipamentos públicos, em locais estratégicos.
adensamento para os usos residenciais e não residenciais de mercado, com a reserva de várias quadras para os usos de HIS, em locais lindeiros a essas intervenções.
Áreas cujo conjunto construído apresenta elevado graus de degradação deverão ser reparcelados e adensados.
Nas proximidades da avenida Marginal, os usos permanecerão como comerciais e de serviços compatíveis aos grandes eixos estruturadores ou receberão áreas verdes que deverão servir de barreiras para outros usos.
Requalificação urbanística de todo o perímetro de intervenção, considerando novos calçamentos,sinalização, ajardinamento e arborização, mobiliário urbano e outros elementos.
Quantificação
A Tabela a seguir apresenta a quantificação das intervenções propostas para este projeto.
ÁREA DO PROJETO DE INTERVENÇÃO (m2) 3.852.353
TERRENOS COM INTERVENÇÃO DE USO E OCUPAÇÃO
Área Total dos terrenos com intervenção de uso e ocupação (m2) 2.839.810
Área de terreno para Adensamento (m2) 2.299.568 Área de terreno para Equipamentos (m
2) 301.271
Área de terreno para Áreas Verdes Públicas (m2) 238.971
Área de terreno para Implantação de Parque Linear (m2) 36.942
ÁREA A CONSTRUIR
Área Total a construir (CA máximo) (m2) 9.863.840
Não Residencial ‐ Área a construir (CA máximo) (m2) 4.682.603
Residencial ‐ Área a construir (CA máximo) (m2) 5.181.237
Residencial tipo HM Área a construir (CA máx.) (em m2) 3.140.499
Unidades Habitacionais (unid.) 26.173
Residencial tipo HMP Área a construir (CA máx.) (m2) 733.458
Unidades Habitacionais ( unid.) 10.474
Residencial tipo HIS Área a construir (CA máx.) (em m2) 1.307.280
Unidades Habitacionais (unid.) 29.052
Área a construir de acordo com a legislação vigente (CA máximo) (m2) 7.077.927
Chamamento Público No. 1/2013/SMDU Estudo de pré‐viabilidade
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Incremento de área a construir em relação à legislação vigente (m2) 2.785.913
(em %) 39%
INTERVENÇÕES NO SISTEMA VIÁRIO
Extensão de vias novas (m) 3.537
Vias Coletoras (largura da caixa = 24,75m)(m) 1.266
Vias Locais(largura da caixa = 18m) (m) 2.271
Extensão de vias a alargar (m) 6.903
Vias Coletoras (largura da caixa = 24,75m) (m) 6.165
Vias Locais(largura da caixa = 18m) (m) 738
Obras de Arte (em m) 200
Pontes Extensão (m) 200 Número (unid.) 1
ÁREAS A DESAPROPRIAR
Área Total a desapropriar (m2) 889.973
Áreas para HIS (m2) 274.237
Áreas para Equipamentos (m2) 205.973
Áreas Verdes Públicas (m2) 171.689
Áreas para Sistema Viário (m2) 238.074
INDICADORES SOCIOECONÔMICOS
População residente estimada com o adensamento proposto 231.435
Unidades Habitacionais tipo HM 95.874
Unidades Habitacionais tipo HMP 36.337
Unidades Habitacionais tipo HIS 99.224
Empregos estimados com o adensamento proposto 668.947 INDICADORES AMBIENTAIS
Total de Área Permeável (m2) 1.016.352
Área Permeável em lotes e áreas verdes (m2) 995.472
Área Permeável em calçadas de vias novas e vias a alargar (m2) 20.880
Total de Área a Arborizar (m2) 578.399
Área a Arborizar em lotes e áreas verdes (m2) 557.520
Área a Arborizar em calçadas de vias novas e vias a alargar (m2) 20.880
Árvores plantadas (em unid.) 24.389
Árvores plantadas em lotes e áreas verdes (unid.) 22.301
Árvores plantadas em calçadas de vias novas e vias a alargar (unid.) 2.088
Modelagem Jurídica e Contratual
A modelagem jurídica encontra‐se resumida no item VI – Instrumentos Jurídicos deste Sumário e detalhada na extensão solicitada nesta fase de estudos de pré‐viabilidade no Volume II – Modelagem Jurídica (anexo).
Meios de Interação Social e Institucional
Os agentes e atores que serão envolvidos no processo de interação social e institucional podem ser agrupados em agentes institucionais, agentes corporativos e agentes presentes nos territórios.
Propõe‐se a criação e implementação de um Plano de Comunicação e Interação Social – PCIS, que deverá abranger a divulgação das atividades desenvolvidas e de discussão em instâncias tanto públicas como técnicas.
Análise
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Entende‐se que as fases do projeto são: Fase de Viabilidade, Fase de implementação legal (incorporação às diretrizes do Plano Diretor Estrutural), Fase de elaboração de Projeto Detalhado e de Licenciamento Ambiental e Fase de Implantação do Projeto (obras e demais ações).
O PCIS que deverá ser feito em consonância com a Secretaria Municipal de Participação Social e a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano, a partir de suas diretrizes.
Proposta
As ações propostas no PCIS são:
‐ levantamento de stakeholders.
‐ divulgação: elaboração de sítio internet; elaboração e produção de materiais e produtos de divulgação; levantamento de dúvidas e sugestões; publicação de material em um jornal de grande circulação do município de São Paulo; realização de exposição dos estudos.
‐ realização de reuniões públicas Técnicas e Gerais (uma em cada fórum para diagnóstico, uma em cada fórum para propostas preliminares e outra em cada fórum para propostas finais).
Interlocutores
HABITAÇÃO
Moradores de habitações subnormais
Influência direta na gestão compartilhada de projetos e obras, serão os beneficiários prioritários dos HIS construídos.
Movimentos sociais por moradia Influência direta na gestão compartilhada de projetos /obras, e definição de futuros beneficiários dos HIS construídos.
Moradores, empregados e empregadores da área
Influência indireta, relação de vizinhança e possíveis futuros moradores.
Empreendedores imobiliários Influência direta na gestão de projetos /obras e venda dos HIS construídos.
Secretaria Municipal de Habitação Influência direta na gestão de programas e projetos /obras e definiçao de futuros usuários dos HIS construídos.
COHAB São Paulo Influência direta na gestão de programas e projetos /obras e definiçao de futuros usuários dos HIS construídos.
CDHU Influência direta na gestão de programas e projetos /obras e definição de futuros usuários dos HIS construídos e agente financeiro.
Ministério das Cidades Influência indireta, definição e execução de políticas
CEF Influência indireta, execução de políticas e agente financeiro
MEIO AMBIENTE
Moradores, empregados e empregadores da área.
Influência direta na gestão compartilhada de projetos /obras
ONGs Ambientais Influência direta na gestão compartilhada de projetos /obras
Empreendedores imobiliários Influência direta na gestão compartilhada de projetos /obras
SecretariaMunicipal do Verde e do meio Ambiente
Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão licenciador
Secretaria Estadual do Meio Ambiente.
Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão licenciador
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CETESB Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão licenciador
MOBILIDADE
Moradores, empregados e empregadores da área.
Influência indireta no acompanhamento da gestão de projetos /obras
ONGs Influência indireta na gestão de projetos /obras
Empreendedores imobiliários Influência direta na gestão de projetos /obras
Secretaria Municipal de Transporte Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão executor
CET Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão licenciador
Secretaria estadual de Transporte Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão executor
CPTM Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão executor
Metrô Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão executor
PATRIMÔNIO
Moradores, empregados e empregadores da área.
Influência indireta no acompanhamento da gestão de projetos /obras
ONGs Influência indireta na gestão de projetos /obras
Empreendedores imobiliários Influência direta na gestão de projetos /obras
Secretaria Municipal da Cultura/ DPH
Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão executor
CONPRESP Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão licenciador
Secretaria Estadual de Cultura Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão executor
CONDEPHAAT Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão licenciador
PLANEJAMENTO
Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano
Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão executor
São Paulo Urbanismo Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão executor
Secretaria Municipal de Planejamento
Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão executor
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PROJETO 7 BRÁS
Modelo Urbanístico
Análise
Junto à estação de mesmo nome ‐ Brás ‐ do Metro e da CPTM, observa‐se uma dificuldade de acesso entre essas estações e de travessia para alcançar os dois lados do tecido urbano separados pela ferrovia e pelo Metrô. De modo geral a região de grande acessibilidade, mas apresenta alguns conjunto de edificações em elevado grau de deterioração, especialmente na porção Norte da ferrovia. Nas proximidades do Largo da Concórdia está a região de comércio especializado em madeiras conhecido como Gasômetro. Esta área vem experimentando processo de transformação recente com a construção de edifícios de habitação popular. Não existem na região do projeto áreas verdes e espaços de lazer significativos.
Proposta
‐ construção de laje multifuncional junto às duas estações Brás, fazendo uma conexão direta entre elas, que permitirá a circulação de pedestres e ciclistas nos níveis superiores à ferrovia e à linha do Metrô. Abrigará estacionamentos, estabelecimentos comerciais e edifícios de escritórios e proporcionará espaços livres para convivência,ao mesmo tempo que reduzirá o “efeito barreira” da ferrovia.
implantação de área verde pública nas áreas resultantes e remanescentes entre a ferrovia e o Metrô.
abertura de via lindeira à ferrovia, dando continuidade à via existente.
adensamento para usos residenciais e usos não residenciais e destinadas à HIS nas proximidades da avenida Radial Leste, em áreas já com zoneamento de
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ZEIS e novas ZEIS a serem criadas.
requalificação urbanística de todo o perímetro de intervenção, considerando novo calçamento, sinalização, ajardinamento e arborização, mobiliário urbano e outros elementos.
Quantificação
A Tabela a seguir apresenta a quantificação das intervenções propostas para este projeto.
ÁREA DO PROJETO DE INTERVENÇÃO (m2) 1.043.437
TERRENOS COM INTERVENÇÃO DE USO E OCUPAÇÃO
Área Total dos terrenos com intervenção de uso e ocupação (m2) 272.408
Área de terreno para Adensamento (m2) 246.238
Área de terreno para Áreas Verdes Públicas (m2) 26.170
ÁREA A CONSTRUIR Área Total a construir (CA máximo) (m
2) 1.143.537
Não Residencial ‐ Área a construir (CA máximo) (m2) 401.371
Residencial ‐ Área a construir (CA máximo) (m2) 742.166
Residencial tipo HM Área a construir (CA máx.) (em m2) 154.223
Unidades Habitacionais (unid.) 1.285
Residencial tipo HMP Área a construir (CA máx.) (m2) 184.094
Unidades Habitacionais ( unid.) 2.628
Residencial tipo HIS Área a construir (CA máx.) (em m2) 403.849
Unidades Habitacionais (unid.) 8.974
Área a construir de acordo com a legislação vigente (CA máximo) (m2) 819.617
Incremento de área a construir em relação à legislação vigente (m2) 323.920
(em %) 40%
INTERVENÇÕES NO SISTEMA VIÁRIO
Extensão de vias novas (m) 1.155
Vias Coletoras (largura da caixa = 24,75m)(m) 1.155
ÁREAS A DESAPROPRIAR Área Total a desapropriar (m
2) 169.897
Áreas para HIS (m2) 135.805
Áreas para Equipamentos (m2) 0
Áreas Verdes Públicas (m2) 5.509
Áreas para Sistema Viário (m2) 28.583
INDICADORES SOCIOECONÔMICOS
População residente estimada com o adensamento proposto 43.684
Unidades Habitacionais tipo HM 4.356
Unidades Habitacionais tipo HMP 8.907
Unidades Habitacionais tipo HIS 30.421
Empregos estimados com o adensamento proposto 57.338 INDICADORES AMBIENTAIS
Total de Área Permeável (m2) 99.734
Área Permeável em lotes e áreas verdes (m2) 97.424
Área Permeável em calçadas de vias novas e vias a alargar (m2) 2.310
Total de Área a Arborizar (m2) 57.564
Área a Arborizar em lotes e áreas verdes (m2) 55.255
Área a Arborizar em calçadas de vias novas e vias a alargar (m2) 2.310
Árvores plantadas (em unid.) 2.441
Árvores plantadas em lotes e áreas verdes (unid.) 2.210
Árvores plantadas em calçadas de vias novas e vias a alargar (unid.) 231
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Modelagem Jurídica e Contratual
A modelagem jurídica encontra‐se resumida no item VI – Instrumentos Jurídicos deste Sumário e detalhada na extensão solicitada nesta fase de estudos de pré‐viabilidade no Volume II – Modelagem Jurídica (anexo).
Meios de Interação Social e Institucional
Os agentes e atores que serão envolvidos no processo de interação social e institucional podem ser agrupados em agentes institucionais, agentes corporativos e agentes presentes nos territórios.
Propõe‐se a criação e implementação de um Plano de Comunicação e Interação Social – PCIS, que deverá abranger a divulgação das atividades desenvolvidas e de discussão em instâncias tanto públicas como técnicas.
Análise
Entende‐se que as fases do projeto são: Fase de Viabilidade, Fase de implementação legal (incorporação às diretrizes do Plano Diretor Estrutural), Fase de elaboração de Projeto Detalhado e de Licenciamento Ambiental e Fase de Implantação do Projeto (obras e demais ações).
O PCIS que deverá ser feito em consonância com a Secretaria Municipal de Participação Social e a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano, a partir de suas diretrizes.
Proposta
As ações propostas no PCIS são:
‐ levantamento de stakeholders.
‐ divulgação: elaboração de sítio internet; elaboração e produção de materiais e produtos de divulgação; levantamento de dúvidas e sugestões; publicação de material em um jornal de grande circulação do município de São Paulo; realização de exposição dos estudos.
‐ realização de reuniões públicas Técnicas e Gerais (uma em cada fórum para diagnóstico, uma em cada fórum para propostas preliminares e outra em cada fórum para propostas finais).
Interlocutores
HABITAÇÃO
Moradores de habitações subnormais
Influência direta na gestão compartilhada de projetos e obras, serão os beneficiários prioritários dos HIS construídos.
Movimentos sociais por moradia Influência direta na gestão compartilhada de projetos /obras, e definição de futuros beneficiários dos HIS construídos.
Moradores, empregados e empregadores da área
Influência indireta, relação de vizinhança e possíveis futuros moradores.
Empreendedores imobiliários Influência direta na gestão de projetos /obras e venda dos HIS construídos.
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Secretaria Municipal de Habitação Influência direta na gestão de programas e projetos /obras e definiçao de futuros usuários dos HIS construídos.
COHAB São Paulo Influência direta na gestão de programas e projetos /obras e definiçao de futuros usuários dos HIS construídos.
CDHU Influência direta na gestão de programas e projetos /obras e definição de futuros usuários dos HIS construídos e agente financeiro.
Ministério das Cidades Influência indireta, definição e execução de políticas
CEF Influência indireta, execução de políticas e agente financeiro
MEIO AMBIENTE
Moradores, empregados e empregadores da área.
Influência direta na gestão compartilhada de projetos /obras
ONGs Ambientais Influência direta na gestão compartilhada de projetos /obras
Empreendedores imobiliários Influência direta na gestão compartilhada de projetos /obras
SecretariaMunicipal do Verde e do meio Ambiente
Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão licenciador
Secretaria Estadual do Meio Ambiente.
Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão licenciador
CETESB Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão licenciador
MOBILIDADE
Moradores, empregados e empregadores da área.
Influência indireta no acompanhamento da gestão de projetos /obras
ONGs Influência indireta na gestão de projetos /obras
Empreendedores imobiliários Influência direta na gestão de projetos /obras
Secretaria Municipal de Transporte Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão executor
CET Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão licenciador
Secretaria estadual de Transporte Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão executor
CPTM Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão executor
Metrô Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão executor
PATRIMÔNIO
Moradores, empregados e empregadores da área.
Influência indireta no acompanhamento da gestão de projetos /obras
ONGs Influência indireta na gestão de projetos /obras
Empreendedores imobiliários Influência direta na gestão de projetos /obras
Secretaria Municipal da Cultura/ DPH
Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão executor
CONPRESP Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão licenciador
PLANEJAMENTO
Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano
Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão executor
São Paulo Urbanismo Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão executor
Secretaria Municipal de Planejamento
Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão executor
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PROJETO 8 VILA GUILHERME
Modelo Urbanístico
Análise
Esta área apresenta usos do solo variados, com habitação, comércio, serviço e indústrias, todos de baixa densidade. Apresenta uma situação fundiária de grande variação, com lotes de pequenas dimensões para o uso residencial e em algumas quadras, terrenos de grandes dimensões abrigam indústrias e depósitos, alguns bem estabelecidos outros em processo de saída para outros locais fora do Arco, além de evidente subutilização das edificações existentes. Uma área verde de grandes dimensões foi capacitada para uso de lazer público, o Parque do Trote. A área é atravessada por vias estruturais importantes, com as avenidas Joaquina Ramalho, Guilherme e Nadir Dias de Figueiredo, na direção Norte‐Sul, duas das quais chegam a atravessar as avenidas marginais e o rio Tietê dando acesso à margem esquerda. Na direção Leste‐Oeste, as ligações são descontínuas e de baixa capacidade. A área não é servida por sistemas de transporte de média ou alta capacidade, e as avenidas Joaquina Ramalho e Nadir Dias de Figueiredo recebem trânsito de passagem. Há previsão de um aumento considerável de acessibilidade com a previsão de implantação da linha 23 do Metro, com duas estações nos limites Norte da área, e a implantação da avenida Apoio Norte , através do alargamento de algumas vias existentes.
Proposta
Com a implantação da avenida Apoio Norte e da futura linha 23 do Metrô, a área terá um aumento considerável de acessibilidade.
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Propõe‐se:
adensamento de usos residenciais e não residenciais, incluindo HIS, nas quadras que serão afetadas pela abertura da Apoio Norte.
adensamento das quadras lindeiras ao Parque do Trote, redesenhadas, destinadas ao uso de comércio e serviços de média e alta densidade, incluindo HIS.
Propõe‐se o aumento de área verde junto ao Parque do Trote em função do redesenho de quadras acima proposto.
o alargamento de algumas vias e a implantação de pequena extensão de via nova, para melhorar o fluxo na direção Leste‐Oeste .
Requalificação urbanística de todo o perímetro da intervenção, considerando novo calçamento, reforço na sinalização, ajardinamento e arborização, mobiliário urbano e outros elementos.
Quantificação
A Tabela a seguir apresenta a quantificação das intervenções propostas para este projeto.
ÁREA DO PROJETO DE INTERVENÇÃO (m2) 1.383.797
TERRENOS COM INTERVENÇÃO DE USO E OCUPAÇÃO
Área Total dos terrenos com intervenção de uso e ocupação (m2) 639.989
Área de terreno para Adensamento (m2) 552.734
Área de terreno para Equipamentos (m2) 28.764
Área de terreno para Áreas Verdes Públicas (m2) 58.491
ÁREA A CONSTRUIR Área Total a construir (CA máximo) (m
2) 2.263.870
Não Residencial ‐ Área a construir (CA máximo) (m2) 545.471
Residencial ‐ Área a construir (CA máximo) (m2) 1.718.399
Residencial tipo HM Área a construir (CA máx.) (em m2) 1.018.217
Unidades Habitacionais (unid.) 8.485
Residencial tipo HMP Área a construir (CA máx.) (m2) 127.278
Unidades Habitacionais ( unid.) 1.814
Residencial tipo HIS Área a construir (CA máx.) (em m2) 572.904
Unidades Habitacionais (unid.) 12.730
Área a construir de acordo com a legislação vigente (CA máximo) (m2) 1.526.138
Incremento de área a construir em relação à legislação vigente (m2) 737.732
(em %) 48%
INTERVENÇÕES NO SISTEMA VIÁRIO
Extensão de vias novas (m) 778
Vias Locais(largura da caixa = 18m) (m) 778
Extensão de vias a alargar (m) 2.070
Vias Coletoras (largura da caixa = 24,75m) (m) 677
Vias Locais(largura da caixa = 18m) (m) 1.393
ÁREAS A DESAPROPRIAR Área Total a desapropriar (m
2) 300.885
Áreas para HIS (m2) 157.800
Áreas para Equipamentos (m2) 28.764
Áreas Verdes Públicas (m2) 58.491
Áreas para Sistema Viário (m2) 55.830
INDICADORES SOCIOECONÔMICOS
População residente estimada com o adensamento proposto 78.072
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Unidades Habitacionais tipo HM 28.764 Unidades Habitacionais tipo HMP 6.150
Unidades Habitacionais tipo HIS 43.158
Empregos estimados com o adensamento proposto 77.922 INDICADORES AMBIENTAIS
Total de Área Permeável (m2) 232.787
Área Permeável em lotes e áreas verdes (m2) 227.091
Área Permeável em calçadas de vias novas e vias a alargar (m2) 5.696
Total de Área a Arborizar (m2) 133.864
Área a Arborizar em lotes e áreas verdes (m2) 128.168
Área a Arborizar em calçadas de vias novas e vias a alargar (m2) 5.696
Árvores plantadas (em unid.) 5.696
Árvores plantadas em lotes e áreas verdes (unid.) 5.127
Árvores plantadas em calçadas de vias novas e vias a alargar (unid.) 570
Modelagem Jurídica e Contratual
A modelagem jurídica encontra‐se resumida no item VI – Instrumentos Jurídicos deste Sumário e detalhada na extensão solicitada nesta fase de estudos de pré‐viabilidade no Volume II – Modelagem Jurídica (anexo).
Meios de Interação Social e Institucional
Os agentes e atores que serão envolvidos no processo de interação social e institucional podem ser agrupados em agentes institucionais, agentes corporativos e agentes presentes nos territórios.
Propõe‐se a criação e implementação de um Plano de Comunicação e Interação Social – PCIS, que deverá abranger a divulgação das atividades desenvolvidas e de discussão em instâncias tanto públicas como técnicas.
Análise
Entende‐se que as fases do projeto são: Fase de Viabilidade, Fase de implementação legal (incorporação às diretrizes do Plano Diretor Estrutural), Fase de elaboração de Projeto Detalhado e de Licenciamento Ambiental e Fase de Implantação do Projeto (obras e demais ações).
O PCIS que deverá ser feito em consonância com a Secretaria Municipal de Participação Social e a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano, a partir de suas diretrizes.
Proposta
As ações propostas no PCIS são:
‐ levantamento de stakeholders.
‐ divulgação: elaboração de sítio internet; elaboração e produção de materiais e produtos de divulgação; levantamento de dúvidas e sugestões; publicação de material em um jornal de grande circulação do município de São Paulo; realização de exposição dos estudos.
‐ realização de reuniões públicas Técnicas e Gerais (uma em cada fórum para diagnóstico, uma em cada fórum para propostas preliminares e outra em cada fórum para propostas finais).
Interlocutores
Chamamento Público No. 1/2013/SMDU Estudo de pré‐viabilidade
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HABITAÇÃO
Moradores de habitações subnormais
Influência direta na gestão compartilhada de projetos e obras, serão os beneficiários prioritários dos HIS construídos.
Movimentos sociais por moradia Influência direta na gestão compartilhada de projetos /obras, e definição de futuros beneficiários dos HIS construídos.
Moradores, empregados e empregadores da área
Influência indireta, relação de vizinhança e possíveis futuros moradores.
Empreendedores imobiliários Influência direta na gestão de projetos /obras e venda dos HIS construídos.
Secretaria Municipal de Habitação Influência direta na gestão de programas e projetos /obras e definiçao de futuros usuários dos HIS construídos.
COHAB São Paulo Influência direta na gestão de programas e projetos /obras e definiçao de futuros usuários dos HIS construídos.
CDHU Influência direta na gestão de programas e projetos /obras e definição de futuros usuários dos HIS construídos e agente financeiro.
Ministério das Cidades Influência indireta, definição e execução de políticas
CEF Influência indireta, execução de políticas e agente financeiro
MEIO AMBIENTE
Moradores, empregados e empregadores da área.
Influência direta na gestão compartilhada de projetos /obras
ONGs Ambientais Influência direta na gestão compartilhada de projetos /obras
Empreendedores imobiliários Influência direta na gestão compartilhada de projetos /obras
SecretariaMunicipal do Verde e do meio Ambiente
Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão licenciador
Secretaria Estadual do Meio Ambiente.
Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão licenciador
CETESB Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão licenciador
MOBILIDADE
Moradores, empregados e empregadores da área.
Influência indireta no acompanhamento da gestão de projetos /obras
ONGs Influência indireta na gestão de projetos /obras
Empreendedores imobiliários Influência direta na gestão de projetos /obras
Secretaria Municipal de Transporte Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão executor
CET Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão licenciador
Secretaria estadual de Transporte Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão executor
CPTM Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão executor
Metrô Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão executor
PATRIMÔNIO
Não tem bem tombado em seu perímetro
PLANEJAMENTO
Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano
Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão executor
São Paulo Urbanismo Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão executor
Secretaria Municipal de Planejamento
Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão executor
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PROJETO 9 VILA MARIA
Modelo Urbanístico
Análise
Bairro consolidado no extremo da área do Arco Tietê, na sua margem direita. Os usos são diversificados e de baixa densidade. A avenida Guilherme Cotching é o principal eixo viário do bairro, ao longo do qual concentram‐se comércio e serviços. Os usos residenciais predominam nas vias que cruzam a avenida e nas vias paralelas. O uso industrial e depósitos em lotes de dimensões pequenas e médias mesclam‐se com os demais usos em quase todo o bairro. Usos industriais em lotes maiores junto à avenida marginal direita do rio e à via Dutra que limita o bairro a Leste. Poucas áreas verdes. Com a implantação da linha 19 do Metrô, prevista sob a avenida Guilherme Cotching, bem como com a implantação da avenida Apoio Norte, a acessibilidade do bairro será bastante aumentada. Proposta
Com a implantação da linha de Metrô e com a avenida Apoio Norte, pode‐se prever:
o adensamento de usos residenciais e não residenciais de mercado ao longo da avenida Guilherme Cotching e da rua Curuçá (a ser alargada para se constituir na avenida Apoio Norte).
algumas quadras a serem remodeladas com a implantação da avenida Apoio Norte poderão ser destinadas à HIS, especialmente nas quadras mais próximas à estação de Metrô projetada ao Norte.
Criação de áreas verdes junto à avenida Guilherme Cotching e junto à futura avenida Apoio Norte.
Requalificação urbanística de todo o perímetro da intervenção, considerando sinalização, ajardinamento e arborização, mobiliário
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urbano e outros elementos.
Quantificação
A Tabela a seguir apresenta a quantificação das intervenções propostas para este projeto.
ÁREA DO PROJETO DE INTERVENÇÃO (m2) 315.150
TERRENOS COM INTERVENÇÃO DE USO E OCUPAÇÃO
Área Total dos terrenos com intervenção de uso e ocupação (m2) 176.081
Área de terreno para Adensamento (m2) 150.372
Área de terreno para Equipamentos (m2) 7.566
Área de terreno para Áreas Verdes Públicas (m2) 18.143
ÁREA A CONSTRUIR Área Total a construir (CA máximo) (m
2) 604.003
Não Residencial ‐ Área a construir (CA máximo) (m2) 142.795
Residencial ‐ Área a construir (CA máximo) (m2) 461.208
Residencial tipo HM Área a construir (CA máx.) (em m2) 266.550
Unidades Habitacionais (unid.) 2.221
Residencial tipo HMP Área a construir (CA máx.) (m2) 33.318
Unidades Habitacionais ( unid.) 476
Residencial tipo HIS Área a construir (CA máx.) (em m2) 161.340
Unidades Habitacionais (unid.) 3.585
Área a construir de acordo com a legislação vigente (CA máximo) (m2) 488.829
Incremento de área a construir em relação à legislação vigente (m2) 115.174
(em %) 24%
ÁREAS A DESAPROPRIAR
Área Total a desapropriar (m2) 76.918
Áreas para HIS (m2) 51.209
Áreas para Equipamentos (m2) 7.566
Áreas Verdes Públicas (m2) 18.143
INDICADORES SOCIOECONÔMICOS População residente estimada com o adensamento proposto 21.293
Unidades Habitacionais tipo HM 7.528
Unidades Habitacionais tipo HMP 1.612
Unidades Habitacionais tipo HIS 12.153
Empregos estimados com o adensamento proposto 20.400 INDICADORES AMBIENTAIS
Total de Área Permeável (m2) 63.710
Área Permeável em lotes e áreas verdes (m2) 63.710
Total de Área a Arborizar (m2) 36.391
Área a Arborizar em lotes e áreas verdes (m2) 36.391
Árvores plantadas (em unid.) 1.456
Árvores plantadas em lotes e áreas verdes (unid.) 1.456
Modelagem Jurídica e Contratual
A modelagem jurídica encontra‐se resumida no item VI – Instrumentos Jurídicos deste Sumário e detalhada na extensão solicitada nesta fase de estudos de pré‐viabilidade no Volume II – Modelagem Jurídica (anexo).
Chamamento Público No. 1/2013/SMDU Estudo de pré‐viabilidade
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Meios de Interação Social e Institucional
Os agentes e atores que serão envolvidos no processo de interação social e institucional podem ser agrupados em agentes institucionais, agentes corporativos e agentes presentes nos territórios.
Propõe‐se a criação e implementação de um Plano de Comunicação e Interação Social – PCIS, que deverá abranger a divulgação das atividades desenvolvidas e de discussão em instâncias tanto públicas como técnicas.
Análise
Entende‐se que as fases do projeto são: Fase de Viabilidade, Fase de implementação legal (incorporação às diretrizes do Plano Diretor Estrutural), Fase de elaboração de Projeto Detalhado e de Licenciamento Ambiental e Fase de Implantação do Projeto (obras e demais ações).
O PCIS que deverá ser feito em consonância com a Secretaria Municipal de Participação Social e a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano, a partir de suas diretrizes.
Proposta
As ações propostas no PCIS são:
‐ levantamento de stakeholders.
‐ divulgação: elaboração de sítio internet; elaboração e produção de materiais e produtos de divulgação; levantamento de dúvidas e sugestões; publicação de material em um jornal de grande circulação do município de São Paulo; realização de exposição dos estudos.
‐ realização de reuniões públicas Técnicas e Gerais (uma em cada fórum para diagnóstico, uma em cada fórum para propostas preliminares e outra em cada fórum para propostas finais).
Interlocutores
HABITAÇÃO
Moradores de habitações subnormais
Influência direta na gestão compartilhada de projetos e obras, serão os beneficiários prioritários dos HIS construídos.
Movimentos sociais por moradia Influência direta na gestão compartilhada de projetos /obras, e definição de futuros beneficiários dos HIS construídos.
Moradores, empregados e empregadores da área
Influência indireta, relação de vizinhança e possíveis futuros moradores.
Empreendedores imobiliários Influência direta na gestão de projetos /obras e venda dos HIS construídos.
Secretaria Municipal de Habitação Influência direta na gestão de programas e projetos /obras e definiçao de futuros usuários dos HIS construídos.
COHAB São Paulo Influência direta na gestão de programas e projetos /obras e definiçao de futuros usuários dos HIS construídos.
CDHU Influência direta na gestão de programas e projetos /obras e definição de futuros usuários dos HIS construídos e agente financeiro.
Ministério das Cidades Influência indireta, definição e execução de políticas
Chamamento Público No. 1/2013/SMDU Estudo de pré‐viabilidade
ARCO TIETÊ
Página72
CEF Influência indireta, execução de políticas e agente financeiro
MEIO AMBIENTE
Moradores, empregados e empregadores da área.
Influência direta na gestão compartilhada de projetos /obras
ONGs Ambientais Influência direta na gestão compartilhada de projetos /obras
Empreendedores imobiliários Influência direta na gestão compartilhada de projetos /obras
SecretariaMunicipal do Verde e do meio Ambiente
Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão licenciador
Secretaria Estadual do Meio Ambiente.
Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão licenciador
CETESB Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão licenciador
MOBILIDADE
Moradores, empregados e empregadores da área.
Influência indireta no acompanhamento da gestão de projetos /obras
ONGs Influência indireta na gestão de projetos /obras
Empreendedores imobiliários Influência direta na gestão de projetos /obras
Secretaria Municipal de Transporte Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão executor
CET Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão licenciador
Secretaria estadual de Transporte Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão executor
Metrô Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão executor
PATRIMÔNIO
Não identificado bem imóvel tombado na área
PLANEJAMENTO
Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano
Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão executor
São Paulo Urbanismo Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão executor
Secretaria Municipal de Planejamento
Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão executor
PROJETO 1IMPLANTAAPOIO NOR
10 AÇÃO DA AVENRTE
Ch
NIDA
hamamentoEstud
Modelo U
Análise
Existe projetlinha de traproximidadealargamentovia esta deno
Proposta
Em função dfluxo signifiespecialmenavenida Apode integraçãoA avenida Acom o imporOeste no tconsideravelA avenida dee telefonia mobiliário ur
Quantificação
A Tabela a para este pro
INTERVENÇÕ
Extensão de v
Vias Art
Obras de Arte
Pontes
ÁREAS A DES
Área Total a d
Áreas p
INDICADORES
Total de Área
Área Pe
Total de Área
Área a A
o Público Ndo de pré‐vi
ARCO TIE
Urbanístico
to de implantaansmissão exs do Campo dos e adequaçõominada de A
a implantaçãocativo de vte de carga, doio Norte, devo Norte. Apoio Norte drtante objetivterritório do mente os fluxeverá receber
subterrânearbano e outros
o
seguir apreseojeto.
ÕES NO SISTEMA V
vias novas (m)
teriais (largura da
e (em m)
Extensão (
Número (un
APROPRIAR
desapropriar (m2
para Sistema Viári
S AMBIENTAIS
a Permeável (m2)
ermeável em calç
a a Arborizar (m2)
Arborizar em calç
o. 1/2013/Siabilidade ETÊ
ação de uma xistente entrede Marte e emões a partir dapoio Norte.
o do Rodoaneeículos de cda avenida Mavendo receber
e verá ser imo de permitir Arco do Ti
xos de veículosatributos de as, sinalizaçãs elementos.
enta a quanti
VIÁRIO
a caixa = 38m) (m
m)
nid.)
2)
io (m2)
adas de vias nova
)
çadas de vias nov
SMDU
avenida sobree o extremo m vias existenta região de Sa
el – trecho Norcaráter metrarginal, propõr outra denom
mplantada coma circulação etê, margems, pedestres evia urbana, reão, ajardinam
ificação das i
)
as e vias a alargar
as e vias a alarga
e a área de doOeste do A
tes que necesantana até a V
rte – que deveopolitano e e‐se outro paminação , suge
mo um eixo eplena na direçm direita, mee bicicletas. edes de energmento e arb
ntervenções
r (m2)
r (m2)
Página73
omínio da Arco e as sitarão de Vila Maria,
erá retirar nacional, pel para a ere‐se Via
estrutural, ção Leste‐elhorando
gia elétrica borização,
propostas
14.650
14.650
898
898 2
556.700
556.700
102.550
102.550
102.550
102.550
Chamamento Público No. 1/2013/SMDU Estudo de pré‐viabilidade
ARCO TIETÊ
Página74
Árvores plantadas (em unid.) 4.395
Árvores plantadas em calçadas de vias novas e vias a alargar (unid.) 4.395
Modelagem Jurídica e Contratual
A modelagem jurídica encontra‐se resumida no item VI – Instrumentos Jurídicos deste Sumário e detalhada na extensão solicitada nesta fase de estudos de pré‐viabilidade no Volume II – Modelagem Jurídica (anexo).
Meios de Interação Social e Institucional
Os agentes e atores que serão envolvidos no processo de interação social e institucional podem ser agrupados em agentes institucionais, agentes corporativos e agentes presentes nos territórios.
Propõe‐se a criação e implementação de um Plano de Comunicação e Interação Social – PCIS, que deverá abranger a divulgação das atividades desenvolvidas e de discussão em instâncias tanto públicas como técnicas.
Análise
Entende‐se que as fases do projeto são: Fase de Viabilidade, Fase de implementação legal (incorporação às diretrizes do Plano Diretor Estrutural), Fase de elaboração de Projeto Detalhado e de Licenciamento Ambiental e Fase de Implantação do Projeto (obras e demais ações).
O PCIS que deverá ser feito em consonância com a Secretaria Municipal de Participação Social e a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano, a partir de suas diretrizes.
Proposta
As ações propostas no PCIS são:
‐ levantamento de stakeholders.
‐ divulgação: elaboração de sítio internet; elaboração e produção de materiais e produtos de divulgação; levantamento de dúvidas e sugestões; publicação de material em um jornal de grande circulação do município de São Paulo; realização de exposição dos estudos.
‐ realização de reuniões públicas Técnicas e Gerais (uma em cada fórum para diagnóstico, uma em cada fórum para propostas preliminares e outra em cada fórum para propostas finais).
Interlocutores
HABITAÇÃO
Moradores de habitações subnormais
Influência direta na gestão compartilhada de projetos e obras, serão os beneficiários prioritários dos HIS construídos.
Movimentos sociais por moradia Influência direta na gestão compartilhada de projetos /obras, e definição de futuros beneficiários dos HIS construídos.
Moradores, empregados e empregadores da área
Influência indireta, relação de vizinhança e possíveis futuros moradores.
Chamamento Público No. 1/2013/SMDU Estudo de pré‐viabilidade
ARCO TIETÊ
Página75
Empreendedores imobiliários Influência direta na gestão de projetos /obras e venda dos HIS construídos.
Secretaria Municipal de Habitação Influência direta na gestão de programas e projetos /obras e definiçao de futuros usuários dos HIS construídos.
COHAB São Paulo Influência direta na gestão de programas e projetos /obras e definiçao de futuros usuários dos HIS construídos.
CDHU Influência direta na gestão de programas e projetos /obras e definição de futuros usuários dos HIS construídos e agente financeiro.
Ministério das Cidades Influência indireta, definição e execução de políticas
CEF Influência indireta, execução de políticas e agente financeiro
MEIO AMBIENTE
Moradores, empregados e empregadores da área.
Influência direta na gestão compartilhada de projetos /obras
ONGs Ambientais Influência direta na gestão compartilhada de projetos /obras
Empreendedores imobiliários Influência direta na gestão compartilhada de projetos /obras
SecretariaMunicipal do Verde e do meio Ambiente
Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão licenciador
Secretaria Estadual do Meio Ambiente.
Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão licenciador
CETESB Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão licenciador
MOBILIDADE
Moradores, empregados e empregadores da área.
Influência indireta no acompanhamento da gestão de projetos /obras
ONGs Influência indireta na gestão de projetos /obras
Empreendedores imobiliários Influência direta na gestão de projetos /obras
Secretaria Municipal de Transporte Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão executor
CET Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão licenciador
Secretaria estadual de Transporte Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão executor
Metrô Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão executor
PATRIMÔNIO
Moradores, empregados e empregadores da área.
Influência indireta no acompanhamento da gestão de projetos /obras
ONGs Influência indireta na gestão de projetos /obras
Empreendedores imobiliários Influência direta na gestão de projetos /obras
Secretaria Municipal da Cultura/ DPH
Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão executor
CONPRESP Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão licenciador
Secretaria Estadual de Cultura Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão executor
CONDEPHAAT Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão licenciador
IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional)
Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão executor
PLANEJAMENTO
Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano
Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão executor
São Paulo Urbanismo Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão executor
PROJETO 1IMPLANTAAPOIO SUL
11 AÇÃO DA AVENL
Ch
NIDA
hamamentoEstud
Secretaria MuPlanejamento
Modelo U
Análise
O território atravessado estrutural, nade São ViceninterrompenBom Retiro, Leste, não eligações nestExiste diretrigaranta a cozona Leste, dLeste e à ave
Proposta
Propõe‐se ouNorte, deverA avenida Apimportante ono territóriconsideravelA avenida sinalização, elementos.
Quantificação
A Tabela a para este pro
INTERVENÇÕ
Extensão de v
Vias Art
Obras de Arte
o Público Ndo de pré‐vi
ARCO TIE
nicipal de
Urbanístico
do Arco Tiepor vias estrua direção Lestnte. No entanndo‐se nas prointegrando umxiste essa a pte sentido sãoz viária no Plaontinuidade dadando possibienida Celso Ga
utro papel parrá receber a depoio Sul deverobjetivo de peio do Arco mente os fluxdeverá recebajardinament
o
seguir apreseojeto.
ÕES NO SISTEMA V
vias novas (m)
teriais (largura da
e (em m)
o. 1/2013/Siabilidade ETÊ
Influência/obras, ó
etê localizadouturais na direte‐Oeste, as avnto, esta avenoximidades dam sistema viápossibilidade po feitas pelas aano Estrutural a avenida Mailidade de ligaarcia.
ra a “avenida enominação drá ser implantermitir a circudo Tietê,
xos de veículosber atributos to e arboriz
enta a quanti
VIÁRIO
a caixa = 38m) (m
SMDU
a direta na gestãoórgão executor
o na margemeção Norte‐Suvenidas Ermanida não perc área central ário descontínpróximo as mavenidas Celso que indica a rques de São ação Leste/Oe
Apoio Sul”, qde Via de Integtada como umulação plena margem e
s, pedestres ede via urb
ação, mobiliá
ificação das i
)
o de programas e
m esquerda ul e por impono Machetti ecorre todo o da cidade, na uo. No sentid
marginais, sendo Garcia e Radimplantação dVicente, no s
este alternativ
ue assim comgração Sul. m eixo estrutuna direção Leesquerda, mee bicicletas. bana com caário urbano
ntervenções
Página76
e projetos
do rio é ortante via e Marques território, região do o da zona do que as ial Leste. de via que sentido da va à Radial
mo a Apoio
ral, com o este‐Oeste elhorando
lcamento, e outros
propostas
8.600
8.600
695
Chamamento Público No. 1/2013/SMDU Estudo de pré‐viabilidade
ARCO TIETÊ
Página77
Pontes Extensão (m) 695 Número (unid.) 1
ÁREAS A DESAPROPRIAR
Área Total a desapropriar (m2) 326.800
Áreas para Sistema Viário (m2) 326.800
INDICADORES AMBIENTAIS
Total de Área Permeável (m2) 60.200
Área Permeável em calçadas de vias novas e vias a alargar (m2) 60.200
Total de Área a Arborizar (m2) 60.200
Área a Arborizar em calçadas de vias novas e vias a alargar (m2) 60.200
Árvores plantadas (em unid.) 2.580
Árvores plantadas em calçadas de vias novas e vias a alargar (unid.) 2.580
Modelagem Jurídica e Contratual
A modelagem jurídica encontra‐se resumida no item VI – Instrumentos Jurídicos deste Sumário e detalhada na extensão solicitada nesta fase de estudos de pré‐viabilidade no Volume II – Modelagem Jurídica (anexo).
Meios de Interação Social e Institucional
Os agentes e atores que serão envolvidos no processo de interação social e institucional podem ser agrupados em agentes institucionais, agentes corporativos e agentes presentes nos territórios.
Propõe‐se a criação e implementação de um Plano de Comunicação e Interação Social – PCIS, que deverá abranger a divulgação das atividades desenvolvidas e de discussão em instâncias tanto públicas como técnicas.
Análise
Entende‐se que as fases do projeto são: Fase de Viabilidade, Fase de implementação legal (incorporação às diretrizes do Plano Diretor Estrutural), Fase de elaboração de Projeto Detalhado e de Licenciamento Ambiental e Fase de Implantação do Projeto (obras e demais ações).
O PCIS que deverá ser feito em consonância com a Secretaria Municipal de Participação Social e a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano, a partir de suas diretrizes.
Proposta
As ações propostas no PCIS são:
‐ levantamento de stakeholders.
‐ divulgação: elaboração de sítio internet; elaboração e produção de materiais e produtos de divulgação; levantamento de dúvidas e sugestões; publicação de material em um jornal de grande circulação do município de São Paulo; realização de exposição dos estudos.
‐ realização de reuniões públicas Técnicas e Gerais (uma em cada fórum para diagnóstico, uma em cada fórum para propostas preliminares e outra em cada fórum para propostas finais).
Chamamento Público No. 1/2013/SMDU Estudo de pré‐viabilidade
ARCO TIETÊ
Página78
Interlocutores
HABITAÇÃO
Moradores de habitações subnormais
Influência direta na gestão compartilhada de projetos e obras, serão os beneficiários prioritários dos HIS construídos.
Movimentos sociais por moradia Influência direta na gestão compartilhada de projetos /obras, e definição de futuros beneficiários dos HIS construídos.
Moradores, empregados e empregadores da área
Influência indireta, relação de vizinhança e possíveis futuros moradores.
Empreendedores imobiliários Influência direta na gestão de projetos /obras e venda dos HIS construídos.
Secretaria Municipal de Habitação Influência direta na gestão de programas e projetos /obras e definiçao de futuros usuários dos HIS construídos.
COHAB São Paulo Influência direta na gestão de programas e projetos /obras e definiçao de futuros usuários dos HIS construídos.
CDHU Influência direta na gestão de programas e projetos /obras e definição de futuros usuários dos HIS construídos e agente financeiro.
Ministério das Cidades Influência indireta, definição e execução de políticas
CEF Influência indireta, execução de políticas e agente financeiro
MEIO AMBIENTE
Moradores, empregados e empregadores da área.
Influência direta na gestão compartilhada de projetos /obras
ONGs Ambientais Influência direta na gestão compartilhada de projetos /obras
Empreendedores imobiliários Influência direta na gestão compartilhada de projetos /obras
SecretariaMunicipal do Verde e do meio Ambiente
Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão licenciador
Secretaria Estadual do Meio Ambiente.
Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão licenciador
CETESB Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão licenciador
MOBILIDADE
Moradores, empregados e empregadores da área.
Influência indireta no acompanhamento da gestão de projetos /obras
ONGs Influência indireta na gestão de projetos /obras
Empreendedores imobiliários Influência direta na gestão de projetos /obras
Secretaria Municipal de Transporte Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão executor
CET Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão licenciador
Secretaria estadual de Transporte Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão executor
CPTM Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão executor
Metrô Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão executor
PATRIMÔNIO
Moradores, empregados e empregadores da área.
Influência indireta no acompanhamento da gestão de projetos /obras
ONGs Influência indireta na gestão de projetos /obras
Empreendedores imobiliários Influência direta na gestão de projetos /obras
Secretaria Municipal da Cultura/ DPH
Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão executor
PROJETO 1DEMOLIÇÃSILVA (MinCONSOLAÇPÉRICLES
12 ÃO DO ELEVADnhocão) TRECHÇÃO – PÇA PA
Ch
DO COSTA E HO DRE
hamamentoEstud
CONPRESP
Secretaria Esta
CONDEPHAAT
IPHAN (InstituHistórico e Art
PLANEJAMENT
Secretaria MuDesenvolvime
São Paulo Urb
Secretaria MuPlanejamento
Modelo U
Análise
É consenso Amaral Gurgadjacentes a(Minhocão) reconhecido via elevada fTêm sido váresultaram durbana.
Proposta
Com a implaligação na desquerda, grElevado, podproposta relnecessidade ênfase na moDemolição dLargo Padre Implantação parte do flux
o Público Ndo de pré‐vi
ARCO TIE
adual de Cultura
T
to do Patrimôniotístico Nacional)
TO
nicipal de nto Urbano
anismo
nicipal de
Urbanístico
a degradaçãogel, bem comoa essas vias, – trecho Cque existe u
fazendo a ligaçárias as ideiade um concurs
antação da adireção Leste‐rande parte doderá ser desloativa à acesside transportobilidade indivda via elevadaPéricles. de corredor
xo que será int
o. 1/2013/Siabilidade ETÊ
Influência/obras, ó
Influência/obras, ó
Influência/obras, ó
o Influência/obras, ó
Influência/obras, ó
Influência/obras, ó
Influência/obras, ó
o urbanística o nas vias própela implantConsolação‐Lam fluxo viárioções entre as zs para tratarso aberto a pr
avenida ApoioOeste, indepeo fluxo para oocado para esbilidade e moe coletivo devidual por auta Costa e Silva
r de ônibus dterrompido, n
SMDU
a direta na gestãoórgão licenciador
a direta na gestãoórgão executor
a direta na gestãoórgão licenciador
a direta na gestãoórgão executor
a direta na gestãoórgão executor
a direta na gestãoórgão executor
a direta na gestãoórgão executor
causada na aóximas e princtação da via argo Padre o importante zonas Oeste e essa questãrofissionais qu
o Sul, que prendentementos destinos finssa nova avenobilidade aqui média e altatomóveis. Desa (Minhocão)
de média capas vias hoje o
o de programas e
o de programas e
o de programas e
o de programas e
o de programas e
o de programas e
o de programas e
avenida São Jocipalmente noelevada CostPéricles. Tapara automóve Leste da cidao, sendo queue lidam com
oporcionará e da avenidanais que hoje nida. Adicionai apresentadaa capacidade ta forma, pro – trecho Con
pacidade incocupadas pelo
Página79
e projetos
e projetos
e projetos
e projetos
e projetos
e projetos
e projetos
oão e rua os imóveis ta e Silva ambém é veis nessa ade. e algumas a questão
mais uma Marginal ocorre no almente, a reforça a e reduz a põem‐se: nsolação ‐
orporando elevado.
Chamamento Público No. 1/2013/SMDU Estudo de pré‐viabilidade
ARCO TIETÊ
Página80
Requalificação urbanística da avenida São João e rua Amaral Gurgel, bem como das vias próximas, incluindo alargamento de calçadas, novos pisos, implantação de ciclovia, ajardinamento, arborização, dispositivos de retenção de águas pluviais, iluminação, mobiliário urbana, sinalização e outras medidas.
Modelagem Jurídica e Contratual
A modelagem jurídica encontra‐se resumida no item VI – Instrumentos Jurídicos deste Sumário e detalhada na extensão solicitada nesta fase de estudos de pré‐viabilidade no Volume II – Modelagem Jurídica (anexo).
Meios de Interação Social e Institucional
Os agentes e atores que serão envolvidos no processo de interação social e institucional podem ser agrupados em agentes institucionais, agentes corporativos e agentes presentes nos territórios.
Propõe‐se a criação e implementação de um Plano de Comunicação e Interação Social – PCIS, que deverá abranger a divulgação das atividades desenvolvidas e de discussão em instâncias tanto públicas como técnicas.
Análise
Entende‐se que as fases do projeto são: Fase de Viabilidade, Fase de implementação legal (incorporação às diretrizes do Plano Diretor Estrutural), Fase de elaboração de Projeto Detalhado e de Licenciamento Ambiental e Fase de Implantação do Projeto (obras e demais ações).
O PCIS que deverá ser feito em consonância com a Secretaria Municipal de Participação Social e a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano, a partir de suas diretrizes.
Proposta
As ações propostas no PCIS são:
‐ levantamento de stakeholders.
‐ divulgação: elaboração de sítio internet; elaboração e produção de materiais e produtos de divulgação; levantamento de dúvidas e sugestões; publicação de material em um jornal de grande circulação do município de São Paulo; realização de exposição dos estudos.
‐ realização de reuniões públicas Técnicas e Gerais (uma em cada fórum para diagnóstico, uma em cada fórum para propostas preliminares e outra em cada fórum para propostas finais).
Interlocutores
HABITAÇÃO
Moradores de habitações subnormais
Influência direta na gestão compartilhada de projetos e obras, serão os beneficiários prioritários dos HIS construídos.
Movimentos sociais por moradia Influência direta na gestão compartilhada de projetos /obras, e definição de futuros beneficiários dos HIS construídos.
Chamamento Público No. 1/2013/SMDU Estudo de pré‐viabilidade
ARCO TIETÊ
Página81
Moradores, empregados e empregadores da área
Influência indireta, relação de vizinhança e possíveis futuros moradores.
Empreendedores imobiliários Influência direta na gestão de projetos /obras e venda dos HIS construídos.
Secretaria Municipal de Habitação Influência direta na gestão de programas e projetos /obras e definiçao de futuros usuários dos HIS construídos.
COHAB São Paulo Influência direta na gestão de programas e projetos /obras e definiçao de futuros usuários dos HIS construídos.
CDHU Influência direta na gestão de programas e projetos /obras e definição de futuros usuários dos HIS construídos e agente financeiro.
Ministério das Cidades Influência indireta, definição e execução de políticas
CEF Influência indireta, execução de políticas e agente financeiro
MEIO AMBIENTE
Moradores, empregados e empregadores da área.
Influência direta na gestão compartilhada de projetos /obras
ONGs Ambientais Influência direta na gestão compartilhada de projetos /obras
Empreendedores imobiliários Influência direta na gestão compartilhada de projetos /obras
SecretariaMunicipal do Verde e do meio Ambiente
Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão licenciador
Secretaria Estadual do Meio Ambiente.
Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão licenciador
CETESB Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão licenciador
MOBILIDADE
Moradores, empregados e empregadores da área.
Influência indireta no acompanhamento da gestão de projetos /obras
ONGs Influência indireta na gestão de projetos /obras
Empreendedores imobiliários Influência direta na gestão de projetos /obras
Secretaria Municipal de Transporte Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão executor
CET Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão licenciador
Secretaria Estadual de Transporte Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão executor
CPTM Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão executor
Metrô Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão executor
PATRIMÔNIO
Moradores, empregados e empregadores da área.
Influência indireta no acompanhamento da gestão de projetos /obras
ONGs Influência indireta na gestão de projetos /obras
Empreendedores imobiliários Influência direta na gestão de projetos /obras
Secretaria Municipal da Cultura/ DPH
Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão executor
CONPRESP Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão licenciador
Secretaria Estadual de Cultura Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão executor
CONDEPHAAT Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão licenciador
IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional)
Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão executor
PLANEJAMENTO
Chamamento Público No. 1/2013/SMDU Estudo de pré‐viabilidade
ARCO TIETÊ
Página82
Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano
Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão executor
São Paulo Urbanismo Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão executor
Secretaria Municipal de Planejamento
Influência direta na gestão de programas e projetos /obras, órgão executor
Chamamento Público No. 1/2013/SMDU Estudo de pré‐viabilidade
ARCO TIETÊ
Página83
IV‐ ESCOPO, CUSTOS E PRAZOS para a elaboração dos estudos de viabilidade (2ª FASE)
Os custos de alocação das equipes apresentados na tabela abaixo consideram as potenciais sinergias geradas pelo estudo de todos os 12 projetos contemplados neste Estudo. Estamos apresentando também os custos de alocação das equipes por Projeto contratado individualmente, sem sinergias entre eles.
Recurso Alocado (Função) Período Total
Homem/hora Total Custo
Modelo Urbanístico (12 Projetos)
2 Arquiteto Urbanista Coordenador Geral, 2 Arquiteto Urbanista Consultor, 2 Arquiteto Urbanista Coordenador Setorial, 2 Engenheiro Civil Coordenador
Setorial, 2 Sociólogo Coordenador Setorial, 5 Arquiteto Urbanista Senior, 5 Engenheiro Florestal
Senior, 5 Engenheiro Civil Senior, 5 Arquiteto Urbanista Pleno, 6 Engenheiro Civil Junior , 10
Estagiário, 4 Consultor Senior, 4 Consultores Pleno, 5 Consultores
Junior
2013 Jul‐Dez 59.600 horas R$13.319.971
Modelagem Jurídica (12 Projetos)
1 Advogado Sócio Senior, 2 Advogados Sócio Pleno, 2 Advogados Junior
2013 Jul‐Dez 2.300 horas R$1.931.487
Estudos Sócio‐econômicos (e Modelagem Financeira) (12 Projetos)
1Consultor Senior, 2 Consultores Pleno
2013 Jul‐Dez 2.300 horas R$2.204.810
Meios de Interação Social e Institucional (12 Projetos)
1 Sociólogo Coordenador Setorial, 2 Arquiteto Urbanista Senior, 4 Especialista em Comunicação
Visual, 4 Estagiário.
2013 Jul‐Dez 8.000 horas R$1.002.187
BDI (37,2%) elemento orçamentário destinado (12 Projetos)
Obs: Valor do BDI deve ser somado aos valores das equipes
R$6.844.545
A seguir, apresentamos os custos das equipes para cada projeto individualmente, sem sinergias entre os projetos.
PROJETO1: LAPA‐SÃO DOMINGOS
Escopo 1: Desenvolvimento dos estudos de Viabilidade – aprofundamento do diagnóstico, análise dos cadastros fundiários, propostas de urbanismo, de paisagismo, de sistemas de infraestrutura e engenharia associados, quantificação e orçamento. Modelagem jurídica e econômico‐
Chamamento Público No. 1/2013/SMDU Estudo de pré‐viabilidade
ARCO TIETÊ
Página84
financeira.
Resultado esperado:
Projeto conceitual no nível de Viabilidade.
Interdependência: Existe uma interdependência com o Projeto 10 desta proposta. Forte interpendência com os setores encarregados de negociações de terras e desapropriações.
Restrições: Este projeto depende, em parte, da implantação da avenida Apoio Norte e, particularmente, de negociações com a CPTM para liberação de áreas para urbanização, bem como de tratativas para uso do espaço aéreo público.
ALOCAÇÃO DA EQUIPE
ESTRUTURADORES Recurso Alocado (Função) Período Total
Homem/hora Total Custo
Modelo Urbanístico
2 Arquiteto Urbanista Coordenador Geral, 2 Arquiteto Urbanista
Consultor, 2 Arquiteto Urbanista Coordenador Setorial, 2
Engenheiro Civil Coordenador Setorial, 2 Sociólogo Coordenador Setorial, 5 Arquiteto Urbanista Senior, 5 Engenheiro Florestal
Senior, 5 Engenheiro Civil Senior, 5 Arquiteto Urbanista Pleno, 6 Engenheiro Civil Junior , 10
Estagiário, 4 Consultor Senior, 4 Consultores Pleno, 5 Consultores
Junior
2013 Jul‐Dez 31.200 horas R$ 6.966.267
Modelagem Jurídica
1 Advogado Sócio Senior, 2 Advogados Sócio Pleno, 2 Advogados Junior
2013 Jul‐Dez 2.300 horas R$1.931.487
Estudos Sócio‐econômicos (e Modelagem Financeira)
1Consultor Senior, 2 Consultores Pleno
2013 Jul‐Dez 2.300 horas R$2.204.810
Meios de Interação Social e Institucional
1 Sociólogo Coordenador Setorial, 2 Arquiteto Urbanista Senior, 4 Especialista em Comunicação
Visual, 4 Estagiário.
2013 Jul‐Dez 8.000 horas R$1.002.187
BDI (37,2%) elemento orçamentário destinado
Obs: Valor do BDI deve ser somado aos valores das equipes
R$ 3.555.471
PROJETO 2: LIMÃO‐FREGUESIA
Escopo 2: Desenvolvimento dos estudos de Viabilidade – aprofundamento do diagnóstico, análise dos cadastros fundiários, propostas de urbanismo, de paisagismo, de sistemas de infraestrutura e engenharia associados, quantificação e orçamento. Modelagem jurídica e econômico‐
Chamamento Público No. 1/2013/SMDU Estudo de pré‐viabilidade
ARCO TIETÊ
Página85
financeira.
Resultado esperado:
Projeto conceitual no nível de Viabilidade.
Interdependência: Existe uma interdependência com o Projeto 10 desta proposta e com os planos do Metrô para expansão de sua rede. Forte interpendência com os setores encarregados de negociações de terras e desapropriações.
Restrições: Este projeto depende, em parte, da implantação da avenida Apoio Norte e conta com a expansão do Metrô, para viabilizar o adensamento de algumas quadras.
ALOCAÇÃO DA EQUIPE
ESTRUTURADORES Recurso Alocado (Função) Período Total
Homem/hora Total Custo
Modelo Urbanístico
2 Arquiteto Urbanista Coordenador Geral, 2 Arquiteto Urbanista
Consultor, 2 Arquiteto Urbanista Coordenador Setorial, 2
Engenheiro Civil Coordenador Setorial, 2 Sociólogo Coordenador Setorial, 5 Arquiteto Urbanista Senior, 5 Engenheiro Florestal
Senior, 5 Engenheiro Civil Senior, 5 Arquiteto Urbanista Pleno, 6 Engenheiro Civil Junior , 10
Estagiário, 4 Consultor Senior, 4 Consultores Pleno, 5 Consultores
Junior
2013 Jul‐Dez 28.200 horas R$ 6.280.848
Modelagem Jurídica
1 Advogado Sócio Senior, 2 Advogados Sócio Pleno, 2 Advogados Junior
2013 Jul‐Dez 2.300 horas R$1.931.487
Estudos Sócio‐econômicos (e Modelagem Financeira)
1Consultor Senior, 2 Consultores Pleno
2013 Jul‐Dez 2.300 horas R$2.204.810
Meios de Interação Social e Institucional
1 Sociólogo Coordenador Setorial, 2 Arquiteto Urbanista Senior, 4 Especialista em Comunicação
Visual, 4 Estagiário.
2013 Jul‐Dez 8.000 horas R$1.002.187
BDI (37,2%) elemento orçamentário destinado
Obs: Valor do BDI deve ser somado aos valores das equipes
R$3.205.644
PROJETO 3: ALTERAÇÕES DA OU ÁGUA BRANCA
Escopo 3: Desenvolvimento dos estudos de Viabilidade – aprofundamento do diagnóstico, análise dos cadastros fundiários, propostas de urbanismo, de paisagismo, de sistemas de infraestrutura e engenharia associados, quantificação e orçamento. Modelagem jurídica e econômico‐
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financeira.
Resultado esperado:
Projeto conceitual no nível de Viabilidade.
Interdependência: Existe uma interdependência com o Projeto de Operação Urbana Consorciada Água Branca em tramitação na Câmara de Vereadores.
Restrições: Este projeto depende de negociações com a CPTM para liberação de áreas para urbanização, bem como de tratativas para uso do espaço aéreo público.
ALOCAÇÃO DA EQUIPE
ESTRUTURADORES Recurso Alocado (Função) Período Total
Homem/hora Total Custo
Modelo Urbanístico
2 Arquiteto Urbanista Coordenador Geral, 2 Arquiteto Urbanista
Consultor, 2 Arquiteto Urbanista Coordenador Setorial, 2
Engenheiro Civil Coordenador Setorial, 2 Sociólogo Coordenador Setorial, 5 Arquiteto Urbanista Senior, 5 Engenheiro Florestal
Senior, 5 Engenheiro Civil Senior, 5 Arquiteto Urbanista Pleno, 6 Engenheiro Civil Junior , 10
Estagiário, 4 Consultor Senior, 4 Consultores Pleno, 5 Consultores
Junior
2013 Jul‐Dez 26.700 horas R$ 5.960.986
Modelagem Jurídica
1 Advogado Sócio Senior, 2 Advogados Sócio Pleno, 2 Advogados Junior
2013 Jul‐Dez 2.300 horas R$1.931.487
Estudos Sócio‐econômicos (e Modelagem Financeira)
1Consultor Senior, 2 Consultores Pleno
2013 Jul‐Dez 2.300 horas R$2.204.810
Meios de Interação Social e Institucional
1 Sociólogo Coordenador Setorial, 2 Arquiteto Urbanista Senior, 4 Especialista em Comunicação
Visual, 4 Estagiário.
2013 Jul‐Dez 8.000 horas R$1.002.187
BDI (37,2%) elemento orçamentário destinado
Obs: Valor do BDI deve ser somado aos valores das equipes
R$ 3.042.392
PROJETO 4: CAMPO DE MARTE‐SANTANA
Escopo 4:
Desenvolvimento dos estudos de Viabilidade – aprofundamento do diagnóstico, análise dos cadastros fundiários, propostas de urbanismo, de paisagismo, de sistemas de infraestrutura e engenharia associados, quantificação e orçamento. Modelagem jurídica e econômico‐financeira.
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Resultado esperado:
Projeto conceitual no nível de Viabilidade.
Interdependência: Existe uma interdependência com os planos do Metrô para expansão de sua rede, bem como com a evolução da implantação do TAV e da limpeza e implantação do sistema de navegação no rio Tietê. Também tem relação com o Projeto 11 desta proposta.
Restrições: Este projeto depende fortemente das tratativas com o Ministério de Aeronáutica para liberação de parte da área do Campo de Marte e ainda das negociações para reversão das concessões de uso nas áreas de clubes.
ALOCAÇÃO DA EQUIPE
ESTRUTURADORES Recurso Alocado (Função) Período Total
Homem/hora Total Custo
Modelo Urbanístico
2 Arquiteto Urbanista Coordenador Geral, 2 Arquiteto Urbanista
Consultor, 2 Arquiteto Urbanista Coordenador Setorial, 2
Engenheiro Civil Coordenador Setorial, 2 Sociólogo Coordenador Setorial, 5 Arquiteto Urbanista Senior, 5 Engenheiro Florestal
Senior, 5 Engenheiro Civil Senior, 5 Arquiteto Urbanista Pleno, 6 Engenheiro Civil Junior , 10
Estagiário, 4 Consultor Senior, 4 Consultores Pleno, 5 Consultores
Junior
2013 Jul‐Dez 31.200 horas R$ 6.966.267
Modelagem Jurídica
1 Advogado Sócio Senior, 2 Advogados Sócio Pleno, 2 Advogados Junior
2013 Jul‐Dez 2.300 horas R$1.931.487
Estudos Sócio‐econômicos (e Modelagem Financeira)
1Consultor Senior, 2 Consultores Pleno
2013 Jul‐Dez 2.300 horas R$2.204.810
Meios de Interação Social e Institucional
1 Sociólogo Coordenador Setorial, 2 Arquiteto Urbanista Senior, 4 Especialista em Comunicação
Visual, 4 Estagiário.
2013 Jul‐Dez 8.000 horas R$1.002.187
BDI (37,2%) elemento orçamentário destinado
Obs: Valor do BDI deve ser somado aos valores das equipes
R$ 3.555.471
PROJETO 5: BOM RETIRO
Escopo 5:
Desenvolvimento dos estudos de Viabilidade – aprofundamento do diagnóstico, análise dos cadastros fundiários, propostas de urbanismo, de paisagismo, de sistemas de infraestrutura e engenharia associados, quantificação e orçamento. Modelagem jurídica e econômico‐financeira.
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Resultado esperado:
Projeto conceitual no nível de Viabilidade.
Interdependência: Existe uma interdependência com o Projeto 11 desta proposta.
Restrições: Não existem restrições.
ALOCAÇÃO DA EQUIPE
ESTRUTURADORES Recurso Alocado (Função) Período Total
Homem/hora Total Custo
Modelo Urbanístico
2 Arquiteto Urbanista Coordenador Geral, 2 Arquiteto Urbanista
Consultor, 2 Arquiteto Urbanista Coordenador Setorial, 2
Engenheiro Civil Coordenador Setorial, 2 Sociólogo Coordenador Setorial, 5 Arquiteto Urbanista Senior, 5 Engenheiro Florestal
Senior, 5 Engenheiro Civil Senior, 5 Arquiteto Urbanista Pleno, 6 Engenheiro Civil Junior , 10
Estagiário, 4 Consultor Senior, 4 Consultores Pleno, 5 Consultores
Junior
2013 Jul‐Dez 25.300 horas R$ 5.641.124
Modelagem Jurídica
1 Advogado Sócio Senior, 2 Advogados Sócio Pleno, 2 Advogados Junior
2013 Jul‐Dez 2.300 horas R$1.931.487
Estudos Sócio‐econômicos (e Modelagem Financeira)
1Consultor Senior, 2 Consultores Pleno
2013 Jul‐Dez 2.300 horas R$2.204.810
Meios de Interação Social e Institucional
1 Sociólogo Coordenador Setorial, 2 Arquiteto Urbanista Senior, 4 Especialista em Comunicação
Visual, 4 Estagiário.
2013 Jul‐Dez 8.000 horas R$1.002.187
BDI (37,2%) elemento orçamentário destinado
Obs: Valor do BDI deve ser somado aos valores das equipes
R$ 2.879.140
PROJETO 6: PARI
Escopo 6:
Desenvolvimento dos estudos de Viabilidade – aprofundamento do diagnóstico, análise dos cadastros fundiários, propostas de urbanismo, de paisagismo, de sistemas de infraestrutura e engenharia associados, quantificação e orçamento. Modelagem jurídica e econômico‐financeira.
Resultado esperado:
Projeto conceitual no nível de Viabilidade.
Interdependência: Existe uma interdependência com o Projeto 11 desta proposta. Existe uma interdependência com os planos do Metrô para expansão de sua rede. Forte interpendência
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com os setores encarregados de negociações de terras e desapropriações.
Restrições: Este projeto depende, em parte, da implantação da avenida Apoio Sul e, particularmente, de negociações com a CPTM para liberação de áreas para urbanização, bem como de tratativas para uso do espaço aéreo público.
ALOCAÇÃO DA EQUIPE
ESTRUTURADORES Recurso Alocado (Função) Período Total
Homem/hora Total Custo
Modelo Urbanístico
2 Arquiteto Urbanista Coordenador Geral, 2 Arquiteto Urbanista
Consultor, 2 Arquiteto Urbanista Coordenador Setorial, 2
Engenheiro Civil Coordenador Setorial, 2 Sociólogo Coordenador Setorial, 5 Arquiteto Urbanista Senior, 5 Engenheiro Florestal
Senior, 5 Engenheiro Civil Senior, 5 Arquiteto Urbanista Pleno, 6 Engenheiro Civil Junior , 10
Estagiário, 4 Consultor Senior, 4 Consultores Pleno, 5 Consultores
Junior
2013 Jul‐Dez 39.500 horas R$ 8.794.051
Modelagem Jurídica
1 Advogado Sócio Senior, 2 Advogados Sócio Pleno, 2 Advogados Junior
2013 Jul‐Dez 2.300 horas R$1.931.487
Estudos Sócio‐econômicos (e Modelagem Financeira)
1Consultor Senior, 2 Consultores Pleno
2013 Jul‐Dez 2.300 horas R$2.204.810
Meios de Interação Social e Institucional
1 Sociólogo Coordenador Setorial, 2 Arquiteto Urbanista Senior, 4 Especialista em Comunicação
Visual, 4 Estagiário.
2013 Jul‐Dez 8.000 horas R$1.002.187
BDI (37,2%) elemento orçamentário destinado
Obs: Valor do BDI deve ser somado aos valores das equipes
R$4.488.343
PROJETO 7: BRÁS
Escopo 7:
Desenvolvimento dos estudos de Viabilidade – aprofundamento do diagnóstico, análise dos cadastros fundiários, propostas de urbanismo, de paisagismo, de sistemas de infraestrutura e engenharia associados, quantificação e orçamento. Modelagem jurídica e econômico‐financeira.
Resultado esperado:
Projeto conceitual no nível de Viabilidade.
Interdependência: Não existem interdependências significativas.
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Página90
Restrições: Este projeto depende de negociações com a CPTM e com o Metrô para liberação de áreas para urbanização, bem como de tratativas para uso do espaço aéreo público.
ALOCAÇÃO DA EQUIPE
ESTRUTURADORES Recurso Alocado (Função) Período Total
Homem/hora Total Custo
Modelo Urbanístico
2 Arquiteto Urbanista Coordenador Geral, 2 Arquiteto Urbanista
Consultor, 2 Arquiteto Urbanista Coordenador Setorial, 2
Engenheiro Civil Coordenador Setorial, 2 Sociólogo Coordenador Setorial, 5 Arquiteto Urbanista Senior, 5 Engenheiro Florestal
Senior, 5 Engenheiro Civil Senior, 5 Arquiteto Urbanista Pleno, 6 Engenheiro Civil Junior , 10
Estagiário, 4 Consultor Senior, 4 Consultores Pleno, 5 Consultores
Junior
2013 Jul‐Dez 27.200 horas R$ 6.052.376
Modelagem Jurídica
1 Advogado Sócio Senior, 2 Advogados Sócio Pleno, 2 Advogados Junior
2013 Jul‐Dez 2.300 horas R$1.931.487
Estudos Sócio‐econômicos (e Modelagem Financeira)
1Consultor Senior, 2 Consultores Pleno
2013 Jul‐Dez 2.300 horas R$2.204.810
Meios de Interação Social e Institucional
1 Sociólogo Coordenador Setorial, 2 Arquiteto Urbanista Senior, 4 Especialista em Comunicação
Visual, 4 Estagiário.
2013 Jul‐Dez 8.000 horas R$1.002.187
BDI (37,2%) elemento orçamentário destinado
Obs: Valor do BDI deve ser somado aos valores das equipes
R$3.089.036
PROJETO 8: VILA GUILHERME
Escopo 8:
Desenvolvimento dos estudos de Viabilidade – aprofundamento do diagnóstico, análise dos cadastros fundiários, propostas de urbanismo, de paisagismo, de sistemas de infraestrutura e engenharia associados, quantificação e orçamento. Modelagem jurídica e econômico‐financeira.
Resultado esperado:
Projeto conceitual no nível de Viabilidade.
Interdependência: Existe uma interdependência com o Projeto 10 desta proposta e com os planos do Metrô para expansão de sua rede.
Restrições: Este projeto depende, em parte, da implantação da avenida Apoio Norte e conta com a expansão do Metrô, para viabilizar o adensamento de algumas quadras.
Chamamento Público No. 1/2013/SMDU Estudo de pré‐viabilidade
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ALOCAÇÃO DA EQUIPE
ESTRUTURADORES Recurso Alocado (Função) Período Total
Homem/hora Total Custo
Modelo Urbanístico
2 Arquiteto Urbanista Coordenador Geral, 2 Arquiteto Urbanista
Consultor, 2 Arquiteto Urbanista Coordenador Setorial, 2
Engenheiro Civil Coordenador Setorial, 2 Sociólogo Coordenador Setorial, 5 Arquiteto Urbanista Senior, 5 Engenheiro Florestal
Senior, 5 Engenheiro Civil Senior, 5 Arquiteto Urbanista Pleno, 6 Engenheiro Civil Junior , 10
Estagiário, 4 Consultor Senior, 4 Consultores Pleno, 5 Consultores
Junior
2013 Jul‐Dez 27.200 horas R$6.052.376
Modelagem Jurídica
1 Advogado Sócio Senior, 2 Advogados Sócio Pleno, 2 Advogados Junior
2013 Jul‐Dez 2.300 horas R$1.931.487
Estudos Sócio‐econômicos (e Modelagem Financeira)
1Consultor Senior, 2 Consultores Pleno
2013 Jul‐Dez 2.300 horas R$2.204.810
Meios de Interação Social e Institucional
1 Sociólogo Coordenador Setorial, 2 Arquiteto Urbanista Senior, 4 Especialista em Comunicação
Visual, 4 Estagiário.
2013 Jul‐Dez 8.000 horas R$1.002.187
BDI (37,2%) elemento orçamentário destinado
Obs: Valor do BDI deve ser somado aos valores das equipes
R$3.089.036
PROJETO 9: VILA MARIA
Escopo 9:
Desenvolvimento dos estudos de Viabilidade – aprofundamento do diagnóstico, análise dos cadastros fundiários, propostas de urbanismo, de paisagismo, de sistemas de infraestrutura e engenharia associados, quantificação e orçamento. Modelagem jurídica e econômico‐financeira.
Resultado esperado:
Projeto conceitual no nível de Viabilidade.
Interdependência: Existe uma interdependência com o Projeto 10 desta proposta e com os planos do Metrô para expansão de sua rede.
Restrições: Este projeto depende, em parte, da implantação da avenida Apoio Norte e conta com a expansão do Metrô, para viabilizar o adensamento de algumas quadras.
ALOCAÇÃO DA EQUIPE
ESTRUTURADORES Recurso Alocado (Função) Período Total
Homem/hora Total Custo
Chamamento Público No. 1/2013/SMDU Estudo de pré‐viabilidade
ARCO TIETÊ
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Modelo Urbanístico
2 Arquiteto Urbanista Coordenador Geral, 2 Arquiteto Urbanista
Consultor, 2 Arquiteto Urbanista Coordenador Setorial, 2
Engenheiro Civil Coordenador Setorial, 2 Sociólogo Coordenador Setorial, 5 Arquiteto Urbanista Senior, 5 Engenheiro Florestal
Senior, 5 Engenheiro Civil Senior, 5 Arquiteto Urbanista Pleno, 6 Engenheiro Civil Junior , 10
Estagiário, 4 Consultor Senior, 4 Consultores Pleno, 5 Consultores
Junior
2013 Jul‐Dez 25.100 horas R$5.595.430
Modelagem Jurídica
1 Advogado Sócio Senior, 2 Advogados Sócio Pleno, 2 Advogados Junior
2013 Jul‐Dez 2.300 horas R$1.931.487
Estudos Sócio‐econômicos (e Modelagem Financeira)
1Consultor Senior, 2 Consultores Pleno
2013 Jul‐Dez 2.300 horas R$2.204.810
Meios de Interação Social e Institucional
1 Sociólogo Coordenador Setorial, 2 Arquiteto Urbanista Senior, 4 Especialista em Comunicação
Visual, 4 Estagiário.
2013 Jul‐Dez 8.000 horas R$1.002.187
BDI (37,2%) elemento orçamentário destinado
Obs: Valor do BDI deve ser somado aos valores das equipes
R$2.855.818
PROJETO 10: IMPLANTAÇÃO DA AVENIDA APOIO NORTE
Escopo 10:
Desenvolvimento dos estudos de Viabilidade – aprofundamento do diagnóstico, análise dos cadastros fundiários, propostas de urbanismo, de paisagismo, de sistemas de infraestrutura e engenharia associados, quantificação e orçamento. Modelagem jurídica e econômico‐financeira.
Resultado esperado:
Projeto conceitual no nível de Viabilidade.
Interdependência: Interpendência com os setores encarregados de negociações de terras e desapropriações.
Restrições: Este projeto depende de tratativas com a empresa de energia para utilização da faixa de domínio da Linha de Transmissão.
ALOCAÇÃO DA EQUIPE
ESTRUTURADORES Recurso Alocado (Função) Período Total
Homem/hora Total Custo
Modelo Urbanístico
1 Arquiteto Urbanista Coordenador Geral, 1 Arquiteto Urbanista Coordenador Setorial, 1
Engenheiro Civil Coordenador
2013 Jul‐Dez 2.100 horas R$456.946
Chamamento Público No. 1/2013/SMDU Estudo de pré‐viabilidade
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Setorial, 1 Sociólogo Coordenador Setorial, 1 Engenheiro Florestal
Senior, 1 Engenheiro Civil Senior, 1 Arquiteto Urbanista Senior, 1
Estagiário.
Modelagem Jurídica
1 Advogado Sócio Senior, 2 Advogados Sócio Pleno, 2 Advogados Junior
2013 Jul‐Dez 2.300 horas R$1.931.487
Estudos Sócio‐econômicos (e Modelagem Financeira)
1Consultor Senior, 2 Consultores Pleno
2013 Jul‐Dez 2.300 horas R$2.204.810
Meios de Interação Social e Institucional
1 Sociólogo Coordenador Setorial, 2 Arquiteto Urbanista Senior, 4 Especialista em Comunicação
Visual, 4 Estagiário.
2013 Jul‐Dez 8.000 horas R$1.002.187
BDI (37,2%) elemento orçamentário destinado
Obs: Valor do BDI deve ser somado aos valores das equipes
R$233.218
PROJETO 11: IMPLANTAÇÃO DA AVENIDA APOIO SUL
Escopo 11:
Desenvolvimento dos estudos de Viabilidade – aprofundamento do diagnóstico, análise dos cadastros fundiários, propostas de urbanismo, de paisagismo, de sistemas de infraestrutura e engenharia associados, quantificação e orçamento. Modelagem jurídica e econômico‐financeira.
Resultado esperado:
Projeto conceitual no nível de Viabilidade.
Interdependência: Forte interpendência com os setores encarregados de negociações de terras e desapropriações.
Restrições: Não existem restrições significativas.
ALOCAÇÃO DA EQUIPE
ESTRUTURADORES Recurso Alocado (Função) Período Total
Homem/hora Total Custo
Modelo Urbanístico
1 Arquiteto Urbanista Coordenador Geral, 1 Arquiteto Urbanista Coordenador Setorial, 1
Engenheiro Civil Coordenador Setorial, 1 Sociólogo Coordenador Setorial, 1 Engenheiro Florestal
Senior, 1 Engenheiro Civil Senior, 1 Arquiteto Urbanista Senior, 1
Estagiário.
2013 Jul‐Dez 2.100 horas R$456.946
Modelagem Jurídica
1 Advogado Sócio Senior, 2 Advogados Sócio Pleno, 2 Advogados Junior
2013 Jul‐Dez 2.300 horas R$1.931.487
Chamamento Público No. 1/2013/SMDU Estudo de pré‐viabilidade
ARCO TIETÊ
Página94
Estudos Sócio‐econômicos (e Modelagem Financeira)
1Consultor Senior, 2 Consultores Pleno
2013 Jul‐Dez 2.300 horas R$2.204.810
Meios de Interação Social e Institucional
1 Sociólogo Coordenador Setorial, 2 Arquiteto Urbanista Senior, 4 Especialista em Comunicação
Visual, 4 Estagiário.
2013 Jul‐Dez 8.000 horas R$1.002.187
BDI (37,2%) elemento orçamentário destinado
Obs: Valor do BDI deve ser somado aos valores das equipes
R$233.218
PROJETO 12: REQUALIFICAÇÃO DA ÁREA DO ENTORNO DO ELEVADO COSTA E SILVA (Minhocão)
Escopo 12:
Desenvolvimento dos estudos de Viabilidade – aprofundamento do diagnóstico, análise dos cadastros fundiários, propostas de urbanismo, de paisagismo, de sistemas de infraestrutura e engenharia associados, quantificação e orçamento. Modelagem jurídica e econômico‐financeira.
Resultado esperado:
Projeto conceitual no nível de Viabilidade.
Interdependência: Não existem interdependências significativas.
Restrições: Não existem restrições significativas, no entanto acomunicação social deste projeto assume grande relevância.
ALOCAÇÃO DA EQUIPE
ESTRUTURADORES Recurso Alocado (Função) Período Total
Homem/hora Total Custo
Modelo Urbanístico
1 Arquiteto Urbanista Coordenador Geral, 1 Arquiteto Urbanista Coordenador Setorial, 1
Engenheiro Civil Coordenador Setorial, 1 Sociólogo Coordenador Setorial, 1 Engenheiro Florestal
Senior, 1 Engenheiro Civil Senior, 1 Arquiteto Urbanista Senior, 1
Estagiário.
2013 Jul‐Dez 1.600 horas R$342.709
Modelagem Jurídica
1 Advogado Sócio Senior, 2 Advogados Sócio Pleno, 2 Advogados Junior
2013 Jul‐Dez 2.300 horas R$1.931.487
Estudos Sócio‐econômicos (e Modelagem Financeira)
1Consultor Senior, 2 Consultores Pleno
2013 Jul‐Dez 2.300 horas R$2.204.810
Meios de Interação Social e Institucional
1 Sociólogo Coordenador Setorial, 2 Arquiteto Urbanista Senior, 4 Especialista em Comunicação
2013 Jul‐Dez 8.000 horas R$1.002.187
Chamamento Público No. 1/2013/SMDU Estudo de pré‐viabilidade
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Visual, 4 Estagiário.
BDI (37,2%) elemento orçamentário destinado
Obs: Valor do BDI deve ser somado aos valores das equipes
R$174.913
Chamamento Público No. 1/2013/SMDU Estudo de pré‐viabilidade
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V‐ PLANO DE TRABALHO
MÉTODO DE TRABALHO
Faseamento de Implantação dos Projetos Dada a complexidade e dimensões das intervenções propostas nos projetos acima, foi preliminarmente estabelecido um faseamento para os projetos acima descritos segundo quatro horizontes temporais: 2020, 2025, 2030 e 2040. Os critérios para a definição de prioridades de implantação dos projetos, estabelecendo fases estão baseados em: ‐ situações que facilitam a implantação – presença de terrenos de grandes dimensões, processo de transformações econômicas já em andamento, menores conflitos com grupos sociais existentes, projetos públicos existentes, negociações institucionais em andamento, dentre outras. ‐ grande interesse do mercado imobiliário. ‐ obras que alavancam o desenvolvimento de algumas áreas. ‐ novas localizações estratégicas que possibilitem a construção de novas centralidades.
FASEAMENTO DO ARCO TIETÊ
1a. FASE – 2020 Projeto 1 ‐ Lapa ‐ São Domingos Projeto 3 – Alterações da Operação Urbana Consorciada Água Branca existente e em reformulação legal. Projeto 4 ‐ Campo de Marte ‐ Santana Projeto 6 ‐ Pari Projeto 11 ‐ Implantação da Avenida Apoio Sul 2ª. FASE ‐ 2025 Projeto 2 ‐ Limão ‐ Freguesia Projeto 5 ‐ Bom Retiro Projeto 7 –Brás 3ª. FASE ‐ 2030 Projeto 10 ‐ Implantação da Avenida Apoio Norte Projeto 12 ‐ Demolição do Elevado Costa e Silva (Minhocão) Trecho Consolação – Largo Padre Péricles 4ª. FASE ‐ 2040 Projeto 8 ‐ Operação Urbana Consorciada Vila Guilherme Projeto 9 ‐ Área de Intervenção Urbana Vila Maria
COMPOSIÇÃO E ORDENAÇÃO DO FASEAMENTO
Considerar os componentes para a valoração das intervenções propostas, tais como, desapropriações, descontaminações ou quaisquer outras ações para mitigar as externalidades negativas.
Na Fase I do Chamamento, para a implantação de cada Projeto apresentado anteriormente, foram identificadas intervenções necessárias, tais como: realização de desapropriações, possíveis descontaminações, obras de infraestrutura, etc. No Volume I (anexo), há o detalhamento e a identificação das áreas (detalhamento de quadras, em alguns casos) onde sugerimos que tais intervenções ocorram. Após a seleção pela PMSP dos Projetos a serem detalhados ao longo da Fase II, os valores referentes aos componentes de cada um dos projetos propostos neste Estudo de Pré‐viabilidade serão apurados.
Chamamento Público No. 1/2013/SMDU Estudo de pré‐viabilidade
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VI‐ INSTRUMENTOS JURÍDICOS
Descrever quais os instrumentos jurídicos, bem como a elaboração de novas figuras jurídicas, que serão utilizados na implantação do planejamento urbanístico exposto na proposta, considerando o processo em curso de revisão do Plano Diretor Estratégico (Lei nº13.430/2002).
PROJETOS 1 a 12
Dependendo das características particulares de cada projeto de intervenção (Operação Urbana Consorciada – OUC, Área de Intervenção Urbanística – AIU, a serem definidas na segunda fase deste Chamamento), assim como de premissas econômicas desejadas, propõe‐se a modelagem principal de uma parceria público‐privada na modalidade “Concessão Administrativa”, em que o concessionário poderá ter a incumbência de (i) realizar as obras de revitalização e reurbanização necessárias; (ii) prestar serviços relacionados; e, quando cabível, dependendo das características de cada operação, (iii) implementar e gerir Habitações de Interesse Social (HIS) e Habitações do Mercado Popular (HMP), remunerando‐se por: recursos oriundos da venda de CEPACs (Certificados de Potencial Adicional de Construção); CEPACs; Certificados de Incentivo ao Desenvolvimento ‐ CIDs; recursos do Fundo de Investimento Imobiliário ‐ FII que será constituído para financiar a reurbanização; e aportes de recursos públicos advindos de outras fontes orçamentárias. O FII teria por objeto a viabilização de cada projeto, aplicando seu patrimônio exclusivamente para a consecução dessa finalidade, inclusive de modo a gerar os recursos necessários ao pagamento das contraprestações devidas em função dos serviços e obras a serem implementados pelo Concessionário privado. Embora seja a modelagem principal proposta, a concessão administrativa não é a única alternativa jurídica vislumbrada, na medida em que poderão ser adotadas (i) parcerias público‐privadas para empreendimentos isolados (inclusive habitacionais e/ou ambientais); assim como (ii) outros mecanismos a serem estruturados após o desenvolvimento da segunda fase deste chamamento. No Volume II – Modelagem Jurídica (anexo), há a abordagem dos escopos definidos nas “Diretrizes e Escopo Mínimo para o Chamamento Arco Tietê – Modelo Jurídico”, que englobam aprofundamento da modelagem acima mencionada para atendimento ao solicitado nesta fase de estudo de pré—viabilidade.
3. Lista de Anexos
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Nome do Documento Nome do Arquivo
Volume I – Modelo Urbanístico MODELO_URBANÍSTICO.PDF
Volume II – Modelagem Jurídica MODELAGEM_JURÍDICA.PDF
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