catÉteres venosos centrais de longa duraÇÃo...

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Hospital de S. Marcos . Braga

Departamento de Cirurgia . Serviço de Cirurgia I

Director: Dr. A. Gomes

Grupo de Acessos Venosos

Responsável: Dr. Pedro Koch

Autores: Sónia Ribas, Dr.ª Virgínia Soares, Dr. Pedro Koch

CATÉTERES VENOSOS CENTRAIS DE LONGA DURAÇÃO

Experiência com 1000 catéteres

Introdução

1968 – Generalizou-se a introdução de catéteres

para acesso a veias centrais (Dr. John Broviac)

Década de 90 – Implantação total ou parcial de

catéteres, mais adoptada no tratamento oncológico

Tratamentos em regime de ambulatório, por bomba

perfusora

Grupo de Acessos Venosos

Grupo de acessos venosos

Criado em Janeiro de 2000

Introdução, manutenção e avaliação de acessos

venosos centrais

Punção percutânea sob anestesia local

Experiência com os primeiros 1000 catéteres

Catéteres inseridos por ano

55

79

128

30

1

3

10

100

112

124

133

110

113

0 50 100 150

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

Set. 2007

Semi-impl.

Implantáveis

Nº de vias

214

76

1

679

30

0

100

200

300

400

500

600

700

Semi-impl. Implantáveis

1 via

2 vias

3 vias

Masculino

55%

Feminino

45%

Feminino Masculino

Sexo

Idade

Variação 17-89 anos

Idade média de 59 anos

327

55

161

253

306

185

10

0

50

100

150

200

250

300

350

0-20 21-30 31-40 41-50 51-60 61-70 71-80 >80

Naturalidade

3%

5%

11%

9%

4% 5%

63%

Amares

Barcelos

Braga

P. Lanhoso

V. Minho

V. Verde

Outros

Motivo de colocação

Maioria devido a doença oncológica (99.6%)

As 10 causas oncológicas mais frequentes

Cólon – 39.6%

Recto – 21.9%

Mama – 9.8%

Linfoma – 5.4%

Útero – 3.6%

Ovário – 2.5%

Mieloma Múltiplo – 2.4%

Esófago – 2.2%

Estômago – 2.1%

Sarcoma – 1.7%

Via de acesso

2

20

298

49

629

2

0 100 200 300 400 500 600 700

Falha

SCE

SCD

JE

JD

FD

Via de acesso

1ª escolha

Inicialmente - SCD

Posteriormente - JD

Em caso de falha da JD

1º SCD

2º JE

Apenas 2 doentes tiveram de voltar noutro dia

Evolução das principais vias de acesso

56

81

49

11

16

24

19

23

19

1

80

106

90

90

99

78

85

0 20 40 60 80 100 120 140

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

Set. 2007

SCD

JD

Não colocação na JD

Total – 371 casos

Motivo da não colocação

Escolha inicial de outra via – 186 (50.1%)

Contra-indicação – 81 (21.8%)

Falha – 104 (28.0%)

Taxa de falha

SCD

Total de tentativas: 301

Falhas: 3

Taxa de falha: 1.0%

JD

Total de tentativas: 733

Falhas: 104

Taxa de falha: 14.2%

Complicações

Imediatas

Desde a colocação até ao 8º dia

Tardias

Depois do 8º dia até ao 30º dia

Complicações imediatas

Nº total – 33 (3.3%)

6

3

24

P. arterial

Infecção

Fractura

Complicações tardias

Nº total – 82 (8.2%)

12

84

56

2

Infecção

Trombose

Exteriorização

Obstrução

Não funcionante

Complicações tardias

Semi-impl.

(n=297)

Implantáveis

(n=701)

Infecção 15.5% (46) 2.4% (17)

Trombose - 1.4% (10)

Exteriorização - 0.9% (6)

Obstrução - 0.3% (2)

Não

funcionamento - 0.1% (1)

Total 15.5% (46) 5.1% (36)

Catéteres introduzidos/retirados

Introduzidos – 998

Permanecem introduzidos – 500 (50.1%)

Retirados – 498 (49.9%)

Retirados – 498

Semi-impl. – 297 (100% dos colocados)

Implantáveis – 201 (28.7% dos colocados)

Média de permanência

Semi-impl. – 167 dias

Implantáveis – 724 dias

Conclusões

Os catéteres de longa duração são fundamentais para o

tratamento de doentes oncológicos, com indicação para

quimioterapia

Os catéteres totalmente implantáveis demonstram ser

mais seguros e melhor tolerados e aceites, em

permanências prolongadas

A jugular interna apresenta-se como uma boa 1ª escolha

de acesso central

A existência de múltiplas vias de acesso central

permitiram introduzir praticamente todos os catéteres num

1º tempo

Bibliografia

W. Craus, A. Di Giacomo, U. Tommasino, A. Frezza, G. Festa, A. M. Cricri. Totally Implantable Central Venous Acess: 15’ years experience in a single unit. The Journal of Vascular Acess 2001:2:161-167

I. Di Carlo, S. Codio, G. La Graca, G. R. Privitera, S. L. F. Puleo. Totally Implantable Venous Acess Devices Implanted Surgicaly: retrospective study on early and late complications. Archives of Surgery 2001 Sep, 136 (9):1050-3

A. Hartkamp, A. J. H. van Boxtel, B. A. Zonnenberg and P. O. Witteveen. Totally Implantable Venous Acess Devices: evaluation of complications and a prospective comparative study of two diferrent port systems. The Netherlands Journal of Medicine. Vol. 57, issue 6, December 2000, pages 215- 223

Bibliografia

F. D’ Angelo, G. Ramacciato, A. Cramitti, P. Aurello, U. Bordin della casa. Totally Implantable Venous Acess Systems: analysis of complications. Minerva Chir. 1997 Jul-Aug, 52 (7-8):937-42

E. J. Bow, M. G. Kilpratick, J. J. Clinch. Totally Implantable Venous Acess Ports Systems for Pacients Receiving Chemotherapy for Solid Tissue Malignancies: a randomized controlled clinical trial examining the safety, efficosts and impact on quality of life. Journal Clincs Oncology, 1999 Apr, 17(4):1267

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