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1

Capítulo 3- Educação da classe, educação popular, educação do sistema

Carlos Rodrigues Brandão

Como processo, ela é anterior ao aparecimento da

escola.

Entende a educação como um processo de

humanização que se dá ao longo de toda a vida,

ocorrendo em casa, na rua, no trabalho e de muitos

modos diferentes.

2

E que abre a perspectiva de

transformar toda a educação escolar em

educação popular.

Brandão diferencia duas concepções de educação popular:

A do profissional da educação

Que trabalha na extensão dos serviços da escola a diferentes categorias de sujeitos dos setores populares

A que se dá através da luta política

3

Brandão distingue três tipos de educação:

a) A educação da classe, entendida como os processos não formais de reprodução dos

diferentes modos de saber das classes populares;

b) A educação popular, um processo sistemático de participação dos movimentos populares no

apoio à passagem do saber popular ao saber de classe na comunidade;

c) A educação do sistema dominante, que conduz à “reprodução do poder dominante”.

4

Capítulo 4- O (des)prazer de ensinar e aprender

Rubem Alves

Distingue professor de educador:

O professor é facilmente substituível,

descompromissado;

O educador tem amor e paixão pelo que faz, levando

em conta as características de cada aluno.

5

Capítulo 5- A paixão de conhecer o mundo

Madalena Freire

Defende que é possível o diálogo desde a primeira educação entre

conhecer e viver. A partir do vivido da criança, o educador pode planejar e

organizar as atividades escolares sem perder a

direção pedagógica e o seu papel organizativo

6

Vencendo o autoritarismo e o discurso competente

Maurício Tragtenberg

“A escola é o espaço onde o poderdisciplinar produz saber”.

“A escola é um espaço contraditório: nela o professor se insere como reprodutor e pressiona como

questionador do sistema quando reivindica. Essa é a ambiguidade da função professoral”.

7

A auto-organização interdisciplinar do conhecimento

Ivani Fazenda encontra na ideia de “interdisciplinaridade”, defendida por Hilton

Japiassú e Georges Gusdorf, a possibilidade de realização do diálogo na prática do ensino.

8

Capítulo 6- Crítica à escola capitalista e democratização do ensino

Wagner Gonçalves Rossi

Critica o “pedagogismo” dos que “pretendem resolver os problemas sociais através da

escola”(“messianismo pedagógico”)

Educação capitalista como inculcadora da

ideologia

9

Para Rossi:

Quando o capitalista amplia as oportunidades escolares, o que ele tem em mente são os excedentes, dos quais

se apropriará.

Propõe a retomada da história das ideias pedagógicas socialistas

10

Maria de Lourdes Deiró Nosella

Formar para a obediência e o respeito à autoridade, além

de desenvolver o individualismo através da

concorrência.

A educação acaba tendo função disciplinar na sociedade capitalista:

11

Educação e desenvolvimento social

Luiz Antônio Cunha: Evidenciou a educação como reprodutora das classes

sociais.

Para Cunha, John Dewey, a quem chamou de “elitista

ingênuo”, é o principal teórico da linha liberal, difundido no

Brasil por Anísio Teixeira.

12

A defesa do ensino público

Guiomar Namo de Mello:

A escola pública é “uma conquista da burguesia na sua

luta pela abolição dos privilégios da nobreza”

“A função possível da escola pública é democratizar o conhecimento”

Essa tese é negada por Eliane Marta Teixeira Lopes, sustentando que a burguesia só cedeu ao princípio

da universalidade do ensino, sob a pressão das massas populares.

13

Na década de 1960, Darcy Ribeiroassocia à escola pública a ideia de

“autonomia”.

Propõe escolas de tempo integral (dois turnos) e a construção imediata de

grandes complexos educacionais equipados,

mesmo nas favelas.

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