busca - pesquisa com o cotidiano

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O Tema é a pesquisa e a subjetividade que se envolve entre o pesquisador e o objeto pesquisado.

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Busca Busca

Num repente estanquei Num repente estanquei E me vi diante dos ideais E me vi diante dos ideais que me levavam a lutar. que me levavam a lutar.

Na minha frente se erguia Na minha frente se erguia um caminho longo e dif um caminho longo e difí ícil. cil.

Atr Atrá ás era simplesmente passado. s era simplesmente passado.

Olhei para os lados, Olhei para os lados, ningu ningué ém me via. m me via.

Sem respostas para Sem respostas para à às minhas d s minhas dú úvidas vidas lancei lancei­ ­me numa caminhada me numa caminhada desesperada em busca de mim. desesperada em busca de mim.

Tudo parecia negro e penetrei nas minhas entranhas, fui ao fundo do meu ser.

Meu passado eternizado em lembran Meu passado eternizado em lembranç ças, as, meus antigos sonhos, meus antigos sonhos, meus primeiros vôos. meus primeiros vôos.

Vit Vitó órias jamais esquecidas rias jamais esquecidas e largadas num canto qualquer. e largadas num canto qualquer.

Quando me pus frente ao meu presente, Quando me pus frente ao meu presente, nu e cru, nu e cru, percebi meu vazio, percebi meu vazio, minha derrota diante de mim. minha derrota diante de mim.

Deixei meus sonhos, Deixei meus sonhos, não arriscava voar, não arriscava voar, fechava os olhos diante da vida. fechava os olhos diante da vida.

De repente despertei. De repente despertei.

O caminho O caminho é é longo, longo, nem sempre solit nem sempre solitá ário. rio.

Preciso fazer algo por mim, Preciso fazer algo por mim, e não sei nada do mundo, e não sei nada do mundo, e s e só ó me resta cantar, me resta cantar, olhar as estrelas e esperar olhar as estrelas e esperar o dia chegar. o dia chegar.

Lutar, desesperadamente lutar, Lutar, desesperadamente lutar, cegamente buscar cegamente buscar um sentido neste caminho um sentido neste caminho chamado viver. chamado viver.

Pesquisa: Uma Busca... Pesquisa: Uma Busca... Coragem de nos lan Coragem de nos lanç çarmos numa armos numa jornada desconhecida, at jornada desconhecida, até é porque são porque são muitos os atalhos poss muitos os atalhos possí íveis de serem veis de serem percorridos. Deixemos nos levar pelos percorridos. Deixemos nos levar pelos movimentos ca movimentos caó óticos, de ordem e ticos, de ordem e desordem: H desordem: Há á toda uma tentativa de toda uma tentativa de subversão. Ousemos enfrentar o subversão. Ousemos enfrentar o desconhecido que pensamos conhecer, desconhecido que pensamos conhecer, exercitando um sentimento de mundo exercitando um sentimento de mundo e vendo atrav e vendo atravé és de nosso corpo. s de nosso corpo.

Pesquisa: Uma Busca... Pesquisa: Uma Busca... Não conter a revolta manifesta no Não conter a revolta manifesta no cotidiano mas partilhar dela, integrando cotidiano mas partilhar dela, integrando redes de rela redes de relaç ções que aparecem e ões que aparecem e desaparecem nos tempos e espa desaparecem nos tempos e espaç ços os subjetivos. Correr riscos de cair em subjetivos. Correr riscos de cair em superficialidades e obviedades. Tornar o superficialidades e obviedades. Tornar o texto um romance sem paixão. texto um romance sem paixão.

Pesquisa: Uma Busca... Pesquisa: Uma Busca... In Inú úmeros mergulhos, mortes e meros mergulhos, mortes e ressurrei ressurreiç ções. Ca ões. Caç ças não autorizadas. as não autorizadas. Vindas e idas. Vivências corporais do Vindas e idas. Vivências corporais do que que é é efêmero. Assumir que nossos efêmero. Assumir que nossos objetivos de estudo são tão somente objetivos de estudo são tão somente cria criaç ções subjetivas. Necessidades e ões subjetivas. Necessidades e desejos pessoais não existem fora de desejos pessoais não existem fora de n nó ós mas junto a n s mas junto a nó ós. Somos parte do s. Somos parte do pr pró óprio tema estudado, com tudo que prio tema estudado, com tudo que ele tem de bom e de ruim. ele tem de bom e de ruim.

REFERÊNCIAS REFERÊNCIAS Poesia: MARCZAK, Poesia: MARCZAK, Cla Claú údia dia. . Busca Busca. Dispon . Disponí ível em: vel em: < <http://www.insite.com.br/art/marczak/67.html http://www.insite.com.br/art/marczak/67.html>. Acesso >. Acesso em: 30 nov. 2006. em: 30 nov. 2006.

M Mú úsica: NASCIMENTO, Milton. sica: NASCIMENTO, Milton. Eu, ca Eu, caç çador de mim ador de mim. .

Livro: FERRA Livro: FERRAÇ ÇO, Carlos Eduardo. O, Carlos Eduardo. Ensaio de uma Ensaio de uma metodologia efêmera metodologia efêmera: ou sobre as v : ou sobre as vá árias maneiras de se rias maneiras de se sentir e inventar o cotidiano escolar. In: OLIVEIRA, Inês sentir e inventar o cotidiano escolar. In: OLIVEIRA, Inês Barbosa de (Org); ALVES, Nilda (Org) Barbosa de (Org); ALVES, Nilda (Org) et et al. Pesquisa no/do al. Pesquisa no/do cotidiano das escolas: sobre redes de saberes. 2. ed. Rio de cotidiano das escolas: sobre redes de saberes. 2. ed. Rio de Janeiro: DP&A Editora, 2002. 168 p. (Cole Janeiro: DP&A Editora, 2002. 168 p. (Coleç ção Metodologia ão Metodologia e Pesquisa do Cotidiano). ISBN 85 e Pesquisa do Cotidiano). ISBN 85­ ­7490 7490­ ­147 147­ ­4. 4.

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