boletim informativo edição 27

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Monitoramento do Mercado de Telecom - Junho

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Edição

27

BOLETIM INFORMATIVOMONITORAMENTO DO MERCADO DE TELECOM

Gestão de Telecom eProcessamento Eletrônico de Documentos

SomosQUEM

MissaoNOSSA

Fundada em 1988, em Brasília – DF, a Telemikro foi pioneira no desenvolvimento de placa de discagem automática e

telefonia. Ao longo destes anos adquiriu experiência, aprimorou suas soluções e serviços, e tornou-se especialista em

Gestão de Telecom e Processamento Eletrônico de Documentos (Servidor de Fax, OCR/ICR, Gerenciamento Eletrônico

de Documentos e Workflow).

As soluções da Telemikro reduzem custos e melhoram a produtividade do trabalho, através de sistemas modulares e

integrados, projetados para empresas públicas e privadas.

As parcerias com fabricantes reconhecidos mundialmente garantem a competência e credibilidade da empresa na sua

área de atuação, resultando em uma base instalada com mais de 200 clientes citados na relação da revista Exame de

Melhores e Maiores Empresas do Brasil.

Nossas equipes de projetos e suporte são certificadas pelos fabricantes das soluções ofertadas disponibilizando, aos

nossos clientes, técnicos especializados prontos para prestar o melhor atendimento e garantir a resolução imediata de

eventuais imprevistos.

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“Conquistar e delizar clientes oferecendo as melhores soluções e atendimento diferenciado".

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O

A A

A

notas

02

O PT quer dominar o conselho da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), ocupando espaço do PMDB no órgão regulador do setor. O ministro pe�sta Ricardo Berzoini, das Comunicações, pretende inverter a lógica estabelecida para as cadeiras da agência nos úl�mos anos, das Comunicações, deixando o PMDB em minoria, com apenas um posto de comando na reguladora.

Fonte: Valor Econômico - 03/05/2015

As operadoras de telefonia móvel brasileiras enxergam no SVA o farol para migrarem do simples fornecimento de voz e dados. Claro, Oi e Vivo apresentaram forte crescimento dessas áreas nos úl�mos anos, e devem con�nuar a inves�r em alterna�vas para concorrer com OTTs, segundo seus execu�vos.De acordo com Alexandre Fernandes, diretor de produtos e serviços da Vivo, a área mais que dobrou de tamanho em receita entre 2011 e 2014. Apenas entre 2013 e o ano passado, o faturamento com SVA cresceu 43%, alcançando R$ 1,66 bilhão.

Fonte: TeleSíntese - 05/05/2015

Apesar do prejuízo consolidado de R$ 447 milhões no trimestre, o balanço da Oi registra indicadores que, de acordo com o comunicado da companhia, lhe permitem reiterar guidance para 2015 (EBITDA de ro�na de R$ 7,0 a 7,4 bilhões e melhoria no Fluxo de Caixa Operacional -FCO entre R$ 1,2 e 1,8 bilhão). O prejuízo é em parte atribuído ainda ao impacto contábil da descon�nuidade das operações da PT.

Fonte: TeleSíntese - 07/05/2015

A Portugal Telecom (PT SGPS), sócia da concessionária brasileira Oi, divulgou ontem à noite a proposta com os nomes dos execu�vos que deverão integrar o conselho de administração e o conselho fiscal da companhia durante o período de 2015 a 2017. A indicação precisa ser ra�ficada em 29 de maio, na assembleia geral de acionistas da companhia.

TeleSíntese - 08/05/2015

03

A reestruturação da operadora, com a compra da GVT, será submetida à Assembleia Geral

Extraordinária, que deve acontecer no dia 28 de maio. No mesmo dia, o Conselho

Administrativo elegerá a nova diretoria da Telefônica Vivo.

No próximo dia 28 de maio, data prevista, os nomes que compõem a nova diretoria da Telefônica

Vivo serão formalmente eleitos pelo Conselho Diretor da operadora, que se reunirá depois que a

Assembléia Geral Extraordinária aprovar todo o processo de compra da GVT. Com a posse de Amos

Genish, até então presidente da GVT, na presidência da Telefônica Vivo, o grupo espanhol retomará

o modelo de comando único que vigorou logo após a privatização, quando Manuel Garcia y Garcia

dirigiu a empresa.

A volta ao modelo antigo de gestão foi definida pelo comando do grupo Telefónica para evitar os

conflitos naturais em comandos duplos. “O modelo de comando duplo, como um executivo com as

funções institucionais e outro com as funções operacionais, foi adotado quando Fernando Xavier

substituiu Manuel Garcia. E foi mantido quando Antonio Carlos Valente substituiu Fernando Xavier”,

lembra um executivo do grupo. Só que o modelo nunca evitou o choque de personalidades

diferentes, o que, de acordo com a avaliação do board espanhol, acabou prejudicando o

desempenho operacional da operadora. “Foi por isso que decidiu-se voltar ao comando único”,

informou.

E o comando único dessa vez não foi depositado nas mãos de um espanhol de confiança do board,

mas de um israelense responsável pela implantação da GVT no Brasil e pelo sucesso de sua

operação, que nesta semana completou 15 anos com direito a comemoração em alto estilo. A festa

do aniversário de 15 anos da GVT, realizada em São Paulo e oferecida a clientes e executivos do

setor, mostrou o prestígio de Amos Genish junto aos espanhóis. Estiveram presentes o presidente

mundial da Telefónica, Cesar Alierta, e o segundo homem da hierarquia, Jose Maria Alvarez- Palette,

que aproveitaram a viagem ao Brasil para uma visita de cortesia ao ministro das Comunicações,

Ricardo Berzoini.

Fonte: Postado em: 05/05/2015 - Tele.Síntese

AMOS, TELEFÔNICA VIVO RETOMA O MODELO DE COMANDO ÚNICO

04

TOSTES, DA TIM, AFIRMA QUE BRASIL NÃO PRECISA DE CONSOLIDAÇÃOA TIM não está pensando em consolidação, não vê que o mercado precise disso. Tem muitas coisas

para acontecer antes que isso seja necessário. A afirmação é do diretor de Relações com

Investidores da operadora, Rogério Tostes, que nesta sexta-feira, 8, falou para uma plateia de

analistas de investimentos de mercado de capitais, a convite da Apimec, associação que reúne

esses profissionais. "Nosso desafio é com a base de usuários", resumiu.

Para Tostes, o setor como está é sustentável a médio e longo prazo. "O tamanho do Brasil é

continental, tem 280 milhões de linhas e não precisa de uma consolidação para ter sobreviventes",

disse. Na sua avaliação, o tráfego crescente de dados também dá espaço para que todas as

operadoras cresçam. No entanto, ele acredita que os rumores sobre venda ou compra entre a TIM e

a Oi vão continuar.

O diretor de RI da TIM disse que um acordo industrial com a Oi está descartado no presente. Ele cita

que a concessionária brasileira tem bons ativos e infraestrutura significativa, porém detém um

passivo considerável e contingências. "Nosso desafio é aplicar com eficiência o Capex significativo

da companhia para os próximos três anos, de R$ 14 bilhões, que é maior do que a receita de muitas

empresas", afirmou.

VU-M

Tostes falou também sobre o impacto negativo da redução da VU-M na receita da TIM. Segundo ele,

no início, a receita ficou exposta em mais de um terço. No último ano, o impacto foi em 10% e; daqui a

um ano ou pouco mais, a expectativa é de que apenas meio dígito seja atingido. "A receita de dados

está crescendo cada vez mais e deve compensar essas perdas", assegurou. Para ele, a boa notícia

sobre a redução da VU-M é de que ela vai passar.

Fonte: Postado em: 08/05/2015 - Mobile Time

A telefonia é a recordista de reclamações de consumidores no país. Segundo dados do Sistema

Nacional de Informações de Defesa do Consumidor (Sindec), dos 2,4 milhões de atendimentos

registrados em Procons, em 2014, 231,5 mil foram relativos à telefonia fixa e 226,3 mil à móvel. Entre

os problemas listados pelo Sindec estão a alteração unilateral de planos e pacotes, a ativação de

serviços não solicitados e a ausência de informações sobre tarifas de telefones pré-pagos. Em

Brasília, até o início de maio, o Procon/DF havia registrado quase 5 mil atendimentos sobre telefones

residenciais e móveis em 2015.

O Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviços Móvel Celular e Pessoal

(SindiTelebrasil) afirmou em nota que as operadoras “já estão adotando medidas para melhorar o

relacionamento com o cliente, com foco na qualidade do atendimento, com treinamento e

avaliações dos atendentes, simplificação do acesso do cliente à empresa e incremento dos canais

de atendimento pelo telefone e via internet” e que, no ano passado, o setor de telecomunicações foi

o que apresentou o maior número de solução de problemas nos Procons: 83% das queixas foram

resolvidas, de acordo com dados da Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça.

Cooperação

Antes de recorrer aos órgãos de proteção, os especialistas recomendam que o consumidor tente

resolver o problema amigavelmente direto com a operadora. Felipe Mendes, analista de Direito do

Procon/DF, afirma que é obrigação de ambas as partes manter um relacionamento amistoso. “Deve

haver uma cooperação entre o cliente e a empresa, que deve ser a primeira contatada em caso de

abusividade — e não se esqueça de anotar os protocolos, nome do atendente, horário e assunto

sempre que fizer uma reclamação. Como o controle de todas as informações ficam por conta da

operadora, é interessante que o consumidor saiba tudo o que usou. Por isso, colocar o pagamento

em débito automático não é aconselhável: é pratico porque nosso dia a dia é muito corrido, porém

faz com que as pessoas deixem de conferir a fatura”.

A advogada da associação Proteste Tatiana Viola de Queiroz, lembra que o consumidor deve saber

exatamente qual o plano contratado. “Ter uma cópia do contrato é crucial, além da verificação

constante das contas: controle as ligações efetuadas e o uso de dados, sabendo as franquias que o

plano oferece. Se um erro for identificado na fatura, o primeiro passo é fazer uma contestação com a

empresa para evitar o pagamento”, explica.

Fonte: Postado em: 10/05/2015 - Correio Braziliense - DF

05

REESTRUTURADAS, TELES INTENSIFICAM DISPUTA POR MERCADO EMPRESARIAL

O cenário de desaceleração econômica do país e a forte competição no setor de telecomunicações têm desafiado as operadoras. Acostumadas

a oferecer aos consumidores telefonia fixa e móvel há décadas além de acesso à internet em banda larga e TV por assinatura, nos últimos anos

as teles têm visto as receitas desses serviços chegarem ao limite de crescimento e até cair, como no caso do uso de voz.

Para equilibrar os resultados financeiros, as operadoras vêm passando por transformações drásticas, o que inclui maior atenção ao segmento

empresarial, que têm demandas especializadas e forte potencial de expansão.

Enquanto um consumidor médio contrata um número restrito de serviços e pode cortálos facilmente em épocas de crise para o cliente

corporativo a oferta costumar ser muito mais ampla. O leque inclui serviços de conexão de fibra óptica em altíssima velocidade� ligações ponto a

ponto� videoconferência e reuniões virtuais, além de comunicações unificadas. Nessa última categoria estão avanços como PABX virtual, que

integra telefonia fixa e móvel e permite que o ramal acompanhe o usuário em seu smartphone.

Após uma onda de construção e expansão de centros de dados próprios, as teles reforçaram as propostas de hospedagem de servidores e

sistemas. Voltaramse também para a área de software, oferecendo gerenciamento e segurança de rede, gestão de estoque e automação da

força de vendas para tirar pedidos remotamente.

Relativamente novas nessa arena, que mescla serviços de telecomunicações e de tecnologia da informação (TI), as teles passaram a concorrer

cada vez mais com os fornecedores tradicionais de tecnologia, como Ericsson, Cisco, IBM e Nokia.

Em 2014, as teles intensificaram a reformulação de portfólios de produtos e serviços, reestruturaram operações e consolidaram empresas em

seus grupos.

O que está em jogo é um mercado bilionário. As áreas de TI e de telecomunicações movimentaram juntas, globalmente, US$ 3,7 trilhões em 2014.

O Brasil participou com fatia média de US$ 158 bilhões. Para 2015, o volume de negócios no país pode crescer 5%, para US$ 166 bilhões, segundo

projeção da empresa de pesquisas IDC.

Se a marcha das teles pode representar algum risco para os fornecedores de tecnologia, essa indústria prefere tratar o assunto com cautela. As

companhias de TI também avançaram em serviços de telecomunicações para a área corporativa. Ao mesmo tempo em que concorrem com as

teles, são suas parceiras em diversos projetos. Então, quando um fornecedor perde clientes ou negócios para as operadoras, numa espécie de

"fogo amigo", geralmente reage com discrição.

Essa corrida em busca de capacitação, eficiência e rentabilidade por meio do setor empresarial transparece emmovimentos de reestruturação. A

Oi aumentou em 30% seus investimentos na área corporativa em 2014 em relação ao ano anterior, principalmente para instalar roteadores e

acesso, criando meios para implantar pontos novos de redes de clientes.

Além disso, o suporte a vendas da Oi, antes terceirizado, entrou para o portfólio da operadora, exigindo investimento no relacionamento com o

cliente. A empresa mantinha em Belo Horizonte (MG) um centro de relacionamento, cuja gestão era terceirizada desde 2011, com 450

funcionários. Implantou outro em Salvador (BA), que entra em operação neste mês, com 300 colaboradores.

"Para atender o cliente pessoa jurídica não dá para pensar em produto e preço, e sim em qualidade. Por isso decidimos fazer todo o

relacionamento internamente", disse Maurício Vergani, diretor da unidade de negócios corporativos da Oi. Sua expectativa é que a iniciativa

resulte em menos erros e maior velocidade no atendimento às demandas.

Em uma iniciativa anterior, concluída em 2014, a Oi uniu sob a mesma direção todos os clientes pessoa jurídica, da pequena à grande empresa. O

impacto é esperado para este ano.

A Claro, controlada pela América Móvil, do bilionário mexicano Carlos Slim, concluiu sua reorganização no Brasil no fim do ano passado. A

unidade corporativa, sob a marca Embratel, ficou só com as grandes empresas. A outra unidade é a massiva, sob Claro e Net, que atende as

pequenas e médias empresas (PMEs) e os consumidores.

A TIM criou uma operação associada à sua marca principal, a TIM Soluções Corporativas, que reúne serviços fixos e móveis para a área

empresarial. Para isso, integrou a marca Intelig, dona de 55 mil km de fibras ópticas no país. Além disso, aumentou em 20% os investimentos para

o triênio 20152017 e aposta no potencial de crescimento do segmento.

A Telefônica, dona da marca Vivo, consolidou sua estratégia comercial convergente fixomóvel, preparandose para virar uma "Telco digital",

como se autodenomina. Para isso, investiu em produtos de centros de dados e nuvem, e certificou sua nova força de vendas especializada em

produtos de TI.

A concorrência segue agressiva, especialmente em serviços de dados, com o aumento das velocidades de banda larga ofertadas aos clientes de

PMEs a preços cada vez mais competitivos, informou a Telefônica no balanço de 2014, publicado em fevereiro.

Fonte: Postado em: 15/05/2015 - Valor Econômico

06

07

SETOR DE TELECOM ARRECADA 55% MENOS IMPOSTOS

A Receita Federal divulgou relatório apontando para ritmo mais lento da economia como fator para redução nos impostor

obtido de diferentes setores. Ao mesmo tempo, governo abriu mão de mais dinheiro, via programas de desoneração, como o

REPNBL-Redes.

O Ministério da Fazenda divulgou ontem (21) o relatório trimestral de arrecadação das receitas federais. A coleta de impostos

pela Receita Federal aumentou 4,83% no período de janeiro a março deste ano, na comparação com os mesmos meses de

2014. O total angariado foi de R$ 418,6 bilhões. Levando-se em conta a inflação do período, medida pelo IPCA, o resultado foi

2,71% menor.

De acordo com o relatório, o resultado, negativo contando a inflação, foi impactado por outros índices macroeconômicos que

demonstram desaquecimento da economia. A Receita Federal cita, entre os índices, a retração na produção industrial (de

5,14% de dezembro a março sobre o mesmo período um ano antes), nas vendas de bens e serviços (4,36%), e no valor em dólar

das importações (21,75%).

O setor de telecomunicações foi responsável pelo pagamento de R$ 585 milhões, coletados em imposto de renda sobre

pessoa jurídica ou contribuição sobre o lucro líquido. O resultado é 55,34% menor que que o registrado no primeiro trimestre de

2014. Na época, o setor destinou R$ 1,31 bilhão aos cofres públicos. Estes impostos são calculados com base no faturamento

das empresas, o que indica retração do mercado.

Apenas em abril, o setor arrecadou R$ 126 milhões, ou 74,94% menos que o total de R$ 501 milhões obtidos no mesmo mês em

2014. O valor recebido das empresas do setor em pagamentos de Cofins/PIS-Pasep foram de R$ 381 milhões. Neste caso,

houve um crescimento de 2,93% sobre o valor de abril do ano passado, quando a arrecadação com tais tributos trabalhistas foi

de R$ 370 milhões. A Receita Federal não divulgou os números de PIS/Cofins para o trimestre.

O REPNBL-Redes, programa de desoneração criado pelo Ministério das Comunicações para incentivar o investimento em

infraestrutura de telecomunicações, ofereceu R$ 91 milhões em desonerações às companhias do setor em abril. O valor é 6%

maior que os R$ 85 milhões registrados também em 2014. No trimestre, o REPNBL-Redes representou economia para as

empresas de R$ 364 milhões, 7,3% mais que ano passado. No mês, o governo abriu mão de R$ R$ 9,18 bilhões em

desonerações, para diferentes setores, e no trimestre, de R$ 38,29 bilhões.

Fonte: Postado em: 22/05/2015 - Tele Síntese

08

INDICAÇÃO DE CONSELHEIROS DA ANATEL DEVERÁ SER CONJUNTA PARA DUAS VAGASGoverno deverá aguardar a saída do conselheiro Marcelo Bechara, em agosto, para fazer a indicação de

dois nomes ao Senado

Com o cenário político de enfrentamento ao governo por parte da base rebelde, com destaque para o

presidente da Casa, senador Renan Calheiros (PMDB/AL), ninguém considera prudente que o Planalto

encaminhe para sabatina nome para a vaga de conselheiro da Anatel, ainda mais porque o nome deveria ser

indicado pelo PT. Tudo indica, segundo fontes do governo e do PMDB, que a indicação só venha a ser feita

depois que o conselheiro Marcelo Bechara deixar o cargo, em agosto. Assim seriam feitas ao mesmo tempo

as indicações para vaga do ex-conselheiro Jarbas Valente, que deixou o cargo em novembro de 2014, e para

a vaga que será aberta com a saída de Bechara — ele avisou que deixará o cargo em agosto, embora seu

mandato vá até novembro.

Essa mesma estratégia, de dupla indicação com nome proposto pelo PT e nome do PMDB, foi adotada com

sucesso quando da indicação dos conselheiros Marcelo Bechara e Rodrigo Zerbone. O nome mais

mencionado na cota do PT é o do ex-senador Aníbal Diniz, jornalista e historiador, ligado ao governador Tião

Viana. A indicação, que alguns dizem que foi formalizada e outros que não, vem sendo criticada por quem

teme a politização de cargos em agências.

O PMDB, com longa tradição na estratégia de ocupar cargos, aproveitou o episódio — a defesa do nome do

ex-senador Diniz pelo ministro Ricardo Berzoini, das Comunicações — para ganhar pontos junto ao mercado

de telecom. “Nós vamos indicar um nome técnico. Somos a favor de técnicos em agências reguladoras”,

comentou um dirigente. Segundo se comenta, os senadores Romero Jucá e Eunício Oliveira vão se

encarregar da articulação de um nome técnico, que tanto pode ser do Senado como da própria Anatel,

informou um assessor.

Fonte: Postado em: 22/05/2015 - Tele.Síntese

9

Banda larga móvel é mais cara no Brasil que em países ricos, diz UITO brasileiro continua a pagar mais caro que o usuário de países ricos para ter acesso mais rápido à internet banda larga na rede móvel pós-

paga, informa a União Internacional de Telecomunicações.

Segundo a UIT, enquanto o custo médio de um plano de banda larga móvel pós pago mensal é de US$ 16,3 nos países ricos, no Brasil o preço

vai a US$ 29,51, ou seja, quase o dobro em Paridade de Poder de Compra (PPC, que corresponde à taxa de câmbio entre duas moedas,

calculada conforme a quantidade de cada uma que é necessária para comprar um determinado produto ou serviço idênticos no país).

Mas o custo do mercado brasileiro é menor que a média de países em desenvolvimento, de US$ 35,3, e fica abaixo da média global, de US$

30,1, em PPC.

Procurado pelo Valor para explicar os preços no Brasil, o indiTelebrasil, que representa as empresas do setor, afirmou que o preço praticado

no país (29,51/PPP$) está em linha com a média mundial (30,10 PPP$) e é 16% menor que a média dos países em desenvolvimento (35,30

PPP$). Entretanto, não respondeu por que os brasileiros pagam quase o dobro em relação aos usuários de paises ricos.

"Os preços praticados no Brasil têm apresentado queda sistemática nos últimos anos, mesmo diante dos cenários de dificuldades

econômicas e redução nas margens de lucro", afirmou o SindiTelebrasil. "Qualquer comparação de preços com outros países, no entanto,

deve considerar a elevada carga tributária brasileira."

O SindiTelebrasil destaca levantamento da consultoria Teleco, em que os tributos no Brasil representam 43% da receita líquida das empresas,

"quase o dobro do segundo colocado, a Argentina (26%) e 14 vezes maior que os da China (3%)".

Já em relação à banda larga fixa póspaga, o estudo da UIT indica que o custo nos países em desenvolvimento é de US$ 74,5 por mês pela

velocidade de 1 gigabit por segundo. O valor é três vezes maior que os US$ 22,5 nos países ricos. Globalmente, o custo médio é de US$ 52,3,

também pelo critério de PPC.

O usuário brasileiro paga US$ 16,6 pelo plano mensal de banda larga fixa póspaga com capacidade de transmissão ilimitada. Mas a

velocidade é de apenas 1 megabit por segundo (Mbps).

"Os preços da banda larga praticados no Brasil estão bem abaixo da média dos países de seu grupo, considerados em desenvolvimento",

afirma o SindiTelebrasil. Ainda segundo a entidade, se for considerado o poder de compra, "o brasileiro paga pela banda larga fixa apenas

22% do preço médio dos países em desenvolvimento".

No caso de banda larga móvel, outros planos pré ou póspagos cobram taxas diferenciadas para celular e para PC, mas só será possível fazer

a comparação internacional quando a UIT divulgar todas as estatísticas, em duas semanas.

O preço do plano básico de banda larga móvel ou fixa corresponde a menos de 5% da renda per capita em 111 países em desenvolvimento.

No Brasil, esse custo equivale a algo entre 1% e 4,3%, dependendo do plano.

Conforme os dados da UIT, somente 10 entre 100 habitantes no Brasil têm acesso a banda larga. É a metade do acesso registrado na Bulgária,

país mais pobre da Europa e origem da família da presidente Dilma Rousseff

A UIT calcula que globalmente 3,2 bilhões de pessoas usam internet, das quais 2 bilhões vivem em países em

desenvolvimento como China, Índia, Brasil, Indonésia e outros grandes mercados.

Cerca de 4 bilhões de pessoas em países em desenvolvimento continuam sem acesso à web, o que representa dois terços da população

residente nesses locais.

Segundo a agência da ONU, chega a 7 bilhões o número de telefones celulares no mundo. A banda larga móvel é o segmento mais dinâmico

do setor de telecomunicações. Neste ano, 69% da população global terá cobertura por banda larga móvel em terceira geração. Essa

tecnologia torna possível às empresas oferecer pacotes de serviços complexos a custos mais acessíveis. Já a 2G é mais lenta no tráfego de

dados.

A banda larga fixa cresce em ritmo menor, de 7% ao ano. Ontem, em Genebra, o vicediretor geral da Unesco,

Engida Getachew, afirmou que, ao mesmo tempo em que o acesso à internet aumenta, constatase também mais radicalização e intolerância

na web. "A liberdade está sob ataque em todo lugar", disse. (Colaboraram Ivone Santana e Tatiane Bortolozi, de São Paulo)

Fonte: Postado em: 27/05/2015 - Valor Econômico

10

EM LEILÃO, ANATEL VENDE QUATRO LICENÇAS PARA EXPLORAÇÃO DE SATÉLITES

SÃO PAULO A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) vendeu nesta terçafeira, por meio de leilão, quatro

direitos de exploração de satélite por R$ 183,7 milhões, ágio médio de 69,55%. No leilão do ano passado, a agência

arrecadou R$ 153 milhões para o Tesouro Nacional.

As vencedoras dos lances desta terça foram a canadense Telesat Brasil Capacidade de Satélites, que adquiriu duas

licenças nas duas primeiras etapas da licitação (o máximo permitido por companhia): uma por R$ 42,5 milhões, ágio de

56,86%, e outra por R$ 46,86 milhões, ágio de 72,96%.

A companhia árabe (de Abu Dhabi) Star Satellite Communications pagou R$ 44,1 milhões, ágio de 77%, na terceira

etapa, e a Hispamar Satélites, pagou a licença mais cara, R$ 50,295 milhões, ágio de 85,63%, na última etapa do leilão.

Embora tenha apresentado lance, a Eutelsat acabou ficando de fora. Só a companhia árabe é nova no Brasil, a Telesat e

a Hispamar já têm posições satelitais no país.

A vencedora de cada etapa tem o direito de indicar uma posição orbital e as faixas de frequências associadas para

implantação de seu projeto de segmento espacial.

O preço mínimo de referência por direito de exploração estava fixado em R$ 27.094.271,64. Os direitos das companhias

são válidos para exploração por 15 anos, prorrogáveis por igual período.

As vencedoras terão de pagar 10% do valor na assinatura dos contratos. Os 90% restantes serão pagos em parcelas

iguais durante seis anos. Os valores serão atualizados pela variação do IGPDI e acrescidos de mais 1% de juros simples

ao mês.

“O resultado da licitação mostra que os investidores acreditam na potencialidade do mercado de telecomunicações no

Brasil”, afirmou o presidente da Anatel, João Rezende, por nota.

O direito de exploração de satélite brasileiro é para transporte de sinais de telecomunicações.

Fonte: Postado em: 26/05/2015 - Valor Econômico

SIBS, QUADRA 2, CONJ. A, Nº 3 AVENIDA PAULISTA, Nº 777

Tel.: (61) 2196 - 8000 Tel.: (11) 3323 - 1988

CEP: 71736 - 201 CEP: 01311 - 100

BRASÍLIA - DF SÃO PAULO - SP

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