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UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ – UVAUNIVERSIDADE ABERTA VIDA - UNAVIDA

DISCIPLINA: BIOTECNOLOGIAPROFESSOR: LUCIANOALUNOS: ANA PAULA; ANDRA ROSELI; EDJANE; EDUARDO GOMES; PATRICIA.

BIOTECNOLOGIA E SAÚDE - VACINAS

A PREVENÇÃO DAS DOENÇAS INFECCIOSAS•No século XIX, mais de 80% das crianças

morriam de doença antes dos 10 anos de idade.Hoje, na maioria dos países, elas estão protegidas por programas de vacinação sistemática que as imunizam contra tuberculose, hepatite B, poliomielite, difteria, tétano, coqueluche,meningite, sarampo, rubéola, caxumba e infecções por rotavírus e pneumococos.

A PREVENÇÃO DAS DOENÇAS INFECCIOSAS

A PREVENÇÃO DAS DOENÇAS INFECCIOSAS•Vacina é um produto destinado a estimular

o sistema imune de maneira a prevenir ou controlar uma infecção. A vacinação chega às crianças e aos grupos de pessoas sujeitos a maiores riscos, como as mulheres (sarampo e rubéola), os maiores de 60 anos (gripe,pneumonias) e os profissionais de saúde (hepatite B, antraz). Também resguarda os residentes em determinadas áreas e os viajantes (febre amarela).

A VACINAÇÃO

•A Memória Imunológica: O sistema imunológico  é o responsável pela defesa do nosso organismo. Esse sistema é muito eficiente no combate aos micro-organismos invasores, na remoção das células mortas, renovação de determinadas estruturas, memória imunológica, entre outras funções.

Sistema imunológico

•O nosso organismo reage rapidamente contra micro-organismos quando reconhecidos pelo nosso sistema imunológico

ATIVANDO OS MECANISMOS DE DEFESA•Na vacinação, o primeiro contato se

estabelece com um patógeno que, apesar de conservar sua identidade molecular, está incapacitado para causar a doença. Ativam-se assim os mecanismos de defesa, em previsão de um segundo contato, desta vez com o patógeno original.

OS DIFERENTES TIPOS DE VACINASAs vacinas Tradicionais ou de

primeira Geração•Vacinas de Microrganismo Mortos ou inativo;

•Vacinas de Microrganismo vivos Atenuados.

As vacinas Tradicionais ou de primeira Geração

•A PRIMEIRA GERAÇÃO;•As primeiras vacinas, também

denominadas vacinas de primeira geração, são vacinas que incluem patógenos vivos atenuados, patógenos mortos ou antígenos acelulares.

AS VACINAS DE SEGUNDA GERAÇÃOA engenharia genética revolucionou o

campo das vacinas de primeira geração, substituindo muitas delas por outras que envolvem modificações do genoma. A inativação dos microrganismos por deleção de genes relacionados com determinados processos metabólicos básicos, por exemplo, é uma forma mais segura de impedir a reversão a uma forma ativa.

VACINAS CONJUGADAS

•Alguns microrganismos (pneumococos, meningococos) se protegem com uma cápsula de polissacarídeos que dificulta sua identificação pelo sistema imune ainda imaturo de uma criança. As novas tecnologias possibilitaram a associação de um toxoide às subunidades de polissacarídeo, de maneira a estimular a resposta imune e o reconhecimento dos antígenos capsulares.

VACINAS CONJUGADAS

•Estas vacinas de antígenos conjugados são utilizadas na imunização contra o Haemophilus influenzae B (meningite) e o Streptococcus pneumoniae ou pneumococo. As vacinas contra este último são modificadas frequentemente, adicionando outros antígenos capsulares das mais de 80 linhagens que causam pneumonia em seres humanos.

VACINAS DE SUBUNIDADES

•Nestas vacinas se colocam, em vez do microrganismo todo, só as frações da superfície celular capazes de induzir a resposta imune.

•Por não levar mais que fragmentos do microrganismo, estas vacinas não apresentam o riscos das vacinas de microrganismo vivos, e pelos motivos não dependem da cadeia do frio.

VACINAS DE SUBUNIDADES

•Existem vacinas de subunidades contra a influenza ou gripe, a doença de Lyme, a hepatite B, a coqueluche e a pneumonia.

VACINAS RECOMBINANTES

•A tecnologia do DNA-recombinante deu também um grande impulso à produção de vacinas de subunidades ao possibilitar a produção do antígeno por um microrganismo transformado que possa ser cultivado sem riscos em um fermentador (Escherichia coli, Saccharomyces cerevisiae, Picchia pastoris).

VACINAS RECOMBINANTES

•O primeiro êxito alcançado foi com a vacina contra a hepatite B. Encontra-se em fase experimental uma vacina contra o HIV/AIDS, assim como outra contra a malária.Contudo, as vacinas de subunidades recombinantes estão limitadas à produção de antígenos de tipo proteico.

VACINAS RECOMBINANTES

AS VACINAS DE TERCEIRA GERAÇÃO•A tecnologia mais promissora parece ser a

das vacinas genéticas, também denominadas vacinas de DNA nu. Estas consistem de um vetor de expressão com uma construção gênica que inclui o gene codificador do antígeno. Injetado diretamente no músculo, o DNA irá penetrar nas células apresentadoras de antígeno (células dendríticas). Estas migrarão até os órgãos linfoides, onde sintetizarão o antígeno, estimulando uma resposta imune de tipo celular que permitirá imunizar o organismo hospedeiro.

 Produção da vacina gênica

A APROVAÇÃO DE UMA VACINA

•Os testes Clínicos: Por muito engenhosa que seja a concepção de uma vacina existem certas etapas que devem ser cumpridas antes de ela ser comercializada.

A APROVAÇÃO DE UMA VACINA A primeira é pré-clinica: Se inicia nas

bancadas de laboratório com experimentos que utilizam cultivos de células ou de tecidos. Os estudos permitem encontrar um “candidato” vacinal. Para comprovar a capacidade deste em imunizar um ser vivo, seguem-se os estudos com animais de laboratório. Se estes forem satisfatórios, o candidato vacinal poderá passar a uma nova etapa clínica e ser testado em seres humanos.

Testes com animais de Laboratório

A APROVAÇÃO DE UMA VACINA A segunda fase: Inclui um grupo entre 50

e 300 pessoas, os testes se focalizam em torno das dosagens necessárias para a imunização.

A APROVAÇÃO DE UMA VACINA

A APROVAÇÃO DE UMA VACINA A terceira fase: Envolve um grupo muito

maior de pessoas (1000-3000), visa comprovar a eficiência do candidato vacinal na proteção contra a doença e identificar efeitos adversos.

A APROVAÇÃO DE UMA VACINA Aspectos Éticos: Os esperimentos em seres

humanos devem visar o bem da sociedade e ser levados a cabo por pessoas cientificamente qualificadas; os participantes receberão todas as explicações necessárias antes de dar livremente o seu consentimento informado; os experimentos serão a continuação de outros realizados em modelos animais que permitam prever um resultado tal que justifique a inclusão de testes em seres humanos.

O Comitê de Ética e Pesquisa (CEP Fiocruz) analisa e avalia os aspectos éticos dos projetos experimentais com seres humanos, a fim de garantir o bem-estar dos envolvidos e o cumprimento da legislação em vigor.

A PRODUÇÃO DE VACINAS

A produção de vacinas é uma tarefa delicada, e todos os cuidados devem ser extremados.Cada lote da vacina deve passar por controles estritos a fim de garantir a qualidade e manter a credibilidade não só da indústria, mas da própria vacinação.

Produção de vacinas

ASPECTOS TECNOLÓGICO• Uma vacina deve reunir várias qualidades,

principalmente eficiência, pureza, segurança e baixo custo. O processo industrial varia em função do microrganismo utilizado para aprodução de uma vacina, e responde a critérios estritos de qualidade (BPL ou Boas Práticas de Laboratório; BPF ou Boas Práticas de Fabricação). Atualmente, o controle de qualidade ocupa 70% do tempo dedicado à produção de uma vacina.

APRODUÇÃO DE VACINAS NO BRASIL

•No Brasil, onde existe uma tradição de um século na produção de imunobiológicos (vacinas, soros, hemoderivados e reativos para diagnóstico), as vendas chegam a US$ 600 milhões por ano, o que representa 3% do mercado da indústria farmacêutica.

A PRODUÇÃO DE VACINAS PARA USO HUMANO NO BRASIL.INSTITUIÇÃO VACINAS

INSTITUTO BUTANTA Dupla, Infantil (difteria e tétano)Dupla, Adulto (difteria e tétano)Tríplice (difteria, tétano e coqueluche ou pertussis)Hepatite B recombinanteInfluenza

Laboratório BioManguinhos PoliomieliteTríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola)Meningites meningocócicas(A/C, porHaemophilus influenzae, HIB e HIB/DTP)Febre amarela

Tecpar Antirrábica de uso veterinário e humano (PV-BHK)

Fundação Ataulfo de Paiva Antituberculose (BCG)

Brasil amplia capacidade de produção de vacinas

Com o objetivo de atingir a auto-suficiência na produção da vacina tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola).

A PRODUÇÃO DE VACINAS NO MUNDO

•O mercado de Vacinas chegou, em 2002, a aproximadamente US$ 6 bilhões, sendo que 88% das vendas correspondem a quatro grandes empresas: Aventis Pasteur, GlaxoSmithKline, Merck Vccine e Wyeth.

A PRODUÇÃO DE VACINAS NO MUNDO

• Em relação a vacinas contra patógenos como E.coli 0157 e Salmonella (contaminantes dos alimentos, causa intoxicações), Helicobacter (ligada ao desenvolvimento de Úceras gástricas e de câncer de estomago), Papilomavírus (causa de câncer cervical); e também contra agentes que possam ser utilizados em guerra biológica (Bacillus anthracis, Clostridium botulinicum, yersina pestis, Francisella tulariensis, varíola e hantavírus). Também se desenvolverão as denominadas vacinas terapêuticas contra alguns tipos de câncer e a doença de Alzheimer.

A PRODUÇÃO DE VACINAS NO MUNDO

AS VACINAS E A ERRADIAÇÃO DA DOENÇA

•O Caso da Varíola: A varíola é uma doença eruptiva contagiosa transmitida por um vírus. A incubação dura de 7 a 17 dias; os sintomas principais são febre alta, fadiga e uma erupção de vesículas em todo o corpo. A mortandade é de 30%, e os sobreviventes conservam lesões características.

O Caso da Varíola

O Caso da Poliomielite

•A poliomielite ou paralisia infantil é uma doença causada por um enterovírus que se transmite pela água. O período de incubação é de 4 a 35 dias, e 10% das pessoas infectadas desenvolvem os seguintes sintomas: febre, fadiga, dor de cabeça, vômitos, constipação ou diarreia, rigidez na nuca e dor nas extremidades.

O Caso da Poliomielite

O Brasil não registra um caso de poliomielite há 22 anos

As Doenças Emergentes

•À medida que eliminamos ou controlamos doenças, outras novas emergem e algumas das antigas reaparecem. Os microrganismos adquirem resistência aos medicamentos e a destruição de habitats naturais deixa o homem a mercê de agentes infecciosos com os quais não teve contato prévio.

As Doenças Emergentes

•O crescimento da população, as mudanças climáticas, o incremento das viagens internacionais e do comércio, assim como as mudanças comportamentais, são outros fatores determinantes para a dispersão de agentes infecciosos.

EXEMPLOS DE DOENÇAS EMERGENTES

•A gripe espanhola, a hepatite B, as febres hemorrágicas (Junin, Lassa, Marburg, Ebola etc.),a doença de Lyme, a doença dos Legionários, a AIDS (do inglês, agude immunodeficiency sindrome), a Escherichia coli 0157:H7 contaminante dos alimentos, o vírus do Nilo ocidental,a BSE (encefalopatia espongiforme bovina) e a dengue são alguns dos exemplos de doenças emergentes.

Escherichia coli contaminante dos alimentos

Dengue

O BIOTERRORISMO• Um ataque bioterrorista é a liberação

deliberada de vírus, bactérias ou de outros germes (agentes) usadas para provocar moléstias ou morte em pessoas, animais ou plantas. Estes agentes são tipicamente encontrados na natureza, mas é possível que possam ter sido alterados para incrementar sua capacidade de causar moléstias, torná-los mais resistentes aos medicamentos existentes ou para incrementar sua capacidade de se disseminar no meio ambiente.

O BIOTERRORISMO

•Agentes biológicos podem ser difundidos pelo ar, através da água ou de alimentos. Terroristas podem usar agentes biológicos porque eles são extremamente difíceis de detectar e não provocam doenças antes de várias horas ou dias. Alguns agentes de bioterrorismo, tais como o vírus da varíola, podem ser transmitidos de pessoa para pessoa, enquanto outros, como o antraz, não podem.

EUA temem que mutação do vírus H5N1 seja usada por bioterroristas.

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