biologia e geologia 10ºano - como sobreviver junto a um vulcão
Post on 10-Jul-2015
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COMO SOBREVIVER JUNTO A UM VULCÃO?
TRABALHO REALIZADO POR:ALEXANDRE MARTINS Nº1 10ºCANDRÉ CARVALHO Nº3 10ºCDIOGO NUNES Nº9 10ºCFRANCISCO PEREIRA Nº11 10ºC
CARACTERIZAÇÃO DA LOCALIZAÇÃOGEOLÓGICA DOS AÇORES
▪ As ilhas dos Açores emergem da designada Plataforma dos Açores, umaregião de morfologia muito acidentada com cerca de 5.8 milhões dekm2, limitada pela curva batimétrica dos 2.000 metros.
▪ Os Açores localizam-se na zona de junção tripla correspondente aocontacto das placas litosféricas Norte - Americana, Eurasiática e Africana(Núbia), condição que se traduz na existência de importantes sistemas defracturas nesta região do Atlântico Norte.
CARACTERIZAÇÃO DA LOCALIZAÇÃOGEOLÓGICA DOS AÇORES
▪ As principais estruturas tectónicas existentes na Região dos Açores sãoa Crista Média Atlântica (CMA), o Rifte da Terceira (RT), a Zona deFractura Este dos Açores (ZFEA) e a Falha da Glória (FG).
CRISTA MÉDIA ATLÂNTICA
▪ A Crista Média Atlântica apresenta a direcção aproximada N-S, a nortedos Açores. Trata-se de uma estrutura distensiva pura, afectada pordiversas falhas transformantes de direcção geral E-W que apresentammovimento direito a norte dos Açores e esquerdo a sul. É muito activado ponto de vista sísmico e vulcânico.
RIFTE DA TERCEIRA
▪ O Rifte da Terceira é definido pelo alinhamento, de direcção geral NW-SE. No seu limite NW o Rift da Terceira contacta com a Zona de FracturaNorte dos Açores (ZFNA), uma falha transformante de direcção E-W quecorta a Crista Média Atlântica, enquanto a SE intersecta a Falha Glória asueste da ilha de Santa Maria, fazendo um ângulo de aproximadamente45º.
ZONA DE FRACTURA ESTE DOSAÇORES
▪ A Zona de Fractura Este dos Açores, com uma orientação geral E-W.Esta estrutura constituiu no passado a fronteira entre as placasEurasiática e Núbia, sendo considerada actualmente inactiva após amigração para Norte da fronteira de placas.
FALHA DA GLÓRIA
▪ A Falha da Glória, de orientação geral E-W, corresponde ao segmentoda Falha Açores-Gibraltar que se estende desde leste da ilha de SantaMaria, até cerca de 800 km para oeste. É uma estruturalinear, batimetricamente bem definida, e sismicamente activa.
FACTORES QUE PROVOCAM AASCENSÃO DO MAGMA
▪ Os magmas tendem a ascender em direcção à superfície, comoconsequência da densidade (menor densidade dos magmas em relaçãoa densidade das rochas que os rodeiam) e da expansão volumétrica quesofrem.
▪ Sempre que possível os magmas ascendem em direção à superfícieatravés de falhas ou fraturas. Quando estas descontinuidades da crustanão estão disponíveis formam-se câmaras de magmas com formas degigantescas "bolhas invertidas" ou "balões“ que se deslocam por fluxoplástico em meio às rochas sobrejacentes.
FACTORES QUE PROVOCAM A ASCENSÃO DO MAGMA
▪ Alguns magmas não conseguem atingir à superfície, cristalizando e arrefecendo em profundidade (formando as intrusões magmáticas), sendo eventualmente revelados posteriormente por erosão. Outros magmas, por sua vez, conseguem alcançar a porção externa da Terra, alimentando dessa forma os vulcões. Assim, os vulcões estão localizados acima de zonas de fusão parcial dentro do nosso planeta.
PRINCIPAIS ZONAS DE VULCANISMOACTIVO NO GLOBO
▪ As principais zonas de vulcanismo activo no globo são:
▪ Anel de fogo do pacífico (A)
▪ Cintura mediterrânea-asiática (B)
▪ Dorsal Médio-Atlântica (C)
ANEL DE FOGO DO PACÍFICO
▪ É uma área onde há um elevado número de terremotos e uma forte atividade vulcânica, localizado no Norte do Oceano Pacífico.
▪ No Anel de Fogo do Pacífico existem cerca de 452 vulcões, que correspondem a 75% dos vulcões ativos do mundo, e ainda a 80% dos abalos sísmicos.
▪ Quando o limite da resistência do limite de uma placa é atingido, as rochas rompem-se, provocando atividade sísmica ou erupções vulcânicas.
CINTURA MEDITERRÂNEA-ASIÁTICA
▪ Zona de grande atividade sísmica que se estende de Gibraltar até aoSudoeste Asiático, onde ocorrem cerca de 15% dos sismos doplaneta. É uma área sísmica numa fronteira de convergência de placasoceânicas.
▪ A dorsal médio-atlântica faz parte do sistema global dedorsais oceânicas, e como é o caso de todas as dorsaisoceânicas, crê-se que a sua formação fique a dever-se a umlimite divergente entre placas tectónicas. Através desta dorsalé expelido magma, fazendo com que haja um elevado nº devulcões submarinos.
DORSAL MÉDIO-ATLÂNTICA
EXISTÊNCIA DE VULCANISMO INTRAPLACAS
▪ No interior das placas tectónicas existe um conjunto de vulcões, nãomenos importantes que os referidos anteriormente - os vulcõesintraplacas.
▪ Este tipo de vulcanismo localiza-se no interior das placas tectónicas. Oplanalto do Decão (índia) e algumas das ilhas da Islândia e dos Açoresestão associadas a este tipo de vulcanismo, que, é um vulcanismo dotipo efusivo.
▪ A origem destes vulcões encontra-se associada aos pontos quentes (hotspots).
EXISTÊNCIA DE VULCANISMO INTRAPLACAS
▪ Um ponto quente é um centro de actividade vulcânica, passada oupresente, que se encontra associado a uma plumatérmica, originando, geralmente, ilhas vulcânicas no interior das placaslitosféricas. As plumas térmicas são colunas de material magmáticoquente e pouco denso que sobe ao longo do manto, até à base dalitosfera, onde terminam com a forma de cogumelo. O magma queascende ao longo da pluma térmica vai alimentar um vulcão à superfícieda litosfera.
EXISTÊNCIA DE VULCANISMO INTRAPLACAS
▪ Os pontos quentes mantêm uma posição fixa no manto e originam, àsuperfície, vulcões efusivos, de lava basáltica. Como a litosfera semovimenta devido à expansão provocada junto das fronteirasdivergentes e como o ponto quente se mantém fixo, com o passar dostempos vai-se formar um alinhamento de vulcões, tanto mais antigosquanto mais afastados do rifte e do ponto quente.
▪ À medida que a placa litosférica se movimenta, o ponto quente, como éfixo, deixa de alimentar um vulcão, que se extingue, passando aalimentar um novo vulcão.
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