bioisosterismo

Post on 30-Nov-2015

186 Views

Category:

Documents

3 Downloads

Preview:

Click to see full reader

DESCRIPTION

Quimica Farmaceutica

TRANSCRIPT

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIROUNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO

INSTITUTO DE QUÍMICAINSTITUTO DE QUÍMICA

DEPARTAMENTO DE QUÍMICA ORGÂNICADEPARTAMENTO DE QUÍMICA ORGÂNICA

PÓSPÓS--GRADUAÇÃO EM QUÍMICA ORGÂNICAGRADUAÇÃO EM QUÍMICA ORGÂNICA

SEMINÁRIO DE MESTRADOSEMINÁRIO DE MESTRADO

BIOISOSTERISMO: UMA ESTRATÉGIA DE MODIFICAÇÃO BIOISOSTERISMO: UMA ESTRATÉGIA DE MODIFICAÇÃO MOLECULAR PARA A OTMIZAÇÃO DE UM MOLECULAR PARA A OTMIZAÇÃO DE UM

COMPOSTOCOMPOSTO--PROTÓTIPOPROTÓTIPO

Ana Paula Cunha Rodrigues

Maio – 2006APCRodrigues©2006

Ferramenta utilizada pelos químicos medicinais para a modificação racional de um composto protótipo.

BIOISOSTERISMOBIOISOSTERISMO

Melhorar a afinidade, a eficácia e especificidade

Melhorar as qualidades farmacocinéticas

Variar as propriedades fisico-químicas

?

Patani, G.A., LaVoie, E.J., Chem. Rev. 1996, 96, 3147-3176

APCRodrigues©2006

APCRodrigues©2006

HISTÓRICOHISTÓRICO

1919 - Langmuir: Princípio do isosterismo

Átomos ou grupos de átomos com estrutura eletrônica e propriedades físico-químicas similares

Langmuir, I., J. Am. Chem. Soc., 1919, 41,1543-1559.

APCRodrigues©2006

HISTÓRICOHISTÓRICO1925 - Grimm: Regra do hidreto

A adição de um hidreto a um átomo fornece um pseudo-átomo, o qual apresenta as mesmas propriedades físicas daqueles presentes na coluna imediatamente posterior da Tabela Periódica do átomo inicial.

Lima, L.M.,; Barreiro, E.J., Curr. Med. Chemistry, 2005, 12, 23-49. Korokolvas, A. ; Burckhalter, J.H., Química Farmacêutica, 1982, Rio de Janeiro, RJ. Editora Guanabara Dois, p.62.

Erlenmeyer, H.; Leo, M. Erlenmeyer, H.; Leo, M. Helv. Chim. Acta1932, 15, 1171-1186. HISTÓRICOHISTÓRICO

1932 - Erlenmeyer: Amplia o conceito de isosterismo

Isósteros são átomos, íons e moléculas nos quais a camada periférica de elétrons pode ser considerada idêntica.

APCRodrigues©2006

HISTÓRICOHISTÓRICO

1951 - Friedman: Introduz o termo bioisosterismo

Bioisosterismo: fenômeno observado entre substâncias estruturalmente relacionadas que apresentam propriedades biológicas similares ou antagônicas.

1970 - Burger: Classifica e subdivide os bioisósteros

Bioisosterismo

Clássico Não-Clássico

Átomos Mono, Di, Tri e Tetravalentes e Anéis equivalentes

Grupos interconversíveis

Lima, L.M.; Barreiro, E.J., Curr. Med. Chemistry 2005, 12, 23-49.

APCRodrigues©2006

APCRodrigues©2006

CLASSIFICAÇÃOCLASSIFICAÇÃO

Bioisosterismo Clássico: Atende, de maneira geral, as exigências preconizadas pelas definições de Grimm e Erlenmeyer.

MonovalentesMonovalentes DivalentesDivalentes TrivalentesTrivalentes

=CH-, =N-, =P-, =As-, =Sb-CH3, NH2, OH, F -CH2-, -NH-, -O-

Equivalência de anéisEquivalência de anéisTetravalentesTetravalentes

=C=, =Si=, =N+=, =P+= S O NH

NO S N

H

Patani, G.A., LaVoie, E.J., Chem. Rev. 1996, 96, 3147-3176

APCRodrigues©2006

CLASSIFICAÇÃOCLASSIFICAÇÃO

Bioisosterismo Clássico: OH → NH2

A presença de um nitrogênio pode facilitar o tautomerismo em sistemas heterocíclicos

N

N

N

NH2N

X

HN

HN

CO2H

CO2H

O

X = OH, ácido fólicoX = NH2, aminopterina

Patani, G.A., LaVoie, E.J., Chem. Rev. 1996, 96, 3147-3176

Patani,, G.A.; LaVoie, E.J., Chem. Rev., 1996, 96, 3147-3176.

CLASSIFICAÇÃOCLASSIFICAÇÃO

Bioisosterismo Não-Clássico: Não atende as regras eletrônicas e estéricas dos bioisosteros clássicos, mas produzem atividade biológica similar.

Grupos Funcionais InterconversíveisGrupos Funcionais Interconversíveis

OHOH

OH N CH3

O

H

NS

CH3

O O

H

HalogênioHalogênio

CF 3 CN

CN

CNN

OH

O

N NN

HN

SOH

O O

SNH2

O O

APCRodrigues©2006

CLASSIFICAÇÃOCLASSIFICAÇÃO

Bioisosterismo Não-Clássico

HONH2

OGABA

Estabilidade

APCRodrigues©2006

Patani,, G.A.; LaVoie, E.J., Chem. Rev., 1996, 96, 3147-3176.

NH2

NNN

NH

Agente anticonvulsivante

pKa

LogP

APCRodrigues©2006

APLICAÇÕES DO BIOISOSTERISMOAPLICAÇÕES DO BIOISOSTERISMO

N N

NHN

N

NCH3

Cl

HO

bioisosterismo

N N

NHN

O

Br

N

N

HO

O

ClCH3

1 Losartan 2 GR-1172,89

aa

Barreiro, E.J., Fraga, C.A.M. Química Medicinal: As Bases Moleculares da Ação dos Fármacos, 1ª Ed. Art-Med Ltda, Porto Alegre, RS, 2001, p. 166.

APCRodrigues©2006

S

O

ClCl

OOH

O

H3CH2C

O

ClCl

OOH

O

S

O

ClCl

OOH

O

3

45

a

a

b

b

a

APLICAÇÕES DO BIOISOSTERISMOAPLICAÇÕES DO BIOISOSTERISMO

Barreiro, E.J.; Lima, L.M., Curr. Med. Chemistry 2005, 12, 23-49.

CONCLUSÕESCONCLUSÕES

O bioisosterismo é uma estratégia de modificação molecular de sucesso, útil no planejamento de novas

substâncias farmacoterapêuticamente atraentes.

O bioisosterismo é uma estratégia de modificação molecular de sucesso, útil no planejamento de novas

substâncias farmacoterapêuticamente atraentes.

Quando aliado a modelagem molecular e a outras ferramentas de estratégia de modificação molecularpode-se ampliar a margem de sucesso na síntese de

novas substâncias bioativas.

Quando aliado a modelagem molecular e a outras ferramentas de estratégia de modificação molecularpode-se ampliar a margem de sucesso na síntese de

novas substâncias bioativas.

APCRodrigues©2006

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASREFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Barreiro, E.J., Fraga, C.A.M. Química Medicinal: As Bases Moleculares da Ação dos Fármacos, 1ª Ed. Art-Med Ltda, Porto Alegre, RS, 2001, p. 163-175.Burger, A., Prog. Drug Res., 1991, 37, 287. Erlenmeyer, H.; Leo, M. Erlenmeyer, H.; Leo, M. Helv. Chim. Acta, 1932, 15, 1171-1186.Korokolvas, A. ; Burckhalter, J.H., Química Farmacêutica, 1982, Rio de Janeiro, RJ. Editora Guanabara Dois, p.62.Lima, L.M.; Barreiro, E.J., Curr. Med. Chemistry, 2005, 12, 23-49. Patani, G.A., LaVoie, E.J., Chem. Rev. 1996, 96, 3147-3176

APCRodrigues©2006

APCRodrigues©2006

top related