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3Domingo, 10 de dezembro de 2017

Histórias de um trapalHão

“Renato Aragão - Do Ceará para o Coração do Brasil” conta histórias do comediante que conquistou o país com “Os Trapalhões”

Renato Aragão faz uma dis-tinção entre humorista e come-diante: enquanto o primeiro usa a palavra falada para fazer gra-ça, o segundo é aquele que uti-liza o corpo para provocar risos, por meio de amalucadas situa-ções físicas. “Eu me vejo como um comediante”, diz o artista de 82 anos, fiel seguidor do estilo de seus ídolos: Oscarito, Char-les Chaplin e Carmen Miranda.

Biografia

‘O Outro Lado do Paraíso’

Bianca Bin defende temas abordados na trama das nove

Fique ligado

Garantido

Casamento

Final

“Aprendi muito com eles, que me inspiraram artisticamente.” E é a imagem desse homem que, des-de a década de 1960, faz care-tas e dá piruetas que se sobres-sai do livro “Renato Aragão - Do Ceará para o Coração do Brasil” (Estação Brasil), biografia que ele assina ao lado do jornalista Rodrigo Fonseca, blogueiro do Portal Estadão.

Ainda que inicialmente siga uma ordem cronológica a fim de o leitor entender a formação cô-

Marco“Os Trapalhões” tornou-se um mar-co na TV e hoje, acompanhado ape-nas de Dedé (Mussum e Zacarias já morreram), Renato Aragão mantém-

-se no ar e prepara mais um filme “Didi e o Fantasma do Teatro”. Algum sucessor? “Gosto muito do humor de Leandro Hassum”, afirma. (E.C.)

Aos 82 anos, Renato Aragão tem 50 filmes gravados e programas humorísticos apresentados por diversas emissoras por, pelo menos, cinco décadas

A partir de janeiro o “Le-gendários” deixará a gra-de da Record. Marcos Mion, no entanto, já está garanti-do como apresentador da segunda temporada do rea-lity show “A Casa”. (E.C.)

A atriz Camila Queiroz, que vive Luiza em “Pega Pega”, revelou detalhes sobre como será sua cerimônia de ca-samento com Klebber To-ledo. O casório vai ocorrer em 2018 no Ceará. (E.C.)

Lucas Veloso e Nathália Melo comemoraram a vaga na final da “Dança dos Fa-mosos”, no dia 17, e oficia-lizaram o namoro. Eles vão concorrer com Maria Joa-na e Nicolas Prattes. (E.C.)

Divulgação/Globo Filmes

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Ao vivo

No aniversário de dois anos de Maria Flor, filha da atriz Deborah Secco, comemo-rado no último domingo, Xuxa pegou o microfone e cantou sua famosa versão de “Parabéns”. (E.C.)

mica do jovem Aragão, a trama, aos poucos, se descola do tem-po e se aconchega nas histórias envolvendo pessoas. E casos não faltam - afinal, foram 50 filmes gravados e programas humorís-ticos apresentados por diversas emissoras por, pelo menos, cin-co décadas, arrebanhando uma audiência com mais de 138 mi-lhões de espectadores.

À frente do quarteto “Os Tra-palhões”, Aragão apresentava semanalmente um humor que delineava as várias faces do Bra-sil a partir de seus participantes.

“Éramos um nordestino sofri-do (Didi), um galã de periferia (Dedé), um malandro do morro (Mussum) e um mineiro atrapa-lhado (Zacarias), ou seja, a cara do País”, comenta Aragão em en-trevista ao Estado.

A persistência sempre mar-cou o caráter de Antonio Renato Aragão. Nascido em Sobral, no

Ceará, ele prometia seguir ou-tra carreira no início dos anos 1960: já morando em Fortaleza, Aragão trabalhava no Banco do Nordeste e terminava o curso de Direito. O futuro advogado, no entanto, era fanático pelas co-médias de Oscarito. 

A chance surgiu quando a TV Ceará abriu vagas para roteiris-tas em 1960. Confiante com o sucesso que fazia entre seus co-legas de Exército, Aragão se ins-creveu e acabou passando. 

Integrado à emissora, Aragão começou a escrever para outros artistas, mas logo seus textos chaplinianos e seu humor físi-co o levaram para diante das câ-meras. Era o nascimento de Didi que, mais que um personagem, tornou-se a persona extrover-tida do sempre tímido Renato Aragão. Sua estreia aconteceu a 30 de setembro de 1960, no pro-grama Vídeo Alegre.

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