bio12 unidade 3 imunidade e controlo de doenças · imunidade defesas específicas e não...
Post on 10-Feb-2019
226 Views
Preview:
TRANSCRIPT
Essencial para compreender
Que desafios se colocam ao controlo de doenças?
Capítulo 1.1.
Defesas
específicas e
não
específicas
De que forma poderá o organismo humano defender-se das agressões externas?
Capítulo 1.2.
Desequilíbrios
e doenças
Que situações poderão comprometer o funcionamento eficaz do sistema imunitário?
Capítulo 2.
Biotecnologia no diagnóstico e terapêutica
De que modo a Ciência e a Tecnologia podem prevenir, detetar ou resolver desequilíbrios imunológicos?
Quais são os processos biotecnológicos envolvidos na produção de anticorpos monoclonais e outras substâncias com fins terapêuticos?
morais josé carlos
2014
Qual é a
importância
da existência
de um sistema
Imunitário?
É capaz de identificar os organismos patogénicos, distinguindo
das próprias células
Estes organismos atacam as células e afetam a integridade dos
tecidos, provocando falhas no funcionamento do organismo
Protecção geral contra muitos
organismos patogénicos
Proteção contra um determinado
organismo
Protege de doenças causadas pelos organismos patogénicos
Resposta imunitária
Específica
Não específica
O Sistema Imunitário
Imunidade Defesas específicas e não específicas
morais josé carlos
2014
A origem e diferenciação das células sanguíneas
Imunidade Defesas específicas e não específicas
morais josé carlos
2014
Todas as células apresentam macromoléculas na sua superfície externa:
os antigénios Os antigénios são diferentes entre os organismos.
De que forma o organismo humano distingue as suas células dos organismos invasores?
Imunidade Defesas específicas e não específicas
morais josé carlos
2014
Antigénio
Antigénio
Anticorpo
As diferentes defesas atuam de igual modo para todos os agentes invasores, classificando-se em não específicas.
As barreiras mecânicas e os agentes locais defendem o corpo contra os invasores.
Defesas não específicas
Imunidade Defesas específicas e não específicas
morais josé carlos
2014
Da digestão intracelular resultam compostos que podem ser expulsos ou aproveitados pela célula.
Fagocitose
Os antigénios permitem aos leucócitos identificarem os organismos patogénicos.
Enzimas hidrolíticas destroem o organismo patogénico.
Quando ocorre uma invasão por organismos patogénicos, o organismo reage aumentando a produção de leucócitos, que realizam a fagocitose.
Os leucócitos emitem pseudópodes que englobam os invasores.
Defesas não específicas
Imunidade Defesas específicas e não específicas
morais josé carlos
2014
O pus é formado por leucócitos e microrganismos mortos.
Vasodilatação aumenta o fluxo sanguíneo, responsável pelo aparecimento da vermelhidão, inchaço e calor.
Um ferimento pode afetar determinadas células que libertam histaminas, que activam a quimiotaxia, com a libertação de sinais químicos que atraem mais leucócitos.
Uma ferida permite a entrada de organismos patogénicos.
Os leucócitos deslocam-se para o local de infeção, atravessando, por diapedese, os capilares sanguíneos.
Reação Inflamatória
Defesas não específicas
Imunidade Defesas específicas e não específicas
morais josé carlos
2014
Libertação de Histamina e citoquinas após infecção
Aumento do fluxo sanguíneo e da quimiotaxia (atracção química dos leucócitos)
Edema e passagem de leucócitos por diapedese
Fagocitose e formação de pus
Reação Inflamatória
Defesas não específicas
Imunidade Defesas específicas e não específicas
morais josé carlos
2014
Capilar
Monócito
Macrófago
Neutrófilo
Mastócito Histamina
Terminações nervosas
bradiquininas
Bradiquininas libertadas pelos tecidos alertam o sistema nervoso provocando dor
Mastócitos libertam histaminas que causam vasodilatação dos capilares
Monócitos e neutrófilos saem por diapedése para fazer fagocitose
Monócitos evoluem para macrófagos agressivos
Reação Inflamatória
Defesas não específicas
Imunidade Defesas específicas e não específicas
morais josé carlos
2014
Os fagócitos reconhecem os organismos patogénicos ligados aos anticorpos, e procedem à sua eliminação, por fagocitose.
reconhecem os organismos patogénicos ligados aos anticorpos e procedem à sua eliminação, pela indução da lise celular, libertando, para tal, compostos químicos nocivos.
produzem anticorpos específicos que se ligam aos antigénios dos organismos patogénicos – imunidade humoral.
Após o ataque dos linfócitos T, os microrganismos podem ser encaminhados para os fagócitos.
Imunidade Humoral
Imunidade Celular
Defesas específicas
Imunidade Defesas específicas e não específicas
morais josé carlos
2014
Os linfócitos B Os linfócitos T
Imunidade Humoral
Defesas específicas
Imunidade Defesas específicas e não específicas
morais josé carlos
2014
Cada tipo de linfócito B produz um anticorpo específico, e a sua multiplicação é explicada segundo a teoria clonal.
Plasmócitos: linfócitos B operacionais, produtores de anticorpos
Imunidade Humoral:
os linfócitos B
Defesas específicas
Imunidade Defesas específicas e não específicas
morais josé carlos
2014
Anticorpos
Antigénios
Clonagem de linfócitos B específicos
Linfócitos B
T
Plasmócitos: Macrófago Célula apresentadora do antigénio ao Linfócito T (CD4) ou (CD8)
T
T
T
T
linfócitos B operacionais, produtores de anticorpos
Citoquinas (IL2, IL4) libertadas pelos Linf. Th importantes na ativação da clonagem e activação dos linfócitos T
Imunidade Humoral: ativação dos linfócitos B
Defesas específicas
Imunidade Defesas específicas e não específicas
morais josé carlos
2014
T B
Célula
Apresentadora
dos Antigénios
Defesas específicas
Imunidade Defesas específicas e não específicas
morais josé carlos
2014
IL4
IL2
Linfócito T CD8
CD4
Imu
nid
ad
e H
um
ora
l
Imu
nid
ad
e C
elu
lar
Proliferação clonal
Linf. T auxiliares
Linf. T citotóxicos
Plasmócitos
(Macrófagos)
citoquinas
(Macrófagos)
Defesas específicas
Imunidade Defesas específicas e não específicas
morais josé carlos
2014
Anticorpos
Seleção clonal
Diferenciação
Defesas específicas
Imunidade Defesas específicas e não específicas
morais josé carlos
2014
Os anticorpos (imunoglobulinas – Ig) são formados por quatro cadeias polipeptídicas, duas leves e duas pesadas
Imunidade Humoral: a produção de anticorpos
Defesas específicas
Imunidade Defesas específicas e não específicas
morais josé carlos
2014
Neutralização Aglutinação Precipitação de antigénios solúveis
Activação do
sistema de
Complemento
Célula infectada
Impedem infeção e facilitam a fagocitose pelos macrófagos
Proteína de
Complemento
Antigénios
Imunidade Humoral: a ação dos anticorpos
Defesas específicas
Imunidade Defesas específicas e não específicas
morais josé carlos
2014
Como a produção de anticorpos requer a multiplicação de um determinado linfócito B, demora alguns dias até que atinja os valores máximos; entretanto, desenvolve-se um estado infecioso.
Como o organismo já possui células de memória reage de uma forma mais intensa e rápida, impedindo o aparecimento dos sintomas de doença. Assim, algumas doenças só nos afetam uma vez na vida.
Todo o processo se inicia novamente quando em contato com um novo antigénio, desconhecido para o nosso organismo.
A memória imunitária
Defesas específicas
Imunidade Defesas específicas e não específicas
morais josé carlos
2014
Nome Descrição
IgA Encontrado em áreas de mucosas, como os intestinos, aparelho respiratório e
urogenital, prevenindo sua colonização por agentes patológicos.
IgD Funciona principalmente como um recetor de antigene nas células B. Suas funções são
menos definidas do que as dos outros isotipos.
IgE Liga-se a alérgénios e desencadeia a libertação de histaminas dos mastócitos, também
estando envolvido na alergia. Também protege contra vermes parasitas.
IgG Nas suas quatro formas, proporciona a principal imunidade baseada em anticorpos
contra os antigénios que invadem o corpo. É o único tipo de Ig que o bebé recebe da
mãe.
IgM Expressa na superfície das células B. Elimina antigénios nos estágios iniciais da
imunidade antes que haja IgG suficiente. Muito grande para atravessar a placenta.
morais josé carlos
2014
Defesas específicas
Imunidade Defesas específicas e não específicas
Classes de Imunoglobulinas
IgM e IgG nas respostas primária e secundária
Defesas específicas
Imunidade Defesas específicas e não específicas
morais josé carlos
2014
Resposta Primária Resposta Secundária
Co
ncen
tração
de
Im
un
og
lob
ulin
as
Aquisição de Imunidade
Cria memória imunitária
NATURAL ARTIFICIAL
Modo activo
Implica contacto com o antigénio do invasor;
A imunidade é permanente
NATURAL ARTIFICIAL
Anticorpos para combater invasor são recebidos de um dador. A imunidade é temporária e a duração é determinada pela quantidade de anticorpos e a frequência da administração.
Modo passivo
Vacinação;
Transfusão de linfócitos (raro)
Exposição a infecção ou antigénios livres
Administração de imunosoro;
Administração de produtos específicos de linfócitos (raro)
Anticorpos transplacentais e de aleitação
Defesas específicas
Imunidade Defesas específicas e não específicas
morais josé carlos
2014
top related