barroco mineiro
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UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI
BERNADETH ROCHA DE ARAÚJO
LÉIA BENTA AMORIM
LUCIANA KARLA AZEVEDO
ROSILÉIA MAGALHÃES
BARROCO MINEIRO
Lourival Gomes Machado
TEORIAS DO BARROCO
• Não poderemos, portanto, interessar-nos predominantemente pela posição enciclopédia ou pela inspiração específica de cada teoria do barroco, que assim só faríamos retornar às conjunturas históricas que as orientaram inicialmente, ou às disciplinas filosóficas que ainda condicionam funcionalmente tantas delas.(p.33)
PRINCIPAIS CENTROS DA TEORIA DO BARROCO
• Definição formal
• Limites históricos
• Interpretação Sociológica
O BARROCO E O ABSOLUTISMOSão Francisco de Assis em São João Del Rei
MUSEU DA INCONFIDÊNCIA: OURO PRETO
DEFENSORES DO BARROCO
• Há pelo menos três pontos de vista fundamentais para a compreensão do Barroco:
• Wolfflin, Dvorak e á Balet.
• O espírito do tempo que se originou o Barroco agasalha duas tendências que se completavam, mas opostas entre si – o Absolutismo e o Iluminismo – a ponto de possibilitar sua temporária missão no despotismo iluminado.
• Se quisermos resumir as conclusões teóricas, afirmamos que se o Barroco europeu foi a expressão de despotismo denominador, o Barroco brasileiro o foi da liberdade criadora.
SANTO ANTÔNIO EM TIRADENTES
SÃO FRANCISCO EM SÃO JOÃO DEL REI
BARROCO EM MINAS GERAIS• O Apogeu do ouro na região favoreceu um
rápido crescimento urbano e o uso da religião e da arte como instrumento de controle.
• Momento de urbanização.
Arquitetura três tipos de plantas:
• Chanfrado nos cantos(barroco português)• Circular (barroco italiano)• Levemente curvilíneo (rococó)
ESCULTURA
• Santos de Roca • Santos de Pau Oco
PINTURA
Manoel da Costa Ataíde: Santa Ceia. Capela do Colégio do Caraça
MATERIAIS UTILIZADOS
• Barro
• Pedra Sabão
• Pedra talco
• Gesso e madeira
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
• Os oficiais mecânicos que desenvolviam a arte de entalhar, dourar e esculpir eram chamados de “santeiro”e “imaginários”, atribuições que ainda são encontradas nas cidades históricas mineiras.
• ..., as pesquisas de interpretação genérica, na aparente irrestrição de suas hipóteses, vieram a demonstrar como os padrões chegados de fora constantemente interessaram e a si mantiveram preso o artista mineiro, tanto na aspiração de realizá-lo por seus próprios meios, quanto no desejo de liberta-se da rotina imitativa por uma criação que não só equivalesse, porém mesmo a superasse.(p 161)
IGREJA DA SÉ EM MARIANAIGREJA DO ROSÁRIO EM OURO
PRETO
Igreja Nossa Senhora do Carmo Igreja São Francisco de Assis
OURO PRETO
VIAGEM A OURO PRETO
• “ De um modo geral,essa é a nota curiosa de todas igrejas do complexo ouro-pretano.Barroco perdulário no interior,severidade austera do lado de fora”(p.186)
MATRIZ DE ANTONIO DIAS
IGREJA NOSSA SENHORA DO PILAR EM OURO PRETO
IGREJAS NEGRAS
Igreja do Rosário
IGREJAS POBRES
Igreja das Mercês e Misericórdia – Mercês de Cima
IGREJAS NOVAS
São Francisco de Paula
IGREJAS VELHAS
Capela do Padre Faria
OS PÚLPITOS DE SÃO FRANSCICO DE ASSIS DE OURO
PRETO
Igreja São Francisco de Assis
Lourenzo Ghiberti
Antônio Francisco Lisboa
Igreja de São Francisco
Igreja de Congonhas
Os problema dos modelos artísticos no Brasil colonial
• Ainda há muito por conhecer da arte brasileira dos tempos coloniais.
• Por vezes dizem respeito a elementos fundamentais, outras são campos inesperados de investigação.
• O reconhecimento da fonte dos temas e composições figurativas de todo um conjunto de peças da importância dos azulejos do pavimento térreo do Claustro de Francisco da Bahia.
• A necessária existência de “um copista inteiramente passiva e mecânico”.
• Um copista que pensa e age com personalidade oferecendo hospitalidade aos anjos.
AZULEJOS DO CLAUSTRO DE SÃO FRANCISCO DA BAHIA
Antônio Francisco Lisboa e seus modelos
• Limitada à pintura e ás suas aplicações decorativas
• O grande número de imagens de santo aumenta intrincamento do problema das origens e influências.
• Aleijadinho, longe das copistas bons ou maus, da fase colonial, sua “personalidade” o proíbe de repetir o modelo.
Cópia e transformação
• Fixa-se Aleijadinho em determinados elementos do relevo italiano, sejam francamente visíveis, apenas virtuais, que adota sem alterar
• Conserva embora espelhada, sua ordenação original.
Lourenzo Ghiberti
Antônio Francisco Lisboa
Antônio e os copistas coloniais
• Suas obras em conforto com modelos exige análise dupla e simultânea, em direções contrárias, mas complementares.
• Diante da obra alheia é incapaz de transpô-la.• Permanece em pleno campo da criação, mesmo
quando se vale de modelos.• Não despreza o modelo, porém o toma como
uma fonte de sugestão ao invés de refazê-lo.
A INCERTA CAMINHADA DE PEDRO
Inspiração e cópia
• A palavra “modelo sem dúvida, ao instrumento de que se utilizavam bons e maus copistas de outros tempos, aplica-se as primeiras fontes das numerosas transcrições artísticas (inclusive literárias) que enriqueceram a arte ocidental até o século XIX.
• Num complexo artístico denominado pela prática da transcrição e não lhe atribuindo menor importância do que a inversão pessoal.
• Aleijadinho parece antecipar a concepção romântica de artista criador.
O MEDALHÃO DAS MERCÊS
• Hipótese inédita da possível participação de Justino Ferreira de Andrade, discípulo bem conhecido do Aleijadinho.
• A história da peça de fachada de Mercês de Cima, pede reexame do problema dessa misteriosa autoria.
IGREJA NOSSA SENHORA DAS MERCÊS
Diamantina Ouro Preto
Diamantina Ouro Preto
Pintura no interior de ambas igreja
A ARTE DO SANTUARIO DE CONGONHAS
• A IGREJA, O ADRO, OS PASSOS
• Concluída em 1773
• Devoção ao Senhor Bom Jesus de Matozinhos; no seu adro estão os doze profetas esculpido em pedra de sabão, por Antônio Francisco Lisboa, aleijadinho
Adro da Igreja do Bom Jesus de Matosinhos. Congonhas/ MG. Séc. XVIII – XIX
RECONQUISTA DE CONGONHAS
• O ADRO E OS PASSOS
• A Diretoria do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, no ano de 1957, começou uma ampla restauração, na igreja de Congonhas e as peças dos “passos”.
Cartela do Adro do Santuário.Aleijadinho.Pedra sabão.Congonhas/MG.
Cristo com cruz às costas.1795 - 1799Madeira Policromada.AleijadinhoCongonhas/MG.208 cm x 114 cm x 65cm.
ARQUITETURA E ARTES PLÁSTICAS
• A arte portuguesa:
• 1º funcionalismo (estabilizarem).
• 2º recursos técnicos e valores estéticos.
• No ciclo do ouro em Minas Gerais nasceu a mais forte, mais farta e bela expressão de arte verdadeiramente brasileira no séc.XVIII.
Detalhe da Igreja São Francisco de Assis em Ouro Preto
Considerações Finais
• Não é, consequentemente, estranhável ou sequer surpreendente que o barroco de Minas apresente uma originalidade toda sua, nessa originalidade e, sobretudo, que acabasse por servir à expressão da sociedade “contra” a qual, inicialmente, se organizara. Ao cabo da sua evolução e tal como o temos ainda hoje, não esmaga a razão com a simplicidade dos guerreiros estúpidos, mas , em simples torneio lúdico, mostra-se tão superiormente poderoso que finda por enriquecer o homem. (p.192)
REFERÊNCIAS BLIBIOGRÁFICAS
• MACHADO, Lourival Gomes. Barroco Mineiro: Editora perspectiva S.A., 3ª edição, 1978.
• www.google.com.br/imagens : acessado em 09/10/2010.
• Percival Tirapeli: fotografias digitais tiradas durante a Semana Santa de 2004.
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