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Banco Sofisa S.A.
Demonstrações Financeiras Consolidadas 2013
Elaboradas no Padrão Contábil Internacional (IFRS)
Banco Sofisa S.A.
Demonstrações financeiras consolidadas
Exercício findo em 31 de dezembro de 2013
Índice
Demonstrações financeiras consolidadas auditadas
Relatório da Administração
Balanços patrimoniais consolidados
Demonstrações consolidadas do resultado e resultado abrangente
Demonstrações consolidadas das mutações do patrimônio líquido
Demonstrações consolidadas dos fluxos de caixa
Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas
Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras
consolidadas
RREELLAATTÓÓRRIIOO DDAA AADDMMIINNIISSTTRRAAÇÇÃÃOO 22001133
No ano de 2013, como um todo, prosseguimos com o processo de redução da estrutura do Banco, diminuição do excesso de liquidez (Caixa Livre) e busca de maior qualidade da carteira de crédito. Os resultados desse processo já foram observados no quarto trimestre de 2013. Dessa forma terminamos o ano com um lucro líquido de R$ 19,0 milhões. Em nossas demonstrações podemos notar que a evolução da qualidade do Banco se deu em várias frentes, observado pela evolução saudável dos principais indicadores. A carteira de crédito de Empresas cresceu 6,1% em relação a 2012, embora não tenhamos sentido uma grande demanda de empréstimos pelo setor produtivo. As despesas administrativas já se encontram em patamares 17,0% menores em 2013 quando comparadas com o ano anterior. Registre-se que ao final de 2013 as provisões para redução ao valor recuperável correspondia a 2,5% das operações de crédito, número substancialmente menor que os 4,6% verificados ao final de 2012. Para o exercício de 2014, trabalhamos com uma expectativa de números ainda melhores. Continuamos muito animados com os resultados de nosso banco online, o Sofisa Direto, que continua a conquistar novos clientes e depósitos de forma ininterrupta desde sua criação. A base de capital do Banco continua em patamares bastante confortáveis para suportar o crescimento de nossas operações, sendo o índice de Basiléia de 20,4% ao final do quarto trimestre de 2013. Portanto, estamos preparados para darmos um novo salto de qualidade de 2014. Essa melhora será evidenciada pela satisfação de nossos clientes e colaboradores e pelo aumento no resultado do Banco e no retorno propiciado a nossos acionistas. Gilberto Maktas Meiches Presidente do Conselho de Administração
No encerramento de 2013, segundo dados divulgados
pelo Bacen, o volume de crédito do sistema
financeiro, incluindo operações com recursos livres e
direcionados, atingiu R$2.715 bilhões, crescimento de
14,6% em doze meses. De acordo com os dados
preliminares divulgados pelo Bacen, a relação Crédito
Total/PIB alcançou 56,5% em dezembro 2013 ante
53,9% em dezembro de 2012.
O saldo das operações de crédito destinadas às
pessoas jurídicas atingiu R$1.464 bilhões em
dezembro de 2013 (R$1.293 em dezembro de 2012),
crescimento de 13,3% acumulado em 12 meses,
indicando que houve um desaquecimento da demanda
por recursos dos bancos comerciais se compararmos
ao exercício 2012, em que esse crescimento
acumulado de 12 meses foi de 16,4%.
O Banco Sofisa é uma das mais tradicionais
instituições financeiras do país. Fundado em 1961
como Sofisa S.A. Crédito, Financiamento e
aprimorador de negócios voltados ao financiamento
de pessoas físicas. No ano de 1990, ampliou sua
participação na vida financeira do país com nova
denominação, Banco Sofisa S.A.
Desde então, o Banco Sofisa tem atuado de maneira
proeminente em seu principal foco de negócio:
empréstimos a pequenas e médias empresas, o
chamado middle-market. Dentro deste segmento,
têm prioridade as empresas com faturamento anual
de R$5 milhões a R$300 milhões.
O excelente atendimento que o Sofisa propicia é
garantido por estruturas específicas, que zelam pelo
relacionamento do Banco. Estas estruturas são
compostas por gerentes especialmente treinados para
oferecer soluções e aconselhamento detalhado sobre
os produtos e serviços que melhor atendem às
peculiaridades e demandas de negócio de cada
segmento.
O Banco fundamenta seus negócios em uma política
de concessão de crédito baseada em intensa análise
fundamentalista, amparada por fortes garantias e
alta pulverização de riscos, considerando uma
exposição máxima de crédito por grupo econômico
limitada a R$30 milhões (4,4% do Patrimônio Líquido).
PERFIL CORPORATIVO
MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
DESEMPENHO DO CRÉDITO NO BRASIL
RREELLAATTÓÓRRIIOO DDAA AADDMMIINNIISSTTRRAAÇÇÃÃOO 22001133
Em dezembro de 2013, o Sofisa possuia patrimônio
líquido de R$684,0 milhões, ativos de R$3,7 bilhões e
estava presente em 09 estados do território nacional
por meio de uma rede de 14 agências.
Nestes 52 anos de história, o Sofisa tornou-se
conhecido pela solidez e tradição de bons serviços
prestados aos clientes e hoje conta com uma gama de
clientes fiéis, dos quais é parceiro financeiro de
confiança, que entende suas atividades e participa de
seu dia-a-dia.
Em Assembleia Geral Extraordinária, realizada em 30
de janeiro de 2014, foi deliberada a redução de
capital da Sociedade, em R$ 50.000.000,00
(cinquenta milhões de reais), passando de R$
685.700.092,85 (seiscentos e oitenta e cinco milhões,
setecentos mil, noventa e dois reais e oitenta e cinco
centavos) para R$ 635.700.092,85 (seiscentos e trinta
e cinco milhões, setecentos mil, noventa e dois reais
e oitenta e cinco centavos), sem redução do número
de ações, mantendo-se inalterado o percentual de
participação dos acionistas no capital social da
Sociedade. A redução de capital encontra-se em
processo de aprovação/homologação pelo Bacen.
Em 25.03.2014 foi aprovado pelo Conselho de
Administração a distribuição aos acionistas de JCP, no
valor bruto de R$6,0 milhões, e de Dividendos, no
valor de R$ 2,5 milhões, referentes ao exercício 2013
com pagamento até o dia 28.04.2014.
Pagamento de Dividendos relativos a Lucros
Acumulados - O Banco realizou em 08.04.2013 o
pagamento de dividendos aos acionistas, no valor de
R$69,6 milhões, aprovado pelo Conselho de
Administração em 28.03.2013.
Operações de Crédito
Em IFRS a carteira total totalizou R$1,8 bilhões em
2013 (R$1,9 bilhões em 2012).
A carteira de empréstimos a Empresas totalizou R$1,8
bilhão, representando 97,1% do total da carteira, e a
carteira de Varejo encerrou com saldo de R$ 53,3
milhões, correspondendo a 2,9% da carteira total.
Com relação à qualidade da carteira de crédito, o
maior devedor representou 1,7% da carteira total e
4,5% do Patrimônio Líquido.
Em função do encerramento das atividades de
originação de operações de Varejo a partir de maio
de 2010, a projeção dos saldos remanescentes dessa
carteira para os próximos anos se apresenta da
seguinte forma: R$ 33 milhões (Dez/2014), R$ 27
milhões (Dez/2015) e R$ 9 milhões (Dez/2016).
Impairment
Com base na orientação fornecida pelo IAS 39, o
Banco estima a provisão para perdas sobre crédito
com base no histórico de perda de valor recuperável
e outras circunstâncias conhecidas por ocasião da
avaliação. Tais critérios diferem em determinados
aspectos dos critérios adotados segundo o BR GAAP,
que usa determinados limites regulatórios definidos
pelo Bacen para fins do cálculo da provisão para
perdas sobre crédito.
A perda com ativos financeiros (impairment),
calculada pelo padrão contábil IFRS, foi de R$45,5
milhões em 2013 e R$83,3 milhões em 2012.
Captação
Em dezembro de 2013, a captação total somou R$2,7
bilhões, estável com relação ao montante registrado
no encerramento de dezembro de 2012.
Os depósitos a prazo, incluindo as Letras de Crédito
do Agronegócio (LCA), Letras de Crédito Imobiliário
(LCI) e Letras Financeiras (LF) e exceto DPGE,
representaram 48,9% dos depósitos totais (42,0% em
dezembro 2012), totalizando R$1,0 bilhão. O saldo
das obrigações por operações cedidas contabilizadas
pela Resolução CMN nº 3.533 totalizou R$0,2 milhões,
queda de 93,7% em relação aos R$3,1 milhões
observados no encerramento do de 2012. As operações de Depósitos com Garantias Especiais
(DPGE 1) somaram R$868,5 milhões, queda de 24,9%
com relação a dezembro de 2012. Vale ressaltar que
esta operação teve por objetivo promover o
casamento de ativos e passivos de longo prazo e o
Banco tem R$1,7 bilhões de limite de emissão ainda
não utilizado.
Lucro Líquido
O Banco Sofisa encerrou o 2013 com lucro líquido
acumulado de R$19,0 milhões, redução de 12,5% em
relação aos R$21,7 milhões registrados no ano
anterior.
Os principais impactos da adoção dos critérios do
padrão IFRS em relação aos critérios do padrão BR
GAAP no lucro líquido são:
EVENTOS RELEVANTES
DESTAQUES OPERACIONAIS
DESTAQUES ECONÔMICO-FINANCEIROS
EVENTOS SUBSEQUENTES
RREELLAATTÓÓRRIIOO DDAA AADDMMIINNIISSTTRRAAÇÇÃÃOO 22001133
Despesas Administrativas
Segundo os critérios do padrão IFRS, as despesas
administrativas acumuladas somaram R$106,3 milhões
em 2013, compostas por R$66,6 de despesas de
pessoal e R$39,7 de outras despesas administrativas,
redução de 17,0% em relação a 2012. Em 2013 o
Banco conduziu um trabalho na redução das despesas
administrativas e de pessoal, somando-se aos
beneficios da diminuição de despesas correntes os
menores custos com rescisões, que totalizaram R$7,0
milhões em 2013.
Ativo Total
Os ativos totais do Banco em padrão IFRS somaram
R$3,7 bilhões em dezembro de 2013, redução de 6,7%
em relação aos R$3,9 bilhões registrados em
dezembro de 2012.
Patrimônio Líquido
O Patrimônio Líquido do Sofisa atingiu R$684,0
milhões em 2013 (R$ 785,9 em 2012).
Índice de Basileia
O Banco Sofisa encerrou 2013 com Índice de Basileia II
de 20,4%, redução de 4,4 p.p. em relação aos 24,8%
em 2012.
~
A Companhia está vinculada à arbitragem na Câmara
de Arbitragem do Mercado, conforme Cláusula
Compromissória constante do seu Estatuto Social.
As agências de classificação de rating afirmaram a
posição do Banco, refletindo a boa qualidade de seus
ativos, a postura conservadora da Administração, o
grande conhecimento do mercado de pequenas e
médias empresas, e adequadas liquidez e
capitalização.
Em 31 de dezembro de 2013, as ações do Sofisa
fecharam cotadas a R$2,65, redução de 32,9% em
relação à cotação de fechamento de R$3,95 em 31 de
dezembro de 2012. A variação do Ibovespa para o
mesmo período foi de -15,5%.
A área de Relações com Investidores do Banco Sofisa
é o elo de ligação entre o Banco e o mercado,
interagindo diretamente com a BM&FBovespa,
Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e Banco
Central (BACEN), investidores, acionistas, analistas e
stakeholders em geral, através da disponibilização de
informações com qualidade e transparência no prazo
adequado, além da captação da percepção externa
do mercado objetivando otimizar resultados,
contribuindo assim para a valorização e liquidez das
ações do Banco.
Desta forma, o RI vem cumprindo sua missão através
da elaboração de relatórios de desempenho
trimestrais, fatos relevantes e/ou outros comunicados
ao mercado, em base bilíngue, e do aprimoramento e
atualização do website de RI, segmentado por área
de interesse. Ao longo do ano de 2013, o Sofisa
promoveu e participou dos seguintes eventos:
mais de 25 reuniões individuais e/ou calls com
analistas e investidores nacionais e estrangeiros;
8 teleconferências de resultados;
1 Reunião Pública realizada na Sede do Banco
(SP).
Durante o ano de 2013 o Banco teve cobertura por
parte de 2 corretoras nacionais.
O Banco tem aprimorado continuamente seus
critérios socioambientais para a concessão de
R$ mil 2013 2012
Lucro Líquido em BRGAAP 20.513 24.849
Perda ao valor recuperável de empréstimos e
recebíveis - Impairment1.372 -10.035
Diferimento de tarifas bancárias e comissões pelo
método de taxa efetiva de juros97 497
Operações de venda ou de transferência de ativos
financeiros68 2.018
Reversão de receitas - Sociedades de propósito
especifico-4.037 2.334
Imposto de renda e contribuição social sobre
ajustes de IFRS1.000 2.074
Lucro Líquido em IFRS 19.013 21.737
R$ mil 2013 2012
Patrimônio Líquido em BRGAAP 695.404 773.228
Perda ao valor recuperável de empréstimos e
recebíveis - Impairment24.687 23.315
Diferimento de tarifas bancárias e comissões pelo
método de taxa efetiva de juros-465 -562
Operações de venda ou de transferência de ativos
financeiros-300 -368
Reversão de receitas - Sociedades de propósito
especifico-5.225 -1.188
Transferência de categoria de ativos financeiros -37.718 -91
Imposto de renda e contribuição social sobre
ajustes de IFRS7.608 -8.441
Patrimônio Líquido em IFRS 683.991 785.892
Aa3.br/Br-1 (nac.)A- (bra): Longo Prazo
Baixo Risco Médio
Prazo AA-: Longo Prazo
F2 (bra): Curto PrazoDisclosure:
Excelente A-1: Curto Prazo
Dezembro/2012 Fevereiro/2014 Janeiro/2014 Dezembro/2013
DESEMPENHO DAS AÇÕES
DESTAQUES PATRIMONIAIS
RATINGS
RELAÇÕES COM INVESTIDORES
CLÁUSULA COMPROMISSÓRIA DE ARBITRAGEM
RESPONSABILIDADE SOCIAL CORPORATIVA
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créditos às Empresas, em consonância com as
diretrizes do International Finance Corporation (IFC),
braço do Banco Mundial, do Nederlandse
Financierings-Maatschappij Vorr Ontwikkelingsladen
N.V (FMO), banco de desenvolvimento da Holanda, e
do Inter-American Development Bank (IDB),
instituição financeira membro do Grupo Banco
Mundial (World Bank Group).
Dado o interesse em aprimorar suas práticas de
Responsabilidade Socioambiental, em Julho de 2009 o
Banco aderiu aos termos do "Protocolo Verde -
FEBRABAN", que apoia e incentiva a implementação
dessas melhores práticas pelo setor bancário,
fomentando entre seus signatários a participação na
construção de soluções para os desafios
socioambientais do século XXI.
No âmbito socioassistencial, em 2013, o Banco
contribuiu com o programa do Centro Educacional
Assistencial Profissionalizante – CEAP - das Obras
Sociais Universtiárias e Culturais, assim como apoiou
as obras assistenciais e asilo da Casa do Povo de Deus
Padre Gregório Westrupp, as obras assistenciais das
enfermarias e UTI da Associação de Amigos da Clínica
Médica da UNIFESP-EPM e aos projetos culturais da
Orchestra Filarmonica de Israel – Zubin Metha e
Projeto Felicidade – Prado, História e Natureza.
Alcançar a satisfação de seus clientes, mediante a
manutenção de um corpo de funcionários motivados e
alinhados às suas metas, em um ambiente corporativo
saudável, é um dos objetivos do Sofisa.
O Banco acredita que seus funcionários são o seu
maior ativo, e, partindo desta premissa, todas as suas
políticas e ações encorajam uma atitude de cuidado e
preocupação com sua equipe, composta por 229
profissionais ao final de 2013. Assim, são realizados
investimentos em programas de Formação
Profissional, em Estagiários e Trainees, e na
Capacitação Técnica e Educacional da sua equipe,
com destaque às parcerias realizadas com instituições
de ensino renomadas (FGV, FIA-USP e HSM Educação)
para realização de cursos de MBA e pós-graduação aos
funcionários.
O Sofisa realiza semestralmente o processo de
avaliação de desempenho de seus funcionários,
oferece, mediante sua Assistência Médica, Programa
de Apoio ao funcionário, de natureza profissional e
pessoal e de caráter confidencial e opcional,
adequado a gerenciar qualquer tipo de dificuldade
que possa comprometer a saúde e o bem estar de um
funcionário ou sua família, e mantém o "Sofisa com
Você", linha direta de comunicação do funcionário
com o RH.
O Banco Sofisa investe nas melhores práticas de
Governança e, desde dezembro de 2008, está listado
em um dos mais altos níveis de Governança, o Nível 2
de Governança Corporativa da BM&FBOVESPA.
Os principais destaques de Governança do Banco
Sofisa são:
Conselho de Administração com 50% de membros
independentes;
Comitê de Auditoria desde 1995;
Comitê estatutário de Remuneração e Recursos
Humanos;
Tag-along de 100%;
Política de Negociação de Valores Mobiliários;
Vínculo à Câmara de Arbitragem do Mercado,
conforme Cláusula Compromissória constante do
seu Estatuto Social.
Em conformidade com a Instrução CVM nº 308 de 14
de maio de 1999, informamos que em 03 de outubro
de 2012 o Banco Sofisa contratou a empresa KPMG
Auditores Independentes para prestação de serviços
de auditoria de suas Demonstrações Financeiras a
partir da revisão das informações trimestrais (“ITRs”)
do terceiro trimestre do exercício de 2012.
Desta forma, em atendimento a Instrução CVM nº381,
de 14 de janeiro de 2003, informamos que os
auditores independentes da companhia, KPMG
Auditores Independetes, não prestaram ao Banco
Sofisa, durante o exercício de 2013, outros serviços
que não os de auditoria externa. A política do Banco
na contratação de serviços de auditores
independentes assegura que não haja conflito de
interesses, perda de independência ou objetividade.
O Banco Sofisa se orienta por um conjunto de normas
e procedimentos, de ordem interna e externa, para
assegurar o cumprimento das determinações legais e
regulamentares pertinentes, das melhores práticas de
mercado e de suas políticas internas. A gestão de
riscos, efetuada de forma estruturada e por processo
contínuo e permanentemente revisado, abrange a
avaliação e o controle dos riscos de crédito, de
mercado, de liquidez e operacionais que podem
afetar o Banco Sofisa e suas controladas.
Desde 1995 o Sofisa conta com um Comitê de
Auditoria, cujo objetivo é avaliar as atividades da
auditoria interna e externa e a efetividade dos
sistemas de controles internos e compliance do
Banco. Em 2007 este comitê adequou-se aos moldes
exigidos pelos padrões atuais de Governança
Corporativa.
GOVERNANÇA CORPORATIVA
RELACIONAMENTO COM AUDITORES
GESTÃO DE RISCOS
RECURSOS HUMANOS
RREELLAATTÓÓRRIIOO DDAA AADDMMIINNIISSTTRRAAÇÇÃÃOO 22001133
Maiores informações acerca das práticas de gestão de
riscos do Banco Sofisa podem ser encontradas nas
notas explicativas das Demonstrações Contábeis
Financeiras ou no seu site de Relações com
Investidores (www.sofisa.com.br/ri).
O Banco adota sistema de controle e de
monitoramento sobre operações ativas e passivas,
imprimindo especial atenção à função cadastro e
back-office, com a finalidade de prevenir a realização
de operações que possam afrontar o marco
regulatório da prevenção à lavagem de dinheiro,
entendendo ser sua responsabilidade subsidiária atuar
no combate a operações da espécie.
***
Em observância às disposições da Instrução CVM nº 480/09, a Diretoria do Banco declara que discutiu, reviu e
concordou com as opiniões expressas no parecer dos auditores independentes e com as demonstrações
financeiras relativas ao período encerrado em dezembro de 2013.
***
PREVENÇÃO À LAVAGEM DE DINHEIRO
DECLARAÇÃO DA DIRETORIA
Banco Sofisa S.A.
Balanços Patrimoniais Consolidados
Em 31 de dezembro de 2013 e 2012
(Valores expressos em milhares de reais)
Nota 31/12/2013 31/12/2012
Reapresentado
Caixa e equivalentes de caixa 5 114.781 859.484
Ativos financeiros para negociação 39.148 72.956
Instrumentos de dívida 6 - 37.522
Instrumentos de patrimônio 7 39.148 35.434
Ativos financeiros disponíveis para venda 1.022.119 501.397
Instrumentos de dívida 6 1.022.119 501.397
Instrumentos financeiros derivativos 8 20.431 33.214
Empréstimos e recebíveis 1.802.722 1.884.288
Empréstimos e adiantamentos a instituições financeiras 9 34.607 103.022
Empréstimos e adiantamentos a clientes 10 1.813.690 1.864.613 Perda por redução ao valor recuperável sobre empréstimos e adiantamentos
10 (45.475) (83.347)
Ativos não correntes mantidos para venda 11 39.924 34.575
Ativo tangível 12 76.628 84.444
Intangível 13 4.395 5.622
Créditos tributários 14 236.381 180.494
Outros ativos 15 309.505 273.874
Total do ativo 3.666.134 3.930.348
As notas explicativas são parte integrante destas demonstrações financeiras consolidadas.
Banco Sofisa S.A.
Balanços Patrimoniais Consolidados
Em 31 de dezembro de 2012 e 2012
(Valores expressos em milhares de reais)
Nota 31/12/2013 31/12/2012
Reapresentado
Instrumentos financeiros derivativos 8 1.663 6.196
Passivos financeiros ao custo amortizado 2.658.141 2.789.929
Depósitos de instituições financeiras 16.a 25.900 29.058
Depósitos de clientes 16.b 1.787.808 2.016.370
Captações no mercado aberto 16.c 228.389 49.627
Obrigações por empréstimos e repasses 16.d 405.193 463.427
Obrigações por títulos e valores mobiliários 16.e 198.547 171.636 Obrigação por operações de venda ou transferência de ativos financeiros
16.f 12.304 59.811
Provisões 17 9.337 34.399
Outros passivos 18 306.876 304.784
Total do passivo 2.976.017 3.135.308
Patrimônio líquido 20 684.483 785.892
Capital social – País 685.700 685.700
Reservas 42.793 101.226
Ajustes de avaliação patrimonial (44.010) (1.034)
Participação de não controladores 19 5.634 9.148
Total do passivo e patrimônio líquido 3.666.134 3.930.348
As notas explicativas são parte integrante destas demonstrações financeiras consolidadas.
Banco Sofisa S.A.
Demonstrações consolidadas do resultado
Em 31 de dezembro de 2013 e 2012
(Valores expressos em milhares de reais) Nota 31/12/2013 31/12/2012
Reapresentado
Receitas com juros e similares 22 391.099 553.479
Despesas com juros e similares 23 (280.528) (338.285)
Receita líquida com juros 110.571 215.194
Receitas de tarifas e comissões 24 11.920 10.497
Despesas de tarifas e comissões 25 (7.665) (7.338)
Receita líquida com comissões 4.255 3.159
Perdas por redução ao valor recuperável 10.e (36.234) (87.133)
Empréstimos e recebíveis (36.234) (87.133)
Ganhos (perdas) com ativos e passivos financeiros (líquidos) 25 33.340 40.163
Para negociação 12.616 21.701
Disponíveis para a venda 24.429 47.057
Instrumentos financeiros derivativos (3.705) (28.595)
Variações cambiais (líquidas) 26 44.534 25.938
Resultado da intermediação financeira 156.466 197.321
Despesas administrativas (115.466) (169.053)
Despesas com pessoal 27 (66.554) (69.388)
Despesas tributárias 28 (23.876) (32.249)
Outras despesas administrativas 29 (39.694) (58.591)
Depreciações e amortizações (5.582) (5.954)
Outras receitas (despesas) operacionais 30 20.352 (2.871)
Resultado na alienação de ativos não correntes mantidos para venda 31 (21.094) (5.308)
Resultado das operações continuadas 20.018 22.960
Lucro operacional antes da tributação 20.018 22.960
Imposto de renda e contribuição social 33 708 (2.270)
Participação de não controladores 19 (1.713) 1.047
Lucro líquido consolidado do exercício 19.013 21.737
Lucro básico e diluído por ação (em reais - R$)
Ações ordinárias 0,14 0,16
Ações preferenciais 0,14 0,16
Lucro líquido atribuído
Ações ordinárias 13.408 15.329
Ações preferenciais 5.605 6.408
Média ponderada das ações emitidas - básica e diluída
Ações ordinárias 97.140.150 97.140.150
Ações preferenciais 40.607.271 40.607.271
As notas explicativas são parte integrante destas demonstrações financeiras consolidadas
Banco Sofisa S.A.
Demonstrações consolidadas do resultado abrangente
Em 31 de dezembro de 2013 e 2012
(Valores expressos em milhares de reais)
31/12/2013 31/12/2012
Reapresentado
Lucro líquido consolidado do exercício 19.013 21.737
Outros resultados abrangentes receitas/despesas
Itens que serão reclassificados subsequentemente para o resultado
Ativos financeiros disponíveis para venda (42.976) (607)
Ganhos/(Perdas) não realizados sobre ativos financeiros disponíveis para venda (71.217) 2.973 (Ganhos)/Perdas sobre ativos financeiros disponíveis para venda realizados no exercício e transferidos para resultado
(1.023) (3.985)
Imposto de renda sobre resultado abrangente 29.264 405
Lucro/(prejuízo) líquido abrangente (23.963) 21.130
Atribuível aos controladores (22.250) 20.083
Atribuível às participações de não controladores (1.713) 1.047
As notas explicativas são parte integrante destas demonstrações financeiras consolidadas
Banco Sofisa S.A.
Demonstrações consolidadas das mutações do patrimônio líquido
Em 31 de dezembro de 2013 e 2012
(Valores expressos em milhares de reais)
As notas explicativas são parte integrante destas demonstrações financeiras consolidadas.
Ajuste Lucros/ Total Participação
Capital Reservas de avaliação (Prejuízos) atribuível ao de acionistas não
Nota Social Lucros Patrimonial acumulados controlador controladores Total
Saldo em 31 de dezembro de 2012 (Reapresentado) 685.700 101.226 (1.034) - 785.892 9.148 795.040
Ativos financeiros disponíveis para venda, líquido de impostos
- - (42.976) - (42.976) - (42.976)
Realização de reservas
(1.101) - - (1.101) - (1.101) Aumento do saldo de acionistas não controladores
- - - - - (1.801) (1.801)
Lucro líquido do exercício
- - - 20.726 20.726 (1.713) 19.013
Destinação do resultado:
Constituição de reserva de lucros
21 - 14.726 - (14.726) - - -
Dividendos provisionados 21 - (2.500) - - (2.500) - (2.500)
Dividendos pagos 21 - (69.558) - - (69.558) - (69.558)
Juros sobre capital próprio
21 - - (6.000) (6.000) - (6.000)
Saldo em 31 de dezembro de 2013 685.700 42.793 (44.010) - 684.483 5.634 690.117
Mutações do exercício
- (58.433) (42.976) - (101.409) (3.514) (104.923)
Banco Sofisa S.A.
Demonstrações consolidadas das mutações do patrimônio líquido
Em 31 de dezembro de 2013 e 2012
(Valores expressos em milhares de reais)
As notas explicativas são parte integrante destas demonstrações financeiras consolidadas.
Ajuste de Lucros/ Total Participação
Capital Reservas Avaliação (Prejuízos) atribuível ao de acionistas não
Nota Social Capital Lucros Patrimonial acumulados controlador controladores Total
Saldo em 31 de dezembro de 2011 685.700 6.320 91.245 (427) - 782.838 - 782.838 Atualização monetária REFIS 2009
2.bb - - (5.388) - - (5.388) - (5.388)
Saldo em 31 de dezembro de 2011 – (Reapresentado) 685.700 6.320 85.857 (427) - 777.450 - 777.450
Ativos financeiros disponíveis para venda, líquido de impostos
- - - (607) - (607) - (607)
Realização de reservas 359 359 359 Aumento do saldo de acionistas não controladores
8.101 8.101
Lucro líquido do exercício
- - - - 20.690 20.690 1.047 21.737
Destinação do resultado:
Constituição de reserva de lucros
21 - (6.320) 15.010 - (8.690) - - -
Juros sobre capital próprio
21 - - - - (12.000) (12.000)
(12.000)
Saldo em 31 de dezembro de 2012 (Reapresentado) 685.700 - 101.226 (1.034) - 785.892 9.148 795.040
Mutações do exercício
- (6.320) 9.981 (607) - 3.054 9.148 12.202
Banco Sofisa S.A.
Demonstrações consolidados dos fluxos de caixa
Em 31 de dezembro de 2013 e 2012
(Valores expressos em milhares de reais)
Nota 31/12/2013
31/12/2012
Reapresentado
Fluxo de caixa das atividades operacionais
Lucro líquido
19.013
21.737
Ajustes ao lucro
Depreciação do ativo tangível 13.b 4.355
5.443
Amortização do ativo intangível 14 1.227
511
Variações nos créditos tributários e passivos fiscais diferidos
(27.236)
(63.605)
Constituição de provisões
(25.062)
24.793
Perda por redução ao valor recuperável sobre empréstimos e recebíveis 10.e (37.872)
(12.099)
(Aumento) decréscimo líquido nos ativos operacionais
(469.288)
1.334.766
Ativos financeiros para negociação
33.808
(17.586)
Ativos financeiros disponíveis para venda
(592.349)
195.666
Instrumentos financeiros derivativos
12.783
38.585
Empréstimos e adiantamentos a instituições financeiras
(707.723)
1.478.526
Empréstimos e adiantamentos a clientes
50.923
433.207
Ativos não correntes mantidos para venda
(5.349)
31.589
Investimentos - 42.522 Outros ativos
738.619
(867.743)
Aumento (decréscimo) líquido nos passivos operacionais
(2.441)
56.454
Derivativos (4.533) (10.148)
Outros passivos
2.092
66.602
Total do fluxo de caixa líquido das atividades operacionais
(537.304)
1.368.000
Fluxo de caixa das atividades de investimento
Aquisição de ativos tangíveis 13.b (335)
(39.901)
Alienação de ativos tangíveis 13.b 3.796 3.232
Total do fluxo de caixa líquido das atividades de investimento
3.461
(36.669)
Fluxo de caixa das atividades de financiamento
Depósito de instituições de crédito (3.158) 5.312 Depósitos de clientes (228.562) (360.097) Captações no mercado aberto 178.762 (54.712) Obrigações por empréstimos e repasses (58.234) (147.781) Obrigações por títulos e valores mobiliários 26.911 171.636 Obrigação por operações de venda ou transferência de ativos financeiros (47.507) (135.005) Aumento do saldo de acionistas não controladores
(3.514)
9.148
Dividendos pagos 21.e (69.558) -
Juros sobre o capital próprio pagos 21.e (6.000)
(12.000)
Total do fluxo de caixa líquido das atividades de financiamento
(210.860)
(523.499)
Aumento / (Redução) de caixa ou equivalente de caixa
(744.703)
807.832
Caixa e equivalentes de caixa em 1º de janeiro 5 859.484
51.652
Caixa e equivalentes de caixa em 31 dezembro 5 114.781
859.484
Informações complementares sobre o Fluxo de Caixa
Dividendos recebidos 89.222 -
Imposto de renda e contribuição social sobre o lucro pagos 57.653 45.775
As notas explicativas são parte integrante destas demonstrações financeiras consolidadas.
Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)
1. Contexto Operacional
O Banco Sofisa S.A. em conjunto com suas controladas (Sofisa ou Banco), opera na
forma de Banco Múltiplo por meio de suas carteiras comercial, crédito, financiamento e
investimento, câmbio e arrendamento mercantil.
O Banco é uma companhia de direito privado com capital aberto e listado como nível 2
de Governança Corporativa na BM&FBOVESPA S.A. O Sofisa possui seu domicilio no
Brasil, tendo sua sede na Alameda Santos, 1496 – Cerqueira Cesar – São Paulo – SP.
O processo de elaboração destas demonstrações financeiras consolidadas foi
encerrado em 10 de abril de 2014, data em que a administração do Banco Sofisa S.A.
aprovou sua divulgação ao mercado.
2. Principais práticas contábeis
a. Base de preparação e declaração de conformidade
As demonstrações financeiras consolidadas foram elaboradas de acordo com as
Normas Internacionais de Relatório Financeiro (IFRS), emitidas pelo International
Accounting Standards Board (IASB) e as interpretações do Comitê de Interpretações
das Normas Internacionais de Contabilidade (IFRIC).
b. Base de mensuração
As demonstrações financeiras consolidadas foram elaboradas com base no custo histórico, exceto para o seguinte:
Instrumentos financeiros derivativos mensurados ao valor justo;
Instrumentos financeiros mensurados ao valor justo contra resultado;
Instrumentos financeiros disponíveis para venda são mensurados ao valor justo;
Instrumentos financeiros reconhecidos e designados como objetos de hedge em transações qualificáveis de hedge de valor justo são ajustados ao valor justo atribuível ao risco protegido (nota explicativa 8).
c. Moeda funcional e de apresentação
As demonstrações financeiras consolidadas estão sendo apresentadas na moeda do
ambiente econômico primário na qual a entidade opera, em Reais (R$). Os ativos e
passivos que são itens monetários são convertidos por taxas de câmbio no final do
período, os itens não monetários são mensurados pela taxa de câmbio histórica na data
Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)
de cada transação e o resultado do balanço é convertido pela média da taxa de câmbio
do período.
d. Utilização de estimativas e julgamentos
A elaboração das demonstrações financeiras consolidadas de acordo com as IFRS
requer a utilização de julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação das
práticas contábeis nos valores apresentados de ativos, passivos, receitas e despesas.
Os valores reais podem ser diferentes destas estimativas.
Tais estimativas e premissas são revisadas periodicamente. As revisões das estimativas
contábeis são reconhecidas no período em que as estimativas estão sendo revisadas,
bem como nos períodos futuros afetados.
Em particular, informações sobre incertezas em estimativas de áreas significativas e
julgamentos críticos na aplicação de práticas contábeis que possuem o maior efeito
significativo nos saldos registrados nas demonstrações contábeis estão descritas na
nota explicativa 3.
e. Regime de competência
O Banco prepara as suas demonstrações financeiras consolidadas, com exceção das
informações de fluxos de caixa, de acordo com o critério contábil da competência.
f. Empresas consolidadas e base de consolidação
As demonstrações financeiras consolidadas do Sofisa abrangem integralmente as
informações financeiras de sua agência no exterior e empresas controladas, no país e
no exterior, compreendendo as seguintes:
Empresas Controladas Diretas 2013 2012
Sofisa S/A. – Crédito, Financiamento e Investimento 100% 100%
Sata - Sociedade de Assessoria Técnica e Administrativa S/A 100% 100%
Sofisa Investment Ltda 100% 100%
Sofisa Serviços Gerais de Administração Ltda 99,99% 99,99%
Sofisa Corretora de Seguros Ltda 99,99% 99,99%
La Isla Participações e Empreendimentos Imobiliários Ltda 100% 100%
Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)
Empresas Controladas Indiretas 2013 2012
Sata Participações 100% 100%
SataVeículos Ltda. (1) 0% 100%
Eco Beach Empr. Imob. Ltda. 99,99% 99,99%
SPE PREMIUM 1 - INC. EMPREEND. 51% 51%
SPE PREMIUM 2 - INC. EMPREEND. 51% 51%
SPE PREMIUM 3 - INC. EMPREEND. 52% 52%
SPE PREMIUM 5 - INC. EMPREEND.(2) 33,13% 59,50%
A redução de 26,37% da participação da Sata – Sociedade de Assessoria Técnica e
Administrativa S/A na SPE Premium 5, ocorreu devido a venda de 2.192.158 quotas a
terceiros em 29 de maio de 2013.
(1) Em 29 de setembro de 2011, os representantes da Sata Sociedade Técnica e
Administrativa S/A e da Sofisa Serviços Gerais de Administração Ltda, como únicos
sócios, deliberaram e acordaram entre si por não mais interessar pela continuidade
da Sata Veículos Ltda e assinaram o Distrato Social para dissolver e extinguir a
sociedade. A baixa de inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica – CNPJ,
foi certificada pelo Ministério da Fazenda – Receita Federal do Brasil em 29 de
janeiro de 2013.
(2) Conforme Contrato Social da Empresa, as deliberações da Empresa serão
aprovadas por três quartos do capital social, salvo nos em que a legislação exigir
maior quorum. Isto posto, visto que o Conglomerado possui 33,13% das ações da
empresa, entendemos que qualquer deliberação tomada pelos acionistas deve ser
aprovada pelo Conglomerado também para fins de atendimento ao quorum exigido
pelo Contrato Social. Adicionalmente, avaliando a quantidade de ações dos demais
acionistas e a dispersão destas quotas em conjunto com a postura passiva destes
acionistas nos votos realizados nas assembleias gerais, conclui-se que a
administração do Conglomerado possui poder sobre a Empresa. Por fim, verificamos
que o Contrato Social prevê que a sociedade será representada e validamente se
obriga pela assinatura dos seus representantes legais. Isto posto, mesmo que o
Conglomerado possua menos de 50% da Empresa (33,13% de forma indireta)
entendemos que o Conglomerado continua a possuir poder sobre a Empresa, visto
que o corpo de representantes legais, em sua maioria, fazem parte da administração
do Banco Sofisa e continuam com poder de administrar e gerir as ações da Empresa,
além dos motivos citados acima.
Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)
La Isla Participações e Empreendimentos Imobiliários Ltda.
Durante o exercício de 2013, a La Isla Participações e Empreendimentos Imobiliários
(La Isla Participações), cedeu os direitos e obrigações relacionadas ao
empreendimento La Isla Eco Resort localizado em Prado/ Bahia a La Isla Turismo Ltda.
O contrato de administração do empreendimento prevê o ressarcimento pela La Isla
Participações dos prejuízos gerados na administração do Empreendimento. No
exercício de 31 de dezembro de 2013, a La Isla Participações ressarciu a La Isla
Turismo no valor de R$ 2.784 (R$2.112 em 2012).
O Banco Sofisa não consolida a La Isla Turismo Ltda, por não possuir controle, poder e
gestão na empresa como fator determinante para a sua consolidação, conforme
determinado na IFRS 10. A adoção desse pronunciamento não gerou impactos no
resultado consolidado e não tem efeitos no Balanço Patrimonial.
Entidades de propósito específico (SPE's)
Por meio da Sata - Sociedade de Assessoria Técnica e Administrativa S/A o Banco
controla indiretamente as SPE’s descriminadas no quadro acima.
Quando o Banco constitui entidades de propósito específico ou detém participação
societária nelas para permitir que seus clientes tenham acesso a determinados
Investimentos, para a transferência de riscos ou para outros fins, o Banco avalia,
utilizando critérios e procedimentos próprios e considerando a legislação vigente,se há
controle e, portanto, se essas entidades devem ser consolidadas. Esses critérios e
procedimentos levam em conta, entre outros fatores, os riscos e os benefícios pelo
Banco e, desse modo, todas as questões relevantes são consideradas, inclusive
eventuais garantias concedidas e quaisquer perdas associadas à cobrança dos
respectivos ativos retidos pelo Banco. Essas entidades, as quais são integralmente
consolidadas se for constatado, conforme a análise anteriormente mencionada, que o
Banco continua a exercer controle sobre eles.
As práticas contábeis discriminadas acima foram aplicadas nos exercícios apresentados
nas demonstrações financeiras, e têm sido aplicadas de forma consistente pelas
Empresas controladas pelo Banco.
Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)
(i) Denominação, natureza, propósito e atividades desenvolvidas pelas SPEs As SPEs denominadas entidades de propósito específico, foram constituídas sob a forma de sociedade limitada por quotas. As sociedades têm como propósito específico a incorporação, construção, desenvolvimento, implantação e comercialização de empreendimentos imobiliários.
(ii) Participação no patrimônio e nos resultados das SPEs em 31 de dezembro de 2013 e 2012.
Sociedade Participação Patrimônio Líquido Resultado
SPE 1 51% 2.519 13
SPE 2 51% 3.096 0
SPE 3 52% 179 8
SPE 5 33,13% 4.175 1
Total 9.969 22
2013
Sociedade Participação Patrimônio Líquido Resultado
SPE 1 51,0% 6.066 -
SPE 2 51,0% 4.498 1
SPE 3 52,0% 3.259 -
SPE 5 59,50% 7.218 (147)
Total 21.041 (146)
2012
Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)
Totais dos ativos, passivos e patrimônio líquido das SPEs em 31 de dezembro de 2013
e 2012.
g. Principais procedimentos de consolidação
Eliminação dos saldos das contas de ativos e passivos entre as empresas do Banco, exceto os ganhos ou perdas em transações em moeda estrangeira. Perdas não realizadas são eliminadas da mesma forma que os ganhos não realizados, mas somente na extensão de que não há evidência de perda por redução ao valor recuperável;
Eliminação das participações no patrimônio líquido nas empresas do Banco;
Eliminação dos saldos de receitas e despesas, bem como de lucros não realizados, decorrentes de negócios entre as empresas/entidades; e
Destaque do valor da participação dos acionistas minoritários nas demonstrações contábeis consolidadas.
h. Moeda estrangeira
As transações em moeda estrangeira e operações no exterior são convertidas à taxa de
câmbio em vigor na data da transação. Os ativos e passivos expressos em moeda
estrangeira são convertidos para Reais à taxa de câmbio em vigor na data do balanço,
e as diferenças cambiais resultantes são reconhecidas no resultado.
i. Juros
Receitas e despesas de juros são reconhecidas nas demonstrações consolidadas do
resultado pelo método da taxa efetiva de juros. A taxa efetiva de juros é a taxa que
desconta exatamente os pagamentos e os recebimentos futuros durante a vida prevista
Ativo 2013 2012 Passivo 2013 2012
Circulante e realizavel a longo prazo 49.001 41.036 Circulante e exigível a longo prazo 39.279 20.558
Caixa e equivalente de caixa 5.653 1.466 Passivos financeiros ao custo amortizado 39.279 20.558
Obrigações por empréstimos e repasses 39.279 20.558
Outros ativos 43.348 39.570
Ativo tangível 247 563 Patrimônio líquido 9.969 21.041
Total do ativo 49.248 41.599 Total do passivo 49.248 41.599
Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)
do ativo ou do passivo financeiro (ou, se apropriado, um período inferior) até atingir-se o
valor de registro do ativo ou do passivo financeiro. A taxa efetiva de juros é estabelecida
quando do reconhecimento inicial do ativo ou do passivo financeiro, considerando todos
os termos contratuais, não incluindo perdas futuras em operações de crédito.
O cálculo da taxa efetiva de juros inclui todas as taxas e comissões, os custos de
transação, os descontos e os prêmios que são pagos ou recebidos e que são parte
integrante da taxa efetiva de juros. Os custos de transação incluem os custos
incrementais que são diretamente atribuíveis à aquisição ou emissão de um ativo ou
passivo financeiro.
As receitas e despesas de juros apresentadas nas demonstrações consolidadas de
resultados incluem:
Juros de ativos e passivos financeiros registrados ao custo amortizado, com base na
taxa efetiva de juros;
Juros de instrumentos de dívida disponíveis para venda, com base na taxa efetiva de
juros;
Receitas e despesas de juros de todos os ativos para negociação são consideradas
incidentes às operações de negociação do Banco e são apresentadas na rubrica
“Receita com Juros e Similares”.
j. Tarifas e comissões
As receitas e as despesas de tarifas e comissões que são parte integrante da taxa
efetiva de juros de um ativo ou passivo financeiro são incluídas na apuração da taxa
efetiva de juros.
As demais receitas de tarifas e comissões são reconhecidas à medida que os serviços,
tais como fianças e avais, relacionados são prestados.
Outras despesas com tarifas e comissões referem-se basicamente a eventos que são
reconhecidos no resultado conforme os serviços são recebidos tais como corretagens e
taxas de compensação.
Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)
k. Instrumentos financeiros ativos e passivos
i. Definições
Instrumento financeiro é qualquer contrato que dê origem a um ativo financeiro para o
Banco e simultaneamente a um passivo financeiro ou participação financeira em outra
entidade.
Instrumento de patrimônio é qualquer contrato que represente uma participação residual
no ativo da entidade emissora depois de deduzida a totalidade de seu passivo.
Derivativo financeiro é o instrumento cujo valor muda em resposta às mudanças de uma
variável de mercado observável (tais como taxa de juros, taxa de câmbio, preço dos
instrumentos financeiros e índice de mercado).
ii. Reconhecimento e mensuração inicial
Inicialmente, o Banco reconhece os ativos e passivos financeiros na data de
negociação. Ou seja, na data em que o Banco se torna parte interessada na relação
contratual do instrumento.
Os ativos e passivos financeiros são inicialmente reconhecidos ao seu valor justo, para
instrumentos não avaliados subsequentemente a valor justo contra resultado,
acrescidos dos custos de transação que são diretamente atribuíveis à sua aquisição ou
emissão.
iii. Classificação
Os instrumentos financeiros estão classificados em uma das categorias abaixo:
Ativos financeiros para negociação
Os ativos para negociação são os ativos e passivos do Banco, cuja intenção seja de
vender ou recomprar no curto prazo, manter como parte de uma carteira administrada
em conjunto para obtenção de lucro no curto prazo e derivativos não designados como
instrumentos de cobertura (hedge) em estruturas de cobertura contábil (hedge
accounting).
Os ativos para negociação são inicialmente reconhecidos e avaliados pelo valor justo, e
os custos de transação são registrados diretamente no resultado do período. Todas as
mudanças no valor justo são reconhecidas em ativos financeiros para negociação no
Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)
resultado do período. Os ativos para negociação não são reclassificados após seu
reconhecimento inicial.
Ativos financeiros mensurados a valor justo por meio do resultado
Os ativos financeiros classificados nessa categoria têm como propósito o fornecimento
de informações mais relevantes aos usuários das demonstrações financeiras, seja por
eliminar ou reduzir significativamente as inconsistências de reconhecimento ou
mensuração (“divergências contábeis”) derivadas da mensuração de ativos ou passivos
e reconhecimento de resultado em bases diversas, seja porque há um grupo de ativos
financeiros ou passivos financeiros (ou ambos) que é gerido e cujo desempenho é
avaliado com base no seu valor justo (de acordo em uma estratégia documentada de
gestão de risco ou de investimento). O Banco não possui ativos ou passivos financeiros
designados ao valor justo por meio do resultado.
Ativos financeiros disponíveis para venda
Ativos financeiros disponíveis para venda são ativos financeiros não derivativos que são
designados nesta categoria no reconhecimento inicial ou que não são classificados em
outras categorias de ativos financeiros. Todos os ativos financeiros disponíveis para
venda são contabilizados pelo valor justo.
A receita de juros é reconhecida no resultado utilizando-se o método da taxa efetiva de
juros. A receita de dividendos é reconhecida no resultado quando o Banco passa a ter
direito aos dividendos. As variações cambiais ativas ou passivas sobre investimentos
em ativos financeiros classificados como disponíveis para venda são reconhecidas no
resultado em variações cambiais líquidas.
Os ajustes decorrentes no valor justo são reconhecidos em componente do resultado
abrangente, líquido de efeitos tributários, com exceção das perdas por redução do valor
recuperável os quais são reconhecidas no resultado, ou em caso de reclassificação,
mesmo se o ativo financeiro não tiver sido baixado.
O Banco avalia na data do balanço patrimonial se existe evidência que um ativo
financeiro ou grupo de ativos financeiros estão em situação de perda de seu valor
recuperável. No caso de instrumentos de patrimônio e instrumentos de dívida
classificados como ativos financeiros disponíveis para venda, um declínio prolongado e
significativo no valor justo, abaixo de seu valor de custo é uma evidência de redução do
valor recuperável, resultando no reconhecimento de uma perda por redução ao valor
recuperável.
Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)
Se existir evidência de perda para ativos financeiros disponíveis para venda, a perda
acumulada, mensurada pela diferença entre o custo de aquisição e o valor justo atual,
menos qualquer perda por redução ao valor recuperável previamente reconhecida no
resultado, é reconhecida nas Demonstrações Consolidadas do Resultado como um
ajuste de reclassificação do resultado abrangente acumulado.
No entanto, se em período subsequente, o valor justo de um instrumento de dívida
classificado como ativo financeiro disponível para venda aumentar e esse aumento
puder ser objetivamente relacionado a um evento ocorrido após o reconhecimento da
perda, tal perda é revertida por meio do resultado. Já as perdas por redução no valor
recuperável, reconhecidas em lucros e perdas para um investimento em um instrumento
de patrimônio não serão revertidas por meio de lucros e perdas.
Quando o investimento é alienado, o resultado anteriormente acumulados na conta de
ajustes ao valor justo no patrimônio líquido é reclassificado para o resultado.
Ativos financeiros mantidos até o vencimento
Os ativos financeiros mantidos até o vencimento são ativos com pagamentos
financeiros ou determináveis e vencimento fixado, cujo Banco tem intenção e
capacidade de manter até o vencimento, e que não são classificados pelo valor justo
contra resultado nem como disponíveis para venda.
Os ativos financeiros mantidos até o vencimento são contabilizados pelo custo
amortizado utilizando o método da taxa efetiva de juros deduzido de qualquer perda por
redução ao valor recuperável. Qualquer venda ou reclassificação de um montante
significativo de investimentos mantidos até o vencimento não próximos de seu
vencimento resultará na reclassificação de todos os títulos de investimento “mantidos
até o vencimento” para “disponíveis para venda”, e impedirá que o Banco classifique
títulos de investimento como “mantidos até o vencimento” no exercício social corrente e
nos próximos dois subsequentes. Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e
2012 o Banco não possuía ativos classificados na categoria mantidos até o vencimento.
Empréstimos e adiantamentos a clientes
Empréstimos e adiantamentos são ativos financeiros não-derivativos com pagamentos
fixos ou determináveis, que não são cotados em um mercado ativo, e que o Banco não
tem a intenção de vender imediatamente ou no curto prazo.
Quando o Banco adquire um ativo financeiro e simultaneamente assina um contrato
para revendê-lo (ou um ativo substancialmente semelhante) a um preço fixado em uma
Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)
data futura (empréstimo de ações, por exemplo), o contrato é contabilizado como
operações de crédito e adiantamentos, e o ativo subjacente não é reconhecido nas
demonstrações contábeis do Banco.
As operações de empréstimos e adiantamentos são mensuradas inicialmente pelo valor
justo acrescido dos custos de transação diretamente atribuíveis à operação, e
subsequentemente avaliados pelo custo amortizado utilizando-se o método da taxa
efetiva de juros.
Empréstimos e adiantamentos a instituições financeiras
Créditos de qualquer natureza, inclusive em operações realizadas no mercado aberto,
em nome de instituições financeiras e outras entidades cujo funcionamento seja
condicionado à autorização do Banco Central do Brasil.
As operações de empréstimos e adiantamentos a instituições financeiras são
mensuradas inicialmente pelo valor justo acrescido dos custos de transação diretamente
atribuíveis à operação, e subsequentemente avaliados pelo custo amortizado utilizando-
se o método da taxa efetiva de juros.
Passivos financeiros ao custo amortizado
Após reconhecimento inicial, depósitos, captações e obrigações sujeitos a juros são
mensurados subsequentemente pelo custo amortizado, utilizando o método da taxa de
juros efetivos. Ganhos e perdas são reconhecidos na demonstração do resultado no
momento da baixa dos passivos, bem como durante o processo de amortização pelo
método da taxa de juros efetivos.
Instrumentos financeiros derivativos
Os derivativos são inicialmente reconhecidos a valor justo na data em que o contrato é
firmado e são subsequentemente reavaliados a valor justo. Todos os derivativos são
contabilizados como ativos quando o valor justo é positivo, e como passivos quando é
negativo.
Derivativos podem ser designados e qualificados como instrumento de “hedge” para fins
contábeis e, dependendo da natureza do hedge, o método de reconhecer os ganhos ou
as perdas de valor justo é diferenciado. Estes derivativos e que atendem aos critérios do
IAS 39 são contabilizados como “hedge” contábil.
Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)
De acordo com o IAS 39, para qualificarem-se como “hedge” contábil as seguintes
condições devem ser totalmente atendidas:
• no início existe designação e documentação formais do objetivo e estratégia da
gestão de risco da entidade do objeto a ser protegido.
• é esperado que o “hedge” possua alta efetividade nas alterações de compensação
no valor justo ou nos fluxos de caixa atribuíveis aos objetos e aos instrumentos de
hedge considerando a estratégia de gestão de risco documentada;
• a efetividade do “hedge” pode ser confiavelmente medida, isto é, o valor justo ou os
fluxos de caixa do item coberto que sejam atribuíveis ao risco coberto e ao valor justo
do instrumento de “hedge” podem ser confiavelmente medidos.
• o “hedge” é avaliado em base contínua e efetivamente determinado como tendo sido
altamente efetivo durante todos os períodos das demonstrações contábeis para o qual o
“hedge” foi designado.
• O IAS 39 apresenta três estratégias de “hedge”: “hedge” de valor justo, “hedge” de
fluxo de caixa e “hedge” de investimento líquido em operação no exterior.
Hedge Accounting
O Banco utiliza instrumentos derivativos para administrar exposição a riscos de taxa de
juros, variação cambial e crédito, inclusive exposição gerada de transações de futuras e
compromissos firmes. Para administrar um risco específico, o Banco aplica “hedge
accounting” para transações que se enquadram nos critérios específicos.
No início do relacionamento de “hedge”, o Banco formaliza o processo através de
documentação do relacionamento entre o item objeto de “hedge” e o instrumento de
“hedge”, incluindo a natureza do risco, o objetivo e estratégia de designar o “hedge”, e o
método que será utilizado para avaliar a efetividade do relacionamento de “hedge”.
Também no início do relacionamento de “hedge”, uma avaliação formal é efetuada para
garantir que o instrumento de “hedge” seja altamente efetivo em anular o risco
designado na relação de “hedge”. Um “hedge” é esperado a ser altamente efetivo se a
variação no valor justo ou fluxo de caixa atribuído ao risco que está sendo “hedgiado”
durante o período na relação de “hedge” anular de 80% a 125% da variação do risco.
Em situações em que o item objeto de “hedge” é uma transação futura, o Banco avalia
se a transação é altamente provável e apresenta uma exposição a variações de fluxo de
caixa que possa por fim afetar a demonstração do resultado.
Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)
(i) “hedge” de valor justo
Para os “hedges” de valor justo designados e qualificados, a variação no valor justo de
um derivativo designado para “hedge” é reconhecido na demonstração do resultado em
‘ganhos (perdas) com ativos e passivos financeiros’. Da mesma forma, a variação do
valor justo do item objeto de “hedge” atribuído ao risco que está sendo hedgiado é
registrada como parte do seu valor contábil e é também reconhecida na demonstração
do resultado em ‘ganhos (perdas) com ativos e passivos financeiros’.
Se o instrumento de “hedge” vence ou é vendido, cancelado ou exercido, ou quando a
posição de “hedge” não se enquadra nas condições de “hedge accounting”, a relação
de “hedge” é terminada. Para os itens objeto de “hedge” registrados a custo amortizado,
a diferença entre o valor contábil do item objeto de “hedge” ao término e o valor
nocional é amortizado ao longo do prazo remanescente do “hedge” original utilizando a
taxa efetiva. Se o item objeto de “hedge” é vendido/ baixado, o ajuste ao valor justo não
realizado é reconhecido imediatamente na demonstração do resultado.
(ii) hedge de fluxo de caixa
Quando um derivativo é designado como um hedge das variações nos fluxos de caixa
atribuíveis a um risco específico associado a um ativo ou passivo reconhecido ou a uma
transação prevista considerada altamente provável de ocorrência que poderá afetar o
resultado, a proporção efetiva das variações no valor justo do derivativo é reconhecida
diretamente no patrimônio líquido.O valor reconhecido no patrimônio liquido é subtraído
e transferido para o resultado no mesmo período do item objeto de hedge. Qualquer
parcela inefetiva das variações do valor justo do derivativo é reconhecida
imediatamente no resultado.
Se o derivativo vence ou é vendido, cancelado ou realizado, não cumpre mais com os
critérios de contabilização de hedge de fluxo de caixa, ou sua designação é revogada, a
contabilização como hedge de fluxo de caixa é interrompida e o valor reconhecido no
patrimônio liquido permanece registrado até que a transação prevista tenha impacto no
resultado. Caso a transação prevista não seja mais provável de ocorrência, a
contabilização do hedge de fluxo de caixa é interrompida e o saldo registrado no
patrimônio líquido é subtraído e transferido imediatamente para o resultado do período.
Em 31 de dezembro de 2013 e 2012, o Banco não possuía estruturas de hedges de
fluxo de caixa.
Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)
iv. Baixa dos instrumentos financeiros
(i) Ativos financeiros
Um ativo financeiro (ou, parte aplicável de um ativo financeiro ou um grupo de ativos
semelhantes) é baixado quando:
- o direito de receber o fluxo de caixa do ativo estiver vencido; ou
- o Banco transferiu o direito de receber o fluxo de caixa do ativo ou tenha assumido a
obrigação de pagar o fluxo de caixa recebido, no montante total, sem demora material,
a um terceiro devido a um contrato de repasse e se:
- o Banco transferiu substancialmente todos os riscos e benefícios do ativo, ou
- o Banco não transferiu substancialmente ou reteve substancialmente todos os riscos e
benefícios do ativo, mas tenha transferido o controle sobre o ativo.
Quando o Banco transfere o direto de receber fluxo de caixa de um ativo ou tenha
entrado em um contrato de repasse, e não tenha transferido ou retido substancialmente
todos os riscos e benefícios do ativo, ou também não tenha transferido o controle sobre
o ativo, o mesmo é reconhecido na medida do envolvimento continuo do Banco no
ativo. Neste caso, o Banco também reconhece um passivo relacionado. O ativo
transferido e o passivo relacionado são mensurados com base a refletir os direitos e
obrigações retidas pelo Banco, conforme demonstrado na nota explicativa nº 35.1 –
Risco de Crédito – Transferência de ativos financeiros não desreconhecidos..
O continuo envolvimento que toma a forma de uma garantia sobre o ativo transferido é
mensurado ao valor menor entre o valor contabilizado original do ativo e o valor máximo
de compensação que o Banco possa ser requerido a pagar.
(ii) Passivos financeiros
Um passivo financeiro é baixado quando a obrigação a respeito do passivo é eliminada,
cancelada, ou vencida. Quando um passivo financeiro existente é substituído por outro
do mesmo credor em termos substancialmente diferentes, ou os termos do passivo
existente são substancialmente modificados, a troca ou modificação é tratada como
uma baixa do passivo original e o reconhecimento de um novo passivo, e a diferença no
valor contábil é reconhecida no resultado.
v.Apresentação líquida de ativos e passivos financeiros
Os ativos e os passivos financeiros podem ser aglutinados e o valor líquido pode ser
apresentado no balanço quando, e somente quando, o Banco possui legalmente o
Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)
direito de compensar os valores, e tem a intenção de liquidá-los pelo valor líquido ou de
realizar os ativos e liquidar os passivos simultaneamente.
vi. Mensuração ao custo amortizado
O custo amortizado de um ativo ou passivo financeiro é o valor pelo qual o ativo ou
passivo financeiro é avaliado quando do seu reconhecimento inicial, menos as
amortizações do principal, adicionado ou reduzido da amortização acumulada
utilizando-se o método da taxa efetiva de juros de quaisquer diferenças entre o valor
inicial reconhecido e o valor de resgate no vencimento, deduzindo-se quaisquer
reduções por não recuperação (impairment) ou impossibilidade de cobrança.
A “taxa de juros efetiva” é a taxa de desconto que corresponde exatamente ao valor
inicial do instrumento financeiro em relação à totalidade de seus fluxos de caixa
estimados, de todas as espécies, ao longo de sua vida útil remanescente.
vii. Mensuração ao valor justo
Valor justo é o montante pelo qual um ativo pode ser negociado ou um passivo
liquidado entre partes conhecidas e empenhadas na realização de uma transação justa,
na data de balanço.
Quando disponível, o Banco determina o valor justo de instrumentos financeiros com
base nos preços cotados no mercado ativo para aquele instrumento. Um mercado é
reconhecido como ativo se os preços cotados são prontamente e regularmente
disponíveis e representam transações de mercado fidedignas e regulares ocorridas de
forma justa entre partes independentes.
Todos os derivativos são reconhecidos no balanço patrimonial ao valor justo desde a
data do negócio. Os efeitos positivos da mensuração ao valor justo são reconhecidos
como ativos; quando negativos são reconhecidos como passivos. As mudanças do valor
justo dos derivativos desde a data do negócio são reconhecidas na rubrica “Ganhos
(perdas) com ativos e passivos financeiros” da demonstração de resultado consolidada.
viii. Técnicas de avaliação de valor justo
Os instrumentos financeiros que são mensurados pelo valor justo após o
reconhecimento inicial devem ser agrupados nos níveis 1 a 3 com base no grau
observável do valor justo.
Mensurações de valor justo de Nível 1 determinadas com base em cotações
públicas em mercados ativos.
Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)
Incluem instrumentos de dívida pública, instrumentos de dívida privada e
instrumentos de patrimônio de empresas listadas na bolsa e derivativos negociados
em bolsa.
Mensurações de valor justo de Nível 2 são obtidas por meio de outras variáveis
além dos preços cotados incluídos no Nível 1, que são observáveis para o ativo
ou passivo diretamente (com preços) ou indiretamente (com base em preços).
Quando as cotações de preços não podem ser observadas, a Administração,
utilizando seus próprios modelos internos, faz a sua melhor estimativa do preço que
seria fixado pelo mercado. Esses modelos são estabelecidos através de modelos
consistentes e verificáveis e podem incluir:
- A comparação com operações recentes contratadas com terceiros com
características semelhantes;
- A referência a outros instrumentos negociados no mercado e com cotação pública,
que são substancialmente similares;
- A análise de valor presente através de fluxos de caixa descontados; e
Na maioria dos casos, esses modelos utilizam dados baseados em parâmetros de
mercado observáveis como uma importante referência (Nível 2). Várias técnicas são
empregadas para fazer essas estimativas, inclusive a extrapolação de dados de
mercado observáveis. A melhor evidência do valor justo de um instrumento financeiro
no reconhecimento inicial é o preço da transação, a menos que, o valor justo do
instrumento possa ser obtido a partir de outras transações de mercado realizadas
com o mesmo instrumento ou com instrumentos similares ou possa ser mensurado
utilizando-se uma técnica de avaliação na qual as variáveis usadas incluem apenas
dados de mercado observáveis, sobretudo taxas de juros.
Mensurações de valor justo de Nível 3 são as obtidas por meio de técnicas
internas de avaliação que incluem variáveis para o ativo ou passivo, mas que
não têm como base os dados observáveis de mercado (dados não observáveis).
Em 31/12/2013 não houve instrumentos financeiros mensurados a valor justo
agrupados no nível 3.
A tabela a seguir mostra um resumo dos valores justos dos ativos e passivos financeiros
em 31 de dezembro de 2013 e de 2012, classificados com base nos diversos métodos
de mensuração adotados pelo Banco para apurar seu valor justo:
Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)
Cotações publicadas de
preço em mercados
ativos (Nível 1)
Modelos internos
(Nível 2)Total
Ativos financeiros para negociação 39.148 - 39.148
Ativos financeiros disponíveis para venda 791.993 230.126 1.022.119
Derivativos (ativo) - 20.431 20.431
Derivativos (passivo) - 1.663 1.663
831.141 252.220 1.083.361
2013
Cotações publicadas de
preço em mercados
ativos (Nível 1)
Modelos internos
(Nível 2)Total
Ativos financeiros para negociação 35.434 37.522 72.956
Ativos financeiros disponíveis para venda 346.371 155.026 501.397
Derivativos (ativo) 26.020 7.194 33.214
Derivativos (passivo) 33 6.163 6.196
407.858 205.905 613.763
2012
As principais técnicas usadas em 31 de dezembro de 2013 e 2012 pelos modelos
internos (nível 2) do Banco Sofisa para determinar o valor justo dos instrumentos
financeiros detalhados na tabela a seguir são as seguintes:
Valores justos calculados
utilizando-se modelos internos
Técnicas de
avaliação
Principais premissas
2013 2012
Ativos financeiros para negociação
Certificados de Depósitos Bancários -
37.522
Valor presente
Dados de mercado observáveis (taxas de
desconto, juros e risco de crédito)
Ativos financeiros disponível para venda
Instrumento de dívida no exterior 213.658 139.064 Valor presente
Dados de mercado observáveis (taxas de
desconto, taxa de câmbio, risco de crédito e taxa de
juros)
Debêntures 16.468 15.962 Valor presente
Dados de mercado observáveis (risco de crédito,
taxas de desconto e juros)
Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)
Derivativos
Swaps – Ponta Ativa 20.431 7.194 Interpolação de
taxas
Estrutura a termo baseada em dados públicos (BVMF,
Cetip)
Swaps – Ponta Passiva 1.663 6.163 Interpolação de
taxas
Estrutura a termo baseada em dados públicos (BVMF,
Cetip)
O valor justo dos instrumentos financeiros resultante dos modelos internos mencionados
anteriormente leva em conta, entre outros, os termos do contrato e dados de mercado
observáveis, que incluem taxas de juros, taxas de câmbio, preço de mercado cotado de
ações, volatilidade, risco de crédito e pré-pagamentos. Os modelos de avaliação não
são significativamente subjetivos, já que essas metodologias podem ser ajustadas e
auferidas, conforme adequado, através do cálculo interno do valor justo e da
subseqüente comparação com o respectivo preço ativamente negociado para ativos e
passivos com características semelhantes. Na utilização de dados observáveis de
mercado, assume-se que os mercados em que o Banco opera são eficientes e
consequentemente, esses dados são representativos.
Classificação contábil e valor justo
A seguir apresentamos uma comparação entre os valores contábeis dos ativos
financeiros do Banco mensurados a outro valor que não o valor justo e seus respectivos
valores justos no final dos exercícios:
Em 31/12/2013 não houve empréstimos e recebíveis cujos valores justos para fins de divulgação foram mesurados a valor justo no nível 3.
Os métodos e premissas utilizados para a estimativa de valor justo são definidos a
seguir:
i) O valor justo do caixa, instrumentos financeiros derivativos, instrumentos de
dívida, instrumentos de capital, empréstimos e adiantamentos à instituições
financeiras refletem seu valor contábil.
Técnicas
de Principais
2013 2012 2013 2012 avaliação premissas
Empréstimos e adiantamento a instituições de crédito 34.607 103.022 34.607 103.022
Valor
Contábil
O valor justo é igual ao valor contábil por se tratarem de
operações pós-fixadas de curto prazo.
Empréstimos e adiantamento a clientes 1.813.690 1.864.613 1.875.115 1.902.382
Valor
presente
Dados de mercado observáveis (taxas de desconto, taxa de
câmbio e taxa de juros)
Empréstimos e recebíveis: 1.848.297 1.967.635 1.909.722 2.005.404
Modelos Internos
(Nível 2)Valores Contábeis
Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)
ii) Empréstimos e adiantamento à clientes são mensurados brutos da provisão para
impairment. O valor justo dessas operações representa o valor descontado de
fluxos de caixa que se espera receber. Os fluxos de caixa esperados são
descontados à taxas correntes de mercado para determinar seu valor justo.
iii) O valor justo estimado dos depósitos de instituições financeiras, captações no
mercado aberto, obrigações por operações de venda ou de transferência de
ativos financeiros e outros passivos financeiros refletem seu valor contábil.
iv) O valor justo estimado de depósitos de clientes e outros empréstimos sem
cotação no mercado ativo é baseado em fluxos de caixa descontados utilizando-
se as taxas de juros correntes de mercado para os prazos dos instrumentos.
A seguir apresentamos uma comparação entre os valores contábeis dos passivos
financeiros do Banco mensurados a outro valor que não o valor justo e seus respectivos
valores justos no final dos exercícios:
Em 31/12/2013 não houve passivos financeiros cujos valores justos para fins de
divulgação foram mesurados a valor justo no nível 3.
Para os depósitos de instituições de crédito, o Banco considera o valor contábil igual ao
valor justo, devido a quase totalidade das operações ser de curto prazo e pós- fixadas.
Já as captações no mercado aberto referem-se a operações pré-fixadas, também de
curto prazo, para qual o Banco não considera diferença entre o valor contábil e valor
justo.
ix. Identificação e mensuração de "impairment”
Em cada data de balanço, o Banco avalia se há evidências objetivas de que os ativos
financeiros não avaliados ao valor justo contra resultado apresentam impairment. Os
ativos financeiros são considerados com impairment quando evidências objetivas
demonstram que uma perda ocorreu após o reconhecimento inicial do ativo, e que esta
Técnicas
de Principais
2013 2012 2013 2012 avaliação premissas
Depósitos de instituições f inanceiras e demais clientes 1.813.708 2.045.428 1.849.511 2.061.274
Obrigações por títulos e valores mobiliários 198.547 171.636 198.180 171.584
Obrigações por empréstimos e repasses 405.193 463.427 402.341 473.378
Captações no mercado aberto 228.389 49.627 228.304 49.627
Obrigação por operações de venda ou transferência
de ativos 12.304 59.811 11.498 60.561
Passivo financeiro ao custo amortizado 2.658.141 2.789.929 2.689.834 2.816.424
Valor
presente
Dados de mercado observáveis (taxas de desconto, taxa de
câmbio e taxa de juros)
Valores Contábeis
Modelos Internos
(Nível 2)
Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)
perda representa um impacto nos fluxos de caixa futuros do ativo que podem ser
estimados de modo confiável.
Modelo para cálculo de impairment de adiantamento de clientes
O Sofisa utiliza o modelo de perda incorrida para cálculo de impairment de suas carteiras de Varejo e Crédito Empresas, considerando evidências de impairment tanto para ativos individualmente significativos como no nível coletivo. Todos os ativos financeiros individualmente significativos são avaliados para se detectar perdas específicas. Os ativos que não são individualmente significativos são avaliados coletivamente para se detectar impairment agrupando-se ativos financeiros com características de risco similares.
O modelo de negócio na concessão de crédito é fortemente apoiado em garantias, e por
esse motivo, adotou-se a segregação das operações significativas por tipo de garantia
para a apuração de perdas, bem como para o cálculo do impairment.
Metodologia para apuração de impairment da carteira de Atacado – Operações
individualmente significativas
As operações individualmente significativas são as operações que no momento da
concessão do crédito houve aprovação através do Comitê Pleno em função do valor de
risco da operação.
Foram consideradas como evidência objetiva de impairment as operações com atraso
acima de 90 dias, clientes com classificação de rating de crédito deteriorados,
operações renegociadas em virtude de dificuldades financeiras do tomador, confissão
de dívida, operações cujos clientes estejam em processo de recuperação judicial ou
quebra de contrato com outras instituições do mercado.
As operações identificadas individualmente com evidência objetiva de redução ao valor
recuperável são avaliadas quanto a expectativa de recuperação considerando aspectos
como o situação econômico e financeira do cliente, capacidade de pagamento do
devedor, prazo estimado para recebimento, garantias, probabilidade de recuperação e
outros aspectos relacionados às condições da operação.
Para essas operações a instituição mensura o valor presente dos fluxos de caixa
estimados, descontados pelas taxas de juros efetivas originais das operações. Esta
avaliação visa a obtenção de dados que serão utilizados para mensuração da perda por
impairment que é reconhecida no resultado na rubrica “Perda por redução ao valor
recuperável”.
Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)
Metodologia para apuração de impairment baseado na perda histórica– Análise
Coletiva
Para as operações de varejo e carteira de atacado não individualmente significativa,
considerou-se como evidência de impairment atrasos superiores a 90 dias, de acordo
com a análise do comportamento histórico da carteira de crédito da instituição.
Adicionalmente, a instituição mensura a rolagem histórica de perda da carteira vencida
entre 60 a 90 dias, para mensuração de perdas incorridas não identificadas na
respectiva faixa de atraso.
O valor de impairment da carteira com evidência objetiva de perda foi apurado com
base no percentual médio de rolagem histórica por faixa de atraso nos últimos 24 meses
e no percentual médio de perda histórica incorrida por tipo de produto.
Para essas operações a instituição mensura o valor presente dos fluxos de caixa
estimados, descontados pelas taxas de juros efetivas originais das operações. Esta
avaliação visa a obtenção de dados que serão utilizados para mensuração da perda por
impairment que é reconhecida no resultado na rubrica “Perda por redução ao valor
recuperável”.
Créditos baixados como prejuízo
O Sofisa considera como baixas para prejuízo empréstimos e recebíveis considerados
como incobráveis devido à ocorrência de mudanças significativas na situação financeira
do tomador/emitente que indiquem que ele não poderá pagar a obrigação e/ou que as
garantias serão insuficientes para saldar a exposição existente e foram exauridas as
alternativas de negociação do crédito. Tais créditos podem estar em cobrança amigável
pela área de recuperação de créditos ou, em caso de insucesso, em cobrança judicial.
l. Caixa e equivalente de caixa
Caixa e equivalentes de caixa são representados por disponibilidades, aplicações em
depósitos interfinanceiros, aplicações em moedas estrangeiras e aplicações em
operações compromissadas – posição bancada, com vencimento até 90 dias, conforme
descrito na nota 5.
m. Ativos não correntes mantidos para venda
Ativos não correntes mantidos para venda são representados por veículos e imóveis e
são registrados inicialmente pelo custo e mensurados posteriormente pelo menor valor
entre o valor de custo e valor justo menos custos estimados para sua alienação.
Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)
Reduções subseqüentes ao valor contábil do ativo são registradas como perda por
reduções ao valor justo menos os custos de venda e são contabilizados em Outras
receitas (despesas) operacionais. Em caso de recuperação do valor justo menos os
custos de venda, a perda reconhecida pode ser revertida.
n. Ativo Tangível
Os bens do Ativo Imobilizado correspondem aos bens e direitos que tenham por objeto
bens corpóreos destinados à manutenção das atividades ou exercidos com essa
finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram os riscos, benefícios e
controles dos bens da companhia.
i. Reconhecimento e mensuração
Os ativos tangíveis são avaliados pelo custo menos as depreciações acumuladas e
perdas por impairment.
O custo inclui as despesas diretamente atribuíveis à aquisição do ativo. O custo de
ativos tangíveis construídos pela própria empresa inclui o custo de materiais e mão-de-
obra direta, quaisquer outros custos diretamente atribuíveis necessários à
operacionalidade para a utilização prevista, e os custos de remoção dos itens e
recuperação do local em que se encontram estabelecidos. Softwares adquiridos
integrados à funcionalidade de um ativo tangível são registrados como parte do ativo
tangível.
Quando os principais componentes de um ativo tangível possuem diferentes vidas úteis,
são contabilizados como itens separados do ativo tangível.
ii. Custos subsequentes
O custo de substituir parte de um ativo tangível é capitalizado ao valor do bem quando
for provável que os benefícios econômicos futuros decorrentes das partes substituídas
serão revertidos para o Banco e o seu custo pode ser mensurado de maneira confiável.
O valor remanescente da parte substituída é baixado. Os custos de reparos rotineiros
dos ativos tangíveis são reconhecidos no resultado quando incorridos.
i. Depreciação
A depreciação é reconhecida no resultado pelo método linear considerando a vida útil
estimada de cada parte de um ativo tangível.
Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)
As vidas úteis estimadas dos ativos tangíveis para os exercícios atual e comparativo
são:
Veículos 5 anos
Sistemas de computação 5 anos
Outros bens 10 anos
Edificações 50 anos
O método de depreciação, a vida útil e os valores residuais dos ativos tangíveis são
reavaliados a cada data de balanço.
o. Ativos intangíveis
O Ativo Intangível corresponde aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens
incorpóreos destinados à manutenção da entidade ou exercidos com essa finalidade.
Os ativos intangíveis são amortizados de forma linear no decorrer de um período
estimado de benefício econômico.
i. Licença de uso de sistemas - software
De acordo com o IFRS (IAS 38), os gastos com softwares adquiridos são classificados
em três etapas distintas: 1. Etapa Preliminar do Projeto (despesa); 2. Etapa de
Implantação do Projeto (capitalizar) 3. Etapa Pós-implementação do Projeto (despesa).
Os softwares adquiridos pelo Banco são registrados pelo valor de custo, deduzidos das
amortizações acumuladas e das perdas por impairment.
Despesas subsequentes com softwares são capitalizadas somente quando aumentam
os benefícios econômicos futuros incorporados no ativo específico a que se referem.
Todas as demais despesas são contabilizadas diretamente no resultado à medida que
são incorridas.
A amortização é reconhecida no resultado pelo método linear considerando a vida útil
de 5 anos, a partir da data da sua disponibilidade para uso.
p. Outros ativos
Este item inclui o saldo de todos os adiantamentos, imóveis a comercializar com obras
em andamento, e o valor de quaisquer outros valores e bens não incluídos em outros
itens.
Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)
Os imóveis a comercializar com obras em andamento são avaliados pelo custo menos
perdas por impairment. O custo inclui as despesas diretamente atribuíveis construção
dos imóveis, como custo de materiais, mão-de-obra direta e quaisquer outros custos
diretamente relacionados a construção.
q. Impairment de ativos não-financeiros
O Banco Sofisa avalia os ativos a fim de identificar indicações de redução em seus
valores recuperáveis. Se tais indicações forem identificadas, os ativos imobilizados são
testados a fim de avaliar se seus valores contábeis são plenamente recuperáveis. De
acordo com o IAS 36 – “Redução ao valor recuperável de ativos”, perdas por reduções
ao valor recuperável são reconhecidas pelo montante no qual o valor contábil do ativo
(ou grupo de ativos) excede seu valor recuperável e são contabilizadas nas
Demonstrações Consolidadas do Resultado. O valor recuperável do ativo é definido
como o maior valor entre o valor justo menos seu custo de venda e o valor em uso. A
avaliação pode ser feita ao nível de um ativo individual quando o valor justo menos seu
custo de venda possa ser determinado de forma confiável.
r. Depósitos, títulos emitidos e demais obrigações
Os depósitos e os títulos emitidos são as fontes de captação do Banco para
financiamento de seus ativos.
Os depósitos e os títulos emitidos são inicialmente mensurados ao valor justo acrescido
dos custos de transação incrementais diretamente atribuíveis à sua emissão, e
subsequentemente são avaliados pelo seu custo amortizado utilizando-se o método da
taxa efetiva de juros.
Quando o Banco vende um ativo financeiro e simultaneamente assina um contrato de
recompra do ativo (ou um ativo similar) a um preço fixo ou em uma data futura (“venda
com compromisso de recompra” ou “empréstimo de títulos”), o contrato é contabilizado
como captações mercado aberto e o ativo subjacente continua a ser reconhecido nas
demonstrações contábeis do Banco.
s. Ativos e Passivos Contingentes, Obrigações Legais e Provisões
Uma provisão é reconhecida se, como resultado de um evento passado, o Banco tem
uma obrigação presente, que pode ser estimada de modo confiável, e seja provável
uma saída de benefícios econômicos para sua liquidação.
Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)
Uma provisão para contratos onerosos é reconhecida quando os benefícios que o
Banco espera usufruir são inferiores ao custo necessário para atender às obrigações
assumidas no contrato. A provisão é mensurada pelo valor presente do custo estimado
pela rescisão do contrato ou do custo líquido estimado pela continuidade deste, dos
dois o menor. Antes de se estabelecer uma provisão, o Banco reconhece qualquer
perda por impairment nos ativos associados ao contrato.
O reconhecimento, a mensuração e a divulgação dos ativos e passivos contingentes, e
obrigações legais (fiscais e previdenciárias) são efetuados de acordo com os seguintes
critérios:
Ativos contingentes: não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, exceto
quando da existência de evidências que propiciem a garantia de sua realização,
sobre as quais não cabem mais recursos;
Contingências passivas: É determinada a probabilidade de quaisquer julgamentos
ou resultados desfavoráveis destas ações, assim como do intervalo provável de
perdas. A determinação da provisão necessária para essas contingências é feita
após análise de cada ação e com base na opinião dos seus assessores legais.
Estão provisionadas as contingências para aquelas ações que julgamos como
provável a possibilidade de perda. As provisões requeridas para essas ações
podem sofrer alterações no futuro devido às mudanças relacionadas ao andamento
de cada ação;
Obrigações legais (fiscais e previdenciárias): referem-se a processos
administrativos ou judiciais relacionados a obrigações tributárias e previdenciárias,
cujo objeto de contestação é sua legalidade ou a constitucionalidade que têm os
seus montantes reconhecidos integralmente nas demonstrações financeiras,
reconhecidas com base na avaliação de risco da Administração.
t. Outros passivos
Outros passivos incluem o saldo de todas as despesas provisionadas e receita diferida,
excluindo juros provisionados, e o valor de quaisquer outras obrigações não incluídas
em outras categorias.
u. Imposto de renda
Imposto de renda corrente é a expectativa de pagamento de impostos sobre o resultado
tributável para o exercício, usando taxas vigentes na data do balanço, e qualquer ajuste
Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)
ao imposto a pagar com relação a exercícios anteriores.
O imposto de renda diferido é apurado sobre as diferenças temporárias entre os saldos
contábeis dos ativos e passivos. Os créditos tributários sobre prejuízos fiscais e base
negativa de contribuição social devem ser reconhecidos somente se há expectativa de
que serão realizados com a geração de lucros tributáveis estimados. O crédito tributário
é calculado de acordo com as taxas fiscais que são esperadas de serem aplicadas às
diferenças temporárias quando estas forem revertidas com base na legislação que rege
a matéria vigente na data de balanço.
Os impostos diferidos ativos são reconhecidos na medida em que é provável que lucros
tributáveis futuros sejam gerados para sua utilização, e devem ser revisados a cada
data de balanço, sendo reduzidos à medida que não seja mais provável que estes
benefícios fiscais serão utilizados.
A despesa de imposto de renda compreende os impostos sobre a renda correntes e
diferidos, sendo reconhecida na demonstração de resultados, exceto nos casos em que
se refere a itens reconhecidos diretamente no patrimônio líquido.
A compensação de impostos correntes ativos e impostos correntes passivos ocorrerá
se, e apenas se, o Banco:
(a) tiver um direito, por força de lei, de compensar os valores reconhecidos; e
(b) pretender liquidar em base líquida, ou realizar o ativo e liquidar o passivo
simultaneamente.
Embora os impostos correntes ativos e passivos sejam reconhecidos e medidos
separadamente, eles são compensados na demonstração da posição financeira,
quando a entidade:
(a) tiver um direito por força de lei de compensar os impostos correntes ativos contra os
impostos correntes passivos; e
(b) os impostos diferidos ativos e os impostos diferidos passivos estiverem relacionados
a impostos sobre a renda lançados pela mesma autoridade fiscal sobre:
(i) a mesma entidade tributável; ou
(ii) entidades tributáveis diferentes que pretendem liquidar os impostos correntes ativos
e passivos em uma base líquida, ou realizar os ativos e liquidar os passivos
Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)
simultaneamente, em cada período futuro em que se espera que valores significativos
de impostos diferidos ativos e passivos sejam liquidados ou recuperados.
v. Garantias financeiras
Garantias financeiras são definidas como contratos pelos quais uma entidade se
compromete a efetuar pagamentos específicos em nome de um terceiro se este não
fizer, independentemente das diversas formas jurídicas que possam ter, tais como
garantias, créditos documentários irrevogáveis emitidos ou confirmados pela entidade,
etc.
O Banco reconhece inicialmente as garantias financeiras prestadas no passivo do
balanço patrimonial consolidado ao valor justo, que geralmente é o valor presente de
taxas, comissões e juros a receber desses contratos ao longo de seu prazo.
Garantias financeiras, independentemente do avalista, da instrumentação e outras
circunstâncias, são revisadas periodicamente para a determinação do risco de crédito a
que estão expostas e, conforme o caso, para considerar se uma provisão é necessária.
O risco de crédito é determinado pela aplicação de critérios similares aos estabelecidos
para a quantificação de perdas por não recuperação sobre empréstimos e
adiantamentos mensurados ao custo amortizado.
w. Benefícios a empregados
i. Benefícios de curto prazo As obrigações de benefícios de curto prazo para empregados são mensuradas em
bases sem desconto e são lançadas como despesa à medida que os serviços são
prestados pelos empregados. O Banco oferece aos seus empregados os seguintes
benefícios: seguro de vida, seguro saúde, vale-alimentação, vale-refeição e vale-
transporte. Nenhum destes benefícios é considerado como parte integrante do salário.
O Banco não contribuiu com planos de previdência privada ou complementar não nos
exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012, além de não possuir planos de
benefícios pós-emprego, benefícios de rescisão de contrato, outros benefícios de longo
prazo ou remuneração baseada em ações.
Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)
x. Capital social
O Capital Social do Banco é constituído por ações ordinárias, com direito a voto nas
deliberações das Assembléias Gerais de Acionistas, e ações preferenciais conforme
descrito na nota 19.
y. Lucro por ação
O Banco apresenta informações sobre o lucro por ação básico e diluído para suas
ações ordinárias e preferenciais segregadas por classe. O lucro por ação básico é
calculado dividindo-se o lucro ou prejuízo atribuível aos portadores de ações ordinárias
e preferenciais do Banco pela média ponderada do número de ações ordinárias e
preferenciais em circulação durante o exercício. O lucro por ação ordinárias e
preferenciais diluído é determinado ajustando-se o lucro ou prejuízo atribuível aos
portadores de ações ordinárias e preferenciais e a média ponderada do número de
ações ordinárias e preferenciais em circulação para os efeitos de todas as ações
ordinárias e preferenciais com potencial diluição.
z. Demonstrações consolidadas dos fluxos de caixa
Para fins das Demonstrações consolidadas dos Fluxos de Caixa o Banco utiliza o
método indireto segundo o qual o lucro líquido ou prejuízo é ajustado pelos seguintes
efeitos:
(i) das transações que não envolvem caixa;
(ii) de quaisquer diferimentos ou outras apropriações por competência sobre
recebimentos ou pagamentos operacionais passados ou futuros; e
(iii) de itens de receita ou despesa associados com fluxos de caixa das atividades de
investimento ou de financiamento.
Os termos a seguir são usados na demonstração consolidada dos fluxos de caixa com
os seguintes significados:
Fluxos de caixa: fluxos de entrada e saída de caixa e equivalentes de caixa.
Caixa e equivalentes de caixa: são representados por disponibilidades em moeda
nacional, moeda estrangeira, aplicações interfinanceiras de liquidez e depósitos
interfinanceiros, cujo vencimento das operações na data da efetiva aplicação seja igual
ou inferior a 90 dias e apresentam risco insignificante de mudança de valor justo, que
são utilizados pelo Banco para gerenciamento de seus compromissos de curto prazo.
Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)
Atividades operacionais: as principais atividades geradoras de receita de instituições
financeiras e outras atividades que não são atividades de financiamento ou de
investimento.
Atividades de investimento: a aquisição e a venda de realizável a longo prazo e ativos
tangíveis.
Atividades de financiamento: atividades que resultam em mudanças no montante e na
composição do patrimônio líquido e do passivo que não são atividades operacionais.
aa. Pronunciamentos recentes, alterações e interpretações de pronunciamento
existentes
Na preparação destas demonstrações contábeis consolidadas, o Banco utilizou os
critérios de reconhecimento, mensuração e apresentação estabelecidos nos IFRS e nas
interpretações do “International Financial Reporting Interpretation Committee” (“IFRIC”)
descritos nesta nota explicativa.
Não houve por parte do Banco adoção antecipada das normas e/ou alterações das normas apresentadas acima. O Banco está analisando os impactos da adoção das normas e alterações acima mencionadas.
- IFRS 9 – Instrumentos Financeiros
O IFRS 9 introduzirá novos requerimentos para classificar e mensurar ativos financeiros,
espera-se que esta norma afete a contabilização de instrumentos financeiros do Banco.
O IFRS 9 substituirá o IAS 39 “Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e
Mensuração”.
O IASB decidiu postergar a data de vigência da IFRS 9, ainda não definida, tendo em
vista que a fase de definição da metodologia de redução ao valor recuperável ainda não
foi concluída. Todavia, sua adoção antecipada continua permitida.
O Banco avaliará os impactos da adoção desta norma quanto todas as alterações serão
finalizadas.
- Alteração ao IAS 32 – Instrumentos Financeiros: Apresentação Para esclarecer os requerimentos de “offsetting” de instrumentos financeiros no Balanço
Patrimonial, foi emitida uma alteração no IAS 32.
Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)
Estas alterações endereçam as inconsistências encontradas na prática quando
aplicados os critérios de compensação no IAS 32 Instrumentos Financeiros:
Apresentação.
As alterações esclarecem: O significado de “dispõe de um direito legalmente
executável para liquidar pelo montante liquido” (currently has a legally enforceable
right of set of); e, Que alguns sistemas de liquidação pelo valor bruto podem ser
considerados equivalentes ao de liquidação pelo valor líquido.
A alteração citada acima tem efetividade a partir de 1º de janeiro de 2014. O Banco está
avaliando os impactos destas alterações.
IFRIC 21 – Impostos A Interpretação IFRIC 21 trata da contabilização de impostos requeridos por governos,
que não os impostos sobre os lucros. A interpretação clarifica que o fato gerador da
obrigação que dá origem a um passivo para pagar um imposto é a atividade descrita na
legislação pertinente que determina o pagamento do imposto.
Esta interpretação à IAS 37 citada acima tem efetividade a partir de 1º de janeiro de
2014. O Banco está avaliando os impactos destas alterações.
bb. Reapresentação dos valores correspondentes
Os valores correspondentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2012,
originalmente apresentados nas demonstrações financeiras daquele exercício, estão
sendo reapresentadas em conformidade com o IAS 8 – Políticas contábeis, mudança de
estimativa e retificação de erro e IAS 1 – Apresentação das Demonstrações Contábeis,
exceto pela não apresentação do balanço patrimonial do período mais antigo
apresentado, referente a 1º de janeiro de 2012, pois na avaliação da Administração a
retificação dos valores correspondentes não é material.
No exercício de 2009 o Sofisa celebrou termo de adesão ao Programa de Recuperação
Fiscal (REFIS), relativo a Contribuição para Financiamento de Seguridade Social
(COFINS) dos exercícios de 2004 a 2008. Naquela oportunidade ficou registrada no
Passivo a competente provisão.
Os pagamentos das parcelas foram realizados normalmente de 2009 até novembro de
2013, quando optamos por realizar o pagamento antecipado das parcelas vincendas.
Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)
Nesta oportunidade, verificamos que o saldo da provisão vinha sendo corrigido pela
atualização de cada parcela paga e não pelo saldo total existente na conta de provisão
constante no Passivo.
Fez-se necessário, portanto, no balanço do exercício de 2013, promover o registro da
correção do saldo da provisão de modo a compatibilizá-la com o valor pago, alocando a
cada exercício já encerrado a despesa de competência.
Diante do contexto acima, a Administração decidiu efetuar as seguintes retificações nos
valores correspondentes referentes ao exercício de 2012:
a) A atualização monetária referente aos exercícios de 2009, 2010 e 2011, está sendo
retificada nos valores correspondentes de abertura em 1º de janeiro de 2012 na
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido no montante de R$ 5.388,
líquido dos efeitos fiscais
b) A atualização monetária referente ao exercício de 2012 está sendo retificada em
“Outras despesas operacionais” no montante de R$ 2.567, e em “Imposto de renda e
contribuição social” no montante de R$ 1.027.
c) Segue abaixo, quadros demonstrando os ajustes nas respectivas linhas do Balanço
Patrimonial e da Demonstração do Resultado do Exercício.
Conta Publicado Ajustes Reapresentado
Outros ativos (Nota 16) 269.295 1.027 270.322
ATIVO
31/12/2012
Conta Publicado Ajustes Reapresentado
Outros passivos (Nota 19) 293.277 2.567 295.844
Patrimônio Líquido(Nota 21) 792.820 (1.540) 791.280
Reservas 108.154 (1.540) 106.614
PASSIVO
31/12/2012
Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)
3. Uso de estimativas e Julgamentos
A preparação das demonstrações financeiras consolidadas em acordo com o IFRS
exige que a Administração realize estimativa e utilize premissas que afetam os saldos
de ativos e passivos e passivos contingentes divulgados na data das demonstrações
financeiras consolidadas, bem como os montantes divulgados de receitas, despesas,
ganhos e perdas durante os períodos apresentados e em períodos subsequentes, pois
os resultados efetivos podem ser diferentes daqueles apurados de acordo com tais
estimativas e premissas.
Todas as estimativas e as premissas utilizadas pela Administração estão em acordo
com o IFRS e são as melhores estimativas atuais realizadas em conformidade com as
normas aplicáveis. As estimativas e os julgamentos são avaliados em base contínua,
considerando a experiência passada e outros fatores.
Conta Publicado Ajustes Reapresentado
(304) (2.567) (2.871)
Imposto de renda e contribuição social (Nota 32) (3.297) 1.027 (2.270)
Lucro líquido consolidado do exercício 23.277 (1.540) 21.737
Demonstração consolidada do resultado
Outras receitas (despesas) operacionais (Nota 31)
31/12/2012
Conta Publicado Ajustes Reapresentado
23.277 (1.540) 21.737
(Aumento) decréscimo líquido nos ativos operacionais (866.716) (1.027) (867.743)
Outros ativos
Aumento (descréscimo) líquido nos passivos operacionais 64.035 2.567 66.602
Outros passivos
31/12/2012
Demonstração dos fluxos de caixa
Lucro líquido
Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)
As demonstrações financeiras consolidadas incluem diversas estimativas e premissas
utilizadas. As estimativas contábeis e premissas críticas que apresentam impacto mais
significativo nos valores contábeis de ativos e passivos, estão descritas abaixo:
Fontes fundamentais nas estimativas de incertezas
Provisões para perdas por redução ao valor recuperável
A eventual perda por redução ao valor recuperável dos ativos registrados pelo custo
amortizado é avaliada segundo as bases descritas na nota explicativa nº 2, item k.
O específico componente da contraparte no total de provisões para redução ao valor
recuperável aplica-se a valores avaliados individualmente e é baseado na melhor
estimativa da Administração do valor presente dos recebimentos previstos. Na
estimativa desses fluxos de caixa, a Administração faz uma avaliação da situação
financeira da contraparte e do valor líquido realizável de qualquer garantia relacionada.
As provisões para redução ao valor recuperável calculadas coletivamente cobrem as
perdas de crédito inerentes a carteiras de créditos com características econômicas
similares quando existem evidências objetivas que elas contêm créditos com redução
ao valor recuperável que não podem ser identificados individualmente. Ao avaliar a
necessidade de provisões coletivas para devedores duvidosos, a Administração leva em
consideração fatores como a qualidade de crédito, similaridades de riscos, tamanho da
carteira e comportamento histórico das carteiras por faixas de atraso até a efetiva baixa
a prejuízo.
Para estimar a provisão necessária, são assumidas premissas para definir a forma de
modelagem das perdas inerentes e determinar os padrões de entrada necessários,
baseados na experiência histórica e nas condições econômicas presentes. A precisão
das provisões depende, no caso de contrapartes específicas, da qualidade dessas
estimativas de recebimentos futuros e das premissas e dos parâmetros do modelo
utilizado para determinação das provisões coletivas.
O montante de provisão em 31 de dezembro de 2013 era de R$ 45.575 (R$ 83.347 em
31 de dezembro de 2012).
Determinação do valor justo de instrumentos financeiros
A determinação do valor justo dos ativos e passivos financeiros para os quais não há
preços cotados observáveis no mercado requer o uso de técnicas de avaliação
Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)
conforme descritas na nota explicativa nº 2, item k, subitem (vii). Para os instrumentos
financeiros que não possuem liquidez e possuem pouca transparência de preço, o valor
justo calculado é menos objetivo, e requer níveis de julgamento dependentes da
liquidez, concentração, incertezas sobre os fatores de mercado, premissas de
precificação e outros riscos que afetam o instrumento. Estas técnicas de avaliação
podem requerer a utilização de pressupostos ou julgamentos na estimativa do valor
justo. Consequentemente, a utilização de diferentes metodologias ou de diferentes
pressupostos ou julgamentos na aplicação de determinado modelo, pode resultar em
resultados financeiros diferentes daqueles apresentados.
Imposto de Renda e Contribuição Social Diferido
Conforme nota 2, item s, ativos fiscais diferidos são reconhecidos somente em relação a
diferenças temporárias e prejuízos fiscais a compensar na medida em que se considera
provável que o Banco irá gerar lucro tributável futuro em relação aos quais os ativos
fiscais diferidos possam ser utilizados. A realização esperada do crédito tributário é
baseada na projeção dos lucros tributáveis baseada em estudo técnico.
Passivos Contingentes
Passivos contingentes – são avaliados com base nas melhores estimativas da
Administração, levando em consideração as informações de seus assessores jurídicos,
quando houver probabilidade de exigência de recursos financeiros para liquidar as
obrigações e que o montante das obrigações possa ser estimado com razoável
segurança.
Para as contingências classificadas como “Prováveis”, são constituídas provisões
reconhecidas no Balanço Patrimonial na rubrica Provisões.
4. Segmentos Operacionais
Um segmento operacional é um componente de uma entidade conforme IFRS 8:
a) Que opera em atividades das quais poderá obter receitas e incorrer em despesas (incluindo receitas e despesas relacionadas a operações com outros componentes da mesma entidade)
b) Cujos resultados operacionais sejam regularmente revisados pelo principal
responsável da entidade pelas decisões operacionais relacionadas à alocação de recursos ao segmento e à avaliação de seu desempenho.
c) Para as quais informações financeiras opcionais estejam disponíveis.
Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)
Baseado nas diretrizes apontadas pelo IFRS 8, o Banco identificou,os seguintes segmentos de negócio como sendo os seus segmentos operacionais:
Empresas
Varejo
Segmento Empresas
O segmento empresas possui um amplo leque de produtos, tais como capital de giro,
títulos descontados e operações de repasse, tanto em moeda local como em moeda
estrangeira; assessoria financeira e estratégica; produtos de tesouraria para o cliente; e
investimentos.
O Banco possui uma ampla rede de relacionamento com empresas dos mais diversos
setores, incluindo importadores, exportadores e produtores de commodities, entre
outros.
Segmento Varejo
O Banco cessou a originação de crédito de varejo, entre elas operação de CDC,
arrendamento mercantil e operações de credito consignado, no decorrer do primeiro
semestre de 2010 reduzindo substancialmente o volume de sua carteira.
Os resultados gerados pelas demais operações que não se enquadram nos segmentos
descritos acima não são controlados gerencialmente como um segmento operacional do
Banco.
No processo de tomada de decisão da Administração, a distribuição geográfica das
receitas geradas pelos segmentos Empresas e Varejo não é uma informação relevante.
Sendo assim, o Banco optou por não divulgá-las. Todas as receitas demonstradas no
quadro de segmentos foram geradas junto a clientes externos.
Ainda incorrem receitas e despesas relacionadas ao negócio de crédito de varejo, que
ocorrerão até o vencimento das operações existentes na carteira. As principais receitas
e despesas estão relacionadas a seguir.
As demonstrações do resultado e outros dados significativos por segmento são os
seguintes:
Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)
2013
2012
Empresas
Varejo
Total
Empresas
Varejo
Total
Receitas com juros e similares 371.910
19.189
391.099
469.717
83.762
553.479
Despesas com juros e similares (272.320)
(8.208)
(280.528)
(289.852)
(48.433)
(338.285)
Receita líquida com juros 99.590
10.981
110.571
179.865
35.329
215.194
Receitas de tarifas e comissões 9.145
2.775
11.920
8.245
2.252
10.497
Despesas de tarifas e comissões (5.880)
(1.785)
(7.665)
(5.763)
(1.575)
(7.338)
Receita líquida com comissões 3.264
991
4.255
2.481
678
3.159
Perdas com ativos financeiros (líquidas) (31.033)
(5.201)
(36.234)
(46.877)
(40.256)
(87.133)
Empréstimos e recebíveis (31.033)
(5.201)
(36.234)
(46.877)
(40.256)
(87.133)
Derivativos (3.705)
-
(3.705)
(28.595)
-
(28.595)
Ganhos (perdas) com ativos e passivos financeiros (líquidos) 37.045
-
37.045
68.758
-
68.758
Para Negociação 12.616
-
12.616
12.701
-
21.701
Disponível para venda 24.429
-
24.429
47.057
-
47.057
Variações cambiais (líquidas) 44.534
-
44.534
25.938
-
25.938
Resultado da intermediação financeira 149.695
6.771
156.466
201.570
(4.249)
197.321
Despesas administrativas (108.120)
(7.234)
(115.354)
(125.856)
(40.630)
(166.486)
Despesas com pessoal (65.642)
(912)
(66.554)
(67.734)
(1.654)
(69.388)
Despesas tributárias (23.480)
(396)
(23.876)
(31.190)
(1.059)
(32.249)
Outras despesas administrativas (33.824)
(5.870)
(39.694)
(39.002)
(19.589)
(58.591) Outras receitas (despesas) operacionais 20.352
-
20.352
17.964
(18.268)
(304)
Depreciações e amortizações (5.526)
(56)
(5.582)
(5.894)
(60)
(5.954)
Resultado na alienação de ativos não correntes disponíveis para venda (16.183)
(4.911)
(21.094)
(4.169)
(1.139)
(5.308)
Resultado de operações continuadas 25.392
(5.374)
20.018
71.545
(46.018)
25.527
Participação de não controladores (1.569)
(144)
(1.713)
723
324
1.047
Imposto de renda 649
59
708
(2.277)
(1.020)
(3.297)
Lucro Líquido do exercício 24.471
(5.458)
19.013
70.124
(46.847)
23.277
Total em ativos 3.396.113
270.021
3.666.134
3.504.166
426.182
3.930.348
Empréstimos e adiantamentos 1.750.487
63.203
1.813.690
1.574.844
309.444
1.884.288
Total em passivos 2.819.264
156.753
2.976.017
2.976.721
158.587
3.135.308
Depósitos de clientes 1.652.490
135.318
1.787.808
1.901.037
115.333
2.016.370
Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais) 5. Caixa e equivalente de caixa
2013
2012
Disponibilidades 79.649
48.214
Aplicações interfinanceiras de liquidez 35.132
811.270
Total de Caixa e equivalentes de caixa 114.781
859.484
6. Instrumentos de dívida
a) Classificação dos instrumentos de dívida
2013
2012
Para negociação
-
37.522
Disponíveis para venda
1.022.119
501.397
Total
1.022.119
538.919
2013
2012
Para negociação
Certificado de depósito bancário - 37.522
Total
-
37.522
Disponíveis para venda Títulos públicos federais
788.641
346.371
Títulos privados 3.352 -
Debêntures
16.468
15.962
Instrumento de divida no exterior
213.658
139.064
Total
1.022.119
501.397
Total geral
1.022.119
538.919
Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)
b) Composição por tipo
2013
2012
NTN – B
654.513
341.843
LTN
134.128
4.528
Total de títulos públicos
788.641
346.371
Instrumento da divida no exterior
213.658
139.064
Certificado de depósito bancário
-
37.522
Certificado de recebíveis imobiliários (CRI)
3.352
-
Debêntures
16.468
15.962
Total de títulos privados
233.478
192.548
Total
1.022.119
538.919
Os instrumentos de dívida classificados nas categorias “títulos para negociação” e
“disponíveis para venda” são demonstrados pelo seu valor justo estimado (valor de
mercado). O valor justo geralmente baseia-se em consultas a cotações de preços de
mercado através de fontes independentes ou cotações de preços de mercado para
ativos ou passivos com características semelhantes. Se esses preços de mercado não
estiverem disponíveis, os valores justos são determinados através de cotações de
operadores de mercado, modelos de precificação, fluxo de caixa descontado ou
técnicas similares, para as quais a determinação do valor justo pode exigir julgamento
ou estimativa significativa por parte da Administração. Em 31 de dezembro de 2013, foi
apurado um saldo de ajuste no patrimônio líquido no montante acumulado de R$
(73.350), (R$ (44.010) líquido dos efeitos tributários), e em 31 de dezembro de 2012, R$
(1.723), (R$ (1.034) líquido dos efeitos tributários) relativos aos títulos disponíveis para
venda.
Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)
7. Instrumentos de patrimônio
a) Tipo
2013
2012
Ativos financeiros para negociação
Fundos de investimento em ações
-
1.116
Fundo de investimento multimercado 24.859 21.577
Ações de empresas nacionais
8.555
12.741
Ações de empresas estrangeiras
5.734
-
Total
39.148
35.434
8. Instrumentos financeiros derivativos
O Banco realiza operações com instrumentos financeiros derivativos visando à proteção
das variações de preços de mercado e diluição de riscos de moedas e de taxas de juros
de seus ativos e passivos e fluxos de caixa contratados por prazos, taxas e montantes
compatíveis.
Derivativos são usados como ferramenta de gerenciamento de risco com o objetivo de
cobertura das posições das carteiras de não negociação (Banking Book) e de
negociação (Trading Book). Adicionalmente, derivativos de alta liquidez transacionados
em bolsa são usados, dentro de limites estreitos e periodicamente revistos, com o
objetivo de gerenciar exposições na carteira de negociação.
Visando administrar os riscos decorrentes, foram determinados limites internos para
exposição global e por carteiras. Estes limites são acompanhados diariamente.
Considerando a eventual possibilidade de existência de limites excedidos em
decorrência de situações não previstas, a Administração definiu políticas internas que
implicam na imediata definição das condições de realinhamento. Esses riscos são
monitorados por área independente das áreas operacionais e são diariamente
reportados à alta administração.
O gerenciamento de risco de mercado utiliza-se do VaR, como medida de perda
potencial das carteiras do Banco. Para os cálculos, utiliza-se o modelo paramétrico para
o horizonte de 20 dias e intervalo de confiança de 99%. Todo o cálculo está baseado
nos preços de fechamento de mercado, obtidos de diferentes fontes (Anbima,
BM&FBovespa, Banco Central, entre outros).
Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)
a) Derivativos para negociação
2013
2012
Valor Nominal
Ativos/(Passivos)
Valor Nominal
Ativos/ (Passivos)
Contratos de Futuros:
Compromissos de compra 214
567
74.019
(33)
DI - Depósitos Interfinanceiros -
-
21.000
-
DDI -
-
8.062
(33)
Dólar 200 578 - -
Euro 14
(11)
44.957
-
Compromissos de venda 68.394
-
239.067
-
DI - Depósitos Interfinanceiros 3.500
-
17.500
-
Dólar 64.894
-
221.567
-
Contratos a Termo:
Compromissos de venda - - 135 135
Ações - Termo -
-
135
135
Contratos de "Swap":
Posição ativa 84.908
19.790
233.408
33.079
CDI 7.627
161
27.573
394
Prefixado 5.700
-
5.068
23
Euro – Hedge - - 16.314 3.359
Dólar – Hedge 71.581 19.629 184.453 29.303
Posição passiva 84.908
(1.663)
228.340
(6.163)
CDI 71.581
-
200.767
(3.914)
Prefixado 1.800
(210)
11.719
(1.068)
IGPM 1.330
(622)
2.860
(1.171)
TJLP -
-
135
(7)
Ações -
-
12.859
(3)
Dólar 10.197
(831)
-
-
Contratos de Opções:
Compromissos de compra 3.468 74 - -
Ações 3.468 74 - -
Total posição ativa
20.431
33.214
Total posição passiva
(1.663)
(6.196)
Posição líquida 18.768
27.018
Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)
b) Derivativos utilizados para Hedge Accounting - Hedge de valor justo
2013 2012
Valor Nominal Ativos/(Passivos) Valor Nominal Ativos/(Passivos)
Posição ativa 71.581 3.937 200.771 6.777
Euro - Hedge - - 16.315 260
Dólar - Hedge 71.581 3.937 184.456 6.517
Total posição ativa 71.581 3.937 200.771 6.777
Posição líquida 71.581 3.937 200.771 6.777
Na contabilização da estrutura de hedge das captações internacionais feitas pelo Sofisa
– notional de R$ 71.581 em 31/12/13 (R$ 200.771 em 2012), utilizou-se o conceito de
day-one gain or loss como mecanismo de reconhecimento inicial do valor justo desses
instrumentos financeiros (instrumentos derivativos e passivos financeiros objeto de
hedge). O efeito calculado no reconhecimento inicial do hedge foi uma perda de R$
14.938, que será apropriada pelo prazo das operações (o último vencimento será em
fevereiro de 2017). Em 31 de dezembro de 2013, o valor a apropriar de day-one gain or
loss é de R$ 3.393 (R$ 6.182 em 2012).
Para proteger o risco de mercado contra a exposição da variação cambial acrescida de
cupom, o Banco negociou contratos de swap a vencer entre os anos de 2011 e 2017,
que geraram ajustes a valor de mercado registrado no resultado no valor de R$ 3.937
em 2013 (R$ 6.777 em 2012).
Os itens objeto de hedge representados por operações de captações no exterior
também possuem vencimentos entre os anos de 2011 e 2017 e marcação a mercado
de R$ (3.950) em 2013 (R$ (6.826) em 2012), garantindo a efetividade desejada da
cobertura do risco.
O monitoramento da efetividade do hedge, que mensura a neutralização pelos
instrumentos derivativos dos efeitos das flutuações de mercado sobre os itens
protegidos, é efetuado mensalmente. A efetividade apurada para cada unidade de
hedge está dentro do intervalo estabelecido pelo IAS 39.
Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)
31/12/2013
31/12/2012
Derivativos usados como hedge de valor justo
Valor referencial
dos contratos
Valor na curva
Valor de mercado
Ajuste de mercado
Ajuste de mercado
Instrumentos de "Hedge"
Posição Ativa - Dólar e Euro
Contratos de "Swap" - Dólar 71.581 92.522 96.459 3.937
6.517
Contratos de "Swap" - Euro - - - -
260
Total 71.581 92.522 96.459 3.937
6.777
Objetos de "Hedge"
Captações no exterior em moeda estrangeira - Dólar e Euro
Empréstimos e repasses no exterior - Dólar
71.581 92.508 96.458 (3.950)
(6.560)
Empréstimos e repasses no exterior – Euro
- - - -
(266)
Total 71.581 92.508 96.458 (3.950)
(6.826)
O resultado com os instrumentos de hedge em 2013 foi de R$ (2.716) (R$ 21.469 em
2012) e o resultado com a marcação a mercado das captações do objeto de hedge em
2013 foi de R$ (1.256) (R$ (18.019) em 2012).
c) Acordo de compensação e liquidação de obrigações
O Banco possui acordo de compensação e liquidações de obrigações no âmbito do
Sistema Financeiro Nacional em conformidade com a Resolução CMN 3263/05.
As informações apresentadas a seguir referem-se a ativos e passivos financeiros que:
são apresentados de forma líquida no Balanço Patrimonial Consolidado; ou
estão sujeitos a um contrato “máster” de compensação executável ou acordos similares, independentemente de serem apresentados de forma líquida no Balanço Patrimonial Consolidado.
Em conformidade com a IAS 32, um ativo financeiro e um passivo financeiro são
compensados e o seu valor líquido apresentado no Balanço Patrimonial Consolidado
quando, e somente quando, existe um direito legalmente executável de compensar os
Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)
valores reconhecidos e o Banco pretende liquidá-los em uma base líquida, ou realizar o
ativo e liquidar o passivo simultaneamente.
De acordo com a IFRS 7, apresentam-se também os valores relativos a instrumentos
financeiros sujeitos a contratos máster de compensação ou acordos similares, os quais
não cumprem alguns ou todos critérios de compensação definidos na IAS 32. Os
acordos similares incluem os Contratos Globais de Derivativos (CGD/ISDA) e os
Contratos Globais de Operações Compromissadas (GMRA).
Por aplicar-se a ativos e passivos financeiros cujo direito condicional de compensação
apenas ocorre no curso normal das operações, em caso de inadimplência, ou somente
no caso de insolvência ou falência de quaisquer das contrapartes, os acordos máster de
compensação e acordos similares não cumprem os critérios para apresentação de
forma líquida no Balanço Patrimonial Consolidado.
As garantias somente serão exercidas em caso de inadimplência, insolvência ou
falência de quaisquer das contrapartes e poderão ser utilizadas para abater saldo
devedor ao final da operação.
Ativos financeiros sujeitos à compensação, acordos principais de compensação
executáveis ou acordos similares.
9. Empréstimos e adiantamentos a instituições financeiras
Os empréstimos e adiantamentos a instituições de crédito, em 31 de dezembro de 2013
e 2012, estão compostos como segue:
2013
2012
Classificação:
Empréstimos e adiantamentos a instituições de financeiras
34.607
103.022
Total
34.607
103.022
Tipo:
Aplicações em depósitos interfinanceiros
34.490
49.261
Aplicações em moedas estrangeiras
117
53.761
Total
34.607
103.022
R$ mil
31/12/2013
CDITítulos
Públicos
Derivativos
19.741 - 19.741 - 9.669 - 9.669 690 20.431
Garantias Financeiras Valores
Líquidos
Efeitos da compensação no
balanço patrimonial consolidado Valores relacionados não compensados Valores não
sujeitos a
acordos de
compensação
Saldo
ContábilValores
Brutos
Valores
Brutos
Compensados
Valores
Líquidos
Impacto dos
acordos de
compensação
Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)
A Administração avaliou as operações classificadas como Empréstimos e
adiantamentos a instituições financeiras e não identificou evidências de perda por
redução ao valor recuperável.
10. Empréstimos e adiantamentos a clientes
a) Composição
2013 2012
Composição:
Empréstimos e adiantamentos
1.717.192 1.727.454
Operações de arrendamento mercantil ao custo amortizado
11.507 47.005
Outros créditos ao custo amortizado
84.991 90.154
Total
1.813.690 1.846.613
Provisão para perdas por redução ao valor recuperável
(45.475) (83.347)
Total
1.768.215 1.781.266
b) Carteira de arrendamento mercantil
Abertura por vencimento - Carteira de arrendamento.
2013 2012
Vencidas 2.130 5.356
A Vencer: 9.378 41.649
Até 1 ano 7.482 29.036
Acima de 1 ano 1.895 12.613
Total 11.507 47.005
Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)
c) Diversificação por tipo de produto
2013 2012
Capital de giro 586.749 602.842
Títulos descontados 139.362 139.981
Financiamentos adquiridos 8.998 24.925
Financiamentos a importação 31.968 51.197
Financiamentos a exportação 111.804 77.059
Conta garantida 752.716 624.750
Adiantamento a depositantes 2.401 699
Cheque empresa 21.010 35.873
Cheque especial 3.015 2.219
Financiamentos BNDES 726 3.081
Operações de arrendamento mercantil 11.507 47.005
Empréstimos consignado / CDC 26.554 105.426
Outros créditos e câmbio 84.991 90.154
Compror 11.189 3.534
Finame 793 4.011
Veículos 19.907 51.857
Subtotal 1.813.690 1.864.613
d) Diversificação por tipo de garantia recebida
2013 2012
Duplicatas 1.183.611 878.767
Notas promissórias 151.093 140.413
Cheques pré-datados 30.598 25.284
Recebíveis de aluguéis e imóveis 199.044 74.067
Coobrigação de instituções financeiras 6.547 32.060
Alienação fiduciária de imóveis 68.593 272.225
Warrant a Penhor Mercantil 21.479 27.785
Saques de empresas do exterior 15.612 21.689
Contratos e Travas de Domicílio Bancário 6.941 11.028
Consignação de folha de pagamento / CDC 26.427 105.165
Investimentos Financeiros 31.166 78.006
Alienação - máquinas e equipamentos 1.998 11.287
Alienação fiduciária de veículos 70.581 186.837
Total 1.813.690 1.864.613
e) Provisão para perdas por redução ao valor recuperável - "Impairment"
Os detalhes das variações no saldo da provisão para perdas por redução ao valor
recuperável dos ativos financeiros classificados como “Empréstimos e recebíveis -
Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)
Empréstimos e adiantamentos a clientes” e considerados como não recuperáveis devido
a risco de crédito são os seguintes:
2013
2012
Empresas
Varejo
Total
Total
Saldo inicial 71.036
12.311
83.347
95.446
Provisão constituída 31.033
5.201
36.234
87.133
Créditos baixados (63.150)
(10.956)
(74.106)
(99.232)
Saldo final 38.919
6.556
45.475
83.347
11. Ativos não correntes mantidos para venda
Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 está representado por bens não de uso próprio da
instituição, recebidos em dação de pagamento (Imóveis), por reintegração de posse
(Veículos), registrados inicialmente pelo custo e mensurados posteriormente pelo menor
valor entre o valor contábil e o valor justo menos custos estimados para venda. A
rubrica é representada também por imóveis a comercializar relativos a 5
empreendimentos de sociedades de propósitos específicos (SPE's) que são sendo
apresentadas de forma consolidada nestas demonstrações.
Para os bens recebidos em dação de pagamento, a política do Banco consiste em ter o
domínio do bem imóvel, quando for obtido o Auto de Adjudicação ou Carta de
Arrematação ou Dação em Pagamento (domínio do bem), e para Veículos/Outros com
base na sentença definitiva (domínio do bem). No momento em que há a posse do bem,
é feita a baixa do contrato de crédito e a contabilização do bem em “Ativos Mantidos
para Venda” pelo valor constante no laudo de avaliação elaborado por perito
credenciado pelo Banco, limitado ao valor da dívida.
O laudo especifica os critérios de avaliação e os parâmetros de comparação utilizados
para a determinação do valor. O bem é considerado disponível para venda, somente
após a regularização das pendências (exceto emissão de posse). Após esgotado o
prazo regulamentar de (1 ano).
A administração efetua esforços para que os ativos mantidos para venda sejam
vendidos no máximo em 1 ano, a partir da data da posse, desde que não haja
impedimento jurídico. Caso a venda não seja realizada dentro do período mencionado,
os fatores que impossibilitaram a venda serão reavaliados e considerados no processo
periódico de avaliação do valor recuperável do bem.
Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)
2013
2012
Imóveis recebidos em dação(a)
22.298
24.715
Veículos
3.980
2.033
Outros(b)
13.646
7.827
Total
39.924
34.575
Veículos
Todos os veículos de posse reintegrada do Sofisa, se encontram fisicamente nos pátios
de leiloeiros que possuem contratos de consignação junto ao Banco para realização de
leiloes periódicos (no mínimo mensalmente).
Imóveis
(a) Imóveis recebidos em dação - Em 31 de dezembro de 2013 é composto por 8
imóveis recebidos em dação no montante de R$ 22.298.
(b) O saldo está apresentado por imóveis a comercializar relativos ao empreendimento
de sociedade de propósito específico (SPEs – Ecobeach).
12. Ativos Tangíveis
Os ativos tangíveis do Banco dizem respeito ao imobilizado para uso próprio. O Banco
também não foi parte de nenhum contrato de arrendamento financeiro durante os
exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2013 e de 2012.
Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)
a) Composição
2013
Custo
Depreciação acumulada
Saldo líquido
Terreno 23.591
-
23.591
Edificações 62.898
(12.936)
49.962
Instalações 767
(410)
357
Máquinas e equipamentos 1.458
(760)
698
Sistema de processamento de dados 1.437
(769)
668
Sistema de transporte 1.383
(504)
879
Imobilizações em curso 247
-
247
Outros 681 (455)
226
Saldos em 31 de Dezembro de 2013 92.462
(15.834)
76.628
2012
Custo
Depreciação acumulada
Saldo líquido
Terreno
26.621
-
26.621
Edificações
62.898
(9.798)
53.100
Instalações
800
(368)
432
Máquinas e equipamentos
1.683
(834)
849
Sistema de processamento de dados
2.038
(1.087)
951
Sistema de transporte
2.243
(626)
1.617
Imobilizações em curso
563
-
563
Equipamentos/Direito de uso
15
-
15
Outros
366
(70)
296
Saldos em 31 de Dezembro de 2012
97.227
(12.783)
84.444
Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)
b) Movimentação
2013
Saldo em 31/12/2012
Adições
Despesa de Depreciação
Alienações
Saldo em 31/12/2013
Terreno
26.621
-
-
(3.030)
23.591
Edificações
53.100
-
(3.138)
-
49.962
Instalações
432
2
(77)
-
357 Máquinas e equipamentos
849
8
(145)
(14)
698
Sistema de processamento de dados
951
27
(256)
(54)
668
Sistema de transporte
1.617
298
(732)
(304)
879
Imobilizações em curso
563
-
-
(316)
247 Equipamentos/Direito de uso
15
-
-
(15)
-
Outros
296
-
(7)
(63)
226
Saldos em 31 de Dezembro de 2013
84.444
335
(4.355)
(3.796)
76.628
2012
Saldo em 31/12/2011
Adições
Despesa de Depreciação
Alienações
Saldo em 31/12/2012
Terreno
14.847
11.774
-
-
26.621
Edificações
29.064
26.693
(2.657)
-
53.100
Instalações
506
15
(79)
(10)
432 Máquinas e equipamentos
941
28
(99)
(21)
849
Sistema de processamento de dados
853
505
(324)
(83)
951
Sistema de transporte
3.179
812
(347)
(2.027)
1.617
Imobilizações em curso
489
74
-
-
563 Equipamentos/Direito de uso
15
-
-
-
15
Outros
3.324
(1.937)
(1.091)
296
Saldos em 31 de Dezembro de 2012
53.218
39.901
(5.443)
(3.232)
84.444
Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)
13. Ativos Intangíveis
O ativo intangível corresponde aos direitos adquiridos como objeto de bens incorpóreos
tendo como finalidade a manutenção das atividades do Banco.
14. Créditos tributários
a) Composição dos créditos tributários e das obrigações fiscais diferidas
A composição e a movimentação dos créditos tributários e das obrigações fiscais
diferidos para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 estão assim
demonstrados:
2013
2012
Créditos tributários - imposto de renda
Provisão para impairment de empréstimos e recebíveis 80.650 64.134 Contingências 17.414
12.520
Ajustes a valor de mercado 905
207
Provisão para impairment de ativos mantidos para venda 2.360
2.257
Prejuízo fiscal 122.613
142.842
Ajuste a mercado de títulos disponíveis para a venda 14.132 -
Outras 1.841
1.804
Total de crédito tributário 239.915
223.764
Saldo em
31/12/2012 Adições
Despesa de
Amortização
Baixa por
impairment Alienações
Saldo em
31/12/2013
Software 5.622 - (1.227) - - 4.395
Total 5.622 - (1.227) - - 4.395
2013
Saldo em
31/12/2011 Adições
Despesa de
Amortização
Baixa por
impairment Alienações
Saldo em
31/12/2012
Software 6.133 - (511) - - 5.622
Total 6.133 - (511) - - 5.622
2012
Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)
Passivos fiscais - imposto de renda
Marcação a mercado positiva – Ativos financeiros e instrumentos financeiros derivativos
-
1.342
Superveniências de operações de arrendamento mercantil 10.814 33.485
Provisão para impairment de empréstimos e recebíveis 9.875 9.326
Ajuste a mercado de títulos disponíveis para a venda (14.759) (36)
Outros (2.396) (847)
Total de passivo diferido 3.534
43.270
Saldo líquido 236.381
180.494
As movimentações dos saldos das rubricas “créditos tributários diferidos” e “passivos
fiscais diferidos” nos últimos dois anos foram:
Saldos em 01 de janeiro de 2013
Constituição
Reversão/Realização
Saldos em 31 de dezembro de 2013
Créditos tributários diferidos
180.494
64.550
(8.663)
236.381
Total 180.494
64.550
(8.663)
236.381
Saldos em 01 de janeiro de 2012
Constituição
Reversão/Realização
Saldos em 31 de dezembro de 2012
Créditos tributários diferidos
116.485
136.884
(72.875)
180.494
Total 116.485
136.884
(72.875)
180.494
As estimativas de realização dos créditos tributários foram calculados considerando a expectativa de geração de lucros tributáveis futuros, histórico de rentabilidade e em estudo técnico de viabilidade.
Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)
O resultado contábil não tem relação direta com o lucro tributável para o imposto de
renda e a contribuição social, em função das diferenças existentes entre os critérios
contábeis e a legislação fiscal pertinente. Portanto, ressaltamos que a evolução da
realização dos créditos tributários decorrentes dos prejuízos fiscais, base negativa e das
diferenças temporárias não devem ser tomadas como indicativo de lucros líquidos
futuros.
31/12/2013
Diferenças Temporárias
Ano de Realização
Prejuízo Fiscal
Base Negativa
CSLL
Imposto de
Renda
Contribuição Social
Total
2014
6.300
2.717
19.124 11.490
39.631
2015
6.738
3.199
22.241 13.345
45.523
2016
9.858
5.877
14.060 8.436
38.231
2017
10.749
6.462
9.040 5.424
31.675
2018
12.573
3.438
6.783 4.070
26.864
2019 a 2022
54.702
-
2.056 1.233
57.991
Total
100.920
21.693
73.304 43.998
239.915
31/12/2012
Diferenças Temporárias
Ano de Realização
Prejuízo Fiscal
Base Negativa
CSLL
Imposto de
Renda
Contribuição Social
Total
2013
8.143
1.595
15.675 9.419
34.832
2014
7.578
1.932
17.521 10.512
37.543
2015
8.463
4.958
5.602 3.361
22.384
2016
9.930
5.952
3.348 2.009
21.239
2017
8.900
5.354
8.429 5.046
27.729
2018 a 2022
74.717
5.320
- -
80.037
Total
117.731
25.111
50.575 30.347
223.764
Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)
15. Outros ativos
31/12/2013
31/12/2012
Adiantamentos e antecipações salariais 196
2.218
Devedores por depósitos em garantias 60.448
41.631
Carteira de cambio 68.926
90.424
Devedores diversos no exterior 1.621 374
Devedores diversos país 22.646
17.635
Relações interfinanceiras 32.410 24.244 Imposto de renda e contribuição social a compensar / recuperar 57.965
24.790
Outros impostos a compensar 3.590 1.476
Obras em andamento (SPEs) 43.755 40.751
Outros 17.947 26.779
Total 309.505
273.874
16. Passivos financeiros
a) Depósitos de instituições financeiras
31/12/2013 31/12/2012
Depósitos Interfinanceiros
25.900 29.058
Total
25.900 29.058
b) Depósitos de clientes
31/12/2013 31/12/2012
Depósito à vista
133.162 99.136
Depósito à prazo
1.654.646 1.917.234
Total
1.787.808 2.016.370
Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)
c) Captações no mercado aberto
31/12/2013 31/12/2012
Títulos emitidos ao custo amortizado
No país
Notas do Tesouro Nacional (compromisso de recompra a liquidar)
228.389 49.627
Total
228.389 49.627
d) Obrigações por empréstimos e repasses
31/12/2013 31/12/2012
Empréstimos e repasses ao custo amortizado Empréstimos 282.216 183.037 Repasses BNDES 33 1.019 Repasses Finame 1.142 6.777 Repasses no exterior 103.592 253.600 Obrigações no exterior 18.210 18.994
Total 405.193 463.427
e) Obrigações por títulos e valores mobiliários
f) Obrigação por operação de venda ou transferência de ativos financeiros
Refere-se basicamente a obrigações com Instituições Financeiras cessionárias em
contratos de cessão de ativos financeiros com retenção substancial de riscos e
benefícios, composto da seguinte forma:
31/12/2013 31/12/2012
Classificação:
Coobrigações em cessões de crédito 12.304 59.811
Total 12.304 59.811
31/12/2013 31/12/2012
Títulos emitidos ao custo amortizado
no país
Letras Financeiras
63.230 56.559
Letras de Credito Imobiliário
87.840 79.598
Letras de Credito Agronegócio
47.478 35.479
Total
198.547 171.636
Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)
Como parte dos acordos de cessão, o Banco proveu garantias de crédito aos
cessionários em relação a eventuais perdas por inadimplência dos empréstimos
cedidos. Assim, o Banco continuou a reconhecer o valor total desses empréstimos em
seu ativo e registrou os valores recebidos pelas cessões como passivos financeiros,
devido à exposição da instituição a desembolsos futuros relacionados ao não
pagamento das operações por parte dos clientes.
Em 31 de dezembro de 2013 o valor da carteira de empréstimos objeto de cessão da
instituição totalizava o montante de R$ 11,8 milhões (R$ 56,4 milhões em 2012), e estão
apresentadas na rubrica “Empréstimos e adiantamentos a clientes”.
17. Provisões
O Sofisa e suas controladas são parte em ações judiciais e processos administrativos
perante vários tribunais e órgãos governamentais, decorrentes do curso normal das
operações, envolvendo questões tributárias, trabalhistas, aspectos cíveis e outros
assuntos.
A Administração, com base em informações de seus assessores jurídicos quando à
probabilidade de perda é avaliada como provável, constituiu provisão em montante
considerado suficiente para cobrir as perdas dos respectivos processos, sendo;
Provisões tributárias
O Sofisa vem discutindo judicialmente a legalidade de alguns tributos e contribuições,
sendo a principal questão:
Correção monetária – O Sofisa discute na esfera judicial a dedução na declaração de
ajuste do exercício de 1993 o saldo de correção monetária, corresponde à diferença, no
exercício de 1990, entre a variação do IPC e a do BTNF. Em 31 de dezembro de 2013,
o montante provisionado da causa é de R$ 1.910 (R$ 1.808 em 31 de dezembro de
2012).
Provisões trabalhistas São compostas por ações ajuizadas por ex-funcionários, visando obter indenizações
principalmente com relação ao pagamento de horas extras e respectivos reflexos. A
provisão é constituída com base no valor avaliado para causa pelo assessor jurídico
externo.
Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)
Provisões cíveis São compostas por ações de indenização por danos morais e patrimoniais. A provisão é
constituída com base no valor avaliado para causa pelo assessor jurídico externo.
Movimentação das provisões para passivos contingentes
O montante das provisões constituídas e a movimentação no período foram:
(a) O valor demonstrado como reversão de provisão, refere-se, substancialmente, a
reclassificação contábil para melhor apresentação da provisão para riscos fiscais
de impostos e contribuições sobre lucros – Cofins no montante de R$ 30.564.
Os depósitos judiciais apresentados no quadro acima estão registrados na rubrica de
outros ativos (Nota 15).
Nesta rubrica também são contabilizados depósitos no montante de R$ 39.515 (R$
27.827 em 31 de dezembro de 2012), referente ao recolhimento da COFINS, sendo R$
6.903 (R$ 6.444 em 31 de dezembro de 2012) utilizados para o pagamento mediante a
conversão em renda, de processos administrativos na adesão à Lei 11.941/09 (REFIS),
cuja adesão não foi homologada até o momento pela SRF; e R$ 3.053 referente a
depósitos diversos. O saldo de depósitos judiciais totalizam R$ 60.448 (R$ 41.631 em
31 de dezembro de 2012).
Saldo inicial Aumento Utilização Reversão Total
Depósitos
judiciais
Passivos contingentes
Tributárias (a) 28.532 2.400 (244) (28.268) 2.420 1.910
Cíveis 4.381 2.179 - (2.178) 4.382 7.392
Trabalhistas 2.130 790 - (385) 2.535 1.715
Total 35.043 5.369 (244) (30.831) 9.337 11.017
31/12/2013
Saldo inicial Aumento Utilização Reversão Total
Depósitos
judiciais
Passivos contingentes
Tributárias 7.563 20.969 - - 28.532 31.368
Cíveis 1.431 3.271 - (965) 3.737 1.960
Trabalhistas 612 2.429 (911) - 2.130 1.185
Total 9.606 26.669 (911) (965) 34.399 34.513
31/12/2012
Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)
Contingências ativas e passivas não provisionadas
Ativos contingentes - Em 31 de dezembro de 2013, o Sofisa não possui ativos
contingentes registrados.
Contingências passivas classificadas como possíveis - Existem outros processos
avaliados pelos assessores jurídicos como sendo de risco possível, no montante de R$
75.153, assim distribuídos: i) Tributárias R$ 37.354 dos quais substancialmente R$
14.127 referem-se a questionamentos de IRPJ e CSLL e R$ 12.361 a questionamentos
de PIS e de COFINS (R$ 28.037 em dezembro de 2012), ii) Trabalhistas R$ 82.625 (R$
16.244 em dezembro de 2012), iii) Cíveis R$ 3.764 (R$ 12.254 em dezembro de 2012).
Nenhuma provisão foi constituída para estes processos, tendo em vista que as práticas
contábeis adotadas no Brasil não requerem sua contabilização.
O Sofisa possui ações relacionadas à COFINS apuradas em conformidade com a Lei nº
9.718/1998 nos períodos de abril de 2000 a março de 2004 no montante de R$ 45.052
cujo prazo para cobrança está prescrito. Desta forma e por entender que há excelentes
argumentos para que o Sofisa não seja impelido ao pagamento deste suposto débito de
COFINS, entendimento esse corroborado pela opinião dos advogados do Sofisa, os
referidos valores não vem sendo provisionados.
18. Outros Passivos
31/12/2013
31/12/2012
Credores diversos 25.209
23.838
Resultado de exercícios futuros 240
898
Carteira de câmbio 64.989 88.922
Pagamentos a efetuar 10.312
6.449
Dividendos a pagar 8.333
554
Impostos e contribuições correntes (a) 116.033 127.055
Emissão de Global Notes 65.876 31.992
Outros 15.884 25.076
Total 306.876
304.784
a) Passivos fiscais correntes:
2013 2012
Impostos e Contribuições sobre lucros a pagar
22.987 69.726 Refis
43.184 38.580
Impostos e Contribuições a recolher
49.862 18.749
Total
116.033 127.055
Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)
19. Participação de Não Controladores
31/12/2013 31/12/2012
Participação de não controladores 5.634 9.148
5.634 9.148
Lucro/Prejuízo atribuível à não controladores (1.713) 1.047
(1.713) 1.047
20. Patrimônio Líquido
a) Capital Social
O capital social subscrito e integralizado é representado e dividido em 97.140.150 ações
ordinárias nominativas, escriturais e sem valor nominal, e 40.607.271 ações
preferenciais nominativas, escriturais e sem valor nominal. O Banco não possui ações
em tesouraria em 31 de dezembro de 2013 e 2012.
2013 e 2012
Ações
Ordinárias
(ON)
Ações
Preferenciais
(PN)
Total
Domiciliados no Brasil 97.140.150
40.607.271
137.747.421
Total de ações 97.140.150
40.607.271
137.747.421
b) Composição das participações acionárias
Os membros do Conselho de Administração, Controladores e Diretoria possuem a
seguinte participação acionária no Banco Sofisa.
2013 e 2012
Ações
Ações
Ações
Ações
Total de
Total de
Administradores Ordinárias Ordinárias (%) Preferenciais Preferenciais (%)
Ações Ações (%)
Controlador
89.019.744
91,641%
12.934.260
31,851%
101.954.004
74,015%
Conselho de Administração
1.800
0,001%
713.000
1,756%
714.800
0,519%
Diretoria
-
-
633.300
1,560%
633.300
0,460% Outros
8.118.606
8,358%
26.326.711
64,833%
34.445.317
25,006%
Total
97.140.150
100,00%
40.607.271
100,00%
137.747.421
100,00%
Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)
c) Reserva de capital
A reserva de capital, nos termos da Lei 6.404/76, somente poderá ser utilizada para (i)
absorção de prejuízos que ultrapassarem os lucros acumulados e as reservas de lucros;
(ii) incorporação ao capital social; (iii) cancelamento de ações em tesouraria; e (iv)
pagamento de dividendo a ações preferenciais, quando essa vantagem lhes for
assegurada.
d) Reserva de lucros
A conta de reserva de lucros do Banco é composta por reserva legal e reserva
estatutária. O saldo das reservas de lucros não poderá ultrapassar o capital social do
Banco, e qualquer excedente deve ser capitalizado ou distribuído como dividendo.
Reserva legal - Nos termos da Lei 6.404/76 e do estatuto social, o Banco deve destinar
5% do lucro líquido de cada exercício social para a reserva legal. A reserva legal não
poderá exceder 20% do capital integralizado do Banco. Ademais, o Banco poderá
deixar de destinar parcela do lucro líquido para a reserva legal no exercício em que o
saldo dessa reserva, acrescido do montante das reservas de capital, exceder a 30% do
capital social.
Reserva estatutária - Nos termos da Lei 6.404/76, o Estatuto Social pode criar reservas,
desde que determine a sua finalidade, o percentual dos lucros líquidos a ser destinado
para essas reservas e o valor máximo a ser mantido em cada reserva estatutária. A
destinação de recursos para tais reservas não pode ser aprovada em prejuízo do
dividendo obrigatório. O Banco constituiu reserva estatutária de 100% do lucro líquido,
após a dedução de 5% da reserva legal,da dedução de pagamento de juros sobre o
capital próprio, visando à manutenção de margem operacional compatível com o
desenvolvimento das operações ativas do Banco.
e) Dividendos
O estatuto social do Banco assegura aos acionistas o direito de um dividendo mínimo
de 25% do lucro líquido anual ajustado na forma da lei, podendo, alternativamente, ser
distribuído na forma de Juros sobre o Capital Próprio (“JCP”).
De acordo com o previsto na Lei nº 9.249, de 26 de dezembro de 1995, foram
provisionados juros sobre o capital próprio, calculados com base na variação da TJLP
vigente no exercício, o que resultou na disponibilização aos acionistas o montante de
Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)
R$ 6.000 (R$ 12.000 em 2012), sendo R$ 5.100 (R$ 10.200 em 2011) já deduzido o
imposto de renda na fonte a alíquota de 15%.
O benefício fiscal decorrente da distribuição de juros sobre o capital próprio reduziu os
encargos de imposto de renda e contribuição social do exercício no montante de R$
2.400 (R$ 4.800 em 2012).
Em Reunião do Conselho de Administração (“RCA”) realizada em 28 de março de 2013
foi aprovado o pagamento aos acionistas de dividendos relativos a Lucros Acumulados
de períodos anteriores, conforme previsto no artigo 9º, parágrafo 7º, da Lei no.
9.249/1995, ad referendum da Assembleia Geral da Sociedade realizada em 29 de abril
de 2013:
Proventos referentes
ao(s) resultado(s)
do(s) exercício(s) de
Data da declaração
de pagamentos
Valor bruto
total (R$)
Valor por ação ON e PN
Data de
pagamento Valor
(R$)
Dividendos RCA 28.03.2013 69.558.970,96 0,504974761 08.04.2013
Em Reunião do Conselho de Administração (“RCA”) realizada em 25 de março de 2014
foi aprovado o pagamento aos acionistas, a ser imputado aos dividendos mínimos
obrigatórios referentes ao exercício de 2013, conforme previsto no artigo 9º, parágrafo 7º,
da Lei no. 9.249/1995, ad referendum da Assembleia Geral da Sociedade a ser realizada
em 28 de abril de 2014:
Proventos referentes
ao(s) resultado(s)
do(s) exercício(s) de
Data da declaração
de pagamentos
Valor bruto
total (R$)
Valor por ação ON e PN
Data de
pagamento Valor
(R$)
Bruto | Líquido
JCP RCA 25.03.2014 6.000.000,00 0,043557984 | 0,037024287 Até 28.04.2014
Dividendos RCA 25.03.2014 2.500.000,00 0,018149160 Até 28.04.2014
f) Ajustes de avaliação patrimonial
Os saldos da rubrica “Ajustes de avaliação patrimonial” incluem os valores, líquidos dos
efeitos tributários correspondentes, dos ajustes dos ativos e passivos reconhecidos
temporariamente no patrimônio apresentadas na demonstração das mutações do
patrimônio líquido e receitas e despesas reconhecidas até que sejam extintos ou
realizados, quando são reconhecidos definitivamente nas demonstrações consolidados
do resultado consolidada.
Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)
21. Receita com juros e similares
Receitas com juros e similares na demonstração do resultado consolidada compõem-se
de juros acumulados no ano sobre todos os ativos financeiros, calculados aplicando-se
o método dos juros efetivos, independentemente da medição do valor justo.
2013
2012
Instrumentos de dívida
51.818
115.115 Empréstimos a instituições financeiras
25.443
62.228 Empréstimos e adiantamentos a clientes
313.838
376.136
Total
391.099
553.479
22. Despesas com juros e similares
Despesas com juros e similares na demonstração do resultado consolidada compõem-
se de juros acumulados no ano sobre todos os passivos financeiros, calculada
aplicando-se o método dos juros efetivos, independentemente da medição do valor
justo.
2013 2012
Obrigações por empréstimos e repasses
(61.810)
(87.230)
Depósitos interfinanceiros
(1.886)
(4.286)
Depósitos a prazo
(185.954)
(221.856)
Operações compromissadas
(9.162)
(1.766)
Captações no mercado aberto
(6.107)
(3.155)
Obrigações por Títulos e Valores Mobiliários
(15.608)
(19.992)
Total
(280.528)
(338.285)
Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)
23. Receitas de tarifas e comissões
A rubrica "Receitas de tarifas e comissões" é composta pelos valores de todas as tarifas
e comissões acumuladas em favor do Banco no ano, exceto aquelas que fazem parte
da taxa de juros efetiva sobre instrumentos financeiros.
2013
2012
Comissão de Fiança
1.056
887
Tarifas de contas de clientes
10.864
9.610
Total
11.920
10.497
24. Despesas de tarifas e comissões
A rubrica "Despesas de tarifas e comissões" mostra o valor de todas as tarifas e
comissões pagas ou a pagar no ano, exceto aquelas que fazem parte da taxa de juros
efetiva sobre instrumentos financeiros.
A composição do saldo dessa rubrica está demonstrada a seguir:
2013
2012
Comissões
(1.094)
(1.627)
Serviços bancários
(6.571)
(5.711)
Total
(7.665)
(7.338)
Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)
25. Ganhos (perdas) com ativos e passivos financeiros (líquidos)
Os ganhos (perdas) com ativos e passivos financeiros são compostos pelos valores dos
ajustes de avaliação dos instrumentos financeiros, exceto os ganhos não realizados de
ativos financeiros disponíveis para venda, reconhecidos no outro resultado abrangente.
2013 2012 Ativos financeiros
Para negociação 12.616 21.701
Disponíveis para a venda 24.429 47.057
Instrumentos financeiros derivativos (3.705) (28.595)
Total 33.340 40.153
Sendo:
Para negociação 12.616 21.701
Instrumentos de patrimônio 12.616 21.701
Disponível para a venda 24.429 47.057
Instrumento de dívida 24.429 47.057
Instrumentos financeiros derivativos (3.705) (28.595)
Instrumentos financeiros derivativos (3.705) (28.595)
26. Variações Cambiais líquidas
As variações cambiais mostram, basicamente, os ganhos e perdas nas negociações de
moeda, as variações que surgem nas conversões de itens monetários em moeda
estrangeira para moeda funcional e os ganhos ou as perdas divulgadas para ativos não
monetários em moeda estrangeira no momento da alienação.
27. Despesas com Pessoal
2013
2012
Proventos
(35.155)
(36.415)
Honorários
(7.769)
(6.882)
Benefícios e treinamento
(5.670)
(7.231)
Encargos sociais
(14.869)
(13.860)
Participação nos Lucros e Resultados
(3.091)
(5.000)
Total
(66.554)
(69.388)
Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)
28. Despesas tributárias
A rubrica “Despesas tributárias” nas demonstrações consolidados de resultados, refere-se, a:
2013
2012
Tributos Federais
(20.307)
(26.035)
Cofins
(8.896)
(14.835)
Pis
(1.496)
(2.482)
Multas/juros sobre recolhimento de IRRF (2.232) (3.258)
Homologação REFIS Contribuição Social (439) -
Diferenças a pagar IR e CS exercícios anteriores (609) (3.278)
Outros
(1.715)
(328)
Tributos municipais
(2.364)
(3.748)
Tributos estaduais
(1.205)
(2.466)
Total
(23.876)
(32.249)
29. Outras despesas administrativas
2013
2012
Propaganda e publicidade (650
(787)
Comunicações (1.823)
(2.537)
Manutenção e conservação de bens (1.692)
(2.972)
Aluguéis (3.659)
(2.686)
Contribuições filantrópicas (301)
(443)
Processamento de dados (1.303)
(6.678)
Promoções e relações públicas (4.405)
(6.279)
Seguros (1.841)
(497)
Serviços de terceiros (3.582)
(22.951)
Serviços especializados (10.530)
(10.841)
Transporte (4.458)
(1.691)
Acordos trabalhistas e cíveis (5.788) -
Outras (248)
(229)
Total (39.694) (58.591)
Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)
30. Outras receitas (despesas) operacionais
2013
2012
Outros resultados operacionais
1.822
1.975
Variações monetárias ativas 6.094 3.987
Variações cambiais ativas 4.700 -
Reversão de IRPJ e CSLL ex. anterior 2.601 -
Benefício REFIS Cofins 5.530 -
Comissões seguros Zurich 950 382
Ressarcimento de despesas - 632
Despesas com comissões - (5.860)
Provisões para contingências cíveis e trabalhistas
(1.654)
(1.420)
Total
20.352
(304)
31. Resultado na alienação de ativos não correntes mantidos para venda
O prejuízo no montante de (R$ 21.094) em 2013, refere-se a prejuízos pontuais em
Bens não de Uso Próprio – Imóveis no montante de (R$ 17.844) e prejuízos na venda
de Bens não de Uso Próprio - Veículos no montante de (R$3.250). Esses prejuízos
ocorridos em 2013 são casos pontuais e únicos que não se repetem.
32. Imposto de Renda e Contribuição Social
b) Cálculo efetivo das alíquotas de imposto:
2013
2012
IR
CSLL
IR
CSLL
Resultado antes da tributação sobre o lucro
20.018
20.018
22.960
22.960
(-) Juros sobre capital próprio
(6.000)
(6.000)
(12.000)
(12.000) (+) Resultado de não controladores
(1.713) (1.713) 1.047 1.047
Base de cálculo
12.305
12.305
12.007
12.007
Adições temporárias:
116.035
25.257
383.952
75.201
Perdas por redução ao valor recuperável
5.823
5.823
51.625
51.625 Ajuste a valores a mercado
4.638
4.638
-
-
Impostos provisionados e não pagos
11.771
11.771
13.935
13.935 Contingências fiscais, trabalhistas e cíveis
524
524
4.455
4.455
Insuficiência de depreciação
90.778
-
308.751
- Ajustes IFRS
2.501
2.501
5.186
5.186
Adições permanentes:
6.200
6.200
1.829
1.829
Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)
Impostos de renda pago de exercício anterior
-
-
1.055
1.055 Multas indedutíveis
188
188
507
507
Outras
6.012
6.012
267
267 Exclusões:
(31.874)
(31.874)
(38.309)
(38.309)
Ajuste a valores a mercado – MTM
-
-
(33.424)
(33.424) Resultado positivo de equivalência patrimonial
-
-
(2.705)
(2.705)
Outras
(31.874)
(31.874)
(2.180)
(2.180)
Lucro Real e Base de cálculo da CSLL
102.666
11.888
359.479
50.728
(-) Prejuízo Fiscal e BC Negativa CSLL
(30.427)
(3.194)
(101.736)
(17.491)
Lucro Real e Base de Cálculo IR e CSLL
72.239
8.694
257.743
33.237
Encargos às alíquotas de 15% para IR e CSLL
(13.281)
(2.796)
(38.418)
(5.101) Adicional de 10% de IR
(8.252)
-
(26.007)
-
Impostos correntes
(21.533)
(2.796)
(64.425)
(5.101)
Conciliação do resultado
Constituição valores correntes
(21.533)
(2.796)
(64.425)
(5.101)
Impostos de renda diferido
24.638
376
77.485
434 Constituição de créditos tributários (adições temporárias)
21.258
12.754
38.387
22.299
Constituição de créditos tributários sob Prejuízo Fiscal e BC negativa CSLL
-
-
116
69
Realização créd. tributário (Reversão de adições temporárias)
(16.189)
(9.713)
(27.843)
(16.706)
Realização créd. tributário (s/Comp.Prej. Fiscal e BC neg. CSLL
(7.609)
(478)
(25.549)
(1.436)
(=) Efeito líquido dos impostos diferidos
(1.914)
2.939
(14.166)
4.660
(Despesa) Receita com Imposto de Renda e Contribuição Social
565
143
(1.829)
(441)
33. Garantias Prestadas
O Banco oferece uma série de garantias para que os seus clientes melhorem sua
posição de crédito e estejam aptos a competir. O quadro abaixo apresenta todas as
garantias em 31 de dezembro de 2013 e 2012.
2013
2012
Garantias prestadas a Instituições Financeiras
15.333
12.994
Garantias prestadas a pessoas físicas e jurídicas
24.600
40.127
Total
39.933
53.121
São fornecidas aos clientes do Banco garantias financeiras em compromissos com
terceiros. Há o direito de cobrar, dos clientes, o reembolso de qualquer valor que o
Banco tenha de pagar devido a essas garantias. Esses contratos estão sujeitos à
mesma avaliação de crédito realizada para os empréstimos.
Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)
34. Transações com partes relacionadas
a) Remuneração da Administração
A remuneração máxima aprovada em Assembleia para os exercícios de 2013 e 2012 é
de R$ 12.000, tendo sido distribuído aos administradores no exercício findo em 31 de
dezembro de 2013 o montante de R$ 10.092 (R$ 10.392 em 2012) da seguinte forma:
2013
2012
Honorários
7.769
6.882
Gratificações - PLR
25
645
Encargos sociais
2.298
2.885
Total
10.092
10.392
Os benefícios de curto prazo a administradores estão representados basicamente por
ordenados, salários e contribuições para a seguridade social, licença remunerada e
auxílio-doença pago, participação nos lucros e bônus (se pagáveis no período de doze
meses após o encerramento do exercício) e benefícios não monetários (tais como
assistência médica e automóveis).
b) Benefícios de longo prazo e pós-emprego
O Banco Sofisa não possui benefícios pós-emprego e nem de longo prazo para o pessoal chave da Administração.
35. Gerenciamento de Riscos financeiros
O Banco Sofisa está exposto aos diversos riscos provenientes do uso de instrumentos
financeiros e por tal motivo possui uma estrutura para identificação, mensuração e
monitoramento contínuos composta por diretoria, conselho e comitês que atuam sobre
os riscos assim classificados:
- Risco de crédito
- Risco de liquidez
- Riscos de mercado
- Riscos operacionais
- Gestão de Capital
Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)
1) Risco de crédito
O risco de crédito é definido como a possibilidade de ocorrência de perdas associadas
ao não cumprimento pelo tomador ou contraparte de suas respectivas obrigações
financeiras nos termos pactuados, à desvalorização de contrato de crédito decorrente
da deterioração na classificação de risco do tomador, à redução de ganhos ou
remunerações, às vantagens concedidas na renegociação e aos custos de
recuperação.
Estrutura de Gerenciamento de Risco de Crédito
Dentro das melhores práticas de governança e em linha com os requerimentos da Resolução 3.721 de 30 de Abril de 2009 do Banco Central do Brasil, o Banco Sofisa conta com uma estrutura de Gerenciamento de risco de crédito distribuída entre diversas áreas do Banco visando a identificação, mensuração, controle e mitigação dos riscos de crédito associados a cada uma das instituições financeiras do Grupo e empresas do consolidado econômico-financeiro, provendo a Diretoria de instrumentos, ferramentas e informações que possibilitem a melhor tomada de decisão para mitigar a possibilidade de perdas. O gerenciamento do risco de crédito no Banco Sofisa tem como base principal os seguintes componentes:
i. Metodologia de Rating
O Banco Sofisa utiliza modelo de avaliação de clientes baseado em classificação de rating que leva em consideração a situação econômico-financeira do cliente, sua capacidade de geração de caixa, o setor e a região geográfica em que atua. Esse rating define o potencial do cliente em honrar seus compromissos financeiros. As avaliações e classificações dos clientes são revisadas sistematicamente conforme evolução de suas atividades próprias e com o Banco.
ii. Avaliação de risco de crédito produtos e operações
Novos produtos e operações são avaliados previamente de acordo com suas características de risco de crédito e um monitoramento tempestivo é realizado de forma identificar evoluções diferentes das esperadas ou projetadas.
iii. Monitoramento de Clientes e Garantias
Os clientes são monitorados de forma contínua, por uma Unidade de Monitoramento, através do acompanhamento de atividades da empresa, de verificação de informações das qualidades creditícias obtidas de provedores privados e órgãos públicos além da verificação do cumprimento dos compromissos acordados com o Banco.
Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)
As garantias vinculadas às operações também são monitoradas de forma contínua quanto à sua qualidade e limites. A identificação da deterioração da qualidade creditícia, seja do cliente, seja das garantias gera ação imediata dos gestores comerciais no sentido da adequação das garantias para o Banco.
iv. Análises da Carteira Consolidada
Concentração: Para avaliação do risco de crédito são efetuadas avaliações dos níveis de concentração de risco por cliente, setor, região geográfica conforme a estratégia e limites de diversificação definidos pela diretoria. Cenários de Estresse: são efetuados estudos periódicos do risco potencial em cenários
de estresse visando as adequações necessárias frente aos limites estabelecidos
incluindo nível de capital regulatório e econômico. Os cenários considerados abrangem
sazonalidades, ciclos econômicos e mudanças significativas nas premissas do mercado
além de cenários de comportamentos extremos de mercado verificados no passado.
Unidades de Controle de Risco de Crédito
Todos os controles relativos ao gerenciamento do risco de crédito são efetuados por
uma unidade específica, independente das áreas de negócio que provê as áreas
gestoras, nos seus vários níveis, com relatórios e informes tempestivos.
O Banco Sofisa adota estruturas de alçadas de decisão cujo fórum maior é o Comitê de
Crédito com participação dos responsáveis pelas unidades de Crédito, Comercial,
Jurídica e de Renegociação.
Exposição máxima ao risco de crédito
O valor contábil dos ativos financeiros e os saldos off balance representam a exposição
máxima do crédito. A exposição máxima do risco de crédito na data das demonstrações
financeiras foi:
Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)
EXPOSIÇÃO MÁXIMA AO RISCO DE CRÉDITO 31/12/2012
Empréstimos e adiantamento a clientes
Exposição
Bruta Garantias
Exposição
Líquida
Exposição
Bruta
Operações de atacado:
Operações com redução ao valor recuperável individual (I) 73.751 31.491 42.260 77.734
Perda por redução ao valor recuperável (32.080) (56.018) Saldo 41.671 21.716
Operações vencidas com redução ao valor recuperável coletivo
Operações vencidas entre 61 a 90 dias (I) 10.996 6.465 4.531 43.565
Perda por redução ao valor recuperável (3.443) (9.180)
Operações vencidas acima de 90 dias (I) 4.358 794 3.564 8.358
Perda por redução ao valor recuperável (3.496) (5.839) Saldo 8.414 7.259 8.095 36.904
Operações vencidas 1-30 sem redução do valor recuperável (II) 47.091 41.365 5.726 48.091
Operações vencidas 31-60 sem redução do valor recuperável (II) 4.356 3.632 724 15.434
Operações sem atraso e sem redução do valor recuperável (III) 1.619.741 1.384.462 235.279 1.488.394
Saldo Total Bruto Empresas 1.760.292 1.468.209 292.082 1.681.576
Operações de varejo:
Operações vencidas com redução ao valor recuperável coletivo (I) 11.104 4.426 6.678 21.388
Perda por redução ao valor recuperável (6.556) (12.312)
Saldo 4.549 4.426 6.678 9.076
Operações com atraso até 30 dias sem redução ao valor recuperável (II) 4.985 4.985 - 15.791
Operações com atraso de 31 a 60 dias sem redução ao valor recuperável(II) 2.936 2.936 - 10.291
Operações sem atraso e sem redução ao valor recuperável (III) 34.373 34.373 - 135.568
Saldo Total Bruto Varejo 53.399 46.720 6.678 183.037
Total de empréstimos e adiantamentos a clientes bruto 1.813.690 1.514.929 298.761 1.864.614
Empréstimos e adiantamentos a instituições de crédito (III) 34.607 16.350 18.257 103.022
Total de empréstimos e adiantamentos bruto 1.848.297 1.531.279 317.018 1.967.636
Instrumento de dívida 1.022.119 1.022.119 538.919
Instrumento de patrimônio 39.148 39.148 35.434
Derivativos 20.431 20.431 33.214
Off Balance
Garantias prestadas sobre operações de crédito
VCTOS ATÉ 30 DIAS 18.181 18.181 10.907
VCTOS DE 31 A 60 DIAS 2.120 2.120 7.970
VCTOS DE 61 A 90 DIAS 2.648 2.648 5.121
VCTOS ACIMA DE 90 DIAS 16.984 16.984 29.122
Total 39.933 39.933 53.121
Créditos Contratados a Liberar
Até 30 dias 0 184
de 31 a 90 dias 0 2.195
Acima de 90 dias 0 -
Total 0 2.379
Exposição máxima ao risco de crédito 2.969.928 1.438.649 2.630.702
31/12/2013
Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)
A tabela acima representa a exposição máxima ao risco de crédito para o Banco em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (exposição bruta), e considerando as garantias ou outras melhorias de crédito agregadas (garantias e exposição líquida). Para ativos registrados no balanço patrimonial, as exposições descritas acima são baseadas em valores contábeis líquidos, conforme reportados no balanço patrimonial.
Empréstimos e recebíveis com redução ao valor recuperável (I) Empréstimos e recebíveis (também chamados de empréstimos) com redução ao valor
recuperável (outros que não aqueles a valor justo contra resultado) são aqueles para os
quais o Banco determina que provavelmente não conseguirá recuperar todo o principal
e os juros devidos de acordo com os termos contratados.
As evidências objetivas de redução ao valor recuperável estão descritas na nota
explicativa nº 2, item k, subitem ix.
Como regra geral, os valores mensuráveis de garantias constituídas serão utilizados
como mitigadores e redução de percentual de perda por não recuperação a ser
aplicado, assim como quando houver amortização significativa da operação ou quando
fatos novos relevantes justificarem a redução do percentual de perda por não
recuperação.
O total da carteira com evidência de impairment em 31 de dezembro de 2013 era de R$
100.209 (R$ 151.046 em 2012).
O valor das garantias (estoques e mercadorias, imóveis, fianças, máquinas e
equipamentos, garantias internacionais, duplicatas, garantias com e sem warrant,
aplicações financeiras - CDB) envolvidas nas operações com redução ao valor
recuperável é de R$ 43.176 em 31 de dezembro de 2013 (R$ 74.776 em 2012).
As operações com redução ao valor recuperado e individualmente significativas
apresentam a seguinte distribuição:
Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)
Para o exercício findo 31 de dezembro de 2013 o montante apurado de Receita de Juros sobre operações com evidência de impairment foi de R$ 7.133 (R$ 14.001 em 2012). Empréstimos e recebíveis vencidos e sem redução ao valor recuperável (II) Correspondem às operações de empréstimos e recebíveis nas quais os pagamentos dos juros contratuais ou do principal estejam vencidos, mas que o Banco Sofisa não considera apropriado o reconhecimento de perda por redução ao valor recuperável, em razão da existência de garantias cujo valor recuperável superem o valor presente das operações, avais disponíveis ou do estágio da cobrança dos valores devidos ao Banco. O total de Empréstimos e Recebíveis com atraso e sem redução ao valor recuperável em 2013 é de é R$ 59. 368 (em 2012 R$ 89.607) Os valores mensuráveis das garantias envolvidas nas operações vencidas e sem redução ao valor recuperável é de R$ 52.918 em 31 de dezembro de 2013 (R$ 74.013 em 2012). Empréstimos e recebíveis sem atraso e sem redução ao valor recuperável (III) Correspondem basicamente a operações de empréstimos e adiantamentos a clientes e instituições de crédito sem evidência de perda por redução ao valor recuperável. O total de Empréstimos e Recebíveis sem atraso e sem redução ao valor recuperável em 2013 é de é R$ 1.689.192 (em 2012 R$ 1.726.984) O valor das garantias envolvidas nas operações sem atraso e sem redução ao valor recuperável é de R$ 1.435.656 em 31 de dezembro de 2013 (R$ 1.268.271 em 2012). Empréstimos e recebíveis com termos renegociados Operações de empréstimos e recebíveis com prazos renegociados correspondem às transações que foram reestruturados em razão da deterioração da posição financeira dos tomadores, e nos casos em que o Banco Sofisa fez acordos e concessões que não consideraria em outras situações. Uma vez que o empréstimo é reestruturado, este
Probabilidade de
Recuperação
Exposição
Bruta
Valor Garantias
(Contratual)
Valor
Recuperável
de Garantias
Valor de
ImpairmentQuantidade
Alta 10.885 10.358 10.007 88 3
Média / alta 14.579 13.186 11.177 680 4
Moderada 9.269 5.836 4.785 895 3
Baixa 10.400 7.309 4.681 2.838 8
Muito Baixa 28.619 16.480 840 27.579 10
Total Geral 73.751 53.170 31.491 32.080 28
Análise de Impairment - Operações Individualmente Significativas
Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)
continua nesta categoria independentemente de ter desempenho satisfatório após a reestruturação. O saldo contábil dos créditos renegociados ativos em 31 de dezembro de 2013 é de R$ 92.213 (R$ 65.948 em 31 de dezembro de 2012) e o desconto concedido nas renegociações durante o exercício de 2013 foi de R$ 10.800 (R$ 9.514 em 2012) que estão contabilizados na rúbrica de “Despesas com juros e similares”. O total de recuperação de créditos baixados em períodos anteriores foi de R$ 10.836 em 2013 (R$ 27.968 em 2012) e está contabilizado na rubrica “Receita com juros e similares”. Provisões para redução ao valor recuperável
O Banco estabelece uma provisão para perdas por redução ao valor recuperável sobre
ativos financeiros avaliados ao custo amortizado ou classificados como disponíveis para
venda, que representa sua estimativa das perdas que poderão ser incorridas em sua
carteira de empréstimos. Os principais componentes dessa provisão são um
componente de perda específica que se refere às exposições individualmente
significativas, e uma provisão coletiva para perdas em empréstimos estabelecida para
grupos de ativos homogêneos baseado em perdas incorridas, mas não identificadas nos
empréstimos sujeitos à avaliação individual de redução ao valor recuperável. Ativos
avaliados ao valor justo contra resultado não são testados para fins de redução ao valor
recuperável, pois o valor justo reflete a qualidade de crédito de cada ativo.
Para a identificação da redução ao valor recuperável, em operações individualmente
significativas, são utilizadas evidências objetivas de deterioração do risco de crédito, tais
como, a inadimplência superior a sessenta dias, monitoração das garantias, negócios e
qualidade creditícia do cliente junto aos serviços de monitoração de crédito.
Para as operações identificadas com evidência objetiva de redução ao valor recuperável
deverá ser avaliada a expectativa de recuperação de crédito, considerando aspectos
como, o risco total do cliente, capacidade de pagamento do devedor, prazo,
probabilidade de recuperação e outros aspectos significativos para avaliar a capacidade
de recuperação do crédito em situação de redução ao valor recuperável.
As evidências objetivas de redução ao valor recuperável estão descritas na nota
explicativa nº 2, item k, subitem ix.
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Política de baixa
O Banco baixa o saldo de um empréstimo ou instrumento de dívida (e as respectivas
provisões para perdas por redução ao valor recuperável com empréstimos atrasados)
quando o, Comitê de Crédito e/ou Comitê Jurídico consideram que os empréstimos
são incobráveisdevidoà ocorrência de mudanças significativas na situação financeira do
tomador/emitente que indiquem que ele não poderá pagar a obrigação e/ou que as
garantias serão insuficientes para saldar a exposição existente e foram exauridas as
alternativas de negociação do crédito.
Garantias Recebidas
O Banco detém garantias contra empréstimos e recebíveis aos clientes. A base da
qualificação das garantias é julgamental e definida pelo Comitê de Crédito do Banco. O
Banco não está autorizado a vender ou reapresentar a garantia na ausência de
descumprimento por parte do detentor da garantia.
Abaixo apresenta-se uma lista das principais garantias utilizadas como instrumentos de
mitigação do risco de crédito nas operações e seus respectivos valores justos em 31 de
dezembro de 2013 e 2012.
2013 2012
Duplicatas 1.063.447 613.069
Recebíveis – Cessão Fiduciária 197.538 249.430
Veículos 75.402 211.257
Consignado 15.391 54.739
Imóveis 54.493 84.066
Contr. Trava de Domicílio 4.873 50.490
Warrant e Penhor 21.383 35.152
Investimentos Financeiros 30.656 36.516
Coobrigação de Instituição Financeira 21.728 31.231
Cheques 30.161 24.139
Saques de Empresas no Exterior 15.570 21.689
Máquinas e Equipamentos 1.108 5.282
Total 1.531.750 1.417.060
O valor das garantias foi estimado segundo os seguintes critérios:
Garantias em operações / clientes com evidências de impairment analisados individualmente: o Comitê Jurídico de Recuperação de Crédito avaliou as garantias individualmente estimando o seu Valor Recuperável.
O segundo grupo é constituido de dois sub-grupos de operações / clientes:
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Garantias em operações / clientes com evidência de impairment não avaliados de forma individual e
garantias em operações / clientes sem evidência de impairment:
Para ambos os sub-grupos, o critério de avaliação das garantias é o seguinte:
o Duplicatas: o valor dessas garantias é obtido pela aplicação do percentual mínimo de garantias exigidas multiplicado pelo valor atualizado da operação;
o Notas Promissórias: consideradas como tendo valor de garantia nulo.
o Outras garantias: foram consideradas como tendo valor igual ao das operações às quais estão associadas. Esse critério é adotado devido ao fato que para operações com essas garantias sempre é exigido garantias com valores superiores à 100%.
A composição dos ativos não-financeiros obtidos pelo Banco Sofisa pela tomada de posse de garantias mantidas como empréstimos e recebíveis está apresentada na nota explicativa nº 11 – Ativos não correntes mantidos para venda. Nos casos em que garantias reais tenham sido executadas a estratégia do Banco Sofisa é realizar a venda desses ativos, com a realização de leilões que são divulgados previamente ao mercado, a fim de recuperar os valores de empréstimos e recebíveis não honrados. Concentração de risco de crédito O Banco monitora concentrações de risco de crédito por setor industrial. Apresentamos abaixo uma análise das concentrações de risco de crédito nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 para a carteira de empréstimos e recebíveis da instituição. a) Por Setor
2013 2012
Indústria, Comércio e Instituições Financeiras 1.795.358 1.784.598
Empréstimos a pessoas físicas 52.939 183.037
Total 1.848.297 1.967.635
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b) Concentração dos Principais devedores
31/12/2013
31/12/2012
Valor % Sobre a
carteira
Valor % Sobre a carteira
Principal devedor
30.506 1,67
30.210 1,54
10 Maiores
230.364 12,57
215.141 10,93
20 Maiores
396.687 21,65
337.163 17,14
50 Maiores
749.205 40,90
387.496 19,69
100 Maiores
1.123.136 61,31
399.977 20,33
Avais e fianças Adicionalmente, o valor de fianças e garantias prestadas – não honradas pelo Banco Sofisa é de R$ 39.933 (R$ 53.121, em 31 de dezembro de 2012), conforme detalhado na nota explicativa 33: Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 não existiam evidências de perda por redução ao valor recuperável com relação as fianças e garantias prestadas.
Transferência de ativos financeiros que não são desreconhecidos No ano de 2013 em seu curso de negócios, o Banco efetuou transações que resultaram na transferência de ativos financeiros representados por títulos e valores mobiliários de emissão pública e empréstimos e recebíveis para clientes. De acordo com as condições das operações, os ativos financeiros transferidos continuam sendo reconhecidos em sua totalidade nos livros da instituição. O Banco transfere ativos financeiros através das seguintes operações:
a) Venda com compromisso de recompra Venda com compromisso de recompra são transações nas quais o Banco vende um título, em sua maioria de emissão pública, e simultaneamente, se compromete a comprar esse mesmo título com preço fixo, em data futura. O Banco continua reconhecendo o título em sua totalidade no balanço patrimonial porque os riscos e benefícios dos títulos foram substancialmente retidos, isto é, qualquer mudança de valor de mercado e os rendimentos que o título oferece são de inteira responsabilidade do Banco. Abaixo, demonstramos nas rubricas os saldos que contemplam as operações:
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Venda com compromisso de recompra
31/12/2013
31/12/2012
Ativo
Ativos financeiros disponíveis para venda
244.640
50.013
Títulos públicos federais
244.640
50.013
Passivo Associado
Passivos financeiros ao custo amortizado
(228.389)
(49.627)
Títulos públicos federais (compromisso de recompra a liquidar)
(228.389)
(49.627)
Total
16.251
386
b) Cessão de crédito com retenção substancial de riscos e benefícios
O Banco transfere o direito de receber o fluxo financeiro futuro dos ativos financeiros classificados como empréstimos e recebíveis, ao cessionário, mediante recebimento de uma quantia em caixa, calculada na data da transferência. Contudo o Banco continua reconhecendo em seu balanço patrimonial, os saldos dos ativos financeiros em rubricas destacadas porque os riscos e benefícios dos títulos foram substancialmente retidos, isto é, qualquer situação de inadimplência ocorrida nos recebíveis transferidos é de inteira responsabilidade do Banco. Por conta dessa responsabilidade perante o cessionário, um passivo associado é reconhecido. Abaixo, demonstramos nas rubricas os saldos que contemplam as operações:
Cessão de crédito com retenção substancial de riscos e benefícios
31/12/2013
31/12/2012
Ativo
Empréstimos e recebíveis
11.810
56.357
Passivo Associado
Obrigação por operação de venda ou transferência de ativos financeiros
(12.304)
(59.811)
Total
(494)
(3.454)
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2) Risco de liquidez
Definição
Entende-se como liquidez a capacidade de uma instituição de honrar os seus
compromissos financeiros no vencimento, incorrendo em pouca ou nenhuma perda. O
risco de liquidez é traduzido pela possibilidade de a instituição não ser capaz de honrar
seus compromissos no vencimento, ou somente fazê-lo com elevadas perdas.
Gestão de risco de liquidez
I. Estrutura de gestão de liquidez
A estratégia e as políticas relacionadas à gestão de liquidez são aprovadas pela
Diretoria e Conselho de Administração e comunicada a todos os intervenientes
no processo de gestão de liquidez.
O banco possui uma estrutura de gestão que efetivamente coloca em prática sua
estratégia de liquidez. Esta estrutura inclui tanto a Unidade de Tesouraria como
a de Riscos Financeiros, e garante que a liquidez é efetivamente gerenciada e
que as políticas e procedimentos para tal são apropriados para controlar e limitar
o risco de liquidez.
A estrutura de gestão segue os procedimentos definidos para controle do risco, e
a diretoria é informada regularmente da situação de liquidez em que o banco se
encontra, e se existem alterações significativas em sua posição atual de liquidez
ou perspectivas para tal.
O banco possui sistemas de informação adequados para medir, monitorar e
controlar seu risco, além de reportá-lo. Os relatórios são preparados diariamente
para o Comitê Financeiro, que realiza reuniões semanais específicas para
discutir a liquidez do banco.
II. Políticas e procedimentos para gestão de liquidez
As políticas e procedimentos de gestão de liquidez são definidos e comunicados
para toda a instituição. A diretoria é responsável pela definição e adequação
destas políticas e procedimentos ao controle de liquidez, enquanto a Unidade de
Riscos Financeiros é responsável por sua implementação.
Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)
III. Monitoramento dos limites de liquidez
Segue descritivo dos limites operacionais utilizados para o monitoramento e
controle de liquidez:
1- Colchão de liquidez: Garantir um colchão de Liquidez adequado à estratégia de
negócio do Banco.
2- Colchão de Liquidez Estressado: Garantir um colchão de liquidez mínimo na
hipótese de saque imediato dos passivos com liquidez.
3- Concentração de Depositantes: Garantir a diversificação de fontes de captação.
4- Estoque de CDBs com Liquidez: Mitigar o risco de saques não programados que
possam comprometer a Liquidez do Banco.
5- Concentração de Caixa em Depósitos Interfinanceiros: Reduzir a dependência do
mercado financeiro para manutenção de Liquidez.
6- Descasamento – Capital de Giro: Identificar quanto do Capital de Giro está
suportando os ativos de longo prazo.
7- LCR (Liquity Coverage Ratio): Tem por finalidade evidenciar que a instituição
conta com recursos de alta liquidez para resistir a um cenário de estresse
financeiro agudo com duração de um mês.
8- Alavancagem: Manter o equilíbrio desejado entre a carteira de ativos e o PL do
Banco.
9- Concentração de Crédito máxima: Limitar o impacto da inadimplência sobre a
Liquidez do Banco.
10- Limite de Conta Garantida sem utilização: Reduzir o impacto da utilização não
prevista de limites de contas garantidas sobre a liquidez do Banco.
11- Índice de Basileia: Controle do índice de basileia.
Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais) Segue abaixo alguns indicadores de 31/12/2013 que comentamos acima:
Acompanhamento Limites de Liquidez Valores em R$ 1.000.000
Item Máx. / Mín. no Mês
Colchão de Liquidez Cenário Normal (Ativos de Alta Liquidez)
Mín. 577
Colchão de Liquidez Estressado (Ativos de Alta Liquidez - 250mm)
Mín. 327
Descasamento Capital de Giro Recursos L.P. (Ativo– Passivo) / Cap. Giro (L.P. > 1 ano) (3)
Máx. (3.1) P > A
LCR Basileia Sofisa (180 dias)
Mín. Net (E-S) > 0 (4)
LCR Stress Sofisa (180 dias)
Mín. Net (E-S) > 0 (4)
Grau máximo de alavancagem (Carteira Empresas / PL)
Máx. 2,54
Crédito - concentração (Saldo máximo cliente)
Máx. 30,0
Conta Garantida (Máximo global não utilizado)
Máx. 255
Índice de Basileia Mín. 20,4%
(1): A concentração de caixa em CDI’s se apresentou em nível de atenção e foi avisado
a tesouraria que passou a monitorar;
(2): Recursos de longo prazo dividido pelo Capital de Giro de longo prazo, onde
recursos longo prazo = Ativos longo prazo – Passivos longo prazo;
(2.1): P > A: Ativos LP < Passivos LP;
(3): O Net (E-S) >0 indica que no horizonte de tempo definido (180 dias) as entradas de
caixa são superiores às saídas.
Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)
IV. Montagem do Fluxo de Caixa:
A modelagem de fluxo de caixa visa a verificar o fluxo de caixa temporal de
todos os ativos (principal e juros) e de todos os passivos, de acordo com as
características das transações da instituição. A análise de fluxo de caixa é
utilizada na avaliação da liquidez da instituição, uma vez que permite mapear
todos os ativos e passivos da instituição no horizonte de tempo. O Fluxo de
caixa gerencial, utilizado pela gestão, e construído à partir do cenário constante
em nosso Planejamento Estratégico e à partir das premissas de rolagem
definidas pela Diretoria.
Fluxo de caixa contábil baseado no prazo de vencimento de ativos e passivos
2013
Até 90 dias De 91 a 360 dias
Acima de 360 dias
Total
ATIVO
Caixa e equivalentes de caixa 114.781
- - 114.781
Ativos financeiros 1.303.921 388.127 1.299.372 2.991.420
Ativos financeiros avaliados ao valor justo 45.850 4.322 1.031.526 1.081.698
Instrumentos de dívida 2.928 - 1.019.191 1.022.119
Instrumentos de patrimônio 39.148 - - 39.148
Derivativos ativo 3.774 4.322 12.335 20.431
Empréstimos e recebíveis 1.258.071 383.805 267.846 1.909.722
Empréstimos e adiantamentos a instituições de crédito 2.860 10.893 20.854 34.607
Empréstimos e adiantamentos a clientes 1.255.211 372.912 246.992 1.875.115
TOTAL DOS ATIVOS FINANCEIROS 1.418.702 388.127 1.299.372 3.106.201
PASSIVO
Passivos financeiros para negociação 1.150 513 - 1.663
Derivativos 1.150 513 - 1.663
Passivo financeiro ao custo amortizado 835.526 848.519 1.005.789 2.689.834
Depósitos de instituições de crédito 11.752 11.183 3.052 25.987
Depósitos de clientes 276.525 626.804 920.195 1.823.524
Captações no mercado aberto 228.304 - - 228.304
Obrigações por empréstimos e repasses 212.056 130.637 59.648 402.341
Obrigação por operações de venda ou de transferência de ativos financeiros 4.138 6.363 997 11.498
Obrigações por títulos e valores mobiliários 102.751 73.532 21.897 198.180
TOTAL DOS PASSIVOS FINANCEIROS 836.676 849.032 1.005.789 2.691.497
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2012
Até 90 dias De 91 a 360 dias
Acima de 360 dias
Total
ATIVO
Caixa e equivalentes de caixa 859.484 - - 859.484
Ativos financeiros 1.784.951 126.438 766.601 3.479.530
Ativos financeiros avaliados ao valor justo 537.207 57.991 22.515 617.713
Instrumentos de dívida 501.638 37.544 - 539.182
Instrumentos de patrimônio 35.434 - - 35.434
Derivativos ativo 135 20.447 22.515 43.097
Empréstimos e recebíveis 1.247.744 68.447 744.086 2.060.277 Empréstimos e adiantamentos a instituições de crédito 73.709 23.400 6.443 103.552
Empréstimos e adiantamentos a clientes 1.174.035 45.047 737.643 1.956.725
TOTAL DOS ATIVOS FINANCEIROS 2.644.435 126.438 766.601 3.537.474
PASSIVO
Passivos financeiros para negociação 376 1.050 4.770 6.196
Derivativos 376 1.050 4.770 6.196
Passivo financeiro ao custo amortizado 478.048 966.462 1.408.557 2.853.067
Depósitos de instituições de crédito 2.608 24.116 2.334 29.058
Depósitos de clientes 200.731 640.266 1.231.752 2.072.749
Captações no mercado aberto 49.627 - - 49.627
Obrigações por empréstimos e repasses 172.901 197.473 93.053 463.427
Obrigação por operações de venda ou de transferência de ativos financeiros 14.640 33.219 18.711 66.570
TOTAL DOS PASSIVOS FINANCEIROS 478.424 967.512 1.413.327 2.859.263
3) Risco de mercado
Definição
Riscos de Mercado estão ligados a possíveis perdas monetárias em função de
flutuações de variáveis que tenham impacto em preços e taxas negociadas nos
mercados. As oscilações de variáveis financeiras, como preços de insumos e produtos
finais, índices de inflação, taxas de juros e taxas de câmbio, geram potencial de perda
para praticamente todas as empresas e, portanto, representam fatores de risco
financeiro.
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Pode-se afirmar que o Risco de Mercado a que uma instituição está exposta advém de
três fatores:
i) valor exposto ao risco,
ii) sensibilidade a flutuação de preços; e
iii) magnitude da variação de preços. Nota-se que, enquanto os dois primeiros fatores
são passíveis de controle relacionado ao apetite da instituição frente aos riscos
observados, o terceiro fator constitui-se característica do mercado, com origem externa
ao Banco.
Os riscos de mercado podem ser classificados em diferentes modalidades, tais como
taxa de juros, taxa de câmbio, preço de commodities e preço de ações. Cada
modalidade representa o risco de ocorrerem perdas em função de oscilações na
variação em sua respectiva variável.
Gestão de risco de mercado
A gestão do risco de mercado é realizada de forma centralizada por unidade
independente em relação à mesa de operações, tendo como responsabilidade precípua
o monitoramento e análise do risco de mercado oriundo das posições assumidas pelo
Sofisa, frente ao apetite ao risco definido pelo Comitê Financeiro e aprovado pelo
Conselho de Administração.
A gestão de risco de mercado é efetuada diariamente pela unidade de Risco de
Mercado, a qual calcula os indicadores de risco da carteira do Sofisa, remetendo ao
Diretor responsável pelo gerenciamento, os eventos que não se enquadrem na política
do Sofisa.
Os valores são confrontados diariamente com os limites definidos em Comitê Financeiro
e referendados pelo Conselho de Administração.
Para a realização dos testes de estresse são utilizados três cenários aprovados pelo
Comitê Financeiro e referendados pelo Conselho de Administração.
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Metodologias
Value-at-risk – VaR (Valor em risco)
O VaR mede a pior perda esperada através de um horizonte dado sob condições
normais de mercado a um dado nível de confiança, ou seja, o VaR fornece uma medida
do risco de mercado.
O gerenciamento de risco de mercado utiliza-se do VaR, como medida de perda
potencial das carteiras do Banco. Para os cálculos, utiliza-se o modelo paramétrico para
o horizonte de 20 dias e intervalo de confiança de 99%. Todo o cálculo está baseado
nos preços de fechamento de mercado, obtidos de diferentes fontes (Anbima,
BM&FBovespa, Banco Central, entre outros).
Caso o limite de VaR seja excedido, a Tesouraria e o Diretor Responsável é notificada
imediatamente, a fim de garantir que o enquadramento aos limites pré-estabelecidos
ocorra tempestivamente. Ocorrências dessa natureza são reportadas, também, em
relatório de acompanhamento de risco mensal enviado à Alta Administração.
Segue abaixo os valores de exposição e risco das parcelas de risco regulatório,
segregados em trading (ativos negociáveis) e banking (ativos disponíveis para venda e
ativos e passivos ao custo amortizado), e gerencial por fatores de risco referente à
31/12/2013:
Valores em R$ milhões
Parcelas de Capital Regulatório - Risco de Mercado
31/12/2013
Exposição Risco
Parcela de Risco Trading 27,3 8,7
Parcela de Risco Banking 338,7 16,7
Valores em R$ milhões
Parcelas de Capital Regulatório - Risco de Mercado
31/12/2012
Exposição Risco
Parcela de Risco Trading 26 10,5
Parcela de Risco Banking 809,7 54,6
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Valores em R$ milhões
Cálculo de Risco VaR por fator de risco 31/12/2013
Exposição Risco(1)
Posição em U$ Dólar (Vendido / Comprado) (0,29) 0,3
Pré (Vendido / Comprado) 412 4,3
IPCA / IGPM Comprado 183 13,6
VaR Paramétrico, Nível de Confiança = 99% e Holding Período = 20 dias Análise de estresse A análise de estresse visa a projetar o impacto sobre as carteiras de determinada instituição, dado cenário extremo. Diariamente são efetuados testes de estresse das operações do Sofisa, com base em 3 (três) cenários, elaborados a partir de premissas de mercado colhidas das fontes de mercado, valendo ressaltar que nos cenários são considerados desvios por vértice dos prazos. A unidade de Risco de Mercado envia diariamente relatórios à Alta Administração contendo informações que contemplam exposição por produtos, fatores de risco e unidades de negócios do Sofisa. Além disso, mensalmente é encaminhado ao Diretor Responsável e ao Conselho de Administração um compêndio de relatórios demonstrando a evolução da utilização dos limites, o monitoramento das carteiras ao longo do mês, bem como a evolução da posição da instituição, mês a mês, durante o semestre, devendo-se frisar que nesse documento constam acontecimentos relativos a consumo de limites.
Exposição ao risco
Risco de taxa de juros
Risco de taxa de juros surge da possibilidade de que variações na taxa de juros
afetarão os fluxos de caixa futuros ou o valor justo de instrumentos financeiros.
Risco de moeda
Risco de moeda é o risco de variação no valor de um instrumento financeiro devido a
mudanças em taxas de câmbio. O Conselho estabeleceu limites de posições em
moedas estrangeiras. Conforme as políticas do Banco, posições são monitoradas
diariamente e estratégias de hedge são utilizadas para manter as posições dentro dos
limites preestabelecidos.
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Risco de preço de ações
Risco de preço de ações é o risco de o valor justo de ações diminuir como resultado de
variações no nível de índices de ações ou ações individuais.
Risco de Commodities
Risco de Commodities é o risco devido à oscilação dos preços de produtos físicos
(produtos agrícolas, petróleo, metais, etc).
Análise de sensibilidade aos fatores de risco
Nesta análise procura-se avaliar a variação do valor de mercado da carteira a uma
pequena variação dos fatores de risco atinentes às operações.
Os cenários que serviram de base para a análise de sensibilidade podem ser assim
descritos:
Cenário 1: também denominado cenário provável, toma por base os dados de mercado
no dia 31 de dezembro de 2013.
Cenário 2: aplicação de choques da ordem de 25% sobre os fatores de risco
observados no cenário 1.
Cenário 3: aplicação de choques da ordem de 50% sobre os fatores de risco
observados no cenário 1.
A análise de sensibilidade apresentada teve como objeto as carteiras “trading” e
“banking” do Sofisa e refletem uma posição estática da carteira para o dia 31 de
dezembro de 2013 e 2012.
Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)
Segue as taxas utilizadas para construção dos cenários de 31/12/2013.
31/12/2013
Taxa Prefixado (% a.a. - d.u. 252) Taxa cupom Cambial (% a.a.
- d.c./360)
Taxa Exposição Cambial (R$/US$)
Cenários Cenários
Cenários
Prazo 1 2 3 Prazo 1 2 3
1 2 3
1 9,77 12,21 14,66 28 3,13 3,91 4,69
2,34 1,87 1,56
30 9,97 12,47 14,96 46 1,48 1,85 2,22
61 10,07 12,6 15,12 49 1,38 1,72 2,07
90 10,13 12,66 15,19 62 1,1 1,37 1,65
121 10,2 12,75 15,3 110 1,32 1,65 1,98
200 10,32 12,59 15,11 313 1,9 2,37 2,85
254 10,42 13,03 15,63 640 2,11 2,63 3,16
375 10,61 12,74 15,29 735 2,19 2,74 3,28
673 11,51 14,38 17,26 1330 2,85 3,56 4,28
966 12,11 15,14 18,17 2107 4,06 5,07 6,09
31/12/2012
Taxa Prefixado (% a.a. - d.u. 252) Taxa cupom Cambial (% a.a. -
d.c./360)
Taxa Exposição Cambial (R$/US$)
Cenários Cenários
Cenários
Prazo 1 2 3 Prazo 1 2 3
1 2 3
1 6,21 8,63 10,35 28 4,29 5,96 7,15
1,84 2,55 2,76
30 6,29 8,73 10,48 46 2,94 4,09 4,91
61 6,35 8,82 10,59 49 2,78 3,86 4,64
90 6,37 8,85 10,62 62 2,43 3,38 4,05
121 6,38 8,86 10,64 110 1,84 2,56 3,07
200 6,38 8,86 10,63 313 1,43 1,98 2,38
254 6,43 8,92 10,71 640 1,48 2,05 2,46
375 6,60 9,17 11,00 735 1,50 2,09 2,51
673 7,24 10,05 12,06 1330 1,90 2,64 3,17
966 7,59 10,54 12,65 2107 2,47 3,43 4,11
Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)
Quadro demonstrativo de análise de sensibilidade
Data-base: 31/12/2013
(valores em R$ mil. Exceção: porcentagem sobre o PL)
Fatores de Risco Exposição Posição Base Cenários
Posições sujeitas a
variações em: 1 2 3
Prefixado taxas de juros prefixadas em reais
239.936 2.834 -2.606 -7.895
Cupom Cambial
taxas dos cupons de moedas estrangeiras 10.361 -7.801
-16.540
-24.500
Moeda Estrangeira taxa de câmbio 7.351 0 -1.470 -2.450
Total ( sem correlação) -4.967 -
20.616 -
34.846
Porcentagem sobre o PL -
0,71% -2,94% -4,98%
Quadro demonstrativo de análise de sensibilidade
Data-base: 31/12/2012
(valores em R$ mil. Exceção: porcentagem sobre o PL)
Fatores de Risco Exposição Posição Base Cenários
Posições sujeitas a
variações em: 1 2 3
Prefixado taxas de juros prefixadas
em reais 327.796
51 -404 -1.166
Cupom Cambial taxas dos cupons de moedas estrangeiras -6.693 2.839 -6.595
-12.560
Moeda Estrangeira taxa de câmbio -6.693 669 -1.673 -2.342
Total (sem correlação) 2.285 -
11.539 -
20.926
Porcentagem sobre o PL 0,29% -1,48% -2,68%
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4) Risco Operacional
Definição
Consiste na possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha, deficiência ou
inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou de eventos externos. Inclui
o risco legal, associado à inadequação ou deficiência em contratos firmados pelo
Banco, bem como às sanções em razão de descumprimento de dispositivos legais e às
indenizações por danos a terceiros decorrentes das atividades desenvolvidas. Para
atenuar esse tipo de risco o Banco adota uma estrutura para garantir permanente
atualização e mapeamento de riscos e controles, bem como capturar informações
relacionadas a qualquer falha operacional.
Gestão e Metodologia
Em julho de 2013 foi criada a Diretoria de Governança e Riscos, com o objetivo de
aprimorar e aperfeiçoar os controles internos e disseminar a cultura de gestão de riscos
no Banco, entre eles o Risco Operacional.
A estrutura responsável pela centralização da gestão dos riscos operacionais e pela
disseminação da metodologia está composta por funcionários da área de Controles
Internos, além dos Agentes de Compliance que atuam nas diferentes atividades do
Banco e ajudam a promover uma cultura de conformidade e controle de risco em todo o
Banco, visando o aprimoramento dos processos internos e a redução de riscos
operacionais.
Para o apoio na gestão dos riscos operacionais relevantes e seus mitigadores, a área
de Controles Internos apresenta relatórios mensais para apreciação e deliberação do
Comitê Executivo, composto pela Diretoria Colegiada.
O Banco contratou uma consultoria especializada visando aperfeiçoar a metodologia de
mapeamento de Riscos e Controles, abaixo as etapas do plano de melhorias:
1ª etapa: Aprofundamento do entendimento das demandas para a reformulação
pretendida frente aos instrumentos de controle e estruturas atuais.
2ª etapa: Revisão da Estrutura de Governança para Gestão de Controles Internos e
Riscos.
3ª etapa: Revisão da metodologia para identificação de riscos e controles, atualizando-
as às melhores práticas.
4ª etapa: Análise do Macro Processo Crédito mediante uso da adequada metodologia
atualizada e atualização da documentação desse Macro Processo.
5ª etapa: Estabelecimento de rotinas de monitoramento de controles.
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6ª etapa: Revisão do processo de comunicação para a gestão de Controles Internos.
Os trabalhos foram finalizados, tendo como resultado uma metodologia com maior
possibilidade de gestão dos riscos relevantes por meio de acompanhamento dos
indicadores de risco.
A nova metodologia está sendo aplicada na revisão das matrizes de riscos das demais
áreas do Banco.
Base de Perdas
Seguindo as diretrizes da Resolução 3.380/06 art. 3 – III do Conselho Monetário
Nacional referente aos registros de perdas operacionais, o Banco adota procedimentos
para identificação e armazenamento de informações referentes aos Eventos de Risco
Operacional e consolidação da Base de Perdas. Um Evento de Risco Operacional é a
materialização do Risco Operacional que pode ou não resultar em perda financeira. Os
eventos podem ser classificados como:
Quase Perda - Evento de Risco Operacional no qual uma perda potencial foi
evitada.
Perda Efetiva - Evento de Risco Operacional que foi detectado e gerou impacto
contábil.
Perda Potencial – Possível perda financeira associada a um evento de risco
identificado não solucionado ou referente a um risco assumido pelo Banco.
A Unidade de Controles Internos utiliza os métodos abaixo para identificar os Eventos
de Risco Operacional:
Informações Contábeis
A Unidade de Controles Internos por meio do sistema SCA Financials extrai relatórios
mensais contemplando as perdas operacionais de acordo com as contas contábeis
previamente selecionadas para compor a base de perdas .
Reporte dos Agentes de Compliance
Os Agentes de Compliance reportam à Unidade de Controles Internos as ocorrências de
eventos de risco operacional que resultaram ou não em perdas financeiras.
Disseminação da Cultura de Risco Operacional
A Unidade de Controles Internos realiza periodicamente reuniões com todos os agentes
de Compliance a fim de disseminar a cultura de Risco Operacional no Banco.
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Alocação de Capital
O Banco atualmente emprega o modelo de alocação de capital denominado Abordagem
Padronizada Alternativa.
Plano de Continuidade do Negócio (PCN)
O Plano de Continuidade do Negócio (PCN) tem por finalidade traçar estratégias e
ações para que o negócio não se torne inoperante em um momento de contingência
ocasionado por um evento não programado.
O desenvolvimento do PCN foi baseado na avaliação de seus processos, identificando
suas criticidades e vulnerabilidades, dimensionando impactos financeiros e
institucionais.
O objetivo essencial é prover o Banco de ações práticas e aplicáveis em situações
inesperadas que poderiam causar impacto na sua operação.
O PCN do Banco está em constante processo de aperfeiçoamento, nesse sentido,
contratou-se um ambiente exclusivo para ser utilizado em situações de contingência. O
novo ambiente possui posições de contingência suficiente para acomodar
simultaneamente todas as áreas envolvidas, diferentemente do People Center anterior,
onde as máquinas eram utilizadas em regime de rodízio.
A fim de averiguar a efetividade do PCN, o Banco realiza periodicamente testes de
Contingência. Nos testes realizados no novo People Center os resultados foram
satisfatórios
36. Gestão de Capital e Limites Operacionais
1) Gestão do capital
Definição
A Gestão de Capital refere-se ao estabelecimento de padrões mínimos para o processo de avaliação da adequação de capital, compreendendo todos os riscos relevantes que o banco esteja exposto. Trata-se do desenvolvimento e utilização das melhores técnicas nos processos de monitoramento e gerenciamento dos riscos do banco, planejando de forma consistente as necessidades futuras de capital que preveja a realização de simulações em condições extremas e mensuração dos respectivos impactos, processo de validação independente e elaboração de relatórios anuais sujeitos à revisão pelo Banco Central do Brasil, dentre outros aspectos.
Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)
Define-se o gerenciamento de capital como o processo contínuo de: I - monitoramento e controle do capital mantido pela instituição; II - avaliação da necessidade de capital para fazer face aos riscos a que a instituição está sujeita; e III - planejamento de metas e de necessidade de capital, considerando os objetivos estratégicos da instituição.
Políticas e estratégias para o gerenciamento de capital
O Plano de Gestão de Capital é consistente com o planejamento estratégico do Banco, prevendo: (i) metas e projeções de capital; (ii) principais fontes de capital da instituição; e (iii) plano de contingência de capital. Na elaboração do plano de capital são consideradas: (i) ameaças e oportunidades relativas ao ambiente econômico e de negócios; (ii) projeções dos valores de ativos e passivos, bem como das receitas e despesas; e (iii) metas de crescimento ou de participação no mercado.
No gerenciamento de capital o banco adota uma postura prospectiva, antecipando a necessidade de capital decorrente de possíveis mudanças nas condições de mercado nos próximos dois anos. Este processo acontece em duas etapas:
I - à partir de premissas e metas estabelecidas no Planejamento Estratégico geramos um “cenário-base”, sobre o qual aplicamos as metodologias definidas pelo BACEN em conjunto com a estratégia de gerenciamento de riscos , e efetuamos a projeção dos vários componentes do PRE, PR e RBan avaliando ainda o impacto potencial decorrente de outros fatores de risco não abrangidos pelos componentes acima, sobre o Capital. II - com o objetivo de avaliar a resiliência do banco geramos outros cenários considerando a evolução adversa ou significativamente diferente do previsto no “cenário-base”, de fatores de mercado, verificando-se o impacto que essa evolução traria sobre o capital do Banco. A síntese dos cenários e o impacto sobre o capital é mostrado a seguir:
Mínima Máxima Mínimo Máximo Mínimo Máximo
Base 17,2% 19,8% 640.093 719.770 252.908 302.185
Recessão Moderada 18,0% 19,5% 624.037 683.117 253.587 293.257
Recessão Severa 18,9% 20,4% 583.260 661.692 251.301 285.605
Real dezembro/2013
Basiléia III PR Sobra de CapitalCENÁRIOS
321.094 695.589 20,40%
Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)
A conclusão é que o capital projetado do banco se mostra suficiente para suportar todos
os cenários avaliados nos próximos dois anos, chegando-se ao menor Índice de
Basiléia de 15,4% em 2016 sob o cenário de crescimento da carteira de crédito e limites
operacionais do banco.
Também dentro dos processos de Gerenciamento de Capital temos o monitoramento
tempestivo de Indicadores de Gestão pela área de Planejamento, que disparam ações
de contingência conforme atinjam determinados níveis. Caso isto aconteça a área de
Planejamento comunica formalmente a necessidade de acionamento à Diretoria de
Riscos e à Diretoria Financeira/Administrativa. Em seguida a Diretoria prepara proposta
de ação mais adequada para apresentação ao Comitê Executivo, que, após
deliberação, encaminha suas recomendações ao Conselho de Administração.
2) Índice da Basiléia
De acordo com a Resolução nº 2.099/94 do Conselho Monetário Nacional, com
alterações introduzidas pelas Resoluções nº 3.444/07, 3.490/07 e Circular nº 3.360/07,
o Bacen instituiu a obrigatoriedade de manutenção de Valor de Patrimônio Líquido
Ajustado, compatível com o grau de risco da estrutura de seus ativos.
A partir de 1º de julho de 2008, o cálculo do Limite Operacional teve o conceito alterado
com o Novo Acordo de Capital (Basiléia II), onde foram incorporados novos fatores de
risco para fins de Exigência de Capital Mínimo Destacado. Utilizamos como base, o
Patrimônio de Referência Exigido dividido por 11%, que é o Capital mínimo exigido pelo
Bacen, que passou a ser calculado com a seguinte composição: PRE = Pepr + Pcam +
Pjur + Pcom + Pacs + Popr, conforme quadro abaixo, em que Pepr corresponde a
parcela de risco de crédito, Pcam de risco cambial, Pjur que corresponde as parcelas de
risco de taxa pré-fixada (Pjur1), risco de taxa de cupom cambial (Pjur2), risco de taxa de
índice de inflação (Pjur3) e risco de taxa de TJLP (Pjur4), Pcom de risco de posição em
commodities, Pacs de risco de posição em ações e Popr da parcela de risco
operacional. Em 2013, o Banco Sofisa, seguindo as alterações de Basiléia III mudou
Premissas
Cenários Base Moderada Severa Base Moderada Severa Base Moderada Severa
Inadimplência 1,5% 5,0% 8,0% 1,5% 1,5% 5,0% 1,5% 1,5% 1,5%
Variação da Carteira Empresas 15% 0% -20% 13% 13% - 10% 10% 10%
Quadro Pessoal (49.798) (49.798) (49.798) (54.257) (54.257) (54.257) (58.055) (58.055) (58.055)
% JCP Período - - - - - - 50% 50% 50%
Distribuição de Dividendos 50% 50% - 50% 50% 50% - - -
SELIC 10,5% 10,5% 10,5% 10,5% 10,5% 10,5% 10,5% 10,5% 10,5%
Carteira Total 2.085.565 1.819.739 1.465.306 2.310.736 2.011.683 1.435.728 2.522.017 2.193.058 1.559.508
Lucro Líquido 55.534 10.118 (23.939) 79.642 68.211 13.744 120.360 103.902 27.870
ROAE 8,1% 1,5% -3,7% 11,3% 10,1% 2,2% 15,9% 14,4% 4,3%
Redução de Capital - maio 2014 50.000 50.000 50.000
2014 2015 2016
Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)
seu cálculo do índice de Basiléia das parcelas de risco Pepr, Pcam, Pjur, Pcom, Pacs e
Popr para RWAcpad, RWAcam, RWAjur, RWAcom, RWAACS e RWAopr.
O cálculo do Limite Operacional para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2013
e 2012 está demonstrado a seguir:
R$ mil 2013
RWAcpad - Risco de Crédito 3.205.568
RWAcam - Risco Cambial -
RWAjur1 - Risco de Taxa de Juros (Pré) 31.204
RWAjur2 - Risco de Taxa de Juros (Cambial) 21.190
RWAjur3 - Risco de Taxa de Juros (Índice de Inflação) 520
RWAjur4 - Risco de Taxa de Juros (TJLP) 385
RWAcom - Risco Commodities 192
RWAacs - Risco de Ações 25.175
RWAopr - Risco Operacional 120.271
RWA 3.404.505
PR 699.984
Nível I 699.984
Nível II -
Basiléia III 20,56
Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)
37. Transição para o IFRS
A reconciliação entre as práticas contábeis adotadas no Brasil (BRGAAP) e as normas
internacionais de contabilidade (IFRS) está apresentada abaixo.
Nota explicativa
2013
2012
Patrimônio Líquido em BRGAAP
695.404
773.228
Perda ao valor recuperável de empréstimos e recebíveis - Impairment a
24.687
23.315
Diferimento de tarifas bancárias e comissões pelo método de taxa efetiva de juros b
(465)
(562)
Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros c
(300)
(368)
Reversão de receitas - Sociedades de propósito especifico d
(5.225)
(1.188)
Classificação de ativos financeiros e
(36.898)
(91)
Imposto de renda e contribuição social sobre ajustes de IFRS f
7.280
(8.441)
Patrimônio Líquido em IFRS
684.483
785.892
R$ mil 2012
Risco de Crédito - Pepr 325.247
Operações Crédito - Empresas 174.606
Operações Crédito - Varejo 9.260
Crédito Tributário 56.039
Demais 85.342
Risco Taxa de Juros (pré) - Pjur1 381
Risco Taxa de Juros (cambial) - Pjur2 208
Risco Commodities - Pcom 2.421
Risco Ações – Pacs 2.095
Risco Operacional - Popr 15.226
PRE 345.578
PR 780.149
Nível I 781.128
Nível II (979)
Basiléia II * 24,83
* Basiléia = PR *100/ [PRE/F]
F = 0,11
Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)
Nota explicativa
2013
2012
Lucro Líquido em BRGAAP
20.513
24.849
Perda ao valor recuperável de empréstimos e recebíveis - Impairment a
1.372
(10.035)
Diferimento de tarifas bancárias e comissões pelo método de taxa efetiva de juros b
97
497
Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros c
68
2.018
Reversão de receitas - Sociedades de propósito especifico d
(4.037)
2.334
Imposto de renda e contribuição social sobre ajustes de IFRS f
1.000
2.074
Lucro Líquido em IFRS
19.013
21.737
a) Perda de valor recuperável de empréstimos e recebíveis:
Segundo o IFRS, com base na orientação fornecida pelo IAS 39 “Instrumentos
Financeiros: Reconhecimento e Mensuração”, o Banco estima a provisão para perdas
sobre crédito com base no histórico de perda de valor recuperável e outras
circunstâncias conhecidas por ocasião da avaliação. Tais critérios diferem em
determinados aspectos dos critérios adotados segundo o BRGAAP, que usa
determinados limites regulatórios definidos pelo Bacen para fins do cálculo da provisão
para perdas sobre crédito.
b) Diferimento de tarifas bancárias e comissões pelo método da taxa efetiva de juros:
Segundo o IFRS, em consonância com o IAS 39 “Instrumentos Financeiros:
Reconhecimento e Mensuração”, as tarifas bancárias, comissões e custos financeiros
inerentes que integram a taxa de juros efetiva de instrumentos financeiros calculada ao
custo amortizado são reconhecidos no resultado durante o período de validade dos
respectivos contratos. Segundo o BRGAAP, essas taxas e despesas são reconhecidas
diretamente no resultado quando recebidas ou pagas.
c) Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros:
O Banco realizou a baixa de ativos objetos de cessão de crédito com retenção
substancial de riscos e benefícios, e de acordo com os requisitos do IFRS 1, foi
recomposto e registrado o ativo transferido com retenção de riscos e benefícios e
registrado o passivo referente a coobrigação na operação de cessão de crédito na data
de transição ao IFRS.
Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)
d) Reversão de receitas - Sociedades de propósito especifico:
O Banco possui investimentos em sociedades de propósito especifico que participam de
empreendimentos imobiliários. Pelo BRGAAP, as receitas das vendas são reconhecidas
no resultado pelo estágio de andamento das obras (POC – Percentage of Completion).
Para IFRS, as receitas devem ser registradas somente quando da entrega efetiva do
imóvel, em geral, na “entrega das chaves”, quando efetivamente ocorre a transferência
dos riscos e benefícios para o promitente comprador.
e) Classificação de ativos financeiros
Refere-se o saldo de ajuste de marcação a mercado dos ativos financeiros classificados
como ativos financeiros mantidos até o vencimento em BRGAAP e como ativos
disponíveis para venda em IFRS.
f) Imposto de renda e contribuição social sobre ajustes de IFRS
O IAS 12 requer a contabilização de imposto de renda e contribuição social diferidos
para todas as diferenças temporárias tributáveis ou dedutíveis, exceto para impostos
diferidos originados de reconhecimento inicial de ágios, reconhecimento inicial de um
passivo originado ou ativo adquirido que não se qualifica como uma combinação de
negócios e que na data da transação não afeta o resultado e não afeta o lucro (ou
perda) para fins fiscais.
Os ajustes de Imposto de Renda e Contribuição Social diferidos, calculados sobre os
ajustes de IFRS, foram refletidos na reconciliação.
38. Outros assuntos
Medida Provisória nº 627
A Medida Provisória nº 627 (“MP 627/13”), publicada em 12 de novembro de 2013,
alterou diversos dispositivos da legislação tributária federal sobre IRPJ, CSLL, PIS e
COFINS, dentre os quais se incluem (i) a revogação do Regime Tributário de Transição
– RTT, instituído pela Lei nº 11.941, de 27 de maio de 2009, disciplinando os ajustes
decorrentes dos novos métodos e critérios contábeis introduzidos em razão da
convergência das normas contábeis brasileiras aos padrões internacionais; e (ii) a
tributação da pessoa jurídica domiciliada no Brasil, com relação ao acréscimo
patrimonial decorrente de participação em lucros auferidos no exterior por controladas e
coligadas.
Banco Sofisa S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)
A MP 627/13 encontre-se presentemente em tramitação no Congresso Nacional, sendo
que há um número significativo de emendas propostas. Além disso, a Receita Federal
do Brasil – RFB deverá disciplinar diversos dispositivos legais introduzidos pela Medida
Provisória, razões pelas quais é possível que algumas das suas disposições sejam
alteradas, suprimidas ou esclarecidas.
Com base em sua redação atual, a Administração entende que não há ajustes
relevantes decorrentes da MP 627/13 a serem reconhecidos nas demonstrações
financeiras. A regra geral estabelecida pela MP 627/13 é que a sua entrada em vigor
ocorrerá em 1º de janeiro de 2015, exceto se houver opção do contribuinte pela
antecipação de seus efeitos para 1º de janeiro de 2014 (a forma de exercício dessa
opção ainda carece de regulamentação).
A Administração não pretende optar pela antecipação dos efeitos da MP 627/13, e
aguardará a regulamentação definitiva das alterações à redação original de forma a
avaliar seus eventuais efeitos futuros.
39. Evento subsequente
Em Assembleia Geral Extraordinária, realizada em 30 de janeiro de 2014, foi deliberada
a redução de capital da Sociedade, em R$ 50.000 (cinquenta milhões de reais),
passando de R$ 685.700.092,85 (seiscentos e oitenta e cinco milhões, setecentos mil,
noventa e dois reais e oitenta e cinco centavos) para R$ 635.700.092,85 (seiscentos e
trinta e cinco milhões, setecentos mil, noventa e dois reais e oitenta e cinco centavos),
sem redução do número de ações, mantendo-se inalterado o percentual de participação
dos acionistas no capital social da Sociedade. A redução de capital encontra-se em
processo de aprovação/homologação pelo BACEN.
*****
Relatório dos auditores independentes sobre as
demonstrações financeiras consolidadas
Ao
Conselho de Administração e aos Acionistas do
Banco Sofisa S.A.
São Paulo - SP
Examinamos as demonstrações financeiras consolidadas do Banco Sofisa S.A. (“Banco”) e suas
controladas, que compreendem o balanço patrimonial consolidado em 31 de dezembro de 2013
e as respectivas demonstrações consolidadas do resultado, do resultado abrangente, das
mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim
como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.
Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações financeiras consolidadas
A Administração do Banco é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas
demonstrações financeiras consolidadas de acordo com as Normas Internacionais de Relatório
Financeiro (IFRS), emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e pelos
controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de
demonstrações financeiras consolidadas livres de distorção relevante, independentemente se
causada por fraude ou erro.
Responsabilidade dos auditores independentes
Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras
consolidadas com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e
internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos
auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança
razoável de que as demonstrações financeiras consolidadas estão livres de distorção relevante.
Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a
respeito dos valores e das divulgações apresentados nas demonstrações financeiras
consolidadas. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a
avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras consolidadas,
independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera
os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações
financeiras consolidadas do Banco para planejar os procedimentos de auditoria que são
apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia
desses controles internos do Banco. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação
das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela
Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras
consolidadas tomadas em conjunto.
Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar
nossa opinião.
Opinião
Em nossa opinião, as demonstrações financeiras consolidadas acima referidas apresentam
adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira consolidada
do Banco Sofisa S.A. e suas controladas em 31 de dezembro de 2013, o desempenho
consolidado de suas operações e os seus fluxos de caixa consolidados para o exercício findo
naquela data, de acordo com as Normas Internacionais de Relatório Financeiro (IFRS), emitidas
pelo International Accounting Standard Board (IASB).
São Paulo, 10 de abril de 2014
KPMG Auditores Independentes
CRC 2SP014428/O-6
Luciana Liberal Sâmia
Contadora CRC 1SP198502/O-8
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