aulÃo enem 2014 nélson bittencourt col. santíssima trindade
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ENEM 2014
Prof. Nélson Bittencourtjusnelson13@hotmail.com
Aulão de Véspera
Mal Secreto
Se a cólera que espuma, a dor que moraN’alma, e destrói cada ilusão que nasce,Tudo o que punge, tudo o que devoraO coração, no rosto se estampasse;
Se se pudesse o espírito que choraVer através da máscara da face,Quanta gente, talvez, que inveja agoraNos causa, então piedade nos causasse!
Quanta gente que ri, talvez, consigoGuarda um atroz, recôndito inimigo,Como invisível chaga cancerosa!
Quanta gente que ri, talvez existe,Cuja a ventura única consisteEm parecer aos outros venturosa!
(A) O verso 2 não se liga ao verso anterior
pelo processo sintático de coordenação
entre orações subordinadas.
(B) As palavras “inocente” (v.3) e “inundação”
(v.21) são formadas pelo processo de
derivação prefixal, possuindo um afixo de
negação.
(B) Todos os versos iniciados pela palavra “Água”, no
singular ou no plural, apresentam idêntica construção
sintática: imediatamente após essa palavra, segue-se
uma oração subordinada adjetiva que restringe o
sentido do termo antecedente.
(C) Os versos do poema constituem uma unidade
sintática completa, iniciada por letra maiúscula; é
aconselhável, por isso, ao final de cada verso, colocar
um ponto.
(E) O emprego (três vezes) de reticências
nos dois últimos versos do poema, em lugar
do ponto de exclamação, serve para deixar
no leitor o sentimento de preocupação para
com a grave crise de água que a
humanidade vive no presente; para
despertar a consciência da necessidade de
ter mais cuidados com o planeta, e,
principalmente, para alertar os organismos
internacionais no sentido de preservação das
riquezas do solo.
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