aula_00_noções de identificação_papiloscopista_pc_df_marcos girao.doc

Post on 08-Oct-2015

10 Views

Category:

Documents

0 Downloads

Preview:

Click to see full reader

TRANSCRIPT

Noes de Identificao p/ Papiloscopista Policial PC/DF

Aula 00

Prof. Marcos Giro

Ol, futuros Papiloscopistas da PC/DF!Primeiramente, gostaria de compartilhar minha alegria e privilgio em t-los como meus futuros alunos nessa jornada preparatria para o esperadssimo e j publicado concurso PC/DF 2014 para o cargo de Papiloscopista.Falando um pouco sobre mim, sou, com muito orgulho, Tcnico do Departamento de Comunicao do Banco Central do Brasil e trabalho na sede, em Braslia (saudades do meu Cear!). Atualmente, exero a funo de Coordenador da Televiso Corporativa do meu querido rgo, depois de ter vivido a experincia de 04 anos no Departamento de Segurana da casa. Dentre as mais diversas atividades j exercidas, tive a alegria de participar de um importante Grupo de Trabalho que desenvolveu a Poltica de Segurana do Banco Central e o Plano Diretor de Segurana do Banco para o binio 2012-2014. Alm disso, fui convidado pela Cesgranrio para ministrar disciplinas de Segurana Institucional no Procap (Programa de Capacitao) do grupo de tcnicos nomeados em junho de 2012. E mais: sou o representante do Departamento de Segurana para a ministrao das palestras Cultura de Segurana e Proteo do Conhecimento para os novos servidores, terceirizados e menores aprendizes.

Minha formao acadmica em Gesto Pblica, pela FATEC Curitiba, e sou ps-graduado em Direito Administrativo pela Faculdade Darcy Ribeiro.

Minha experincia no ensino para concursos pblicos comeou em 2009, ministrando aulas presenciais de Legislao de Trnsito, fruto de experincia como estudante dessa disciplina durante os dois anos anteriores.

Ainda no ano de 2010, concorrendo a um dos concursos mais disputados do pas, logrei aprovao para o cargo de Tcnico do Banco Central do Brasil (rea de segurana). A, amigos, no perdi tempo!!! A partir tambm das muitas horas dedicadas de estudo nas disciplinas relativas Segurana Corporativa, dos variados cursos oferecidos pelo Banco nos quais participei, iniciei o desenvolvimento de mais um projeto de ensino: Segurana Corporativa para Concursos.

Nos ltimos dois anos, mesclando as reas de TRNSITO e SEGURANA, ministrei, modstia a parte, com enorme sucesso, cursos presenciais e cursos on-line em Fortaleza (minha terrinha natal!) e em Braslia (a terrinha adotiva!) voltados para os concursos. A seguir, alguns exemplos:

( Bombeiros/DF Bombeiro militar Operador e Condutor de Viatura

( DETRAN/DF - Agente de Policiamento e Fiscalizao de Trnsito

( Polcia Rodoviria Federal Agente de Polcia (2011)

( Senado Federal: Policial Legislativo

( Polcia Federal Agente, Papiloscopista e Escrivo (2012)

( TRT 6 Regio: Tcnico de Segurana e Transportes

( STJ e CNJ - Analista Judicirio - rea Judiciria

( Polcia Civil de Gois: Agente e Escrivo

( Polcia Militar do DF: Soldado Combatente

( Polcia Federal Agente, Papiloscopista e Escrivo (2012/2013)

( Polcia Civil do DF: Agente e Escrivo (2013)

( Polcia Rodoviria Federal Agente de Polcia (2013)

( Cmara dos Deputados Agente de Polcia Legislativa (2014)

( Polcia Federal Agente Administrativo (2014)

( Polcia Civil Tocantins Agente e Escrivo de Polcia (2014)

( Polcia Federal Agente de Polcia (2014 - Turma I e II)( Polcia Civil RJ: Papiloscopista (2014)

( Polcia Civil CE: Delegado, Inspetor e Escrivo (2014)

Nestes certames, tive e estou tendo a honra de compartilhar inmeras aprovaes de vrios de meus alunos! Nos ltimos concursos 2012/2014 para os mais variados cargos policiais, tive a alegria de receber vrios e-mails de agradecimentos pelo nosso material, o que muito me orgulhou e me encheu de maior responsabilidade em continuar dando o meu melhor!

Ento vem a sua pergunta: mas qual mesmo sua experincia em concursos pblicos, professor?

Bom, vamos a elas:

Banco Central do Brasil 2013 Analista

Secretaria do Tesouro Nacional 2013 Analista de Finanas e Controle Tribunal Regional do Trabalho 10 Regio 2013 Analista Judicirio Banco Central do Brasil 2010 Tcnico rea Segurana

Ministrio do Trabalho e Emprego 2008 Agente Administrativo

Ministrio de Desenvolvimento Agrrio 2009 Agente Administrativo

Autarquia Municipal de Transito e Cidadania de Fortaleza 2008 Agente De Transito E Cidadania

Ministrio da Justia 2009 Agente Administrativo

Fundao Nacional do ndio 2010 Agente De Indigenismo

Como vocs podem ver, foram vrios anos na luta e mais recentemente consegui alcanar o meu maior sonho: a aprovao pra o cargo de Analista do meu querido rgo, o Banco Central do Brasil!

Bom, mas vamos voltar ao que de fato interessa!

Nosso presente curso une, em um formato simples, sistemtico e analtico, o estudo das Noes de Identificao cobrada na parte de Conhecimentos Especficos do contedo programtico do Edital PC/DF 2015 para o cargo de Papiloscopista Policial.

Como um assunto bastante especfico e com vrios detalhes, extremamente importante estud-lo em separado. Questes sobre ele lhe rendero pontos preciosos em sua prova!

O certame prev 50 vagas imediatas e mais de cadastro de reserva! Quem mora aqui no DF sabe muito bem da carncia de pessoal e que quase certo que todos os aprovados sero nomeados!

tamanha a importncia de uma excelente preparao, que o concurso PC/DF 2015 prev que sero classificados para a segunda etapa, a correo da Prova Discursiva, os primeiros 628 classificados (ou mais!) na prova objetiva.

Srio mesmo, professor? Srio sim! O edital nos detalha essa informao em seu item 13.5. Confira:

E mais: os 314 primeiros aprovados na Prova Discursiva seguem para a terceira etapa (exames biomtrico e avaliao mdica) e, desses, os 157 primeiros seguem para o Curso de Formao. Quem passar bem por todas elas j ser considerado aprovado!

Vejam s quantas chances!

preciso ento se garantir na primeira etapa desse certame e eis aqui mais uma ferramenta para a sua caminhada! Em um certame que ser to disputado, cada ponto ser precioso. preciso ento se garantir na primeira fase desse certame e essa a hora!

A ideia trazer em nossas aulas uma viso prtica de um concurseiro, algum acostumado vivncia de inmeras provas e que possa, dentro da dinmica do curso, trazer dicas, macetes e bizus de como obter sucesso com o jeito de ser da banca Fundao Universa (Funiversa). E sobre a Funiversa, no h muito o que falar. J estamos bem acostumados com essa banca! Ela costuma aplicar a metodologia de mltipla escolha, mas inovou para o concurso Papiloscopista PC/DF, resolvendo imitar a metodologia Cespe/Unb de questes tipo Certo e Errado! Muito bom isso!

Uma pena apenas ela ter um nfimo histrico de questes sobre os temas que aqui estudaremos...E o que fazer ento, professor?? Fiquem tranquilos, pois, para que vocs tenham a melhor e mais eficaz preparao possvel, alm do grande nmero de questes Cespe, a campe de questes sobre tais assuntos, trabalharemos com um mix de muitas questes de vrias outras bancas, adaptando-as para a mesma metodologia. Dessa forma, vocs tero contato com um bom quantitativo de questes recentes, que lhes proporcionar uma excelente preparao!As questes Cespe so muito inteligentes e excelentes para deix-los bem preparados. Assim, garanto que vocs, meus alunos do Ponto, estaro afiadssimos e prontos para enfrentar qualquer questo Funiversa ao final de nossa jornada. Ainda mais agora que ela resolver imitar a outra!!

As questes presentes em cada aula sero todas comentadas no decorrer das explanaes e, ao final da aula, estaro disponibilizadas em forma de um simulado.

Ah, e quando for necessrio ou o nmero de questes sobre o tema no for to vasto (ou inexistente), contrataremos os servios da mais nova organizadora do pedao: a banca Ponto e Marcos Giro. De um jeito ou de outro, todas sero comentadas no decorrer das explanaes e estaro, ao final, disponibilizadas em forma de lista.

A finalidade que no fim do curso vocs estejam treinados em alto nvel e, com isso, aptos a lhe dar com qualquer questo sobre os assuntos aqui estudados. permitir-lhes a possibilidade real de gabaritar essa parte da prova que, diga-se de passagem, ter grande peso na sua nota final!O CURSO

O nosso curso composto de 04 aulas tericas semanais com todos os seus exerccios comentados, sendo 01 (uma) delas esta de apresentao. O contedo programtico ser, portanto, o seguinte:AulaContedo ProgramticoData

00- Lei n 12.037/2009 (identificao criminal do civilmente identificado).- Lei n 9.454/1997 (nmero nico de registro de identidade civil).

01- Lei n 7.116/1983 (expedio e validade nacional das carteiras de identidade).- Caractersticas morfolgicas de identificao: gnero, raa, idade, estatura, malformaes, sinais profissionais, sinais individuais, tatuagens.

02- Identidade policial e judiciria: Bertiolagem;Retrato falado; Fotografia sinaltica.

03- Papiloscopia: Impresses datiloscpicas; Sistema datiloscpico de Vucetich.

E para vocs terem uma ideia, os feedbacks que recebemos dos nossos alunos do ltimo concurso da Cmara dos Deputados 2014, para Agente de Polcia Legislativa, foram simplesmente fantsticos! Veja s um exemplo das vrios comentrios positivos que temos recebido sobre o curso:

Prof. Giro, sei que no me conhece, mas no podia deixar de agradecer pelo que fez por mim. Tenho certeza de que as suas aulas foram fundamentais para minha aprovao no concurso de Policial Legislativo Federal da Cmara dos Deputados. Durante toda minha preparao s estudei pelo seu material para as matrias especficas do edital que vc preparou. Saiu hoje a to desejada nomeao. Acabei ficando em 1 Lugar neste certame e hoje divido com vc minha alegria. Valeu Professor, muito obrigado por me proporcionar o conhecimento necessrio para a to sonhada aprovao. Continue trilhando o sonho de muitos concurseiros! Forte Abrao! Deus proteja vc e sua famlia.

Chega de conversa, ento!

Nesta aula, iniciaremos a nossa boa caminhada com o estudo das primeiras Leis Federais relacionadas Identificao: a Lei n 12.037/07, a nossa famosa Lei de Identificao Criminal, e a Lei n 9.454/97, a lei que criou (ou pelo menos tentou criar!) o RG Nacional. importante que a partir de j vocs tenham em mos uma verso atualizada destas normas. Caso ainda no tenham, vocs podem baixar a verso mais recente (dessa e das demais leis) no seguinte link:

http://www2.planalto.gov.br/presidencia/legislacao de suma importncia, nesta primeira semana, que vocs deem uma lida completa nestes dispositivos legais para que possam familiarizar-se e ter uma viso geral sobre tais regramentos. O propsito que faam um voo rasante por essas leis e comecem a esquentar as turbinas para o estudo de nossas aulas. Beleza?Vamos ento ao que interessa e repetir com vocs o sucesso de aprovaes dos ltimos certames para cargos policiais!

Bons estudos e que Deus te abenoe!

Sumrio

9I - LEI N 12.037/09 IDENTIFICAO CRIMINAL

91. Conceitos Introdutrios

122. A Identificao Criminal de Civilmente Identificados

193. Identificao Criminal - Consideraes Importantes

28II - LEI N 9.454/97 CRIAO DO RG NACIONAL

281. Introduo

292. O Registro de Identidade Civil (RIC)

35QUESTES DE SUA AULA

I - LEI N 12.037/09 IDENTIFICAO CRIMINAL1. Conceitos IntrodutriosA Lei de Identificao Criminal (Lei n 12.037/2009) o normativo que agora dispe sobre a identificao criminal do civilmente identificado, regulamentando o art. 5, inciso LVIII, da Constituio Federal. Esse dispositivo constitucional assim determina:

CF/88:

Art. 5 (...)

LVIII - a pessoa civilmente identificada no dever ser submetida identificao criminal, salvo nas hipteses previstas em lei.

Mas professor, o que significa essa identificao criminal?

Identificar criminalmente algum consiste em reunir informaes acerca de uma pessoa envolvida em uma prtica criminosa, com objetivo de se criar uma identidade criminal (registros policiais e folha de antecedentes) para diferenci-la dos demais indivduos no mbito penal. Assim, por meio dessa identificao que se levantam dados vlidos e confiveis das caractersticas do provvel autor de um ilcito penal, uma vez que dele so extradas informaes peculiares (qualificao, caractersticas e sinais fsicos, modo de agir, etc.), dentre outras de interesse policial. Os dados so coletados por ocasio da priso em flagrante ou indiciamento em inqurito policial (ato pelo qual a autoridade policial atribui a algum a prtica de uma infrao penal, baseado em indcios de autoria) e, posteriormente, inseridos nos bancos de dados dos Estados, para auxiliar os rgos policiais e o Poder Judicirio.E como se d esse tipo de identificao?A identificao criminal, realizada pela autoridade policial, se d por meio de fotografia e da colheita de impresses digitais (mtodo datiloscpico, tambm chamado de papiloscpico) do acusado.

O processo datiloscpico e o fotogrfico sero juntados aos autos da comunicao da priso em flagrante, ou do inqurito policial ou outra forma de investigao.

Seguindo luz do ditame constitucional (artigo 5., LVIII, CF), a identificao criminal exceo para os civilmente identificados. Portanto, a identificao criminal somente ser regra para aqueles que no forem civilmente identificados. Os civilmente identificados, ao reverso, em regra, so dispensados da identificao criminal e somente so a ela submetidos em casos legalmente previstos. Beleza, e o que significa, luz da Lei em estudo, ser civilmente identificado?

Ora, muito bvio! Para ser considerada civilmente identificada, uma pessoa deve possuir algum tipo de documento que sirva como sua identificao civil.

Pela Lei 12.037/09, a identificao civil atestada por qualquer dos seguintes documentos:

carteira de identidade; carteira de trabalho; carteira profissional; passaporte; carteira de identificao funcional e; outro documento pblico que permita a identificao do indiciado.

Equiparam-se aos documentos de identificao CIVIS os documentos de identificao MILITARES.

Essa nova lei apresenta uma evoluo em vrios aspectos com relao ao anterior tratamento da matria, inclusive mostrando-se mais adequada ao regime constitucional e atenta s garantias individuais. Enquanto a Lei 10.054/00 (art. 2) contentava-se em apenas conceituar aquilo que seria considerado como uma identificao civil de forma genrica, referindo-se a documento de identidade reconhecido pela legislao, o diploma atual bem mais minucioso. Acabamos de ver que ele elenca os diversos documentos que doravante sero considerados induvidosamente como de identificao civil e cuja apresentao em original servir para afastar a possibilidade legal de identificao criminal. Embora a Lei 12.037/09 no mencione que o documento dever ser apresentado em original, como fazia expressamente em seu artigo 3. a Lei 10.054/00, a concluso pela necessidade do original continua vlida, pois que o diploma inovador se refere a documentos e em nenhum momento faz meno ou qualquer equiparao com cpias ou similares.

Tambm de se considerar o fato de que a lei somente permite que documentos pblicos sirvam para evitar a identificao criminal. Portanto, documentos particulares, ainda que emanados de instituies respeitveis (instituies de ensino, empresas conhecidas etc.), no servem para os fins preconizados pela Lei de Identificao Criminal. Pois bem, a pergunta agora : e o que acontece quando, mesmo tendo apresentado um dos documentos acima, no se tem a certeza ou a segurana de que determinada pessoa identificada civilmente?

A estamos diante de excees que, segundo os ditames constitucionais, devem estar previstas em lei. E esto o que veremos no tpico a seguir!!

2. A Identificao Criminal de Civilmente IdentificadosA Lei 12.037/09, em seu art. 3, incisos I a VI estabelece que embora apresentado documento de identificao, poder ocorrer identificao criminal quando:

o documento apresentar rasura ou tiver indcio de falsificao; o documento apresentado for insuficiente para identificar cabalmente o indiciado; o indiciado portar documentos de identidade distintos, com informaes conflitantes entre si; a identificao criminal for essencial s investigaes policiais, segundo despacho da autoridade judiciria competente, que decidir de ofcio ou mediante representao da autoridade policial, do Ministrio Pblico ou da defesa; constar de registros policiais o uso de outros nomes ou diferentes qualificaes; o estado de conservao ou a distncia temporal ou da localidade da expedio do documento apresentado impossibilite a completa identificao dos caracteres essenciais.

E mais: as cpias dos documentos apresentados devero ser juntadas aos autos do inqurito, ou outra forma de investigao, ainda que consideradas insuficientes para identificar o indiciado.

Perceba que a lei procura estabelecer uma excepcionalidade equilibrada (proporcionalidade) no seio de uma racionalidade que promove um equilbrio entre os direitos individuais (insubmisso desnecessria humilhante identificao criminal) e o interesse social (devida identificao dos reais suspeitos de infraes penais).A orientao legal prima por um Princpio de Necessidade para erigir um sistema proporcional em que se verifiquem os casos nos quais o identificado civilmente tambm dever s-lo criminalmente. Alis, tal proporcionalidade j vem estampada no prprio texto constitucional quando estabelece como regra a insubmisso do civilmente identificado identificao criminal, mas abre espao para casos excepcionais previstos em lei.Essa proporcionalidade somente pode orientar-se pelo critrio j mencionado da absoluta necessidade da submisso identificao criminal, a qual se consubstancia no fato de que a identificao civil apresentada no seja, por algum motivo plausvel, suficientemente segura para a individualizao e identificao da pessoa investigada. Esse proceder rigoroso deve respeitar a dignidade humana, evitando humilhaes e rituais de constrangimento desnecessrios, bem como o interesse social na correta identificao dos envolvidos em investigaes criminais. No que se refere proporcionalidade e excepcionalidade da identificao criminal dos civilmente identificados a Lei 12.037/09 representa um grande salto de qualidade em relao ao diploma revogado (a Lei 10.054/00). O artigo 3, inciso I, da Lei 10.054/00, ora revogada, representava uma afronta proporcionalidade no trato da matria com sua consequente ofensa Carta Magna, pois que arrolava certos crimes em cuja investigao os suspeitos seriam necessariamente submetidos identificao criminal, independentemente de serem ou no civilmente identificados. A identificao criminal era imposta somente tendo em conta a natureza da infrao e no critrios proporcionais de necessidade da identificao a serem avaliados no caso concreto. O legislador de forma abstrata impunha a identificao criminal, baseado somente na natureza da infrao investigada. Nessa situao o investigado era simplesmente submetido a um ritual de constrangimento absolutamente desnecessrio j que no havia qualquer dvida quanto sua identificao.A Lei 12.037/09 soluciona a contento essa falha da legislao antecedente. Em seu artigo 3, I a VI, no elenca nenhuma infrao penal para a qual seja obrigatria de forma abstrata a identificao criminal do civilmente identificado. Apenas arrola casos em que a identificao criminal mostra-se necessria devido insegurana dos documentos apresentados pelo interessado, o que obedece estritamente a um critrio de proporcionalidade e necessidade constitucionalmente desejvel. Como muito provavelmente a banca lhe cobrar o conhecimento de cada um desses casos, no interessante que voc apenas os memorize. preciso entender um pouco mais sobre cada um deles. Vamos l!

O documento apresentar rasura ou tiver indcio de falsificao:Tal hiptese dispensa maiores comentrios. Certamente um documento rasurado ou com indcios de falsificao no pode ser aceito como suficiente para afastar a identificao criminal.

O documento apresentado for insuficiente para identificar cabalmente o indiciado: Um documento de identificao deve conter os dados qualificativos bsicos do investigado, bem como sua foto recente. Na falta desses dados mnimos a identificao insegura e no se pode afirmar que a pessoa est devidamente individualizada, o que justifica a recusa dessa insuficiente identificao civil, procedendo-se identificao criminal. Este dispositivo mais uma demonstrao de que o documento aceitvel para identificao civil que afasta a possibilidade de identificao criminal deve ser provido de foto recente.

O indiciado portar documentos de identidade distintos, com informaes conflitantes entre si:Tambm se justifica tal exceo, pois que no h qualquer segurana no uso de um outro documento conflitante. Como poderia a Autoridade Policial, por exemplo, optar por um ou outro RG portado por um suspeito, sendo que em cada um deles consta um nome diferente ou uma data de nascimento divergente? O melhor caminho nesses casos realmente proceder identificao criminal, principalmente com a coleta das impresses dgito papilares, com as quais se determinar com segurana a identidade do suspeito.Deve-se destacar que o simples fato de que algum apresente vrios documentos de identidade no enseja a necessidade de identificao criminal. Apenas ocorrer a hiptese do artigo 3., III, da Lei 12.037/09 quando houver divergncias entre os documentos apresentados. comum que uma pessoa tenha consigo seu RG, sua CNH, sua Carteira de Trabalho, seu certificado de reservista e outros documentos de identificao. Obviamente tal fato no ser motivador de sua identificao criminal. Muito ao contrrio, no havendo informaes conflitantes em tais documentos, mais que satisfeita estar a segurana quanto sua real identidade. Assim, quando um documento apresentado corrobora as informaes constantes nos outros no h razo para dvidas e, portanto, para a identificao criminal. Um exemplo de situao duvidosa aquela em que o investigado apresenta mais de uma Carteira de Identidade, sendo cada uma de unidade diversa da federao. Por exemplo, um RG de So Paulo e outro do Rio de Janeiro. No entanto, considerando o fato de que o RG ainda no um documento nacional, sendo que cada ente da federao tem seu respectivo instituto de identificao, a mera existncia de RGs oriundos de Estados diferentes no suficiente para considerar justificada a identificao criminal baseada no fato de haverem documentos diversos com informaes conflitantes entre si. Isso, claro, se apenas os documentos forem diversos e os respectivos nmeros de registro. Mas, se houver divergncia de informaes como nome, filiao, naturalidade, nacionalidade ou data de nascimento, ser sim o caso de proceder-se identificao criminal.

A identificao criminal for essencial s investigaes policiais, segundo despacho da autoridade judiciria competente, que decidir de ofcio ou mediante representao da autoridade policial, do Ministrio Pblico ou da defesa: O requisito necessrio a demonstrao pelo juiz em sua deciso fundamentada (artigo 93, IX, CF) quanto a ser a identificao criminal essencial s investigaes policiais. Essa deciso fundamentada exclusiva do Juiz, de modo que nem a Autoridade Policial nem o Ministrio Pblico podem tomar tal providncia por conta prpria. A esses agentes pblicos cabe a tarefa de representar ao Juiz pela adoo da medida. Em respeito isonomia prev a lei a possibilidade de que o defensor tambm possa requerer a providncia. Observe, caro aluno, que o legislador se esqueceu de mencionar o advogado do querelante nos crimes de ao penal privada como mais um legitimado a postular pela identificao criminal do civilmente identificado em casos excepcionais devidamente fundamentados. A doutrina entende que, embora tenha havido esse esquecimento do legislador, por aplicao do Princpio da Isonomia, pode tambm o querelante formular tal pedido. E para a sua prova, preciso conhecer tambm outros detalhes importantssimos recentemente acrescentados na Lei 12.037/09 pela Lei 12.654/12 e que so correlacionados a esse caso em especial. So eles:

Na hiptese desse dispositivo (art. 3, inciso IV), a identificao criminal poder incluir a COLETA DE MATERIAL BIOLGICO para a obteno do perfil gentico.

Os dados relacionados coleta do perfil gentico devero ser armazenados em banco de dados de perfis genticos, gerenciado por unidade oficial de percia criminal.Esse banco de dados ser sigiloso, conforme regulamento a ser expedido pelo Poder Executivo.As informaes genticas contidas nos bancos de dados de perfis genticos no podero revelar traos somticos ou comportamentais das pessoas, exceto determinao gentica de gnero, consoante as normas constitucionais e internacionais sobre direitos humanos, genoma humano e dados genticos.Os dados constantes dos bancos de dados de perfis genticos tero carter sigiloso, respondendo civil, penal e administrativamente aquele que permitir ou promover sua utilizao para fins diversos dos previstos nesta Lei ou em deciso judicial.As informaes obtidas a partir da coincidncia de perfis genticos devero ser consignadas em laudo pericial firmado por perito oficial devidamente habilitado.

A EXCLUSO dos perfis genticos dos bancos de dados ocorrer no trmino do prazo estabelecido em lei para a PRESCRIO do delito.

Constar de registros policiais o uso de outros nomes e diferentes qualificaes: No incomum o fato de que certas pessoas se utilizem de vrios pseudnimos quando identificadas criminalmente. Isso muito comum entre indivduos procurados pela Justia, bem como entre os praticantes de estelionato. Muitas vezes fazem uso de nomes e qualificaes fictcias e outras de nomes e qualificaes de pessoas reais, at mesmo seus parentes (primos, irmos etc.), no se detendo nem mesmo diante da possibilidade concreta de incriminao de inocentes. Pode ocorrer ento que um desses indivduos apresente uma identificao civil com determinado nome e qualificao, mas ao ser consultado o banco informatizado da polcia ou do judicirio, verificam-se outros nomes e qualificaes tambm j utilizados pelo mesmo infrator. Certamente esse um caso concreto de dvida relevante quanto identificao civil apresentada, de modo que se torna bastante justificada a realizao da identificao criminal, principalmente para coleta de impresses digitais com o intuito de estabelecer a certeza quanto identidade do suspeito.

O estado de conservao ou a distncia temporal ou da localidade de expedio do documento apresentado impossibilite a completa identificao dos caracteres essenciais: Neste dispositivo so delineadas trs hipteses que justificam o procedimento extremo, mesmo sendo apresentada identidade civil: O primeiro caso refere-se ao documento que est em mau estado de conservao, a ponto de impossibilitar uma leitura de seus dados ou visualizao da foto ilustrativa da fisionomia do identificado de maneira razovel. A deliberao da Autoridade deve dar-se caso a caso, analisando com bom senso o estado de conservao dos documentos e o acesso aos dados qualificativos e fisionmicos. Como exemplo temos: um documento queimado parcialmente, impedindo a leitura do nome completo ou outros dados do identificado, um documento cuja foto foi retirada intencional ou acidentalmente, um documento que foi lavado junto com a roupa e perdeu total ou parcialmente seus registros, inclusive prejudicando a qualidade da fotografia etc.A segunda hiptese diz respeito distncia temporal entre a expedio do documento e sua apresentao. Aqui entra em jogo principalmente a identificao fisionmica e corporal do suspeito. Ocorre que a passagem do tempo pode alterar significativamente as caractersticas fsicas de uma pessoa. Se um indivduo providencia seu RG quando tinha 15 anos de idade e depois o utiliza para sua identificao aos 55 anos, certamente a fotografia ali estampada pouco ou mesmo nada ter de semelhante ao seu portador, de modo a tornar a identificao um tanto quanto insegura e justificar a identificao criminal. Como no h no Brasil um prazo de validade para os documentos de identidade, a avaliao deve dar-se com bom senso em cada caso concreto pela Autoridade Policial. preciso considerar que somente ter lugar a identificao criminal nos casos em que a distncia temporal prejudicar realmente a convico quanto a ser o fotografado no documento a mesma pessoa a ser indiciada. Finalmente a lei inova ao acrescentar tambm a hiptese da distncia entre a localidade de expedio do documento e aquela em que ele utilizado. Essa hiptese no constava do correspondente artigo 3., III, da revogada Lei 10.054/00, que somente tratava do estado de conservao e da distncia temporal. A inovao em geral parece inoportuna, pois que dependendo da amplitude interpretativa pode ensejar identificaes criminais arbitrrias. No se justifica, por exemplo, a identificao criminal de algum que apresente um RG do Acre no Estado de So Paulo, somente baseado na distncia entre as localidades. Isso equivaleria a atribuir uma indefinida e inexistente validade espacial aos documentos de identidade expedidos por rgos oficiais e idneos dentro do pas. Talvez em se tratando de uma identidade estrangeira a dificuldade na aferio da autenticidade e caracteres do documento justifique a aplicao do dispositivo. Entretanto, tal caso poderia ser suficientemente coberto pelo inciso II do mesmo artigo 3., da lei em estudo. 3. Identificao Criminal - Consideraes ImportantesEm seu art. 4, a Lei 12.037/09 determina que quando houver necessidade de identificao criminal, a autoridade encarregada tomar as providncias necessrias para evitar o constrangimento do identificado. bom deixar claro que a lei no se refere ao constrangimento natural da providncia de identificao criminal. Tratando-se de caso realizado dentro da legalidade no h que se falar em constrangimento ilegal. No entanto, o que o dispositivo acima quer evitar a espetacularizao do procedimento, submetendo o indiciado a exposio desnecessria, mediante explorao miditica ou outras formas abusivas de violao da imagem, da intimidade e da vida privada. Deve-se salientar que, em se tratando de identificao criminal a ser realizada com base na lei, a negativa do indiciado sua submisso pode inclusive configurar os crimes de desobedincia (artigo 330, CP) ou, conforme o caso, de resistncia (artigo 329, CP). Nos casos de identificao criminal legalmente previstos, o indiciado pode ser compelido, inclusive com uso de fora moderada, ao procedimento necessrio para a prtica do ato. J em se tratando de identificaes abusivas, realizadas margem da lei, eventual resistncia oposta no configura nenhuma infrao penal e sim exerccio de legtima defesa (artigo 25, CP). Muito ao revs, ser a Autoridade coatora quem estar incidindo, como j estudamos, em abuso de autoridade (Lei 4898/65, art. 4., b).

VEDADO mencionar a identificao criminal do indiciado em atestados de antecedentes ou em informaes no destinadas ao juzo criminal, ANTES DO TRNSITO EM JULGADO da sentena condenatria.

Tem-se, no destaque acima, uma verdadeira homenagem prestada pela Lei 12.037/09 ao Princpio da Presuno de Inocncia previsto pela Constituio Federal em seu artigo 5, inciso LVII. Finalmente tambm inova a lei prevendo a possibilidade de que, no caso de no oferecimento da denncia, ou sua rejeio, ou absolvio, facultado ao indiciado ou ao ru, aps o arquivamento definitivo do inqurito, ou trnsito em julgado da sentena, requerer a retirada da identificao fotogrfica do inqurito ou processo, desde que apresente provas de sua identificao civil.

verdade que a lei no estabelece com clareza a quem se deve dirigir o pedido, mas entende-se que seja ao Juiz, pois que o Inqurito Policial j estaria encerrado e remetido a juzo nesse momento, seja no caso de arquivamento ou ainda com mais nitidez no caso de sentena absolutria em que j h inclusive processo criminal. Assim sendo, a Autoridade Policial j teria exaurido sua participao e toda e qualquer deciso ficaria a cargo do Judicirio. O pedido de retirada da identificao fotogrfica, inobstante o silncio da lei, dever ser formulado por advogado constitudo, dativo, nomeado ou defensor pblico, dotado de jus postulandi, no podendo ser procedido diretamente pelo indiciado ou ru. Tratando-se de interesse individual tambm de se concluir que no caber ao Ministrio Pblico formular o referido pedido em nome do indiciado ou ru, mas apenas opinar acaso assim o entenda conveniente o Juiz, abrindo-lhe vista para manifestao. Em caso de deciso condenatria final no caber o pedido de retirada da identificao fotogrfica dos autos em nenhum momento por ausncia de previso legal. Observe ainda, caro aluno, que a lei permite a retirada to somente da identificao fotogrfica, no fazendo meno aos demais expedientes que compem a identificao criminal, tais como Boletins de Identificao, Individuais Datiloscpicas, Qualificao e Vida Pregressa. Ocorre que a retira da fotografia realizada em ateno preservao da imagem da pessoa, sem haver prejuzo aos informes constantes dos autos, enquanto que os demais expedientes elaborados podem prejudicar o contedo informativo. Bom, sobre a Lei 12.037/09 isso tudo o que voc precisa saber!

Atualmente, podemos afirmar que a Lei 12.037/09, num cmputo geral, constitui um considervel avano no que se refere ao regramento da Identificao Criminal no ordenamento jurdico brasileiro, especialmente quando ao devido equilbrio e proporcionalidade no trato da matria com um bom respeito aos ditames constitucionais. isso! Vamos aos exerccios:

[PONTO E MARCOS GIRO PC/DF 2015] Referente identificao criminal, julgue os itens a seguir.

01. O preso em flagrante delito, o indiciado em inqurito policial, assim como aqueles contra os quais tenha sido expedido mandado de priso judicial, desde que no identificados civilmente, sero submetidos identificao criminal, inclusive pelo processo datiloscpico e fotogrfico.

02. As informaes genticas contidas nos bancos de dados de perfis genticos no podero em hiptese alguma revelar traos somticos ou comportamentais das pessoas. 03. A prova de identificao civil far-se- mediante apresentao, dentre outros, de qualquer documento profissional que permita a identificao do indiciado. 04. Os dados constantes dos bancos de dados de perfis genticos tero carter sigiloso, podendo aquele que permitir ou promover sua utilizao para fins diversos dos previstos em Lei ou em deciso judicial responder civil, penal e administrativamente. 05. As cpias dos documentos apresentados devero ser juntadas aos autos do inqurito, ou outra forma de investigao, exceto se consideradas insuficientes para identificar o indiciado. Comentrio 01:

Caro aluno, essa era uma disposio trazida pela Lei 10.054/00, que fora revogada pela ento vigente Lei 12.037/09. No h mais essa previso expressa de que o preso em flagrante delito, o indiciado em inqurito policial, assim como aqueles contra os quais tenha sido expedido mandado de priso judicial, desde que no identificados civilmente, sejam submetidos identificao criminal, inclusive pelo processo datiloscpico e fotogrfico.Atualmente, toda e qualquer pessoa, inclusive as citadas, desde que no identificados civilmente, sero submetidos identificao criminal.

Podemos concluir, ento, que a redao da nova norma no invalida o item j as pessoas nele citadas, no estando civilmente identificadas, tero mesmo que passar pela identificao criminal.Gabarito: Certo

Comentrio 02:

O erro da assertiva est em usar a expresso em hiptese alguma, pois as informaes genticas contidas nos bancos de dados de perfis genticos no podero revelar traos somticos ou comportamentais das pessoas exceto determinao gentica de gnero, consoante as normas constitucionais e internacionais sobre direitos humanos, genoma humano e dados genticos.Muita ateno, pois essa disposio uma novidade trazida pela recente Lei 12.654/12 que j alterou a Lei 12.037/09. Boa dica para o elaborador de sua prova!Gabarito: ErradoComentrio 03:

No mediante apresentao de qualquer documento profissional que se faz a prova de identificao civil e, sim, de qualquer documento pblico que permita a identificao do indiciado. No caia nessa, ok?Gabarito: ErradoComentrio 04:

Mais uma inovao na Lei 12.037/09 trazida pela recente Lei 12.654/12. E agora o item est certinho! Repito: as disposies sobre os dados de perfis genticos so bons candidatos usa prova (arts. 5-A , 7-A e 7-B da lei em estudo). Gabarito: CertoComentrio 05:

No bem assim! Mesmo que consideradas insuficientes para identificar o indiciado, as cpias dos documentos apresentados devero ser juntadas aos autos do inqurito, ou outra forma de investigao. Gabarito: Errado06. [PONTO E MARCOS GIRO PC/DF 2015] O civilmente identificado por documento original no ser submetido a identificao criminal, exceto quando:

(A) estiver indiciado ou acusado pela prtica de homicdio doloso, crimes contra o patrimnio praticados mediante violncia ou grave ameaa, crime de receptao qualificada, crimes contra a liberdade sexual ou crime de falsificao de documento pblico.

(B) houver fundada suspeita de falsificao ou adulterao do documento de identidade.

(C) o estado de conservao ou a distncia temporal da expedio ou da localidade do documento apresentado impossibilite a completa identificao dos caracteres essenciais.

(D) houver registro de extravio do documento de identidade.

(E) o indiciado ou acusado no comprovar, em quarenta e oito horas, sua identificao civil.

Comentrio:

Essa questo tem o intuito proposital de faz-lo perceber as diferenas entre as antigas disposies da j revogada Lei 10.054/00 e as novas da Lei 12.037/09. Apenas um dos itens faz parte do rol de excees trazidos pela nova norma no que diz respeito necessidade de identificao criminal os identificados civilmente: quando o estado de conservao ou a distncia temporal da expedio ou da localidade do documento apresentado impossibilite a completa identificao dos caracteres essenciais. As demais alternativas trazem situaes hoje revogadas.

Revisando: embora apresentado documento de identificao, poder ocorrer identificao criminal quando: o documento apresentar rasura ou tiver indcio de falsificao; o documento apresentado for insuficiente para identificar cabalmente o indiciado; o indiciado portar documentos de identidade distintos, com informaes conflitantes entre si; a identificao criminal for essencial s investigaes policiais, segundo despacho da autoridade judiciria competente, que decidir de ofcio ou mediante representao da autoridade policial, do Ministrio Pblico ou da defesa;

constar de registros policiais o uso de outros nomes ou diferentes qualificaes; o estado de conservao ou a distncia temporal ou da localidade da expedio do documento apresentado impossibilite a completa identificao dos caracteres essenciais.

Gabarito: Letra C[PONTO E MARCOS GIRO PC/DF 2015] Julgue os itens a seguir, de acordo com o regramento trazido pela Lei n 12.037/2009.

07. O Advogado, em defesa de seu cliente, pode pleitear ao Juiz a Identificao Criminal de seu cliente.

08. O sujeito que apresentar documento de identidade no ser submetido Identificao Criminal.09. A Lei 12.037 preceitua que a identificao civil incluir o processo datiloscpico e o fotogrfico, que sero juntados aos autos da comunicao da priso em flagrante, ou do inqurito policial ou outra forma de investigao.

Comentrio 07:

Com toda certeza! O inciso IV do art. 3 da Lei 12.037/09 preceitua que, embora apresentado documento de identificao, poder ocorrer identificao criminal quando a identificao criminal for essencial s investigaes policiais, segundo despacho da autoridade judiciria competente, que decidir de ofcio ou mediante representao da autoridade policial, do Ministrio Pblico ou da defesa. Gabarito: CertoComentrio 08:

Por que no? Ser sim! A simples apresentao do documento de identidade no impede que ele seja identificado criminalmente. Basta olhar qualquer um dos incisos do art. 3 da Lei 12.037/09, j descritos no comentrio da questo anterior. Gabarito: ErradoComentrio 09:

Aqui foi a pegadinha do malandro... (rsrsr). Bancas como a Funiversa, que adoram cobrar a literalidade das normas, costuma trocar alguns termos de dispositivos legais, a fim de pegar os candidatos mais apressadinhos... Fizemos aqui exatamente isso, com o intuito de testar sua ateno!

A assertiva est erradssima! Vamos corrigi-la: a Lei n 12.037/09 preceitua que a identificao criminal civil incluir o processo datiloscpico e o fotogrfico, que sero juntados aos autos da comunicao da priso em flagrante, ou do inqurito policial ou outra forma de investigao (art. 5). Gabarito: Errado[UNEMAT INVESTIGADOR DE POLICIA PC/MT 2010] Assinale a alternativa correta acerca das disposies insertas na Lei 12.037/09, que dispe sobre a identificao criminal.

10. A pessoa civilmente identificada por documento original, mesmo que este esteja rasurado, no ser submetida identificao criminal.

11. O civilmente identificado por documento original, no ser submetido identificao criminal, exceto, quando, entre outras hipteses, o documento apresentado for insuficiente para identificar cabalmente o indiciado.

12. Por expressa vedao legal, no ser identificado criminalmente o agente que praticar infrao de menor potencial ofensivo, mesmo quando no portar documento de identificao civil.

13. A autoridade policial somente poder determinar a juntada dos materiais datiloscpico e fotogrfico nos autos do inqurito Policial, jamais na comunicao da priso em flagrante.

14. Cpia do documento de identificao civil apresentada no poder ser mantida nos autos da priso em flagrante nem nos autos do IP, sob pena de responsabilidade funcional da autoridade policial.Comentrio 10:Uma das hipteses para que uma pessoa seja submetida identificao criminal, mesmo sendo civilmente identificada, a de o documento apresentar rasura ou tiver indcio de falsificao (art. 3 inciso I). Assim, erra a assertiva ao afirmar o contrrio. Gabarito: ErradoComentrio 11:Isso mesmo! uma das hipteses trazidas pelo art. 3 inciso II da Lei 12.037/09. O civilmente identificado por documento original, no ser submetido identificao criminal, exceto, quando, entre outras hipteses, o documento apresentado for insuficiente para identificar cabalmente o indiciado.Gabarito: CertoComentrio 12:Essa vedao legal constava da Lei 10.054/00, hoje revogada. As bancas gostam de inserir, dentre as opes, as disposies revogadas no intuito de pegar o candidato que no estudou a Lei 12.037/09. No o seu caso, claro! Gabarito: ErradoComentrio 13:O art. 5 da lei em comento nos ensina que a identificao criminal incluir o processo datiloscpico e o fotogrfico, que sero juntados aos autos da comunicao da priso em flagrante, ou do inqurito policial ou outra forma de investigao.Gabarito: ErradoComentrio 14:Vamos revisar o que diz o pargrafo nico do art. 3: as cpias dos documentos apresentados devero ser juntadas aos autos do inqurito, ou outra forma de investigao, ainda que consideradas insuficientes para identificar o indiciado. Logo, a nosso assertiva est equivocada! (Errado)

Gabarito: Errado[MSCONCURSOS DELEGADO DE POLICIA PC/PA 2012] Pautando-se na Lei n 12.037, de 1 de outubro de 2009, que dispe sobre a identificao criminal do civilmente identificado, assinale a alternativa incorreta:

15. permitido mencionar a identificao criminal do indiciado em atestados de antecedentes ou em informaes no destinadas ao juzo criminal, antes do trnsito em julgado da sentena condenatria.

16. A identificao civil atestada, dentre outros documentos, pela carteira de identificao funcional.

17. Embora apresentado documento de identificao, poder ocorrer identificao criminal quando o indiciado portar documentos de identidade distintos, com informaes conflitantes entre si.18. No caso de no oferecimento da denncia, ou sua rejeio, ou absolvio, facultado ao indiciado ou ao ru, aps o arquivamento definitivo do inqurito, ou trnsito em julgado da sentena, requerer a retirada da identificao fotogrfica do inqurito ou processo, desde que apresente provas de sua identificao civil.

19. Quando houver necessidade de identificao criminal, a autoridade encarregada tomar as providncias necessrias para evitar o constrangimento do identificado.Comentrio 15:

De jeito nenhum! Antes do trnsito em julgado da sentena condenatria vedado mencionar a identificao criminal do indiciado em atestados de antecedentes ou em informaes no destinadas ao juzo criminal. J temos a nossa resposta!Gabarito: ErradoComentrio 16:

Perfeito! Vamos revisar os documentos que, conforme o art. 2 da Lei 12.037/09, a identificao civil poder ser atestada:

carteira de identidade; carteira de trabalho;

carteira profissional;

passaporte;

carteira de identificao funcional e;

outro documento pblico que permita a identificao do indiciado.

Gabarito: CertoComentrio 17:

o que estabelece o art. 3 inciso III, da Lei 12.037/09. Embora apresentado documento de identificao, poder ocorrer identificao criminal quando o indiciado portar documentos de identidade distintos, com informaes conflitantes entre si.

Gabarito: CertoComentrio 18:

Essa informao uma daquelas que voc jamais deve esquecer para a sua prova e o que determina o art. 7 caput da lei em estudo. Vamos repeti-la, para voc no esquecer:

No caso de no oferecimento da denncia, ou sua rejeio, ou absolvio, facultado ao indiciado ou ao ru, aps o arquivamento definitivo do inqurito, ou trnsito em julgado da sentena, requerer a retirada da identificao fotogrfica do inqurito ou processo, desde que apresente provas de sua identificao civil.

Gabarito: CertoComentrio 19:

Certinha, tambm. a literalidade do art. 4 da Lei de Identificao Criminal. A ideia evitar o constrangimento do indiciado.

Gabarito: CertoII - LEI N 9.454/97 CRIAO DO RG NACIONAL1. IntroduoCaro aluno, vamos estudar agora um dispositivo legal no mnimo curioso. Curioso por que, professor?

Se toda lei brasileira fosse respeitada, a carteira de identidade que voc apresenta no banco para sacar seu dinheiro ou ao policial que o aborda numa revista no teria nenhum valor! Sim, verdade!

Se toda lei editada fosse para valer, a carteira de todos os brasileiros teria vencido em 08 de abril de 2002, e com ele uma poro de outros documentos que a maioria leva na carteira.

As carteiras de identidades passariam (ou passaro!) a ser substitudas pelo Registro de Identificao do Cidado (RIC). Trata-se de um nmero nico de registro de identidade civil, disponvel por meio de um carto magntico com a impresso digital, que prometer por um fim necessidade de o brasileiro portar vrios documentos. Sancionada pelo ento presidente Fernando Henrique Cardoso em 1997, a Lei Federal n 9.454 instituiu um nico registro de identidade civil para os brasileiros e limitou a validade dos atuais documentos civis a cinco anos. O prazo venceu em abril de 2002 sem que a lei fosse regulamentada.

Pois ! Para voc ter uma ideia, a Lei 9.454/97 prev a criao do documento nico um ano depois. A lei baixada no governo Fernando Henrique foi modificada em 2009 na gesto Lula. No ano seguinte, um projeto piloto previu emitir 2 milhes de identidades na Bahia, Rio de Janeiro e Distrito Federal. De acordo com reportagem publicada poca pela Folha de S. Paulo, esse plano custaria R$ 90 milhes, mas foram feitas apenas 14milidentidades, das quais s 54 so vlidas hoje.Na prtica, o projeto tambm no saiu do papel e passou a ser revisto em 2012, j no governo Dilma. E assim est at hoje, sem ainda ter sado do papel!

Professor, legal, mas uma pergunta: se assim, preciso mesmo estudar essa lei para meu concurso PC/GO?!

Claro que sim! Apesar de ser uma lei ineficaz, est em pleno vigor e, quem sabe, um dia ser levada a srio pelo governo. E o principal: foi cobrada no contedo programtico do seu concurso e, se foi cobrada, deve ser estudada com afinco!

o que faremos aqui. A notcia boa que se trata de uma norma pequenina e de poucas disposies boas de prova. o que facilitar o seu estudo.

Bom, chega de conversa e vamos ento ao estudo dela!

2. O Registro de Identidade Civil (RIC)Em seu art. 1, a Lei n 9.454/97, institui o nmero NICO de Registro de Identidade Civil, pelo qual cada cidado brasileiro, nato ou naturalizado, ser identificado em suas relaes com:

a sociedade;

os organismos governamentais; e

os organismos privados.

Veja um exemplo do que seria (ou do que ser) esse novo documento:

Ficou tambm institudo o Cadastro Nacional de Registro de Identificao Civil, destinado a conter o nmero nico de Registro de Identidade Civil, acompanhado dos dados de identificao de cada cidado.Ser o Poder Executivo quem definir a entidade que centralizar as atividades de implementao, coordenao e controle do Cadastro Nacional de Registro de Identificao Civil. Esse rgo se constituir em rgo central do Sistema Nacional de Registro de Identificao Civil.

Fica a UNIO autorizada a firmar CONVNIO com os Estados e o Distrito Federal para a implementao do nmero nico de Registro de Identificao Civil.

Os Estados e o Distrito Federal, signatrios do convnio, participaro do Sistema Nacional de Registro de Identificao Civil e ficaro responsveis pela operacionalizao e atualizao, nos respectivos territrios, do Cadastro Nacional de Registro de Identificao Civil, em regime de compartilhamento com o rgo central, a quem caber disciplinar a forma de compartilhamento a que se refere este pargrafo. Na proposta oramentria do rgo central do sistema, ser includa a proviso de meios necessrios, acompanhada do cronograma de implementao e manuteno do sistema. Bom, isso! O art. 5 da norma em estudo ainda estabelecia que o Poder Executivo providenciaria, no prazo de 180 dias, a regulamentao desta Lei e, no prazo de 360 dias, o incio de sua implementao. Mas, porm, contudo, todavia, j sabemos que pouco foi feito at os dias atuais e que a lei ainda no tem seus efeitos validados.

Mais pra sua prova tem e aproveitaremos o ensejo para resolver as ltimas questes da aula.Aos trabalhos!

[PONTO E MARCOS GIRO PC/DF 2015] Segundo o que dispe a Lei n 9.454/97, que cria o registro nico nacional de identidade, julgue os itens a seguir.

20. A Lei institui o nmero nico de Registro de Identidade Civil, pelo qual toda pessoa, ser identificada em suas relaes com a sociedade e com os organismos governamentais e privados.

21. Os Estados e o Distrito Federal, signatrios de convnio com a Unio, participaro do Sistema Nacional de Registro de Identificao Civil e ficaro responsveis pela implementao e controle, nos respectivos territrios, do Cadastro Nacional de Registro de Identificao Civil, em regime de compartilhamento com o rgo central.

22. A implementao do nmero nico de Registro de Identificao Civil ser de competncia exclusiva da Unio, veada a celebrao de convnios para este fim.23. Haver um rgo central do Sistema Nacional de Registro de Identificao Civil, responsvel por centralizar as atividades de implementao, coordenao e controle do Cadastro Nacional de Registro de Identificao Civil. Ser o Poder Executivo da Unio que definir a entidade que far esse papel.24. O nmero nico de Registro de Identidade Civil permitir a um cidado naturalizado, por exemplo, ser identificado em suas relaes tanto com organizamos privados quanto governamentais, sem a exigncia, via de regra, de outro documento que o identifique.Comentrio 20:

Opa, cuidado com a leitura rpida! H um errinho maldoso na assertiva, que a deixa completamente errada.

A Lei n 9.454/97 institui o nmero nico de Registro de Identidade Civil, no para toda pessoa, mas sim para cada cidado brasileiro, nato ou naturalizado. Voc bem sabe que pessoa bem diferente de cidado, no e verdade?

Cidado toda pessoa que goza de plenos direitos polticos e a lei fez questo de dar o direito de ter o RIC a quem considerado cidado. Beleza?Gabarito: ErradoComentrio 21:

Tambm errada! E presta ateno no detalhe, pois a cara do jeito Funiversa de ser! Os Estados e o Distrito Federal, signatrios de convnio com a Unio, participaro do Sistema Nacional de Registro de Identificao Civil e ficaro responsveis pela operacionalizao e atualizao implementao e controle, nos respectivos territrios, do Cadastro Nacional de Registro de Identificao Civil, em regime de compartilhamento com o rgo central.

Gabarito: ErradoComentrio 22:

Essa foi tranquila! Ao contrrio do que afirma a assertiva, claro que h sim a possibilidade de a Unio celebrar convnio com os Estados e Distrito Federal para a implementao do RIC. No esquea:

Gabarito: Errado

Comentrio 23:

Certssima a assertiva! Segundo o que estabelece o art. 3 da Lei n 9.454/97, ser o Poder Executivo quem definir a entidade que centralizar as atividades de implementao, coordenao e controle do Cadastro Nacional de Registro de Identificao Civil. Esse rgo se constituir em rgo central do Sistema Nacional de Registro de Identificao Civil.

Gabarito: Certo

Comentrio 24:

Exatamente, pois essa a finalidade original da norma! Vimos aqui que ela assim estabelece:

Art. 1o institudo o nmero nico de Registro de Identidade Civil, pelo qual cada cidado brasileiro, nato ou naturalizado, ser identificado em suas relaes com a sociedade e com os organismos governamentais e privados.

Gabarito: Certo

25. [CESPE - PERITO PAPILOSCPICO - PC/ES 2011] A implementao do nmero nico de registro de identificao civil de competncia exclusiva da Unio, sendo vedada, para tanto, a celebrao de convnio com os estados e o Distrito Federal.

Comentrio:

Depois das questes da Banca Ponto e Marcos Giro, agora ficou bem fcil fazer uma de concurso!A implementao do nmero nico de registro de identificao civil NO de competncia exclusiva da Unio. A Lei n 9.454/97 permite a celebrao de convnio com os estados e o Distrito Federal. De novo:

Gabarito: Errado

26. [CESPE - PERITO PAPILOSCPICO - PC/ES 2011] A Lei n 9.454/97 instituiu o nmero nico de registro de identidade civil, pelo qual cada cidado brasileiro, nato ou naturalizado, ser identificado em suas relaes com a sociedade e com os organismos governamentais e privados.

Comentrio:

Alguma dvida de que est correta a assertiva! Tranquilssima, no mesmo? Se o Cespe fez assim, imagina s a Funiversa!

Em seu art. 1, a Lei n 9.454/97, institui o nmero nico de registro de identidade civil, pelo qual cada cidado brasileiro, nato ou naturalizado, ser identificado em suas relaes com a sociedade, os organismos governamentais os organismos privados.

Gabarito: Certo***Bom, chegamos ao fim de nossa primeira aula. Espero que tenham gostado da metodologia! Um aperitivo do que vem por a!

Use o frum de nosso curso como mais uma ferramenta de auxlio para a consolidao de seus conhecimentos. Estarei sempre disposio procurando dirimir suas dvidas o mais rpido possvel. Conte sempre comigo!

E fique tranquilo que, existindo questo Funiversa sobre o assunto estudado, todas aparecero no decorrer de nossas aulas. Pode deixar!Grande abrao e bons estudos! Espero por voc nas nossas prximas aulas!

QUESTES DE SUA AULA

[PONTO E MARCOS GIRO PC/DF 2015] Referente identificao criminal, julgue os itens a seguir.

01. O preso em flagrante delito, o indiciado em inqurito policial, assim como aqueles contra os quais tenha sido expedido mandado de priso judicial, desde que no identificados civilmente, sero submetidos identificao criminal, inclusive pelo processo datiloscpico e fotogrfico.

02. As informaes genticas contidas nos bancos de dados de perfis genticos no podero em hiptese alguma revelar traos somticos ou comportamentais das pessoas. 03. A prova de identificao civil far-se- mediante apresentao, dentre outros, de qualquer documento profissional que permita a identificao do indiciado.

04. Os dados constantes dos bancos de dados de perfis genticos tero carter sigiloso, podendo aquele que permitir ou promover sua utilizao para fins diversos dos previstos em Lei ou em deciso judicial responder civil, penal e administrativamente. 05. As cpias dos documentos apresentados devero ser juntadas aos autos do inqurito, ou outra forma de investigao, exceto se consideradas insuficientes para identificar o indiciado. 06. [PONTO E MARCOS GIRO PC/DF 2015] O civilmente identificado por documento original no ser submetido a identificao criminal, exceto quando:

(A) estiver indiciado ou acusado pela prtica de homicdio doloso, crimes contra o patrimnio praticados mediante violncia ou grave ameaa, crime de receptao qualificada, crimes contra a liberdade sexual ou crime de falsificao de documento pblico.

(B) houver fundada suspeita de falsificao ou adulterao do documento de identidade.

(C) o estado de conservao ou a distncia temporal da expedio ou da localidade do documento apresentado impossibilite a completa identificao dos caracteres essenciais.

(D) houver registro de extravio do documento de identidade.

(E) o indiciado ou acusado no comprovar, em quarenta e oito horas, sua identificao civil.

[PONTO E MARCOS GIRO PC/DF 2015] Julgue os itens a seguir, de acordo com o regramento trazido pela Lei n 12.037/2009.

07. O Advogado, em defesa de seu cliente, pode pleitear ao Juiz a Identificao Criminal de seu cliente.

08. O sujeito que apresentar documento de identidade no ser submetido Identificao Criminal.

09. A Lei 12.037 preceitua que a identificao civil incluir o processo datiloscpico e o fotogrfico, que sero juntados aos autos da comunicao da priso em flagrante, ou do inqurito policial ou outra forma de investigao.

[UNEMAT INVESTIGADOR DE POLICIA PC/MT 2010] Assinale a alternativa correta acerca das disposies insertas na Lei 12.037/09, que dispe sobre a identificao criminal.

10. A pessoa civilmente identificada por documento original, mesmo que este esteja rasurado, no ser submetida identificao criminal.

11. O civilmente identificado por documento original, no ser submetido identificao criminal, exceto, quando, entre outras hipteses, o documento apresentado for insuficiente para identificar cabalmente o indiciado.

12. Por expressa vedao legal, no ser identificado criminalmente o agente que praticar infrao de menor potencial ofensivo, mesmo quando no portar documento de identificao civil.

13. A autoridade policial somente poder determinar a juntada dos materiais datiloscpico e fotogrfico nos autos do inqurito Policial, jamais na comunicao da priso em flagrante.

14. Cpia do documento de identificao civil apresentada no poder ser mantida nos autos da priso em flagrante nem nos autos do IP, sob pena de responsabilidade funcional da autoridade policial.

[MSCONCURSOS DELEGADO DE POLICIA PC/PA 2012] Pautando-se na Lei n 12.037, de 1 de outubro de 2009, que dispe sobre a identificao criminal do civilmente identificado, assinale a alternativa incorreta:

15. permitido mencionar a identificao criminal do indiciado em atestados de antecedentes ou em informaes no destinadas ao juzo criminal, antes do trnsito em julgado da sentena condenatria.

16. A identificao civil atestada, dentre outros documentos, pela carteira de identificao funcional.

17. Embora apresentado documento de identificao, poder ocorrer identificao criminal quando o indiciado portar documentos de identidade distintos, com informaes conflitantes entre si.

18. No caso de no oferecimento da denncia, ou sua rejeio, ou absolvio, facultado ao indiciado ou ao ru, aps o arquivamento definitivo do inqurito, ou trnsito em julgado da sentena, requerer a retirada da identificao fotogrfica do inqurito ou processo, desde que apresente provas de sua identificao civil.

19. Quando houver necessidade de identificao criminal, a autoridade encarregada tomar as providncias necessrias para evitar o constrangimento do identificado.[PONTO E MARCOS GIRO PC/DF 2015] Segundo o que dispe a Lei n 9.454/97, que cria o registro nico nacional de identidade, julgue os itens a seguir.

20. A Lei institui o nmero nico de Registro de Identidade Civil, pelo qual toda pessoa, ser identificada em suas relaes com a sociedade e com os organismos governamentais e privados.

21. Os Estados e o Distrito Federal, signatrios de convnio com a Unio, participaro do Sistema Nacional de Registro de Identificao Civil e ficaro responsveis pela implementao e controle, nos respectivos territrios, do Cadastro Nacional de Registro de Identificao Civil, em regime de compartilhamento com o rgo central.

22. A implementao do nmero nico de Registro de Identificao Civil ser de competncia exclusiva da Unio, veada a celebrao de convnios para este fim.

23. Haver um rgo central do Sistema Nacional de Registro de Identificao Civil, responsvel por centralizar as atividades de implementao, coordenao e controle do Cadastro Nacional de Registro de Identificao Civil. Ser o Poder Executivo da Unio que definir a entidade que far esse papel.

24. O nmero nico de Registro de Identidade Civil permitir a um cidado naturalizado, por exemplo, ser identificado em suas relaes tanto com organizamos privados quanto governamentais, sem a exigncia, via de regra, de outro documento que o identifique.25. [CESPE - PERITO PAPILOSCPICO - PC/ES 2011] A implementao do nmero nico de registro de identificao civil de competncia exclusiva da Unio, sendo vedada, para tanto, a celebrao de convnio com os estados e o Distrito Federal.

26. [CESPE - PERITO PAPILOSCPICO - PC/ES 2011] A Lei n 9.454/97 instituiu o nmero nico de registro de identidade civil, pelo qual cada cidado brasileiro, nato ou naturalizado, ser identificado em suas relaes com a sociedade e com os organismos governamentais e privados.

GABARITO1234567

CEECECC

891011121314

EEECEEE

15161718192021

ECCCCEE

2223242526

ECCEC

Aula 00 Aula Demonstrativa

www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Marcos Giro

top related