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Professor: Eustáquio www.centroestrategia.com.br

O Imperialismo

Texto

As indústrias ... Em lugar das antigas necessidades, satisfeitas pela produção do país, encontram-se novas necessidades, exigindo-se para satisfazê-las, produtos terras e climas distantes.

No texto, sugere-se que a concorrência entre empresas e entre países se tornaria cada vez mais acirrada, fato comprovado pela corrida imperialista, que, em outros efeitos, desempenhou importante papel para eclosão da Primeira Guerra Mundial.

O ATRASO ALEMÃO

Movimentos Nacionalistas

Pan-eslavismo – União de todos os povos eslavos – Rússia

Pangermanismo – Anexação da Alemanha aos territórios da Europa Central onde viviam os germânicos.

O Revanchismos francês - Movimento nacionalista pelo qual o governo francês visava recuperar os territórios da Alsácia-Lorena.

Crise do Marrocos Entre 1905 e 1911, França e Alemanha

quase chegaram à guerra, devido à disputa pelo território do Marrocos, no norte da África. Em 1906, foi convocada uma conferência internacional, na cidade espanhola de Algeciras, para resolver a disputa. Essa conferência deliberou que os franceses teriam supremacia sobre o Marrocos, enquanto aos alemães caberia uma pequena faixa de terras no sudoeste africano.

O governo da Alemanha não se conformou com a decisão desfavorável e, em 1911, surgiram novos conflitos com a França pela disputa de territórios da África. Para evitar a guerra, o governo francês concedeu à Alemanha uma considerável parte do Congo.

Política de Alianças

Os governos das grandes potências firmaram tratados de aliança entre si, com o objetivo de somar forças para enfrentar os rivais. Depois de muitas negociações e tratados bilaterais, a Europa, em 1907, ficou dividida em dois grandes blocos:

• Tríplice Aliança - formada inicialmente por Alemanha, Áustria e Itália.

• Tríplice Entente - formada inicialmente por Inglaterra, França e Rússia.

As alianças originais sofreram alterações e, conforme seus interesses, algumas forças acabaram mudando de lado. Exemplo disso foi o governo da Itália, que, em 1915, passou para o lado da Entente por ter recebido a promessa de compensações territoriais.

As tensões entre os dois blocos foram aumentando, a ponto de qualquer incidente poder dar início à guerra.

"Paz Armada" faz referência ao momento que antecede a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), em que as principais potências europeias viviam uma corrida armamentista sem, supostamente, a intenção de dar início a um conflito. Portanto, um período de "paz", mas em que todos estavam "armados até os dentes". Desde meados do século XIX, o nacionalismo exacerbado e o imperialismo foram os principais fatores que motivaram essa corrida e posteriormente que levarão à Primeira Guerra.

Crise Balcânica

Um dos principais focos de atrito entre as potências europeias era a península Balcânica, onde se chocavam o nacionalismo da Sérvia (apoiada pela Rússia) e o expansionismo da Áustria (aliada da Alemanha).

Em 1908, a Áustria anexou a Bósnia-Herzegovina, contrariando os interesses da Sérvia, que pretendia incorporar aquelas regiões habitadas por eslavos e criar a Grande Sérvia. Os movimentos nacionalistas sérvios passaram a reagir violentamente contra a anexação austríaca da Bósnia-Herzegovina.

Estopim

Assassinato do Arquiduque Francisco Ferdinando

Primeira fase (1914-1915)

Marcada pela intensa movimentação das forças beligerantes. Depois de uma rápida ofensiva das tropas alemãs em território francês em setembro de 1914, os exércitos franceses organizaram uma contra-ofensiva, detendo o avanço germânico sobre Paris (Batalha do Marne). A partir desse momento, nenhum dos lados conseguiu vitórias significativas sobre o outro, mantendo-se um equilíbrio de forças nas frentes de combate.

Segunda fase (1915-1917)

A intensa movimentação de tropas da fase anterior foi substituída por uma guerra de trincheiras,

em que cada lado procurava garantir suas posições, evitando a aproximação do inimigo.

Foi um período extremamente duro e des-gastante para as tropas em conflito. Sob ataque intermitente do inimigo, os soldados guarneciam suas posições nas trincheiras, enfrentando o frio, a chuva e o barro.

Terceira fase (1917-1918)

Ocorreu a entrada de outros países na guerra. A marinha alemã, utilizando seus submarinos, afundou navios de países tidos como neutros, alegando que transportavam alimentos para os inimigos. Foi o caso, por exemplo, dos navios Lusitânia e Arábia, dos Estados Unidos, e do navio Paraná, do Brasil. Nessa fase da guerra, dois acontecimentos se destacaram: a entrada das forças dos Estados Unidos no conflito (6 de abril de 1917) e a saída dos exércitos da Russia (3 de março de 1918).

Entrada dos Estados Unidos

No dia 6 de abril de 1917, os Estados Unidos declararam guerra contra os alemães e seus aliados. Um grande volume de soldados, tanques, navios e aviões de guerra foram utilizados para que a vitória da Entente fosse assegurada. Em pouco tempo, as tropas alemãs e austríacas foram derrotadas. Em novembro de 1918, o armistício de Compiègne acertou a retirada dos alemães e a rápida vitória da Tríplice Entente.

A paz dos vencedores

A paz dos vencedores

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