aula biogás - gnbio - ceramica vermelha

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Aula sobre a aplicabilidade do biogas purificado na Ceramica vermelha

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DESENVOLVIMENTO DA ALTERNATIVA ENERGÉTICA

“GNBio”PARA REGIÃO NORTE DO ESTADO DE MS

DIETERMARCO AURÉLIO

BARONIEDSON

HISTÓRICO

Atualmente a criação de suínos na região de São Gabriel, dos cooperados da COOASGO, tem como subprodutos um bio fertilizante e o biogás(gás metano) que em sua maioria está sendo 100%queimado, por exigências do meio ambiente e para a obtenção de Créditos de Carbono.

Eng. Mec. Marco Aurélio

COOASGO – COOPERATIVA AGROPECUÁRIA DE SÃO GABRIEL DO OESTE

- Total de sessenta e sete granjas atendidas pela COOASGO.

- Distância: a distância máxima das granjas ao frigorífico é de 60 km.

- Empregam: 206 trabalhadores somente na cooperativa, e um total de 1.600 trabalhadores entre frigorífico, cooperativa e criadores.

- Produzem: com um plantel de 180.000 animais na terminação, e produção de 80.000 m³ de Biogás por dia. Uma pequena parte aproveitado na geração de energia elétrica. Grande parte queimado em queimador atmosférico.

- 36% do PIB de São Gabriel do Oeste / MS provém da atividade de suinocultura.

- Atualmente o Frigorífico abate 1.400 cabeças, confirmado ampliação para os próximos meses passando a abater 3.000 cabeças por dia.

Eng. Mec. Marco Aurélio

APL CERÂMICO TERRA COZIDA DO PANTANAL

Nove empresas Cerâmicas no APL (São Gabriel, Rio Verde e Coxim)

Empregam aproximadamente 640 funcionários Produção mensal:

6.340.000 peças de tijolos 900.000 peças de telhas 300.000 m² de piso esmaltado 85.000 m² piso rústico

Consumo térmico mensal• 6.200 m³ de lenha, • 3.600 m³ de cavaco de madeira• 300.000 m³ de Gás Natural

A Cerâmica Fornari consome atualmente 10.000 m³ por dia e pretende instalar mais um forno a Gás Natural, elevando o consumo de Gás para 33.000 m³ por dia.

Eng. Mec. Marco Aurélio

•Por que na industria cerâmica Criação de um novo centro de produção de

Gás (GNBio) próximo (60 Km) ao Pólo Cerâmico existente (APL Cerâmico).

Um consumidor ANCORA – FORNARI Grande consumo energético; Impacto ambiental muito grande (fornos a

lenha); Busca por avanço tecnológico; Elevar a qualidade e produtividade aos

produtos finais;

Eng. Mec. Marco Aurélio

Pessoal 29,52

Manutençao 11,73

Energia elétrica 17,97

Admins/Comercial 5,28

Lenha(queima) 25,37

Média percentual dos custos na Indústria cerâmica

Eng. Mec. Marco Aurélio

A PRESERVAÇÃO CHAMA-SE

GNBio

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GNBioBiomassa => Biogás => GNBio

Eng. Mec. Marco Aurélio

BIODIGESTOR

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BIODIGESTOR, COM GÁS SENDO QUEIMADO EM MOTOR “CONVERTIDO’

EM SÃO GABRIEL

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Eng. Mec. Marco Aurélio

QUEIMADOR

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PRODUÇÃO TOTAL DA COOASGO

M³ biogas produzido na COOASGO

81.135.406,26 m³

Eng. Mec. Marco Aurélio

PIONEIRISMO

Número do processo: 555130/2006-1 MCT / CNPq / CTEnerg no 33/2006 - Combustão e Gaseificação - 19/10/2007

O projeto foi instalado em um Biodigestor em funcionamento na granja Bedin, localizado no município de São Gabriel do Oeste / MS.

Resultado: o sistema automatizado de purificação de biogás operou com colunas de adsorção com recheio de carvão ativo e peneira molecular. A composição final do biogás foi de 94,38% em metano (CH4), 1,121 em nitrogênio (N2), de 4,164 em dióxido de carbono (CO2) e conteúdo de ácido sulfídrico menor que 3ppm.

Os resultados experimentais mostraram que houve purificação do biogás com os valores próximos aos padrões estabelecidos pela ANP para gás natural veicular .

Os valores podem ser observados nas tabelas que seguem:

Eng. Mec. Marco Aurélio

Eng Baroni , Eduardo Bedin e Carlos Vanti, estagiários na estação experimental em São Gabriel, na propriedade do pai do Eduardo, Sr Itacir Bedin

Eng. Mec. Marco Aurélio

Saída do gás do biodigestor, sendo comprimido para passar no primeiro filtro de carvão ativado.

Eng. Mec. Marco Aurélio

Filtro de carvão ativado, compressor e filtro molecular

Eng. Mec. Marco Aurélio

Aparelho que mede a situação instantânea do Gás – 32% CO2 e 59,2%

CH4

Eng. Mec. Marco Aurélio

Cilindro de GLP usado para armazenar o gás já filtrado

Eng. Mec. Marco Aurélio

Queimador de Gás Natural

Eng. Mec. Marco Aurélio

Eng Baroni – UCDB e Eng Marco Aurelio - SENAI

Eng. Mec. Marco Aurélio

VISITA DO PESSOAL NA CERÂMICA FORNARI

Eng. Mec. Marco Aurélio

ENG BARONI E SR DIETER, NA GRANJA BEDIN

Eng. Mec. Marco Aurélio

UNIDADE DE PROCESSAMENTO DE BIOGÁS USADA EM SÃO GABRIEL

Eng. Mec. Marco Aurélio

Nesta análise temos o gás do Biodigestor na coluna a esquerda, e na ultima o resultado obtido com a purificação.O único item que não atendeu a norma para que o GAS fosse enquadrado com o GAS NATURAL, foi o CO2, com índice medido de 3ppm, porem na análise, foi encontrado um valor de 4,164 mol/mol, que não atende as normas. No outro dia da análise o valor encontrado de h2s foi de 2 ppm, o que atenderia perfeitamente.

Eng. Mec. Marco Aurélio

Neste modelo ZETECH, eles tem zero de emissão de Metano para a atmosfera, pois eles usam o Gás Residual para aquecimento do biodigestor, aumentando assim a produção do Biogás e conseguindo zerar todo o resíduo de Metano .

Eng. Mec. Marco Aurélio

Essas unidades de purificação são vendidas conforme a figura ao lado.Essas unidades de acordo com os estudos do Eng Baroni atendem perfeitamente as nossas necessidades de purificação, ficando só faltando a compressão e armazenagem do Gás.Como essa tecnologia de compressão/descompressão e transporte já é dominada no Brasil, e já usada na Fornari, fechamos o projeto.

Eng. Mec. Marco Aurélio

Vantagens do uso do

GNBio

Comunidade “À medida que serviços de transporte mais

baratos vão-se disponibilizando, a estrutura econômica começa a assemelhar-se a uma economia desenvolvida.

Grandes cidades resultam a partir de migração para os centros urbanos, regiões geográficas limitam-se a produzir um leque menor de itens e o nível de vida médio começa a elevar-se.

Especificamente melhor sistema de transporte contribui para:

(1) aumentar a competição no mercado, (2) garantir a economia de escala na produção (3) reduzir preços de mercadorias”. (BALLOU,

1993). Eng. Mec. Marco Aurélio

Comunidade

Nas localidades onde não existe o gás natural, o mercado fica limitado a trabalhar ou desenvolver produtos e serviços com as fontes de energias encontradas na região, não acompanhando assim as novas tecnologias.Estas que, por sua vez, podem ser mais econômicas, emitem níveis de emissões menores e possuem qualidade e confiabilidade maior.

Com a possibilidade da utilização do gás natural no mercado local, que é uma fonte de energia alternativa e neste caso RENOVÁVEL, os empreendedores podem desenvolver produtos e serviços mais competitivos ECOLOGICAMENTE em relação à concorrência interna e externa, alavancando desta forma a penetração em novos mercados.

Eng. Mec. Marco Aurélio

Além de encorajar a concorrência direta, o GN incentiva de forma indireta o aumento da competição, pois permite disponibilizar ao mercado bens que normalmente não viriam a ser desenvolvidos na região.

A utilização do gasoduto virtual não deve ser encarada como uma alternativa fixa e definitiva, e sim, uma forma mais rápida de levar o gás natural para as localidades onde não existe viabilidade técnica ou econômica para a chegada de um gasoduto convencional.

Eng. Mec. Marco Aurélio

O Gasoduto Virtual deve cumprir o seu papel de “Abridor de Fronteiras”, consolidando o consumo do gás natural e preparando a região para o futuro recebimento do gasoduto convencional, depois de comprovada a sua viabilidade.

Atingido este objetivo, o sistema de Gasoduto Virtual poderá ser deslocado para uma nova região a ser desenvolvida.

Eng. Mec. Marco Aurélio

Industria FORNARI

Proximidade de um centro fornecedor com ¼ da distância a ser percorrida pelo transporte rodoviário do GÁS

Substituição de combustível FOSSIL ( gás natural, óleo diesel, GLP) por um RENOVÁVEL – único caso no BRASIL

Todo o SISTEMA ENERGÉTICO pode ser substituído pelo de ENERGIA RENOVÁVEL liberando a rede local para o consumo da comunidade

Eng. Mec. Marco Aurélio

QueimaLenha X Gás

Características visuais Características Mecânicas e Físicas

Absorção de Água Resistência a Compressão

Características Geométricas NBR – lucas...... Espessura de Paredes Planeza das Faces Forma

Eng. Mec. Marco Aurélio

Técnicas (T) Econômicas (E)Qualidade (Q) Ambiental (A)

Elevado rendimento e eficiência – Combustão completa com menos excesso de ar ( T/E)

Baixa emissão de CO2 – Efeito estufa ( A) Calor limpo – sem resíduos ( T/E/A) Ausência de ataques químicos, refratários (

T/E) Redução do Desmatamento ( E/A) Maior controle do processo produtivo (

T/E/Q)

Eng. Mec. Marco Aurélio

Dificuldade do uso do

GNBio

Eng. Mec. Marco Aurélio

Ausência de rede de canalização para captação, filtragem, compressão e transporte

Insuficiência de recursos humanos especializados

Desconhecimento da legislação – ausência.

Eng. Mec. Marco Aurélio

Conclusões sobre o uso do

GNBio

Eng. Mec. Marco Aurélio

Necessidade de total envolvimento do APL CERAMICO TERRA COZIDA DO PANTANAL, e agentes da cadeia produtiva ( SENAI, SEBRAE, SENAR, UNIVERSIDADE LOCAL)

Maior utilização do LABORATÓRIO de CERAMICA – matéria prima e produto acabado, CETEC SENAI RIO VERDE

Implantação de um LABORATORIO DE GÁS na região

Eng. Mec. Marco Aurélio

Cursos profissionalizantes focados no NOVO modelo de produção

Melhoria das condições AMBIENTAIS e da qualidade DO PRODUTO FINAL

O TRABALHADOR RURAL passa a ser um PRODUTOR DE ENERGIA RENOVÁVEL, o topo da cadeia energética.

Eng. Mec. Marco Aurélio

O gasoduto virtual DEVE ser utilizado ESTRATEGICAMENTE para dar os PRIMEIROS CONTATOS do novo produto,gás natural, com o mercado.

Isso proporciona a ANTECIPAÇÃO DE RECEITAS a futuros clientes durante um curto espaço de tempo e quando o gasoduto estiver implantado a tecnologia e todo o investimento em transporte no gasoduto virtual pode ser direcionado a OUTRAS NOVAS REGIÕES QUE SERÃO FUTUROS CENTRO DE CONSUMO com aproveitamento total dos equipamentos.

Eng. Mec. Marco Aurélio

Estrutura disponível para o

uso do

GNBio

Eng. Mec. Marco Aurélio

CETEC SENAI RIO VERDE/MS

LABSENAI CERÂMICA

Unidade de Educação e

Tecnologia com Foco no

Setor Cerâmico de Mato

Grosso do Sul

Eng. Mec. Marco Aurélio

ESTRUTURA FÍSICA

LABORATÓRIO DE QUÍMICA

Eng. Mec. Marco Aurélio

ESTRUTURA FÍSICA

LABORATÓRIO DE CERÂMICA – MATÉRIA-PRIMA

Eng. Mec. Marco Aurélio

ESTRUTURA FÍSICA

LABORATÓRIO DE CERÂMICA – PRODUTO ACABADO

Acreditado pelo INMETRO no Escopo de Blocos Cerâmicos

Certificado CCB – Centro Cerâmico do Brasil no Escopo de Telhas

Eng. Mec. Marco Aurélio

ESTRUTURA FÍSICA

LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA

Eng. Mec. Marco Aurélio

ESTRUTURA FÍSICA

BIBLIOTECA

Eng. Mec. Marco Aurélio

ESTRUTURA FÍSICA

SALAS DE AULA

Eng. Mec. Marco Aurélio

ESTRUTURA FÍSICA

SALA DE DESIGN

Eng. Mec. Marco Aurélio

ESTRUTURA FÍSICA

COORDENAÇÃO TÉCNICA E PEDAGÓGICA

Eng. Mec. Marco Aurélio

ESTRUTURA FÍSICA

SECRETARIA ESCOLAR

Eng. Mec. Marco Aurélio

CURSOS PROFISSIONALIZANTES FOCADOS NO SETOR CERÂMICO

Aprendizagem Industrial

Qualificação e

Aperfeiçoamento Profissional

Cursos Técnicos: Habilitação Profissional

Eng. Mec. Marco Aurélio

Laboratório de Gás a ser implantado

Eng. Mec. Marco Aurélio

Laboratório de Instrumentação

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Eng. Mec. Marco Aurélio

Laboratório de Combustão

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LABORATÓRIO DE COMBUSTÃO

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A seguir umas fotos da carreta transportadora de GAS NATURAL, existente no SENAI, que guardada as proporções é o mesmo sistema usado para transporte industrial.

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A seguir fotos da estação de descompressão em Rio Verde, Caminhão de cilindros com Gás Natural fazendo a descarga na Cerâmica Fornari.

Eng. Mec. Marco Aurélio

SISTEMA DE COMPRESSÃO

Eng. Mec. Marco Aurélio

Caminhão com vários cilindros de Gás Natural usado para o transporte de Gás entre Campo

Grande e Rio Verde - FORNARI

Eng. Mec. Marco Aurélio

PAINEL DE DESCARGA

Eng. Mec. Marco Aurélio

Terminal de descarga e estação de descompressão

Eng. Mec. Marco Aurélio

Cilindros de Gás Natural no caminhão

Eng. Mec. Marco Aurélio

Observar que o caminhão transporta sómente 2.200kgf de gás o restante é o peso da carreta/cilindros

Eng. Mec. Marco Aurélio

Carreta na Fornari realizando o processo de descarga, ao fundo a

estação de descompressão.

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SISTEMA DE DESCOMPRESSÃO

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Consumo Previsto Cerâmica Fornari – Rio Verde

PREVISÕES MÊS Maio/2010 – Realizado 108.000

m³ Junho/2010 – A Realizar 165.000

m³ Julho/2010 – A Realizar 185.000

m³ Agosto/2010 – A Realizar 200.000 m³ Setembro/2010 – A Realizar 200.000

m³ Outubro/2010 – A Realizar 250.000

m³ Novembro/2010 – A Realizar 250.000

m³ A partir de dezembro/2010 300.000

Eng. Mec. Marco Aurélio

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PARTICIPANTES DO PROJETO

Eng. Marco Aurélio - SENAI - Rio Verde - coordmecanicalcsf@ms.senai.br

Eng. Baroni – UCDB – Campo Grande – baroniluizfernando@gmail.com

Eng. Edson Batista – UCDB – Campo Grande – edson@it3.com.br

Estagiário Carlos Vanti – UCDB – carlosvanti@gmail.com Estagiário Eduardo Bedin – UCDB –

eduardobedin89@gmail.com Sr Itacir Bedim – COOASGO – São Gabriel Sr Ancionei Theobaldi – COOASGO –

cooasgocontabil@terra.com.br Dieter Augusto Dreyer – APL Cerâmico –

ddreyer@terra.com.br Eng. Mec. Marco Aurélio

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