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ATOS DE OFCIO
TRIBUNAL DE JUSTIA DO ESTADO DE MINAS GERAIS
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GUSTAVO PEREIRA
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1. Da composio propriamente dita:
A composio das Serventias Judiciais so: Escrivo, Escreventes, Oficiais de Justia,
Oficiais de Serventias, Depositrio Pblico e Coordenador de Serventia.
Lei n 5.573/92 - quadro de carreira
LOJE art. 261 e segs. - estabelece as atribuies. So funcionrios todos os servidores da Justia que recebam remunerao dos cofres
pblicos. Denominam-se servios da Justia as tarefas desempenhadas pelos servidores, em
razo do cargo. Ofcios de Justia so as funes exercidas pelos mesmos servidores.
A lotao de Servidores, por entrncia est no art. Do RATJ.
- Comarcas de 3 entrncia: (cada Vara) a) at 05 Escreventes b) at 05 Oficiais de Justia Avaliador - Comarcas de 2 entrncia: ( Cada Vara ) a) at 04 Escreventes b) at 04 Oficiais de Justia Avaliador - Comarcas de 1 entrncia: ( Cada Vara ) a) at 03 Escreventes b) at 03 Oficiais de Justia Avaliador - Lotao prevista por Cartrio (ofcio), onde haver tambm um escrivo. J o
Oficial de Serventia constitui cargo nico, por comarca.
DOS CARGOS E FUNES
DOS ANALISTAS JUDICRIOS:
Responsvel por todos os atos do cartrio, inclusive responsvel pelos servios
prestados pelos escreventes. Incumbe ao escrivo datilografar os termos da audincia, de
assentada, os mandados, cartas precatrias, de arrematao, de adjudicao, de remisso e
outros atos processuais no juzo em que servir, podendo manuscrever, ou usar carimbo,
quanto aos pequenos termos, como recebimento de autos, vista, concluso, juntada e outros
semelhantes.
DOS TCNICOS JUDICIRIOS:
Aos escreventes incumbe executar os encargos que lhe forem determinados pelos
serventurios a que estiverem subordinados e substitu-los nos seus impedimentos, frias e
licenas; funcionar nos feitos cveis e criminais, dentro ou fora da serventia judicial.
DOS OFICIAIS DE SERVENTIA:
Pessoa que trabalha da distribuio do Frum e tem a incumbncia de distribuir todos
os processos entre Juzes e serventias, observada a sua classificao, sem prejuzo de seus
registros.
Identificadas a conexo ou a continncia, ou outro feito j ajuizado, a distribuio ser
feita por dependncia, como tambm aos inquritos policiais e queixa-crime.
DO DEPOSITRIO PBLICO:
A ele incumbe receber, guardar, conservar e administrar os bens que lhe forem
judicialmente confiados e entreg-los a quem de direito mediante determinao do Juiz.
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OFICIAS DE JUSTIA AVALIADOR:
Oficial de Justia o servidor pblico lotado nos quadros do Poder Judicirio,
encarregado de dar execuo s ordens judiciais.
O Oficial de Justia deve exercer suas funes sempre dentro das formalidades legais,
cabendo executar fielmente as ordens que lhe forem determinadas, obedecendo ao
cumprimento ao que determina o art. 143 do CPC.
As atribuies ou Deveres processuais do Oficial de Justia, segundo o art. 143 do CPC sero
as seguintes:
a) fazer pessoalmente as citaes, prises, penhoras, arrestos e mais diligncias prprias do seu ofcio, certificando no mandado o ocorrido, com meno de lugar,
dia e hora. A diligncia, sempre que possvel, realizar-se- na presena de duas
testemunhas;
b) executar as ordens do juiz a que estiver subordinado; c) entregar, em cartrio, o mandado, logo depois de cumprido; d) estar presente s audincias e coadjuvar o juiz na manuteno da ordem e) Outras atribuies sero disciplinadas por cada Estado no Cdigo de Legislao
Judiciria.
DIVISO DAS COMARCAS EM ENTRNCIA
Comarcas a circunscrio territorial em que exerce sua jurisdio um juiz de direito. Ou seja, os limites de uma regio territorial, onde so governados os interesses de
obteno de Justia da populao.
Entrncia categoria das comarcas, conforme sua importncia forense, para efeito da carreira dos juzes, desde o ingresso na magistratura at a promoo para o tribunal
imediatamente superior
As comarcas so classificadas em trs entrncias, de acordo com o movimento
forense, densidade demogrfica, receita tributria, meios de transportes, situao geogrfica e
outros
PRTICA DE ATOS DE OFCIO
Parte Geral Juridicamente, processo o conjunto de atos praticados de forma seqencial pelas
partes e pelo juiz e de peas (petio inicial, procurao, documentos comprobatrios,
contestao etc) que as partes encaminham ao Judicirio para apurar uma ao ou um litgio.
Cartrio Judicial O Cartrio Judicial o setor do Foro que tem por finalidade receber as peties
iniciais oriundas da Distribuio, autu-las e envi-las ao juiz para o despacho inicial, alm de
diversas outras atribuies.
Lavratura: Ato de exarar instrumento pblico, documento particular ou ato forense, com a
interveno de serventurio e, em certos casos, do juiz.
Termo: Instrumento em que so formalizados certos atos processuais.
Autuao: Ato pelo qual o escrivo, escrevente ou secretrio de Tribunal inicia a formao
dos autos de qualquer processo, escapando-os, qualificando-os e registrando-os no livro geral.
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Data: indicao do dia, ms e ano em que ocorreu um fato ou deva verificar-se um ato.
D A T A
Recebido ________________________________hoje
Joo Pessoa, _____/________________/___________
_____________________________________________
ESCREVENTE/ESCRIVO
Concluso: Denominao do termo pelo qual o escrivo ou secretrio do Tribunal, conforme
o caso, faz remessa dos autos ao juiz, relator ou presidente, para despacho, sentena ou
acrdo.
C O N C L U S O
Fao estes autos conclusos ao Exmo, Sr. Dr. Juiz de
Direito da ___Vara. Em ___ de ________ de 2000.
Subscrevi, ________________________________
Escrivo/Escrevente
Lavratura de Termo de recebimento: o ato pelo qual o escrivo, mediante carimbo
prprio consigna em folha acostada ao processo a data de recebimento dos autos, de uma
contestao ou de outras peties apresentadas pelas partes durante o trmite de um processo.
R E C E B I M E N T O
Nesta data, recebi estes autos.
Em ___ de _________ de 2000 s _____ hs.
Subscrevi, __________________________
Escrivo/escrevente
R E C E B I D O Em ____/____/______ s _____ hs.
_____________________________
assinatura
Lavratura de Termo de Vista: o ato pelo qual o escrivo libera os autos aos advogados das
partes ou ao Promotor de Justia para que se manifestem em razo de um despacho do juiz, ou
escrivo.
V I S T A
Fao estes autos com vista a _________________,
Em ____ de ___________________ de 2000.
Subscrevi, _______________________________
Escrivo/escrevente
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Assentada: Audincia para oitiva de testemunhas. Termo, ou auto, lavrado dos depoimentos
prestados.
Remessa: Constitui-se no ato do escrivo enviar os autos ao contador para que proceda
qualquer clculo ou a conta que a parte sucumbente dever pagar ao final do processo; ao
partidor para que proceda partilha dos bens no processo de inventrio; ao avaliador para que
proceda avaliao de um bem inventariado ou penhorado; ao distribuidor para que proceda
baixa do processo no trmino do mesmo.
R E M E S S A
Na data infra fao remessa destes autos ao
__________________________________
__________________________________
Em ______ de ______________ de 2000.
Subscrevi: _________________________
Escrivo/escrevente
Gravao Ato ou ao que causa prejuzo. Sujeito a nus. Aquele que recebe a coisa objeto do fideicomisso, para efeito de transmiti-lo ao fideicomissrio.
Penhora: o ato judicial pelo qual se apreende ou toma os bens do devedor para que nele se
cumpra o pagamento. emitida pelo juiz.
Ato judicial de cosntrio no processo executivo contra devedor solvente com a finalidade de
alienar a coisa subtrada administrao desse para, com o produto, satisfazer a dvida
executada.
No Mandado de Penhora constar:
o n do processo; o nome da ao;
o juzo; o valor da ao;
o nome do autor, endereo e o CEP; o nome do ru, endereo e o CEP;
o despacho do juiz; o local onde corre a ao;
a data da emisso do mandado; a assinatura do serventurio emissor
o nome do oficial de justia.
Para o auto de penhora, constar:
I a indicao do dia, ms, ano e lugar em que foi feita; II os nomes do credor e do devedor; III a descrio dos bens penhorados com as suas caractersticas; IV a nomeao do depositrio dos bens.
Lavratura do termo de Juntada: ato pelo qual o escrivo ou serventurio similar apensa aos
autos as peas do processo, por iniciativa prpria ou por determinao do juiz, lavrando o
respectivo termo.
J U N T A D A Junto a estes autos _________________
________________________________
Em ______ de ____________ de 2000.
Subscrevi: _______________________
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Escrivo/Escrevente
Lavratura do termo de Arresto. Instrumento pblico, exarado pelo serventurio como
Medida acautelatria dos direitos do credor, para no ter prejuzo na eventualidade de ser
vencedor em ao contra o proprietrio da coisa que possa ser subtrada de sua
disponibilidade, assim evitando seja ocultada, danificada, dilapidada ou alienada.
A guarda e conservao de bem arrestados sero confiadas a depositrio ou a
administrador, no dispondo a lei de outro modo.
Durante as frias e nos feriados no se praticaro atos processuais. Excetuam-se o
arresto, a fim de evitar o perecimento de direito.
Lavratura do Termo de Seqestro: (o bem em questo) Instrumento pblico, emitido pelo
serventurio como medida cautelar nominada, com o fim de retirar do proprietrio a
disposio de certos bens, conforme pressupostos legais, pela resguarda ao requerente em
caso de triunfar na ao principal.
Busca e Apreenso A busca e apreenso disciplinada nos artigos 840 e seguintes do CPC,
Mandados: um documento contendo ordem de juiz ou membro de Tribunal, determinando
ao destinatrio fazer algo abster-se daquilo que vem fazendo, sob as penas da lei.
NO CVEL:
Citao: ato pelo qual o ru chamado a juzo para, querendo, defender-se da ao contra ele
proposta.
- Ser pela citao do ru que se completar a formao da relao processual.
- O juiz no pode pronunciar-se sobre a pretenso do autor sem ouvir o ru, ou, ao menos,
sem criar-lhe a oportunidade para ser ouvido, dando-lhe possibilidade de defender-se no
processo, chamando assim de citao inicial.
- A citao ato necessrio, indispensvel para validade do processo.
- No processo de conhecimento, o ru citado para defender-se;
- No de execuo, para satisfazer a obrigao;
- No cautelar, para impugnar o pedido.
- Citao nula ou circunduta, ou quando feita sem obedincia das prescries legais, tem-se
que repetir, por vcio de nulidade.
- O comparecimento espontneo do ru supre, entretanto, a nulidade.
- A citao se dirige ao ru, mas h casos em que cita-se os herdeiros para inventrio e
partilha, ou o autor, advogado para que apresente peas que estejam faltando no processo.
- Far-se- a citao pessoalmente ao ru, ao seu representante legal ou ao procurador
legalmente autorizado.
- Na citao dever constar que, no sendo contestada a ao, se presumiro aceitos pelo ru,
como verdadeiros os fatos articulados pelo autor. A citao far-se- pelo correio, por oficial
de justia ou por edital.
- O mandado de citao efetuar-se- em qualquer lugar em que se encontre o ru.
- Como todos os fatos processuais, as citaes devero realizar-se em dias teis, das 6 (seis)
s 20 (vinte) horas. De sol a sol sob pena de nulidade.
- Em casos excepcionais, alegando o autor urgncia a fim de evitar prejuzo ou perecimento
do direito, a citao poder fazer-se, mediante expressa autorizao do juiz, em domingos e
feriados, ou nos dias teis, fora do horrio.
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- No se far a citao, quando se verificar que o ru demente ou est impossibilitado de
receb-la.
No art. 217 nos fala que no se far a citao, salvo para evitar o perecimento do direito:
I ao funcionrio pblico, na repartio em que trabalhar; II a quem estiver assistindo a qualquer ato de culto religioso; III ao cnjuge ou a qualquer parente do morto, consangneo ou afim, em linha reta, ou na linha colateral em segundo grau, no dia do falecimento e nos 7(sete) dias
seguintes;
IV aos noivos, nos 3(trs) primeiros dias de bodas; V aos doentes, enquanto grave o seu estado.
Lavratura de Editais de Citao: modo de chamamento a juzo que se impe quando
desconhecido ou incerto o ru; ou ignorado, incerto ou inacessvel o lugar onde se encontra;
ou ainda nos casos previstos em lei. Em ao popular procede sempre a citao por edital.
Citao ficta: presume-se segue o citando venha a ler os avisos ou a saber que o esto
chamando a juzo, no prazo mximo de 15 dias, uma vez no Dirio Oficial e pelo menos duas
vezes em jornal local. No caso de assistncia judiciria, basta a publicao no rgo oficial.
Decorridos de 20 a 60 dias da data da primeira publicao, conforme o prazo marcado pelo
juiz, considera-se realizada a citao.
A citao por edital far-se-:
I- quando desconhecido ou incerto o ru; II- quando ignorado, incerto ou inacessvel o lugar em que se encontrar o ru. Considera-se inacessvel para o efeito de citao por edital, o pas que recusar o cumprimento de carta
rogatria, aqui se divulga a notcia de sua citao tambm pelo rdio, se na comarca houver
emissora de radiodifuso.
III- nos casos expressos em lei, como os residentes fora da jurisdio do juiz do processo, mesmo residentes no estrangeiro; os herdeiros nos processos de inventrio e partilha; nas
aes de demarcao e diviso de terras; os confrontantes ou condminos que residirem em
comarcas outras da em que correm as causas; na ao de anulao e substituio de ttulo ao
portador; os terceiros interessados.
Citao por hora certa: espcie de citao, na qual o oficial marca, com familiares,
empregados ou vizinhos do ru, de cuja ocultao desconfia, a hora em que voltar para dar-
lhe cincia da propositura da ao.
Citao Postal: modalidade genrica de chamamento a juzo, feito mediante remessa postal,
sem interferncia de oficial de justia, e encaminhada a quem tiver residncia u domiclio em
qualquer comarca do Pas. Postal ou por correio.
Citao por carta precatria: aquela que se cumpre mediante carta precatria. A carta
precatria aquela modalidade de comunicao de atos entre juizes de qualquer categoria,
com sede em comarcas do mesmo ou de Estados diferentes, para ato em local diverso do foro
da causa.
A precatria por telegrama, ou radiograma, conter os mesmos requisitos aludidos,
salvo o referente inicial e ao instrumento de mandato, que podero ser transmitidos em
resumo substancial e em linguagem telegrfica.
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Citao por carta de ordem: um dos modos de comunicao dos atos entre um Tribunal e
juiz de hierarquia interior ao rgo de quem emane, desde que da mesma justia e do mesmo
Estado.
Citao por carta rogatria: instrumento itinerante com o qual, em obedincia a conveno
internacional ou com o concurso diplomtico, a autoridade judiciria de um pas solicita de
outro o cumprimento de determinao providncias processuais que esto fora de sua
jurisdio nacional.
A carta rogatria pode ser:
Citatria: aquela que tem por finalidade por fim a citao, ou ato equivalente, de pessoa para
comparecer ante o juzo rogante, em data designada com suficiente antecedncia. Quando
rogado o Estado norte-americano, h recomendao para que a audincia seja marcada com
antecipao de pelo menos 240 dias.
Executria: destinada a promover medida de carter executrio no juzo rogado. Em geral, as
justias estrangeiras no do cumprimento a ditas cartas, sob o argumento de que
caracterizam interveno na soberania e na jurisdio do pas rogado.
Interrogatria: instrumento da espcie cujo objeto a inquirio de pessoa no juzo rogado
brasileiro, quando recebida de Estado estrangeiro.
Intimao: ato pelo qual dada cincia aos procuradores das partes a elas prprias ou a
terceiros para que seja feita ou deixe de ser feita alguma coisa dentro ou fora do processo.
Salvo disposio em contrrio, os prazos para as partes, para a Fazenda Pblica e para
o Ministrio pblico contar-se-o da intimao. As intimaes consideram-se realizadas no
primeiro dia til seguinte, se tiverem ocorrido em dia em que no tenha havido expediente
forense.
Comea a correr prazo:
quando a citao ou intimao for pelo correio, da data de juntada aos autos do aviso de recebimento;
quando a citao ou intimao for por oficial de justia, da data de juntada aos autos do mandado cumprido;
quando houver vrios rus, da data de juntada aos autos do ltimo aviso de recebimento ou mandado citatrio cumprido;
quando o ato se realizar em cumprimento de carta de ordem precatria ou rogatria, da data de sua juntada aos autos devidamente cumprida;
quando a citao for por edital, finda a dilao assinada pelo juiz. O prazo para a interposio de recurso conta-se da data em que os advogados so
intimados da deciso, da sentena ou do acrdo. Reputam-se intimados na audincia, quando
nesta publicada a deciso ou a sentena. Havendo antecipao, o juiz, de ofcio ou a
requerimento da parte, mandar intimar pessoalmente os advogados para cincia da nova
designao.
As intimaes sero nulas, quando feitas sem observncia das prescries legais.
Contra-f: Compreende a cpia da petio inicial que o Oficial de Justia deve entregar ao
ru no momento da intimao, e cujo recebimento pode ser recusado, embora a recusa nada
influa no ato citatrio.
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Lavratura de Editais de Citao de Praa - ato solene durante o qual so oferecidos bens alienao, por ordem do juiz e nos casos
previstos em lei.
a citao que se faz saber ao ru que um bem penhorado de sua propriedade vai a leilo. o
mesmo que hasta pblica.
Hasta pblica leilo, arrematao por lance.
A praa realizar-se- no trio do edifcio do Frum; o leilo, onde estiverem os bens,
ou lugar designado pelo juiz. Os editais de praa sero divulgados pela imprensa
preferencialmente na seco ou local reservado publicidade de negcios imobilirios.
1 Os mandados so solicitados nos terminais no Sistema Integrado de Comarcas Informatizadas (SISCOM) que existem em cada cartrio, sendo emitidos, eletronicamente so
assinados pelo Chefe da Central de Mandados que procede entrega ao Oficial de Justia
sorteado de forma secreta e aleatria para o seu cumprimento.
O mandado aps cumprido pelo Oficial de Justia devolvido na Central de
Mandados que devolve ao cartrio para a juntada aos autos.
Temos ainda o mandado pelo sistema EJUS ou seja eletrnico.
Auto: redao formal de ato praticado por serventurio da justia, inserida ou a ser inserida
nos autos. Auto o conjunto material das peas do processo.
Autos: conjunto ordenado das peas de um processo judicial.
Autos suplementares: so autos formados por cpias das peas que instruem os autos originais
e que se vo completando no curso do processo, para efeito de acautelar seu eventual
desaparecimento.
O exame em cartrio: se d a qualquer pessoa habilitada para verificar o processo, sem
poder retir-lo no prprio e nem lev-lo. Apenas olh-lo e apreci-lo no prprio cartrio, sob a
observao do serventurio para evitar a retirada de documento dos autos.
As vistas: o ato, dos procuradores das partes e do rgo do Ministrio Pblico, de
examinarem qualquer processo em cartrio ou fora dele, a pedido verbal ou formal, ou
determinao de ofcio do juiz. Poder requerer as vistas pelo prazo de 5 dias.
A retirada dos autos: diz-se de toda sada dos autos de cartrio, que anotada
escrivo/escrevente por termo, ao juiz da causa, ao advogado ou ao grau superior de
jurisdio. Ao receber os autos, o advogado assinar carga no livro competente, sendo comum
s partes o prazo, s em conjunto ou mediante prvio ajuste por petio nos autos podero os
seus procuradores retirar os autos.
Os processos que correm em segredo de justia: so os de restrio regra de publicidade
dos atos processuais, posta em lei no resguardo do interesse pblico, para no expor a
constrangimento as partes interessadas. Os atos processuais so pblicos. Correm, todavia, em
segredo de justia os processos em que o exigir o interesse pblico, os que dizem respeito a
casamento, filiao, separao dos cnjuges, converso desta em divrcio, alimentos e guarda
de menores, txicos.
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AUTO DE INSPEO JUDICIAL: o meio de prova consistente na observao prpria e
direta do juiz, sobre pessoas e coisas, a fim de esclarecer sobre fato que interesse deciso da
causa.
Lavratura de Alvar em Geral: o instrumento expedido em favor de algum, por
autoridade administrativa ou judiciria, autorizando ou ordenando a prtica de determinado
ato.
Lavratura de certido em Geral: Documento pelo qual o servidor pblico atesta a
ocorrncia de ato ou fato, ou transcreve qualquer registro, sob sua f pblica, subscrevendo-o
Termo de assentada: o instrumento que se assenta na primeira pgina do livro, para efeito
de legaliz-lo. o termo, ou auto, lavrado dos depoimentos prestados em audincia para a
oitiva de testemunhas.
Termo de publicao: reproduo material e colocao de exemplares de obra intelectual ao
dispor do pblico, para efeito de aquisio ou de simples conhecimento visual.
Termo de apensao (autos apartados):
No juzo cvel: medida pela qual em situaes especiais, autos de diferentes aes,
mas conexas, so reunidos, passando a correr juntos at deciso final.
No juzo criminal: funo, ao critrio do relator, dos autos do processo findo aos de
reviso, se da no advier dificuldade execuo normal da sentena.
Termo de desentranhamento: o instrumento em que o juiz determina a retirada de uma
pea, ou documento do corpo dos autos.
Audincia de instruo e Julgamento: momento culminante do processo de conhecimento,
quando, em reunio pblica e solene do juiz com as partes, produzem-se ou completam-se as
provas, enseja-se a conciliao e proferida a sentena. O julgamento o ato pelo qual o juiz
ou o Tribunal cumpre e acaba seu ofcio jurisdicional, proferindo a deciso sobre a causa.
No procedimento ordinrio: o procedimento normal que segue o rito com todas a suas
formalidade, quando a lei no prescrever expressamente outra forma.
No procedimento sumarssimo: modalidade de procedimento, na jurisdio contenciosa, de
trmite concentrado e mais breve do que o ordinrio, ou comum.
O procedimento sumrio o rito processual caracterizado pela simplificao dos atos
judicias;
No procedimento admonitrio: a audincia em que o ru presta compromisso com o juiz
do cumprimento da reprimenda, ou seja, da sua pena, sabendo que, ao faltar a qualquer
obrigao imposta contida ali, implicar na revogao do benefcio, podendo o mesmo
cumprir a pena recolhido em presdio.
Comentrio: concedido o sursis, livramento condicional, prestao de servio a
comunidade e suspenso do processo, ser realizada a audincia admonitria.
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Termo de nomeao de bens penhora: ato compulsivo pelo qual o executado indica, do
seu patrimnio, bens disponveis para que sejam expropriados em garantia da execuo. No
o fazendo no prazo de 24 horas a partir da citao, t-los- arrestados, tantos quantos bastem,
para garantir a execuo.
Termo de Tutor: encargo em que algum investido para assistir e representar civilmente
menor que se acha desamparado do ptrio poder.
Termo de Curador: pessoa que, por lei ou por designao judicial, tem a incumbncia de
zelar pelos interesses dos que por si no o podem fazer. rgo do Ministrio Pblico que, por
lei, exerce, junto ao juzo especializado, a tutela dos interesses de incapazes ou ausentes, e de
certas instituies.
Termo de compromisso de perito e assistente tcnico: a promessa escrita, assumida em
juzo ou fora dele, pela qual o perito ou assistente tcnico capaz de contratar, podem louvar-se
em rbitro que lhes resolva as pendncias judiciais ou extrajudiciais concernentes a direitos
patrimoniais passveis de transao.
Perito: pessoa designada pelo juiz para proceder a exame ou vistoria.
Assistente Tcnico: representante indicado pela parte para o ato de percia, com o fim de
atuar junto ao perito nomeado pelo juiz, e que pode apresentar laudo isolado ou subscrever o
daquele.
Averbao: nota de declarao, escrita margem de um registro pblico, pelo notrio, vista
da carta de sentena, mandado judicial ou petio acompanhada da certido ou documento
legal e autntico com a audincia do Ministrio Pblico.
Arrematao: ato pelo qual so adquiridos, por terceiros ou pelo prprio credor, os bens
penhorados e em hasta pblica ou leilo, mediante lance superior ao da avaliao judicial.
Adjudicao: encerramento do processo de licitao, com o deferimento do objeto ao
concorrente vencedor.
Remisso: perda de nus ou dvida, desistncia, indulgncia.
Traslado: documento produzido por oficial pblico, em que se descreve todo ou parte do
documento original constante de suas notas.
Protocolo: livro de registro de documentos e seo ou local onde se procede a
protocolarizao.
Carga: entrega, a determinada pessoa, de documento ou objeto (geralmente processo), para
que tenha sob sua guarda e responsabilidade, enquanto o examina ou sobre ele emite opinio.
Descarga (baixa): a devoluo do processo ao cartrio, quando o mesmo tinha sado por
carga.
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Registro: ato ou efeito de inscrever ou transcrever fatos, ttulos, documentos etc.; assim,
registro civil, comercial, ou do comrcio, de diploma, de ttulos e documentos de empregados,
de firmas, de imveis, de marcas, de navios, de aeronaves etc.
Partidor: Serventurio incumbido de fazer partilhas.
Partilha: ato pelo qual o partidor procede diviso de um patrimnio ente os interessados, de
regra em inventrio causa mortis e a ser homologada pelo juiz.
Formal de Partilha: documento entregue ao cnjuge meeiro, a herdeiro ou legatrio,
comprovando a aquisio de bens por herana, eqivale ao traslado de escritura pblica.
ttulo executivo judicial.
Certido de Partilha: um documento passado pelo juzo quando feita a partilha. O valor
dos bens no deve exceder a 5 vezes o salrio mnimo.
Casos de cumprimento por dois oficiais de justia: Tem alguns casos no cumprimento do
mandado ter que ser por dois oficiais de justia.
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