aula arte egipicia

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ARTE

EGÍPCIA

Desenvolvida às margens do rio Nilo, na África. A civilização egípcia foi

uma das mais importantes da Antiguidade. De organização pessoal

bastante complexa e riquíssima em realizações culturais, produzindo

também uma escrita bem estruturada, graças a qual podemos, hoje,

conhecer muitos detalhes dessa civilização.

UMA ARTE DEDICADA À VIDA DEPOIS DA

MORTE A arte desenvolvida pela

cultura egípcia refletiu suas

crenças fundamentais.

Segundo essas crenças, a

vida humana podia sofrer

interferências dos deuses.

Além disso, a vida após a

morte era considerada mais

importante do que a

existência terrena.

Assim, desde seu início a arte

egípcia concretizou-se nos

túmulos e nos objetos como

estatuetas e vasos deixados

junto aos mortos. Também a

arquitetura egípcia realizou-

se sobretudo nas tumbas e

nas construções mortuárias.

Pirâmides de Gizé

Estas três majestosas pirâmides foram construídas como tumbas reais para os reis Kufu (ouQuéops), Quéfren, e Menkaure (ou Miquerinos) - pai, filho e neto. A maior delas, com 147 m de altura(49 andares), é chamada Grande Pirâmide, e foi construída cerca de 2550 a.C. para Kufu, no auge doantigo reinado do Egipto.

Entre todos os aspectos de sua cultura, porém, talvez a religião seja o mais

relevante. Tudo no Egito era orientado por ela. Para os egípcios, eram as

práticas rituais que asseguravam a felicidade nesta vida e a existência

depois da morte. A religião portanto, permeava toda a vida

egípcia, interpretando o universo, justificando a organização social e

política, determinando o papel das classes sociais

e, consequentemente, orientando toda a produção artística.

Monumentos artísticos

foram erguidos para ostentar

a grandiosidade e a imponência

do poder político e religioso

do faraó.

A IMPONÊNCIA DO PODER

RELIGIOSO E POLÍTICO

O obelisco

Grande esfinge de Gisé

Templo de Abu-Simbell

UMA ARTE DE CONVENÇÕESA arte egípcia obedecia a uma série de padrões e regras, o que limitava a

criatividade ou a imaginação pessoal do artista. Assim, o artista egípcio criou uma arte

anônima, pois a obra deveria revelar perfeito domínio das técnicas de execução e não o

estilo de quem a executava.

A Lei da Frontalidade secaracteriza por: o tronco dasfiguras são representados defrente, enquanto a cabeça, aspernas e os pés vistos de perfil.

Entre as regras seguidas na pintura

e nos baixo-relevos, destaca-se a lei da

frontalidade, uma verdadeira marca da arte

egípcia. De acordo com ela, a arte não

deveria apresentar uma reprodução

naturalista, que sugerisse ilusão de realidade:

pelo contrário, diante de uma figura humana

retratada frontalmente, o observador deveria

reconhecer claramente tratar-se de uma

representação.

Características

A Lei da Frontalidade funda-seno princípio de valorizar oaspecto que mais caracterizacada elemento do corpohumano. Desenhado de perfil, orosto é mostrado ao máximo.De frente, se resume a umaoval. No rosto de perfil, o olho érepresentado de frente, por sereste seu aspecto maiscaracterístico e revelador. Otórax também apresenta-se defrente, e as pernas e ospés, onde apenas se vê o dedogrande, são vistos de perfil.

A pintura também se voltava para os temas religiosos. Como

as outras artes, ela igualmente visava eternizar a essência do

que era representado. Não importavam as reais proporções e

medidas, mas sim as pessoas mais

importantes, representadas com uma dimensão maior. A

ordem de importância seguia uma escala hierárquica – o

rei, a mulher do rei, o sacerdote, os soldados e o povo.

Imagens femininas eram pintadas com a cor ocre, enquanto

as masculinas eram simbolizadas com a cor vermelha.

A escrita dos egípcios era desenhada, através dos

hieróglifos.

Não há três dimensões nesta pintura, não se conhece a

profundidade e o corpo da pessoa é sempre representado

frontalmente, enquanto a cabeça, as pernas e os pés estão

sempre de perfil.

É uma arte totalmente estática.

No Antigo Império, a escultura

foi a manifestação artística que

ganhou as mais belas

representações. Embora também

cheia de convenções, a escultura

desenvolveu uma expressividade

que surpreendeu o observador. –

A importância dada à escultura

no Antigo Império: por meio

dela, revelam-se dados

particulares do retratado como

sua fisionomia, seus traços

raciais e sua condição social.

ESCULTURA

Abou Simbel, Templo de Ramsés.

Cena de Caça

Tumba de Nebamun 1400 a.C.Pintura de parede 31cmBritish Museum, London

Tribunal de Ósiris

Livro dos Mortos, papiro.

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