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Microeletrônica

Prof. Fernando Massa Fernandes

(Prof. Germano Maioli Penello)

http://www.lee.eng.uerj.br/~germano/Microeletronica_2016-2.html

Sala 5017 E

fernando.fernandes@uerj.br

https://www.fermassa.com/Microeletronica.php

Aula - 6

Fabricação de dispositivos

Resistores

Capacitores

MOSFET

1

Sobre processo de fabricação CMOS:http://www.iue.tuwien.ac.at/phd/wittmann/node6.html

ResistênciaAlém de servir como base para o transistor PMOS, o poço-n também é utilizado para criar resistores.

Lembrando:

A resistência de um material depende de propriedades intrínsecas do material e da sua geometria.

Propriedade do mateiral: ResistividadeGeometria: Comprimento e área de seção reta

2

ρ→resistividade

σ=1ρ→condutividade

Revisão

ResistênciaAlém de servir como base para o transistor PMOS, o poço-n também é utilizado para criar resistores.

Lembrando:

3

σ=1ρ

=e (μn n+μμp p )

** Lei da ação das massas

np=ni pi

No poço dopado (ND >> n

i)

N D p≫p ⇒ ρ=1

e . μn .N D

μp ( Si )=500 cm2

/ (V . s)

μn ( Si )=1450 cm2

/ (V . s)

N D ou N A , tipicamente →~1016 -1018 cm−3

Revisão

ResistênciaAlém de servir como base para o transistor PMOS, o poço-n também é utilizado para criar resistores.

A espessura t de um processo CMOS é normalmente fixa, mas o comprimento L e a largura W são determinados pela máscara do leiaute. Podemos controlar L e W, e com isso fabricar um resistor com o valor desejado.

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Revisão

ResistênciaAlém de servir como base para o transistor PMOS, o poço-n também é utilizado para criar resistores.

A espessura t de um processo CMOS é normalmente fixa, mas o comprimento L e a largura W são determinados pela máscara do leiaute. Podemos controlar L e W, e com isso fabricar um resistor com o valor desejado.

E o fator de escala?

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Revisão

ResistênciaAlém de servir como base para o transistor PMOS, o poço-n também é utilizado para criar resistores.

A espessura t de um processo CMOS é normalmente fixa, mas o comprimento L e a largura W são determinados pela máscara do leiaute. Podemos controlar L e W, e com isso fabricar um resistor com o valor desejado.

E o fator de escala?O valor projetado não é alterado pelo fator de escala!

6

Revisão

Resistência de folhaUma grandeza comum é a resistência de folha de um material. Ela é utilizada em sistemas de filmes finos e implica que o fluxo de corrente se dá ao longo do plano da folha, e não perpendicular a ela.

Unidade de Rs : /sq ou /

Esta unidade serve para evitar a confusão entre a resistência de folha e a resistência

Exemplo: Um quadrado com Rs = 100 /sq tem resistência de 100 .Um retângulo de lado 1 e comprimento 3 do mesmo material tem resistência de 300

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Revisão

Resistor de poço-nDetalhe do Layout

Esta é a seção reta de um resistor de poço-n após as diversas etapas de processamento.

8

http://www.prenhall.com/howe3/microelectronics/pdf_folder/lectures/tth/lecture4.fm5.pdf

Revisão

Resistor (poço-n)

Além de ser usado como o corpo do PMOS, o poço pode ser usado como um resistor.

Se as tensões nos terminais do resistor forem maiores que a tensão do substrato, podemos evitar que o diodo parasítico seja polarizado diretamente.

Revisão

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Difusão

Difusão de átomos doadores (tipo-n).

Elemento da coluna V da tabela periódica

P - Fósforo.

Note que a difusão ocorre também embaixo do fotorresiste protetor

Revisão

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Difusão Note que a difusão ocorre também embaixo do fotorresiste protetor

O tamanho final do poço-n não é exatamente igual ao da máscara fotolitográfica.

As companhias que fabricam os chips podem aumentar ou diminuir as máscaras para compensar este efeito.

Após a remoção do fotorresiste, ficamos apenas com o substrato e o poço-n

Revisão

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Diodo parasíticoUm poço-n num substrato tipo-p forma um diodo

Para evitar que este diodo seja polarizado diretamente (conduza corrente), o substrato é normalmente o ponto de menor tensão do circuito (aterrado).Idealmente, não existe corrente fluindo no substrato.

Revisão

12

Substrato e poçoOs circuitos CMOS são fabricados num substrato de Si.Dopante tipo-n (P - fósforo)Dopante tipo-p (B - Boro) – substrato mais comum de ser usado em CI CMOS

No substrato tipo-p, NMOS são fabricados diretamente, enquanto PMOS são fabricados em um poço-n.

O substrato ou o poço são chamados de corpo do MOSFET.

Normalmente, uma camada epitaxial de Si é crescida antes do processamento. Não faremos distinção entre essa camada e o próprio substrato.

Um processamento que usa o substrato tipo-p com um poço-n é chamado “processo poço-n” (“n-well process”). Um processamento que usa o substrato tipo-n com um poço-p é chamado “processo poço-p” (“p-well process”).

Revisão

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Leiaute do poço-nO leiaute das máscaras fotolitográficas é feita consideranto a visão superior. Um dos pontos chaves do leiaute é o fator de escala. Ex.:Dimensões mínimas = 50nmQuadrado de 10x10 (adimensional) tem seus lado de 500nm desprezando a difusão lateral e outras imperfeições.

Usar números inteiros para desenhar o leiaute simplifica o processamento.

Vista superior

Seção reta

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Regras de design (poço-n)Existem regras que determinam o espaçamento e tamanhos mínimos requeridos para todas as camandas do processamento CMOS!

O engenheiro de processo é quem especifica essas regras e também quem projeta as mascaras. As regras variam dependendo da tecnologia usada (processos com fator de escala 1m tem diferentes regras de processos com fator de escala de 50nm)

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Regras de design (poço-n)

A medida que o leiaute fica mais e mais complicado, programas computacionas que verificam se as regras de design não são violadas são fundamentais.

O tamanho mínimo pode ser devido à qualidade de criar padrões no fotorreste enquanto que o espaçamento mínimo pode ser devido ao transistor npn parasítico.

Veremos as regras de design mais adiante no curso!

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Processo de fabricação CMOS da empresa ON Semiconductors, com tecnologia C5 (de 0,3 microns).

Resistência de folha17

Exemplo -1

Calcule a resistência de um poço-n que tem comprimento 100 e largura 10. Considere Rs = 2 k/sq. Agora, considere que devido ao processamento, esse valor pode variar entre 1.6 a 2.4 k/sq.

Note como o valor do resitor não é muito preciso!

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Resistor de poço-nDetalhe do Layout

Esta é a seção reta de um resistor de poço-n após as divesas etapas de processamento.

http://www.prenhall.com/howe3/microelectronics/pdf_folder/lectures/tth/lecture4.fm5.pdf

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Leiaute de quinasVimos como fazer resistores com o poço-n, mas e se quisermos poupar espaço e fazer algo diferente de um retângulo?

Qual a resistência desta configuração se Rs = 100 /sq?

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Leiaute de quinasVimos como fazer resistores com o poço-n, mas e se quisermos poupar espaço e fazer algo diferente de um retângulo?

Qual a resistência desta configuração se Rs = 100 /sq?

A resistência da quina é aproximadamente 0.6 Rs

A resistência total entre os pontos A e B é de 260

Mas o valor de resistência de folha não é tão preciso! Dependendo do processo, a resistência pode variar significativamente!

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Leiaute de quinasPara evitar os problemas mostrados no slide anterior, evita-se fazer resistências com quinas (cantos). Um método preferível é de conectar resistores retangulares com fios.

Desta maneira, podemos ter uma maior confiabilidade no valor dos resistores projetados.

Ex.: Ganho de um op-amp depende da razão de resistores. Se os valores das resistências projetadas não for igual ao da resitência medida no circuito, o projeto não será bem sucedido.

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Exercício -1Faça o projeto de um resistor de 250 k usando um poço-n num padrão de serpentina. O comprimento máximo de cada segmento é de 100 e a resistência de folha é de 2 k/sq. Confira as regras de design do resistor! Se o fator de escala for de 50 nm, estime o tamanho do resistor fabricado.

Largura mínima do poço-n = 12

Distância mínima entre poço-n = 6

Existe junção pn parasítica? Se sim, onde?

E transistor parasítico? Se sim, onde?

Comprim. máximo do poço-n = 100

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Exercício - 2

No processo de fabricação CMOS da empresa ON Semiconductors, com tecnologia C5 (de 0,3 microns), a resistência quadrada de um poço-n vale cerca de Rs = 855 /sq. Estime o valor da dopagem (N

D) considerando que

a espessura efetiva do poço seja tipicamente de t = ~0,5 micron.

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Trabalho 1 – Divisor de tensão

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Utilizar o tutorial da página cmosedu.com:

http://cmosedu.com/videos/electric/tutorial1/electric_tutorial_1.htm

Projeto do Leiaute e simulação – Entrega até dia 11/10 (Qui)

Electric VLSI Design System

Software open-source para design de circuitos, leiautes e mais…

http://www.staticfreesoft.com/electric.html

Computer aided design – uso de computador para auxiliar a criação, modificação análise e optimização de um projeto

Pode ser usado em conjunto com o LTSpice

http://www.linear.com/designtools/software/

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Projeto de CI

Electric VLSI Design System - (https://www.staticfreesoft.com/)

→ Software CAD Gratuito para projeto de CIs

→ Leiaute do Circuito

→ Regras de projeto do leiaute

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Projeto de CI

LTspice -

→ Software gratuito para simulação de CIs

→ Modelo de componentes em código

Spice - Simulation Program with Integrated Circuit Emphasis

28

Projeto de CI

Ajustando Electric + LTSpice:

http://cmosedu.com/cmos1/ltspice/ltspice_electric.htm

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Trabalho 1 – Divisor de tensãoProjeto do Leiaute e simulação – Entrega até dia 11/10 (Qui)

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Trabalho 1 – Divisor de tensão1. No Electric construa a célula esquemática de um divisor de tensão formado por dois resistores de 5 kOhms utilizando o processo C5.

2. Projetar o leiaute no Electric utilizando resistores de poço-n do processo C5.

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Trabalho 1 – Divisor de tensão1. No Electric construa a célula esquemática de um divisor de tensão formado por dois resistores de 5 kOhms utilizando o processo C5.

2. Projetar o leiaute no Electric utilizando resistores de poço-n do processo C5.

3. Compare as duas células leiaute vs. esquemático utilizando as ferramentas (LVS ou NCC) do Electric.

4. No Electric, gere o arquivo de simulação do leiaute (.lay) para o LTSpice utilizando o comando Write Spice Deck do Electric.

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Trabalho 1 – Divisor de tensão

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5. Simule com o LTSpice o divisor de tensão variando a tensão de 0 a 5V (.dc vin 0 5 0.1).

5.1 - Apresente o resultado em gráficos da tensão da fonte (Vin) pela tensão entre os dois resistores (Vout) e pela corrente que atravessa os dois resistores (Iin). [(Vin x Vout) e (Vin x Iin)]

5.2 – Determine as dimensões X e Y (em microns) do divisor que será fabricado e a área total em mm2 que será ocupada pelo divisor após o chip ser fabricado. Escreva em texto essas informações na célula do leiaute.

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Trabalho 1 – Divisor de tensão

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6. Enviar arquivo compactado do trabalho (.zip, .rar, etc...) para o email fernando.fernandes@uerj.br, contendo:

6. 1 – Arquivo do Electric (.jelib)

6. 2 – Arquivo do LTSpice (.spi)

6. 3 – Print-screen do Leiaute, do esquemático e dos gráficos.

Nome do arquivo: Primeiro nome e iniciais _ Trab1_2018(2)_Microeletrônica

Ex: FernandoMF_Trab1_2018(2)_Microeletronica.zip

Entrega até dia 11/10 (Qui)

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