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PORTUGUS PARA O IBGE TODOS CARGOS
TEORIA EM QUESTES COMENTADAS DA FGVAula Demonstat!"a
Po#s$ %&n!a An'a'ee Ma(o Ant)n!o *Ma(a+o,
1---$.onto'os(on(usos$(om$/ 0
PORTUGUS PARA O IBGE
Nesta aula, entraremos em contato com a parte mais importante dos
contedos da prova da FGV.
Explico o que quero dizer: os assuntos de que trataremos nesta aula
abrangem apenas a primeira parte do programa da FGV. sabido que
nossa banca tem o costume de usar praticamente todo o contedo em
prova, mas, em !"#, a primeira parte $assunto de %o&e' tem dominado
metade ou mais da metade das quest(es da FGV.
Ent)o, voc*s notar)o que teremos que passar, bem ou mal, por uma
parte te+rica que precisa ser bem compreendida, antes de procedermos
s dicas da FGV e antes de procedermos pr-tica de exerccios. /aver-no texto subttulos sobre os quais alguns de voc*s podem pensar: 0isso
n)o est- no programa...1
Explicitamente alguns assuntos podem n)o estar no programa, mas
eles 2azem parte de um con&unto de tare2as pertinentes atividade de
interpreta3)o do texto e de compreens)o de suas partes, que precisam
ser bem estudados porque a FGV cobra tais assuntos em prova.
4ssim, por ser t)o importante o estudo da aula ", vamos dividi5lo da
seguinte 2orma:
4ula " 5 6reliminar 7 teoria que envolve os assuntos de interpreta3)o e
de compreens)o das partes do texto e 6onto G 7 resumo ou retomada
dos assuntos que caem na prova e da 2orma como estes s)o cobrados.
4ula "."5 Exerccios comentados 7 vamos demonstrar como aplicar os
con%ecimentos nos exerccios 5 e Exerccios 8imulados 7 vou deixar
Aula 2
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uma lista de exerccios, a 2im de que voc*s possam treinar os
con%ecimentos que 2oram repassados.
9omo nem todo mundo imprime tudo, vou proceder com
material neste 2ormato, porque 2ica mais 2-cil para o aluno destacar e
imprimir o que, de 2ato, ser- interessante para ele.
4ssim, por exemplo, se voc*s quiserem imprimir apenas os
materiais 6onto G e os exerccios comentados, para guardarem issocomo 2ic%amento, essa sequ*ncia ser- bem til nesse sentido.
esmo sabendo que as preliminares podem ocupar assuntos
densos, ainda sim, vou tentar, sem 2erir conceitos ou aspectos
relevantes, trabal%ar com concis)o e com ob&etividade, para que a
leitura n)o 2ique 0pesada1.
;oa aula a todos explicar algo e apresentar o posicionamento do autor em 2ace do
que > explicado.
Arata5se de um discurso de opini)o, no qual o autor exp(e uma tese 7
seu ponto de vista, sua ideia nuclear 7 que > de2endida por argumentos
$ideias' e por estrat>gias argumentativas 7 meios de prova para 2azer valer
as ideias e, com e2eito, a tese.
?t%on oacir Garcia, um dos mais importantes 2il+logos brasileiros,
que inovou o estudo da argumenta3)o, com a obra $o%"ni'o e%ro!# %o(ern#: #ren(# # e!&re)er* #ren(en(o # en!#r, apresenta
as estrat>gias argumentativas mais cobradas em concursos pblicos:
"'+e te!te%"n,o o" &it#'o (e #"tori(#(e: trata5se da men3)o a
algum estudioso ou pessoa renomada a quem pode se atribuir
determinado pensamento condizente com o que prop(e a tese do
texto.
Texto descritivo:
Presena de verbos n
pretrito imperfeito
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'+e ro)# &on&ret# o" (e +#(o! "#ntit#ti)o!: o recurso a dados
quantitativos pode ser derivado de pesquisas, de pre2er*ncia o2iciais,
que envolvam dados estatsticos e de nmeros, percentuais em sua
maioria. o considerado o recurso argumentativo mais e2icaz se
comparado aos demais.
B'Ce Exempli2ica3)o: > recurso de ilustra3)o derivados de 2atos
amplamente noticiados pela mdia. 8ervem tamb>m de exempli2ica3)oa men3)o a elemento ou elementos que representam con&untos.
D'+e $#"!# eo" (e &on!e/"0n&i#: ocorre quando o redator
apresenta os 2atos ou o 2ato motivador de determinado acontecimento.
comum que a causa se&a seguida, para %aver coer*ncia, de sua
consequ*ncia, ou se&a, dos e2eitos decorrentes de determinado
acontecimento.
#'$onront#'o o" $o%#r#'o: s)o apresentados dois ou mais
elementos que servem de par@metro para se estabelecerem entre eles
elementos comparativos.
' i!t3ri&o: naturalmente s)o recon%ecidos pelo apoio de
determinada ideia ou tese em algum 2ato pertinente %ist+ria o2icial.
4.Interret#'o e or5#ni6#'o intern#.
9on%ecer os tipos textuais, saber encontrar a tese de um texto e
recon%ecer o papel dos argumentos > o ponto de partida para aprender a
interpretar texto, com mais seguran3a.
4l>m das perguntas de interpreta3)o, a FGV gosta muito de
questionar a 2orma como determinado texto 2oi organizado. 8obre essa
quest)o, a banca questiona o papel das 2rases e dos dos par-gra2os.
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Aais recursos textuais, al>m de terem a 2un3)o de abrigar a tese ou a
conclus)o do texto, podem tamb>m exercer 2un3(es de
a. 4di3)o:
Eles combinaram de se encontrar noite. Alm disso, querem
levar outros amigos.
b.?posi3)o:
Em que pese* seu mau humor, sua ingratido, tenho muito
carinho por voc.
Em que pese ainda que, mesmo que.
c. 9ompara3)o:
Os homens de hoje repetem os erros da histria como o faziam
os homens do passado.
d. Finalidade:
Foram tomadas medidas urgentes por parte do Ministrio Pblico
para que as famlias do desastre no sejam mais
prejudicadas.
e. 9onsequ*ncia:
Os delatores deram tantos detalhes de como era !eito o repasse da
propina que era impossvel que os diretos no soubessem do
caso.
2. Explica3)o:
"lguns deputados n#o en!rentam o presidente porque devem
favores a ele.
Notem que teoricamente os conectores d)o conta de a2irmar o papel
das partes do texto. as > bom praticar esse assunto, porque, s vezes, n)o
%- um conector isolado para indicar a 2un3)o daquele par-gra2o ou daquela
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2rase. Nesse caso, a percep3)o vem da articula3)o do contedo de uma
2rase com outra, ou de um par-gra2o com outro.
$on&eito+eini'o
4l>m desse assunto, inclua no rol de seus estudos o seguinte:
"./- 2rasesHpar-gra2os que servem para apresentar conceitos oude2ini3(es. =ma de2ini3)o seria um conceito ob&etivo, sobre o qual
se instaura uma vis)o compartil%ada pela maioria dos leitores. I- o
conceito pode abranger uma vis)o geral ou uma vis)o pessoal.
Exemplo:
substantivo nome $ue se d% aos seres.$ de2ini3)o'.
Para &iet'sche, a verdade uma opini#o. (% para )crates, a
verdade a sabedoria humana. $ conceitos'
4ten3)o< Notem que os conceitos podem encerrar pontos de vista
pessoais de quem presume um sentido para o ob&eto em an-lise.
I- as de2ini3(es encerram um ponto de vista de concord@ncia entre os
comunicantes: algo de que, normalmente, n)o discordamos. Em outras
palavras: algo de2initivo.
Na prova: tanto o conceito quanto a de2ini3)o se valem do verbo 8EJ.Jecon%ecemos o papel conceitual ou de2initivo de uma 2rase ou de um
par-gra2o, observando a presen3a do verbo 8EJ.
/- verbos como 0constituir1, 0signi2icar1 etc. que possuem valor
semel%ante ao do verbo 8EJ.
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7.Polioni#! e Interer0n&i#! (o #"tor no texto
Aextos, mesmo tendo um nico autor, podem encerrar em suas
lin%as poli2onias, ou se&a, v-rias vozes.
9on2iramos a seguinte passagem para ilustrar o dito:
e!to "
#ilosofia de borrachariaO borracheiro co*ou a desmatada cabe*a e pro!eriu a senten*a
tran$uili'adora+ nenhum problema com o nosso pneu, ali%s $uase t#o calvo
$uanto ele. Estava apenas um bocado murcho.
-amminando si sgon!ia e/plicou o camarada, com um sorriso de
pou$u0ssimos dentes e enorme simpatia.
O italiano vem a ser um dos muitos idiomas em $ue a minha
abrangente ignor1ncia especiali'ada, mas ainda assim compreendi $ue o
pneu do nosso carro periclitante tinha se esva'iado ao longo da estrada.
2...3
(WERNECK, Humberto Esse inerno !"i "#"b"r$ %orto &'ere, &r)ui*+'"o, 2011, *$ 8586-
e!to $
O conceito de vergonha recobre um campo de signi!icados bastante
amplo e rico. Para o 4icion%rio "urlio, por e/emplo, vergonha signi!ica+ a3
desonra humilhante5 oprbrio, ignom0nia5 b3 sentimento penoso de desonra,
humilha*#o ou rebai/amento diante de outrem5 c3 sentimento de
inseguran*a provocada pelo medo do rid0culo, por escrpulos etc.5 timide',
acanhamento5 d3 sentimento da prpria dignidade, brio, honra. O 4icion%rio
6arousse tra' apro/imadamente as mesmas de!ini*7es, mas acrescenta
novas associa*7es como+ medo da desonra e embara*o. O 4icion%rio 6e/is
apresenta ainda algumas de!ini*7es com nuan*as di!erentes+ indignidade,sentimento penoso de bai/e'a, de con!us#o, sentimento de descon!orto
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provocado pela modstia, sentimento de remorso. O $ue chama a aten*#o
nas de!ini*7es de vergonha n#o somente a diversidade dos signi!icados
atribu0dos a este sentimento, mas tambm, e, sobretudo, o !ato de alguns
destes signi!icados serem opostos+ desonra8honra, indignidade8dignidade,
humilha*#o8brio. 9al oposi*#o, observada por :ar;ot
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Aextos comuns: comunica3(es $e5mails, o2cios, cartas etc.' e
textos liter-rios $em especial, os de ac%ado de 4ssis'.
Texto 1
A minha idea, depois de tantas cabriolas, constitura-se idea fixa. Deus te livre, leitor, de
uma ideia fixa; antes um argueiro, antes uma trave no olho. V o !avour; foi a ideia fixa
da unidade italiana "ue o matou. Verdade # "ue $ismarc% n&o morreu; mas cumpre
advertir "ue a nature'a # uma grande caprichosa e a hist(ria uma eterna loureira.
)*achado de Assis+
ii. Kmperativos 7 como o modo imperativo indica ordem, consel%o,
convite, sugest)o etc., o emprego do indicativo pode estar ligado a
um comando a ser dado ao leitor.
Aextos comuns: manuais, receitas $tipos in&untivos', propagandasetc.
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iii.6erguntas ret+ricas 7 s)o perguntas que o autor 2az para c%amar a
aten3)o do leitor, prend*5lo leitura, instigar no leitor a re2lex)o.
Aextos comuns: os argumentativos.
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Fonte+ geotec
8.Ele%ento! %i&rotext"#i! (# intele&'o
Luando interpretamos um texto, devemos estar atentos n)o s+ ao
2uncionamento de suas partes maiores mas tamb>m ao papeldesempen%ado por determinadas classes de palavras.
Verbos, adv>rbios, pronomes inde2inidos e ad&etivos s)o as classes que
mais produzem altera3)o sem@ntica se modi2icadas nas op3(es de
interpreta3)o textual.
Na aula de %o&e, n)o 2alaremos sobre os verbos, porque eles ser)o
tratados em outra aula nossa, con2orme nossa programa3)o.
as com as demais classes ocorre o seguinte:
a. 4dv>rbios: de restri3)o $apenas, s+, somente, etc.', de modo
$especialmente, principalmente, etc.', de nega3)oHtempo $&amais,
nunca, sempre etc.'.
b. 6ronomes inde2inidos: todos, qualquer, nen%um, tudo, toda etc.
c. 4d&etivos $de valor sub&etivo 7 &ulgo pessoal sobre as coisas':
importante, relevante, especial etc.
Esses elementos s)o amplamente empregados nas op3(es dos exerccios
para distorcer o que, de 2ato, %- nos textos. Aais elementos lexicais podem
restringir signi2icado ou ampli-5los em demasia, ao passo que o texto pode
n)o 2azer men3)o a esses processos.
6ortanto, > bom ler as op3(es dos exerccios, dando aten3)o 2undamental
a esses recursos de an-lise microtextual.
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9.Intertext"#li(#(e
Luando um texto evoca outro, mesmo n)o abordando essa
evoca3)o explicitamente, 2az5se presente neles o 2enMmeno da
intertextualidade.
4 intertextualidade pode abranger situa3(es como as seguintes:
i. Jecrea3)oHpar+dia $sarcasmo, brincadeira, ironia'Hpar-2rase $repeti3)o
da ideia, com modi2ica3)o de palavras': ocorre quando os
re2erenciais de um texto demonstram que ele deriva de outro.
Texto Ori5in#l
Minha terra tem palmeiras
Onde canta o sabi%,
"s aves $ue a$ui gorjeiam
o gorjeiam como l%.
$Gon3alves Cias, 09an3)o do exlio1'.
P#rr#!e
Meus olhos brasileiros se !echam saudosos
Minha boca procura a =-an*#o do E/0lio>.
-omo era mesmo a =-an*#o do E/0lio>?
Eu t#o es$uecido de minha terra...
"i terra $ue tem palmeiras
Onde canta o sabi%@
$9arlos Crummond de 4ndrade, 0Europa, Fran3a e ;a%ia1'.
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Texto Ori5in#l
Minha terra tem palmeiras
Onde canta o sabi%,
"s aves $ue a$ui gorjeiam
o gorjeiam como l%.
$Gon3alves Cias, 09an3)o do exlio1'.
P#r3(i#
Minha terra tem palmares
onde gorjeia o mar
os passarinhos da$ui
n#o cantam como os de l%.
$?sald de 4ndrade, 09anto de regresso p-tria1'.
ii. anuten3)o de tema em comum, embora os textos possam ser
conduzidos por ideias di2erentes acerca desse mesmo tema. Arata5
se do recurso mais comumente encontrado nas provas da FGV,
quando %- mais de um texto na prova.
Texto 1
Um novo estudo sobre a relao entre cigarro e morte tornou ainda mais nefasto
o ato de fumar, embora sejam mnimas as chances de que essas informaes
convenam milhes de pessoas a abandon-lo. e elas no reagem ! relao
mais que bem estabelecida entre o fumo e as "# doenas que, juntas, causam
$%& mil mortes por ano somente nos 'stados Unidos, acrescentar outras cinco
enfermidades e mais (& mil mortes a essa lista tende a no fa)er diferena.Fonte: The New York Times
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Texto 2
Fonte: manifestzine
.Poli!!e%i# ; (enot#'o e &onot#'o
comum, nas provas de interpreta3)o, %aver quest)o que demande
signi2icado de palavra ou express)o.
Em 2ace disso, devemos ter conosco dois conceitos que ser)o 2erramentas
a 2uturo: o que > denota3)o e o que > conota3)o.
i. Cenota3)o: atribui3)o de sentido ob&etivo ao termo 7 seu primeiro
sentido.ii. 9onota3)o: atribui3)o de sentido 2igurado ao termo 7 sentido em
conson@ncia com seu conceito.
Naturalmente, os textos argumentativos e os in&untivos tendem a
conter palavras de cun%o mais denotativo, porque s)o textos que visam
transmitir con%ecimento.
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?s textos do g*nero liter-rio s)o repletos de 2igura3(es ou conota3(es,
porque a palavra, nesses textos, precisa ampliar seu sentido para
adequar5se esteticamente ao que dese&a seu autor.
Exemplo:
Note que o termo 0reprovado1 > trabal%ado no poema com um sentidoque extrapola a ideia de 0tornar a provar1, con2orme elucida o dicion-rio.
?u se&a, o poeta usa tal termo para dizer que, com o passar dos anos, a
vida n)o nos permite provar as coisas novamente. Esse uso, al>m do
primeiro signi2icado da palavra, diz respeito ao valor conotativo
empregado sobre ela.
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os nomes 4 coes)o Aextual e a 9oer*ncia Aextual, est)o ensinamentos
importantes nos quais a FGV baliza suas quest(es.
O /"e = &oer0n&i#>
Em termos t>cnicos, pode5se dizer que > o elemento que con2ere a um
texto "ni(#(e e &l#re6#, para que as in2orma3(es processadas por ele
gan%em !enti(o.
Em termos pr-ticos, para voc* aprender, de vez o que > coer*ncia, a
gente pode dizer que coer*ncia > basicamente uma combina3)o de 2atores
que 2az sentido.
6ensemos no nosso dia a dia em situa3(es de incoer*ncia, para
compreendermos o que > coer*ncia:
Am advogado vai ao tribunal de sunga B impens%vel, por$ue a
vestimenta incoerente com conte/to.
Ama crian*a de C anos e/plicando economia B impens%vel, por$ue n#o
nos seria natural ouvir isso de algum t#o pouco e/periente.
Ve&am que s)o situa3(es de incompatibilidade, n)o naturais em
determinados contextos.
9omo os textos s)o 2ormados por ideias, partes, 2rases, palavras etc.,
quando um desses materiais n)o combina com a ideia central do texto oun)o est- adequado ao con&unto maior de palavras do texto, alegamos que
%- incoer*ncia. ?u se&a, algo n)o > natural ou n)o > compatvel com os
demais re2erenciais.
Notemos a incoer*ncia textual nestes trec%os de reda3(es, extradas
de AJAs:
a." violncia persiste nessas comunidades, posto $ue o Estado n#o
planejou a continuidade das a*7es policiais.
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Dncoerncia+ uso de conector incorreto, visto que 0posto que1 indica
concess)o, ou se&a, leve oposi3)o, equivalendo, por isso, a 0embora1.
b." educa*#o e a sade continuam sendo os maiores problemas
en!rentados pela !am0lia brasileira.
Dncoerncia+ ocorre por omiss)o de termo, poisn)o > a educa3)o ou a
sade que representam problemas. Na verdade, > a precariedade
desses servi3os que trazem en2rentamentos para a 2amlia brasileira.
c. Embora esses nmeros estejam diminuindo, nosso tr1nsito ainda mata
mais pessoas por ano do $ue as guerras civis e/istentes por muitos
pa0ses.
Dncoerncia+ outra ocorr*ncia derivada de omiss)o de termo, pois > a
viol*ncia no tr@nsito, n)o o tr@nsito em si, que mata pessoas.
d. Muitos colocam na cabe*a $ue $uerem ser celebridade, $ue $uerem
ter seus $uin'e minutos de !ama, malgrado isso e/ija sacri!0cios.
Dncoerncia+ uso de vocabul-rio raro $0malgrado1' em meio a texto
coloquial $linguagem popular'.
U% texto = &oerente /"#n(o...
- = &l#ro7 a produ3)o textual > 2-cil de ser lida e compreendidaP
5 o!!"i ro5re!!o 7 um texto em que os par-gra2os avan3am com
in2orma3(es novas, dando continuidade a um assunto anteriorP
5 #re!ent# &o%let"(e r#!#l7 as in2orma3(es s)o completas em lugar
de serem lacunares, ou se&a, as ideias do redator s)o levadas ao texto de
2ato, e n)o s)o subentendidasP
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6or ser um instrumento, ou se&a, trabal%ar com classes de palavras
$con&un3(es, pronomes, numerais, substantivos etc.', o assunto coes)o >
bastante cobrado em concurso, em especial, na parte gramatical da prova.
I- o assunto coer*ncia, por ser o resultado 02inal1 de uma s>rie de eventos
lingusticos, interessa mais interpreta3)o de texto.
Tio! (e &oe!o /"e !o e!t#?ele&i(#! entre #! #rte! (o textoEmA %oeso e!tual$8)o 6aulo: 9ontexto, "RRB', a pro2essora Kngedore
Ooc% listou dois tipos de coes)o que s)o bastante empregadas em
concursos: a sequencial e a re2erencial.
$OESO SEUEN$IAL
a coes)o que a&uda o texto a gan%ar ritmo, progress)o tem-tica. Arata5se
da coes)o que se estabelece por meio de conectivos, cu&a 2un3)o essencial
consiste em ligar as 2rases e estabelecer uma rela3)o de sentido entre elas.
Ve&amos alguns mecanismos empregados para manter a coes)o sequencial:
Meni!%o! (e &oe!o !e/"en&i#l
1.E%re5o (e nexo! text"#i! (e "!t#o!i'o que podem evidenciar ?rdem do que ser- abordado: em primeiro lugar, em segundo lugar,
en!imetc.
8equ*ncia temporal ou espacial: antes, anos depois, a seguir, acima,
abai/oetc.
Kntrodu3)o de novas ideias ou mudan3a de ideias: por outro lado,
al>m disso, &- etc.
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Po#s$ %&n!a An'a'ee Ma(o Ant)n!o *Ma(a+o,
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. E%re5o (e nexo! (e &onexo 7 > importante que voc*s
memorizem as con&un3(es, porque elas s)o sempre cobradas em
prova. 4s que eu destaquei em amarelo, por exemplo, merecem
aten3)o total, porque s)o alvo das cobran3as mais comuns da FGV:
%onjun&'es coordenativas
a(Aditivas) e, nem, mas tambm, como tambm, tampouco, !ora,
a!ora.
b( Adversativas) mas, no entanto, entretanto, contudo, todavia,
porm.
c( Alternativas) ou...ou, ora...ora, seja...seja, $uer...$uer.
d( E!plicativas)pois, por$ue, como, visto $ue, j% $ue etc.
e( %onclusivas) portanto, por isso, por conseguinte, logo, assim, pois
2posposto ao verbo3.
%onjun&'es subordinativas adverbiais)
1.$#"!#i!: por, porque, visto que, uma vez que, como, or/"#nto, n#
%e(i(# e% /"e, devido a, em raz)o de.
2.$on&e!!i)#!: &on/"#nto, o!to /"e, embora, em que pese,
malgrado, n)o obstante, a despeito de, por mais que, por menos que,
ainda que, mesmo que etc.
4. Cin#i!: para que, # i% (e /"e.
7. Te%or#i!: depois, antes, quando, enquanto, desde que, mal, assim
que etc.
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8. Proor&ion#i!: propor3)o que, medida que, quanto mais...mais,
quanto mais...menos etc.
9. $on(i&ion#i!: 8e, caso, uma vez que, desde que, etc.
.$onor%#ti)#!: con2orme, consoante, segundo, de acordo com etc.
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c. Am c#o !oi encontrado vivo aps o desastre. O animal estava
praticamente coberto de lama. $coes)o por %iperonmia 7 g*nero
em lugar da esp>cie'.
.$oe!o or re&"r!o #n#3ri&o 5 ocorre quando um termo ou ideia
anterior $re2erente' s)o recuperados por meio de um item posterior 7
papel exercido principalmente por pronomes:a.9alve' a maior polmica $ue envolveu o jui' !oi com uma acusa*#o de
suborno, em CG. Eledisse $ue (os Fernando )ala'ar, presidente
do Dtagui na poca, tentou compr% a
exce3)o coes)o re2erencial, porque, em lugar de se empregar outro
termo para recuperar ou apontar um termo ou ideia, a elipse e a
zeugma s)o recursos de coes)o marcados pela omiss)o do termo.
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6or elipse entendemos qualquer tipo de omiss)o. I- por zeugma
entendemos a aus*ncia de verbos ou de substantivos, o que >
marcado obrigatoriamente pela presen3a de vrgula.
Exemplo:
a. ?s policiais cercaram o bairro e ren(er#% dois integrantes da
quadril%a. $elipse'
b. Eles pre2erem 2icar em casaP e"*sair com os amigos. $zeugma'
M"ito i%ort#nte
?s pronomes demonstrativos operam demonstra3(es dentro e
2ora do texto.
Fora do texto, demonstram rela3(es espaciais e temporais. asesse assunto, pertinente ao campo da demonstra3)o exo2+rica ou
d*itica, ser- trabal%ado nas aulas de mor2ologia, com o pro2.
acarr)o.
4qui nos cabe o trabal%o com a demonstra3)o da coes)o, ou
se&a, a demonstra3)o endo2+rica 7 aquela que ocorre no interior do
texto e liga suas partes.
Arata5se de assunto bastante cobrado nas provas da banca.
E%re5o (e rono%e! (e%on!tr#ti)o! no texto
a(-sso, essa e esse s)o pronomes que resgatam ideia anterior.6ortanto, s)o estes os mais empregados nas provas da FGV.
o essencialmente anafricos/
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?FE!te e E!t# tamb>m podem resgatar o que &- se passou, masdevem se re2erir pontualmente a substantivos, n)o a ideias.
0este caso, atuam como anafricos/
Exemplos:
O Ministrio do Meio "mbiente 2MM"3 guardi#o dos recursos naturais
brasileiros.-ssoest% consagrado em nossa -onstitui*#o.
-sso resume a ideia de o MM" ser o guardi#o do dos recursos
naturais brasileiros.
O Ministrio do Meio "mbiente 2MM"3 o guardi#o dos recursos
naturais brasileiros. Estes n#o podem ser usurpados por interesses
privados.
Estes os recursos naturais brasileiros.
E%re5o (eESTE e AUELE
Exemplo:
O prefeito conversou com o governador sobre a cat%stro!e. Aquele 2o
pre!eito3 ouviu deste 2o governador3 $ue ter% a ajuda necess%ria para
contornar a situa*#o.
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1H. I%l&ito!: re!!"o!to! e !"?enten(i(o!
Este assunto costuma ser cobrado nas provas da FGV e os alunos
costumam n)o identi2icar o que, de 2ato, a banca est- pedindo.
Ent)o, vamos primeira parte: a teoria.
;oa parte dos signi2icados do texto n)o se mostra explicitamente, ouse&a, 2ica nas entrelin%as. Luando isso ocorre, os exerccios de
interpreta3)o recorrem aos implcitos, que s)o mecanismos de
interpreta3)o mais seguros, dentro do campo da sub&etividade que sobra
2alta de in2orma3)o explcita.
N)o precisa mais explicar por que a FGV gosta tanto deste assunto.
exatamente a lacuna de in2orma3(es que 0d- g-s1 boa parte das
quest(es da banca.
as, voltemos teoriarcio.
1ressuposto) ele trabalha no comrcio.
6osto: mais uma vez, o deputado 2oi 2lagrado em ato ilcito.
1ressuposto) ele fora flagrado anteriormente.
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?ra, ve&amos que os elementos destacados em amarelo s)o elementos
coesivos com in2orma3(es implcitas. as essas in2orma3(es n)o podem ser
negadas, embora &- n)o 2a3am parte da 2rase tomada como posto.
I- os subentendidos s)o interpreta3(es mesmo. Eles residem mais no
plano do risco de se acertar ou n)o a in2orma3)o implcita.
Exemplo:
6osto: aria est- no %ospital.a(S"?enten(i(o 1: ela pode estar doente.
?FS"?enten(i(o 2: ela pode estar trabalhando no hospital.
c(S"?enten(i(o 4: ela pode ter ido buscar um e!ame.
? que a FGV 2ar- com esses implcitos > um &ogo de interpreta3)o.
4lgumas quest(es ser)o respondidas com pressupostos e outras, com
subentendidos $ou se&a, com possibilidades de %aver verdade na a2irma3)o
interpretada'.
as > l+gico que isso a gente precisa demonstrar a voc*s em um nmero
signi2icativo de quest(es.
Ponto G ; re!"%o o" reto%#(# (o! #!!"nto! /"e e% n# ro)# e (#
or%# &o%o e!te! !o &o?r#(o!.
Esta > a parte do resum)o do nosso primeiro assunto, pessoal. Sembro
que este resum)o > a ess*ncia do que a banca cobra e de como ela
costuma cobrar o assunto.
? que estiver destacado em amarelo > de grande import@ncia.
=m aviso sobre o item " 5 Na %ora de treinar as quest(es, mais
adiante no curso $quando terminarem os primeiros m+dulos de
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interpreta3)o', vamos trabal%ar com in2orma3(es implcitas.
as, a priori, o 2oco ser- dado para as in2orma3(es claramente
escritas no texto.
11. Texto literrio e texto no-literrio
Na %ora de interpretar o texto n)o liter-rio $at> mesmo o
liter-rio', prenda5se ao que, de 2ato, est- escrito no texto.
Evitem 2azer in2er*ncias 7 interpreta3(es do que n)o est- no
texto.
12. Tio! text"#i!
14. Interret#'o e or5#ni6#'o intern#.
4qui a banca pedir- o papel de cada par-gra2o ou 2rase.
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"T 7 par-gra2o ou 2rase que conten%a a tese $parte com tipologia
argumentativa no texto': observe a primeira a2irma3)oHdeclara3)o do
autor do texto. Fu&a de perguntas, de nega3(es, de relatos, de
descri3(es.
?bs.: na maioria dos casos, a tese est- entre o primeiro e o segundo
par-gra2o.
4c%ar a tese > passo importante para responder a "T quest)o deinterpreta3)o quem ap+s os textos.
T 7 ?s demais par-gra2osH2rases poder)o apresentar mudan3as de
tipologias ou trazer a expans)o da argumenta3)o $ideias de adi3)o,
de soma, de contraposi3)o, compara3)o, 2inalidade, consequ*ncia,
explica3)o etc.'
BT 7 2rases ou par-gra2os de de2ini3)oHconceito: ve&am se %- o verbo
ser neles.
DT 7 2rase ou par-gra2o de conclus)o: observe a ltima con&un3)o
conclusiva do texto. Sembrar que a conclus)o > sntese do texto. Ela
tamb>m pode ser motivo para encontrar a tese, at> porque >
resumo.
17. Polioni#! e Interer0n&i#! (o #"tor no texto
"U 5 cuidado com o tipo de pergunta que ir)o 2azer: ideia do texto ou
do autor do textoQ Sembre5se de que algumas ideias n)o s)o do
autor do texto, mas, sim, s)o de outras vozes empregadas no texto.
Audo o que est- no texto > do texto, mas nem tudo > do seu autor.
U 5 /- passagens em textos argumentativos que notamos que o
autor opina mais 2ortemente do que em outras. Essas passagens s)o
recon%ecidas pela presen3a de ad&etivos sub&etivos, de adv>rbios $de
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restri3)o, de modo, de certeza etc.', de pronomes inde2inidos
$exemplo: tudo, nada, qualquer etc.', de verbos $esta parte ainda
estudaremos no curso'.
BU 5 9omo notamos que o autor inclui o leitor no texto: uso de
vocativos, verbos no imperativo, uso de primeira pessoa do plural,
uso de pergunta ret+rica, uso de recursos gr-2icos como retic*ncias,
par*nteses etc.'.18. Ele%ento! %i&rotext"#i! (# intele&'o
Luando estiver interpretando um texto, observe nas op3(es o uso destes
recursos da lngua, pois eles podem alterar o sentido do texto:
d. 6ronomes inde2inidos: todos, qualquer, nen%um, tudo, toda etc.
e. 4d&etivos $de valor sub&etivo 7 &ulgo pessoal sobre as coisas':
importante, relevante, especial etc.19. Intertext"#li(#(e
4 mais empregada pela FGV > a que visa manuten3)o de um tema
comum tratado de di2erentes 2ormas pelos seus autores.
Exemplo:
? assunto comum 7 crise %drica.
? texto " 7 2ala sobre a aus*ncia de c%uvas.
? texto 7 2ala sobre a necessidade de se educar a popula3)o para o
uso racional dos recursos naturais.
? texto B 7 2alta sobre a 2alta de polticas pblicas e2icazes para evitar
a seca.
1. Poli!!e%i# ; (enot#'o e &onot#'o
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6olissemia: capacidade de uma palavra ser empregada naturalmente
$sem precisar construir conota3)o' com v-rios signi2icados, a depender do
contexto.
Exemplos:
a. 2ol%a da uvaP 2ol%a do caderno.
b.9abe3a de pregoP cabe3a do grupo.
c. 9adeira da salaP cadeira acad*mica.d.;olsa pretaP bolsa de valores.
iii.Cenota3)o: atribui3)o de sentido ob&etivo ao termo 7 seu primeiro
sentido.
iv.9onota3)o: atribui3)o de sentido 2igurado ao termo 7 sentido em
conson@ncia com seu conceito.
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d.6or linguagem destoante do restante da 2rase.
1@. &oe!o text"#l
$OESO SEUEN$IAL ; decore as con&un3(es 7 em especial as que
destacamos para este resumo:
%onjun&'es coordenativas
b(Aditivas) e, nem, mas tambm, como tambm, tampouco, !ora,
a!ora.
b( Adversativas) mas, no entanto, entretanto, contudo, todavia,
porm.
e( %onclusivas) portanto, por isso, por conseguinte, logo, assim, pois
2posposto ao verbo3.
%onjun&'es subordinativas adverbiais)
1.$#"!#i!: por, porque, visto que, uma vez que, como, or/"#nto, n#
%e(i(# e% /"e, devido a, em raz)o de.
2.$on&e!!i)#!: &on/"#nto, o!to /"e, embora, em que pese,malgrado, n)o obstante, a despeito de, por mais que, por menos que,
ainda que, mesmo que etc.
4. Cin#i!: para que, # i% (e /"e.
$OESO RECEREN$IAL
a mais cobrada pela FGVcie $exemplo: gato'
./iperMnimos g*nero $exemplo: animal'
B.8inMnimos palavras de mesmo sentido.
D.9oes)o ana2+rica ocorre quando o re2erente > anterior ao elemento
de coes)o.
#.9oes)o cata2+rica ocorre quando elemento de coes)o anuncia o
re2erente, que vem depois do elemento de coes)o..6ronomes esse, essa, isso retomam ideia imediatamente anterior.
2H. I%l&ito!: re!!"o!to! e !"?enten(i(o!
?s pressupostos trazem sentidos reais, embora n)o este&am na 2rase.
Exemplos:
6osto: aria parou de 2umar.
1ressuposto) ela fumava.
I- os subentendidos s)o interpreta3(es possveis para um posto.
Exemplos:
6osto: aria est- no %ospital.
8ubentendidos: est- doente, ou est- trabal%ando, ou 2oi visitar algu>m etc.
8igamos agora para os exerccios comentados
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