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    PORTUGUS PARA O IBGE TODOS CARGOS

    TEORIA EM QUESTES COMENTADAS DA FGVAula Demonstat!"a

    Po#s$ %&n!a An'a'ee Ma(o Ant)n!o *Ma(a+o,

    1---$.onto'os(on(usos$(om$/ 0

    PORTUGUS PARA O IBGE

    Nesta aula, entraremos em contato com a parte mais importante dos

    contedos da prova da FGV.

    Explico o que quero dizer: os assuntos de que trataremos nesta aula

    abrangem apenas a primeira parte do programa da FGV. sabido que

    nossa banca tem o costume de usar praticamente todo o contedo em

    prova, mas, em !"#, a primeira parte $assunto de %o&e' tem dominado

    metade ou mais da metade das quest(es da FGV.

    Ent)o, voc*s notar)o que teremos que passar, bem ou mal, por uma

    parte te+rica que precisa ser bem compreendida, antes de procedermos

    s dicas da FGV e antes de procedermos pr-tica de exerccios. /aver-no texto subttulos sobre os quais alguns de voc*s podem pensar: 0isso

    n)o est- no programa...1

    Explicitamente alguns assuntos podem n)o estar no programa, mas

    eles 2azem parte de um con&unto de tare2as pertinentes atividade de

    interpreta3)o do texto e de compreens)o de suas partes, que precisam

    ser bem estudados porque a FGV cobra tais assuntos em prova.

    4ssim, por ser t)o importante o estudo da aula ", vamos dividi5lo da

    seguinte 2orma:

    4ula " 5 6reliminar 7 teoria que envolve os assuntos de interpreta3)o e

    de compreens)o das partes do texto e 6onto G 7 resumo ou retomada

    dos assuntos que caem na prova e da 2orma como estes s)o cobrados.

    4ula "."5 Exerccios comentados 7 vamos demonstrar como aplicar os

    con%ecimentos nos exerccios 5 e Exerccios 8imulados 7 vou deixar

    Aula 2

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    Po#s$ %&n!a An'a'ee Ma(o Ant)n!o *Ma(a+o,

    2---$.onto'os(on(usos$(om$/ 0

    uma lista de exerccios, a 2im de que voc*s possam treinar os

    con%ecimentos que 2oram repassados.

    9omo nem todo mundo imprime tudo, vou proceder com

    material neste 2ormato, porque 2ica mais 2-cil para o aluno destacar e

    imprimir o que, de 2ato, ser- interessante para ele.

    4ssim, por exemplo, se voc*s quiserem imprimir apenas os

    materiais 6onto G e os exerccios comentados, para guardarem issocomo 2ic%amento, essa sequ*ncia ser- bem til nesse sentido.

    esmo sabendo que as preliminares podem ocupar assuntos

    densos, ainda sim, vou tentar, sem 2erir conceitos ou aspectos

    relevantes, trabal%ar com concis)o e com ob&etividade, para que a

    leitura n)o 2ique 0pesada1.

    ;oa aula a todos explicar algo e apresentar o posicionamento do autor em 2ace do

    que > explicado.

    Arata5se de um discurso de opini)o, no qual o autor exp(e uma tese 7

    seu ponto de vista, sua ideia nuclear 7 que > de2endida por argumentos

    $ideias' e por estrat>gias argumentativas 7 meios de prova para 2azer valer

    as ideias e, com e2eito, a tese.

    ?t%on oacir Garcia, um dos mais importantes 2il+logos brasileiros,

    que inovou o estudo da argumenta3)o, com a obra $o%"ni'o e%ro!# %o(ern#: #ren(# # e!&re)er* #ren(en(o # en!#r, apresenta

    as estrat>gias argumentativas mais cobradas em concursos pblicos:

    "'+e te!te%"n,o o" &it#'o (e #"tori(#(e: trata5se da men3)o a

    algum estudioso ou pessoa renomada a quem pode se atribuir

    determinado pensamento condizente com o que prop(e a tese do

    texto.

    Texto descritivo:

    Presena de verbos n

    pretrito imperfeito

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    '+e ro)# &on&ret# o" (e +#(o! "#ntit#ti)o!: o recurso a dados

    quantitativos pode ser derivado de pesquisas, de pre2er*ncia o2iciais,

    que envolvam dados estatsticos e de nmeros, percentuais em sua

    maioria. o considerado o recurso argumentativo mais e2icaz se

    comparado aos demais.

    B'Ce Exempli2ica3)o: > recurso de ilustra3)o derivados de 2atos

    amplamente noticiados pela mdia. 8ervem tamb>m de exempli2ica3)oa men3)o a elemento ou elementos que representam con&untos.

    D'+e $#"!# eo" (e &on!e/"0n&i#: ocorre quando o redator

    apresenta os 2atos ou o 2ato motivador de determinado acontecimento.

    comum que a causa se&a seguida, para %aver coer*ncia, de sua

    consequ*ncia, ou se&a, dos e2eitos decorrentes de determinado

    acontecimento.

    #'$onront#'o o" $o%#r#'o: s)o apresentados dois ou mais

    elementos que servem de par@metro para se estabelecerem entre eles

    elementos comparativos.

    ' i!t3ri&o: naturalmente s)o recon%ecidos pelo apoio de

    determinada ideia ou tese em algum 2ato pertinente %ist+ria o2icial.

    4.Interret#'o e or5#ni6#'o intern#.

    9on%ecer os tipos textuais, saber encontrar a tese de um texto e

    recon%ecer o papel dos argumentos > o ponto de partida para aprender a

    interpretar texto, com mais seguran3a.

    4l>m das perguntas de interpreta3)o, a FGV gosta muito de

    questionar a 2orma como determinado texto 2oi organizado. 8obre essa

    quest)o, a banca questiona o papel das 2rases e dos dos par-gra2os.

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    Aais recursos textuais, al>m de terem a 2un3)o de abrigar a tese ou a

    conclus)o do texto, podem tamb>m exercer 2un3(es de

    a. 4di3)o:

    Eles combinaram de se encontrar noite. Alm disso, querem

    levar outros amigos.

    b.?posi3)o:

    Em que pese* seu mau humor, sua ingratido, tenho muito

    carinho por voc.

    Em que pese ainda que, mesmo que.

    c. 9ompara3)o:

    Os homens de hoje repetem os erros da histria como o faziam

    os homens do passado.

    d. Finalidade:

    Foram tomadas medidas urgentes por parte do Ministrio Pblico

    para que as famlias do desastre no sejam mais

    prejudicadas.

    e. 9onsequ*ncia:

    Os delatores deram tantos detalhes de como era !eito o repasse da

    propina que era impossvel que os diretos no soubessem do

    caso.

    2. Explica3)o:

    "lguns deputados n#o en!rentam o presidente porque devem

    favores a ele.

    Notem que teoricamente os conectores d)o conta de a2irmar o papel

    das partes do texto. as > bom praticar esse assunto, porque, s vezes, n)o

    %- um conector isolado para indicar a 2un3)o daquele par-gra2o ou daquela

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    2rase. Nesse caso, a percep3)o vem da articula3)o do contedo de uma

    2rase com outra, ou de um par-gra2o com outro.

    $on&eito+eini'o

    4l>m desse assunto, inclua no rol de seus estudos o seguinte:

    "./- 2rasesHpar-gra2os que servem para apresentar conceitos oude2ini3(es. =ma de2ini3)o seria um conceito ob&etivo, sobre o qual

    se instaura uma vis)o compartil%ada pela maioria dos leitores. I- o

    conceito pode abranger uma vis)o geral ou uma vis)o pessoal.

    Exemplo:

    substantivo nome $ue se d% aos seres.$ de2ini3)o'.

    Para &iet'sche, a verdade uma opini#o. (% para )crates, a

    verdade a sabedoria humana. $ conceitos'

    4ten3)o< Notem que os conceitos podem encerrar pontos de vista

    pessoais de quem presume um sentido para o ob&eto em an-lise.

    I- as de2ini3(es encerram um ponto de vista de concord@ncia entre os

    comunicantes: algo de que, normalmente, n)o discordamos. Em outras

    palavras: algo de2initivo.

    Na prova: tanto o conceito quanto a de2ini3)o se valem do verbo 8EJ.Jecon%ecemos o papel conceitual ou de2initivo de uma 2rase ou de um

    par-gra2o, observando a presen3a do verbo 8EJ.

    /- verbos como 0constituir1, 0signi2icar1 etc. que possuem valor

    semel%ante ao do verbo 8EJ.

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    7.Polioni#! e Interer0n&i#! (o #"tor no texto

    Aextos, mesmo tendo um nico autor, podem encerrar em suas

    lin%as poli2onias, ou se&a, v-rias vozes.

    9on2iramos a seguinte passagem para ilustrar o dito:

    e!to "

    #ilosofia de borrachariaO borracheiro co*ou a desmatada cabe*a e pro!eriu a senten*a

    tran$uili'adora+ nenhum problema com o nosso pneu, ali%s $uase t#o calvo

    $uanto ele. Estava apenas um bocado murcho.

    -amminando si sgon!ia e/plicou o camarada, com um sorriso de

    pou$u0ssimos dentes e enorme simpatia.

    O italiano vem a ser um dos muitos idiomas em $ue a minha

    abrangente ignor1ncia especiali'ada, mas ainda assim compreendi $ue o

    pneu do nosso carro periclitante tinha se esva'iado ao longo da estrada.

    2...3

    (WERNECK, Humberto Esse inerno !"i "#"b"r$ %orto &'ere, &r)ui*+'"o, 2011, *$ 8586-

    e!to $

    O conceito de vergonha recobre um campo de signi!icados bastante

    amplo e rico. Para o 4icion%rio "urlio, por e/emplo, vergonha signi!ica+ a3

    desonra humilhante5 oprbrio, ignom0nia5 b3 sentimento penoso de desonra,

    humilha*#o ou rebai/amento diante de outrem5 c3 sentimento de

    inseguran*a provocada pelo medo do rid0culo, por escrpulos etc.5 timide',

    acanhamento5 d3 sentimento da prpria dignidade, brio, honra. O 4icion%rio

    6arousse tra' apro/imadamente as mesmas de!ini*7es, mas acrescenta

    novas associa*7es como+ medo da desonra e embara*o. O 4icion%rio 6e/is

    apresenta ainda algumas de!ini*7es com nuan*as di!erentes+ indignidade,sentimento penoso de bai/e'a, de con!us#o, sentimento de descon!orto

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    provocado pela modstia, sentimento de remorso. O $ue chama a aten*#o

    nas de!ini*7es de vergonha n#o somente a diversidade dos signi!icados

    atribu0dos a este sentimento, mas tambm, e, sobretudo, o !ato de alguns

    destes signi!icados serem opostos+ desonra8honra, indignidade8dignidade,

    humilha*#o8brio. 9al oposi*#o, observada por :ar;ot

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    Aextos comuns: comunica3(es $e5mails, o2cios, cartas etc.' e

    textos liter-rios $em especial, os de ac%ado de 4ssis'.

    Texto 1

    A minha idea, depois de tantas cabriolas, constitura-se idea fixa. Deus te livre, leitor, de

    uma ideia fixa; antes um argueiro, antes uma trave no olho. V o !avour; foi a ideia fixa

    da unidade italiana "ue o matou. Verdade # "ue $ismarc% n&o morreu; mas cumpre

    advertir "ue a nature'a # uma grande caprichosa e a hist(ria uma eterna loureira.

    )*achado de Assis+

    ii. Kmperativos 7 como o modo imperativo indica ordem, consel%o,

    convite, sugest)o etc., o emprego do indicativo pode estar ligado a

    um comando a ser dado ao leitor.

    Aextos comuns: manuais, receitas $tipos in&untivos', propagandasetc.

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    iii.6erguntas ret+ricas 7 s)o perguntas que o autor 2az para c%amar a

    aten3)o do leitor, prend*5lo leitura, instigar no leitor a re2lex)o.

    Aextos comuns: os argumentativos.

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    Fonte+ geotec

    8.Ele%ento! %i&rotext"#i! (# intele&'o

    Luando interpretamos um texto, devemos estar atentos n)o s+ ao

    2uncionamento de suas partes maiores mas tamb>m ao papeldesempen%ado por determinadas classes de palavras.

    Verbos, adv>rbios, pronomes inde2inidos e ad&etivos s)o as classes que

    mais produzem altera3)o sem@ntica se modi2icadas nas op3(es de

    interpreta3)o textual.

    Na aula de %o&e, n)o 2alaremos sobre os verbos, porque eles ser)o

    tratados em outra aula nossa, con2orme nossa programa3)o.

    as com as demais classes ocorre o seguinte:

    a. 4dv>rbios: de restri3)o $apenas, s+, somente, etc.', de modo

    $especialmente, principalmente, etc.', de nega3)oHtempo $&amais,

    nunca, sempre etc.'.

    b. 6ronomes inde2inidos: todos, qualquer, nen%um, tudo, toda etc.

    c. 4d&etivos $de valor sub&etivo 7 &ulgo pessoal sobre as coisas':

    importante, relevante, especial etc.

    Esses elementos s)o amplamente empregados nas op3(es dos exerccios

    para distorcer o que, de 2ato, %- nos textos. Aais elementos lexicais podem

    restringir signi2icado ou ampli-5los em demasia, ao passo que o texto pode

    n)o 2azer men3)o a esses processos.

    6ortanto, > bom ler as op3(es dos exerccios, dando aten3)o 2undamental

    a esses recursos de an-lise microtextual.

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    9.Intertext"#li(#(e

    Luando um texto evoca outro, mesmo n)o abordando essa

    evoca3)o explicitamente, 2az5se presente neles o 2enMmeno da

    intertextualidade.

    4 intertextualidade pode abranger situa3(es como as seguintes:

    i. Jecrea3)oHpar+dia $sarcasmo, brincadeira, ironia'Hpar-2rase $repeti3)o

    da ideia, com modi2ica3)o de palavras': ocorre quando os

    re2erenciais de um texto demonstram que ele deriva de outro.

    Texto Ori5in#l

    Minha terra tem palmeiras

    Onde canta o sabi%,

    "s aves $ue a$ui gorjeiam

    o gorjeiam como l%.

    $Gon3alves Cias, 09an3)o do exlio1'.

    P#rr#!e

    Meus olhos brasileiros se !echam saudosos

    Minha boca procura a =-an*#o do E/0lio>.

    -omo era mesmo a =-an*#o do E/0lio>?

    Eu t#o es$uecido de minha terra...

    "i terra $ue tem palmeiras

    Onde canta o sabi%@

    $9arlos Crummond de 4ndrade, 0Europa, Fran3a e ;a%ia1'.

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    Texto Ori5in#l

    Minha terra tem palmeiras

    Onde canta o sabi%,

    "s aves $ue a$ui gorjeiam

    o gorjeiam como l%.

    $Gon3alves Cias, 09an3)o do exlio1'.

    P#r3(i#

    Minha terra tem palmares

    onde gorjeia o mar

    os passarinhos da$ui

    n#o cantam como os de l%.

    $?sald de 4ndrade, 09anto de regresso p-tria1'.

    ii. anuten3)o de tema em comum, embora os textos possam ser

    conduzidos por ideias di2erentes acerca desse mesmo tema. Arata5

    se do recurso mais comumente encontrado nas provas da FGV,

    quando %- mais de um texto na prova.

    Texto 1

    Um novo estudo sobre a relao entre cigarro e morte tornou ainda mais nefasto

    o ato de fumar, embora sejam mnimas as chances de que essas informaes

    convenam milhes de pessoas a abandon-lo. e elas no reagem ! relao

    mais que bem estabelecida entre o fumo e as "# doenas que, juntas, causam

    $%& mil mortes por ano somente nos 'stados Unidos, acrescentar outras cinco

    enfermidades e mais (& mil mortes a essa lista tende a no fa)er diferena.Fonte: The New York Times

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    Texto 2

    Fonte: manifestzine

    .Poli!!e%i# ; (enot#'o e &onot#'o

    comum, nas provas de interpreta3)o, %aver quest)o que demande

    signi2icado de palavra ou express)o.

    Em 2ace disso, devemos ter conosco dois conceitos que ser)o 2erramentas

    a 2uturo: o que > denota3)o e o que > conota3)o.

    i. Cenota3)o: atribui3)o de sentido ob&etivo ao termo 7 seu primeiro

    sentido.ii. 9onota3)o: atribui3)o de sentido 2igurado ao termo 7 sentido em

    conson@ncia com seu conceito.

    Naturalmente, os textos argumentativos e os in&untivos tendem a

    conter palavras de cun%o mais denotativo, porque s)o textos que visam

    transmitir con%ecimento.

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    ?s textos do g*nero liter-rio s)o repletos de 2igura3(es ou conota3(es,

    porque a palavra, nesses textos, precisa ampliar seu sentido para

    adequar5se esteticamente ao que dese&a seu autor.

    Exemplo:

    Note que o termo 0reprovado1 > trabal%ado no poema com um sentidoque extrapola a ideia de 0tornar a provar1, con2orme elucida o dicion-rio.

    ?u se&a, o poeta usa tal termo para dizer que, com o passar dos anos, a

    vida n)o nos permite provar as coisas novamente. Esse uso, al>m do

    primeiro signi2icado da palavra, diz respeito ao valor conotativo

    empregado sobre ela.

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    os nomes 4 coes)o Aextual e a 9oer*ncia Aextual, est)o ensinamentos

    importantes nos quais a FGV baliza suas quest(es.

    O /"e = &oer0n&i#>

    Em termos t>cnicos, pode5se dizer que > o elemento que con2ere a um

    texto "ni(#(e e &l#re6#, para que as in2orma3(es processadas por ele

    gan%em !enti(o.

    Em termos pr-ticos, para voc* aprender, de vez o que > coer*ncia, a

    gente pode dizer que coer*ncia > basicamente uma combina3)o de 2atores

    que 2az sentido.

    6ensemos no nosso dia a dia em situa3(es de incoer*ncia, para

    compreendermos o que > coer*ncia:

    Am advogado vai ao tribunal de sunga B impens%vel, por$ue a

    vestimenta incoerente com conte/to.

    Ama crian*a de C anos e/plicando economia B impens%vel, por$ue n#o

    nos seria natural ouvir isso de algum t#o pouco e/periente.

    Ve&am que s)o situa3(es de incompatibilidade, n)o naturais em

    determinados contextos.

    9omo os textos s)o 2ormados por ideias, partes, 2rases, palavras etc.,

    quando um desses materiais n)o combina com a ideia central do texto oun)o est- adequado ao con&unto maior de palavras do texto, alegamos que

    %- incoer*ncia. ?u se&a, algo n)o > natural ou n)o > compatvel com os

    demais re2erenciais.

    Notemos a incoer*ncia textual nestes trec%os de reda3(es, extradas

    de AJAs:

    a." violncia persiste nessas comunidades, posto $ue o Estado n#o

    planejou a continuidade das a*7es policiais.

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    Dncoerncia+ uso de conector incorreto, visto que 0posto que1 indica

    concess)o, ou se&a, leve oposi3)o, equivalendo, por isso, a 0embora1.

    b." educa*#o e a sade continuam sendo os maiores problemas

    en!rentados pela !am0lia brasileira.

    Dncoerncia+ ocorre por omiss)o de termo, poisn)o > a educa3)o ou a

    sade que representam problemas. Na verdade, > a precariedade

    desses servi3os que trazem en2rentamentos para a 2amlia brasileira.

    c. Embora esses nmeros estejam diminuindo, nosso tr1nsito ainda mata

    mais pessoas por ano do $ue as guerras civis e/istentes por muitos

    pa0ses.

    Dncoerncia+ outra ocorr*ncia derivada de omiss)o de termo, pois > a

    viol*ncia no tr@nsito, n)o o tr@nsito em si, que mata pessoas.

    d. Muitos colocam na cabe*a $ue $uerem ser celebridade, $ue $uerem

    ter seus $uin'e minutos de !ama, malgrado isso e/ija sacri!0cios.

    Dncoerncia+ uso de vocabul-rio raro $0malgrado1' em meio a texto

    coloquial $linguagem popular'.

    U% texto = &oerente /"#n(o...

    - = &l#ro7 a produ3)o textual > 2-cil de ser lida e compreendidaP

    5 o!!"i ro5re!!o 7 um texto em que os par-gra2os avan3am com

    in2orma3(es novas, dando continuidade a um assunto anteriorP

    5 #re!ent# &o%let"(e r#!#l7 as in2orma3(es s)o completas em lugar

    de serem lacunares, ou se&a, as ideias do redator s)o levadas ao texto de

    2ato, e n)o s)o subentendidasP

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    TEORIA EM QUESTES COMENTADAS DA FGVAula Demonstat!"a

    Po#s$ %&n!a An'a'ee Ma(o Ant)n!o *Ma(a+o,

    22---$.onto'os(on(usos$(om$/ 0

    6or ser um instrumento, ou se&a, trabal%ar com classes de palavras

    $con&un3(es, pronomes, numerais, substantivos etc.', o assunto coes)o >

    bastante cobrado em concurso, em especial, na parte gramatical da prova.

    I- o assunto coer*ncia, por ser o resultado 02inal1 de uma s>rie de eventos

    lingusticos, interessa mais interpreta3)o de texto.

    Tio! (e &oe!o /"e !o e!t#?ele&i(#! entre #! #rte! (o textoEmA %oeso e!tual$8)o 6aulo: 9ontexto, "RRB', a pro2essora Kngedore

    Ooc% listou dois tipos de coes)o que s)o bastante empregadas em

    concursos: a sequencial e a re2erencial.

    $OESO SEUEN$IAL

    a coes)o que a&uda o texto a gan%ar ritmo, progress)o tem-tica. Arata5se

    da coes)o que se estabelece por meio de conectivos, cu&a 2un3)o essencial

    consiste em ligar as 2rases e estabelecer uma rela3)o de sentido entre elas.

    Ve&amos alguns mecanismos empregados para manter a coes)o sequencial:

    Meni!%o! (e &oe!o !e/"en&i#l

    1.E%re5o (e nexo! text"#i! (e "!t#o!i'o que podem evidenciar ?rdem do que ser- abordado: em primeiro lugar, em segundo lugar,

    en!imetc.

    8equ*ncia temporal ou espacial: antes, anos depois, a seguir, acima,

    abai/oetc.

    Kntrodu3)o de novas ideias ou mudan3a de ideias: por outro lado,

    al>m disso, &- etc.

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    Po#s$ %&n!a An'a'ee Ma(o Ant)n!o *Ma(a+o,

    23---$.onto'os(on(usos$(om$/ 0

    . E%re5o (e nexo! (e &onexo 7 > importante que voc*s

    memorizem as con&un3(es, porque elas s)o sempre cobradas em

    prova. 4s que eu destaquei em amarelo, por exemplo, merecem

    aten3)o total, porque s)o alvo das cobran3as mais comuns da FGV:

    %onjun&'es coordenativas

    a(Aditivas) e, nem, mas tambm, como tambm, tampouco, !ora,

    a!ora.

    b( Adversativas) mas, no entanto, entretanto, contudo, todavia,

    porm.

    c( Alternativas) ou...ou, ora...ora, seja...seja, $uer...$uer.

    d( E!plicativas)pois, por$ue, como, visto $ue, j% $ue etc.

    e( %onclusivas) portanto, por isso, por conseguinte, logo, assim, pois

    2posposto ao verbo3.

    %onjun&'es subordinativas adverbiais)

    1.$#"!#i!: por, porque, visto que, uma vez que, como, or/"#nto, n#

    %e(i(# e% /"e, devido a, em raz)o de.

    2.$on&e!!i)#!: &on/"#nto, o!to /"e, embora, em que pese,

    malgrado, n)o obstante, a despeito de, por mais que, por menos que,

    ainda que, mesmo que etc.

    4. Cin#i!: para que, # i% (e /"e.

    7. Te%or#i!: depois, antes, quando, enquanto, desde que, mal, assim

    que etc.

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    24---$.onto'os(on(usos$(om$/ 0

    8. Proor&ion#i!: propor3)o que, medida que, quanto mais...mais,

    quanto mais...menos etc.

    9. $on(i&ion#i!: 8e, caso, uma vez que, desde que, etc.

    .$onor%#ti)#!: con2orme, consoante, segundo, de acordo com etc.

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    c. Am c#o !oi encontrado vivo aps o desastre. O animal estava

    praticamente coberto de lama. $coes)o por %iperonmia 7 g*nero

    em lugar da esp>cie'.

    .$oe!o or re&"r!o #n#3ri&o 5 ocorre quando um termo ou ideia

    anterior $re2erente' s)o recuperados por meio de um item posterior 7

    papel exercido principalmente por pronomes:a.9alve' a maior polmica $ue envolveu o jui' !oi com uma acusa*#o de

    suborno, em CG. Eledisse $ue (os Fernando )ala'ar, presidente

    do Dtagui na poca, tentou compr% a

    exce3)o coes)o re2erencial, porque, em lugar de se empregar outro

    termo para recuperar ou apontar um termo ou ideia, a elipse e a

    zeugma s)o recursos de coes)o marcados pela omiss)o do termo.

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    26---$.onto'os(on(usos$(om$/ 0

    6or elipse entendemos qualquer tipo de omiss)o. I- por zeugma

    entendemos a aus*ncia de verbos ou de substantivos, o que >

    marcado obrigatoriamente pela presen3a de vrgula.

    Exemplo:

    a. ?s policiais cercaram o bairro e ren(er#% dois integrantes da

    quadril%a. $elipse'

    b. Eles pre2erem 2icar em casaP e"*sair com os amigos. $zeugma'

    M"ito i%ort#nte

    ?s pronomes demonstrativos operam demonstra3(es dentro e

    2ora do texto.

    Fora do texto, demonstram rela3(es espaciais e temporais. asesse assunto, pertinente ao campo da demonstra3)o exo2+rica ou

    d*itica, ser- trabal%ado nas aulas de mor2ologia, com o pro2.

    acarr)o.

    4qui nos cabe o trabal%o com a demonstra3)o da coes)o, ou

    se&a, a demonstra3)o endo2+rica 7 aquela que ocorre no interior do

    texto e liga suas partes.

    Arata5se de assunto bastante cobrado nas provas da banca.

    E%re5o (e rono%e! (e%on!tr#ti)o! no texto

    a(-sso, essa e esse s)o pronomes que resgatam ideia anterior.6ortanto, s)o estes os mais empregados nas provas da FGV.

    o essencialmente anafricos/

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    27---$.onto'os(on(usos$(om$/ 0

    ?FE!te e E!t# tamb>m podem resgatar o que &- se passou, masdevem se re2erir pontualmente a substantivos, n)o a ideias.

    0este caso, atuam como anafricos/

    Exemplos:

    O Ministrio do Meio "mbiente 2MM"3 guardi#o dos recursos naturais

    brasileiros.-ssoest% consagrado em nossa -onstitui*#o.

    -sso resume a ideia de o MM" ser o guardi#o do dos recursos

    naturais brasileiros.

    O Ministrio do Meio "mbiente 2MM"3 o guardi#o dos recursos

    naturais brasileiros. Estes n#o podem ser usurpados por interesses

    privados.

    Estes os recursos naturais brasileiros.

    E%re5o (eESTE e AUELE

    Exemplo:

    O prefeito conversou com o governador sobre a cat%stro!e. Aquele 2o

    pre!eito3 ouviu deste 2o governador3 $ue ter% a ajuda necess%ria para

    contornar a situa*#o.

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    28---$.onto'os(on(usos$(om$/ 0

    1H. I%l&ito!: re!!"o!to! e !"?enten(i(o!

    Este assunto costuma ser cobrado nas provas da FGV e os alunos

    costumam n)o identi2icar o que, de 2ato, a banca est- pedindo.

    Ent)o, vamos primeira parte: a teoria.

    ;oa parte dos signi2icados do texto n)o se mostra explicitamente, ouse&a, 2ica nas entrelin%as. Luando isso ocorre, os exerccios de

    interpreta3)o recorrem aos implcitos, que s)o mecanismos de

    interpreta3)o mais seguros, dentro do campo da sub&etividade que sobra

    2alta de in2orma3)o explcita.

    N)o precisa mais explicar por que a FGV gosta tanto deste assunto.

    exatamente a lacuna de in2orma3(es que 0d- g-s1 boa parte das

    quest(es da banca.

    as, voltemos teoriarcio.

    1ressuposto) ele trabalha no comrcio.

    6osto: mais uma vez, o deputado 2oi 2lagrado em ato ilcito.

    1ressuposto) ele fora flagrado anteriormente.

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    ?ra, ve&amos que os elementos destacados em amarelo s)o elementos

    coesivos com in2orma3(es implcitas. as essas in2orma3(es n)o podem ser

    negadas, embora &- n)o 2a3am parte da 2rase tomada como posto.

    I- os subentendidos s)o interpreta3(es mesmo. Eles residem mais no

    plano do risco de se acertar ou n)o a in2orma3)o implcita.

    Exemplo:

    6osto: aria est- no %ospital.a(S"?enten(i(o 1: ela pode estar doente.

    ?FS"?enten(i(o 2: ela pode estar trabalhando no hospital.

    c(S"?enten(i(o 4: ela pode ter ido buscar um e!ame.

    ? que a FGV 2ar- com esses implcitos > um &ogo de interpreta3)o.

    4lgumas quest(es ser)o respondidas com pressupostos e outras, com

    subentendidos $ou se&a, com possibilidades de %aver verdade na a2irma3)o

    interpretada'.

    as > l+gico que isso a gente precisa demonstrar a voc*s em um nmero

    signi2icativo de quest(es.

    Ponto G ; re!"%o o" reto%#(# (o! #!!"nto! /"e e% n# ro)# e (#

    or%# &o%o e!te! !o &o?r#(o!.

    Esta > a parte do resum)o do nosso primeiro assunto, pessoal. Sembro

    que este resum)o > a ess*ncia do que a banca cobra e de como ela

    costuma cobrar o assunto.

    ? que estiver destacado em amarelo > de grande import@ncia.

    =m aviso sobre o item " 5 Na %ora de treinar as quest(es, mais

    adiante no curso $quando terminarem os primeiros m+dulos de

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    interpreta3)o', vamos trabal%ar com in2orma3(es implcitas.

    as, a priori, o 2oco ser- dado para as in2orma3(es claramente

    escritas no texto.

    11. Texto literrio e texto no-literrio

    Na %ora de interpretar o texto n)o liter-rio $at> mesmo o

    liter-rio', prenda5se ao que, de 2ato, est- escrito no texto.

    Evitem 2azer in2er*ncias 7 interpreta3(es do que n)o est- no

    texto.

    12. Tio! text"#i!

    14. Interret#'o e or5#ni6#'o intern#.

    4qui a banca pedir- o papel de cada par-gra2o ou 2rase.

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    31---$.onto'os(on(usos$(om$/ 0

    "T 7 par-gra2o ou 2rase que conten%a a tese $parte com tipologia

    argumentativa no texto': observe a primeira a2irma3)oHdeclara3)o do

    autor do texto. Fu&a de perguntas, de nega3(es, de relatos, de

    descri3(es.

    ?bs.: na maioria dos casos, a tese est- entre o primeiro e o segundo

    par-gra2o.

    4c%ar a tese > passo importante para responder a "T quest)o deinterpreta3)o quem ap+s os textos.

    T 7 ?s demais par-gra2osH2rases poder)o apresentar mudan3as de

    tipologias ou trazer a expans)o da argumenta3)o $ideias de adi3)o,

    de soma, de contraposi3)o, compara3)o, 2inalidade, consequ*ncia,

    explica3)o etc.'

    BT 7 2rases ou par-gra2os de de2ini3)oHconceito: ve&am se %- o verbo

    ser neles.

    DT 7 2rase ou par-gra2o de conclus)o: observe a ltima con&un3)o

    conclusiva do texto. Sembrar que a conclus)o > sntese do texto. Ela

    tamb>m pode ser motivo para encontrar a tese, at> porque >

    resumo.

    17. Polioni#! e Interer0n&i#! (o #"tor no texto

    "U 5 cuidado com o tipo de pergunta que ir)o 2azer: ideia do texto ou

    do autor do textoQ Sembre5se de que algumas ideias n)o s)o do

    autor do texto, mas, sim, s)o de outras vozes empregadas no texto.

    Audo o que est- no texto > do texto, mas nem tudo > do seu autor.

    U 5 /- passagens em textos argumentativos que notamos que o

    autor opina mais 2ortemente do que em outras. Essas passagens s)o

    recon%ecidas pela presen3a de ad&etivos sub&etivos, de adv>rbios $de

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    restri3)o, de modo, de certeza etc.', de pronomes inde2inidos

    $exemplo: tudo, nada, qualquer etc.', de verbos $esta parte ainda

    estudaremos no curso'.

    BU 5 9omo notamos que o autor inclui o leitor no texto: uso de

    vocativos, verbos no imperativo, uso de primeira pessoa do plural,

    uso de pergunta ret+rica, uso de recursos gr-2icos como retic*ncias,

    par*nteses etc.'.18. Ele%ento! %i&rotext"#i! (# intele&'o

    Luando estiver interpretando um texto, observe nas op3(es o uso destes

    recursos da lngua, pois eles podem alterar o sentido do texto:

    d. 6ronomes inde2inidos: todos, qualquer, nen%um, tudo, toda etc.

    e. 4d&etivos $de valor sub&etivo 7 &ulgo pessoal sobre as coisas':

    importante, relevante, especial etc.19. Intertext"#li(#(e

    4 mais empregada pela FGV > a que visa manuten3)o de um tema

    comum tratado de di2erentes 2ormas pelos seus autores.

    Exemplo:

    ? assunto comum 7 crise %drica.

    ? texto " 7 2ala sobre a aus*ncia de c%uvas.

    ? texto 7 2ala sobre a necessidade de se educar a popula3)o para o

    uso racional dos recursos naturais.

    ? texto B 7 2alta sobre a 2alta de polticas pblicas e2icazes para evitar

    a seca.

    1. Poli!!e%i# ; (enot#'o e &onot#'o

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    33---$.onto'os(on(usos$(om$/ 0

    6olissemia: capacidade de uma palavra ser empregada naturalmente

    $sem precisar construir conota3)o' com v-rios signi2icados, a depender do

    contexto.

    Exemplos:

    a. 2ol%a da uvaP 2ol%a do caderno.

    b.9abe3a de pregoP cabe3a do grupo.

    c. 9adeira da salaP cadeira acad*mica.d.;olsa pretaP bolsa de valores.

    iii.Cenota3)o: atribui3)o de sentido ob&etivo ao termo 7 seu primeiro

    sentido.

    iv.9onota3)o: atribui3)o de sentido 2igurado ao termo 7 sentido em

    conson@ncia com seu conceito.

    1

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    34---$.onto'os(on(usos$(om$/ 0

    d.6or linguagem destoante do restante da 2rase.

    1@. &oe!o text"#l

    $OESO SEUEN$IAL ; decore as con&un3(es 7 em especial as que

    destacamos para este resumo:

    %onjun&'es coordenativas

    b(Aditivas) e, nem, mas tambm, como tambm, tampouco, !ora,

    a!ora.

    b( Adversativas) mas, no entanto, entretanto, contudo, todavia,

    porm.

    e( %onclusivas) portanto, por isso, por conseguinte, logo, assim, pois

    2posposto ao verbo3.

    %onjun&'es subordinativas adverbiais)

    1.$#"!#i!: por, porque, visto que, uma vez que, como, or/"#nto, n#

    %e(i(# e% /"e, devido a, em raz)o de.

    2.$on&e!!i)#!: &on/"#nto, o!to /"e, embora, em que pese,malgrado, n)o obstante, a despeito de, por mais que, por menos que,

    ainda que, mesmo que etc.

    4. Cin#i!: para que, # i% (e /"e.

    $OESO RECEREN$IAL

    a mais cobrada pela FGVcie $exemplo: gato'

    ./iperMnimos g*nero $exemplo: animal'

    B.8inMnimos palavras de mesmo sentido.

    D.9oes)o ana2+rica ocorre quando o re2erente > anterior ao elemento

    de coes)o.

    #.9oes)o cata2+rica ocorre quando elemento de coes)o anuncia o

    re2erente, que vem depois do elemento de coes)o..6ronomes esse, essa, isso retomam ideia imediatamente anterior.

    2H. I%l&ito!: re!!"o!to! e !"?enten(i(o!

    ?s pressupostos trazem sentidos reais, embora n)o este&am na 2rase.

    Exemplos:

    6osto: aria parou de 2umar.

    1ressuposto) ela fumava.

    I- os subentendidos s)o interpreta3(es possveis para um posto.

    Exemplos:

    6osto: aria est- no %ospital.

    8ubentendidos: est- doente, ou est- trabal%ando, ou 2oi visitar algu>m etc.

    8igamos agora para os exerccios comentados