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israel@vm.uff.br 2009

ATENDIMENTO INICIAL EM

PEDIATRIA

www.uff.br/ph/atendimentoinicialpediatrico.pdf israel figueiredo junior

Residência Médica UFF

2009

israel@vm.uff.br 2009

israel@vm.uff.br 2009

the ethics of teamwork

Virtue-based ethics

Prudence

Justice

Nonjudgment

Self-effacement/charity

Compassion

Trustworthiness

Resilience

Communication

Empathy

Shared power and control

Self-disclosure

Confirmation

The central principles of modern medical ethics are threefold:

• Beneficence (to do good and to avoid harm)

• Respect for patient autonomy

• Justice/fairness

Avaliação da cena

Isolamento e sinalização do local

Abordagem inicial

Exame primário

Extricação e manipulação de vítimas

Exame secundário

Transporte para o Hospital

Recepção hospitalar

Etapas do Atendimento

Avaliação da cena

Cinemática do trauma

• Quedas > 6 m

• Colisões a mais de 32 km/h

• Expulsão da vítima para fora do veículo

• Morte de um ocupante do veículo

• Danos severos ao veículo

Alto índice de suspeita

Cinemática do trauma

Queda

• Altura da queda

• Compressibilidade da superfície

• Parte que sofreu o primeiro impacto

Avaliar

Vítima sujeita a múltiplos impactos e lesões

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TRAUMA PEDIÁTRICO

Airway

Abertura das vias aéreas com estab. cervical Breathing

Boa Respiração

Circulation

Circulação com controle de hemorragia

Disability

Distúrbio neurológico

Expose

Exposição com controle ambiental

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DESASTRE = CATÁSTROFE = URGÊNCIA COLETIVA =

ACIDENTE COM MÚLTIPLAS VÍTIMAS

• Inadequação entre os recursos disponíveis e

os necessários para fazer frente a um

determinado evento.

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URGÊNCIA INDIVIDUAL

URGÊNCIA COLETIVA

Ambiente de trabalho

Ótimo

Péssimo

Pessoal empregado

Suficiente

Insuficiente

Material utilizado

Suficiente

Insuficiente

Condições psicológicas

Boas

Más

Condições de pressão

Ausentes

Presentes

MEDICINA

URGÊNCIA

CATÁSTROFE

Princípio (ética médica)

Salvar primeiro a vítima

mais grave

Salvar o maior n.º de

vítimas

Comparativo

entre urgência individual e urgência coletiva

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Plano múltiplas vítimas – protocolo START

A vítima consegue andar? Sim

Não

Prioridade 3

Respira? Não Prioridade 0

Prioridade 1

Triagem realizada por socorristas antes do transporte para o Posto Médico Avançado

Sim

+30/min -30/min

Pulso radial

Presente?

Sim

Não Prioridade 1

Abre os olhos?

Prioridade 1

Prioridade 2 Sim

Não

"Simple Triage and Rapid Treatment“ 1996

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Peso (kg) >20 10 – 20 <10

Vias aéreas normal mantida não mantida

PA sistólica (mmHg) >90 50 – 90 <50

SNC acordado obnubilado coma

Ferida aberta nenhuma pequena grande

Trauma de esqueleto nenhum fechado aberto, múltiplos

ABORDAGEM INICIAL: APICAÇÃO DA ESCALA DE TRAUMA

Paciente +2 +1 -1

PEDIATRIC TRAUMA SCORE – Tepas – 1987.

Grande Risco de Mortalidade: Escore de Trauma Pediátrico em < 8

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Abertura Ocular espontânea espontânea 4

estímulo verbal estímulo verbal 3

somente a dor somente a dor 2

sem resposta sem resposta 1

Resposta Verbal apropriada, orientada balbucio, emissão da voz 5

confusa choro irritado 4

palavras impróprias choro de dor 3

palavras incompreensíveis gemidos de dor 2

sem resposta sem resposta 1

Resposta Motora obedece comando movimentos espontâneos 6

localiza o estímulo doloroso retirada ao toque 5

retirada em resposta a dor retirada em resposta a dor 4

flexão em resposta a dor postura decorticação(flexão) 3

extensão a dor postura descerebração(extensão) 2

sem resposta sem resposta 1

Escala de Coma de Glasgow Modificada para crianças e lactentes - AHA – 97/99

Criança menores 3anos Lactente Pontuação

Escala Glasgow www.uff.br/ph

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Crianças maiores (idade 3 anos)

Abertura Ocular 4. Espontânea 3. Estímulo Verbal 2. Estímulo Doloroso 1. Nenhuma Melhor resposta verbal 5. Orientada 4 Confusa 3. Inapropriada 2. Incompreensível 1. Nenhuma Melhor resposta motora 6. Obedece comando 5. Localiza a dor 4. Reflexo de retirada 3. Flexão à dor 2. Extensão à dor 1. Nenhuma

Escala de Glasgow

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ATENDIMENTO PEDIÁTRICO

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Freqüência respiratória

Idade Valores Médios - 1 min

Idoso 14 – 18

Adulto 16 – 20

Criança 20 – 25

Lactente 40 – 60

Freqüência cardíaca

Idad Valores Médios – 1 min

Idoso 60 – 70

Adulto 70 – 80

Criança 80-90+10

Lactente 110-120 +10

RN 140 +10

DADOS FISIOLÓGICOS IMPORTANTES

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ATENDIMENTO PEDIÁTRICO

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PRESSÃO ARTERIAL

ATENDIMENTO PEDIÁTRICO

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ATENDIMENTO PEDIÁTRICO

Relato da Própria Alterações do Alterações

Criança Comportamento Fisiológicas

Métodos Utilizados para Avaliação da Dor em Pediatria

Lactentes Características do Choro Freqüência Cardíaca

Tempo de Choro

Expressão Facial Pressão Arterial

Localização visual

Movimentos do corpo Freqüência Respiratória

Tempo resposta ao Estímulo

Estado Comportamental Sudorese

Pré-escolar Tensão Facial Escala de dor de Ontário

Escala de Oucher(análise de 6 fotografias)

Escala Tipo Escada

Escala de Cores

Questionário Pediátrico de Dor

Escolar Escalas Analógicas Visuais Escala Objetiva de Dor

Adolescente Escalas com Avaliação Escala de Avaliação Comportamental

numérica aos Procedimentos

Escala de Palavras Lista de Checagem

Questionário pediátrico comportamental aos

de dor procedimentos

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ifj 2009

Fita de Broselow

TRAUMA PEDIÁTRICO

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ifj 2009

Fita de Broselow

TRAUMA PEDIÁTRICO

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ATENDIMENTO PEDIÁTRICO

VIAS AÉREAS E

COLUNA CERVICAL

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ATENDIMENTO PEDIÁTRICO

Combinação de

manobras : elevação da

mandíbula, junto a de

estabilização cervical

A cabeça e o pescoço

devem ser firmemente

colocados em posição

neutra para que seja

prevenida a

movimentação cervical

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ATENDIMENTO PEDIÁTRICO

Manobra duvidosa

em trauma

Manobra utilizada em

reanimação sem

suspeita de trauma

raquinedular

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Muco

Sangue

Dente quebrado

ATENDIMENTO PEDIÁTRICO

NA ASPIRAÇÃO USAR CATETER 8 A 10, APLICADO COM

PRESSÃO 100 mmHg (136 cm H2O); RN cateter de 3 a 5

- Aspiração com sonda

rígida

- Pinça de Rovenstein

(Maggil Pediátrico)

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Heimlich

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TRAUMA PEDIÁTRICO

LESÃO ANATÔMICA

SUBLUXAÇÕES

ATLANTO OCCIPITAL

(BASE DO CRÂNIO E C1) OU

ATLANTO AXIAL

(C1 C2 EM CRIANÇAS PEQUENAS) OU

POSIÇÃO MAIS BAIXA

(C5 C7 EM CRIANÇAS MAIORES)

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These characteristics

include a

disproportionately large

head, underdeveloped

neck musculature,

ligamentous laxity,

relatively vertical facet

joints and incompletely

ossified vertebral bodies

Consequently, 60 to

80% of all paediatric

vertebral injuries are

in the cervical

spine in contrast to

adults in whom CSI

comprise only 30 to

40 % of all vertebral

injuries.

The reported incidence

ranges from 1 to 2% in

paediatric trauma

victims who require

hospital admission

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Imobilização com Colar

COLAR DE EXTRICAÇÃO SEMIRÍGIDO

(colocação perfeita)

excessivamente largo

•pode não evitar uma flexão ou hiperextensão de pescoço ou se for

pequeno

• não promove uma imobilização cervical

• pode atrapalhar as manobras iniciais de estabilização da criança

com múltiplas injúrias

TRAUMA PEDIÁTRICO

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• Não promovem estabilização

isoladamente

• Deve ser adequado ao tamanho

do paciente

• APENAS: 25% a 30% da flexão ou

extensão e 50% ou menos dos

outros movimentos

• Pode facilitar a broncoaspiração

em caso de vômitos.

• Não deve de forma alguma

obstruir ou dificultar a ventilação

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MOBILIZAÇÀO E IMOBILIZAÇÃO DE PACIENTES

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MOBILIZAÇÀO E IMOBILIZAÇÃO SEM EQUIPAMENTOS

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Estabilizador lateral de cabeça

• Deve ser leve para permitir

a lateralização da prancha

do paciente se necessário.

• Evitar ao máximo

imobilizações

improvisadas.

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problema na fixação

de criança pequena ter um grande occipito - tendência a

flexão do pescoço, quando colocado na tábua totalmente

plana

Imobilização em Tábua Longa

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KE

D (

Kendrick E

xtr

ication D

ispositiv

e)

Conjunto de manobras destinadas a retirar uma vítima de um

local, do qual ela não pode, ou não deve sair por seus próprios

meios.

EXTRICAÇÃO

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Caso o RN ou lactente encontre-se em uma

cadeirinha (algumas tem até fixadores laterais

de cabeça), posicionada e fixada de forma

correta, a criança e cadeira devem ser retiradas

em bloco. A criança pode ser atendida na

cadeira desde que ela não apresente

anormalidades estruturais, devendo ser

mobilizada e imobilizada de forma adequada.

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Máscara Laríngea • Introdução às cegas

• Protege pouco as vias aéreas

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Combitubo

• Pode funcionar como

obturador de esôfago ou

tubo traqueal

• É introduzido às cegas

• Inflar os 2 balonetes após

a introdução

• Ventilar 1o pelo tubo

esofageano e depois pelo

traqueal

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ATENDIMENTO PEDIÁTRICO Intubação Traqueal

Indicações

• Parada respiratória

• Falência respiratória – hipoventilação, hipoxemia arterial

apesar de suplementação de oxigênio PaO2 Saturação

RN : 50 a 80 mmHg 1 a 6 meses : 60 a 80 mmHg RN : 85 a 95%6 m

a 1 ano : 70 a 90 mmHg acima 1ano : 80 a 97 mmHg Cç : 90 a 95%

Pco2: 35 a 45 mmHg

• Obstrução de vias aéreas

• Coma – Escala de Glasgow ou Escala de Coma Pediátrico

Modificado abaixo de 8

• Necessidade de suporte ventilatório prolongado (injúria

torácica ou estudo diagnóstico

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via orotraqueal

ATENDIMENTO PEDIÁTRICO

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Idade Diâmetro Comprimento (cm) Sucção

(anos) Interno (mm) Oral Nasal Tamanho

Prematuro 2,5 – 3,0 9 – 11 11 – 12 5 F

RN 3.5 10 – 12 12 – 14 6 F

6 meses 4.0 - - 8 F

1 4.0 12 14 8 F 18 meses 4.0 - - 8 F

2 5.0 13 15 10 F

4 5.5 14 16 10 F 6 6.0 15 17 10 F

8 6.5 16 19 10 F

12 6.5 - - 10 F

16 7.0 - - 10 F Adulto (F) 7.5 – 8.0 - - 12 F

Adulto (M) 8.0 – 8,5 - - 14 F Funucane & Santora : Principles of airway management. In Lowental : Essentials of Medical Evaluation Series.

Philadelphia, 1988, p 233. Também dados de JAMA 255 : 1986.

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Tubo Traqueal:

Estimativa de calibre

• Diâmetro de Narina

• Diâmetro de dedo mínimo da mão

• Broselow Tape

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Intubação Traqueal

• Seqüência Oxigenação com ambu com O2 100% + monitorar FC

Tentar por 30 seg. + Verificação da FC

Não foi possível ou queda da FC (80 lactente ou 60

em criança)

Interromper a intubação + ventilar com ambu e O2

100% antes de nova tentativa ova

Técnica de Intubação

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Intubação Traqueal

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Cricotireoidostomia por punção

Impossibilidade de intubação

Trauma de face

Trauma de laringe

Sangramentos intensos

Temporário (30 a 45 minutos)

Cricotireoidostomia por punção

Cricotireoidostomia por punção

Cricotireoidostomia por punção

Cricotireoidostomia por punção

Cricotireoidostomia por punção

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TRAUMA PEDIÁTRICO

OXIGENAÇÃO/VENTILAÇÃO

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OXIGENIOTERAPIA Fio2 = Fluxo Ar x 0,21 + Fluxo O2 x 1

Ar + O2 (litros)

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Oximetria de pulso

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Adaptação da Máscara

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Bolsa Auto-Inflável, Vent-logos, CFR

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CPAP • Administração

* Métodos : Método Gregory

Obs : Sonda gástrica aberta

Ar O2

Extremidade expiratória submersa em

centrímetros de água

• Três ajustes devem ser realizados:

# Fluxo : F = 3 x Vm ml/min Vm = FR x Vc ml/min Vc = 8 a 10 ml x peso (kg)

# FiO2 : o parâmetro é a última [ ] de O2 do RN no Hood (0,6)

# Pressão : não devem ser utilizadas pressões acima de 10 a 12 cmH2O

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ASSISTÊNCIA RESPIRATÓRIA

T de AIRES

Criança

Fluxo contínuo

de gás

Ramo

inspiratório

Ramo

expiratório

Ventilação Mecânica

ASSISTÊNCIA RESPIRATÓRIA

TIPOS DE RESPIRADORES

Classificação Geral

Pressão Pressão

Negativa Positiva

Volumétrico Pressórico

ASSISTÊNCIA RESPIRATÓRIA

TIPOS DE RESPIRADORES : Fluxo

• Intermitente : gás na inspiração

• Contínuo : gás na ins e expiração

• Intermitente por Demanda Controlada :

gás na ins e expiração com cç acionando a

pressão

ASSISTÊNCIA RESPIRATÓRIA

TIPOS DE RESPIRADORES : Ciclagem

• Volumétricos : insp. termina qdo volume é administrado

• Pressão : insp. termina qdo pressão inspiratória é atingida

• Tempo : pressão insp. por um determinado período de

tempo

Respiradores respiradores de fluxo contínuo, ciclados por

Pediátricos tempo e pressão limitada - acionado

pneumaticamente e eletronicamente controlado

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Parâmetros Pulmão

Sadio

SDR SAM HPP Pneumonia

1500g 1500g

PIP 12-15 15-20 20-30 25-30 25-35 20-30

PEEP 2-3 3-4 4-5 3-4 0-2 3-4

TI 0,3-0,5 0,3-0,5 0,5-0,7 0,3-0,4 0,2-0,3 0,5-0,7

FR 15/30 30/40 20/25 40-60 60-80 20-30

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Parâmetros Ventilatórios

• Pediatria

# Doenças Obstrutivas ( Resistência) : asma,

bronquiolite, pneumonias virais e bacterianas.

= PIP elevado : 25-40 cmH2O com onda quadrada

= TI longo : 1 a 1,5 segundos

= TE também longo

= FR relativamente baixa : 20 a 28 cpm

= FiO2 elevada : 0,5 a 0,8

= Relação I:E : 1:1 ou 1:1,5

= PEEP : 2 a 3 cmH2O; alguns utilizam PEEP elevado

sedação; paralisação e analgesia

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Parâmetros Ventilatórios

• Pediatria

# Pneumopatias com Diminuição da Complacência:

pneumonias virais e intersticiais, SARA, edema

pulmonar

= PIP elevado : pode chegar a 40-50 cmH2O (onda quadrada)

= TI longo : em torno de 1 segundo (0,8 a 1,5 seg..)

= TE : não necessita ser longo (condições de adequar FR com PCO2)

= FR : em torno de 20 cpm (18 a 22 cpm)

= FiO2 elevada : 0,7 a 0,9

= Relação I:E : 1:1,5 a 1:2

= PEEP ( capacidade residual funcional) : 6 a 12 cmH2O (excepcional 15)

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Parâmetros Ventilatórios

• Pediatria

# Pneumopatias com Mínimo Comprometimento

Pulmonar:

Envolvimento SNC, intoxicação exógena, coma, HIC, paralisias

ascendentes

= PIP menor : 15-25 cmH2O com onda sinusoidal

= TI curto : 0,7 a 1,2 segundos

= FR entre 15 a 20 cpm

= FiO2 elevada : 0,21 a 0,4

= Relação I:E : 1:2 a 1:4

= PEEP fisiológica: 2 a 3 cmH2O

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TAKAOKA – MONTEREY

SMART OPERAÇÃO DO

IDOSO AO RN

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VM VOLUMÉTRICA

VENTILAÇÃO EM PEDIATRIA

PACIENTE SEM DOENÇA PULMONAR (grande cirurgia, síndrome Guillain – Barré, TCE) - complacência normal, baixa resistência e boa relação ventilação/ perfusão

• Volume corrente (VC) : 5 a 10 ml/kg

• Volume Minuto : VC x FR

• Limite de TI : de acordo com a idade (0,6 a 1 seg.) ou conforme o VC e o fluxo corrente (0,4 RN; 0,6 cç pequena; 0,8 cç maior; 1 seg. adolescente e adulto jovem)

• FR : normal para a idade (15 a 30 cpm)

• PEEP : 0 a 3 cm/H2O

• FiO2 : próxima a 25%

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VM VOLUMÉTRICA

VENTILAÇÃO EM PEDIATRIA

PACIENTE COM DOENÇA OBSTRUTIVA

DE VIAS AÉREAS (asma, bronquiolite,

mucoviscidose, displasia broncopulmonar, etc.)

Apresentam uma elevada resistência

pulmonar (constante de tempo ins e

expiratória altas), alterações na relação

ventilação – perfusão, hipoxemia e

alteração na ventilação (aumento da

PaCO2 por hipoventilação obstrutiva)

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VM VOLUMÉTRICA

• DOENÇA OBSTRUTIVA

• Volume Corrente (VC) : 8 a 12 ml/kg – gerará altas pressões (PIP) em razão do quadro obstrutivo; aceitar PIP menores que 50 cm H2O

• Volume Minuto : em torno de 75% do VM normal (VC x FR reduzida)

• TI longo (+ 1,0 segundo) conforme o VC e o Fluxo

• FR : diminuída, em razão de TI e TE longos (12 ciclos por minuto), aceitando hipercapnia

• PEEP : 0 a 3 cmH2O – já existe PEEP intra-alveolar ocasionando aumento da capacidade residual

• FiO2 : em torno de 50% ou mais

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VM VOLUMÉTRICA

VENTILAÇÃO EM PEDIATRIA

PACIENTES COM DOENÇA QUE DIMINUI A

COMPLACÊNCIA (SARA, pneumonia

intersticial, etc.)

Apresentam baixa complacência

pulmonar (baixas constantes de tempo ins

e expiratórias) e comprometimento na

relação ventilação-perfusão (hipoxemia

grave)

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VM VOLUMÉTRICA

DIMINUIÇÃO DA COMPLACÊNCIA

• Volume Corrente : 6 a 10 ml/kg – gerará altas PIP, em razão da baixa complacência; Evitar VC alto (acima de 15 ml/kg) devido ao volutrauma

• Volume Minuto : normal ou reduzido até 75% do VM habitual para idade

• TI : curto (0,5 a 0,8 segundo) conforme o VC e o Fluxo corrente

• FR : normal – em casos graves, reduzir a FR para evitar dano de parênquima (hipoventilação permissiva)

• PEEP : 5 a 15 cm/H2O - manter uma proporção entre a FiO2/PEEP

• FiO2 : não ultrapassar 60 – 70%. Tolerar saturação de 80 a 85%

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TRAUMA PEDIÁTRICO

LESÕES TORÁCICAS

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TRAUMA PEDIÁTRICO

LESÕES TORÁCICAS

• Pneumotórax Hipertensivo

• Pneumotórax Aberto

• Hemotórax Maciço

• Tamponamento Cardíaco

• Tórax Instável (fail chest)

As lesões graves de tórax não são tão freqüentes

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TRAUMA PEDIÁTRICO

A descompressão deve ser realizada no

segundo espaço intercostal na linha

hemiclavicular

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TRAUMA PEDIÁTRICO

Também pode ser

realizada no quarto

espaço intercostal na

linha axilar anterior

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Pneumotórax Aberto

TRAUMA PEDIÁTRICO

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TRAUMA PEDIÁTRICO

Tórax Instável (Flail Chest): tratada com ventilação

com pressão positiva prolongada. O tórax deve ser

drenado

Hemotórax Maciço: requer uma passagem urgente

de um tubo torácico

Tamponamento Cardíaco: necessita de drenagem

cirúrgica urgente, com reparação

CONDUTA

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TRAUMA PEDIÁTRICO

TAMPONAMENTO CARDÍACO

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TAMPONAMENTO CARDÍACO

TRAUMA PEDIÁTRICO

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CIRCULATÓRIO

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1/3 O do tórax 4 cm

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ACESSO VASCULAR

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Via Periférica : duas boas

veias, que suportem um

cateter de bom calibre são

puncionadas em sítios

periféricos, preferivelmente

em extremidades

superiores

Vias de Acesso Periférico

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Considerações anatômicas:

Localização das veias periféricas

utilizadas para introdução de

catéteres

Veia jugular interna

Veia jugular externa

Veia subclávia

Veia axilar

Veia antecubitais

Veia cefálica

Veia basílica

Veia femural

Cateterismo Venoso Percutâneo

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Localização

Safena

• Localizada anteriormente ao

maleolo medial, cruzando a face

medial do terço distal da tíbia,

ascendendo até o joelho.

Venostomia

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Cateterização de Vasos Umbilicais

Distância Distância

Inserção Cateter (cm)

Ombro Posição Baixa Posição Alta

Linha Venosa

Umbigo (cm) Artéria Umbilical Artéria Umbilical

Umbilical

9 5.0

9.0 5.7

10 5.5

10.5 6.5

11 6.3

11.5 7.2

12 7.0

13.0 8.0

13 7.8

14.0 8.5

14 8.5

15.0 9.5

15 9.3

16.5 10.0

16 10.0

17.5 10.5

17 11.0

19.0 11.5

18 12.0

20.0 12.5

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Cateterização de Vasos Umbilicais

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ATENDIMENTO PEDIÁTRICO

CLASSE I CLASSE II CLASSE III CLASSE IV

HEM. MUITO PEQUENA HEM. PEQUENA HEM.MODERADA HEM. SEVERA

PERDA < 15% PERDA 15 A 25% PERDA 26 A 39% PERDA > 40%

CLASSIFICAÇÃO DO CHOQUE HEMORRÁGICO EM PACIENTE

COM TRAUMA PEDIÁTRICO, BASEADO EM SINAIS

AHA 97/99

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ATENDIMENTO PEDIÁTRICO

Pele fria

Sudorese

Sede intensa

Palidez

Calafrios

Tonteira e ansiedade

Taquicardia

Hipotensão (acima 30% da volemia)

Pulso rápido e fino

Respiração difícil

Enchimento capilar ruim

Alteração estado de consciência

CHOQUE

(acima de 15 % da volemia)

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Tentar Acesso Venoso Periférico : 3 TENTATIVAS OU 90 SEGUNDOS

Drogas Líquidos

TT Presente ?

Adrenalina

Atropina

Lidocaína

Naloxone

Sim

< 6 anos de Idade ? Não

Infusão Intra-Óssea

Sim

PCR em

Progresso

Não

Tentar acesso

Periférico

Não

Remover IO

após veia

funcionante

Sucesso Falha

Sim Trauma Sem

Trauma

Femural

Jugular Externa

Femural

Safena AHA97/99

ATENDIMENTO PEDIÁTRICO

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ATENDIMENTO PEDIÁTRICO

Vias de Acesso

Veia Profunda

se a infusão intra-óssea

não for bem sucedida

tanto a canulização

percutânea da veia

femural em região de

virilha quanto a

dissecção da safena em

tornozelo podem ser

realizadas

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ATENDIMENTO PEDIÁTRICO Volume e Soluções Utilizadas

Hemorragia Classe I e II Hemorragia Classe III e IV

(perfusão inadequada e PA normal)(hipotensão severa)

Choque compensado Choque descompensado

Soro Fisiológico 0,9% ou Soro Fisiológico 0,9% ou

Ringer Lactato em bolo Ringer Lactato em bolo

Infusão rápida : 20 ml/kg Infusão rápida: 40 ml/kg

Sistema de pressão ou controle aberto

Soro Fisiológico 0,9% ou Soro Fisiológico 0,9% ou

Ringer Lactato em bolo Ringer Lactato em bolo

Infusão rápida : 20 ml/kg Infusão rápida : 40 ml/kg

Considerar infusão de Sangue Adequar taxa de infusão

Evitar excesso volumétrico

Sangue total

Cirurgia

Sem melhora perfusão sistêmica

Sem melhora perfusão sistêmica

Sem melhora perfusão sistêmica

Sem melhora perfusão sistêmica melhora perfusional

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ATENDIEMNTO PEDIÁTRICO

VOLUME DE SOLUÇÕES UTILIZADAS

SF 0,9% - 30 a 40 ml/kg EV em 30 minutos a 1

hora – (10 a 13 gotas/kg/minuto), ou

PLASMA HUMANO - 20 ml/kg EV em 30

minutos a 1 hora – (7 gotas/kg/minuto), quando

se tratar de desnutrido grave (albumina inferior

a 3 g%) ou

SANGUE TOTAL - 20 ml/kg EV em 30

minutos a 1 hora – (7 gotas/kg/minuto), quando

hemoglobina inferior a 7 g%

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ATENDIMENTO PEDIÁTRICO

Suporte Circulatório

Controle de Hemorragia Suporte da

Externa FunçãoCardiocirculatória

Suporte da Perfusão Sistêmica

+ +

Controle Rápido da - Restauração Volumétrica

Hemorragia Interna - Manutenção de um Volume

Sangüíneo Adequado

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Reanimação Cardiorrespiratória

Reanimação Básica Pode ser efetivada em qualquer local e não requer equipamentos ou

ambiente hospitalar.

até 1 ano acima de 1 ano

A- Vias Aéreas inclinação da cabeça ou neutra inclinação da cabeça ou neutra

tração da mandíbula tração da mandíbula

B- Ventilação 2 vent. 1 a 1,5 seg./vez 2 vent. 1 a 1,5 seg./vez

Inicial 20 vent./min 15 vent./min

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Reanimação Cardiorrespiratória Reanimação Básica

até 1 ano acima de 1 ano

C - Circulação

• Checar pulso braquial/femural/umbigo carotídeo

• Área comprimida 1/3 inf. esterno 1/3 inf. esterno

• Forma envolver tórax com 2 mãos tradicional ou com 1 mão

• Profundidade 1,5 a 2,5 cm (1/3 tórax) 2,5 a 4,0 cm

• Freqüência mínimo de 100/min 80 - 100/min.

• Compressão/ 2 operadores: 30 compressões para 2 ventilações

Ventilação 1 operador : 15 compressões para 2 ventilações

• Obstrução golpes interescapulares Manobra de

Corpo Estranho compressões torácicas Heimlich

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C. O. Oluigbo & Y. C. Gan & S. Sgouros & S. Chapman & A. Kay & G. Solanki & A. R. Walsh & A. D. Hockley. Pattern, management

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