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Medida da funcionalidade em adultos com paralisia cerebral Measure of functionality in adults with cerebral palsy
Flôr SJI; Cardoso MI; Soldi FI
IUniversidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL) – Tubarão (SC), Brasil Resumo
A Paralisia Cerebral (PC) é definida como um grupo de desordens motoras,
não progressivas, porém sujeitas à mudanças que ocorrem no Sistema
Nervoso Central (SNC) imaturo. A PC compromete a função do indivíduo
gerando incapacidades que podem acompanhá-lo durante a sua vida, podendo
gerar um impacto negativo. Objetivo: analisar a funcionalidade de adultos com
paralisia cerebral. Métodos: a pesquisa é classificada como explicativa, do tipo
transversal, e quantitativa fazendo parte uma amostra composta por 13 alunos
com idade entre 22 e 57 anos (média de 35,3 anos), onde 54% são mulheres
(7) e 46% homens (6), residentes em municípios pertencentes a Secretaria de
Desenvolvimento Regional de Tubarão (SDR). Para coleta de dados foram
utilizadas fotocópias da ficha de avaliação, do GMFCS e do MIF. Os dados
foram analisados através do Teste de Coeficiente de Correlação de Spearman
e do software STATDISK. Resultados: verificou-se maior prevalência dos
hemiplégicos, com GMFCS leve, não houve correlação entre idade e gênero
em relação ao MIF e GMFCS e foram constatados que os paralisados
cerebrais quadriplégicos possuem menor desempenho funcional quando
comparados aos hemiplégicos, sugerindo que quanto mais grave pior a
funcionalidade. Conclusão: o desempenho funcional dos adultos com paralisia
cerebral dependerá da topografia e tipo de tônus encontrados, além da
existência ou não de patologias ou alterações secundárias a PC.
Palavras-chave: paralisia cerebral; fisioterapia; adulto.
Abstract
The Cerebral Palsy (CP) is defined as a group of disorders driven, not
progressive, but subject to changes that occur in the central nervous system
(CNS) immature. The PC compromises the function of the individual generating
disabilities that can accompany him during his life and could generate a
negative impact. Objective: To analyze the functionality of adults with cerebral
palsy. Methods: The research is classified as explanatory of a cross-sectional
and quantitative part a sample consisting of 13 students aged between 22 and
57 years (average 35.3 years), where 54% are women (7) and 46% men (6),
residents in municipalities belonging to Ministry of Regional Development of
Sialkot (SDR). In collects data were used photocopies of the evaluation form,
the GMFCS and the MIF. The data were analyzed using the test Spearman
correlation coefficient and software STATDISK. Results: there was a higher
prevalence of stroke, with GMFCS light, there was no correlation between age
and gender in relation to the MIF and GMFCS and were found that the brain
paralyzed quadriplegic have lower performance when compared to stroke,
suggesting that the more severe worst the functionality. Conclusion: The
performance of adults with cerebral palsy will depend on the topography and
type of tone found, besides the presence or absence of disease or changes the
secondary PC.
Key words: cerebral palsy; physiotherapy; adult.
Introdução
A PC “(....) é um termo
amplo que abrange um grupo de
desordens com comprometimento
motor, não progressivas mas
sujeitas a mudanças, secundárias a
lesões ou anomalias do cérebro,
que originam nos estágios precoces
de seu desenvolvimento (....)” 1.
Esta patologia
compromete a capacidade funcional
do indivíduo levando a uma série de
limitações funcionais e psicossociais
que se estendem até a vida adulta. ∗
As doenças crônicas
aparecem na infância e são muito
variadas, entre elas, temos a PC.
Nos últimos anos a incidência de
doenças crônicas aumentou
consideravelmente e 90% dessas
∗ King et al e Bottos et al apud (2)
crianças sobrevivem até a idade
adulta 3.
As alterações atribuídas
a PC como limitação de movimento,
deformidades, incapacidades em
realizar atividades de vida diária
(AVD’s) e entre outras surgem com
o passar dos anos podendo levar os
paralisados cerebrais à
dependência funcional.
De acordo com
Guccione, “(....) a incapacidade é
caracterizada por uma discrepância
entre o desempenho real de
determinado papel por um indivíduo
e as expectativas da comunidade
com despeito ao que é um
desempenho “normal” para um
adulto (....)”4.
Um estudo realizado por
Blair et al, aponta que a mortalidade
de paralisados cerebrais
australianos aproximava-se de 1%
ao ano nos primeiros cinco anos de
vida e diminuía para 0,35% aos
vinte anos seguintes. Ainda, diz que
“(....) a sobrevida foi menor para
aqueles pacientes com deficiência
intelectual e com a forma mais
grave da PC (....)”. ∗
Já Hemming registrou em
seu estudo que 85% do grupo,
pertencente a sua análise,
sobreviveu até os 50 anos de idade
e poucas doenças foram atribuídas
para àquelas pessoas que
morreram após os vinte. Além disso,
concluiu que as mulheres
sobrevivem mais que os homens e
que as perspectivas quanto a
sobrevivência são boas, embora
menores se comparadas com a
população normal 5.
Segundo Fiorentino,
quando o PC atinge a idade adulta
encontra limitações para obter
acesso à saúde e a educação
∗ Blair et al apud (2)
devido a uma carência de
programas nessas áreas voltados a
essa faixa etária. ∗∗
Além disso, ressalta-se a
relevância do estudo no intuito de
que se possa realizar um plano de
tratamento precoce para que o
paralisado cerebral atinja a idade
adulta, ou se já estiver nessa faixa
etária, consiga ter a melhor
independência funcional e qualidade
de vida possível.
Sendo assim, o objetivo
desta pesquisa foi analisar a
funcionalidade em adultos com
paralisia cerebral.
Materiais e Métodos
A população foi composta
por 24 indivíduos portadores de PC
residentes nos municípios
pertencentes à região da Secretaria
de Desenvolvimento Regional
∗∗ Fiorentino apud (2)
(SDR) de Tubarão – SC (Capivari
de Baixo, Gravatal, Jaguaruna e
Tubarão). Desses, a amostra foi
composta por 13 alunos com idade
entre 22 e 57 anos (média de 35,3
anos), onde 54% eram mulheres (7)
e 46% homens (6).
O grupo pesquisado
apresentou os seguintes critérios de
inclusão: ser aluno matriculado na
Associação de Pais e Amigos dos
Excepcionais (APAE’s) de seu
município, abrangido pela SDR de
Tubarão, ter características clínicas
de PC, ter entre 21 e 60 anos de
idade e ambos os gêneros.
Para participar da
pesquisa, o responsável pelo
pesquisado assinou o Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido
(TCLE). Não participaram da
pesquisa os indivíduos que não
possuíam o TCLE assinado pelo
seu responsável, além daqueles
que não estavam presentes no dia
da avaliação e os indivíduos que
apresentaram características
sindrômicas.
Após a aprovação do
estudo pelo Comitê de Ética e
Pesquisa (CEP) da Universidade do
Sul de Santa Catarina (UNISUL), foi
realizada a avaliação dos alunos.
No dia da avaliação foi
preenchida a ficha de identificação
do pesquisado, contendo dados
gerais e específicos como
transtornos, cirurgias, deformidades
e outros problemas. Após, a
amostra foi avaliada através do
instrumento de Medida de
Independência Funcional (MIF) e a
partir da escala Gross Motor
Function Classification System
(GMFCS). Quando o aluno não
pôde responder as questões
referentes a MIF, as mesmas foram
respondidas pelo seu responsável
dentro da instituição. Com a escala
GMFCS, procura-se mensurar o
nível de comprometimento motor,
classificando o indivíduo em leve
(GMFCS I e II), moderado (GMFCS
III) e grave (GMFCS IV e V) 1, 6.
A MIF, avalia a
capacidade do portador de alguma
deficiência em realizar tarefas. É um
questionário que avalia a função
física, psicológica e social,
apresentando 18 itens sendo
compreendida por MIF Motor e MIF
cognitivo 4, 7.
Para sua aplicação existe
um manual que orienta os passos a
seguir para que o avaliador possa
melhor aplicá-lo. A pontuação do
MIF pode variar entre o mínimo e o
máximo de pontos, no MIF motor
estes pontos irão de 13 a 91, já no
MIF cognitivo os pontos variam de 5
a 35.
Os dados foram
analisados no Teste de Coeficiente
de Correlação de Spearman com
nível de significância p≤ 0,05, para
dizer se existiu correlação entre
idade e o escore obtido com o MIF e
GMFCS separadamente por gênero.
A caracterização da amostra foi
registrada através do cálculo de
porcentagem simples.
Foi utilizado o software
STATDISK para a obtenção dos
valores da média e desvio-padrão,
considerando a variável dependente
topografia e as variáveis
independentes tônus, GMFCS e
itens do MIF (autocuidados, controle
de esfíncter, transferências,
locomoção, comunicação e
cognição social). Os dados foram
distribuídos em tabela para uma
melhor visualização dos resultados
obtidos.
Resultados
A partir dos resultados
obtidos com a avaliação, ilustrados
na tabela 1, a idade variou de 22 a
57 anos, totalizando uma média de
35,3 anos. Participaram 6 homens e
7 mulheres e ainda se observou que
54% (7) dos alunos apresentam
hemiplegia, 38 % (5) quadriplegia e
8% (1) diplegia. Além disso,
aproximadamente 85% (11) dos
alunos têm o tônus tipo espástico e
15% (2) atáxico.
Tabela 1 - Caracterização da amostra
Dados Valor Percentual %
Idade média 35,3 anos -
Sexo
Masculino 6 46,15
Feminino 7 53,84
Total 13 100
Topografia Hemiplegia 7 54
Diplegia 1 8
Quadriplegia 5 38
Total 13 100
Tônus
Espástico 11 84,61
Atáxico 2 15,38
Total 13 100
Pesquisa de campo realizada pelas autoras.
A hemiplegia e a
espasticidade são as manifestações
mais comuns encontradas no PC, a
espasticidade chega acometer 88%
dos casos. *
Observa-se que houve
um predomínio dos hemiplégicos
apresentando 54% da amostra, e os
espásticos representando 84,61%
* González & Sepúlveda; Young apud (8)
da mesma, percentuais
semelhantes aos encontrados na
literatura.
A tabela 2 mostra alguns
dos problemas associados a PC
encontrados na avaliação dos
pacientes. Ressalta-se que há
alunos que apresentam mais de um
problema.
Tabela 2 - Problemas associados a Paralisia Cerebral
Problemas associados
Tipo de Tônus
Espástico Atáxico
Hemi. Diplegia Quadri. Hemi. Diplegia Quadri.
Respiratórios 1 0 1 0 0 1
Gastrointestinais 0 1 1 0 0 1
Dispositivos auxiliares 0 1 2 0 0 2
Deformidades 6 1 3 0 0 2
Transtornos 4 1 0 0 0 1
Cirurgias 4 1 3 0 0 2
Total 15 5 10 0 0 9
Pesquisa de campo realizada pelas autoras.
Quanto aos problemas
respiratórios, um aluno teve
episódio de pneumonia e outro
apresentou bronquite totalizando
15%.
Apesar de poucos alunos
apresentarem problemas
respiratórios, há evidências de que
estes, principalmente a pneumonia,
são a principal causa de óbitos em
PC. Ainda, há relatos de que os
estados gripais freqüentemente
acometem o paralisado cerebral 9, 10,
11. Além disso, 38,4% (5) possuem
transtornos visuais e 7,6% (1)
possui auditivo. Os transtornos
visuais comumente fazem parte do
quadro clínico de crianças com PC,
tendo uma incidência de 60-90%.
As alterações mais freqüentes são:
as ametropias, o estrabismo,
ambliopia e atrofia óptica 1.
Para a locomoção, 31%
(4) utilizam cadeira de rodas e 8%
(1) muletas do tipo “canadense”. Os
quatro cadeirantes são
quadriplégicos e dois possuem
tônus espástico enquanto os demais
atáxico. Um aluno utiliza muleta, é
diplégico e espástico.
Dentre os alunos
avaliados, 77% (10) já realizaram
alguma cirurgia. Os segmentos
corporais onde houve maiores
incidências de cirurgias, relatados
pelos alunos, estão descritos na
tabela 3. Vale ressaltar que apenas
um aluno soube informar o tipo de
cirurgia realizada e que em alguns
locais não foi possível o acesso aos
prontuários ou esses não relatavam
algo sobre tratamento cirúrgico.
Tabela 3 - Locais mais freqüentes de cirurgias
Locais Espástico Atáxico
Hemi. Diplegia Quadri. Hemi. Diplegia Quadri.
Quadril 0 1 2 0 0 1
Tornozelo 2 0 0 0 0 0
Punho 0 0 0 0 0 0
Quadril e tornozelo 1 0 0 0 0 0
Punho e tornozelo 1 0 0 0 0 0
Total 4 1 2 0 0 1
Pesquisa de campo realizada pelas autoras.
Os quadriplégicos
realizaram mais cirurgias no quadril,
enquanto os hemiplégicos no
tornozelo. Foi visto que a maioria
das pessoas que fizeram cirurgias
possuem tônus tipo espástico.
As cirurgias são na
maioria das vezes realizadas em
indivíduos espásticos, porque a
espasticidade gera desequilíbrio
muscular entre o músculo agonista
e o antagonista, promovendo
encurtamentos musculares,
posturas viciosas e até
deformidades ósseas 12.
Foi constatado que sete
alunos (53,84%) freqüentam
formação profissional dentro da
Instituição, como mostra o gráfico 1.
Desses, um aluno (7,69%) está
impedido pelos pais de trabalhar
permanecendo na oficina protegida.
Apenas dois (15,38%) estão
inseridos no mercado de trabalho,
tendo eles tônus muscular tipo
espástico, sendo um quadriplégico
(grave) cadeirante e outro
hemiplégico (leve).
Respectivamente, a pontuação total
obtida com o MIF para esses dois
indivíduos foi de 70 e 115. Apesar
do aluno quadriplégico ser grave,
desempenha a função de separar e
guardar mercadorias em uma
empresa. Os outros quatro (30,76%)
continuam no treinamento e não
possuem emprego.
Mercado de Trabalho
14%
29%57%
OFICINA PROTEGIDA
EMPREGADOS
DESEMPREGADOS
Gráfico 1 – Mercado de trabalho
Em nosso estudo grande
parte dos PC adultos que fazem
parte da Oficina que os prepara
para sua inserção no mercado de
trabalho, não estão trabalhando.
Leister e Reis salientam a
importância da inclusão no mercado
de trabalho, mesmo sabendo que os
PC que apresentam acometimentos
motores menos graves irão ter mais
facilidade em realizar suas
atividades. Esta inclusão implica a
mudança de um paradigma de vida
porque leva em consideração as
exigências de um mundo
globalizado e de um país capitalista
13.
Conforme ilustrado na
tabela 4, percebe-se que a maioria
dos leves (5) são hemiplégicos e
espásticos e que os graves (4) são quadriplégicos e espásticos.
Tabela 4 - Distribuição dos pacientes conforme gravidade e tipo de tônus
Tônus Espástico Atáxico
Gravidade Hemi. Diplegia Quadri. Hemi. Diplegia Quadri.
Leve 5 0 0 1 0 0
Moderado 1 1 0 0 0 1
Grave 0 0 4 0 0 0
Total 6 1 4 1 0 1
Pesquisa de campo realizada pelas autoras.
De uma maneira geral,
pôde-se observar que os escores
obtidos em hemiplégicos foram
maiores quando comparados aos
quadriplégicos, sugerindo que os
primeiros possuem maior
independência funcional que os
segundos.
Na variação percentual
quanto à topografia, expresso na
tabela 5, pôde-se observar que os
quadriplégicos apresentam –66, 2%
de funcionalidade na avaliação do
MIF motor e no MIF cognitivo
possuem –23,3% de funcionalidade
se comparados aos hemiplégicos.
Sendo assim, o total mostra que os
quadriplégicos possuem –55% de
funcionalidade quando comparados
aos hemiplégicos.
Tabela 5 - Variação percentual quanto à topografia
MIF Topografia Variação %
Hemiplégico Quadriplégico
Motor 84,71 28,6 -66,2
Cognitivo 30 23 -23,3
TOTAL 114,7 151,6 -55
Pesquisa de campo realizada pelas autoras.
Utilizando o conceito de
região da normalidade no grupo,
definida a partir da obtenção da
média e desvio-padrão dos dados
(tabela 6) conclui-se que os
hemiplégicos tendem a apresentar
tônus espástico, GMFCS leve,
autocuidados com escore entre 32 e
44, controle de esfíncter com escore
14, transferências 21, locomoção
entre 11 e 14, comunicação entre 3
e 17 e cognição social entre 12 e
24.
Os quadriplégicos
tendem a apresentar tônus
espástico, GMFCS grave,
autocuidados entre 7 e 19, controle
de esfíncter entre 4 e 14,
transferências entre 1 e 7,
locomoção entre 1 e 5,
comunicação entre 6 e 14 e
cognição social entre 5 e 21.
Tabela 6 - Dispersão dos dados na amostra
Topografia Tônus GMFCS Auto-
cuidados
Controle de
Esfincter
Transfe-rências
Loco-moção
Comuni-cação
Cognição Social
Hemiplégico Espástico Leve
= 38 = 14 = 21 = 13,1 = 12 = 18
DP = 6,2 DP = 0 DP = 0 DP = 1,8 DP = 4,6 DP = 5,5
32--------44
14 21 11--------14 7--------17
12--------24
Quadriplégico Espástico Grave
= 13 = 9 = 4 = 3 = 10 = 13
DP = 6 DP = 5 DP = 3 DP = 2 DP = 4 DP = 8
7--------19 4--------14
1--------7 1--------5 6--------14
5--------21
Diplégico − − − − − − − −
Legenda: = Média / DP = desvio-padrão
Em relação ao diplégico
não foi possível concluir em razão
da amostra ser muito diminuta.
Conclusão
Apesar de algumas
limitações encontradas, percebe-se
que o estudo foi válido porque foi
possível mensurar os níveis
funcionais de adultos com PC. Com
isso, surpreender a respeito da
relação entre expectativa de vida e
funcionalidade dessa população,
mostrando que a idade e o gênero
não interferiram nos níveis
funcionais para a amostra em
questão.
Quanto a topografia, os
hemiplégicos mostraram ser mais
independentes funcionalmente
comparados aos quadriplégicos,
sugerindo que quanto mais grave o
comprometimento motor, visto com
a aplicação do GMFCS e MIF,
menos funcional o indivíduo será.
Portanto, a independência
funcional dos adultos com paralisia
cerebral irá depender da topografia
e tipo de tônus encontrados, além
da existência ou não de patologias
ou alterações secundárias a PC que
impedem diretamente um maior
nível funcional.
Referências
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