arte visual na adoração

Post on 27-Jul-2015

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Que imagem, ou imagens, lhe lembram da sua típica

experiência de adoração corporativa?

"Se as particularidades da humanidade que se expressam nas obras artísticas são em última análise um resultado da variabilidade ainda-não-tabelada na estrutura e funcionalidade do córtex cerebral, assim é a variabilidade de como experimentamos arte. Esta a razão porque normalmente atribuímos arte a um mundo privado e subjectivo; a sua riqueza baseia-se no facto do seu poder, em perturbar e despertar, varia entre indivíduos. Ao fazer isto, não reconhecemos suficientemente, se é que alguma coisa, a extensão até à qual essa subjectividade e variabilidade são baseadas sobre uma base comum. É essa base comum que nos permite comunicar acerca da e através da arte, com ou sem o uso da palavra escrita ou falada.” - Semir Zeki, neurobiologista, University College London

Arte: Uma Experiência Activa

Lóbulo Occipital (“cérebro visual”)

Cortex Prefrontal (decisões,

pensamento consciente)

Sistema Límbico (emoção & memória)

V1

V5

V2

V4

movimento, cor, forma, rostos

Cérebro Visual

2 Funções do Cérebro Visual

Constância:

Procura de conhecimento das propriedades

constantes e essenciais dos objectos e

superfícies (embora a informação esteja em contaste mudança)

Abstracção:

Processo onde o particular fica

subordinado ao geral – assim para “saber” não ficamos dependentes de cada pormenor

A arte não reproduz o visível; ela torna as coisas visíveis.

-- Paul Klee

Arte para envolver, para suscitar

•Experiências

•Sentido do próprio ser

•Emoção

Ambiguidade:

A “consciência” começa quando uma experiência se tornar a minha experiência

…versus a arte para responder ou ilustrar

Saul persegue David

D. Schwebel

“efeito de mudança de pico”: outro uso da ambiguidade

http://www.bildimpuls.de/

• Planear antecipadamente – o uso das artes visuais tomará tempo e direcção

• Porque estamos a guiar a mente, precisamos ser muito intencionais…. criando um contexto versus somente uma experiência isolada e momentânea

Demasiado choque é contraproducente:

compreensão simbólica

violência

poder

vergonha, história, divisão

Convite Sem Informação

Convidar pessoas para a adoração sem dirigir a atenção delas a um tema específico é

como convidá-las para as Olimpíadas mas não lhes dizer em quais dos eventos irão

participar. .

Não entrar no seu mundo de experiência é um desperdício… mesmo da própria obra de Deus, na

vida deles.

…e qual é a sua imagem de adoração?

Conceitos de Arte? Lembre-se: Comece com as Perguntas

• Sabedoria• Esperança• Compaixão• Cura• Santidade• Fé• Paz• Perdão

• Graça• Inimigo• Orgulho• Ira• Vergonha• Redenção• Reconciliação• Dor

Histórias & Personagens

• Homem orgulhoso & Publicano *

• Luta de Jacob *

• Parábolas?

• Bem-aventuranças ou Sermão do Monte? – Labirinto da oração?

• ???

Arte: Debate Histórico

• Duas Preocupações Chave: – Arte de adoração versus o Deus que possa representar – Imagens do mundo temporal poderão distrair-nos do

reino celestial… foco errado para a nossa atenção

• Resposta: Iconoclasmo – em 726, Leão III do Império Bizantino tomou uma posição contra a veneração de ícones – Esta era de Iconoclasmo durou um pouco mais de um

século

Arte: Debate Histórico

• Versão modificada do iconoclasmo durante a Reforma – Zwingli era contra o uso de imagens

artísticas… mas não as revogou completamente como uma forma de meditação ou instrução

– Calvin achou-as úteis para ilustras histórias bíblicas ou lições

– Luther argumentou que as artes visuais poderiam ser meios da graça, tal como o uso de sacramentos… imagens em acção

• Disto tenho a certeza, que Deus deseja ter as suas obras ouvidas e lidas, especialmente a paixão do

nosso Senhor. Mas é-me impossível ouvir e ter em mente sem formar imagens mentais disso no meu coração. Porque quer eu queira ou não, quando

ouço de Cristo, uma imagem de um homem pendurado na cruz forma-se no meu coração, tal

como o reflexo do meu rosto naturalmente aparece na água quando me olho nela. Se não é um

pecado, mas algo bom ter a imagem de Cristo no meu coração, porque seria pecado tê-la nos meus

olhos? - Martin Luther

Anteriormente

Agostinho seguiu a noção platónica de que a beleza que percepcionamos através dos nossos sentidos e que passamos a amar ardentemente leva-nos à fonte inicial da

própria beleza. Se Deus não fosse a origem e o criador da beleza, estas coisas

maravilhosas não teriam existido de todo. --  Augustine, Confessions , como citadas em "The Arts in Protestant

Worship," by Robin M. Jensen in Theology Today, 2001 .

E Hoje? • Novo respeito pelo “sentimento-conhecimento” -

consciência fora da nossa fé lógica e racional • Reconhecimento que a nossa consciência/experiência é

altamente subjectiva – Nós criamos um mundo interno para fazer sentido daquilo

que experimentamos, para dar-lhe significado – "conhecimento subjectivo” versus “conhecimento objectivo” – Especialmente claro nas crianças… mas não desaparece

• Os adoradores não chegam à igreja “vazios” • Eles não esperam que a adoração somente os ajude a

compreender o seu mundo exterior… mas também o seu mundo interior

Arte como …

• "visualização do mistério"

• proclamação• testemunho da escolha

de Deus em perdoar • … e a nossa escolha

em seguir • "prolongando a

presença"

• envolvimento• desafio• Afirmando o mundo

ordeiro• afectando a nossa

vontade • ajudando-nos a reflectir

sobre o que somente conseguimos agora “ver em parte

• expressão e exortação

…e como todas as formas de adoração

• Poderosa – positiva ou negativamente – Evitar manipulação

– Evitar o quer que seja desagradável ou humilhante, vergonhoso

– Ser consciente de mensagens enviadas através das peças

• Correctas bíblica e teologicamente – Não deve contradizer outras fontes de verdade

• Fortalecer o Corpo, a comunidade dos adoradores

Earlier Augustine followed the Platonic notion that the beauty that we perceive through our senses and that we come to love ardently

draws us toward the ultimate source of the beauty itself. If God were not the origin

and creator of beauty, these beautiful things could not have existed at all.

-- Augustine, Confessions , as quoted in “The Arts in Protestant Worship,” by Robin M. Jensen in Theology Today, 2001.

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