arte na pré história 131

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PROF. WILLIANS MARTINS DE AMORIM - ARTES

A ARTE NA

PRÉ-HISTÓRIA

PROF. WILLIANS MARTINS DE AMORIM - ARTES

Consideramos como arte pré-histórica todas

as manifestações que se desenvolveram

antes do surgimento das primeiras

civilizações e portanto antes da escrita. No

entanto isso pressupõe uma grande

variedade de produção, por povos diferentes,

em locais diferentes, mas com algumas

características comuns.

O homem introduz duas revoluções nos

costumes: enterrar seus mortos e fazer

pinturas.

PROF. WILLIANS MARTINS DE AMORIM - ARTES

As primeiras manifestações da Arte nos remetem

ao Paleolítico, Idade da Pedra Lascada.

Dois fatos foram muito importantes nesse

período: o homem aprendeu a fazer o FOGO, e a

utilizar PEDRAS LASCADAS, quando o homem

ainda era nômade e, concebia o mundo como uma

realidade única, não separando o material do

espiritual, o visível do invisível.

Instrumentos de pedra lascada, madeira, ossos,

arco e fecha, controle do fogo, pintura e escultura.

Neolítico ou Idade da Pedra Polida.

Nesta época o homem atingiu um importante

grau de desenvolvimento e estabilidade.

• Instrumentos de pedra polida, enxada e

tear; início do cultivo dos campos;

artesanato; cerâmica e tecidos; construção

de pedra.

Idade dos Metais

Aparecimento da metalurgia; das cidades;

invenção da roda; invenção da escrita e do

arado de bois.

PINTURA

A pintura pré-histórica recebeu o nome de arte

rupestre ou parietal pelo fato de ter se

desenvolvido quase que exclusivamente em

paredes de pedra, no interior de cavernas e grutas.

PINTURA

A primeira característica da Arte é o pragmatismo,

ou seja, a arte produzida possuía uma utilidade,

material, cotidiana ou mágico-religiosa.

Ferramentas, armas ou figuras que envolvem situações

específicas, como a caça. Cabe lembrar que as cenas

de caça representadas em cavernas não descreviam

uma situação vivida pelo grupo, mas possuía um

caráter mágico, preparando o grupo para essa tarefa

que lhes garantiria a sobrevivência.

A princípio retratavam cenas envolvendo principalmente

animais, homens e mulheres e caçadas, existindo ainda a

pintura de símbolos, com significado ainda desconhecido.

Essa fase inicial é marcada pela utilização principalmente

do preto e do vermelho e é considerada portanto como

naturalista.

No período neolítico a pintura é utilizada como elemento

decorativo e retratando as cenas do cotidiano. A qualidade

das obras é superior, mostrando um maior grau de

abstração e a utilização de outros instrumentos que não

as mãos, como espátulas.

Por volta de 2000aC as características da pintura a

apresentavam um nível próximo à de formas escritas,

preservando porém seu caráter mágico ou religioso,

celebrando a fecundidade ou os objetos de adoração

(totens).

No Brasil encontramos sítios arqueológicos de pinturas

rupestres em várias regiões, entre elas: região central do

Paraíba, Monte Alegre, São Raimundo Nonato,

Serranópolis, Lagoa Santa e Rondonópolis. A Serra da

Capivara contabiliza mais de 400 lugares com sinais de

ocupação pré-histórica, a maioria com pinturas, de

diferentes épocas.

ESCULTURA

A escultura da pré-história corresponde à

chamada arte móvel e abrange tanto os objetos

religiosos e artísticos quanto os utensílios.

Os temas são animais e figuras humanas.

Os gêneros desenvolvidos foram a estatueta e a

gravação, tanto em pedras calcárias quanto em

argila ou madeira queimada.

As figuras femininas foram mais numerosas, sem dúvida à sua

clara relação com o culto à fecundidade e mostram uma

desproporção deliberada entre os genitais e as demais partes do

corpo. Essas estatuetas são conhecidas entre os especialistas

como Vênus. Entre elas, as mais famosas são a Vênus de

Lespugne, na França, e a Vênus de Willendorf, na Áustria.

ARQUITETURA

É somente no final do neolítico e início da idade dos

metais que surgem as primeiras construções de pedra.

No entanto, esses monumentos colossais tinham a

função de templo ou de câmaras mortuárias, não se

tratando de moradia. Pelo peso dessas pedras, algumas

de mais de três toneladas, acredita-se que não poderiam

ter sido transportadas sem o conhecimento da alavanca.

Existem três tipos de formações megalíticas:

As galerias cobertas, ou dólmens, espécie de

corredor que possibilita o acesso a uma tumba;

Eram feitas de duas ou mais pedras grandes

fincadas verticalmente no chão, como se

fossem paredes, e uma grande pedra que era

colocada horizontalmente sobre elas,

parecendo um teto.

Os menires, que era um monumento megalítico

que consistia num único bloco de pedra fincado

no solo no sentido vertical em fileira;

Os cromlech, que são menires dispostos em

círculo. As construções megalíticas mais

famosas são as de Stonehenge, em Salisbury,

na Inglaterra; as da ilha de Malta e as de Carnac,

na França. Todos esses monumentos têm uma

função ritual, já que não serviam de habitação.

O Santuário de Stonehenge

O Santuário de Stonehenge, no sul da Inglaterra, pode

ser considerado uma das primeiras obras da

arquitetura que a História registra.

Ele apresenta um enorme círculo de pedras erguidas a

intervalos regulares, que sustentam traves horizontais

rodeando outros dois círculos interiores. No centro do

último está um bloco semelhante a um altar.

O conjunto está orientado para o ponto do horizonte

onde nasce o sol no dia do solstício de verão, indicando

que se destinava a práticas rituais de um culto solar.

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