arte da pré história

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Arte da Pré-História Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. A chamada arte pré-histórica é o que podemos assemelhar com produção dita artística do homem ocidental dos dias de hoje feito pelos humanos pré-históricos, como gravuras rupestres, estatuetas, pinturas, desenhos. A arte pré-histórica não está necessariamente ligada à ideia de "arte" que surgiu a partir do renascimento , pois estabelecer um paralelo entre a civilização ocidental e os humanos pré-históricos é uma tarefa muito extenuante, senão mesmo impossível. A relação que o homem pré-histórico tinha com esses objetos é impossível definir. Pode-se, no entanto, formular hipóteses e efectuar um percurso para as apoiar cientificamente. Ainda hoje, povos caçadores-recolectores produzem a dita "arte" e em algumas tribos de índios percebe-se a relação do homem contemporâneo com o conceito atual de obras de arte e também de comércio. Índice 1 Achados arqueológicos 2 Arte na Pré-história e as diferenças com a Arte na atualidade 3 Referências 4 Ver também Achados arqueológicos

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Page 1: Arte da Pré história

Arte da Pré-HistóriaOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A chamada arte pré-histórica é o que podemos assemelhar com produção dita artística do homem ocidental dos dias de hoje feito pelos humanos pré-históricos, como gravuras rupestres, estatuetas, pinturas, desenhos.

A arte pré-histórica não está necessariamente ligada à ideia de "arte" que surgiu a partir do renascimento, pois estabelecer um paralelo entre a civilização ocidental e os humanos pré-históricos é uma tarefa muito extenuante, senão mesmo impossível.

A relação que o homem pré-histórico tinha com esses objetos é impossível definir. Pode-se, no entanto, formular hipóteses e efectuar um percurso para as apoiar cientificamente.

Ainda hoje, povos caçadores-recolectores produzem a dita "arte" e em algumas tribos de índios percebe-se a relação do homem contemporâneo com o conceito atual de obras de arte e também de comércio.

Índice

1 Achados arqueológicos 2 Arte na Pré-história e as diferenças com a Arte na atualidade

3 Referências

4 Ver também

Achados arqueológicos

Vênus de Laussel, estatueta talhada num bloco de pedra calcária dura; representa a uma mulher despida, que na mão direita sustem um corno de bisão

Page 2: Arte da Pré história

Apesar de convencionar-se a consolidação da religião no período Neolítico, a arqueologia registra que no Paleolítico houve uma religião primitiva baseada no culto a uma Deusa mãe [1][2][3][4], ao feminino e a associação desta ao poder de dar a vida [5]. Foram descobertas, no abrigo de rochas Cro-Magnon em Les Eyzies, conchas cauris, descritas como "o portal por onde uma criança vem ao mundo" e cobertas por um pigmento de cor ocre vermelho, que simbolizava o sangue, e que estavam intimamente ligados ao ritual de adoração às estatuetas femininas; escavações apresentaram que estas estatuetas, as chamadas vênus neolíticas eram encontradas muitas vezes numa posição central, em oposição aos símbolos masculinos localizados em posições perféricas ou ladeando as estatuetas femininas [6].

Arte na Pré-história e as diferenças com a Arte na atualidade

A arte neste período pode ser inferida a partir dos povos que vivem atualmente ou viveram até recentemente na pré-historia (por exemplo, os aborígenes, os índios). Na pré-história, a arte não era algo que pudesse ser separado das outras esferas da vida, da religião, economia, política, e essas esferas também não eram separadas entre si, formavam um todo em que tudo tinha que ser arte, ter uma estética, porque nada era puramente utilitário, como são hoje um abridor de latas ou uma urna eleitoral. Tudo era ao mesmo tempo mítico, político, econômico e estético.

A arte como uma palavra que designa uma esfera separada de todo o resto só surgiu quando surgiram as castas, classes e Estados, isto é, quando todas aquelas esferas da vida se tornaram especializações de determinadas pessoas: o governante com a política, os camponeses com a economia, os sacerdotes com a religião e os artesãos com a arte. Só aí é que surge a arte "pura", separada do resto da vida, e palavra que a designa.

Mas antes do renascimento, os artesãos eram muito ligados à economia, muitos eram mercadores e é daí que vem a palavra "artesanato". Então a arte ainda era raramente separada da economia (embora na grécia antiga, a arte tenha chegado a ter uma relativa autonomia), por isso, a palavra "arte" era sinônimo de "técnica", ou seja,"produzir alguma coisa" num contexto urbano. No renascimento, alguns artesãos foram sustentados por nobres (os Médici, por exemplo) apenas para produzir arte, uma arte "pura". Aí é que surgiu a arte como a arte que conhecemos hoje.

Arte pré-histórica

Arte do Paleolítico

- Arte rupestre (Pintura rupestre – Caverna de Altamira | Vénus de Willendorf)

Arte do Mesolítico

-

Arte do Neolítico

- Arquitectura do Neolítico (Monumento megalítico | Menir | Anta/Dólmen | Tholoi | Cromeleque | Gruta artificial)

Arte proto-histórica

Page 3: Arte da Pré história

Idade do Cobre

-

Idade do Bronze

- Arte egeia (Arte cicládica | Arte minóica | Arte micénica)

Idade do Ferro

- Arte celta | Arte pré-românica- Arte etrusca

Arte da AntiguidadeOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.(Redirecionado de Arte da antiguidade)Ir para: navegação, pesquisa A arte antiga refere-se à arte desenvolvida pelas civilizações antigas após a criação da escrita e que se estende até à queda do império romano do ocidente, em 476 d.C, aquando das invasões bárbaras.

[editar] Períodos e civilizações

Arte mesopotâmica

Arte suméria

- A partir de 4000 a.C. na zona de confluência do rio Tigre com o rio Eufrates.- Palácios,templos (zigurate), câmaras funerárias (abóbada e arco).- Adobe, madeira, tijolo colorido para decoração.- Figuras religiosas de alabastro (hierarquia por altura e tamanho dos olhos). Formas geométricas e esquemáticas baseadas no cone e no cilindro.- Influência na arte da Assíria e da Babilónia.

Arte assíria

- Inicialmente na zona norte do rio Tigre, posteriormente estende-se a império de grandes dimensões. Auge entre c. 1000 e 612 a.C..- Templos e zigurates monumentais. Tijolo, também pedra nas entradas das cidades e salas.- Escultura monumental (demónios guardiões), baixo-relevo narrativo em grande escala.- Influência da arte da Suméria.

Page 4: Arte da Pré história

Arte babilónica

- Cidade da Babilónia. 1º período com fundador da dinastia babilónica, Hamurabi. 2º período de destaque entre 612-539 a.C. com Nabucodonosor (Torre de Babel, Jardins suspensos da Babilónia).- Tijolo vidrado colorido para decoração de superfícies arquitectónicas.- Representação da figura animal.

Arte persa

- Inicialmente a oriente da Mesopotâmia (actual Irão), local de passagem de tribos nómadas.- Arte nómada ornamental (armas, taças, vasos) em madeira, osso, metal. Estilo animalista, abstracção figurativa e orgânica.- Posterior povo herdeiro do império assírio, conquista da babilónia em 539 a.C..- Palácios colossais (várias influências, ambiente cerimonial e repetitivo), ausência de arquitectura religiosa.- Escultura associada à arquitectura.Ver também: Arquitectura

Arte do vale do Nilo

Arte egípcia

- Durante 3000 anos até à conquista por Alexandre, o Grande no século IV a.C..- Arquitectura monumental (pedra), templos, arte funerária, (pirâmides, mastabas).- Relevos e pinturas murais associados à arquitectura, escultura de vulto e colossal, artes decorativas e mobiliário.- Carácter solene com base em cânones rígidos de representação, simbolismo.Ver também: Arquitectura | Pintura | Escultura

Arte celta e germânica

Arte celta

- Estilo característico dos povos de língua celta, na Europa (continente e, em especial, ilhas - Inglaterra, Irlanda) que se desenvolve já desde a pré-história, Idade do Bronze até à Idade Média. Ver também: Arte hibérnico-saxónica

Arte dos povos germânicos

- Estilo característico dos povos germânicos. Ver também: Pré-românico para a contextualização da arte dos germanos durante as migrações dos povos bárbaros na Idade Média.

Arte egeia

Arte cicládica

- Arquipelago das Cíclafsdfasedfdes, Idade do bronze (2500-1600 a.C.).- Objectos em cerâmica (vasos, cálices, etc) de decoração geométrica (linhas, curvas, espirais).- Pequenos ídolos em mármore de linhas sintéticas com nariz destacado em relevo.

Page 5: Arte da Pré história

Arte minóica

- Arte cretense (Ilha de Creta), Idade do bronze (2300-100 a.C.).- Pintura mural decorativa de harmonia e movimento, cores vivas e vista frontal associada à arquitectura palaciana (de estrutura informal e prática).- Peças de cerâmica, pouca escultura (pequenas figuras em argila e terracota, vasilhas).- Temáticas do quotidiano, mundo animal (marítimo), religião (devotiva e ritual).

Arte micénica

- Aqueus estabelecidos em território grego, Idade do bronze.- Principal centro em Micenas, influência da arte minóica.- Arquitectura monumental, pintura sem leveza da arte cretense, temática militar e narrativa.

Arte fenícia

Arte fenícia

- Arte dos fenícios, povo de origem semita que colonizou a sul da península itálica, Sicília, sul da península ibérica e norte de África, com apogeu entre c. 1000 a.C. e 800 a.C..- Dedicados principalmente asdfsdo artesanato (objectos utilitários), comércio e navegação na zona do Mediterrâneo.- Influência da arte egípcia, egeia, micénica, mesopotâmica e grega.

Arte da Antiguidade Clássica

Arte etrusca

- Povo etrusco, região da Toscana, séculos VIII a II a.C..- Arte funerária, câmaras tumulares com pintura mural, urnas, escultura em sarcófagos (jacentes), bustos.- Peças decorativas em bronze e terracota, joalharia.- Influência da arte arcaica grega.

Arte grega

- Magna Grécia: Grécia, sul de Itália, Sicília, século VI a IV a.C..- Arquitectura religiosa (Templos em pedra, ordens arquitectónicas), edifícios públicos (teatros etc.).- Cerâmica (com pintura decorativa), escultura de vulto (mármore, bronze).- Arte ligada ao intelectualismo, valorização do homem, busca da perfeição, harmonia, equilíbrio, proporção. Inspiração na natureza, realismo.- Temática mitológica, do quotidiano.Ver também: Arquitectura | Escultura | Pintura

Arte helenística

- Arte grega do final do século IV até o final do século I a.C.- Civilização grega estende-se pelo Mediterrâneo e Próximo Oriente sob Alexandre, o Grande.- Escultura com sentimento pleno de emoção e movimento.

Page 6: Arte da Pré história

Arte romana

- Império romano, século VIII a.C. a IV d.C.. Grande influência da arte grega.- Desenvolvimento arquitectónico com gosto pelo colossal e magnificente. Edifícios públicos (pontes, aquedutos, termas, anfiteatros etc.), religiosos basílicas, templos.- Escultura histórica, bustos.Ver também: Arquitectura | Escultura | Pintura

Arte do cristianismo

Arte paleocristã

- Primeira expressão artística dos cristãos, área do império romano do ocidente, Roma, entre século III e V d.C..- Pintura mural (fresco) em catacumbas, sarcófagos.- Surgimento das primeiras basílicas cristãs após a oficialização da religião.

Arte bizantina

- Arte cristã do império romano do oriente, desde a transição da capital do império para Constantinopla à sua conquista em 1453 pelos turcos.- Influência da arte romana e da arte oriental.- Arquitectura religiosa (cúpula), pintura e mosaico de carácter bidimensional e simbólico (ícones).

Arte da Idade MédiaOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.Ir para: navegação, pesquisa A arte da Idade Média insere-se no período que, convencionalmente, se chama de Idade Média. A Igreja Católica assume neste período um papel de extrema importância filtrando todas as produções científicas e culturais, fazendo com que muitas obras artísticas tenham temática religiosa.

Índice

[esconder] 1 Movimentos 2 Expressões artísticas

o 2.1 Arquitetura

o 2.2 Literatura

o 2.3 Música

3 Fontes

o 3.1 Bibliografia

4 Ligações externas

Page 7: Arte da Pré história

[editar] Movimentos

Periodização

Arte bizantina

- Arte cristã do império romano do oriente, desde a transição da capital para Constantinopla à sua conquista em 1453 pelos turcos.- Influência da arte romana e da arte oriental.- Arquitectura religiosa (cúpula), pintura e mosaico de carácter bidimensional e simbólico (ícones).

Período pré-românico

Arte islâmica

- Arte religiosa islâmica, extenso território (Pérsia, Síria, Turquia, Egito, Norte de África, Sicília, Península Ibérica). Diversas influências.Palácios, mesquitas, arquitectura com base na geometria e matemática, mármore, mosaico, azulejo, cerâmica, metal, iluminura.- Ornamentos com base em citações do Corão (arabescos), espiritualismo, ausência da figura humana, abstraccionismo, geometrização, padrões, motivos florais e vegetais.Ver também: Arte mourisca

Arte dos povos germânicos

- Arte visigótica - Período da invasão pelos Visigodos da Península Ibérica entre 415 e 711 d.C..- Arte hibérnico-saxónica e Arte anglo-saxónica - Irlanda e Grã-Bretanha, do século V ao século XII. O seu início foi bastante marcado pela corrente filosófica iluminista, que elevava a importância da razão. Havia um sentimento de que as ciências iriam sempre descobrindo novas soluções para os problemas humanos e que a civilização humana progredia a cada ano com os novos conhecimentos adquiridos.

Com o evento das duas grandes guerras mundiais o ceticismo imperou no mundo, com a percepção que nações consideradas tão avançadas e instruídas eram capazes de cometer atrocidades dignas de bárbaros. Decorre daí o conceito de que a classificação de nações mais desenvolvidas e nações menos desenvolvidas tem limitações de aplicação.

Atualmente está havendo uma especulação a respeito de quando essa era irá acabar, e, por tabela, a respeito da eficiência atual do modelo europeu da divisão histórica.

Fusão artística céltico-germânica pela influência de tribos germânicas (estilo Hibérnico-Saxão de 600 a 800 d.C.) - Mosteiros, joalharia, artefactos em metal, madeira, pedra de estilo animalista imaginativo (abstraccionismo e organicismo). - Iluminura de carácter ornamental, ausência de representação humana, geometrização e elementos zoomórficos. Ver também: Arte celta

Page 8: Arte da Pré história

Maior proximidade formal ao românico

Arte merovíngia

- Período da dinastia franca dos merovíngios de c. 500 a 750.

Arte carolíngia

- Período de Carlos Magno e seus sucessores.- Arquitectura religiosa com pinturas murais, mosaicos, baixos-relevos (Catedral de Aachen - capela palatina), surge a cripta com deambulatório, mosteiros.- Artes decorativas, marfins, joalharia, iluminura de forte dinamismo de traço, energia ritmica.- Herança céltico-germânica, inspiração na arte romana clássica, espírito medieval, emocional.

Arte otoniana

- Alemanha, meados do século X a inícios do século XI. Império romano-germânico: Otão I e seus sucessores. Estilo que sucede ao carolíngio, do qual recebe grande influência, e que antecipa formalemente o românico.- Arquitectura vigorosa, maciça e de equilibradas proporções, portas de bronze em relevo.- Escultura realista e expressiva. Iluminura de grande força e intensidade, variedade de matizes, clarificação da mensagem, hierarquia pela escala das figuras.

Românico e Gótico

Arte românica

-Alta Idade Média, Europa, entre século XI a século XIII.- Arquitectura com influências romanas, arco de volta-perfeita, abóbada, planta basílical, mosteiros (Ordem de Cluny), castelos, estilo defensivo. Tectos em abóbada que substituíram os tectos de madeira; Paredes muito espessas e por muito poucas janelas, todas elas de pequeno tamanho; Paredes suportadas e consolidadas por contrafortes gigantes para dar sustentação ao edifício; A consolidação dos arcos ser feita por meio de abóbadas de cruzamento.Ver também: Arquitectura românica | Escultura românica | Pintura românica

Arte gótica - Baixa Idade Média, Europa, entre finais de século XII a finais de século XV com diferenças locais e temporais.- Catedrais, arco quebrado, abóbada de cruzaria, arcobotante, vitrais, verticalismo, complexidade decorativa. O horizontalismo dos edifíc Artes, Gizelleter sido substituído pelo verticalismo; As paredes serem mais leves e finas; Os contrafortes serem em menor número; As janelas serem predominantes; A utilização do arco de volta quebrada; A consolidação dos arcos ser feita por abóbadas de arcos cruzados ou de ogivas; Nas torres (principalmente nas torres sineiras) os telhados serem em forma de pirâmide.- Arte religiosa citadina de ensinamento ao fiel, possibilitar ascensão ao divino.

Page 9: Arte da Pré história

Ver também: Arquitectura gótica | Escultura gótica | Pintura gótica

Arte manuelina

- Portugal, estilo arquitectónico simultâneo a gótico final.- Influência estilistica dos Descobrimentos, grande importância da decoração; esfera armilar, motivos marítimos, cordas, elementos florais e vegetais.Ver também: Mosteiro dos Jerónimos | Torre de Belém

[editar] Expressões artísticas

Ver artigo principal: Arquitetura da Idade Média

[editar] Arquitetura

Durante a Idade Média os templos (igrejas, catedrais) e outros edifícios tinham planta de cruz latina ou em basílica.

No estilo Românico os principais materiais utilizados para a construção de edifícios eram a pedra e o tijolo. Na altura os tetos dos edifícios eram de madeira e, por isso, havia muitos incêndios. Por esta razão, esses tectos de madeira foram substituídos por abóbadas. Devido a estas abóbadas (de estilo bizantino) as paredes tiveram de se tornar espessas para sustentar tanto peso. Para as sustentar era necessário o uso de contrafortes em abundância. Para que os edifícios não se desmoronassem, o uso de janelas e vitrais passou a ser tão reduzido que quase não se notava os detalhes do interior dos edifícios, pelo facto de haver pouca luminosidade.

No estilo Gótico os edifícios passaram a ser mais altos, mas menos extensos. As paredes passaram a ser menos espessas e mais altas. Por isso houve uma diminuição do número de contrafortes utilizados. Devido a isto, as paredes eram rasgadas por inúmeras e enormes janelas e vitrais que, ao contrário do estilo Românico, deram uma maior luminosidade e claridade ao interior dos edifícios.

[editar] Literatura

Ver artigo principal: Literatura medieval

Os Jograis passam a cantar históricos poemas dos Trovadores, descrevendo romances e duelos e brigas dos Cavaleiros. Surgem então as Novelas de Cavalarias cujo texto feito pelo Trovador cantava os combates entre vilões e heróis, raptos de donzelas e final feliz. As novelas de cavalaria constituem exemplo expressivo da influência dos povos ibéricos na formação da cultura brasileira. Trazidas pelos Colonizadores, essas narrativas acabaram se incorporando à cultura popular, principalmente a da Região Nordestina, onde a Literatura de Cordel até hoje reflete essa influência. Dentre os vários tipos de Cordel, destacam-se os romances, lendas e folclore do Brasil.

Romance de cavalaria Trovadorismo

Page 10: Arte da Pré história

[editar] Música

Música medieval é o termo dado à música típica do período da Idade Média durante a História da Música ocidental européia. Esse período iniciou com a queda do Império Romano e terminou aproximadamente no meio do Século XV. Determinar o fim da Era medieval e o início da Renascença pode ser arbitrário; aqui, para fins do estudo de Música, vamos considerar o ano de 1401, o início do Século XV.

Melodia gregoriana - A rápida expansão do cristianismo exige um maior rigor do Vaticano, que unifica a prática litúrgica romana no século VI. O papa Gregório I (São Gregório, o Magno) institucionalizou o canto gregoriano, através de uma reforma litúrgica, que se tornou modelo para a Europa católica. A notação musical sofre transformações, e os neumas são substituídos pelo sistema de notação com linhas a partir do trabalho de vários sacerdotes cristãos, sobretudo, Guido D'Arezzo (992-1050); que foi o responsável pelo estabelecimento desse sistema de notação musical de onde se originou a atual pauta musical. Foi ele, que no século XI designou as notas musicais como são conhecidas atualmente, usando o texto de um hino a São João Batista (originalmente em latim), onde cada estrofe inicia com uma nota musical: anteriormente, as notas eram designadas pelas sete primeiras letras do alfabeto latino. Desse modo, as notas musicais passaram a ser chamadas UT, RE, MI, FA, SOL, LA e SI. Posteriormente o nome DO substituiu o UT. O nome da nota SI formou-se das letras iniciais do último verso do hino como pode ser visto a seguir:

Ut queant laxis Resonare fibris Mira gestorum Famuli tuorum Solve polluti Labii reatum Sancte Ioannes

Que significa:

"Para que teus servos, possam ressoar claramente a maravilha dos teus feitos, limpe nossos lábios impuros, ó São João."

História da arte ocidentalOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.Ir para: navegação, pesquisa

Este artigo ou secção contém uma lista de fontes ou uma única fonte no fim do texto, mas estas não são citadas no corpo do artigo, o que compromete a verificabilidade.Por favor, melhore este artigo introduzindo notas de rodapé citando as fontes, inserindo-as no corpo do texto quando necessário.

A história da arte ocidental diz respeito ao estudo, registro e discussão do desenvolvimento da arte em sua manifestação na evolução da sociedade ocidental. Esta história apresenta diferenças significativas em relação à evolução da arte no mundo

Page 11: Arte da Pré história

oriental. Os estudos que tradicionalmente se faziam sobre história da arte normalmente levavam em consideração apenas a evolução deste campo da arte devido ao eurocentrismo corrente no mundo ocidental. Este estudo, no entanto, ao se considerar a cultura ocidental como elemento fundamental da vida contemporânea, faz-se necessário a fim de se compreender o alcance da arte ao redor do mundo, recebendo influências e sendo influenciada por outros movimentos. Estudiosos como Giulio Carlo Argan, por exemplo, consideram a arte contemporânea um desdobramento da crise da arte enquanto ciência europeia.

Esta história pode ser considerada predominantemente restrita ao contexto europeu por mais de três milênios: o núcleo principal da arte ocidental permaneceu no continente europeu até meados do século XX, especialmente após a II Guerra Mundial, quando o eixo desloca-se dali para os Estados Unidos.

Índice

[esconder] 1 Arte antiga

o 1.1 Arte clássica: Grécia e Roma

2 Arte medieval

3 O Renascimento

4 Maneirismo e barroco

5 Neoclassicismo, romantismo, academicismo, realismo

6 Impressionismo, pós-impressionismo

7 Arte moderna

8 Arte contemporânea

9 Bibliografia

10 Ligações externas

[editar] Arte antiga

Ver artigo principal: Arte antiga

É na Antiguidade que surgem os primeiros conceitos teóricos a respeito da sistematização e estudo das artes. Ainda que cubra um período bastante longo, destaca-se aí a formulação da estética clássica, reunindo as culturas grega e romana.

Durante praticamente toda a Antiguidade, a arte esteve bastante associada às necessidades formais dos rituais religiosos: as várias formas de produção artística (pintura, escultura, arquitetura), buscavam de alguma forma trazer para o mundo mortal os valores do mundo divino. Esta visão de arte é especialmente encontrada nos egípcios e babilônios. Os gregos e romanos, porém, ainda que cultivem esta necessidade,

Page 12: Arte da Pré história

caminharão para uma arte com novos significados. A arte, para eles, tornar-se-á uma forma de humanismo.

Não existia a noção de perspectiva, que só foi (brevemente) desenvolvida pelos gregos, em um conceito chamado escorço, mas ainda não sistematizado (algo que será feito apenas no Renascimento). Desta forma, a pintura egípcia, por exemplo, caracterizou-se por propor uma realidade em suas pinturas que se mostrava não apenas bidimensional como simbólica: os personagens de maior importância, como os faraós, eram representados em uma escala bem maior que as demais figuras.

[editar] Arte clássica: Grécia e Roma

Ver artigo principal: Arte clássica

Estatuaria classica Os gregos são responsáveis pelo conceito de arte que permeará praticamente toda a produção ocidental durante mais de 2000 anos. A palavra grega para a arte é tekné, que também significa técnica ou ofício. Este conceito está associado à ideia de mímese, que considera que no mundo real, a manifestação artística deve representar a busca do ideal. O ideal, para os gregos, é representado pela Perfeição da Natureza, desta forma, a arte deve ser perfeita. Portanto, segundo o ponto de vista clássico, a arte é imitação da Natureza, mas não se resume a um simples retrato dela, mas à busca de uma Natureza ideal e universal. A busca deste ideal universal de Natureza é, para a arte clássica, a busca da Beleza universal, pois a Natureza, sendo perfeita, é bela. Não existe separação, segundo este ponto de vista, entre arte, ciência, matemática e filosofia: todo o conhecimento humano está voltado à busca da perfeição.

Os gregos são responsáveis também por uma série de avanços do ponto de vista técnico da produção artística. A arte grega por excelência foi a escultura: os gregos desenvolveram-na de forma impressionante, considerados os exemplares de outras culturas do mesmo período. A busca pelas relações naturais perfeitas levou também a que a estatuária grega estabelecesse determinados padrões de beleza que a tornavam, ainda que absolutamente naturalista, distante da realidade cotidiana. As proporções dos corpos humanos ideais seguiam normas rígidas, de forma que a produção escultórica fosse uma busca e uma consequência destes padrões: como exemplo, a altura do corpo masculino deveria possuir aproximadamente sete vezes e meia a altura da cabeça. Esta canonização chegou até os dias atuais principalmente pela preservação dos textos vitruvianos durante a Idade Média, mas é possível que tratados diversos possuíssem regras diferentes.

[editar] Arte medieval

Ver artigo principal: Arte medieval

Page 13: Arte da Pré história

Pintura medieval: pedagógica, religiosa

Durante a Idade Média a arte esteve predominantemente comprometida com o projeto de difusão e propaganda do Cristianismo europeu. Durante este período, visto que a vasta maioria dos camponeses era iletrada, as artes visuais eram o principal método para comunicar as ideias religiosas aos fiéis, juntamente da apresentação de sermões. A Igreja Católica era uma das poucas instituições ricas o suficiente para remunerar a obra dos artistas, e portanto a maior parte das obras eram de natureza religiosa (condicionando o que se conhece por arte sacra).

Desde a queda do Império Romano, muitas das técnicas artísticas desenvolvidas na Grécia Antiga foram perdidas, o que levou a pintura medieval a ser predominantemente bidimensional. Como não havia nenhuma noção de perspectiva na produção artística do período, as personagens retratadas eram pintadas maiores ou menores de acordo com sua importância e seu simbolismo e não de acordo com sua posição relativa à tela e ao olho do observador. Ao lado da pintura, a tapeçaria era a mais importante forma de arte medieval: as peças de tapeçaria eram elementos necessários para manter o calor interno dos castelos no inverno (os quais eram construídos predominantemente com pedra). A mais famosa tapeçaria medieval é o ciclo conhecido como A senhora e o unicórnio.

As duas principais manifestações arquitetônicas (principalmente relacionadas à construção de catedrais) eram o românico (até meados do século XII) e o gótico (de meados do século XII em diante). Apesar de ambas serem normalmente associadas a diferentes períodos históricos, elas nunca deixaram de ser construídas e eventualmente manifestavam-se paralelamente. Destaca-se também a formação das corporações de ofícios, especialmente durante o período do Renascimento comercial, reunindo artesãos que detinham o monopólio do conhecimento prático de determinado assunto.

Vale ressaltar que o povo durante a Idade Média não possuía o hábito da leitura, visto que eram poucos aqueles que tinham acesso à escrita e que podiam ler. Portanto, as artes visuais foram um dos principais meios encontrados pela Igreja Católica de passar para a sociedade os valores do cristianismo.

A maioria dos artistas medievais eram anônimos e o trabalho coletivo era bastante comum. Além disso, é difícil identificar artistas individuais no período.

Page 14: Arte da Pré história

[editar] O Renascimento

Ver artigo principal: Renascimento

O homem vitruviano de Leonardo da Vinci é o símbolo do espírito humanista da Renascença. A arte do período reflete as características do desenho: classicismo, razão e simetria.

Durante a Idade Média europeia, as pinturas e esculturas tendiam a focalizar a religião, mais especialmente o Cristianismo. À medida que a Renascença emerge, porém, o foco dos artistas descola-se para o passado clássico, buscando influências na Grécia e Roma antigas, levando a profundas mudanças tanto nos aspectos técnicos quanto nos motivos e temáticas da pintura e escultura. Os pintores, então, passam a aumentar o realismo de seus trabalhos usando as novas técnicas da perspectiva (recém-redescoberta e bastante desenvolvida), representando mais autenticamente as três dimensões. A manipulação da luz e sombra, como o contraste de tom evidente nos trabalhos de Ticciano, foi aprimorada com as técnicas do chiaroscuro e do sfummato desenvolvidas por Leonardo da Vinci. Os escultores, também, redescobriram muitas técnicas antigas como o contrapposto.

Seguindo o espírito humanista do período, a arte tornou-se mais laica em suas temáticas, buscando motivos na mitologia clássica em adição aos temas cristãos. Este gênero de arte costuma ser chamado de classicismo renascentista. Os três mais influentes artistas renascentistas são Leonardo da Vinci, Michelangelo Buonarroti e Rafael Sânzio, pertencentes à Renascença italiana.

Outra figura igualmente importante mas menos conhecida do Renascimento (neste caso, da renascença flamenca) é Jan van Eyck, pintor neerlandês.

Períodos relevantes Renascimento italiano . Final do século XIV até meados do século XVI Renascimento flamenco . século XVI

Page 15: Arte da Pré história

[editar] Maneirismo e barroco

Artigos principais: Maneirismo, barroco"

Retrato de Rembrandt.

Na arte europeia, o classicismo renascentista desmembrou-se em dois movimentos diferentes: o maneirismo e o barroco. O primeiro, uma reação contra a perfeição idealista do classicismo, empregou a distorção da luz e dos espaços da obra a fim de enfatizar seu conteúdo emocional e as emoções do artista. A arte barroca levou o representacionismo da Renascença para novos patamares, enfatizando detalhes e movimento na sua busca pela beleza. Talvez os mais conhecidos pintores barrocos sejam Rembrandt, Peter Paul Rubens e Diego Velázquez.

A arte barroca é frequentemente vista como parte da estratégia católica da Contrarreforma: o elemento artístico do revivescimento da vida espiritual na Igreja Católica. Além disso, a ênfase que a arte barroca deu à grandiosidade é vista como um reflexo do Absolutismo. Luís XIV disse: "Eu sou a grandiosidade encarnada", e muitos artistas barrocos serviram aos reis procurando por esse mesmo objetivo. Entretanto o amor barroco pelo detalhe é com frequência considerado como resultando em um excessivo ornamentalismo e, de certa forma, vulgar, especialmente quando o barroco evolui para o estilo decorativo do barroco. Após a morte de Luís XIV, o barroco floresceu por um curto período, decaindo em seguida. Com efeito, a aversão à ornamentação excessiva do barroco foi o ímpeto para o advento do neoclassicismo.

Períodos relevantes Maneirismo . século XVI. Barroco . Do século XVII até meados do século XVIII.

Rococó . meados do século XVIII.

[editar] Neoclassicismo, romantismo, academicismo, realismo

Page 16: Arte da Pré história

Artigos principais: Neoclassicismo, romantismo, academicismo, realismo

David é o neoclássico paradigmático

À medida que o tempo passava, muitos artistas colocaram-se contrários ao ornamentalismo dos estilos anteriores e buscaram a arte anterior, mais simples, do Renascimento, formando o que ficou conhecido por neoclassicismo. O neoclássico foi o componente artístico do movimento intelectual conhecido por Iluminismo, o qual era igualmente idealista. Ingres, Canova e Jacques-Louis David estão entre os mais conhecidos neoclássicos.

Da mesma maneira que o maneirismo rejeitava o classicismo, o romantismo rejeitava as ideias iluministas e a estética neoclássica. A arte romântica enfocava o uso da cor e do gesto a fim de retratar a emoção, mas, como o classicismo, usava a mitologia clássica e a tradição como uma importante fonte de simbolismo. Outro importante aspecto do romantismo foi sua ênfase na natureza e no retrato do poder e da beleza do mundo natural, sempre idealizados de acordo com um eu. O romantismo foi também um grande movimento literário, especialmente na poesia. Entre os maiores artistas românticos estão Eugène Delacroix, Francisco Goya, e William Blake.

A Liberdade Guiando o Povo, de Eugène Delacroix, é um dos quadros mais famosos do Romantismo.

Muitos artistas deste período tenderam a apresentar uma posição centralizadora que levou-os a adotar simultaneamente características diferentes dos estilos romântico e neoclássico, de forma a sintetizá-los. As várias tentativas tomaram lugar na Academia Francesa, e coletivamente são reunidas na arte acadêmica. Considera-se que William-Adolphe Bouguereau encabece esta tendência da arte.

Page 17: Arte da Pré história

No início do século XIX, porém, a feição da Europa tornou-se radicalmente alterada pela industrialização. A pobreza, miséria e desespero estavam para ser o destino do novo proletariado criado pela "revolução". Em resposta a estas mudanças acontecendo na sociedade, surgiu o movimento realista. O realismo procurou retratar acuradamente as condições e dificuldades das classes populares na esperança de alterar a sociedade. Para o movimento, o artista deve representar o seu tempo, sem no entanto tomar um partido definido: deve retratar os pontos que considerar adequados, denunciando-os à sociedade. Em contraste com os românticos, que eram essencialmente otimistas com o destino humano, o realismo retratou a vida nas profundidades de uma terra urbana sem ordem. Como o romantismo, desenvolveu-se também como um movimento literário. Entre os grandes pintores realistas estão Gustave Coubert e Edouard Manet (este abre caminho para o impressionismo).

É interessante notar que, embora o neoclassicismo tenha sido deixado para trás quando do advento dos novos estilos, ele continuou a existir pontualmente e, em certos lugares, a arquitetura neoclássica perdurou até o início do século XX.

Períodos relevantes Neoclassicismo . De meados do século XVIII até o início do século XIX (embora

continue se manifestando pontualmente durante todo o século) Romantismo . Fins do século XVIII até meados do século XIX.

Realismo . Meados do século XIX.

[editar] Impressionismo, pós-impressionismo

Artigos principais: Impressionismo, Pós-impressionismo

O impressionismo de Claude Monet.

Van Gogh representa uma das tendências do Pós-impressionismo.

Surgindo da ética naturalista do realismo, mas ao mesmo tempo afastando-se dela, cresceu um grande movimento artístico: o impressionismo. A fotografia surge tomando o lugar da pintura de retratos e os artistas se voltaram para a busca do elemento fundamental da pintura, a se destacar da fotografia. Acharam-no na luz e no movimento. Os impressionistas foram os pioneiros no uso da luz na pintura como forma de capturar a vida como vista pelos olhos humanos. Edgar Degas, Edouart Manet, Claude Monet,

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Camille Pissarro e Pierre-Auguste Renoir estavam todos envolvidos com o movimento impressionista.

Buscando novas formas de expressão ou de diálogo com a realidade, surgiram artistas que, embora com uma origem impressionista, destacaram-se do movimento, prevendo o advento do moderno. Genericamente chamados de pós-impressionistas, os integrantes deste grupo (que não possuía qualquer ligação formal, sendo que muitas vezes eram desconhecidos uns dos outros) incluíam Vincent van Gogh, Paul Gauguin e Paul Cézanne.

[editar] Arte moderna

Ver artigo principal: Arte moderna

Embora a conceituação da arte moderna seja complicada (dependendo do ponto de vista, ela pode abarcar períodos e movimentos diversos), costuma haver um consenso de que ela está estritamente relacionada com as vanguardas artísticas que se proliferaram no início do século XX, consideradas como um desdobramento da obra do trio Van Gogh-Gauguin-Cezànne. De qualquer forma, a ideia de moderno está em geral relacionada com uma nova forma de lidar com o problema estético, repudiando as regras da tradição e buscando o "espírito da época". Por causa disto, os vários movimentos ditos modernos são, muitas vezes, antagônicos.

Seguindo os impressionistas vieram os fauves, às vezes considerado como o primeiro gênero "moderno" da arte. Assim como os impressionistas revolucionaram o uso da luz, também os fauves o fizeram com a cor, ao repensá-la enquanto expressão. Após o fovismo, a arte moderna começou a se desenvolver em todas as formas, indo do expressionismo (preocupado na evocação da emoção através de trabalhos objetivos de arte) ao cubismo (repensando o espaço bidimensional e sua relação com o espaço tridimensional) e ao abstracionismo. Estas novas formas de arte aumentaram os limites das noções tradicionais do que é "arte" e correspondiam às mudanças similares que aconteciam na sociedade humana, na tecnologia e no pensamento.

O surrealismo é normalmente classificado como uma forma de arte moderna. Porém, os próprios surrealistas se propuseram o estudo do surrealismo como uma nova era na história da arte, dizendo que aquela noção (surrealismo enquanto uma das faces da arte do período) simplificava demasiadamente a complexidade do movimento (que não deveria ser um movimento artístico), não mostraria adequadamente a relação do surrealismo com a estética e falsamente o caracterizaria como um movimento restrito a um determinado período. Os surrealistas estavam preocupados com a escrita automática do ser humano, reveladora de seu subconsciente.

Outras formas de arte moderna (algumas das quais relacionam-se com a arte contemporânea) incluem:

Dadaísmo Futurismo

Construtivismo

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Expressionismo abstrato

[editar] Arte contemporânea

Ver artigo principal: Arte contemporânea

Ainda que o eixo cultural internacional continue sendo predominantemente ocidental, tendo em Nova Iorque e Paris suas capitais tradicionais, a arte praticada nos últimos 50 anos tem, em geral rompido com este limite: a arte praticada no Oriente, na África e outros locais tem ganho mais destaque. Desta forma, a arte deixa de estar limitada aos conceitos ocidentais tradicionais, incorporando novas culturas e afastando-a cada vez mais da ideia de uma "tradição artística vernácula". Há, porém, diversos críticos que alegam que, ainda que exista uma aparente internacionalização da cultura, o ideário ocidental continua sendo vendido como modelo, e tudo o que for estrangeiro é vendido (e consumido) como "exótico".

Entre os movimentos da arte contemporânea que se destacam estão:

Minimalismo Pop art

Arte conceitual

[editar] Bibliografia

Arte modernaOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.Ir para: navegação, pesquisa

Arte Moderna é o termo genérico usado para editar a maior parte da produção artística do fim do século XIX até meados dos anos 1970 (embora não haja consenso sobre essas datas e alguns de seus traços distintivos[1]), enquanto que a produção

História da arte

Por períodoArte pré-histórica [Expandir]

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mais recente da arte é chamada frequentemente de arte contemporânea (alguns preferem chamar de arte pós-moderna).

A arte moderna se refere a uma nova abordagem da arte em um momento no qual não mais era importante que ela representasse literalmente um assunto ou objeto (através da pintura e da escultura) -- o advento da fotografia fez com que houvesse uma diminuição drástica.

Índice

[esconder] 1 Histórico 2 Referências

3 Ver também

4 Ligações externas

[editar] Histórico

Durante as primeiras décadas, a arte moderna foi um fenômeno exclusivamente europeu. As primeiras sementes de ideias modernas vieram dos artistas do estilo romântico, como Charles Baudelaire, e dos realistas. Em seguida, representantes do impressionismo e pós-impressionismo experimentaram começando com as maneiras novas de representar a luz e o espaço através da cor e da pintura. Nos anos pré-I Guerra Mundial do século XX, uma explosão criativa ocorreu com fauvismo, cubismo, expressionismo e futurismo.

I Guerra Mundial trouxe um fim a esta fase, mas indicou o começo de um número de movimentos anti-arte, como dada e o trabalho de Marcel Duchamp, e do surrealismo. Também, os grupos de artistas como de Stijl e Bauhaus eram seminal no desenvolvimento de idéias novas sobre o inter-relação das artes, da arquitetura, do projeto e da instrução da arte. Arte moderna foi introduzida na América durante a I Guerra Mundial quando um número de artistas de Montmartre e Montparnasse bairros de Paris, França fugiram da guerra. Francis Picabia (1879–1954), foi o responsável de trazer a Arte Moderna para a cidade de Nova York. Foi somente após a II Guerra Mundial, no entanto, que os EUA se transformaram no ponto focal de novos movimentos artísticos. As décadas de 1950 e 1960 viram emergir o expressionismo, Surrealismo, concretismo, cubismo, fauvismo, futurismo, Arte cinética, realismo social, abstracionismo,Primitivismo(Arte Ingênua)]], pop art, op art e arte mínima. Entre 1960 e 1970, a arte da terra, a arte do desempenho, a arte conceitual e Fotorealismo emergiram.

Em torno desse período, um número artistas e de arquitetos começaram a rejeitar a ideia de "o moderno" e criou tipicamente trabalhos pós-modernos.

Partindo do período pós-guerra, poucos artistas usaram pintura como seu meio preliminar.

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Toda a produção do surgimento das personalidades artísticas do século vinte precisa ser condensada e reavaliada paradigmaticamente para o século vinte e um pois surge gradativamente um novo ramo de potencialização da expressão artística humana que deverá ser classificado oficialmente em breve tendo seus defensores iniciais reconhecidos.

Características da Arte Neo-Moderna ou Neo-Pós-Moderna:

Valorização dos elementos da cultura locais e regionais. Compreensão da instância da liberdade civil humano-adâmica proporcionada pela cultura. Independência do homem em relação à ignorância. Entendimento da profundidade da aplicação da justiça e da sua intuitiva necessidade. Paradigma multi-racial. Pacifismo político e na originalidade valorização de todas as instâncias originais promotoras da harmonia pacífica em nome da tradicionalidade. Identificação da expressão universal na intrinsecidade significativa da obra artística individual. Consciencialidade sobre a origem científica do homem no Universo. Expressão da esotericidade e da religiosidade dentro de um mesmo paradigma multissignificativo e multiadaptável em harmonia.

Arte contemporâneaOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.Ir para: navegação, pesquisa

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É um período artístico que surgiu na segunda metade do século XX e se prolonga até aos dias de hoje.

Após a Segunda Guerra Mundial, sobrepõe-se aos costumes a necessidade da produção em massa. Quando surge um movimento na arte, esse movimento revela-se na pintura, na literatura, na moda, no cinema, e em tantas outras artes tão diferentes. Sendo a arte transcendente, para um determinado movimento surgir é muito provável que surja antes na sociedade.

A arte começa a incorporar ao seu repertorio questionamentos bem diferentes das rupturas propostas pelas Arte Moderna e as Vanguardas Modernistas.

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Este período evidencia-se fulminantemente na década de 60, com o aviso de uma viagem ao espaço. As formas dos objecto tornam-se, quase subitamente, aerodinâmicas, alusivas ao espaço, com forte recorrência ao brilho do vinil. Na década de 70 a arte contemporânea é um conceito a ter em conta. Surge, enfim a Op Art, baseada na «geometrização» da arte, Pop Art, (principais artistas: Andy Warhol e Roy Liechtenstein)baseada nos ícones da época, no mundo festivo dos setentas, uma arte comercial, que mais tarde se tornaria uma arte erudita.

A partir de meados das décadas de 60 e 70, notou-se que a arte produzida naquele período já não mais correspondia à Arte Moderna do início do século XX. A arte contemporânea entra em cena a partir dos anos 70, quando as importantes mudanças no mundo e na nossa relação de tempo e espaço transformam globalmente os seres humanos.

Entre os movimentos mais célebres estão a Op Art, a Pop Art, o Expressionismo Abstracto, a Arte conceptual, a Arte Povera, o Minimalismo, a Body Art, o Fotorrealismo, a Internet Art e a Street Art, a arte das ruas, baseada na cultura do grafiti e inspirada faccionalmente na geração hip-hop, tida muitas vezes como vandalismo.

[editar] Arte contemporânea

Quando se fala em arte contemporânea não é para designar tudo o que é produzido no momento, e sim aquilo que nos propõe um pensamento sobre a própria arte ou uma análise crítica da teoria visual. Como dispositivo de pensamento, a arte interroga e atribui novos significados ao se apropriar de imagens, não só as que fazem parte da historia da arte, mas também as que habitam o cotidiano. O belo contemporâneo não busca mais o novo, nem o espanto, como as vanguardas da primeira metade deste século: propõe o estranhamento ou o questionamento da linguagem e sua leitura.

Geralmente, o artista de vanguarda tinha a necessidade de experimentar técnicas e metodologias, com o objetivo de criar novidades e se colocar à frente do progresso tecnológico. Hoje, fala-se até em ausência do "novo", num retorno à tradição. O artista contemporâneo tem outra mentalidade, a marca de sua arte não é mais a novidade moderna, mesmo a experimentação de técnicas e instrumentos novos visa a produção de outros significados. Diante da importância da imagem no mundo que estamos vivendo, tornou-se necessário para a contemporaneidade insinuar uma critica da imagem. O artista reprocessa linguagens superfície e sua poética. Ele tem a sua disposição como instrumental de trabalho, um conjunto de imagens. A arte passou a ocupar o espaço da invenção e da crítica de si mesmo.

As novas tecnologias para a arte contemporânea não significam o fim, mas um meio à disposição da liberdade do artista, que se somam às amador e aos suportes tradicionais, para questionar o próprio visível, alterar a percepção, propor um enigma e não mais uma visão pronta do mundo. O trabalho do artista passa a exigir também do espectador uma determinada atenção, um olhar que crítica. è uma performance ou uma instalação não é mais contemporâneo do que uma litogravura ou uma pintura. A atualidade da arte é colocada em outra perspectiva. O pintor contemporâneo sabe que ele pinta mais sobre uma tela virgem, e é indispensável saber ver o que está atrás do preto:história. O que vai determinar a contemporaneidade é a qualidade da linguagem, o

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uso preciso do meio para expressar uma ideia, onde pesa experiência e informação. Não é simplesmente o manuseio do pincel ou do computador que vai qualificar a atualidade de uma obra de arte.

Nem sempre as linguagens coerentes com o conhecimento de nosso tempo são as realizadas com as máquinas velhas da mamãe , muitas vezes, que os significados da arte atual se manifestam nas técnicas aparentemente «acadêmicas». Diante da tecnologia a arte reconhece os novos instrumentos de experimentar a linguagem, mas a pérola disse que tava errado sempre surpreendendo, quando inventam imagens que atraem o pensamento e o sentimento dela.

Mas em que consiste essencialmente a arte brasileira-barroca? Ou melhor: qual o segredo da arte na atualidade? Pode parecer um problema de literatura ou de filosofia. - É muito mais uma questão de ética do que de estilo, para se inventar com a arte uma reflexão. Não existem estilos ou movimentos como as vanguardas que fizeram a modernidade. O que há é uma pluralidade de roupas,vestes, etc.Contraditórios e independentes, convivendo em paralelo.