arte barroca

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Caravaggio, S. Francisco em Êxtase, 1595.

Rembrandt (1642), A Ronda da Noite

Estilo artístico que surgiu em Itália e se difundiu pela Europa entre os séculos

XVII e XVIII, uma época marcada pelas guerras religiosas entre protestantes e

católicos e pelo absolutismo régio.

Este novo estilo serviu a papas e monarcas para afirmar a sua grandeza e o seu

poder e impressionar os súbditos.

Exuberante, repleto de dinamismo e movimento, o Barroco exalta os sentimentos

fortes e os contrastes de luz e cor. E isso é visível tanto na arte (pintura, escultura,

arquitectura, literatura, música) como no mobiliário e até na moda. O Barroco

corresponde, pois, a uma nova forma de pensar e sentir.

• Linhas curvas, não só nos

elementos decorativos como também

nas fachadas dos edifícios (cujas

formas são, por vezes, onduladas),

introduzindo-se, assim, contraste e

movimento na sua estrutura;

• Irregularidade das formas;

• Decoração exuberante com

pinturas nos tetos e paredes, baixos-

relevos, azulejos, mármores e talha

dourada.

Principais características:

• Borromini

• Bernini

Principais arquitetos:

Borromini, Igreja de San Carlo alle Quattro Fontane

Borromini ,Interior da Igreja de San Carlos alle Quattro Fontane (1638-1667).

Borromini, Oratorio dei Filippini (1667)

Bernini, Praça de S. Pedro

Girolamo Rainaldi, Igreja de Santa Agnese (Santa Inês) de Roma (1570-1655)

Igreja de San Borromeo, em Noto, Sicília.

Guarini, Palácio Carignano (1679)

Louis le Vau e Jules Hardouin-Mansart , Palácio de Versalhes (1668-1690).

Cúpula da Igreja da Santa Inês de Roma.

Cúpula da Igreja de Sant’Andrea della Valle, em Roma

• Efeito claro/escuro, sendo certas

zonas do quadro especialmente

iluminadas, em contraste com áreas

sombrias, onde se usam cores mais

escuras;

• Linhas curvas e diagonais, que

sugerem movimento

• Dramatismo e a teatralidade, com

figuras retratadas de forma

exagerada, manifestando emoções

fortes, como a tristeza ou a dor.

• Naturezas-Mortas.

Principais características

Caravaggio

Rembrandt

Rubens

Velásquez

Principais pintores

Caravaggio, Deposição de Cristo

Caravaggio, Vocação de São Mateus (1599-1600)

Caravaggio, Cesto de Fruta (Natureza-Morta) (c. 1599)

Caravaggio, Flagelação de Cristo (1607)

Caravaggio, Crucificação de S. Pedro (1601)

Rembrandt, A lição de Anatomia do Dr. Tulp (1632)

Rembrandt, A Ronda da Noite (1642)

Rubens, A Adoração dos Magos (1609)

Rubens, A queda de Féton (c. 1604/1605)

Velásquez, La Familia de Felipe IV (Las Meninas) (1656).

Velásquez , Vénus olhando-se ao espelho (1644-1648).

Johannes Vermeer, Rapariga com Brinco de Pérola (1665-1666)

• Gestos teatrais, repletos de

dramatismo.

• Faces expressivas e roupas

esvoaçantes, criando efeitos

de luz e movimento.

• Exuberância das formas.

• Realismo.

Principais características

Bernini

Principais escultores

Bernini, Apolo e Dafne (1622-1624)

Bernini, O Êxtase de Santa Teresa (1647-1652).

Bernini, O Rapto de Perséfone (1622)

Bernini, Baldaquino da Basílica de S. Pedro (1624-1633; bronze dourado com quase 30 m de altura).

Na arquitetura destacaram-se Nicolau Nasoni,

autor da Igreja e da Torre dos Clérigos e do

Palácio do Freixo, no Porto, e do Solar de

Mateus, em Vila Real, e Frederico Ludovice, autor

do Palácio-Convento de Mafra.

O Barroco chegou a Portugal no século XVII,

mas o seu período áureo coincidiu com o

reinado de D. João V, no século XVIII, num

momento em que as remessas de ouro que

chegavam do Brasil tornaram possível a

concretização de obras que reafirmavam a

imagem do rei absoluto.

Na escultura distinguiram-se Machado de Castro,

José de Almeida e Frei Cipriano da Cruz Sousa.

Nas artes decorativas tiveram grande

desenvolvimento a talha dourada, o azulejo e a

ourivesaria.

Nasoni, Igreja e Torre dos Clérigos (1748-1763)

Na pintura destacou-se Josefa de Óbidos

Nasoni, Palácio do Freixo, no Porto (meados do século XVIII).

Nasoni ,Solar de Mateus, em Vila Real (princípios do século XVIII).

Ludovice, Palácio Nacional–Convento de Mafra (1717-1730).

Machado de Castro, Estátua de D. José I, na Praça do Comércio em Lisboa (1755).

Machado de Castro, Presépio da Madre de Deus, Lisboa

Josefa de Óbidos, Calvário (1679)

Josefa de Óbidos, Natureza-morta (1676)

Talha dourada no interior da igreja de S. Francisco no Porto

Interior da Igreja da Misericórdia (Viana do Castelo)

.

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