armindo costa riscos profissionais do roc · contribui para um mais fácil relacionamento dos...
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Armindo Costa Riscos Profissionais do ROC
TEORIAS JUSTIFICATIVAS DA AUDITORIA:
•Teoria da Agência
•Teoria do Custo-Benefício da Informação
•Teoria Motivacional/ou do Interesse Público
•Teoria do Deep Pocket
•Teoria da Legitimidade
Armindo Costa Riscos Profissionais do ROC
ALGUMAS FORMAS DE UTILIDADE DA AUDITORIA:
1. Dá cumprimento a uma obrigação legal ;
2. Contribui para a qualidade dos Documentos de Prestação de Contas e
da Contabilidade que os suporta;
3. Contribui para um mais fácil relacionamento dos gerentes com os
accionistas e mais objectiva avaliação do seu desempenho;
4. É um elemento de “controlo interno” proporcionando o cumprimento
mais rigoroso das normas internas e uma gestão mais económica, eficaz
, eficiente e ética (4 Es);
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Armindo Costa Riscos Profissionais do ROC
ALGUMAS FORMAS DE UTILIDADE DA AUDITORIA: (cont)
5. É um factor dissuasor de fraudes;
6. Reduz o risco de ilegalidades e consequentes penalidades;
7. Permite uma redução da conflitualidade entre os sócios;
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Armindo Costa Riscos Profissionais do ROC
ALGUMAS FORMAS DE UTILIDADE DA AUDITORIA: (cont)
8. Facilita a entrada de novos sócios e negociação da própria empresa;
19. Facilita as avaliações em caso de amortização de quotas e outras situações semelhantes;
10. Facilita as relações com os “stakeholders”, nomeadamente os
intervenientes nos mercados financeiros, podendo influenciar a
classificação de risco e logo a taxa de juro;
11. Acresce fiabilidade e autoridade às contas apresentadas à administração
fiscal.
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Qualidade: EXPECTATION GAP
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Valor Percebido > Valor esperado
Valor Percebido < Valor esperado
GAP
Expectativas Serviço Prometido
PercepçõesServiço realizado
Desvio entre o prometido e o
realizado
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Riscos da actividadeO maior risco da profissão é o risco de morte…
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Causa da morte: ausência de qualidade (utilidade)
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Risco de (Falhanço da) Auditoria
A - O ROC Diz Que Está Tudo Bem e Afinal Não Está! (Falência Imprevista e Fraudulenta Após Sucessivos Pareceres Limpos)
B - O ROC Coloca Reservas Indevidas!
(Mais raro).
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RESPONSABILIDADES DOS ROC:
• Responsabilidade Penal
• Responsabilidade Civil (Precontratual, contratual e extracontratual)
• Responsabilidade Disciplinar
• Responsabilidade Fiscal
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A Cada tipo de responsabilidade corresponde uma tipologia de sanções específica:
1. Penais (Prisão, multa, acessórias)
2. Civis (€€€€)
3. Disciplinares (expulsão, suspensão, etc..)
4. Fiscais (Reversão, acessórias)
Consequências por incumprimento (responsabilização):
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Inocente
Fraude
Grossa Negligência
Negligência
Erro de Julgamento
Satisfeito com evidência adequada
Certificou sem acreditar na verdade
Satisfeito com evidência
inadequada
Satisfeito com evidência discutível
Certificou sabendo da falsidade
Níveis de Responsabilidade dos ROC
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A RESPONSABILIDADE CIVIL DEPENDE DE:
1. Existência de culpa do ROC
2. Dano e quantificação
3. Nexo de causalidade entre o dano e actuação do ROC.
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Algumas precauções para evitar riscos de responsabilização
Utilização de contratos com caracterização da Missão;
Apreciação cuidadosa de novos clientes e precauções na aceitação de clientes de risco
Ênfase na melhoria da qualidade do serviço em vez de no crescimento em número exagerado de clientes;
Cumprimento cuidadoso das normas profissionais
Reconhecimento da limitação de alguns normativos e complemento destes com normas de Bom Senso
Estabelecimento e manutenção de elevados padrões de Controlo de Qualidade
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QUALIDADE
A crise globalO livro verde.
Consciência de que algo vai mudar depois da guerra: cheira a pólvora.
As entidades de supervisão dos vários países procuram reposicionar a profissão reflectindo sobre as seguintes questões:
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Mudanças desejáveis na auditoria do futuro das PME
Regresso ao básico: ênfase nos testes substantivos em vez do CI.
Utilização intensiva de testes de Revisão analítica com procedim.entos substantivos
RA = * RI * RC * RRA* RD
Aplicação adaptativa das ISA ( Em especial da ISQN1)
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FimResponsabilidade dos
ROC
Nada há de mais errado do que tratar coisas diferentes de forma
igual
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Riscos da actividade
Quais os maiores riscos que a actividade enfrenta?
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Muitos autores continuam a definir qualidade num sentido restrito e operacional de :
Existência de normas (sistema coerente )Cumprimento dessas normas
Dificuldade de em serviços criar padrões de referência.
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Qualidade
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Gap 1
Comunicações boca a boca
Experiências passadas
Necessidades pessoais
Serviço esperado
Serviço percebido
Entrega do serviço (incluindo contactos anteriormente feitos)
Tradução das percepções em especificações para a
qualidade do serviço
Percepções da gerência sobre as expectativas do
consumidor
Influência dos “média”
Comunicações externas aos consumidores
Sistema normativo
Perspectiva Externa
Perspectiva Interna
Gap 2
Gap 3
Gap 4
Gap 5
Fonte: Berry, Zeithaml e Parasuraman (1985) (adaptado)
Modelo de Qualidade Aplicado ao Serviço de Auditoria
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Em serviços, a satisfação do cliente (usuários) passa pela avaliação do serviço recebido.
Inexistência de desvio entre o que o usuário espera receber e a sua percepção do serviço recebido.
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Qualidade
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Auditing Expectation Gap: Diferença entre osresultados esperados da função de auditoria e ovalor percebido desta actividade
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Desvio global de qualidade:
Audit Expectation Gap
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O nível de expectativas sobre o serviço de auditoria ó elemento fundamental de aferição da qualidade na óptica do mercado:
Expectativas muito elevadas: levam a avaliações negativas
Expectativas muito baixas: levam à morte do serviço por falta de utilidade.
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Gestão das expectativas do cliente
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Definições legais dos serviços : O Código de ÉticaPreçoElementos tangíveisComunicações
Experiências passadasComunicação boca a boca (sistemas de referências)
Prestação dos concorrentesNecessidades reaisMédia/Comunicação
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Formação das expectativas dos clientes
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Gestão das expectativas
Na gestão das expectativas públicas sobre o papel do ROC a profissão no seu todo (OROC) e cada um dos ROC tem papéis complementares e fundamentais.
A gestão dos elementos tangíveis do serviço e da comunicação de cada firma têm tb um papel fundamental na formação das expectativas
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Percepções de Qualidade
Como são determinadas as percepções do cliente sobre o serviço de auditoria ??
4 tipos de gap:
1. Má percepção das expectativas.2. Má tradução das expectativas em normas.3. Inadequada aplicação das normas de auditoria4. Deficiente comunicação do serviço.
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Qualidade
Gap tipo 1 – Não entender o que os clientes esperam de nós
Definir quem são os nossos clientes: as empresas cotadas multinacionais não são iguais às pequenas sociedades familiares.
Não se devem tratar de forma igual tipos de clientes com diferentes necessidades e expectativas.
Causa: distanciamento entre quem faz as normas e o mundo real…
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Qualidade
Gap tipo 2 – Normas inadequadas
É exigido que as normas que vão definir a qualidade interna sejam adequadas aos objectivos da profissão e as necessidades dos clientes.
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Qualidade
Gap tipo 3 – Deficiente cumprimento das normas
Gap perseguido pelo controlo de qualidade interno.
Ambiguidade na definição de funções pela direcção da firma.
Importância das pessoas.Importância da formação e do controlo ao nível
das firmas.Desajuste de meios.
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Qualidade
Gap tipo 4 – Desvio entre o serviço prometido e o realizado.
Importância da carta de missão (contrato).
Deficiências de comunicação entre o pessoal de campo e a direcção.
Divergências entre os vários escritórios da mesma firma.
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Q3 – Acredita ser possível incrementar a “qualidade da auditoria??
Q4 – Admite que a auditoria deve apoiar a saúde financeira das empresas?
Q5 – Deve a auditoria ser melhor explicada aos usuários no sentido de diminuir o AEG?
Q6 – O Cepticismo profissional deve ser incrementado?Q7 – Deve ser alterada a percepção negativa associada
às reservas? Como?Q8 – Deve ser aumentado o conjunto de informações
propiciado pelo auditor a stackholders externos?
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LIVRO VERDE - Algumas das questões formuladas:
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Q9 – Como incrementar a comunicação entre os auditores internos e externos?
Q10 – Acredita que os auditores devem ter um papel na certificação de informação sobre a responsabilidade social?
Q11 – Deve ser incrementada a comunicação entre os auditores e accionistas?
Q12 – Que outras medidas devem ser tomadas para incrementar o valor da auditoria?
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Algumas das questões formuladas:
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Q13 – Que pensa da introdução das ISA na UE?
Q14 – Qual a forma de adopção das ISAS pela UE?
Q15 – Devem as ISA ser futuramente adaptadas para uso em PME e SMP?
Q16 – Concorda que o auditor seja remunerado pelo cliente? Que alternativas sugere?
Q17 – Será a nomeação por terceiros justificada em certos casos?
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Algumas das questões formuladas:
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Q18 – Deverá impedir-se a continuidade excessiva do contrato do auditor com um cliente? Qual o período que recomenda?
Q19 – As firmas de auditoria devem ser proibidas de prestar serviços de não auditoria aos clientes de auditoria? Esta proibição deveria ser para todos os clientes ou só para alguns?
Q20 – Será necessário delimitar o nível máximo da comissões que uma firma de auditoria pode receber de um cliente?
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Algumas das questões formuladas:
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Q21 – Sera necessário introduzir novas regras sobre a transparência financeira das firmas de auditoria?
Q22 – Que outras medidas devem ser previstas em materia de governo das firmas de auditoria para aumentar a transparência?
Q23 – Devem ser previstas estruturas alternativas que permitam às firmas de auditoria obter capitais junto de fontes externas?
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Algumas das questões formuladas:
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Q24 – Concorda com as propostas relativas aos auditores dos grupos? Alternativas?
Q25 – Que medidas devem ser previstas no sentido de melhorar a integração e a cooperação em matéria de supervisão das firmas de auditoria a nível da UE?
Q26– De que modo se podera reforçar a consulta e a comunicação entre os auditores de grandes empresas cotadas e as entidades reguladoras?
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Algumas das questões formuladas:
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Q27 – Poderá a actual configuração do mercado de auditoria representar um risco sistémico?
Q28 – Associação de firmas de auditoria sem risco sistémico às grandes empresas de auditoria?
Q29 – Rotação dos auditores. Duração?
Q.30 – Como deve ser tratada a polarização em v olta dos 4 grandes ?
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Algumas das questões formuladas:
Armindo Costa Riscos Profissionais do ROC
Q31 – Concorda que os planos de recurso (?) poderão ser fundamentais para enfrentar o risco sistémico de auditoria?
Q32 – Quais as razões da concentração no mercado de auditoria? Será reversível?
Q33 – Como poderá ser reforçada a mobilidade transfronteiriça dos auditores ?
Q34 – Concorda com a harmonização máxima a nível europeu?
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Algumas das questões formuladas:
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Q35 – Concorda com um nível inferior dos serviços de auditoria para as PME? MUITO IMPORTANTE….
Q36 – Devera existir um “porto seguro” aplicável as PME no que respeita a uma eventual proibição futura da prestação de serviços distintos da auditoria?
Q37 – Deverão estas missões diminuídas para as PME ser acompanhadas de regras menos onerosas de controlo interno de qualidade e de fiscalização pelos supervisores?
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Algumas das questões formuladas:
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Alargamento da missão
Alargar o âmbito dos serviços relacionados e da consultoriadas firmas de auditoria pode propiciar o incremento dautilidade percebida nomeadamente no mercado pas PME
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