argamassas e grautes€¦ · argamassas material composto, plÁstico, contituÍdo de agregado...

Escola Politécnica da Universidade de São Paulo

Departamento de Engenharia de Construção Civil

PCC - 3504 –Tópicos Especiais de Tecnologia e

Gestão de Obras de Edifícios

2o Semestre de 2020

Profs. Luiz Sergio Franco e Mercia Maria B. Barros

ARGAMASSAS E GRAUTES

ARGAMASSAS

MATERIAL COMPOSTO, PLÁSTICO,

CONTITUÍDO DE AGREGADO MIÚDO

INERTE E DE UMA PASTA

AGLOMERANTE. TEM A PROPRIEDADE

DE ADERIR A MATERIAIS POROSOS E

DE ENDURECER DEPOIS DE CERTO.

ARGAMASSA DE

ASSENTAMENTO

FUNÇÃO DEFINIDA

formar as juntas de assentamento da

alvenaria

JUNTA DE ARGAMASSA

FUNÇÃO E FORMA DEFINIDAS

TAMBÉM PODE SER CONSIDERADA UM

COMPONENTE DA ALVENARIA

FUNÇÕES DAS ARGAMASSAS

UNIR SOLIDAMENTE OS

COMPONENTES

DISTRIBUIR UNIFORMEMENTE AS

TENSÕES

ACOMODAR AS DEFORMAÇÕES

SELAR AS JUNTAS

PROPRIDADES DESEJÁVEIS

DAS ARGAMASSAS TRABALHABILIDADE

CAPACIDADE DE RETENÇÃO DE

ÁGUA

CAPACIDADE DE SUSTENTAR OS

BLOCOS

RESISTÊNCIA INICIAL ADEQUADA

CAPACIDADE (POTENCIAL) DE

ADERÊNCIA

PROPRIDADES DESEJÁVEIS DAS

JUNTAS DE ARGAMASSA

RESISTÊNCIA MECÂNICA

ADEQUADA

CAPACIDADE DE ABSORVER (OU

ACOMODAR) DEFORMAÇÕES

DURABILIDADE

TRABALHABILIDADEPLASTICIDADE + COESÃO +

CONSISTÊNCIA + VISCOSIDADE +

ADESÃO + DENSIDADE

A ARGAMASSA NÃO DEVE SEGREGAR,

AGARRAR A COLHER DO PEDREIRO

QUANDO TRANSPORTADA E SOLTAR

COM FACILIDADE, DISTRINUIR-SE POR

TODA A SUPERFÍCIE PREENCHENDO

AS REENTRÂNCIA E MANTER-SE

PLÁSTICA DURANTE O PERÍODO DE

APLICAÇÃO.

CONSISTÊNCIA DA

ARGAMASSA

CONSISTÊNCIA DA

ARGAMASSA

CONSISTÊNCIA DA

ARGAMASSA

FATORES QUE INFLUENCIAM

A TRABALHABILIDADE

FORMATO DOS GRÃOS

GRANULOMETRIA DA AREIA

PROPORÇÃO E NATUREZA DOS

FINOS PLASTIFICANTES

NATUREZA DO PLASTIFICANTE

COMPOSIÇÃO MINERALÓGICA

RELAÇÃO ÁGUA/AGLOMERANTE

DIFERENÇA ENTRE AS CALES

Verificação com água

CAL CH-ICAL CH-III

PCC 515 Alvenaria

Estrutural

DIFERENÇA ENTRE AS CALESVerificação com HCl (20%)

CAL CH-ICAL CH-III

DIFERENÇA ENTRE AREIAS:

MATÉRIA ORGÂNICA

MUITAPOUCA

DIFERENÇA ENTRE AREIAS

PCC 515 Alvenaria

Estrutural

APLICAÇÃO DA ARGAMASSA

DE ASSENTAMENTO

CAL CH-I CAL CH-III

CAPACIDADE DE

RETENÇÃO DE ÁGUA

CAPACIDADE DA ARGAMASSA NÃO

PERDER ÁGUA QUANDO EM

CONTATO COM SUPERFÍCIES QUE

APRESENTEM SUCÇÃO ELEVADA

COMO AUMENTAR A

CAPACIDADE DE RETENÇÃO

DE ÁGUA ?

POTENCIAL DE ADERÊNCIA

RESISTÊNCIA DE ADERÊNCIA À

TRAÇÃO DIRETA

RESISTÊNCIA DE ADERÊNCIA AO

CISALHAMENTO

EXTENSÃO DE ADERÊNCIA

POTENCIAL DE ADERÊNCIA

POTENCIAL DE ADERÊNCIA

POTENCIAL DE ADERÊNCIA

POTENCIAL DE ADERÊNCIA

POTENCIAL DE ADERÊNCIA

CARACTERÍSTICAS DA ARGAMASSA

TRABALHABILIDADE

TEOR DE AR INCORPORADO

RETENÇÃO DE ÁGUA

RESISTÊNCIA MECÂNICA

CARACTERÍSTICAS DOS BLOCOS

SUCÇÃO INICIAL

CONDIÇÕES SUPERFICIAIS

RETRAÇÃO POR SECAGEM

POTENCIAL DE ADERÊNCIA

PCC 515 Alvenaria

Estrutural

DIFERENÇA ENTRE A

ABSORÇÃO DOS BLOCOSCONCRETO CELULAR CONCRETO

CERÂMICO SÍLICO-CALCÁREO

DIFERENÇA ENTRE A

ABSORÇÃO DOS BLOCOS

QUALIDADE DA EXECUÇÃO

PREENCHIMENTO DA JUNTA

VERTICAL

TÉCNICA DE ASSENTAMENTO

DEMORA NO ASSENTAMENTO

PERTURBAÇÕES DOS BLOCOS

(AJUSTE)

CONDIÇÕES DE CURA

POTENCIAL DE ADERÊNCIA

INFLUÊNCIA DA RESISTÊNCIA

DOS BLOCOS E ARGAMASSAS

0

5

10

15

20

25

30

35

40

0 10 20 40 60 80 100

Resistência à compressão dos tijolos (N / mm2)

Res

istê

nci

a à

com

pre

ssão

da

alve

nar

ia (

N /

mm

2)

Argamassa 14 n / mm2 Argamassa 7 N / mm2 Argamassa 3,5 N / mm2

0

20

40

60

80

100

120

1 : 0 : 3 1 : 1/2 : 3 1 : 1 : 6 1 : 2 : 9 1 : 3 : 12

Res

istê

nci

a à

com

pre

ssão

rel

ativ

a (%

)

Resistência da ARGAMASSA Resistencia da ALVENARIA

RESISTÊNCIA MECÂNICA

ADEQUADA

CAPACIDADE DE

ABSORVER (ACOMODAR)

DEFORMAÇÕES

ACOMODAR AS DEFORMAÇÕES EM MICRO-FISSURAS NÃO PREJUDICIAIS

COMO DEVE SER ESTA ARGAMASSA?

CAPACIDADE DE ACOMODAR

DEFORMAÇÕES-EXEMPLOS

PROJETO EPUSP/SICAL

CAPACIDADE DE ACOMODAR

DEFORMAÇÕES-EXEMPLOS

CAPACIDADE DE ACOMODAR

DEFORMAÇÕES-EXEMPLOS

PROJETO EPUSP/SICAL

CAPACIDADE DE ACOMODAR

DEFORMAÇÕES-EXEMPLOS

PROJETO EPUSP/SICAL

CAPACIDADE DE ACOMODAR

DEFORMAÇÕES-EXEMPLOS

PROJETO EPUSP/SICAL

CAPACIDADE DE ACOMODAR

DEFORMAÇÕES-EXEMPLOS

CAPACIDADE DE ACOMODAR

DEFORMAÇÕES-EXEMPLOS

C/ ALV. S/ ALV. C/ ALV. S/ ALV.

CONC. CELULAR

e=16 cm L=7 m19,0 19,0 1,5 4,5

CERÂMICO

e=10 cm L=7 m4,0 -- 0,8 --

CONC. CELULAR

e=10 cm L=7 m11,0 5,5* 1,4 3,5*

ENSAIO

L=2,6 m8,0 1,9 3,0 17,0

* 30 SEM FIXAÇÃO

SITUAÇÃO

CARGA (tf) DEFORM. (mm)

CAPACIDADE DE ACOMODAR

DEFORMAÇÕES-EXEMPLOS

FATORES

MÓDULO DE DEFORMAÇÃO DO

COMPONENTE

MÓDULO DE DEFORMAÇÃO DA

ARGAMASSA

ADERÊNCIA BLOCO-ARGAMASSA

CAPACIDADE DE ACOMODAR

DEFORMAÇÕES

ARGAMASSA

FORTE

ARGAMASSA

FRACA

CONCENTRAÇÃO

DE TENSÕES

REDISTRIBUIÇÃO

DE TENSÕES

MICROFISSURA

(não

prejudiciais)

FISSURAS

DURABILIDADE

RESISTÊNCIAS INICIAIS

CUSTOS

DISPONIBILIDADE NO MERCADO

COR

FORMA DE COMERCIALIZAÇÃO

TEMPO PARA APLICAÇÃO,

ETC....

FATORES QUE INFLUENCIAM

NA ESCOLHA DA ARGAMASSA

TIPOS DE ARGAMASSA

DE CAL

DE CIMENTO

MISTAS

ESTABILIZADAS

INDUSTRIALIZADAS

COLANTES (?????)

TIPOS DE ARGAMASSA

CIMENTO CAL

RESISTÊNCIA

RETRAÇÃO

RESISTÊNCIAS INICIAIS

TIPOS DE ARGAMASSA

CIMENTO CAL

TRABALHABILIDADE

ELASTICIDADE

RETENÇÃO DE ÁGUA

COMO ESCOLHER A ARGAMASSA?

COMO ESCOLHER A ARGAMASSA?

NBR 16868-1

RESISTÊNCIA DA PAREDE NBR 16868-1:2020

NBR 14974-2

COMO ESCOLHER A ARGAMASSA?

COMO ESCOLHER A ARGAMASSA?

TRAÇOS BÁSICOSCimento: 1 volume

cal: 1 a 3 volumes

areia: 5 a 12 volumes

ENSAIOS EM

OBRA

COMO ESCOLHER A ARGAMASSA?

TRAÇOS BÁSICOSCimento: 1 volume

cal: 1 a 3 volumes

areia: 5 a 12 volumes

AVALIAÇÃO

DA

TRABALHABILIDADE

COMPATIBILIZAR

ADERENCIA E

CAPACIDADE DE

ABSORVER DEFORM.

ENSAIOS EM

OBRA

ENSAIO DE ADERÊNCIA

ENSAIO DE ADERÊNCIA

ENSAIO DE ADERÊNCIA

ENSAIO DE ADERÊNCIA

ENSAIO DE ADERÊNCIA

ENSAIO DE ADERÊNCIA

ENSAIO DE ADERÊNCIA

ENSAIO DE ADERÊNCIA

COMO ESCOLHER A ARGAMASSA?

TRAÇOS BÁSICOSCimento: 1 volume

cal: 1 a 3 volumes

areia: 5 a 12 volumes

AVALIAÇÃO

DA

TRABALHABILIDADE

COMPATIBILIZAR

ADERENCIA E

CAPACIDADE DE

ABSORVER DEFORM.

CONTROLE DA

UNIFORMIDADE

DEFINIÇÃO DA

COMPOSIÇÃO

ENSAIOS EM

OBRA

GRAUTE

O graute é um concreto ou argamassa

fluidos lançados nos vazios dos

blocos, com a finalidade de solidarizar

as ferragens à alvenaria, preenchendo

as cavidades onde elas se encontram

e aumentando a capacidade de

resistência à compressão da parede.

grauteamento

GRAUTE

GRAUTE

GRAUTE

GRAUTE

GRAUTE

GRAUTE

GRAUTE

GRAUTE

USO

O graute pode ser usado como material

de enchimento em reforços estruturais,

em zonas de concentração de tensões

e quando se necessita armar as

estruturas.

•Caracterïsticas gerais

•materiais:

•areia grossa ou

•areia grossa + pedrisco

•Slump = 20 e 28 cm

•a/c = 0,8 e 1,1

•adição de plastificante ou cal

GRAUTE

PRINCIPAIS

CARACTERÍSTICAS

CONSISTÊNCIA

RETRAÇÃO

RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO

CONSISTÊNCIA

A MISTURA DEVE APRESENTAR

COESÃO E TER FLUIDEZ

SUFICIENTE PARA PREENCHER

TODOS OS FUROS DOS BLOCOS

GRAUTE

RETRAÇÃO

A RETRAÇÃO NÃO DEVE SER TAL

QUE POSSA OCORRER

SEPARAÇÃO ENTRE O GRAUTE E

AS PAREDES INTERNAS DOS

BLOCOS

MATERIAIS CONSTITUINTES

Tabela 24 - Granulometria Recomendada para Areias: Porcentagem Retida Acumulada

Abertura da peneira (mm) Tipo 1 Tipo 2

9,5 0 0

4,8 0 - 5 0

2,4 0 - 20 0 - 5

1,2 15 - 50 0 - 30

0,6 40 - 75 25 - 60

0,3 70 - 90 65 - 90

0,15 90 - 98 85 - 98

0,075 95 - 100 95 - 100

AREIAS COM MÓDULO DE FINURA ENTRE 2,3 E 3,1

MENOR CONSUMO DE CIMENTO

MENOR RETRAÇÃO POR SECAGEM

Tabela 25 - Granulometria Recomendada do Agregado Graúdo para o Graute.

Abertura da peneira (mm) % retida acumulada

12,5 0

9,5 0 - 15

4,8 70 - 90

2,4 90 - 100

1,2 95 - 100

MATERIAIS CONSTITUINTES

AGREGADO GRAÚDO

GRANULOMETRIA CONTÍNUA

PEDRISCO (BRITA 0)

RESISTÊNCIA À

COMPRESSÃO

A RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO

DO GRAUTE, COMBINADA COM AS

PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS

BLOCOS E DA ARGAMASSA

DEFINIRÃO A RESISTÊNCIA À

COMPRESSÃO DA ALVENARIA

Figura 14 - Estado de tensões nos prismas devido a um carregamento axial de compressão apresentados no modelo de HAMID e DRYSDALE (1979)

Distribuição das Tensões nos Prismas

RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO

A NORMA SUGERE ESPECIFICAR

A MESMA RESISTÊNCIA NA ÁREA

LÍQUIDA DO BLOCO

PARA BLOCOS VAZADOS COM

Aliq=Abruta/2

fgk ~ 2* fbk

Tabela 25 - Granulometria Recomendada do Agregado Graúdo para o Graute.

Abertura da peneira (mm) % retida acumulada

12,5 0

9,5 0 - 15

4,8 70 - 90

2,4 90 - 100

1,2 95 - 100

Tabela 26 - Proporções Recomendadas para a Dosagem do Graute

MATERIAIS CONSTITUINTES

cimento areia brita 0

sem agregado graúdo 1 3 a 4 ---

com agregado graúdo 1 2 a 3 1 a 2

EXERCÍCIO

Os grupos do trabalho prático devem

se reunir e fazer a escolha da

argamassa e do graute, justificando

esta escolha.

Especificar estes materiais com base

em características técnicas e propor

dosagens específicas para os mesmos.