aquario bolsistas 2012

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Formação dada aos aspirantes à bolsa na Sabina em 2012.

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O Aquário da Sabina

Marcus Corradini

Água

• Recurso finito.

• 72% da superfície terrestre.

Água – recurso finito

• 97% - água salgada

• 3% - água doce• 75% - calotas polares e geleiras

• 13,7% - subsolo (entre 3.750 e 750 m)

• 10,7% - subsolo (acima de 750 m)• 0.3% - lagos• 0,03% - rios• 0,06% - solo/umidade

• 0,035% - atmosfera/vapor d’água

Consumo nas residências

• Média de consumo por habitante: 200 l/dia

• 78% no banheiro

• Torneira aberta: 12 a 20 l/min

• Torneira pingando: 46 l/dia

• Escovar os dentes com torneira aberta: 23 l

• Lavar louça com torneira aberta: 105 l

• Lavar o carro com balde: 60 l

• Lavar o carro com mangueira: 600 l.

A produção de oxigênio

• O fitoplâncton é responsável por 2/3 do oxigênio produzido na Terra.

• Oxigênio passa da água para o ar.

• Verdadeiro pulmão do mundo.

• Fixa mais carbono que as florestas tropicais.

A Água do Mar

• Principais características físico-químicas:– Densidade: 35 gramas de sal por quilograma

de água.

– Temperatura: de 30°C ao congelamento.

– pH: ao redor de 8,2.

– Nutrientes: Amônia, Nitrito, Nitrato, Fosfato.

Peixes

• Descritas formalmente: 31.000 espécies.

• 58% água salgada (pouco adaptáveis)

• 41% água doce (muito adaptáveis)

• 1% nos dois ambientes

Pesca

• 10 milhões de toneladas de pescado por ano.

• Atividade industrial e artesanal.

Os peixes estão acabando?

• O esforço de pesca aumentou cerca de 4 vezes em dez anos.

Pesca predatória

Pesca predatória

Zonas Costeiras

• Área menor que 20% dos continentes.

• 45% da população.

• 90% da pesca mundial.

• Destino turístico.

• Grande biodiversidade.

• Menos de 0,4% protegidos.

Costão Rochoso

• Formação costeira, composta por rochas.

• Transição entre o ambiente terrestre e marinho.

• Extensões das serras rochosas que atingem o fundo do mar.

• Em toda a costa brasileira, principalmente no Sudeste – Litoral Norte de São Paulo e Sul do Rio de Janeiro.

Zonação

Supralitoral

Mesolitoral ouentre-marés

Infralitoral

Poças de Maré

• São locais onde as águas ficam paradas durante os períodos de maré baixa.

• Pode se tornar muito estressante para os animais.

Porque manter animais em cativeiro?

• Importância na preservação da espécie.

• Oportunidade rara, para a maioria das pessoas, de conhecer as espécies.

• Ferramentas para estudos científicos.

• Educação ambiental.

O AQUÁRIO MARINHO DO SABINA

• 120 mil litros de água (é um dos quatro maiores do Brasil).

• É um decágono com 7,5 metros de “diâmetro” por 3,5 metros de profundidade.

• Visores em vidro laminado com 6 cm de espessura. Cada vidro pesa cerca de 500 quilos.

• É um sistema semi-aberto.

O SISTEMA DE FILTRAÇÃO

• Filtros de areia

• Ozonizador

• Filtro de carvão ativado

• Filtro biológico de fundo (garfo)

• Filtro de radiação ultravioleta

• Reator biológico

• Filtro denitrificador

• Skimmer

ALIMENTAÇÃO

• É feita diariamente com peixe e frutos do mar.

Peixes CartilaginososChondrichthyes

Tubarão LixaGinglymostoma cirratum

Normalmente tem 2,5 a 3 m, mas alcança até 4,3 m

Hábitos

• Lentos, sedentários e de hábitos noturnos• Durante o dia normalmente fica imóvel, deitado na areia.• Tem o hábito de dormir empilhado em outros da espécie

e chegam a formar pilhas de até 30 tubarões.

Hábitos alimentares• Peixes, raias, crustáceos, moluscos e alguns

outros invertebrados.• Captura suas presas através de uma vigorosa e

rápida sucção.

Reprodução

Cada ninhada tem 20 a 28, que nascem “prontos”.

Raia TiconhaRhinoptera bonasus

• Tamanho: 101-200 cm. Tamanho máx.: 213 cm, pesando 50 Kg.

• Ovovivíparo

Alimenta-se, principalmente, de moluscos e, eventualmente, de crustáceos.

Migra para o Sul a partir do Outono do Hemisfério Norte em cardumes com até 10 mil raias, até ao Brasil, onde passam o Inverno do H. N.

Peixes ÓsseosOsteichthyes

Garoupa VerdadeiraEpinephelus marginatus

Garoupa VerdadeiraEpinephelus marginatus

• Come caranguejos, polvos e peixes. • Alcançam 1,5 m de comprimento e 60 Kg.• Idade máx. registada: 50 anos.• Hermafrodita protogínico: nascem fêmeas e

convertem-se em machos entre os 9 e os 16 anos.

• Solitária, territorialista,vive em tocas.• Encontra-se em estágio inicial de ameaça de

extinção.• Muda de cor de acordo com o ambiente.

Moréia VerdeGymnothorax funebris

Moréia VerdeGymnothorax funebris

• Habitat: poças de maré e recifes de coral ou rochas, até 30 m de profundidade.

• Hábito alimentar: peixes, crustáceos e polvos.• Tamanho/peso: alcançam 2,50 m, pesando 30

kg.• Seu muco possui substâncias tóxicas, o que

torna os ferimentos por elas causados de difícil cicatrização e muito doloridos.

JagareçáHolocentrus ascensionis

JagareçáHolocentrus adscensionis

• Noturno e solitário.

• Observam curiosamente o que ocorre ao redor de sua toca.

• Hábito alimentar: caranguejos, pequenos crustáceos e algas.

• É capaz de produzir som.

EnxadaChaetodipterus faber

EnxadaChaetodipterus faber

• Tamanho: de 30 a 50 cm de comprimento, com 1 a 2 Kg

• Ocorrência: todo o litoral brasileiro.• Hábitos: são encontrados em pequenos e

grandes cardumes, em constante movimento.• Os espécimes juvenis costumam ficar na

superfície em posição inclinada ou horizontal, parecendo folhas ou objetos boiando.

• Alimentação: invertebrados.

Pampo -galhudoTrachinotus goodei

Pampo -galhudoTrachinotus goodei

• Tamanho: até 50 cm de comprimento e 3 kg.• Ocorrência: todo o litoral brasileiro.• Alimentação: invertebrados bentônicos como

crustáceos, além de pequenos peixes e moluscos.

• Hábitos: jovens costumam formar cardumes; adultos são solitários. Na época de reprodução, juntam-se em grandes cardumes para migrar ao mar aberto. Não há dimorfismo sexual.

BagreGenidens barbus

BagreGenidens barbus

• Habitat: águas costeiras pouco profundas, em fundo lodoso ou arenoso.

• No Brasil: são comuns nas regiões Sul e Sudeste

• Alimentam-se de pequenos peixes e crustáceos.

• Na década de 80 mostrou sinais de sobre exploração com a diminuição da população.

RêmoraEcheneis naucrates

RêmoraEcheneis naucrates

• Habitat: recifes, estuários e mar aberto.

• Distribuição geográfica: mares tropicais.

• Hábito alimentar: pequenos peixes, pedaços de presas e parasitas de seu hospedeiro.

• Tamanho: até 110 cm.

• Primeira nadadeira dorsal transformada em ventosa.

• Às vezes é usada para ajudar na pesca.

Baiacu de espinhoChilomycterus reticulatus

Baiacu de espinhoChilomycterus reticulatus

• Existe no mundo todo em mares tropicais e subtropicais.

• Os adultos são encontrados em profundidades de até 100 m. Jovens são encontrados em águas superficiais do oceano.

• Se alimentam de invertebrados de concha dura e ouriços.

• Possui a capacidade de inflar-se, espinhos e veneno.

RobaloCentropomus parallelus

RobaloCentropomus parallelus

• São anfídromos, ou seja, vivem em água doce, salobra e marinha.

• Comem peixes e crustáceos.

• Pode chegar a 72 cm, pesando até 5 kg.

• Sua carne é bastante apreciada e é muito valorizado na pesca esportiva.

RoncadorConodon nobilis

RoncadorConodon nobilis

• Ambiente: Regiões de pedras e praias arenosas.

• Encontrados ao longo das costas arenosas e fundos lodosos rasos.

• Alimenta-se a noite de crustáceos e peixes pequenos.

• Quando retirado da água produz um som forte amplificado pela bexiga natatória, o que lhe dá origem ao nome.

Marcus Silva Corradini

marcus.corradini@gmail.com

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