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CERÂMICAS

Prof Roberto Monteiro de Barros FilhoProf. Roberto Monteiro de Barros Filho

•Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho

HistóricoHistóricoAntiguidadeAntiguidade

Keramos = “coisa queimada” (grego)8000 A.C.: 1a peça cerâmica da História

Japão – cultura Jomon5000 A.C.: artefatos de argila (earthenware), louça g ( ), ç

de barro (pottery)3500 A.C.: torno de oleiro

1000 A.C.: porcelana (China)

•Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho

Histórico BrasilHistórico - BrasilTrazida pelos Portugueses era toda importada e teve seu crescimento com aTrazida pelos Portugueses era toda importada e teve seu crescimento com a

vinda da corte para o Brasil.No início dos anos 70 é desenvolvido o forno de rolos monoestrato (sem

material portante) utilizado para a produção de cerâmica do tipomaterial portante), utilizado para a produção de cerâmica do tipo monoqueima grés prensada.

No Brasil, surge em 1993 o CCB (Centro Cerâmico do Brasil) - Instituto da Qualidade do Revestimento Cerâmico fundado pela ANFACER -Qualidade do Revestimento Cerâmico, fundado pela ANFACER -

Associação Nacional dos Fabricantes de Cerâmica para Revestimento, que inicia os seus ensaios em 1994 e começa a certificar as empresas em 1995. O Brasil foi o primeiro país do mundo a adotar a norma ISO 10.545 como aO Brasil foi o primeiro país do mundo a adotar a norma ISO 10.545 como a

sua própria. Brasil é 4o maior produtor mundial de produtos cerâmicos, atrás do Espanha,

China e ItáliaChina e ItáliaBrasil é 3o maior exportador mundial de produtos cerâmicos.

•Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho

R f ê iReferências

Normas e Documentos de Referência Norma nacional NBR 13.818/1997: Placas Cerâmicas para Revestimento – Especificação e Métodos de Ensaio (descrição

dos parâmetros dos ensaios).

Laboratório Responsável pelos Ensaios Laboratório de Produtos Acabados do Centro de Tecnologia emLaboratório de Produtos Acabados do Centro de Tecnologia em

Cerâmica – CTC, credenciado pela Coordenação Geral de Credenciamento do Inmetro, localizado em Criciúma, Santa

C iCatarina.

•Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho

i i C â iMateriais Cerâmicos

Materiais cerâmicos são inorgânicos formados t i i táli ã tálipor materiais metálicos e não-metálicos, com

ligações predominantemente iônica:

• Normalmente cristalinos (cerâmicas convencionais)Amorfos ( idros)• Amorfos (vidros)

• Cristalinos Devitrificados (vitrocerâmicos)• Argamassas (cimento, cal, gesso)

•Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho

Classificação - Cerâmica

Convêncionais: estruturais, vidros, louças e cimento

Avançadas: eletrônicos, ópticos e biomateriais

•Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho

Matéria Prima

Naturais: obtidos através de operações físicas– Argila, feldspato...

Sintéticas: obtidos através de processos químicos, a i dpartir de

– Matérias-primas naturais (magnesita, calcita...)O é i i i é i ( l i i ô i )– Outras matérias-primas sintéticas (alumina, zircônia...)

•Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho

Cerâmica x Argamassa x Vidro

Seqüência deTipos Seqüência de processamento

Cerâmica pó → forma → calorVidro pó → calor → formap

Argamassa calor → pó → forma

•Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho

Estabilidade Térmica e Química

Resistente a corrosão, oxidação, Cerâmica

CaracterísticaMaterial

altas temperaturasCerâmicaDegrada com solventes, altas

temperaturasPolímero

Suscetível a corrosão, oxidaçãoMetaltemperaturas

•Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho

Condutividade Elétrica

10-6 a 1018Cerâmica

Resistividade elétrica (ohm-m)Material

10 a 10Cerâmica

108 a 1017Polímero

10-8 a 10-7Metal

•Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho

Condutividade TérmicaParâmetro que caracteriza a habilidade de um matrial de

conduzir calor [Callister, 2002].

Condutividade térmica

1 a 500Cerâmica

Condutividade térmica(W/m-K)

Material

1 a 500Cerâmica

0,01 a 0,5Polímero

10 a 400Metal

, ,

•Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho

Módulo de ElasticidadeRazão entre a tensão e a deformação, quando a deformação é totalmente elástica. Também, uma

medida da rigidez de um material [Callister, 2002].g [ , ]

60 a 430Cerâmica

Módulo de elasticidade (GPa)Material

60 a 430Cerâmica

0,002 a 5Polímero

30 a 400Metal

,

•Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho

i ê i â iResistência Mecânica

100 a 1000Cerâmica

Resistência sob tensão (MPa)Material

100 a 1000Cerâmica

1 a 70Polímero

100 a 1700Metal

•Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho

fDeformação

Cerâmica

Deformação (%)Material

-Cerâmica

1 a 1400Polímero

1 a 60Metal

•Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho

Tenacidade à FraturaMedida da quantidade de energia que é absorvida por um

material a medida que este fratura.Valor crítico do fator de intensidade de tensão para o p

qual ocorre uma extensão da trinca [Callister, 2002].

Tenacidade a fratura

0 5 a 6Cerâmica

Tenacidade a fratura (MPa-m-1/2)

Material

0,5 a 6Cerâmica

0,5 a 6Polímero

20 a 90Metal

,

•Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho

Moagem (seca ou úmida)Moagem (seca ou úmida)ColisãoColisão

MoagemgBolas

PlanetárioAtritorRolos

ColisãoJato frio

•Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho

7] 10]

ho mm

ler,

1993

:

mm

ler,

1993

:

oinh [T

hüm

[Thü

m

e M Moinho de Bolas Moinho Atritor

os d

e

r, 19

93:1

0]

r, 19

93:1

3]

Tipo

[Thü

mm

ler

[Thü

mm

ler

T

Moinho Planetário Moinho Rolo

•Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho

M i h d B lMoinho de Bolasm

ler,

1993

:7]

[Thü

mm

Moinho de Bolas Esferas cerâmicas desgastadas com o tempog p

•Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho

Processo produtivoProcesso produtivomoagem úmida e atomização

Incefra 2010

•Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho

Incefra, 2010

SSecagem

Estágios da remoção de água em corpos cerâmicos: (a) corpo molhado; (b) corpo parciamente seco; (c) corpo completamente seco [Callister, 2001:14].

Perda de água por evaporação(externa) e por difusão (interna):Conseqüência Positiva: diminuição da separação interparticular,

contração no volume, aumento da resistência mecânicaç ,Conseqüência Negativa: contarção de volume não-uniforme com o

empenamento, distorções e aparecimento de trincas,

•Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho

Si t i ãSinterização

Poro

Alterações micro-estruturais em um compacto de pós cerâmicos durante o cozimento: (a) partículas após a prensagem; (b) coalescência das partículas e formação dos poros no início da sinterização; (c) após a sinterização os poros mudam de

forma e tamanho[Callister 2001:14}

Empescoçamento

Contorno de Grão

forma e tamanho[Callister, 2001:14}

C l ê i d tí l d ó dif ã f iCoalescência de partículas de pós por difusão, para formar uma massa mais densa, cuja a força motriz é redução da área superficial [Callister, 2001:14].

•Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho

Sinterização

•Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho

Si t i ãSinterização

Microscopia eletrônica de Varredura de um compacto de pó de óxido de alumínio que foi sinterizado a 1700 oC durante 6 min.

De, W. D. Kingery, H. K. Bower e D.R. Uhlmann, Introducion to Ceramics, 2nd edition p.143. Copyright© 1976 por Jonh Wiley & Sons New YorkCopyright© 1976 por Jonh Wiley & Sons, New York.

Coalescência de partículas de pós por difusão para formar uma massaCoalescência de partículas de pós por difusão, para formar uma massa mais densa, cuja a força motriz é redução da área superficial

[Callister, 2001:14].

•Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho

Para a boa qualidade na prensagemPara a boa qualidade na prensagem de placas cerâmicas é necessário:

• Alta pressão na prensa• Pó muito fino

• Pó com granulometria variadaPó com granulometria variada• Baixa umidade do pó• Pó de forma esférica• Pó de forma esférica

•Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho

Para a boa qualidade na queima dePara a boa qualidade na queima de placas cerâmicas é necessário:

• Uma pré-queima para a retirada da umidade• Temperatura próxima porém abaixo do ponto de

fusão do corpo cerâmicop• Uso de fundentes na massa cerâmica

• Elevado tempo de queima• Elevado tempo de queima

•Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho

Classificação por propriedadesfísicas e mecânicas:físicas e mecânicas:

• Tratamento Térmico• Absorção d’água

• Resistência a flexão• Resistência a abrasão superficial• Resistência a abrasão profundap

• Expansão por umidade e expansão térmica• Dureza Mohs• Dureza Mohs

• Resistência ao gretamentoR i tê i l t• Resistência ao congelamento

• Resistência ao deslizamento

•Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho

Tratamento TérmicoTratamento TérmicoGrupo B - placas prensadas

• MONOQUEIMA : é o método mais atual que existe. Neste processo a massa e o esmalte são queimados juntosprocesso a massa e o esmalte são queimados juntos.

• BIQUEIMA: Primeiro é feito a queima da base do produto e após aplicação do esmalte sofre uma nova queima Obs : Osapós, aplicação do esmalte sofre uma nova queima. Obs.: Os azulejos são produzidos por este sistema.

• TERCEIRA QUEIMA: Processo usado para aplicação de• TERCEIRA QUEIMA: Processo usado para aplicação de materiais especiais, tais como: granilhas, ouro, prata. Sobre o pro-duto já queimado (bases + bases) é aplicado o material especial e novamente queimado.

•Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho

Tratamento TérmicoGrupo B - placas prensadas

Incefra, 2010

•Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho

Absorção d’águaAbsorção d águaGrupo B - placas prensadas

•Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho

Resistência a FlexãoResistência a FlexãoGrupo B - placas prensadas

•Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho

Abrasão SuperficialGrupo B - placas prensadas

Incefra, 2010

•Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho

Abrasão ProfundaAbrasão ProfundaGrupo B - placas prensadas

•Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho

Dureza MohsDureza MohsGrupo B - placas prensadas

•Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho

Resistência ao Choque TérmicoGrupo B - placas prensadasp p p

Expansão por UmidadeG B l dGrupo B - placas prensadas

•Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho

R i tê i G t tResistência ao GretamentoGrupo B - placas prensadas

Resistência ao CongelamentoGrupo B - placas prensadasGrupo B - placas prensadas

•Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho

Resistência ao EscorregamentogGrupo B - placas prensadas

•Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho

Classificação por propriedadesClassificação por propriedadesquímicas:

• Resistência ao manchamento• Resistência a ataques químicosResistência a ataques químicos

•Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho

Resistência a Ataques QuímicosGrupo B - placas prensadasp p p

•Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho

Resistência ao ManchamentoGrupo B - placas prensadasp p p

•Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho

Classificação por propriedades geométricas

• Lados e espessura• Ortogonalidade, retidão lateral e “planaridade”

A norma NBR 13818 permite uma variação admissível de atéA norma NBR 13818, permite uma variação admissível de até 0,5 % da bitola.

Normalmente somente os porcelanatos são retificadosNormalmente somente os porcelanatos são retificados.

•Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho

Classificação por propriedades visuaisClassificação por propriedades visuaisDefeitos e Tonalidades

Produto A ( extra): pelo menos 95 % das peças emProduto A ( extra): pelo menos 95 % das peças em conformidade.

P d t B ( i l) d f it i í i 01 tProduto B ( comercial): defeitos visíveis a 01 metro de distância, podendo ter bitolas e tonalidades

dif t lé d t d f id ddiferentes, além de outras deformidades.Produto C ( caco): defeitos visíveis a 03 metros de

distância, possuindo grandes deformidades.

•Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho

Cl ifi ã i d d i iClassificação por propriedades visuais

Incefra, 2010

Incefra 2010

•Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho

Incefra, 2010

Como Especificar

Absorção d’água PEI ouR i t Q í iTipo Li bilid dResist. Flexão Dureza

BIb PEI 4

Resist. Química

GLA

Tipo

Grês

Limpabilidade

4

•Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho

Patologias• Cerâmica soltando sem

argamassa no verso• Argamassa aplicadaArgamassa aplicada

com o cordão dadesempenadeira nãoesmagadoesmagado.

•Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho

Patologias

• Cerâmica soltando comargamassa no verso.Parede sem argamassanenhuma fixada sobre oreboco.

•Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho

Patologias

• Cerâmica soltando por falta de junta de dilatação(expansão por umidade ou expansão térmica)

•Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho

Patologias

• Cerâmica soltando por ser aplicada sobresuperfície pintada

•Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho

Patologias

• Gretamento emplacas cerâmicasplacas cerâmicas.Trincas desordenadasno esmalte

• CAUSAS:DilatamentoDilatamentodiferenciado entre oesmalte e a base da

â icerâmica.

•Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho

Patologias• Cerâmica soltando semCerâmica soltando sem

argamassa no seu verso.Tardóz da cerâmicaimpresso na argamassaimpresso na argamassa.Nenhuma aderênciaaparente.

• CAUSAS: Argamassacom tempo em abertoultrapassado ou excessoultrapassado ou excessode engobe no tardóz dacerâmica.

Engobe

•Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho

Engobe

Patologias• Cerâmica soltando sem

argamassa no seu verso.Tardóz da cerâmicaimpresso na argamassa.Nenhuma aderênciaaparente.

• CAUSAS: Argamassacom tempo em abertoultrapassado ou excessode engobe no tardóz dagcerâmica.

Engobe

•Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho

Engobe

PatologiasO T dó ( ) d â i• O Tardóz (verso) da cerâmicadeve ser limpo com uma escovaseca ou pano levementeumedecido e as cerâmicas nuncadevem ser molhadas quando usa-se argamassa industrializadas.g

•Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho

Engobe

Patologiasg

• Cerâmica soltando porJunta de Dilatação

J t d M i t ãfalta de juntas demovimentação.

SOLUÇÃO R f

Junta de Movimentação

• SOLUÇÃO : Reforma comjunta de movimentação.

•Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho

Patologiasg

A li d t i l dArgamassa aplicada em pontos isoladossem o uso da desempenadeira dentada.

• Cerâmica soltando por errona aplicação da argamassa

• SOLUÇÃO : Troca de todoo revestimentoo revestimento

•Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho

Patologiasg

Mancha d’águae

Marca d’água

Incefra, 2010

•Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho

Curiosidades! A Maior Piscina do Mundo!A Maior Piscina do Mundo!

Quantos azulejos devem ter sido gastos para revesti-la?A MAIOR PISCINAA MAIOR PISCINA

DO MUNDO

Resort de San Alfonso delM Al bMar, em Algarrobo noChile. Com 1 km deextensão e 80 mil m² ecapacidade para 50.000 m³d á C t US$ 1 5de água Custou US$ 1,5bilhão US$ 3,5 milhõespara ser construída e gastaUS$ 4 milhões por ano de

t ã T imanutenção. Tem praiascom controle detemperatura, áreas paracaiaque, velejar, mergulhare ser iço de ônib se serviço de ônibusaquáticos que levam deuma ponta a outra doresort. Algumas piscinastêm 35 metros de

•Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho

têm 35 metros deprofundidade.

A li õAplicações

Revestimento de pastilhas que recobre a fuselagem da nave,recobre a fuselagem da nave, composto a base de silicone

revestido por material cerâmico. Na reentrada na

atmosfera a temperatura pode h té 1500 oCchegar até a 1500 oC

•Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho

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