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Capacitar, atualizar e certificar profissionais em conformidade com a NBR-14276, nas ações de prevenção e combate a princípios de incêndios.Instrumentalizar os participantes do curso a procederem de forma segura, de modo a garantir sua própria segurança, das possíveis vítimas e do patrimônio em risco.
OBJETIVO DO CURSO DE BRIGADA
MÓDULO 1 - INTRODUÇÃO
É quando o comburente (oxigênio) se junta com o combustível, formando a combustão, ou seja, formando uma grande oxidação (que é a separação de átonos do oxigênio, e a junção dos mesmos com outros elementos químicos). Um exemplo de oxidação é a ferrugem, que tem o mesmo processo que o fogo, só que bem mais lento.
O QUE É COMBUSTÃO?
O QUE É FOGO?
É a rápida manifestação de combustão que emite calor e luz.
CombustívelCalor
Comburente/Oxigênio
FOGO
Composição do ar atmosférico e porcentagem de oxigênio para a
combustão.
78% de Nitrogênio
21% de Oxigênio
01% de Outros gases
ELEMENTOS QUE COMPÕE O FOGO?
Temperatura de autoignição, ponto de autoignição, ou ainda simplesmente ponto de ignição, é a temperatura mínima em que ocorre uma combustão, independente de uma fonte de ignição, como uma chama ou faísca, quando o simples contato do combustível (em vapor, por exemplo), em contato com o comburente já é o suficiente para estabelecer a reação.
PONTO DE IGNIÇÃO (Ignition Point)
Ponto de fulgor ou ponto de inflamação é a menor temperatura na qual um combustível liberta vapor em quantidade suficiente para formar uma mistura inflamável por uma fonte externa de calor. O ponto de fulgor não é suficiente para que a combustão seja mantida.
PONTO DE FULGOR (Flash Point)
PONTO DE COMBUSTÃO (Fire Point)
É a temperatura mínima necessária para que um combustível desprenda vapores ou gases combustíveis que, combinados com oxigênio do ar e em contato com uma chama ou centelha (agente ígneo) externa, se inflamam; e mantém-se queimando, mesmo com a retirada do agente ígneo, face a quantidade de vapores liberados àquela temperatura, bem como o aumento da temperatura provocada pela queima.
Além do combustível, calor e oxigênio, uma nova teoria foi desenvolvida para explicar a combustão, introduzindo-se um quarto elemento: a reação em cadeia. Os combustíveis, após iniciarem a combustão, geram mais calor. Esse calor provocará o desprendimento de mais gases ou vapores combustíveis, desenvolvendo uma transformação em cadeia, que em resumo é o produto de uma transformação gerando outra. A partir do triângulo do fogo, a teoria evoluiu para uma figura geométrica com 4 lados, representada em tetraedro, a qual lembra uma pirâmide, pois acresceu-se à figura anterior a reação em cadeia.
TETRAEDRO DO FOGO
Sol
PROPAGAÇÃO DO FOGO
O calor é um dos principais causadores do alastramento de um fogo, ele pode, caso não seja impedido, ser transmitido até mesmo a grandes distâncias, das seguintes formas: IRRADIAÇÃO, CONVECÇÃO, CONDUÇÃO.
IRRADIAÇÃOÉ a transmissão de calor através de raios e ondas que ocorrem em espaços vazios. Um exemplo diário deste fenômeno é o calor do sol (fonte) irradiado através do espaço até a terra (corpo); e como o caso do sol, existem inúmeras outras formas de irradiação que poderão contribuir para a propagação do fogo.
CONVECÇÃOÉ a transmissão do calor através do ar e dos líquidos, ocorre devido ao fato de o ar como os líquidos podem ser aquecidos quando em contato com o fogo. O ar quente sempre sobre e leva consigo o calor que poderá entrar em contato com o combustível e propagar o fogo.
PROPAGAÇÃO DO FOGO
CONDUÇÃO
É transmissão do calor que ocorre de uma fonte para um corpo, através de um material que seja um bom condutor de calor. Se pegarmos um pedaço de ferro e segurarmos numa das pontas com a mão e colocarmos a outra ponta em contato com uma fonte de calor, vamos perceber após alguns segundo que todo o ferro está quente, indo aquecer conseqüentemente a nossa mão, e se ao invés de nossa mão, tivesse tendo contato com outro combustível qualquer, este iria queimar.
PROPAGAÇÃO DO FOGO
MÉTODOS DE EXTINÇÃO
Abafamento: o abafamento ocorre com a retirada do oxigênio, é o mais difícil, a não ser em pequenos incêndios;
Resfriamento: o resfriamento é o método de extinção mais usado, consiste em retirar o calor do material incendiado;
Retirada do material: trata-se de retirar do local o material (combustível) que está pegando fogo e também outros materiais que estejam próximos às chamas;
Extinção química: consiste na utilização de certos componentes químicos, que lançados sobre o fogo, interrompem a reação em cadeia.
É aplicada no combate a incêndios é a remoção e dispersão sistemática de fumaça, gases e vapores quentes de uns locais confinados, proporcionando a troca dos produtos da combustão por ar fresco, facilitando, assim, a ação dos bombeiros no ambiente sinistrado. Neste Manual, chamaremos de produto da combustão a fumaça, os gases e os vapores quentes. São tipos de ventilação: natural e forçada.
Ventilação NaturalÉ o emprego do fluxo normal do ar com o fim de ventilar o ambiente, sendo também empregado o princípio da convecção com o objetivo de ventilar. Como exemplo, cita-se a abertura de portas, janelas, paredes, bem como a abertura de clarabóias e telhados.Na ventilação natural, apenas se retiram às obstruções que não permitem o fluxo normal dos produtos da combustão.
Ventilação ForçadaÉ utilizada para retirar produtos da combustão de ambientes em que não é possível estabelecer o fluxo natural de ar. Neste caso, força-se à renovação do ar através da utilização de equipamentos e outros métodos.
VENTILAÇÃO
Ventilação HorizontalÉ aquela em que os produtos da combustão caminham horizontalmente pelo ambiente. Este tipo de ventilação se processa pelo deslocamento dos produtos da combustão através de corredores, janelas, portas e aberturas em paredes no mesmo plano.
Ventilação VerticalÉ aquela em que os produtos da combustão caminham verticalmente pelo ambiente, através de aberturas verticais existentes (poços de elevadores, caixas de escadas), ou aberturas feitas pelo bombeiro (retirada de telhas).Para a ventilação, o bombeiro deve aproveitar as aberturas existentes na edificação, como as portas, janelas e alçapões, só efetuando aberturas em paredes e telhados se inexistirem aberturas ou se as existentes não puderem ser usadas para a ventilação natural ou forçada. Efetuar entrada forçada em paredes e telhados, quando já existem aberturas no ambiente, acarreta prejuízos ao proprietário, além de significar perda de tempo.
VENTILAÇÃO
EXTINTORES E SEUS AGENTES
São aparelhos portáteis ou carroçáveis que servem para extinguir princípios de incêndio. Os extintores devem estar em local bem visível e de fácil acesso. O treinamento sobre o emprego correto do extintor é parte eficaz contra incêndio. Os extintores não são automáticos ou auto ativados, se o incêndio começa eles continuam pendurados, inertes no lugar e nada acontece, pois são as mãos humanas que, precisam levá-los ao lugar necessário, apontá-los corretamente, ativá-los de modo a extinguir as chamas.
Instituto Nacional de Metrologia, Normatização e Instituto Nacional de Metrologia, Normatização e QualidadeQualidade Industrial.Industrial.
Selos e Certificação do organismo credenciado pelo INMETRO
Extintores novosExtintores novos Extintores de manutençãoExtintores de manutenção
Selo Selo adesivoadesivo
SerigrafiaSerigrafia
Selo adesivoSelo adesivo
Para sabermos se os extintores são novos (de fábrica), basta visualizarmos a etiqueta do INMETRO. A mesma possui um selo adesivo e serigrafia especial, além do selo de garantia do instituto.Já os extintores que passaram por manutenção, possuem cor diferenciada, como por exemplo azul ou verde.
Se o ponteiro de indicador de pressão não esta Se o ponteiro de indicador de pressão não esta na na FAIXA VERMELHAFAIXA VERMELHA
Se o Se o lacre de inviolabilidadelacre de inviolabilidade permanpermanece intactoece intacto
Se a Se a aparência geralaparência geral do extintor não apresenta do extintor não apresenta sinais de ferrugem, riscos amassados etcsinais de ferrugem, riscos amassados etc
Se o Se o bico da válvulabico da válvula permanece permanece desobstruídodesobstruído
Se as Se as instruções de operaçãoinstruções de operação estão estão visíveisvisíveis
Se as Se as datas-limitedatas-limite de garantia, validade da de garantia, validade da carga e teste hidrostático estão dentro do carga e teste hidrostático estão dentro do
prazo.prazo.
Orientações para verificação de rotina
EXTINTORES E SEUS AGENTES
CLASSEDE
INCÊNDIO
(CO2)GÁS CARBÔNICO PÓ QUÍMICO SECO ESPUMA ÁGUA ABC
APapel, madeira, etc.
Material que deixa brasa ou cinza requer um agente que molhe e
resfrie.
Apaga somente na superfície.
Apaga somente na superfície.SIM REGULARAbafa e resfria.
SIM EXCELENTEResfria, encharca e apaga totalmente.
SIM EXCELENTE
BLíquidos inflamáveis
(óleos, gasolina, graxas, etc.) Requer ação rápida
de resfriamento e abafamento.
SIM BOMNão deixa resíduos e
é inofensivo.
SIM EXCELENTEAbafa rapidamente.
SIM EXCELENTEProduz um lençol de espuma que abafa o
fogo.
Só em forma de borrifo, saturando o ar de
umidade.SIM EXCELENTE
CEquipamentos elétricos.
Requer agente não condutor de corrente.
SIM EXCELENTENão deixa resíduo,
não danifica o equipamento e não conduz eletricidade.
SIM BOMNão é condutor da corrente.
NÃOA espuma é
condutora e danifica o equipamento.
NÃOConduz eletricidade.
SIM EXCELENTE
COMO OPERÁ-LO
1-Retire a trava de segurança. 2-Segure firme o punho difusor. 3-Aperte o gatilho. 4-Oriente o jato para base do fogo fazendo uma vergadura.
1-Abra a ampola de gás (só nos aparelhos PQPI).2-Segure firme o punho difusor.3-Aperte o gatilho.4-Oriente o jato de maneira a formar uma cortina de pó sobre o fogo.
1-Vire o extintor com a tampa para baixo. 2-Oriente o jato para base do fogo.
1-Aperte o gatilho ou abra a válvula da ampola de gás 2-Desenrole a mangueira e abra o esguicho 3-Oriente o jato para base do fogo.
1-Aperte o gatilho. 2-Oriente o jato para base do fogo.
SUBSTÂNCIA EXTINTORA
Dióxido de CarbonoPó químico seco e CO2
produzido pelo pó em contato com o fogo
Espuma formada por bolhas consistentes e
cheias de CO2Água
Fosfato Monoamônico
EFEITO PRINCIPAL DO EXTINTOR
Abafamento Abafamento AbafamentoResfriamento pela
saturação
Romper a cadeia de transferência intramolecular
TEMPO DE EFETUAR A RECARGA
Perda de peso além de 10%
Anualmente ou perda de peso da ampola além de 10% ou manômetro em "recarregar"
Anualmente AnualmenteAnualmente ou manômetro em
“recarregar”.
Tabela de aplicação dos agentes extintores
EXTINTORES E SEUS AGENTES
Extintor de Água Pressurizada: Combate princípios de incêndios de classe A extingue o fogo por resfriamento, não dever ser usado em aparelhos elétricos energizados.
Modo de Usar: Transportá-lo até as proximidades do fogo, soltar a trava de segurança e apontar o mangotinho para a base do fogo apertando o gatilho.
Agente extintor utilizado: Água e nitrogênio
Extintor de Gás Carbônico: pode ser usado em incêndios de classe A, B e C, é mais indicado para equipamentos elétricos energizados.
Modo de Usar: Transportá-lo até as proximidades do fogo, retirar o pino de segurança, apontar o difusor para a base da chama e apertar o gatilho, movimentar o difusor de um lado para o outro.
Agente extintor: Gás carbônico e nitrogênio
EXTINTORES E SEUS AGENTES
1º) Pó Químico Pressurizado: usado para incêndios em classe B e C.
2º) Pó Químico Especial: usado para incêndios em classe D.
Obs.: Os extintores de PQS (Bicarbonato de sódio) pode ser usado nas classes B e C de incêndios, e o extintor PQS especial (Cloreto de sódio) na classe D (materiais metálicos e pirofóricos). Não devem ser usados em centrais telefônicas ou computadores por exemplo, porque deixam resíduos. Não tem boa atuação nos incêndios da classe A e é preciso completar a extinção jogando água.
Modo de Usar: Transportá-lo até as proximidades do fogo, soltar a trava de segurança, apontar o mangotinho para a base do mesmo e apertar o gatilho, fazer movimentos de um lado para o outro.
Agente extintor: Bicarbonato de sódio e nitrogênio
Agente extintor Especial: Cloreto de sódio e nitrogênio.
Extintor ABC: usado para incêndios em classe A,B e C.
Obs.: Combate os princípios de incêndios classe A (madeiras, papeis, tecidos, etc), classe B (líquidos inflamáveis) e classe C (equipamentos elétricos/energizados). No combate à classe A, o produto isola quimicamente os combustíveis, criando uma película de pó fundido a qual resfria e impede o oxigênio (comburente) de alimentar a reação de combustão. Nos combates à classe B, atua igualmente aos pós BC, resfriando e abafando o combustível. Não conduz eletricidade, o que capacita esse pó a extinção de incêndios classe C.
Modo de Usar: Transportá-lo até as proximidades do fogo, soltar a trava de segurança, apontar o mangotinho para a base do mesmo e apertar o gatilho, fazer movimentos de um lado para o outro.
Agente extintor: Monofosfato de Amônia siliconizado .
EXTINTORES E SEUS AGENTES
Agente extintor: agente extintor de base alcalina (bicabornato de sódio ou bicabornato de potássio (acetato de potássio) pós BC e agente úmido classe K).
Utilizado para óleos de cozinha usados para fritura. Têm uma faixa ampla de temperaturas de auto ignição, que pode ocorrer em qualquer intervalo de 288°C a 385°C (o teste de laboratórios requer a auto ignição e/ou acima de 363°C). Para que esta auto-ignição possa ocorrer, a massa total de óleo, se medido em gramas em uma panela pequena ou até 52 kg em uma fritadeira industrial, deve ter sido aquecido além da temperatura de auto-ignição.
Os extintores de agente úmido Classe K, contém uma solução especial de Acetato de Potássio, diluída em água, que quando acionado, é descarregada com um jato tipo neblina (pulverização) como em um sistema fixo. O fogo é extinto por resfriamento e pelo efeito asfixiante da espuma (saponificação). É dotado de um aplicador, que permite ao operador estar á uma distância segura da superfície em chamas, e não espalha o óleo quente ou gordura. A visão do operador não é obscurecida durante ou após a descarga. Ao considerar-se eficiência na extinção e a segurança do pessoal é o melhor extintor portátil para cozinhas comerciais/industriais.
Modo de Usar: Transportá-lo até as proximidades do fogo, soltar a trava de segurança, apontar o mangotinho para a base do mesmo e apertar o gatilho, fazer movimentos de um lado para o outro.
Curiosidade:
Extintor classe K
EXTINTORES E SEUS AGENTES
HIDRANTES E SEUS ACESSÓRIOS
Hidrante é um equipamento de segurança de rua usado como fonte de água para ajudar no combate de incêndios.
Um sistema hidráulico constitui-se basicamente de:
As edificações com área construída superior a 750m² ou altura superior a 12m devem ser protegidas por sistemas de mangotinhos ou de hidrantes.
abrigos: compartimento destinado a guardar e proteger os hidrantes,
mangueiras e esguichos;
reservatórios: fonte de água para suprimento de consumo em caso de
incêndios
canalização: rede de canos que conduzem a água, desde a fonte até as proximidades dos locais a serem
protegidos;
hidrantes: dispositivo especial de tomada de água para alimentar as mangueiras
mangueiras: conduto flexível de lona, fibras sintéticas, cânhamo ou algodão, revestido
internamente com borracha, dispositivo montador na extremidade de encaixar, destinado a proporcionar a
conexão do hidrante ao esguicho .
esguicho: peça destinada a formar e orientar a jato d’água.
HIDRANTES E SEUS ACESSÓRIOS
Tipos de mangueiras de incêndio:
Mangueira do Tipo 1Destina-se a edifícios de ocupação residencial. Pressão de trabalho máxima de 1.370kPa (14kgf/cm2).
Mangueira do Tipo 2Destina-se a edifícios comerciais e industriais ou ao Corpo de Bombeiros. Pressão de trabalho máxima de 1.370kPa (14 kgf/cm2)
Mangueira do Tipo 3Destina-se a área naval e industrial ou ao Corpo de Bombeiros, onde é desejável uma maior resistência à abrasão. Pressão de trabalho máxima de 1.470kPa (15kgf/cm2).
Mangueira do Tipo 4Destina-se a área industrial, onde é desejável uma maior resistência à abrasão. Pressão de trabalho máxima de 1.370kPa (14 kgf/cm2)
Mangueira do Tipo 5Destina-se a área industrial, onde é desejável uma alta resistência à abrasão e às superfícies quentes. Pressão de trabalho máxima de 1.370kPa (14 kgf/cm2)
• Verificar se há desgaste por abrasão e/ou o rompimento na carcaça têxtil, principalmente na região do vinco.
• Verificar a presença de manchas e/ou resíduos na superfície externa, proveniente de contato com produtos químicos ou derivados de petróleo.
• Verificar o desprendimento do revestimento externo.
• Verificar se há evidências de deslizamento das uniões em relação à mangueira.
• verificar se há dificuldades para acoplar o engate das uniões (os flanges de engate devem girar livremente). Recomenda-se que também seja verificada a dificuldade de acoplamento das uniões com o hidrante e com o esguicho da respectiva caixa/abrigo de mangueira. É permitido utilizar chave de mangueira para efetuar o acoplamento. Esta verificação pode ser feita pelo usuário.
• Verificar se há deformações nas uniões provenientes de quedas, golpes ou arraste.
• verificar a ausência de vedação de borracha nos engates das uniões ou vedação que apresente ressecamento, fendimento ou corte.
• Verificar a ausência de marcação conforme a NBR 11861. Caso apresente quaisquer irregularidades descritas acima, a mangueira deve ser encaminhada para manutenção.
HIDRANTES E SEUS ACESSÓRIOS
Nas mangueiras de incêndio verificar se:
De acordo com o tipo de utilização, as mangueiras podem ser acondicionadas conforme descrito a seguir:
Forma ziguezague deitada: a mangueira em forma ziguezague deve ser apoiada por um de seus vincos sobre superfície não abrasiva. Podem ser acoplados vários lances para formação de linha pronta;
Forma ziguezague em pé: a mangueira em forma ziguezague deve ser posicionada na vertical sobre ela própria;
Forma espiral: consiste em enrolar a mangueira a partir de uma de suas extremidades, sobre ela mesma, formando uma espiral. Esta forma só deve ser utilizada para armazenamento em estoque;
Forma aduchada: consiste em enrolar a mangueira previamente dobrada contra ela mesma, formando uma espiral a partir da dobra em direção às extremidades. Recomenda-se esta forma de acondicionamento nas caixas de hidrantes.
HIDRANTES E SEUS ACESSÓRIOS
Forma aduchada
Adaptador Chave Storz Tampão de engate rápido Válvula angular
Derivante de engate rápido
Esguicho regulável
Esguicho jato sólido
Comprimentos não maiores que 30 m (lances de 15 m); Mangueiras de 40 ou 65 mm – uso do CB; Mangueiras de 25 ou 32 mm – uso dos ocupantes.
Especificação: Local de aplicaçãoSistemas de Hidrantes/MangotinhosPressão de trabalhoResistência à abrasão
Comprimento da mangueira: é de suma importância para garantir o alcancee a área de cobertura originalmente projetados. Após a inspeção, somentedeverão retornar para uso as mangueiras que apresentarem comprimentoaté 2% inferior ao seu comprimento nominal.• Desgaste por abrasão e/ou fios rompidos na carcaça têxtil, principalmentena região do vinco.• Presença de manchas e/ou resíduos na superfície externa, proveniente de contatocom produtos químicos ou derivados de petróleo.• Desprendimento do revestimento externo.• Evidência de deslizamento das uniões em relação à mangueira.• Dificuldades para acoplar o engate das uniões (os flanges de engate devemgirar livremente). Recomenda-se que também seja verificada a dificuldadede acoplamento das uniões com o hidrante e com o esguicho da respectivacaixa/abrigo de mangueira. É permitido utilizar chave de mangueira para efetuaro acoplamento. Esta verificação pode ser feita pelo usuário.• Deformações nas uniões provenientes de quedas, golpes ou arraste.• Ausência de vedação de borracha nos engates das uniões ou vedação queapresente ressecamento, fendimento ou corte.• Ausência de marcação conforme a NBR 11861.Caso apresente quaisquer irregularidades descritas acima, a mangueira deve serencaminhada para manutenção.
combustível
caloroxig
ênio
•Classe E: São incêndios que envolvem materiais radioativos e químicos, cujos riscos acrescem aos do próprio incêndio exigindo do brigadista um maior conhecimento e um fator maior de proteção.
PRIMEIROS SOCORROSPRIMEIROS SOCORROS
CONHECIMENTOS BÁSICOSCONHECIMENTOS BÁSICOS
7.5. Dos primeiros socorros.
7.5.1. Todo estabelecimento deverá estar equipado com material necessário à prestação dos primeiros socorros, considerando-se as características da atividade desenvolvida; manter esse material guardado em local adequado e aos cuidados de pessoa treinada para esse fim.
NR-7 PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL
ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR
TRATAMENTO IMEDIATO E PROVISÓRIO MINISTRADO A UM
ACIDENTADO OU DOENTE, GERALMENTE NO PRÓPRIO LOCAL,
PARA GARANTIR SUA VIDA E EVITAR AGRAVAMENTO DAS
LESÕES.
FERIMENTOSFERIMENTOS
� Leves e / ou superficiais
� Extensos e / ou profundos
� lavar o ferimento com água e sabão� proteger o ferimento com gaze ou pano
limpo� não tentar retirar farpas, vidros ou
partículas de metal do ferimento� não colocar pastas, pomadas, óleos ou
pó secante
FERIMENTOSLEVES E / OU SUPERFICIAIS
� cobrir o ferimento com pano limpo� não lavar para não aumentar o risco
de hemorragia� não remover objetos fixados no
ferimento� usar técnicas para cessar
hemorragia� providenciar transporte
FERIMENTOSEXTENSOS E/OU PROFUNDOS
� INTERNA
� EXTERNA
HEMORRAGIAHEMORRAGIA
HEMORRAGIA INTERNAHEMORRAGIA INTERNA
� manter o paciente calmo, deitado com a cabeça de lado
� aplicar compressas frias ou gelo no local suspeito de hemorragia
� afrouxar a roupa� providenciar transporte urgente � não oferecer líquidos e alimentos
HEMORRAGIA NASALHEMORRAGIA NASAL
� sentar a vítima� apertar com os dedos a narina, fazendo a
vítima respirar pela boca� colocar um chumaço de algodão na narina� colocar toalha úmida, fria ou gelo sobre o
rosto� não assoar nariz pelo menos 1 hora após
cessar sangramento
HEMORRAGIA EXTERNAHEMORRAGIA EXTERNA
� pressão direta� elevação dos membros� pontos de pressão arterial� torniquete
Técnicas de controle:
DESMAIODESMAIO
deitar a vítima com a cabeça e ombros mais baixo que o resto do corpo
se sentada, posicionar a cabeça entre as pernas e pressionar para baixo
colocar a vítima em ambiente arejado afrouxar a roupa da vítima
CONVULSÃOCONVULSÃO NÃO SEGURE A VÍTIMA NÃO DÊ TAPAS NÃO JOGUE ÁGUA SOBRE A VÍTIMA
- AFASTAR OBJETOS AO REDOR- AFASTAR OBJETOS AO REDOR- AFASTAR OS CURIOSOS- AFASTAR OS CURIOSOS- PROTEGER A CABEÇA - PROTEGER A CABEÇA - AFROUXAR AS ROUPAS- AFROUXAR AS ROUPAS- TERMINADA A CONVULSÃO SOLICITAR TRANSPORTE- TERMINADA A CONVULSÃO SOLICITAR TRANSPORTE
QUEIMADURAS
Lesão decorrente da ação do calor, frio, produtos químicos, corrente elétrica, radiações e substâncias
biológicas (animais e plantas)
CLASSIFICAÇÃOCLASSIFICAÇÃO
– 1º Grau - lesão das camadas
superficiais da pele:
– vermelhidão
– dor local suportável
– não há formação de bolhas
CLASSIFICAÇÃOCLASSIFICAÇÃO
– 2º Grau - lesão das camadas mais
profundas da pele:
– formação de bolhas
– desprendimento de camadas da pele
– dor e ardência locais de intensidade
variável
CLASSIFICAÇÃOCLASSIFICAÇÃO
– 3º Grau – lesão de todas as camadas
da pele:
– comprometimento de tecidos, mais
profundos até o osso
Principais cuidados:
Prevenir o estado de choque
Controlar a dor
Evitar contaminação
Atenção :
NÃO aplique óleos, loções ou outras substâncias em queimaduras externas
NÃO retire nada aderido na queimadura
NÃO fure as bolhas
NÃO toque na queimadura
INSOLAÇÃOAção direta dos raios solares
INTERMAÇÃOAção indireta dos raios solares:
abrigados do sol
INSOLAÇÃO E INTERMAÇÃO
• Retirar a vítima do local
• Oferecer líquidos frios, se consciente
• Transportar ao serviço de saúde
• Resfriar o corpo da vítima
FRATURAFRATURA
FECHADA
EXPOSTA
FRATURAFRATURA
colocar a vítima em posição confortável expor o local: cortar ou remover as
roupascontrolar hemorragias e cobrir feridas
antes de imobilizarprovidenciar remoção da vítima
FRATURA (continuação)FRATURA (continuação)
para imobilização usar madeiras, tábuas, jornais, revistas, panos.....
não fazer massagem no localnão amarrar no local da fraturanão tentar colocar o osso “no lugar”
LUXAÇÃO, ENTORSELUXAÇÃO, ENTORSE E CONTUSÃO E CONTUSÃO
Tratar como se houvesse fratura:
- imobilizar a área traumatizada- colocar compressa fria no local- não fazer massagem no local- providenciar transporte
ACIDENTE OCULAR
Lavar o olho com a água ou soro
fisiológico, em abundância
Não remover corpo estranho
Proteger o olho
Transportar a vítima para atendimento
médico
ENVENENAMENTOENVENENAMENTOOU INTOXICAÇÃOOU INTOXICAÇÃO
Manter a calmaNão tomar medidas sem consultar
profissionalRapidez é essencialRemover a vítima ao serviço de saúde
imediatamente
OBSTRUÇÃO DAS VIAS ÁEREAS OBSTRUÇÃO DAS VIAS ÁEREAS POR CORPO ESTRANHOPOR CORPO ESTRANHO
Perguntar à vítima: Você consegue falar?
Não consegue falar ou a tosse é ineficiente:
Aproxime-se por trás posicionando as mãos entre o umbigo e o apêndice xifóide
Efetuar sucessivas compressões, para dentro e para cima até a desobstrução
Auto desobstrução: apoie o abdômen sobre o encosto de uma cadeira e comprima-o na tentativa de deslocar o corpo estranho
AFOGAMENTO
• atirar à vítima um objeto flutuante
• nadar até a vítima e acalma-lá
• virar a cabeça da vítima para fora da água
• segurar a vítima pelas costas ou punho nadando até a margem
• se necessário, fazer respiração artificial e massagem cardíaca
PARADA RESPIRATÓRIA
verouvirsentir
Identificação: não espere ajuda – aja rápido verifique se há objeto obstruindo a boca ou
garganta afrouxe a roupa inicie rapidamente a respiração mantenha a vítima aquecida remova a vítima quando for absolutamente
necessário e a respiração voltar ao normal
Sinais:Sinais:
� INCONSCIÊNCIA
� PARADA DOS MOVIMENTOS
RESPIRATÓRIOS ( ver, ouvir, sentir)
� AUSÊNCIA DE PULSAÇÃO
REANIMAÇÃOREANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR (RCP) CARDIOPULMONAR (RCP)
1 - Constatado inconsciência: solicitar atendimento de emergência
2 - Liberar vias aéreas superiores
3 - Verificar a respiração
4 - Inspecionar a cavidade oral e efetuar 2 ventilações, boca a boca ou com qualquer meio de barreira (protetor)
5 - Verifique pulso carotídeo
6 - Se ausente:
Efetuar 15 compressões torácicas
PROCEDIMENTOS NAS EMERGÊNCIAS
efetuar avaliação inicial da vítima indicar suas condições e determinar
acionamento dos órgãos de atendimento
acionar atendimento de emergênciaResgate / Bombeiro - 193Polícia Militar/SAMU - 192
PROCEDIMENTOS NAS PROCEDIMENTOS NAS EMERGÊNCIAS (continuação)EMERGÊNCIAS (continuação)
transmitir:tipo de emergência clínica ou traumática idade, sexo e situação atual da vítima localização: endereço completo e ponto de
referênciatelefone para contatonecessidade de apoio adicionalacionar responsáveisexecutar medidas iniciais de socorro
DEZ MANDAMENTOS DO SOCORRISTA
1 - Manter a calma
2 - Ter ordem de segurança
3 - Verificar riscos no local
4 - Manter o bom senso
5 - Ter espírito de liderança
6 - Distribuir tarefas
DEZ MANDAMENTOS DO SOCORRISTA
7 - Evitar atitudes intempestivas
8 - Dar assistência a vítima que corre o maior risco de vida
9 - Seja socorrista e não herói
10 - Pedir auxílio: telefonar para atendimento de urgência
PRIMEIROS SOCORROSPRIMEIROS SOCORROS
MANTER A CALMA!
EVITAR O PÂNICO!
Telefones UteisBombeiro - 193
SAMU - 192
ABE, SABE !!!
Deus vos Abençoe a Todos
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