apres. chafik

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CHAFICK

O começo

Segundo Médici (1982, p. 432), em 1952 o descendente de libaneses Chafick Mansur Sadek comprou uma grande área conhecida como Corumbê.

O proprietário, que inicialmente vendeu as casinhas que já existiam na área, dividiu as terras em grandes glebas (A, B e C), loteando-as para venda. Segundo registros da Prefeitura, a aprovação do loteamento da primeira gleba se deu em 1956, da segunda em 1960 e da terceira em 1963.

A “área do Chafick”, fica na gleba C do loteamento Jardim Zaira. Apenas parte da gleba C foi loteada, pois, segundo depoimentos colhidos por Médici (1982, p. 431), o loteador e seus irmãos teriam resolvido “segurar” o restante das terras, a partir de 1970.

O processo de ocupação da “área do Chafick” teve início em meados da década de 1970. Parte da gleba C, a área foi parcelada de forma irregular, dando origem às glebas “D, E, F e G”. Com quase 1.500 milhões de m², o loteamento jamais atendeu à legislação municipal, pois, além de envolver áreas de risco, apresenta infraestrutura precária e título de propriedade com descrição inadequada e insuficiente da área.

Em meados de 1998

Em 1998 a Câmara Municipal aprovou a Lei 2.959, proposta pelo Executivo, que declarou o loteamento como área especial de interesse social, abrindo caminho para sua regularização. Em seguida, a Prefeitura firmou um Termo de Regularização que estabeleceu a infraestrutura a ser implementada no local num prazo máximo de quatro anos pelos proprietários da gleba. Com estas medidas estavam criadas condições bastantes para a regularização do loteamento.

Ao final do prazo estabelecido, no entanto, menos de 5% das obras tinham sido realizadas e, após notificação dos loteadores, o Termo de Regularização acabou sendo revogado pelo seu não cumprimento.

Em 2003 o Município ajuizou uma Ação Cautelar pedindo as seguintes liminares:

a) autorização para ingressar na área para realizar obras emergenciais de saneamento básico;

b) autorização para remoção das famílias residentes em áreas de risco e

c) indisponibilidade e arrecadação de todos os bens dos réus.

o Município ajuizou também uma Ação Civil Pública, requerendo que os réus fossem condenados a regularizar o loteamento, realizando as obras de infraestrutura básica, e que fossem estabelecidos:

a)a imposição de multa por eventual não cumprimento da sentença;

b) o pagamento de perdas e danos e repasse do valor ao Fundo Municipal de Meio Ambiente;

c) a obrigatoriedade de colocação de aviso na entrada do loteamento informando sobre sua ilegalidade e

d)o ressarcimento aos cofres públicos municipais dos valores gastos com as obras emergenciais.

Na Atualidade

Fonte: Plano Diretor (Lei Municipal nº 4.153/2007) e Secretaria de

Planejamento Urbano

A área do Chafick,

localiza-se na Região de

Planejamento de número 8

Composição populacional (por grupo etário)

GRUPOS

ETÁRIOS

HOMENS (%) MULHERES (%) TOTAL (%)

CHAFICK RP 08 MAUÁ CHAFICK RP 08 MAUÁ CHAFICK RP 08 MAUÁ

Crianças 31,9 25,9 23,9 30,8 25,0 22,9 31,3 25,4 23,3

Adolescentes312,7 12,6 12,3 13,4 12,9 12,0 13,0 12,7 12,2

Jovens 13,7 14,0 13,9 14,1 14,1 14,0 13,9 14,0 14,0

Adultos 40,0 43,5 44,7 39,3 43,0 45,1 39,8 43,4 44,9

Idosos 1,7 4,0 5,2 2,4 5,0 6,0 2,0 4,5 5,6

Total (nos

absolutos)9.794 33.067 178.830 9.760 34.209 184.551 19.554 67.276 363.381

Média (anos) 22a1m 25a5m 26a8m  22a5m 25a11m 27a5m 22a2m 25a8m 27a1m

Fonte: Mauá, 2004, p. 29.

Unidades de Relevo

segundo as disponibilidades de ocupação em

Mauá.

Levantamento aerofotogramétrico

Abastecimento de água, Coleta de lixo e

Esgotamento sanitário

• somente 25,1% dos domicílios do Chafick possuem esgotamento sanitário adequado, enquanto os índices da RP e do Município são substancialmente maiores – 70,6% e 83,9%, respectivamente. Por si só este percentual já indicaria que o esgotamento sanitário é um dos maiores problemas da região.

O MUNICÍPIO NO CHAFICK:AS AÇÕES PÚBLICAS NO TERRITÓRIO

ESTUDO TERRITORIAL DO CHAFICKE AS RESPOSTAS DA GESTÃO MUNICIPAL NO

ENFRENTAMENTODAS VULNERABILIDADES LOCAIS

A Câmara Intersecretarial da Prefeitura de Mauá, instalada em fevereiro de 2010 é um órgão, colegiado, do poder público municipal e tem como atribuição:

• debater os assuntos relativos à ação do poder público no território, planejar e executar ações intersetoriais com vistas à garantia de eficiência, eficácia e efetividade da ação pública;

• planejar ações que propiciem o desenvolvimento local, otimizando recursos humanos, materiais e financeiros;

• elaborar e alimentar um único diagnóstico municipal, a partir do banco de dados de cada política setorial, sob a coordenação da Secretaria de Planejamento Urbano;

• estabelecer indicadores que possam contribuir para o monitoramento da diminuição das diversas expressões da desigualdade social, da pobreza e dos riscos sociais e pessoais presentes no município;

• identificar as ações que mereçam intervenção específica de uma política pública/setorial;

• proporcionar a interlocução com a população local, incentivando a participação popular na vida comunitária e na gestão pública da cidade.

Conhecendo a área do Chafick

Áreas de Risco

Chafick

Levantamento aerofotogramétrico

Hipsometria

Levantamento físico por Áreas

Consiste na identificação dos acessos ás áreas de maior vulnerabilidade e de risco, identificando arruamentos não oficiais e ocupações clandestinas.

Localizando no espaço físico urbano

Gerando mapeamentos

Levantamento físico unitário

Consiste na identificação “in loco” de unidades de moradia não existentes oficialmente e na realização de sua demarcação física, para identificar as unidades em áreas de risco.

Rua Lourival Portal da Silva em 2000

Localizando no espaço físico

Rua Lourival Portal da Silva em 2010

Localizando no espaço físico

Rua Lourival Portal da Silva – Ocorrências 2009/2010

Localizando no espaço físico

Rua Lourival Portal da Silva – Ocorrências 2010/2011

Localizando no espaço físico

Rua Lourival Portal da Silva – Ocorrências Totais

Localizando no espaço físico

Gerando mapeamentos – ocorrências 2009/2010

Gerando mapeamentos – ocorrências 2010/2011

Gerando mapeamentos – ocorrências Totais

Demarcação física unitáriaMapear e locar as unidades residenciais e relacioná-las aos seus reais moradores.

Rua Lourival Portal da Silva – 152

Localizando no espaço micro físico

Vistoria “in loco”e identificação legal

Rua Lourival Portal da Silva – 152

NÚMERO NO LOCAL

NÚMEROANTIGO

NÚMERO ATRIBUÍDO INSCRIÇÃO FISCAL

152 152 845 26.051.557

ÁREA PÚBLICA

Descrição e Diagnóstico

Residência localizada no final da Rua Lourival Portal da Silva, Jardim Zaíra. Edificação mista, sem laje e acabamento. Situada em área de vale sujeita a deslizamentos de terra e alagamentos,aos fundos do imóvel existe um corpo d’água. O acesso ao imóvel é realizado por via sem pavimentação. O imóvel apresenta termo de interdição total.

Interrelação de Dadosa COMDEC

Interrelação de Dadosa Secretaria de ServiçoSocial

Interrelação de Dadosa Secretaria de Habitação

CADASTRO GERAL        

   

ORDEM 224      

P.A 559/2011  

TITULAR Eliana Aparecida Umbilino  

RG 32.263.636-X  

CPF 290.226.708-80    

CONJUGE MARCOS SANTOS NASCIMENTO

CDHU SIM      

END. ORIGEM Rua Lourival Portal da Silva, 152,  ZAÍRA

SITUAÇÃO Interdição Total -  a ser demolida

ATUAL Av. Adilson Dias de Souza, 820 – Jd. Zaíra

CONTATO 7194-1832    

STATUS PAGAMENTO  

MÊS 1 retirado      

MÊS 2 retirado  

MÊS 3 retirado      

MÊS 4  

MÊS 5        

MÊS 6        

Sebastião Marcial Sobrinho

Email – bemestar@maua.sp.gov.br

09/07/2011

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