apostila mini curso eng 2012
Post on 25-Nov-2015
41 Views
Preview:
TRANSCRIPT
-
Minicurso Experincia Geogrfica: pesquisa, abordagem humanista e reflexo fenomenolgica
Fernanda Cristina de Paula
XVII Encontro Nacional de Gegrafos Belo Horizonte, 2012
________________________________________________________________________
Minicurso
EXPERINCIA GEOGRFICA PESQUISA, ABORDAGEM HUMANISTA E REFLEXO FENOMENOLGICA
Fernanda Cristina de Paula1
________________________________________________________________________
APRESENTAO
Que Geografia Humanista? Como so suas contribuies ao pensamento geogrfico
acadmico? Como possvel um conhecimento humanista da realidade geogrfica? Que
Fenomenologia e como ela orienta a abordagem humanista em Geografia? Como a Geografia
Humanista (de cunho fenomenolgico) se relaciona aos outros horizontes de pensamento
geogrfico? Como se delineia objetos, temas, teorias e mtodos no contexto dessa
perspectiva geogrfica? O minicurso tem como pblico-alvo interessados na proposta de
reflexo humanista em Geografia, procurando abordar essa srie de questes. A partir de
atividades e discusses, a inteno clarificar e avanar no debate sobre pesquisas de
orientao geogrfico-humanistas (com abordagem fenomenolgica) mediante trs
momentos: (a) Histria do Pensamento Geogrfico: reflexo sobre a insero e contribuio
da Geografia Humanista dentro da Geografia acadmica em geral; (b) Epistemologia da
Geografia: conhecer e discutir sobre um dos principais aportes filosficos da orientao
humanista em Geografia, a Fenomenologia; (c) Teoria e Metodologia: discutir sobre a
ressiginificao das categorias geogrficas clssicas (espao, regio, paisagem, lugar e
territrio) em funo, principalmente, da Fenomenologia. Com essas etapas de discusso,
baseadas em atividades em grupo, a inteno fazer um exerccio de propostas de pesquisas,
com vistas clarificao de como se delineia uma reflexo humanista em Geografia.
1 Gegrafa e Mestre em Geografia (IG/Unicamp), integrante do Grupo de Pesquisa em Geografia
Humanista Cultural, Profa. Rede Municipal de Educao de Jaguarina. E-mail: depaula.fernandac@yahoo.com.br
-
XVII Encontro Nacional de Gegrafos Belo Horizonte, 2012
PROGRAMA
Data: 23/07
Geografias: Geografia Humanista
Texto-base: MARANDOLA JR. Eduardo. Humanismo e a abordagem cultural em Geografia. Geografia, Rio Claro, v. 30, n. 3, p.393-421, dez. 2005. .
Data: 25/07 Experincia geogrfica, epistemologia e fenomenologia: construo de conhecimento cientfico
Textos-base: PICKLES, John. From fact-world to life-world: the phenomenological method and social science research. In: EYLES, John e SMITH, David (orgs.). Qualitatives methods in human Geography. Oxford: Polity Press, 1988. p. 233-255.
TUAN, Yi-Fu. Espao, tempo e lugar: um arcabouo humanista. Geograficidade, vo. 1, n. 1, p. 4-15, Inverno 2011.
Data: 25/07 Categorias geogrficas: teoria, mtodo e abordagem humanista
Textos-base: HOLZER, Werther. Uma discusso fenomenolgica sobre os conceitos de paisagem e lugar, territrio e meio ambiente. Territrio, Rio de Janeiro, ano II, n 3, p. 77-85, jul./dez. 1997. MELLO, Joo B. F. Descortinando e (re) pensando categorias espaciais com base na obra de Yi-Fu Tuan. In.: ROSENDHAL, Zeny & CORRA, Roberto L. (orgs.). Matrizes da Geografia Cultural. Rio de Janeiro: Eduerj, 2001. pp. 87-102.
-
Minicurso Experincia Geogrfica: pesquisa, abordagem humanista e reflexo fenomenolgica
Fernanda Cristina de Paula
GEOGRAFIAS: GEOGRAFIA HUMANISTA
A Pergunta Primeira
Geografia Fsica, Geografia Humana, Geografia Urbana, Monografia Regional, Geografia das
Indstrias, Geomorfologia, Sensoriamento Remoto, Geografia Tradicional, Geografia
Quantitativa, Geografia Ps-Moderna, Cartografia, Geografia Crtica, Geografia Humanista,
Anlise Espacial, Geografia e Arte, Produo do Espao, Climatologia, Geografia Agrria,
Percepo Espacial. Esses so s alguns dos designativos de Geografias ou estudos
tradicionalmente ligados Geografia.
Um famoso gegrafo comentou que uma conveno de gegrafos apresenta uma pluralidade
de temas, fazendo com que se parea uma conveno sobre o mundo (no sentido amplo do
termo). J foi dito, tambm, que existem tantas Geografias quanto existem gegrafos. H
quem rechace esse tipo de argumentao, afirmando que essa pluralidade corresponde a uma
ausncia de coeso dentro da Cincia Geogrfica; e o problema da ausncia de coeso seria a
descaracterizao de uma teoria e mtodos nicos, que norteassem o fazer, os objetivos, os
propsitos e o papel da Geografia.
Por que, nos assombra desde a institucionalizao dessa cincia, a discusso sobre sua
coeso? Por que acontece a essa cincia a proliferao de tantas Geografias quanto existem
Gegrafos? Por que to comum (no nas formas de comunicaes cientficas oficiais como
artigos, livros, projetos, teses, dissertaes) que, informalmente, sempre haja afirmaes
sobre isto no Geografia ou isto Geografia? Por que existe a mais famosa e malvista
diviso entre Geografia Humana e Geografia Fsica? Por que essa diviso malvista? Por que,
mesmo sendo condenada, ela ainda existe? E, talvez, ainda mais importante: por que estudos
com teoria, mtodo, objetivos e especializao to distintos pertencem mesma Cincia? Por
exemplo, embora distintas, uma investigao da extenso da transgresso marinha no litoral
brasileiro (mobilizando discusses referentes hidrologia, dinmica de solos, histria natural,
paleontologia, anlises minerais); uma investigao sobre as relaes do Brasil com os pases
da Amrica do Sul (envolvendo discusses sobre Estado, soberania, polticas, poder,
economia, relaes exteriores); ou uma investigao sobre a percepo espacial dos
moradores de uma regio (discutindo indivduo, emoes, simbolismos, representaes,
identidade, relao de pertencimento, comunidade) podem ser encontradas em uma mesma
instituio acadmica dedicada Geografia? Como temas, teorias, mtodos, concepes de
realidades to distintas pertencem a uma mesma Cincia? O que essas diferentes
investigaes tm em comum? O que faz com que elas sejam Geogrficas?
Provavelmente, a resposta sobre o que une as diferentes Geografias est no objetivo maior
que todas as linhas de pesquisa, que todas as correntes de pensamento, que todas as
temticas, que todos os gegrafos possuem. O que une tudo isso um objetivo maior que, em
verdade, uma pergunta primeira: Por que aqui assim?. Todas as diversas de correntes de
pensamento, teorias, mtodos, investigaes buscam responder a essa pergunta originria.
-
XVII Encontro Nacional de Gegrafos Belo Horizonte, 2012
E, provavelmente, poderamos dizer que o que varia a forma como perguntamos (por que
aqui assim? Como aqui assim? Por que em todos os lugares assim? Por que no assim
em todos os lugares?), onde perguntamos (no urbano, no rural, sobre a natureza, sobre a
atmosfera, sobre os moradores de determinado pas). Ou/e varia o que pensamos que pode
orientar a resposta a essa grande pergunta (o clima, o solo, as relaes econmicas, as formas
de poder, a organizao social).
Dentro desse contexto, poderamos dizer, no caso da Geografia Humanista, que a
investigao parte do pressuposto de que: o que o ser humano , faz, concebe (Humanismo)
contribui para revelar Por que aqui assim?.
O artigo a seguir (Humanismo e a abordagem cultural em Geografia de Eduardo Marandola
Jr.) apresenta o Humanismo enquanto postura filosfica e sua relao com a Geografia.
-
Minicurso Experincia Geogrfica: pesquisa, abordagem humanista e reflexo fenomenolgica
Fernanda Cristina de Paula
EXPERINCIA GEOGRFICA, EPISTEMOLOGIA E FENOMENOLOGIA: CONSTRUO DE
CONHECIMENTO CIENTFICO
Isso no Geografia
Afirmao como a acima ou correlatas, pululam (informalmente) pelos corredores dos lugares
em que a Geografia exercida enquanto atividade acadmica. Por qu? Em quais contextos
essa afirmao aparece? Por que o estranhamento em relao a algumas investigaes leva
taxaes como no Geografia?
O primeiro ponto que poderamos levantar como concebido o que deve ser Geografia. A
cincia uma atividade humana, o desejo pela neutralidade e/ou imparcialidade dessa
atividade impossvel tanto (1) pelas caractersticas de quem a faz quanto (2) pela prpria
estrutura dessa atividade. Assim, quanto ao fato (1), no existe ser humano imparcial ou
neutro realizando cincia, porque todo ser humano dedicado a essa atividade reflexiva possui
emoes, sentimentos, pensamentos, concepes ou pr-concepes que (conscientemente
ou no) norteiam como ele vai pensar. No que diz respeito estrutura da atividade cientfica
(2), embora a cincia se caracterize pela a reflexo e argumentao (hiptese) comprovada
pela aplicao de metodologias que comprovem a veracidade (objetividade) da reflexo e
argumentao, toda (sem exceo) atividade cientfica baseada em um sistema filosfico
que responde a como o cientista pensa ser constituda a realidade e, consequentemente quais
so as formas de se obter um conhecimento objetivo dela. A filosofia a forma mais pura de
reflexo humana ( totalmente realizada atravs do intelecto) e no h critrios de veracidade
pr-estabelecidos (como na cincia), portanto a adoo (a escolha, a parcialidade e impossvel
neutralidade intrnsecas a ela) de um sistema filosfico a filiao a um sistema de
pensamento que o cientista considera vlido por experincia pessoal (ganhando status de
crena). Portanto, ao dizer que isso no Geografia, temos uma pessoa dotada de suas
vises de mundo, de suas emoes, de sua filiao filosfica partindo de seus prprios
pressupostos para definir o que pertence Cincia Geogrfica ou no.
O segundo ponto seria discernir em qual contexto a pessoa acusa: isso no Geografia.
Atualmente, essa afirmao surge diante de investigaes ou propostas de investigaes de
carter humanista, a qual, na busca de entender o que define o homem enquanto tal e como
isso norteia a realidade geogrfica com a qual lidamos, versa sobre temas como arte,
sentimento, percepo, cognio humana, subjetividade. A questo que de meados do sc.
XX at a atualidade, os cientistas (conscientemente ou no) se filiaram a sistemas filosficos
que postulam que a arte, o sentimento, a percepo, a cognio, a subjetividade no so
passveis de serem objetivamente conhecidos, portanto, a cincia no pode lidar, com eles,
no acredita na possibilidade de lidar com eles, no os concebe enquanto uma via de
compreenso da realidade. De uma maneira geral, poderamos dizer que esses cientistas no
acreditam na Geografia enquanto as diversas formas de responder Por que aqui assim?;
essa deixa de ser a pergunta primeira. Esses cientistas acreditam na validade, somente, de
algumas formas de se responder a essa pergunta.
-
XVII Encontro Nacional de Gegrafos Belo Horizonte, 2012
Tomemos um bairro como exemplo, esse que parte da estrutura intraurbana. Poderamos
estudar como as aes do poder pblico orientam a coeso espacial que define o bairro
enquanto unidade dentro do espao da cidade. Poderamos investigar como o relevo orienta a
construo das edificaes, conformando uma paisagem especfica, que d origem a uma
coeso dentro da cidade, formando um bairro. No entanto, apesar de procedermos a uma
investigao intelectualizada dos fatores que do coeso e limitam uma rea, possvel que
cheguemos a um bairro e os moradores apontem os limites do bairro e ns, cientistas, no
consigamos observar quais as lgicas e os fatores que levaram a sua concepo de bairro.
Nesse ponto temos que s uma investigao do modo como os indivduos pensam,
concebem, realizam sua relao com o espao pode revelar a constituio do bairro: uma
investigao humanista.
O bairro, tal como apresentado pelos moradores, inegavelmente um dado da realidade
espacial. E pelo fato de haver a necessidade de investigar as emoes, falas, narrativas
individuais, sentimentos, percepo, cognio das pessoas para compreender como elas
vivem e concebem o bairro, esse estudo deixaria de ser geogrfico? A investigao do bairro,
tal como vivido, no responde pergunta primeira (Por que aqui assim)?
s vezes, a crtica orientao humanista no est na problemtica a ser estudada (como o
bairro e seus moradores), mas no modo de investig-la. Para aqueles que dizem: isso no
Geografia, o grande problema que se cada humano possui suas prprias emoes,
sentimentos, formas de pensar, de se relacionar (enfim, sua subjetividade), como seria
possvel um conhecimento cientfico objetivo (e, consequentemente vlido)? O grande passo,
aqui, que a Fenomenologia prov uma forma de alar um conhecimento objetivo da
subjetividade (mediante a intersubjetividade).
A Geografia Humanista parte do pressuposto que o homem, na medida em que vive o mundo,
constri e articula (conscientemente ou no) conhecimentos geogrficos. Esse conhecimento
experiencial, pois se origina das experincias espaciais pessoais dos indivduos. De forma
ampla, podemos dizer que a Fenomenologia entende que embora as experincias das pessoas
sejam dotadas de subjetividade, na medida em que elas tm pontos em comum elas so
intersubjetivas. Se as experincias so intersubjetivas, significa que existem certos padres
(mesmo na subjetividade) nas experincias espaciais, o que resulta em um conhecimento
objetivo das relaes travadas entre os homens e o espao. deste ponto que se deriva um
conhecimento cientfico das experincias geogrficas das pessoas, buscando respostas
pergunta Por que aqui assim?.
O primeiro artigo a seguir (From fact-world to life-world: the phenomenological method and
social science research de John Pickles) explana sobre os propsitos da Fenomenologia e
como o pensamento cientfico, sobretudo o geogrfico, avana em temas e novas formas de
reflexo a partir desse sistema filosfico. O segundo artigo (Espao, tempo e lugar: um
arcabouo humanista de Yi-Fu Tuan), apresenta como uma perspectiva geogrfica de
abordagem humanista pensa espao, tempo e lugar.
-
Minicurso Experincia Geogrfica: pesquisa, abordagem humanista e reflexo fenomenolgica
Fernanda Cristina de Paula
CATEGORIAS GEOGRFICAS: TEORIA, MTODO E ABORDAGEM HUMANISTA
Categorias: formas de responder por que aqui assim?
A tarefa cientfica a de compreender a realidade. A complexidade da realidade (que so
seres, fatores, coisas, relaes, imagens, interseces, smbolos, espao, vida, linguagem,
emoes, objetos, mundo) orientou a diviso da Cincia em disciplinas cientficas,
responsveis por se especializar em dimenses da realidade. A responsabilidade da Geografia
a de compreender isso que nos cerca, que nos subsidia, que intrnseco ao que somos: o
espao.
Cada disciplina acadmica elege noes privilegiadas para abordar seu objeto. Essas noes
ganham status de categorias: lentes que focam um dado especfico dentro da complexidade
da realidade, do mundo. Categorias so ferramentas da atividade acadmica. As lentes
tradicionalmente utilizadas para a Geografia abordar a dimenso espacial da realidade so:
espao (que denota a dimenso espacial em geral), territrio (espao denotado pelo exerccio
de poder), lugar (uma poro que compe o espao), paisagem (noo relacionada ao
encontro sensitivo com o espao, tradicionalmente pensada enquanto encontro visual com o
espao) e regio (parcela do espao denotada pela coeso dada por um ou mais fatores).
Se observarmos uma rea dotada de coeso, estamos identificando uma regio: usando uma
categoria para compreender a realidade que nos cerca. Entretanto, diante das perguntas Por
que esse lugar assim?, Por que h coeso espacial?, O que permite a coeso espacial e a
formao da regio? temos uma complexizao da tarefa cientfica. possvel que o que
promove a coeso se d atravs da paisagem natural, ou possvel que a coeso se d em
funo dos tipos de atividades humanas que se desenvolvem na rea. Em outras palavras, a
depender dos fatores que norteiam a realidade a ser investigada, h uma mudana no corpo
terico-metodolgico que estrutura a categoria cientfica. Voltando ao exemplo, os fatores
que orientam uma regio natural (tipo de solo, relevo, clima, vegetao) seriam diferentes de
fatores que orientam uma regio denotada pela atividade humana (o trabalho, o tipo de
trabalho, as tcnicas utilizadas, as relaes sociais). Ainda que sejam investigaes de
perspectivas terico-metodolgicas diferentes, os estudos dessas regies estariam, ainda,
respondendo pergunta primeira: Por que aqui assim?.
A Geografia Humanista a corrente de pensamento a qual coloca que aquilo que o humano
deve ser investigado como um fator que contribui para a pergunta Por que aqui assim?.
Desse modo, interessa a essa perspectiva de investigao geogrfica a forma como os
indivduos vivem, pensam, concebem, se sentem em relao ao espao. Com isso, as
categorias geogrficas (espao, regio, territrio, lugar, paisagem) so pensadas de acordo
com o modo como as prprias pessoas as experienciam, as vivem. Um dos sistemas filosficos
que apresenta formas de compreender como o humano lida com o mundo (experincia) a
Fenomenologia. Portanto, para uma abordagem humanista das relaes homem-espao, os
gegrafos tm realizado uma releitura das categorias geogrficas a partir de um ponto de
vista humanista e fenomenolgico. Os artigos a seguir (Uma discusso fenomenolgica
-
XVII Encontro Nacional de Gegrafos Belo Horizonte, 2012
sobre os conceitos de paisagem e lugar, territrio e meio ambiente de Werther Holzer; e
Descortinando e (re) pensando categorias espaciais com base na obra de Yi-Fu Tuan de Joo
Batista de Mello) apresentam caminhos para pensar a ressignificao dessas categorias
geogrficas.
-
Minicurso Experincia Geogrfica: pesquisa, abordagem humanista e reflexo fenomenolgica
Fernanda Cristina de Paula
BIBLIOGRAFIA COMENTADA2
HISTRIA DO PENSAMENTO GEOGRFICO E A
ABORDAGEM HUMANISTA/FENOMENOLGICA
Referncias sobre Histria do Pensamento
Geogrfico e o surgimento, tendncias,
intentos da Geografia Humanista de
orientao fenomenolgica.
AMORIM FILHO, Oswaldo B. Reflexes sobre as tendncias terico-metodologicas da geografia. Belo Horizonte: UFMG/ Inst. de Geo-Cincias/ Depto. de Geografia, 1978. 110 p.
AMORIM FILHO, Oswaldo. B. A Evoluo do Pensamento Geogrfico e a Fenomenologia. Sociedade & Natureza, Uberlndia, v. 11, n. 21-22, p. 67-87, 2000.
CHRISTOFOLETTI, Antonio. As Perspectivas dos Estudos Geogrficos. In: ______. Perspectivas da Geografia. So Paulo: Difel, 1985. p.11-36.
GOMES, Paulo C. C. Geografia e Modernidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1996. 366 p.
MONTEIRO, Carlos A. F. A geografia no Brasil ao longo do sculo XX: um panorama. Borrador, AGB, n 4, So Paulo, jul. 2002. p. 48
MONTEIRO, Carlos A. F. Travessia da crise: tendncia atuais em Geografia. Revista Brasileira de Geografia, Rio de Janeiro, ano 50, n especial, t. 2, p.127-150, 1988.
WRIGHT, John. K. Terrae incognitae: the place of the imagination in Geography. Annals of the Association of American Geographers, v.37, p.01-15, 1947.
GEOGRAFIA HUMANISTA: CLSSICOS E INTERNACIONAIS Referncias de gegrafos pioneiros na
investigao geogrfica de orientao
fenomenolgica, de manuais e artigos que
estabelecem a relao entre Geografia,
Humanismo e/ou Fenomenologia.
CASEY, Edward S. Between Geography and Philosophy: what does it mean to be in the place-world? Annals of the Association of American
2Fonte: http://geografiahumanista.wordpress.com Esse site apresenta, ainda, pesquisas e temas, anais de eventos do Grupo de Pesquisa Geografia Humanista Cultural, links para artigos, pginas de autores, discusses e um conjunto maior de bibliografia.
Geographers, v.91, n.4, p.683-693, 2001.
BALLESTEROS, Aurora G. (org.). Geografa y humanismo. Barcelona: Oikos-tau, 1992. p. 9-18.
BOLLNOW, Otto. F. O homem e o espao. (trad. Alosio L. Schmid). Curitiba: UFPR, 2008.
BUTTIMER, Anne e SEAMON, David (orgs.). The Human Experience of Space and Place. Nova Iorque: St. Martins Press, 1980. 148-165
BUTTIMER, Anne. Apreendendo o Dinamismo do Mundo Vivido. In: CHRISTOFOLETTI, Antonio (org.) Perspectivas da Geografia. So Paulo: Difel, 1985. p.165-194.
DARDEL, Eric. O Homem e a Terra: natureza da realidade geogrfica. So Paulo: Perspectiva, 2011. 108p.
LOWENTHAL, David. Geografia, Experincia e Imaginao: em direo a uma epistemologia geogrfica. In: CHRISTOFOLETTI, Antonio. Perspectivas da Geografia. So Paulo: Difel, 1985. p. 103-142.
PICKLES, John. Phenomenology, science and geography: spaciality and human sciences. London: Cambridge University Press, 1985.
RELPH, Edward. As bases fenomenolgicas da Geografia. Geografia, Rio Claro, v. 4, n. 7, p. 1-25, abr. 1979.
RELPH, Edward. Place and palcelessness. Londres: Pion., 1976. 156p.
TUAN, Yi-Fu. Espao e lugar: a perspectiva da experincia (trad. Lvia de Oliveira). So Paulo: DIFEL, 1983. 250p.
TUAN, Yi-Fu. Geografia Humanstica. In: CHRISTOFOLETTI, Antonio. (org.) Perspectivas da Geografia. So Paulo: Difel, 1985. p. 143-164.
TUAN, Yi-Fu. Topofilia: um estudo de percepo, atitudes e valores do meio ambiente. (Trad. Lvia de Oliveira). Rio de Janeiro: Difel, 1980. 288p.
GEOGRAFIA HUMANISTA EM LNGUA
PORTUGUESA
Livros de coletneas e artigos de gegrafos
brasileiros que apresentam a relao entre
Geografia, Humanismo e Fenomenologia ou
-
XVII Encontro Nacional de Gegrafos Belo Horizonte, 2012
temas afeitos a essa perspectiva de
pensamento.
DUARTE, Matusalm de B.; MATIAS, Vandeir, R. da S. Reflexes sobre o espao geogrfico a partir da Fenomenologia. Caminhos da Geografia, Uberlndia, v. 6, n. 16, p. 190-196, out. 2005.
GRATO, Lcia H. B.; MARANDOLA JR., Eduardo. Sabor da, na e para Geografia. Geosul, Florianpolis, v. 26, n. 51, p. 59-74, jan./jun. 2011.
HOLZER, Werther. A Geografia fenomenolgica de Eric Dardel. In: ROSENDAHL, Zeny e CORRA, Roberto L. (orgs.) Matrizes da Geografia Cultural. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2001. p.103-122.
HOLZER, Werther. A Geografia Humanista: uma reviso. Espao e Cultura, Rio de Janeiro, n. 3, p. 8-19, 1996.
KOZEL, Salete; SILVA, Josu C. e GIL FILHO, Sylvio F. (orgs.) Da percepo e cognio a representao: reconstrues tericas da Geografia Cultural e Humanista. So Paulo/Curitiba: Terceira margem/NEER, 2007. pp. 80-113.
MARANDOLA JR. Eduardo. Geosofia e humanismo do conhecimento geogrfico geografia do conhecimento. In: KATUTA, ngela M. e SILVA, Willian R. (orgs.). O Brasil frente aos arranjos espaciais do sculo XXI. Londrina: Humanidades, 2007. p. 269-298.
MARANDOLA JR., Eduardo. Da existncia e da experincia: origens de um pensar e de um fazer. Cadernos de Geografia, Belo Horizonte, v. 15, n. 24, p. 49-67, 2005.
MELLO, Joo B. F. A Humanstica Perspectiva do Espao e do Lugar. Revista ACTA Geogrfica, n. 9, p. 07-14, 2011.
NOGUEIRA, Amlia R. B. Uma interpretao fenomenolgica na Geografia. In: SILVA, Aldo; GALENO, Alex. (Org.). Geografia Cincia do Complexus. Porto Alegre: Sulina, 2004. p. 209-236.
OLIVEIRA, Lvia; FERREIRA, Yoshiya. N.; GRATO, Lcia H. B. e MARANDOLA JR., Eduardo. (orgs). Geografia, Percepo e Cognio do Meio Ambiente. Londrina: Edies Humanidades, 2006. 191-210pp.
* Revista Geograficidade Peridico pioneiro com linha editorial voltada para
reflexes humanistas da relao entre homem e
espao. Disponvel no stio: *Nepec (Ncleo de Estudos e Pesquisa sobre Espao e Cultura) Voltado para o grande tema Geografia Cultural, o
Nepec lanou uma srie de livros nos quais possvel
encontrar tanto trabalhos que versam sobre Geografia
e Fenomenologia quanto trabalhos com discusses
afeitas a essa temtica. A lista das obras esto
disponveis no stio:
*Neer (Ncleo de )
FILOSOFIA: FENOMENOLOGIA E TEORIA DO CONHECIMENTO Referncias de obras de filsofos
fenomenolgos, comentadores do sistema
filosfico da Fenomenologia e Teoria do
Conhecimento (apresentando o papel da
Fenomenologia no contexto das grandes
correntes filosficas para compreenso do
mundo).
BACHELARD, Gaston. A potica do espao. (Trad. Antonio Danesi). So Paulo: Martins Fontes, 1996.
CASEY, Edward S. Getting back into place: toward a renewed understanding of the place-world (studies in continental thought). Indiana: Indiana University Press, 1993. 432p.
DARTIGUES, Andr. O que a fenomenologia? (trad. Maria J. de Almeida). So Paulo: Centauro, 2005. 152p DUFRENNE, Mikel. Esttica e filosofia. (trad. Roberto Figurelli). So Paulo: perspectiva, 1981. 266p.
HEIDEGGER, Martin Construir, habitar, pensar. In: _________. Ensaios e conferncias. Rio de Janeiro: Vozes, 2001a. pp. 125-142.
HESSEN, Johannes. Teoria do conhecimento. (trad. Antonio Correia) Coimbra: Armnio Amado, 1987. 206 p.
HUSSERL, Edmund. A Idea da Fenomenologia. Lisboa: Edies 70, 1986. 133p.
LEO, Emmanuel C. A fenomenologia de Edmund Husserl e a fenomenologia de Martin Heidegger. Revista Tempo Brasileiro, Rio de janeiro, n. 165, p. 5-21, abr./jun. 2006.
LYOTARD, Jean. A fenomenologia. Lisboa: Edies 70, 1986.
MERLEAU-PONTY, Maurice.Fenomenologia da percepo. So Paulo: Martins Fontes, 1999.
SARAMAGO, Ligia. A topologia do ser: lugar, espao e linguagem no pensamento Martin Heidegger. Rio de Janeiro/So Paulo: PUC-Rio/Loyola, 2008.
SCHUTZ, Alfred. e LUCKMANN, Thomas. The structures of the life-world. Evanston: Northwestern University, 1973. 2 vol.
-
Minicurso Experincia Geogrfica: pesquisa, abordagem humanista e reflexo fenomenolgica
Fernanda Cristina de Paula
TEORIA E MTODO QUALITATIVOS EM GEOGRAFIA E ABORDAGEM HUMANISTA
Obras sobre teoria e metodologia qualitativa
em Geografia e artigos sobre bases terico-
metodolgicas para abordagem
fenomenolgica em Geografia.
CHIAPETTI, Rita J. N. Pesquisa de campo qualitativa: uma vivncia em geografia humanista. GeoTextos, Salvador, v. 6, n. 2, p. 139-162, dez. 2010.
DE PAULA, Fernanda C.; MARANDOLA JR., Eduardo.; HOGAN, Daniel. J. Em busca do Homem no Espao: o trabalho de campo na Geografia Humanista. In: Seminrio temtico do Norte do Paran, 1, 2005, Londrina. Anais Londrina: AGB, 2005.
EYLES, John. Research in Human Geography. Oxford: Basil Blackwell, 1988. pp. 121-138
EYLES, John; SMITH, David (orgs.). Qualitative methods in Human Geography. Oxford: Basil Blackwell, 1988
MARANDOLA JR. Eduardo. Narrativas calvinianas: da descrio do explorador ao percurso do andarilho. Rua, Campinas, n. 12, p. 45-58, 2006.
MARANDOLA JR., Eduardo. Arqueologia fenomenolgica: em busca da experincia. Terra Livre, So Paulo, v. 2, n. 25, p. 67-79, 2005.
MARANDOLA JR., Eduardo; DE PAULA, Fernanda C. e PIRES, Maria C.S. Dirios de campo: aproximaes metodolgicas a partir da experincia metropolitana (Campinas e Santos). In: CUNHA, Jos M. P. da. (org.) Novas metrpoles paulistas: populao, vulnerabilidade e segregao. Campinas: NEPO/UNICAMP, 2006. p.459-491.
SERPA, Angelo. Percepo e fenomenologia: em busca de um mtodo humanstico para estudos e intervenes do/no lugar. Olam, v.1, n.2, nov. 2001. [CD-ROM]
TERRITRIO E IDENTIDADE Artigos que versam sobre territrio e
identidade de um ponto de vista
fenomenolgico ou com discusses afeitas a
essa perspectiva.
BERTANINI, Tonino. O espao do corpo e os territrios da vida cotidiana. Seleo de textos, AGB, n 10, So Paulo, jun. 1985.
BONNEMAISON, Jol. Viagem em torno do territrio. In: CORREA, Roberto L. e ROSENDAHL,
Zeny. Geografia cultural: um sculo (3). Rio de Janeiro: Eduerj, 2002. p. 83-132.
BONNEMAISON, Jel.; CAMBRZY, L. Le lien territorial. Gographie et Cultures, n.20, p.7-18, 1996.
COSTA, Benhur Pins. As relaes entre territrio, identidade e cultura no espao urbano: por uma abordagem microgeogrfica. In: ROSENDAHL, Zeny e CORRA, Roberto L. (orgs.). Geografia: temas sobre cultura e espao. Rio de Janeiro: Eduerj, 2005. p. 79-114.
DE PAULA, Fernanda Cristina. Bairro enquanto lugar dos riscos e perigos nos estudos de vulnerabilidade. In: DANTONA, lvaro; CARMO, Roberto L. (orgs.). Dinmicas demogrficas e ambiente. Campinas: Nepo/Unicamp, 2011. pp 135-149.
DE PAULA, Fernanda Cristina. Sobre a dimenso vivida do territrio: tendncias e a contribuio da Fenomenologia. Geotextos (Salvador), 2011.
DE PAULA, Fernanda Cristina; MARANDOLA JR, Eduardo.; HOGAN, Daniel Joseph. Vulnerabilidade e territorialidade de bairros de Campinas. Textos NEPO, Campinas: NEPO/Unicamp, n.61, 2011.
DE PAULA, Fernanda Cristina; MARANDOLA JR., Eduardo ; HOGAN, Daniel Joseph . "Quando mato vira bosque porque melhorou, n?" Mobilidades e permanncias constituindo territrios urbanos. GEOgraphia (UFF), Vol. 12, No 23, p. 85-107, 2010.
HAESBAERT, Rogrio. Identidades territoriais. In: ROSENDAHL, Zeny e CORRA, Roberto L. (orgs.) Manifestaes da cultura no espao. Rio de Janeiro: Eduerj, 1999. p.169-190.
LE BOSS, Mathias. As questes de identidade em Geografia Cultural - algumas concepes contemporneas. In: CORRA, Roberto L. e ROSENDAHL, Zeny (orgs.) Paisagens, textos e identidade. Rio de Janeiro: Eduerj, 2004. p.157-179.
RIBEIRO, Miguel A. C. e MATTOS, Rogrio B. Territrios da prostituio nos espaos pblicos da rea central do Rio de Janeiro. Revista Territrio, Rio de Janeiro, ano 1, n. 1, pp. 59-76, 1996.
PAISAGEM Artigos que versam sobre paisagem de um
ponto de vista fenomenolgico ou com
discusses afeitas a essa perspectiva.
BERQUE, Augustin. Paisagem-marca, paisagem-matriz: elememtos da problemtica para uma Geografia Cultural. In: CORRA, Roberto L. e ROSENDAHL, Zeny (orgs.). Paisagem, tempo e cultura. Rio de Janeiro: Eduerj, 1998. p.84-91.
BESSE, Jean-Marc. Ver a Terra, So Paulo: Perspectiva, 2006.
-
XVII Encontro Nacional de Gegrafos Belo Horizonte, 2012
HOLZER, Werther. Paisagem, Imaginrio, Identidade: alternativas para o estudo geogrfico. In: Zeny Rosendahl; Roberto Lobato Corra. (Org.). Manifestaes da Cultura no Espao. Rio de Janeiro: EDUERJ, 1999, p.149-168.
LIMA, Solange T. Terra, Rotas e Tendas: sobre a paisagem vivida dos ciganos. Caderno de Geografia (PUCMG), Belo Horizonte, v. 5, n. 6, p. 41-47, 1994.
LOWENTHAL, David. Past time, present place: landscape and memory. The Geographical Review, vol. LXV, n.1, p. 2- 36, jan. 1975.
MELO, Vera M. Paisagem e simbolismo. In: ROSENDHAL, Zeny & CORRA, Roberto L. (orgs.) Paisagem, imaginrio e espao. Rio de Janeiro: Eduerj, 2001. pp. 29-48.
OLIVEIRA, Lvia de. Percepo da paisagem geogrfica: Piaget, Gibson e Tuan. Geografia, Rio Claro, v.25, n.2, p.5-22, 2000.
ROCHA, Samir A. Geografia humanista: histria, conceitos e o uso da paisagem percebida como perspectiva de estudo. RAE GA, n.13, p.19-27, 2007.
LUGAR Artigos que versam sobre lugar de um ponto
de vista fenomenolgico ou com discusses
afeitas a essa perspectiva.
COLESANTI, Marlene Terezinha de Muno. Perspectiva Humanista: o resgate do lugar pela geografia no Brasil. In: I Colquio Brasileiro de Histria do Pensamento Geogrfico, Uberlndia, Maio de 2008.
FERREIRA, Luiz Felipe. Iluminando o lugar: trs abordagens (Relph, Buttimer e Harvey). Boletim Goiano de Geografia, Goinia, n 1, v. 22, p. 43-72. jan./jun.2002
HOLZER, Werther. Sobre paisagens, lugares e no-lugares. In: OLIVEIRA, Lvia de; FERREIRA, Yoshiya N.; GRATO, Lcia H.B.; MARANDOLA JR., Eduardo. (orgs.) Geografia, Percepo e Cognio do Meio Ambiente. Londrina: Edies Humanidades, 2006. p.109-128.
HOLZER, Werther. O lugar na Geografia Humanista. Territrio, Rio de Janeiro, ano IV, n.7, p. 67-78, jul./dez. 1999
JESUS, Marcos. A.; GRATO, Lcia H.B. O Lugar um Cantinho Expresso de Gosto e Afeto Breve (PER)Curso da Geografia Humanista pela Vertente do Ensino. In: GRATO, Lcia H. B., CALVENTE, Maria D. C. M. H., ARCHELA, Rosely S. (Orgs.). Mltiplas Geografias: ensino pesquisa reflexo. 1 ed. Londrina: Humanidades, 2008. p. 301-318.
MARANDOLA JR., Eduardo. Vulnerabilidade do lugar
MELLO, Joo B. F. de. A restaurao dos lugares do passado. GeoUERJ, Rio de Janeiro, n. 12, p. 63-68, jun. 2002.
MELLO, Joo B. F. Smbolos dos lugares, dos espaos e dos deslugares. Espao e cultura, Rio de Janeiro, v. 16, p. 64-72, 2003.
TUAN, Yi-Fu. Ambiguidades nas atitudes para com o meio ambiente. Boletim de Geografia, Rio de Janeiro, v. 33, n. 245, p. 5-23, abr./jun. 1975.
CIDADE E URBANO Artigos que versam sobre cidade e urbano de
um ponto de vista fenomenolgico ou com
discusses afeitas a essa perspectiva.
BAILLY, Antonie S. La perception de lespace urbain: les concepts, les mthodes dtude, leur utilization dans la recherche urbnistique. Paris Centre de Recherche de Urbanisme, 1977. 264p
DE PAULA, Fernanda C. MARANDOLA JR, Eduardo; HOGAN, Daniel Joseph. (orgs.). Vulnerabilidade do lugar e riscos na Regio Metropolitana de Campinas. Textos NEPO, Campinas: NEPO/Unicamp, n.62, 2011.
DE PAULA, Fernanda Cristina. Bairro enquanto lugar dos riscos e perigos nos estudos de vulnerabilidade. In: DANTONA, lvaro; CARMO, Roberto L. (orgs.). Dinmicas demogrficas e ambiente. Campinas: Nepo/Unicamp, 2011. pp 135-149.
DE PAULA, Fernanda Cristina; MARANDOLA JR., E. ; HOGAN, D. J. . O bairro, lugar na metrpole: riscos e vulnerabilidades no So Bernardo, Campinas. Caderno de Geografia (PUCMG), v. 17, p. 31-58, 2008.
GRATO, Lcia H.B. O olhar da cidade pelos olhos das guas. Geografia (Rio Claro), Rio Claro v. 33, n. 2, p. 199-216, 2008.
MARANDOLA JR., Eduardo. Mapeando londrinas: imaginrio e experincia urbana. Geografia, v. 33, n.1, p. 103-126, 2008.
MARANDOLA JR., Eduardo; DE PAULA, Fernanda C. e FERNANDEZ, Pablo S.M. A experincia do caminhar e do olhar: trs percursos na Ponte Preta. Rua, Campinas, n.13, p.61-78, mar. 2007.
ROCHA, Lurdes B. O centro da cidade de Itabuna: trajetrias, signos e significados. Ilhus: Editus, 2003. 190p.
SERPA, ngelo. Espao pblico e acessibilidade: notas para uma abordagem geogrfica. Geousp Espao e Tempo, So Paulo, n 15, p. 21-37, 2004.
SERPA, Angelo. O espao pblico na cidade contempornea. So Paulo: Contexto, 2007.
-
Minicurso Experincia Geogrfica: pesquisa, abordagem humanista e reflexo fenomenolgica
Fernanda Cristina de Paula
GEOGRAFIA, ARTE E GEOPOTICA Com a perspectiva humanista em Geografia
uma temtica comea a ganhar fora nas
ltimas dcadas: Geografia e arte. Abaixo,
livros de coletneas e artigos que versam
Geografia e Msica, Geografia e Literatura,
Geografia e Cinema.
CASTRO, Daniel de. Geografia e Msica: a dupla face de uma relao. Espao e Cultura, Rio de Janeiro, n. 26, p. 7-18, jul./dez. 2009.
CAVALCANTE, Tiago F. Por uma arte geogrfica no ensino. RAEGA, Curitiba, n. 19, p. 97-105, 2010.
DE PAULA, Fernanda Cristina. As cidades delgadas de Italo Calvino: entre experincia esttica e devir geogrfico In:ORGS. Geografia, literatura e arte: reflexes..Salvador : EDUFBA, 2010, p. 93-106.
DOZENA, Alessandro. A geografia do samba na cidade de So Paulo. So Paulo: Fundao PoliSaber, 2011. 264p.
GRATO, Lcia H. B. () Luz da imaginao! O Rio se revela na voz dos personagens do lugar - ARAGUAIA! Caderno de Geografia, Belo Horizonte, v. 17, n. 28, p. 89-120, 1 sem. 2007.
LIMA, Solange T. Geografia e Literatura: alguns pontos sobre a percepo de paisagem. Geosul (UFSC), Florianpolis, v. 15, n. 30, p. 07-33, 2000.
MARANDOLA JR. Eduardo. Geograficidades vigentes pela literatura. In: Maria Auxiliadora da Silva, Harlan Rodrigo Ferreira da Silva. (Org.). Geografia, Literatura e Arte: reflexes. Salvador: Edufba, 2010, v. , p. 21-32.
MARANDOLA JR., E.; GRATO, L. H. B. (orgs.). Geografia e Literatura: ensaios sobre geograficidade, potica e imaginao. Londrina: EDUEL, 2010, p. 7-15.
MARANDOLA JR., Eduardo. Humanismo e arte para uma geografia do conhecimento. Geosul, v.25, n.49, p.7-26, jan./jun. 2010.
MARANDOLA JR., Eduardo; OLIVEIRA, Lvia de. Geograficidade e espacialidade na literatura. Geografia, v.34, n.3, p.487-508, 2009.
MARANDOLA, Janaina A.M.S. O gegrafo e o romance: aproximaes com a cidade. Geografia, v.31, n.1, p.61-81, 2006.
MELLO, Joo B. F. de. A geografia da grande Tijuca na oralidade, no ritmo das canes e nos lugares centrais. GEOgraphia, Niteri, v. 4, n. 7, p. 25-63, 2002.
MONTEIRO, Carlos A. F. O mapa e a trama: ensaios sobre o contedo geogrfico em criaes romanescas. Floranpolis: UFSC, 2002. 242p.
OLIVEIRA JR., Wenceslao M. Locais do desejo numa cidade degradada: uma interpretao geogrfico-subjetiva do filme Amarelo-Manga. In: OLIVEIRA, Lvia; FERREIRA, Yoshiya. N.; GRATO, Lcia H. B. e MARANDOLA JR., Eduardo. (orgs). Geografia, Percepo e Cognio do Meio Ambiente. Londrina: Edies Humanidades, 2006. 191-210pp.
TUAN, Yi-Fu. Realism and fantasy in Art, History, and Geography. Annals of the Association of American Geographers, vol. 80, n. 3, p.435-446, set. 1990.
TUAN, Yi-Fu. Surface phenomena and aesthetic experience. Annals of the Association of American Geographers, vol. 79, n. 2, p. 233-241, jun. 1989.
PRODUO MONOGRFICA BRASILEIRA
Monografias de concluso de curso,
dissertaes e teses de gegrafos brasileiros
com orientao humanista e/ou
fenomenolgica..
Teses de Doutorado
MACHADO, Lucy M. C. P. A Serra do Mar paulista:
um estudo de paisagem valorizada. 1988. 312p. Tese
(Doutorado em Geografia) Instituto de
Geocincias e Cincias Exatas, Universidade
Estadual Paulista, Rio Claro.
LIMA, Solange T. de. Paisagens & ciganos. 1996.
108p. Tese (Doutorado em Geografia) Instituto de
Geocincias e Cincias Exatas, Universidade
Estadual Paulista, Rio Claro.
XAVIER, Herbe. Percepo geogrfica dos
deslizamentos de encostas em reas de risco no
municpio de Belo Horizonte, MG. 1996. 222p.
Tese (Doutorado em Geografia) Instituto de
Geocincias, Universidade Estadual Paulista, Rio
Claro.
VIEIRA, Mirna L. Imagem turstica de Itanham,
litoral sul paulista. 1997. Tese (Doutorado em
Geografia) Instituto de Geocincias e Cincias
Exatas, Universidade Estadual Paulista, Rio Claro.
WANDERLEY, Vernaide M. A Pedra do Reino
Serto vivido de Ariano Suassuna. 1997. Tese
(Doutorado em Geografia) Instituto de
Geocincias e Cincias Exatas, Universidade
Estadual Paulista, Rio Claro.
-
XVII Encontro Nacional de Gegrafos Belo Horizonte, 2012
HOLZER, Werther. Um estudo fenomenolgico da
paisagem e do lugar: a crnica dos viajantes no
Brasil do sculo XVI. 1998. Tese (Doutorado em
Cincias: Geografia Humana) Faculdade de
Filosofia, Letras e Cincias Humanas, Universidade
de So Paulo, So Paulo.
MELLO, Joo B.F. Dos Espaos da Escurido aos
Lugares de Extrema Luminosidade O Universo
da Estrela Marlene como Palco e Documento para
a Construo de Conceitos Geogrficos. 2000. Tese
(Doutorado em Geografia) Universidade Federal
do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.
GRATO, Lcia H. B. A poetica d O Rio
ARAGUAIA! De Cheias & Vazantes () Luz
da Imaginao!. 2002. 354p. Tese (Doutorado em
Cincias: Geografia Fsica) Faculdade de Filosofia,
Letras e Cincias Humanas, Universidade de So
Paulo, So Paulo.
ROCHA, Lurdes B. A regio cacaueira da Bahia
uma abordagem fenomenolgica. 2006. Tese
(Doutorado em Geografia) Universidade Federal
de Sergipe, Aracaju.
RIBEIRO, Claudia R. V. Espao vivo: as variveis de
um espao-vivo investigadas na cidade de
Diamantina, do ponto de vista dos msicos. 2006.
287p. Tese (Doutorado) Pontifcia Universidade
Catlica de Minas Gerais, Belo Horizonte.
ARAJO, Maria L.G. Cincia, fenomenologia e
hermenutica: dilogos da Geografia para os
saberes emancipatrios. 2007. Tese (Doutorado em
Geografia) Instituto de Geo-Cincias, Universidade
Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte.
CAMACHO, Adilson. R. A geografia no nascimento
do mundo: existncia e conhecimento.2008. Tese
(Doutoramento em Geografia). Faculdade de
Filosofia, Letras e Cincias Humanas, Universidade
de So Paulo-SP, So Paulo.
MARANDOLA JR, Eduardo. Habitar em Risco:
mobilidade e vulnerabilidade na experincia
metropolitana. 2008. 278f. Tese (Doutorado em
Geografia) Instituto de Geocincias, Universidade
Estadual de Campinas, Campinas.
CHIAPETTI, Rita Jaqueline N. Na beleza do lugar, o
rio das Contas indo ao mar. 2009. Tese
(Doutorado em Geografia) Instituto de
Geocincias e Cincias Exatas, Universidade
Estadual Paulista, Rio Claro.
Dissertaes de Mestrado
BLEY, Lineu. Percepo do espao urbano: o centro
de Curitiba. 1982. Dissertao (Mestrado em
Geografia) Instituto de Geocincias e Cincias
Exatas, Universidade Estadual Paulista, Rio Claro.
LIMA, Solange T. de. A percepo geogrfica da
paisagem dos Gerais no Grande Serto: Veredas.
1990. Dissertao (Mestrado em Geografia)
Instituto de Geocincias e Cincias Exatas,
Universidade Estadual Paulista, Rio Claro.
MELLO, Joo B.F. O Rio de Janeiro dos
compositores da msica popular brasileira
1928/1991 uma introduo geografia
humanstica. 1991. Dissertao (Mestrado em
Geografia) Universidade Federal do Rio de Janeiro,
Rio de Janeiro.
HOLZER, Werther.A geografia humanista sua
trajetria de 1950 a 1990. 1992. Dissertao
(Mestrado em Geografia) Instituto de Geocincias,
Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de
Janeiro.
ROCHA, Lurdes B. Signos e significados do Centro
da cidade de Itabuna- Ba. 2001. Dissertao
(Mestrado em Planejamento Urbano e Regional)
Universidade Federal da Bahia, Salvador.
CALISTO, Cristiano S. O ambiente como mundo
vivido: uma abordagem do espao segundo a
geografia humanstica. 2006. Dissertao (Mestrado
em Desenvolvimento Sustentvel) Universidade
de Braslia, Braslia.
MARANDOLA, Janaina A.M.S. Caminhos de morte
e de vida: o rio severino de Joo Cabral de Melo
Neto. 2007. Dissertao (Mestrado em Geografia)
Instituto de Geocincias e Cincias Exatas,
Universidade Estadual Paulista, Rio Claro.
GUIMARES, Ana C. V. Alegorias, requebros,
memria e construo dos lugares do carnaval
carioca. 2007. Dissertao (Mestrado em Geografia)
Instituto de Geografia, Universidade do Estado do
Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.
TEIXEIRA JR. Fernando C.S. O Mundo Vivido de
uma Comunidade Urbana: Caso do Conjunto
Residencial Village da Ilha. 2008. Dissertao
(Mestrado em Geografia) Universidade do Estado
do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.
LIMA e SILVA, Michel V. Valores em Geografia e o
Dinamismo do Mundo Vivido na Cidade de Deus.
-
Minicurso Experincia Geogrfica: pesquisa, abordagem humanista e reflexo fenomenolgica
Fernanda Cristina de Paula
2009. Dissertao (Mestrado em Geografia)
Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de
Janeiro.
NUNES, Fbio P. Geografias produzidas no lugar:
os saberes dos educandos adultos nas atividades do
projeto educativo de integrao social. 2009.
Dissertao (Mestrado em Educao) Faculdade
de Educao, Universidade Estadual de Campinas.
SANTOS, Michel R. Nascentes e Tributrios de um
Rio Musical Salve Estcio, Cidade Nova e a Praa
Onze dos Bambas! A Vila de Noel s quer
Mostrar que Faz Samba Tambm. 2009.
Dissertao (Mestrado em Mestrado em Geografia)
Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de
Janeiro.
DE PAULA, Fernanda. Constituies do habitar:
reassentamento do Jd. So Marcos para o Jd. Real.
2010. Dissertao (Mestrado em Geografia)
Instituto de Geocincias, Universidade Estadual de
Campinas, Campinas.
FERNANDES, Marcio Luis. Decodificando
geografias pretritas e hodiernas de Ilha de
Guaratiba. 2010. 99 f Dissertao (Mestrado em
Geografia) Instituto de Geografia, Universidade do
Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2010.
GONALVEZ, Leandro F. O estudo do lugar sob o
enfoque da Geografia Humanista: um lugar
chamado Avenida Paulista. 2010. Dissertao
(Mestrado em Geografia) Faculdade de Filosofia,
Letras e Cincias Humanas, Universidade de So
Paulo, So Paulo
PIZOTTI, Alexandre M. Mangueira: um simblico
lugar forjado no ritmo do samba e no passo de seus
desfilantes. 2010. Dissertao (Mestrado em
Geografia) Instituto de Geografia, Universidade do
Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.
CAVALCANTE, Tiago Vieira. A casa da me de
Deus comporta o (outro) mundo: dinmicas
geogrficas no Santurio de Ftima em Fortaleza
CE. 2011. 158 f. Dissertao (Mestrado em
Geografia) Centro de Cincias, Universidade
Federal do Cear, Fortaleza, 2011
ANJOS, Melissa S. dos. Lugares e personagens do
universo buarqueano. 2011. Dissertao (Mestrado
em Geografia) Instituto de Geografia,
Universidade Estadual do Rio de Janeiro, Rio de
Janeiro.
Monografias de concluso de curso
BATISTA, Antonia M. A paisagem urbana de
Londrina atravs da percepo. 1995. Monografia
(Bacharelado em Geografia) Centro de Cincias
Exatas, Universidade Estadual de Londrina,
Londrina.
MARANDOLA JR., Eduardo. Londrinas invisveis:
percorrendo cidades imaginrias. 2003. Monografia
(Bacharelado em Geografia) Centro de Cincias
Exatas, Universidade Estadual de Londrina,
Londrina.
SILVA, Janaina A. M. Literatura e cidade: uma
leitura geogrfica da obra de talo Calvino. 2004.
Monografia (Bacharelado em Geografia) Centro de
Cincias Exatas, Universidade Estadual de Londrina,
Londrina.
DE PAULA, Fernanda C. Geografia de bairro:
experincia urbana e territrios vividos no bairro
Bosque, Campinas (SP). 2007. Monografia de
Concluso de Curso (Geografia). Campinas: Instituto
de Geocincias/Universidade Estadual de Campinas.
87p.
MARANDOLA, Hugo Leonardo. Paisagem e
memria: o lugar-Parque Estadual Mata dos Godoy.
2009. 43p. Monografia (Bacharelado em Geografia)
Departamento de Geocincias, Universidade
Estadual de Londrina, Londrina
DAL GALLO, Priscila M. A experincia de ser
migrante-entre identidades e transitoriedades.
2010. 70f. Monografia (Bacharelado em Geografia)
Instituto de Geocincias, Unicamp, Campinas.
REIS, Deyvid F. O sentido de lugar para os
catadores-carrinheiros da cidade de Londrina-PR.
2010. Monografia (Bacharelado em Geografia)
Centro de Cincias Exatas, Universidade Estadual de
Londrina, Londrina.
SOUZA, Marquessuel Dantas de. 2011. 86 p.
Geografia e Percepo uma interpretao
introdutria a partir da fenomenologia de
Merleau-Ponty. Monografia (Licenciatura em
Geografia) Faculdades Integradas Tereza Martins
de So Paulo, UNIESP, So Paulo.
DE PAULA, Luiz Tiago. Cartografia da experincia
urbana: as imagens e formas de Campinas. 2011.
122 p. Monografia (Bacharelado em Geografia)
Instituto de Geocincias, Universidade Estadual de
Campinas, Campinas.
-
XVII Encontro Nacional de Gegrafos Belo Horizonte, 2012
top related