apostila mecanica de motos - corrigida
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Noes BsicasNoes Bsicas
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de Mecnicade Mecnica
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de Motosde Motos
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Av. Juiz de Fora, 1500 Granjas Betnia Juiz de Fora MG CEP.: !0"#$000Fone: (32) 3249 2200 - Fax: (32) 3249 2230
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PRINCPIOS DE FUNCIONAMENTO DO MOTOR 4 TEMPOS.
Um motor um disposi t ivo mecnico que queima o combustvel paraconverter a energia trmica gerada em energia mecnica de movimento. Ospr incp ios de funcionamento de um motor de combusto interna estodescritos de forma simplif icada na i lustrao abaixo:
s foras de trabal!o do motor de combusto interna podem serobservados na figura abaixo:
Um motor de quatro tempos executa quatro fases para completarum ciclo" para tanto" a #rvore de manivelas d# duas voltas.s quatro fases de um motor so: A!"##$o% Co!&'e##$o% Ex&an#$o
e E#a&e .
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Fa#e e A!"##$o
#rvore de manivelas gira no sentido anti$!or#r io vista do ladoesquerdo do motor. O movimento da #rvore de manivelas atua sobre a bieladeslocando o pisto do %&' (ponto morto superior) ao %&* (ponto morto
infer ior) . +uando o pisto comea o seu curso descendente" a v#lvula deadmisso se abre e permite que a mistura ar,combustvel entre no inter iordo c il indro" quando o p is to c!ega ao %&* " a v#lvu la de admisso fec!ada.
Fa#e e Co!&'e##$o
#rvore de manivelas aoc ont in ua r s ua r ot a o e mp ur ra opisto do %&* ao %&' com ambas asv#lvulas fec!adas (admisso eescape)" compr imindo na cmara decombusto a mistura ar,combustvel.
-a vela de ignio salta umafa isca antes do p is to at ing i r o
%& '" no f inal da f as e decompresso. combusto da misturaa r,combus t ve l i ni ci a$se quando afai sc a s al ta do e let rod o d a v el a"provocando uma subida repentina da
temperatura e da presso interna na cmara de combusto.
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Fa#e e Ex&an#$o fora atuante sobre o pisto empurra$o do %&' ao %&*"
t ransmit indo esta fora a travs da b ie la para a # rvore de man ivelaacelerando$a em seu sentido de rotao.
Fa#e e E#a&e+uando o p is to a t inge o %&* " abre $se a v# lvu la de escape e a
inrcia de rotao da #rvore de manivelas empurra outra ve o pisto paracima" expulsando os gases de combusto para a v#lvula de escape queencontra$se aber ta " l iberando$os para a atmosfera atravs doescapamento. +uando o pisto at ingir o %&'" a v#lvula de escape fec!ar#e r epe ti r# n ov am en te as / fases do motor: a!"##$o% o!&'e##$o%ex&an#$o e e#a&e.
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S"n'on"#!o o Moo'%ara completar o ciclo do motor / tempos" a #rvore de manivelas d#
0 vol tas" enquanto o comando de v#lvulas d# apenas 1 vol ta" portanto arelao
de 0:1.
2 necess#r io !aver perfe i to s incronismo para que as v# lvu lasse3amabertas e fec!adas no momento exato" para tanto" devemos al in!ar
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asmarcas de refer4ncia conforme especi f icado no manual de servios domodelo.
INSPE*+O% A,USTE E REUAEM DE //UAS
2 necess#ria uma folga adequada entre as v#lvulas de admisso eescape e os mecanismos de aber tura e fec!amento das v# lvu las emtodos os motores de / tempos.
5ssa folga to le ra a a lte rao de taman!o da v#lvu la dev ido ad ilatao trmica p rovocada pelo calor t ransmit ido da cmara decombusto para a v# lvu la e tambm mantem o espao correto para ofi lme de 6leo.
Fo1a exe##"a pode resultar em rudos no motor.
Fo1a "n#5""eneempurrar# a v#lvula durante o perodo em que o motor estiver com
a temperatura elevada" provocando a queda de presso de compressoe resul tando em marc!a l en ta i rregular " ou eventua l que ima das
v#lvulas. %ode tambm ocasionar um retorno de c!ama e inc4ndio damotocicleta no caso da folga insufic iente ser na v#lvula de admisso. folga insufic iente tambm gera fal ta de lubr i f icao nos componentes edesgaste prematuro das peas.
inspeo deve ser real iada com o motor fr io" abaixo de 8 9"pisto no ponto morto superior" no 5"na1 a 5a#e e o!&'e##$o . ;otordo al ternador com a refer4ncia al in!ada com a marca de refer4nciada tampa la tera l esquerda ou carcaa do motor " os ba lancins devemestar
soltos" se estiverem presos porque o motor est# no final da fasede escapamento" gire o rotor uma vol ta completa e al in!e novamente amarca .
O a3uste est# correto quando o c#l ibre de espessura especi f icadapenetra entre o parafuso de a3uste e a !aste da v#lvula e outras lminas
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maiores no penetram.
Se nee##"a' e a6#e:
'olte a contraporca e o parafuso de a3uste" introdua o c#l ibre delminas com a espessura especificada" gire o parafuso de a3uste atsent i r uma pequena presso sobre o c# l ibre de lminas. per te acontra porca com o torque especi f icado" tomando cuidado para nogirar o parafuso de a3uste. Uma contraporca apertadaincorretamente pode soltar$se ocasionando danos ao motor. -uranteo aperto da con t raporca" poder# !aver a lte ra?es na fo lga dasv#lvu las. -eve$se ver i fi ca r novamente a fo lga ap6s o aperto dacontraporca.
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Te#e e Co!&'e##$o
@aendo o teste de compresso a manei ra mais r#p ida e f#c i l deverif icar a condio geral de um motor. -eve ser efetuado antes de qualquerserv io de regu lagem do motor" espec ia lmente quando o motor est i ve rrendendo abaixo de sua pot4ncia normal. %ode indicar se todos os fatoresque contr ibuem para o funcionamento do motor esto dentro dos l imi tes" ouse !# suspe ita de anormal idade nos an is do p is to e c il indro ou nasv#lvulas e assento de v#lvulas.
%ara r ealia o do t est e" o m ot or dev e cont er soment e oscomponentes norma is " a bate ria dos modelos equ ipados com motor departida deve estar em perfeitas condi?es" pois caso contr#rio" a velocidadede rotao do motor em funo da bater ia poder# ser mui to lenta" o queregis trar# um valor de compresso abaixo do l imi te de uso ind icado no&anual de 'ervios do &odelo.
Te#e
1 . qu e a o m otor a t a t em pe ra tu ranormal de funcionamento.
0 . -es li gue o motor " remova a vela deignio.
. *nstale o adaptador do medidor decompresso no or i f c io da vela e conecte omedidor de compresso cert i f icando$se queno !# perda de compresso nas conex?es.
/. bra completamente as v#lvulas doacelerador e do afogador.
Moe1o# o! &ea1 e &a'"a:8.cione o pedal de partida v#rias vees e verif ique a compresso.
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Moe1o# o! !oo' e &a'"a:8.oloque o interruptor do motor na posio .
A.cione o boto de par t ida e ver i f ique a compresso. %ara ev i tar adescarga da bater ia " no ac ione o motor de par t ida por mais do que setesegundos.
7ATERIAS
7ae'"a Conen"ona15ste t ipo de bater ia condu eletr ic idade quando ocorre reao qumica
do e le t r6 li to (so luo de #c ido su lfBr ico)" entre duas p lacas (per6xido dec!umbo e c!umbo).
omo a densidade do eletr6l i to var ia de acordo com a reao qumicapor carga e descarga de corrente eltr ica" a condio de carga da bater ia determinada medindo a densidade especfica do eletr6l i to.
+ uan do a # gu a e vap or a e a splacas f icam expostas" forma$se entou m de p6s it o b ra nc o cr is ta li no na s
mesmas. 5sse p rocesso c!amados ul fa ta o . 5 ss e pr oc es so o co rr etambm quando a bater ia permanecedescarregada por um longo perodo.
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A"a8$o e 7ae'"a Conen"ona1
bater ia recebida seca"c om a s ol u o e m r ec ip ie nte
separado.
olocar a soluo na bater iaat at ing i r o n ve l m#ximo" tomandocuidado para no enc!er cada vasoalm do nve l m#ximo" ev i tando quefalte soluo para o Blt imo v aso (atemperatura da soluo deve estarabaixo de C 9).
-eixar a bateria descansar porum perodo de 18 a C minutos at terminar a reao da soluo" para
que as placas se3am umidecidas (neste perodo" o nvel da soluo i r#baixar).
p6s os C minutos dedescanso" completar as c lu las comsoluo at o nvel m#ximo" se !ouvernecessidade.
plicar carga inicial D bater ia"u t il i ando o carregador =ectro l =E0/$C8 F%$0.
'elec ionar no carregador acapac idade nominal da bater ia emmpGres,!ora.
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%osicionar o seletor de tempo em$1 ( bol in!a amare la )" carga in icial deaproximadamente /8 minutos.
p6s a carga inicial" deixar abateria descansar por 18 a C minutos
aproximadamente para que a bater iaesfrie.
onfer i r o nvel da soluo"completar se necess# ri o #o!eneo! a e#"1aa at o n velm#ximo.
--2 -3
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7ae'"a Se1aa
'emel!ante ao modelo convencional " a bater ia selada produ gasesde !idrog4nio e oxig4nio. 5ntretanto" as placas so pro3etadas para notransformar totalmente o sul fato de c!umbo em c!umbo. 5ssa condio doc!umbo c!amado de c!umbo de espon3a. O oxig4nio produido pela placa
posi t iva reage com o c!umbo transformando em #gua" por tanto" no !#necessidade de adicionar #gua.
s bater ias seladas disp?em de v#lvulas de segurana pro3etadaspara abr ir $se quando !# p roduo excessiva de g#s . s v# lvu las desegurana fec!am$se quando a presso interna vol ta ao normal" vol tandonovamente a condio de completamente selada. Um f i lt ro de cermica instalado sobre as v#lvulas de segurana para impedir ignio interna dosgases produidos.
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A"a8$o e 7ae'"a Se1aa - MF
Heri f ique se o recipientedo eletr6l i to adequado para abateria.
;emova o vedador dosori f c ios da bater ia" ver i f icando seo mesmo no est# danificado.
Hire o recipiente doe le tr6l it o sob re os o ri f ci os dabater ia" alin!e os bicos dorecipiente com
os or if c ios e press ionef i rmemente o recip iente sobre abateria.
p6s perfurar os vedadores"
certi f ique$se de que o recipientepermanea na posio verticalat que o eletr6l i to ten!a sidototalmente drenado.
Ien!um eletr 6l i to deve %ermanecer no recipiente.
Hede a bateria uti l iandoa tampa que a acompan!a
pressionando apenas com asmos" iniciando do centro
para asext remidades. Iunca bata ouforce a tampa de lacre.
plique a carga inicial Dbateria.
Iunca abra novamente uma
bater ia vedada. Io adicionenen!um outro produto D bateria.-escar te o rec ip iente do e le tr6 l i to de forma a no agredi r o meio
ambiente.
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Ca''eao' e 7ae'"a#Te'o1 - !oe1o TC; 24-0< =P-2AT"!e' ( e!&o'">ao') - ontro la o tempo de carga. presenta
posi?es marcadas que correspondem Ds mesmas posi?es do testador=5=;OJ e uma posio para a carga in ic ia l de bater ia nova ( $1 " pontoamarelo).
e "n"ao' o a''eao' - Jigado ou desligado.
Ine''&o' o #e1eo' e a&a"ae a ?ae'"a (A@) $ 'eleciona afaixa de ampGres,!ora na qual a bater ia ser# carregada. 5scol!a a faixaadequada de acordo com a capacidade da bater ia e posicione o seletor nafaixa que engloba esta capacidade.
e "n"ao' o e!&o e a'a - paga$se ap6s a bateria estarcarregada.
NOTAS:K ntes de ligar o aparel!o cert i f ique$se de que o sele tor de
voltagem localiado na parte inferior" est# indicando a voltagem da redea ser uti l iada (11C ou 00C Holts).
K oloque o seletor de tempo na posio (amarela)" para cargainicial de baterias novas.
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CA7OS DO CARREADOR
ED INDICADOR DOCARREADOR "ao oDe#1"ao
TIMER (e!&o'">ao')INTERRUPTOR DO SEETORDE CAPACIDADE DA 7ATERIA
(A@)
ED INDICADOR DE TEMPO DECARA.
CA7OS DO CARREADOR
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Te#ao' e 7ae'"a#
Te'o1 - !oe1o TCD 3BIn"ao' - *nforma a condio da bateria quando um dos bot?es de
teste pressionado.
condio da bater ia indicada pelas onas de cor. aso oponteiro este3a na ona verde" a bateria esta em boa condio" se est ivernas onas amarela ou vermel!a" dever# ser carr egada
e inspecionada novamente.
In e''&o' e e!&e'a'a - Uti l iado para selecionar o ci rcuito
para correo da temperatura ambiente (acima ou abaixo de 18 O).
7oe# e e#e - Uti l iados para selecionar uma especfica
para a faixa de ,! da bateria testada. Io manten!a o boto pressionadopor ma is de segundos. ada um dos bo t?es cor responde D fa ixa deampGres,!ora semel!ante ao carregador.
Ca?o# o e#ao' - onectar o cabo vermel!o ao terminal positivo(L) e o cabo preto ao t erminal negativo ($) da bateria.
*I-*-O;
*I=5;;U%=O;-5=5&%5;=U;MO=N5' -5=5'=5MO' -O=5'=-O;
Ae'n"a#:
%odero ocorrer danos ao testador" caso: se3a uti l iado para verif icar uma bateria com capacidade superior
a 1A ,! o boto de teste se3a pressionado por mais de segundos
no !a3a um intervalo de" pelo menos 1 minuto para resfriamento
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entre testes consecutivos.
no !a3a um intervalo de" pelo menos C minutos para
resfriamento ap6s 1C testes consecutivos.
COMPONENTES ETRICOS
DIODO
O diodo permite que a correntepasse somente em uma direo" nopermitindo que a corren$ te retorne.
+uando a corrente est#passando" existe uma l igeira queda detenso no diodo.
DIODO ENERO diodo ener permite ap as sag em d a c or re n$ t e e m um aBnica direo" semel!ante ao diodo.+uando for apl icado uma tensoi nv er sa " ac i$ m a d e u ma t en soespecificada" o diodo ener permite apassagem da corrente para o sent i $do inverso.
TIRISTOR (SCR)
'e no !ouver uma tenso nogate do t i r istor" a corrente no f lu i doanodo para o catodo.
+uando aplicado uma tensono ga te " a cor $ ren te f lu i do anodopara o catodo e no retorna" ass imcomo o diodo.
TRANSISTOR
O transistor possui tr4sterminais emissor (5) " co le tor () ebase (M).
5xistem dois t ipos detransistores: t ipo %I% e tipo I%I.
Io tipo I%I quando a tenso positiva aplicada ao emissor e a tenso negativa
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aplicada ao coletor" quase nen!umacorrente flui entre emissor e coletor.'e a t ens o do emissor elevadalevemente mais do que a tenso de base"e uma pequena cor rente passa doemissor para base" uma g rande
quantidade de orrente f lu i r# do emissorpara o coletor.
Io transistor %I%" quase nen!uma corrente passa quando a tensoposi t iva apl icada ao coletor e a tenso negativa apl icada ao emissor.+uando uma pequena corrente f lu i da base para o emissor " uma grandecorrente passar# do coletor para o emissor
O t ransistor semel!anteaos disposi t ivos de acionamentodo motor de partida.
Pavendo uma corrente nabase" o transistor ligadopermi t indo que a cor ren te f luado coletor para o emissor.
SISTEMAS ETRICOS
E1G'on#
=oda matr ia " se 3a s6 lida" l qu ida ou gasosa" uma co leo demolculas e cada molcula formada por #tomos. ada #tomo contm umnBcleo" que composto por sua ve de pr6tons n4utrons" e eltrons quecirculam ao redor do nBcleo.
eletricidade f lui quando esses eltrons moven$se l ivremente parafora de suas 6rbitas.
lguns mater iais tomam$se condutores quando existe uma quantidade
grande de eltrons.
Co''ene E1G'"a
corrente o f luxo de eltrons passando por um determinado
condutor num determinado espao de tempo" sua unidade Q R mpGre.
corrente eltrica sai de um gerador ou de uma bater ia" passapelos componentes eltricos e retorna para sua fonte.
=odos os componentes e ltr icos so energ iados com corrente
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a lt er na da ou c or re nte c on t nu a" a s ab rev ia tu ra s s o e - "respectivamente.
IO=:U! A!&H'e AJ G a Kan "ae e o''ene &'o>"a &o' !
o1 aano e! ! o! e 'e#"#n"a.
Co''ene ConLna (DC) corrente contnua uma corrente cu3a magnitude e sentido
permanecem constantes" por$ tanto" no variam com o tempo.
Io circuito eltrico de corrente contnua" a corrente flui em um Bnico
sentido. %or conveno a corrente flui do positivo para o negativo.
Co''ene A1e'naa (AC)Io circuito de corrente eltrica alternada" a corrente flui em ambos
os sentidos" portanto" muda$se o valor da tenso e a polaridade.
-o in c io da tenso posi t iva at o trmino da tenso negat iva con!ecido como um ciclo.
%ara far6is que operam em " as lmpadas se apagam quando of luxo de corrente ero e" em seguida" acendem$se quando a polar idadetorna$se inver t ida. 5ste c ic lo repet ido em a l ta f requ4ncia (nBmero deciclos em um segundo) e" portanto" as pessoas no percebem a lmpadase apagar" tendo a impresso que permanece acesa continuamente.
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/o1ae! (/)
Hol tagem a presso queempurra os eltrons numcondutor.
ssim como a #gua"q uan to m ai or a di fe re n a d epotencial" maior a presso queempur ra os e l t rons " ou se3a"maior a voltagem.
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brindo$se o registro" a #gua f lui dacaixa super ior a t a in fer ior devido adiferena de po$ tencial entre as duas.
om a e le t ri cidade acontece o
mesmo" a cor$ rente f lu i de um polo dabateria at o outro" desde que o circuitoeste3a fec!ado.
ssim como a #gua necessitade uma bomba para aumentar ad if er en a d e p oten ci al " aeletricidade necessita de umgerador ou uma bateria.
Re#"#n"a E1G'"a (O!#)
+uanto mai s f ino for o tubo de #guamaior a resist4ncia para a passagem da#gua.
Ium condut or elt rico acont ec e omesmo que a #gua" quanto mais f ino of io " maior a res is t4ncia D passagem dacorrente eltrica.
MEDI*ES DE EETRICIDADE
M1L!e'o: 2 uti l iado para medio das grandeas eltricas:S Holtagem
S orrenteS ;esist4ncia%ode ser anal6gico ou digital.
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U#o o M1L!e'o
/o1L!e'oCo''ene
C on L n a Jigar em% ar ale lo te n ocom e >$>
S Hol tagem daMateria
S Holtagem dec ar ga da b ater ia
(ver i f icar IO de
rpm e se farol elanterna devem estarl igados ou no)
O!L!e'o%ara medir
;esist4ncia*solar o
componente do circuitoIo importa
e >$> Unidades:O!ms
TO!ms
S ircuito'ecund#rio da
Mobina de*gnio
S 'upressor de
;udos
S Mobina de pulsoS Mobina de
5xcitao
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/o1L!e'oCo''ene
A1e'naa Jigarem %aralelo Io
importa e S Holtagem
gerada nolternadorS Holt agem
gerada na Mob ina de%ulso
S Holt agemgerada na Mob ina de5xcitao
S Holtagem;esidencial (use78CH)
A!&e'L!e'o aG200 !A
(Maixa corrente)Jigar em srie ao
circuitoS @uga de corrente
(0C m) no negat ivodo c!icote
< $> n o n eg at iv o dabateria
!ave de igniodesligada
A!&e'L!e'o aG 0A
(lta corrente )Jigar o cabo Hermel!o
(L) aqui
Jigar em srieIunca dar %artidaIo testar
amperagem da bateriaIo efetuar a le i tura
por mais de C segundos"poi s pode dan if icar oscabos de teste.
S Mobina dearga
S ircuito%rim#rio da
Mobina de*gnio
S ;egulador;etif icador
S -*
Io fornece
os resultados
D
"oo#
T'an#"#o'e#
informadosno manual de
servios" paratestar " subst i tua o-* ou o reguladorret i f icador por outrapea nova.
S teno com e
Iota: Ia escala de at 0CC O!ms" se o v alor da resist4ncia a ser medida
for pequeno" descontara resist4ncia interna do aparel!o para no faer leitura errada.
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Me"8$o e Re#"#n"a
om este tipo de medio poderemos verif icar se !#: circuito aberto (conexo interrompida)
conexo defeituosa
curto circuito (em fios" interruptores e componentes eltricos).
-evemos ver if icar se !# necessidade de desconectar ou no umdeterminado conector. Ia maior ia dos casos necess#rio desl igar o conector
para que o componente a ser medido f ique isolado do circui to" pois os outroscomponentes alteram o valor da resist4ncia por estarem l igados em paralelo.
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'empre que se for medir aresist4ncia de qualquercomponente" o interruptor deignio deve estar na posio O@@p ar a e vi ta r q ue a v ol tag em d a
bater ia passe pe lo mult metrocausando sua queima.
N oa : O mult metro ut il i a aenergia interna para medir ares is t4nc ia e l tr ica" por tanto" ocomponente a ser medido nopode estar recebendo energ ia deoutra fonte.
Me"8$o e /o1ae!
% or me io d es te t ipo d emedio podemos verif icar :
condio da bateria
se a bateria est# recebendo
carga ou no.
conexo deficiente
rendimento do alternador
rendimento do sensor
% ar a v er if ic ar mo s a t en s ofornecida a um determinado
c om po nen te " c on ec tam os ovoltmetro em paralelo com o mesmo.aso !a3a a lguma res is t4nc ia nocircuito testado" a le i tura obtida nomultmetro ser# inferior a voltagemda bateria.
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Vamais devemos l igar o aparel!o em srie para faermos medio devoltagem.
Me"8$o e Co''ene%or meio deste tipo de medio podemos verif icar:
efici4ncia da carga
energia eltrica consumida pelo componente (exemplo: lmpadas
da motocicleta)
O aparel!o deve ser sempre conectado em srie com o circui to parase faer a medio de corrente eltrica.
O f luxo de corrente a ser medido no deve exceder a escala m#ximade leitura do aparel!o.
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/EA DE INI*+O
Fn8$o a e1a e "n"8$o :
funo da vela de ignio conduir a alta voltagem eltr ica para o
inter ior da cmara de combusto" convertendo$a em fasca para inf lamar amistura ar , combustvel . pesar de sua apar4ncia simples" uma pea querequer para a sua concepo a apl icao de tecnologia sofist icada" pois oseu perfeito desempen!o est# diretamente l igado ao rendi$ mento do motor"os n vei s de consumo de combust vel " a maior ou a menor carga depoluentes nos gases expelidos pelo escape" etc.
'a G'!"o : capacidade de absorver e dissipar o calor denominada grau
trmico.
omo exis tem v#r ios t ipos de motores com maior ou menor cargatrmica so necess# ri os v#r ios t ipos de velas com maior ou menorcapacidade de absoro e dissipao de calor. =emos" assim" velas do t ipoquente e fr io.
=ipo quente : 2 a vela de ignio que trabal!a quente" o suficiente paraqueimar dep6si tos de carvo" quando o vecu lo est# em baixa ve loc idade.%ossui um longo percurso de dissipao de calor" o que permite manter alta atemperatura na ponta do isolador.
=ipo fr io : 2 a vela de ignio que trabal!a fr ia" porm o sufic iente
para ev i tar a carboniao" quando o vecu lo est# em baixa ve loc idade.%ossui um percurso mais curto" permit indo a r#pida dissipao de calor. 2adequada aos regimes de alta sol icitao do motor.
TEMPERATURA DA /EA DE INI*+O
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CODIFICA*+O DAS /EAS DE INI*+O
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RE/ISES:
7RONINAS Se1e8$o e 7'on> "na#Se&a'e"# e! Da# Pe8a#
no te osc6digos
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-*W&5=;O *I=5;IO - ;X
do dimetro interno da carcaa.s letras (" M" ) da
carcaa superior so os c6digosdos d imetros in ternos dosmancais" v isto da esquerda paraa direi ta. %orm estas letras so
v#l idas para carcaa nova. V#nas carcaas que sofreram algumdesgaste" devemos medi r odimetro da carcaa" para assimfaermos a seleo de broninas.
note os c6digos do dimetroexterno do mun!o da # rvore demanivelas ou mea o dimetro externo
dos mun!?es.Os nBmeros (1" 0 " ) de cadacon trapeso da man ivela so osc6digos dos dimetros externos dosmun!?es" da esquerda para a direi ta.Jembrando que os nBmeros sov#lidos para #rvore nova.
5xemplo de seleo de broninasM;11CC.
A C 7 A 7
A A A A
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-. 5. -O' &UIPO5' - ;HO;5 -5 &I*H5J'
%ara selecionarmos as broninas devemos cruar na tabela abaixo" opr imei ro nBmero gravado na #rvore de manive las com a pr imei ra le t ra
gravada na carcaa .
O; - M;OIY*I '5; U=*J*Y-
O mesmo devemos faer para selecionar a bronina do segundo mancal"cruar o segundo nBmero gravado na #rvore de manivelas com a segundaletra gravada na carcaa .
O; -M;OIY*I '5;U=*J*Y-
5ste mesmo procedimento deve ser f eito para seleo dasdemais broninas dos mun!?es.
%ara a seleo de b ron inas de uma M 8CC " fa $se do mesmoprocedimento:
Z-*[O -
;X
Z-*[O -O'&UIPN5'
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%ara selec ionarmos as b ron inas devemos c ruar na tabela aba ixo" oprimeiro nBmero gravado na #rvore de manivelas com a pr imeira letra gravadana carcaa .
O; - M;OIY*I '5;U=*J*Y-
O mesmo devemos faer para se lec ionar a bronina do segundo mancal "cruar o segundo nBmero gravado na #rvore de manivelas com a segunda letragravada na carcaa .
O; - M;OIY*I '5;U=*J*Y-
5ste mesmo procedimento deve ser feito para seleo das demais broninasdos mun!?es.
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5ste mesmo procedimento deve ser fe i to para se leo das demaisbroninas dos mun!?es.
5xercc io : @aa a se leo das broninas dos mun!?es de acordo
com a tabela abaixo.
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Se1e8$o e 7'on>"na# e! Pe8a n"a
lgumas broninas no podem ser substitudas. onsulte omanual de servios nesse assunto.
;emova a bronina vel!a da #rvore de manivelas.
note a letra do c6digo do dimetro interno (" M" )" para carcaasnovas ou mea o dimetro interno da carcaa com um rel6gio comparador eum sBbito ap6s a remoo da bronina.
note o nBmero do c6digo externo domun!o para #rvore nova ou mea seudimetro
=omemos como exemplo a H= ACC
%ara selecionarmos as broninas devemos cruar na tabela abaixo" o
nBmero gravado no mun!o esquerdo da #rvore de manivelas com aprimeira letra carcaa esquerda .
O; - M;OIY*I
5ste mesmo procedimento deve ser feito para seleo da bronina domun!o direito.
5xerccio: @aa a seleo dos r olamentos principais abaixo:
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Se1e8$o e 7'on>"na# a 7"e1a
note o c6digo do dimetrointerno da b ie la (1" 0 " ) para b ie la
nova ou mea o dimetro interno com acapa da biela instalada" sem asbroninas.
Z-*[O - M*5J (-.*.)
note o c6digo do moente da#rvore de manivelas (" M" ) pea .
@aremos como exemplo a M8CC: Z -*[ O -O ' &O 5I=5'(-.5.)
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-evemos ento" cruar o c6digo gravado na #rvore demanivelas com o c6digo gravado na biela na tabela abaixo.
or da bronina a ser uti l iada
;epita o procedimento para a seleo de broninas da outr a biela
seleo de broninas da biela da H=ACC semel!ante a
M8CC.
Z-*[O - M*5J (-.*.)
Z-*[O -O'&O5I=5'
-evemos ento" cruar o c6digo gravado no moente esquerdo com o c6digo gravado da biela na tabela abaixo.
O; - M;OIY*I
;epita o procedimento para a seleo de broninas da outra biela
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5xerccio: @aa a seleo das broninas das bielas abaixo:
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Re1ae! e /11a# &o' Se1e8$o e Pa#"1a#
&uito ut i l iada nos motores -OP" apasti l!a que tambm pode ser c!amada de
rotor de v# lvu la " montada sobre a !astede v#lvula.
Ponda fornece A\ t ipos depast i l!as" com espessuras que d iferemuma da outra em C"C08 mm. =emosespessuras que var iam de 1 "0CC mm a t0"\CC mm.
Os c6digos gravados nas past i l!asindicam sua espessura. 'o compostos de dgitos e terminam sempre em C" 0" 8 e ].
5xemplos:
=UPO%'=*JP
1"]CC mm 1"]08 mm 1"]8C mm 1"]78 mm
%'=*JP
&ed ida 6d igo da %as ti l!a,;e fe r4nc ia1"\CC mm 1\C
1"008 mm 100
0"08C mm 008
05"m]7g8emraml" para passar da0]e]spessura para o c6digo"basta desconsiderar o Bltimo nBmero da espessura e retirar a vrgula"
mas !# uma excesso" sempre que a espessura terminar em
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5spessura :6digo
1"78mm
1"88Cmm0"178mm
1"]08mm
0"ACCmm
:6digo 5spessura
08C
1]0
17]
1\C
0C8
retira$se o e o Bltimo nBmero do c6digo ser# .
5xemplos: 5spessura 6digo,;efer4ncia
1"78 mm 1]
1"078 mm 10]0"/78 mm 0/]
5xerccio: *nforme o c6digo da %asti l!a
5spessura 6digo1"]CC mm0"008 mm0"78C mm1"078 mm0"CCC mm
5xerccio: *nforme a espessura da %asti l!a
6digo 5spessura1080001]01817C
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Rea1">ano a Se1e8$o e Pa#"1a#
19 &edir as @olgas de H#lvulas09 Herif icar as espessuras das pasti l!as em cada v#lvula
9 Heri f icar a @olga ;ecomendada no &anual de 'ervios e atolerncia admissvel. 5xemplo 1: H#lvula de admisso ^ 1
dados: @olga &edida _ C"11 mm%asti l!a tual _ 0"CC mm@olga 5specificada no &anual _ C"1A mm ` C" C0 mm
c#lculo: @olga &edida C"11
%asti l!a tual
0"CC
-
0
"
/
1
C
- @ olg a do &a nua l C "1 A 5spessura alc ulada da%asti l!a Iova
Q 0"08C mm
Jogo" o c6digo da pasti l!a nova 008
5xemplo 0: H#lvula de admisso ^ 0
dados: @olga &edida _ C"08 mm%asti l!a tual _ 0"CCC mm
@olga 5spec if icada no &anua l _C"1A mm c#lculo: @olga &edida
C"08
%asti l!a tual
0"CCC
0"08C
-
@olga do
&anual
- C"1A
5spessura alculada da%asti l!a Iova
Q 0"C\C mm
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E#&e##4'a(a1(41aaa&a#)"1AaPa#)"1Aa#5o'ne("a#&e1aBona
(o!e#&e##4'a#&'Rx"!a#S(a1(41aa0"C78mm
0"C\Cmm
0"1CCmm
Ieste caso" a Ponda no d isponib il ia past i l!a com espessura de0"C\C mm. -evemos ento escol!e r a pas ti l!a mai s p r6xima des taespessura.
esta deve ser a
escol!ida(c6digo 01C)
Exe'L"o#
@aa a seleo de pasti l!as conforme dados abaixo:
Exe'L"o#
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@aa a seleo de pasti l!as conforme dados abaixo:
Exe'L"o#
@aa a seleo de pasti l!as e informe qual ser# a folga ap6s amontagem da pasti l!a nova.
a) @olga medida _ C"10 mm@olga especificada (&anual de 'ervios) _ C"1A ` C"C0 mm6digo da %asti l!a Hel!a _ 0A]
?) @olga medida _ C"0 mm@olga especificada (&anual de 'ervios) _ C"08 ` C"C0 mm6digo da %asti l!a Hel!a _ 0C0
) @olga medida _ C"Cmm5spessura da %asti l!a vel!a _ 1"\78 mm@olga especificada no &anual de servios _ C"08 C"C0mm
Exe'L"o# e F"xa8$o
@aa a seleo de pasti l!as conforme a t abela abaixo:
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To'KL!e'o
parel!o necess#rio para determinar o torque de peas que estosendo montadas.
=odos os parafusos e porcas devem ser apertados de
acordo
com o torque especi f icado no manual de servios.
=orque _ @ora x -istncia
Os torques so informados em Tgf.m (quilograma$fora metro) e I.m(Ieton metro). lguns torqumetros uti l iam a escala Tgf.cm (quilograma$fora cent metro) " tornando$se necess#r io a converso conforme tabelaabaixo:
1 Tgf.m _ 1C I.m _ 1CC Tgf.cm
=00
= 0 = 0
5 .! N .! 5. !
0 0
00
5xistem v#rios tipos de torqumetros" dentre os mais comuns temos: otorqumetro de estalo" de vareta" anal6gico (rel6gio)" digital" etc.
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Io temos como dier qual t ipo de torqum etro o mel!or" oimportante
que o torqumetro este3a aferido para que a leitura obtida se3a conf i#vel.
Exe'L"o#
1. 5fetue as onvers?es:
a) 1"0T f.m
_ Tgf.cm b) 1CC Tgf.cm _ Tgf.m
c) 1C"/ _ Tgf.cm d) 80C Tgf.cm _
e) 7 _ Tgf.m f) 8"0 Tgf.m _
g) _ Tgf.cm !) C Tgf.cm _
i) 88 _ Tgf.m 3) 0C I.m _
T) 08C _ I.m l) 7"] Tgf .m _
m) 18C _ I.m n) A8 I.m _
o) A _ I.m p) 8"8 Tgf.m _
70 _ T f.cm r 1CC T f.cm _
C1"?'e e Fo1a#
'o feixes de lminas cal ibradas de v#rias espessuras com asrespectivas dimens?es gravadas em uma de suas faces.
'o usadas para medir folgas em geral.Iormalmente apresentados em espessuras que variam de C"C0 mm a
1"C mm. %odem ser encontradas avulsas" em rolos ou em 3ogos. Os c#l ibrespodem ter tambm o formato de arame.
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C"ao# Io exercer presso excessiva sobre as lminas Io dobrar Io amassar &anter l impo e lubr i f icado com vasel ina l qu ida para no !aver
oxidao das lminas.
RGa 'L"a
oloque a rgua rgida na superfcie do material a ser medido e insirao c#l ibre de lminas entre elas para medir o v alor do empenamento.
&ea ao longo das ext remidades e c ruando d iagona lmente pelocentro como mostrado.
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Noa#:Jimpe a superfcie de medida e a rgua rgida completamente antes de
efetuar a medio. -epois da medio" l impe a rgua rgida com um panol impo" e ap l ique uma f ina camada de 6 leo protetor na rgua r g ida" paraevitar a corroso.
Re1"o Co!&a'ao'
O rel6g io comparado r umins t rumento de med io porcomparao desenvolvido paradetectar pequenas varia?esdimensionais a travs de umap on ta de c ontato e p or um
sistema de ampliaomecnica. presenta seu valor
com uma leiturac lara e suf ic ientementeprecisa.O rel6gio
comparador tradicionaltransforma (e amplia)o movimento ret i l neo deum fuso em um movimento
circular de um ponteiromon tado em um mos tradorgraduado.
=rata$se de um instrumento de mBlt ip las ap lica?es" porm"sempre acoplado a a lgum meio de f ixao e posic ionamento" comomesas de
medio" dispositivos especiais" outros instrumentos" etc.
5xistem v#rios modelos de rel6gios comparadores. Os mais uti l iadospossuem resoluo de C"C1 mm. O curso do rel6gio tambm varia de acordocom o modelo" porm o mais comum de 1C mm.
5m motocicletas bastante uti l iado para verif icao de empenamentode eixos e tubos internos da suspenso dianteira.
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Noa:'empre que verif icarmos o empenamento de eixos ou tubos" o
valor do empenamento metade do valor encontrado no rel6gio comparador
Fa8a a 1e"'a o# 'e1"o# o!&a'ao'e#:
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Ios comparadores mais uti l iados" uma volta completa do ponteirocorresponde a um deslocamento de 1 mm da ponta de contato. omo omostrador contm 1CC divis?es" cada diviso equivale a C"C1 mm.
posio in ic ia l do ponte i ro pequeno mostra a carga in ic ia l ou de
medio.
f igura ao lado mostra que o ponteiro pequeno iniciou seu movimento no /"parando entre os nBmeros 8 e A" como o ponteiro pequeno indica o nBmerode voltas do ponteiro maior" isto quer dier que o ponteiro grandedeu aproximadamente uma volta e meia" desta forma a leitura obtida :
Jeitura _ 1"88 mm
Ia medio ao lado" o ponteiro pequeno in ic iou seu movimento no Aparando entre os nBmeros 0 e " por tando o ponte i ro maior deu vo l tascompletas que equiva le a "CC mm. p6s o ponte i ro maior dar t r4s vo l tascompletas" ele se deslocou do ero at o trao do 7] que equivale a C"7]mm" portanto a medio ao lado : Jeitura _ " 7] mm
Exe'L"o#
@aa a leitura
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J
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S?"o
O sBbito uti l iado 3unto com um rel6gio comparador. principalfinal idade do sBbito assegurar uma medio precisa do dimetro interno
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dos c i li nd ros. lm d isso" a u t i li ao do sBb ito tambm poss ib il itainspecionar a conicidade e a ovaliao. 5ssas dimens?es influenciamconsideravelmente o desempen!o geral do motor e" consequentemente" seusvalores de servio so espec if i cados de forma precisa . %or tan to " deextrema importncia que o sBbito se3a uti l iado corretamente.
/e'"5 "a8$o o "V!e'o "ne'no o "1 "n'o
*ntrodua o comparador no ci l indrofaendo a leitura em tr4s nveis: topo"
centro e base. p6s introduir o sBbitocom o rel6gio comparador na pea aser medida" se o rel6gio parar no ero"a medida da pea a do micrmetro.
%ara se obter o d imetro do c i lindro" some a medida da sa ia dopisto com o valor encontrado no comparador. onsidere o maior valorencontrado.
Con""ae e oa1">a8$o
%ara o c#lculo decon ic idade e ova li ao"u ti li amos os mesmos valores
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encont rados par a medida dodimetro do ci l indro.
-evemos indicar as dire?es e n o c il i nd ro e " m ed irn es ta s du as d ir e ?es em t r4s
nveis d i ferentes" topo" centro ebase.
%ara faci l i tar o c#lculo da oval iao e a conicidade" usa$se a tabelaabaixo como exemplo:
F Oa1"
= 0%
e 0%
M 0%oni
onicidade na direo $ obt ivemos tr4s valores: C"C] no topo C"C\no centro e C"CA na base. -o maior valor desses tr4s" no caso C"C\" subtrai$se o menor valor C"CA. onicidade em _ C"C\ C"CA _ 0%03 !!
O mesmo deve ser feito para a direo . onicidade em _ C"C7 C"C0 _ 0%0< !!
-esta manei ra obt i vemos dois valores de con ic idade" o valor quedevemos considerar sempre o maior" pois o que interessa saber a regiode maior desgaste do ci l indro" ento:
onicidade _ C"C8 mm
% ar a s e c al cu lar a o va li a o i rem os s ub tr ai r o s d oi s v alo resencontrados em cada nvel" topo" centro e base:
Oval iao no C"C] _
Oval iao no C"C\ _
Ovalia o n C CA _
Obt ivemos t r4s va lores de oval iao" devemos considerar o maiorvalor para comparar com o l imite de uso do manual de servios do modelo.
Ovaliao _ C"C8 mm
Exe'L"o#
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@aa os exerccios abaixo:
onicidade val iao
onicidade Ovaliao
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onicidade Ovaliao
onicidade Ovaliao
Exe'L"o#
onsidere o l imite de uso de C"1C mm para onicidade e Ovaliao:
onicidade 5st# dentro do l imite de uso'im ( ) Io ( )
Ovaliao 5st# dentro do l imite de uso 'im ( ) Io ( )
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onicidade 5st# dentro do l imite de uso'im ( ) Io ( )
O vali ao 5st # dent ro do limit e de uso 'im ( ) Io
( )
onicidade 5st# dentro do l imite de uso'im ( ) Io ( )
Ovaliao 5st# dentro do l imite de uso 'im ( )Io ( )
onicidade 5st# dentro do l imite de uso'im ( ) Io ( )
Ovaliao 5st# dentro do l imite de uso 'im ( ) Io ( )
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AnG"# e 1# "o# so ins talados sempre com as bordas c!anf radas(laminadas) voltadas para a pea que est# l imitando. -essa forma" a pressosobre o ane l e l#st i co ser# exerc ida na # rea onde a borda do ane l est#paralela com a parede da canaleta. 'e instalar incorretamente o anel el#stico"exercer# uma presso sobre as bordas c!anfradas ou laminadas que podemcomprimir o anel el#stico e com a possibi l idade de desalo3#$lo da canaleta.
Iunca reuti l ie o anel el#st ico" 3# que sua funo normal controlar afo lga da ext remidade e desgaste com uso norma l. O desgaste c r t icoespecia lmente nos anis e l#st icos que retm as peas que g i ram como asengrenagens. p6s a ins talao do ane l e l#st ico" sempre g ire$o em suacanaleta para certi f icar$se de que ele est# assentado corretamente.
O o!&'"!eno o# &a'a5#o# &oe a'"a' para montagem de tampasou carcaas. 5sses parafusos com d ife rentes compr imentos devem serinstalados nas posi?es corretas.
'e voc4 t iver dBvidas" coloque os parafusos nos or i f c ios e compareo comprimento das partes dos parafusos que esto fora do or i f c io. =odosos parafusos devem ter comprimentos expost os iguais.
O a&e'o o# &a'a5#o# e &o'a# e "5e'ene# !e"a# devem serfeitos como segue:
*ntrodua os parafusos e as porcas com a mo e" em seguida aperteos parafusos e as porcas com as medidas maiores antes dos menores.perte$os em sequ4ncia cruada de dentro para fora em duas ou tr4setapas" a menos que se3a determinada uma sequ4ncia particular.
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Io uti l ie 6leo nas roscas dos parafusos.
Uma motocicleta composta de v#rias peas conectadas uma na outra.-i ferentes t ipos e taman!os de e lementos de f ixao so ut i l i ados paraconect ar essas peas. O s element os de f ixao ros queados so
indispens#veis como meio de f ixao no permanente" pois eles permitem aremoo da pea sempre que for necess#rio.
alculando de maneira aproximada" o dimetro da rosca o dimetroexterno da rosca mac!o ou dimetro interno da parte mais baixa da canaletada rosca f4mea.
O passo a distncia deslocada num paraf uso ou uma porca quando nomesmo d#$se uma volta completa.
T"&o# e 'o#a#
s roscas mtricas especif icadas pela Organiao de Iormas*nternacionais (*'O) so uti l iadas nas motocicletas POI-.
s roscas *'O mais comuns encontradas nos produtos Ponda tem asseguintes medidas de roscas e passos.
"V!e'o Pa##o D"V!e'o Pa##o C"8 10 1"08
/ C"7 1/ 1"88 C"] 1A 1"8A 1"C 1] 1"8] 1"0 0C 1"81C 1"0
A# !e"a# a# 'o#a#
s medidas das roscas so representadas pelo dimetro da rosca
mac!o. distncia entre os f lancos da cabea sextavada representa a medidada ferramenta aplic#vel.
Ias mot ociclet as Ponda" a m edida do paraf uso e a por ca representada pelo dimetro da rosca.
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A "#Vn"a en'e o# 5 1ano#
distncia entre f lancos a poro onde as ferramentas" como umac!ave" so apl icadas. O taman!o da ferramenta apl ic#vel determinada
por esta medida. denominao de uma c!ave f ixa 1C mm" por exemplo"representa uma c!ave para ser u t i l i ada em um parafuso com a cabeasextavada com a distncia entre f lancos de 1C mm.
tabela abaixo apresenta as medidas da distncia entre os f lancos edas roscas mais usadas nas motocicletas Ponda.
%arte sextavada -istncia entre f lancos (-imetro darosca)
x (passo)
] 8 x C"]
] A x 1"C
1C A x 1"C
10 ] x 1"08
1/ 1C x 1"08
17 10 x 1"08
1\ 1/ x 1"8
8 A x 1"C
A ] x 1"08
] 1C x 1"08
Ma'a# e Re#"#n"a o# Pa'a5#o# o! Ca?e8a Sexaaa
s mar cas de resist4ncia" que indicam o t ipo de mater ial" so visveisna cabea de a lguns parafusos. Os parafusos so c lass if i cados comoparafusos normais e parafusos de a l ta tenso de acordo com os t ipos demateria is ut i l iados. -urante a montagem" ten!a cuidado para no instalaros parafusos de alta tenso no lugar inadequado. Iote$se que os parafusosnormais so aper tados de acordo com o torque padro" a menos que umoutro valor se3a especificado" enquanto que parafusos de alta tenso sempre
possuem seus pr6pr ios va lores de torque. Os parafusos 'P A mm sem amarca de res is t4ncia (parafusos com f lange de cabea pequena com adistncia entre flancos de ] mm e o dimetro das roscas de A mm)so todos considerados parafusos comuns.
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&arca 'emmarca $ouL 1C 10
:lassificao
deresist4ncia 8"] ]"] 1C"\ 10"\
=enso 8C$7C
Tg,mmh
]C$1CC
Tg,mmh
1CC$10C
Tg,mmh
10C$1/C
Tg,mmh
:lassificao %arafusosnormais ltatenso
Os parafusos do t ipo -; (cabea abaulada) " sem as marcas deresist4ncia (parafusos f lange com a cabea sextavada e com o or i f c io dereduo de peso) so c lass if icados pe los d imetros externos do f lange.=en!a cuidado quanto ao local de instalao e o torque dos parafusos deal ta tenso" po is e les tem as mesmas d is tncias entre os f lancos com osparafusos normais" porm" os dimetros dos flanges maiores.
Os parafusos UM' per tencem D categoria dos para fusos de a ltatenso. 5 les podem ser recon!ecidos pela est ri a sob a cabea. Osparafusos UM' podem ou no ter as marcas de res is t4ncia . lm d isso"esses parafusos so est ru tu rados de tal manei ra que no a frouxamfacilmente" devido a l igeira incl inao de 8 a AC na base do flange.
Os parafusos possuem duas configura?es: o =O;F interno que c lass if icado como t ipo " e o =O;F externo que o t ipo " conformepode ser observado na figura abaixo.
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/ =0C $$$$$$$$$$$$$ 5](porca)/"8 =0C $$$$$$$$$$$$$ $$$$$$$$$$$$$
tabela abaixo mostra a representao do taman!o do alo3amento e odimetro da rosca"
muitas vees usados nas motocicletas Ponda.
-imetro da rosca
(mm)
=aman!o do alo3amento
=ipo = =ipo 5
8 =08 5A 51CA =C 5] 510] =/C 51C 51A1 =8C 510 51]
=em um t ipo =O;F especia l que tem uma pro 3eo na base dofuro.
5 ste t ip o d e p ar afus o = O;F u sa do e m p ar te s qu e n o s odesmontadas (ex: instalao do sensor do car burador).
%ara remover e instalar estet ipo espec fico (com a ran!urapara o ressal to) uma c!ave =O;F recomendado. =en!a cu idado"
as peas que u ti li am este pa$rafuso =O;F t ipo espec ia l"b as ic am en te n o d ev er o s err em ov id as o u r ec om end ad oa3us$ tes na reinstalao.
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= (parafuso combinado) gera a rosca f4meaquando ele rosqueado
dentro do furo pi loto sem rosca.
parte inferior do parafuso
= tem a vantagem de combinar arosca comum com a rosca baixa.
+uando o parafuso = rosqueado dentro do furo pi loto sem rosca" oparafuso fa a rosca
f4mea por deformao na parede do furo. %oucos cavacos e aparas soproduidos neste processo" o qual d i ferente do rosqueamento por umam#quina.
rosca permanece na pea ap6s o parafuso ser removido.
+uando o parafuso = necessitar de troca" use um novo parafuso = ouum parafuso comum genuno Ponda (comprimento l). Io uti l ie um parafusocomum com comprimento l .
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Fo'8a# e A&e'o
+uando duas ou mais peas so conectadas por um parafuso" suasconex?es no devem ser afetadas por foras externas e no podem !averfolgas entre as peas que so apertadas uma contra a outra. !amamos defora de aper to apropr iada" quando a fora de aper to for suf ic iente para
que as peas fixadas realiem suas fun?es pret endidas.
reduo da fora de aperto (fora de aperto inicial) com o passardo tempo" causada pelas foras externas ou v ibra?es durante o uso c!amado de . &esmo quando a fora de apertoinicia l do parafuso est iver correta" com o uso pode afroux#$lo e ocasionardanos nas peas. omo uma medida preventiva contra o afrouxamento doparafuso" o reaperto deve ser executado ap6s um certo perodo de tempo.O aperto peri6dico dos raios das rodas um exemplo dessa operao.
s foras de aperto corretas so determinadas de acordo com aresist4ncia do parafuso" a resist4ncia das peas f ixadas e a intensidadedas foras externas. O aperto deve ser executado exatamente de acordocom sua especif icao" pr incipalmente nos pontos importantes. 'e apertaro parafuso de fixao da capa da biela com uma fora maior do que o valor
correto" por exemplo" ir# deformar a pea fixada (capa da biela) tornando of i lme de 6leo menor do que o especi f icado" o que causar# o engripamentono rol amen to . Uma fora de ape rtoinsuf ic iente" por outro lado" podeafrouxar as porcas ou a capa dabie la e pode so l tar$se durante ofuncionamen to do motor " causandosrios danos ao motor.
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o uso de um torque de aperto pr determinado o mtodo mais comumde controlar a tenso dos elementos de f ixao.
-eve$se observar que" esse mtodo de controle usando os valores detorque" a tenso axial proporcional ao torque sob certas condi?es. 5moutras condi?es" esta tenso axial var ia mesmo quando os parafusos so
apertados com o mesmo valor de torque.
O desen!o acima mostra que o coefic iente de atr i to diminui quandotem ader4ncia de 6 leo na par te rosqueada do parafuso. -e um torque deaperto apl icado nas roscas secas" de ]] a \0j consumido pelo atr i to dof lange e da super f c ie rosqueada" e " somente de ] a 10j t ransformadoefet i vamente em tenso axial . 5ssa porcen tagem de t ransfo rmao emtenso ax ia l aumenta na medida em que o atr i to d iminu i . *sso quer d ierque" quanto menor for o atri t o" maior ser# a tenso axial.
Noa2 muito importante apl icar 6leo nas roscas do parafuso quando !ouver
instruo para fa4$lo no manual de servios especfico.
A5'oxa!eno o# E1e!eno# e 5 "xa8$o
ertas #reas de uma motocicleta esto su3eitasas repetidas e severas foras externas.%arafusos especiais" com uma
alta porcentagem de capacidade dedeformao e l#st ica" so usadospara estas #reas.
*nstalao de parafusoscomuns nestas #reas com requisitosespeciais podem provocar oafrouxamento ou ruptura nosparafusos. %ortanto" importante identif icar esses parafusos especiais esuas posi?es de instalao onde esses so indicados.
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Po'a ao 'aane
5sta uma porca com umaplaca de mola na sua partesuper ior . 5st a placa de molapressiona as roscas" dif icultando o
afrouxamento da porca. 5ste t ipode porca pode ser reuti l iada ap6sa remoo.
2 aplicado nos pontos importantes do c!assi: porcas do ponto dearticulao do %;O$J*IE" porcas dos eixos" etc.
%recauo
5vi te u t il iar as porcas com as p lacas de molas defo rmadas oudanificadas. cabea do parafuso ou do eixo deve ser f ixada durante a instalao e aremoo da porca" devido a resist4ncia da placa de mola contra o parafuso.
'e o comprimento do parafuso for muito curto" a parte da placa de mola daporca no encaixar# completamente nas roscas.
Co!?"na8$o e a# &o'a#
contraporca" apl icada D
porca de a3uste pelo lado de fora"exerce presso contra a porca dea3uste" impedindo assim oafrouxamento.
2 aplicado nos a3ustadoresda corrente e a3ustadores dos cabos
(5 las so usadas tambm para ins talar ou remover os
prisioneiros).
%recauo
'egure a porca de a3uste firmemente e aperte a contraporca. +ualquer tentativa de afrouxar as duas porcas (porca de a3uste
e contraporca) simultaneamente danificar# as roscas das porcas.
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s opera?es repetidas de dobrar,desempenar danif icar# a l ingueta.'ubstitua a placa de trava por uma nova sempre que ela for removida.
l in!e a l ingueta com a porca perfe itamente quando o torquecorreto apl icado" ou ento a porca deve ser apertada um pouco mais atalin!ar com a l ingueta.
Io al in!e a porca com a l ingueta da trava com o torque menor do
que o especificado.
Po'a a#e1o
* nt rodu a a cupil!a peloori f c io do parafuso e pela ran!urada porca para travar a porca.
2 apl icado nos pon tosimpor tantes de segu rana doc!assi : porca do e ixo e brao deancoragem do freio.
%recauo
s opera?es repetidas de dobrar,desempenar danif icam ascupil!as. 'empre uti l ie uma cupil!a nova durante a montagem.perte a porca at o torque especif icado. 5m seguida al in!e o orifc iodo parafuso com a ran!ura da porca aper tando a porca um poucoalm do torque especi f icado. Io a l in!e o or i f c io do parafuso e aran!ura da porca com o torque menor do que o especif icado.
-obre as cupil!as como mostra a figura ao lado.
P"no 'aa@&"1a
*ntrodua o pinotrava ou a cupil!a no
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ori f c io do parafuso paraevitar que a porca seafrouxe. 2 ap licado nospontos importantes desegurana do c!assi:vareta do freio.
%recauo
s opera?es repetidas de dobrar,desempenar danif icam ascup il!as. 'empre u ti li e uma cup il!a nova duran te a montagem.5ntretanto" o pino trava pode ser reuti l iado. 'ubsti tua o pino travapor um novo se ele deformar ou danificar.
+uando ut i l iar uma cupi l!a ou pino trava nos componentesda roda ou da suspenso" instale o pino com a cabea vol tada para ad iante ira da motocic leta . 'e instalar a cupi l!a ou p ino na d i reocontr#ria " os p inos podem ser dobrados e eventualmentequebrados" desprendendo$se da motocic leta devido o impacto comoutros ob3etos estacion#rios ou com as pedras at i radas. ert i f ique$seque as cupi l!as este3am dobradas corretamente como mostra a f iguraabaixo.
oloque a cabea do pino em qualquer posio dentro dafaixa mostrado abaixo.
Po'a 'aa o! 1"nea
l in!e a l ingueta da porca coma ran!ura do eixo e dobre a l inguetapara dentro da ran!ura.
2 aplicado nos pontosimportantes
da parte in terna do motor : porcat rava do cubo da embreagem"l imit ador do r olament o da r oda"
posicionador de marc!as" etc.
%recauo
-urante a montagem" desempene a l ingueta antes de sol tar a
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porca.
'ubstitua a porca se a dobra anter ior da l ingueta al in!ar com aran!ura do eixo ap6s o aperto da porca at o torque especificado.
-epois de aper tar a porca at o torque especi f icado" dobre a
l ingueta da porca batendo$a levemente para dentro da ran!ura doeixo. ert i f ique$se que a l ingueta da porca ocupa pelo menos 0, daprofundidade da ran!ura.
T'aa KL!"a
plique trava qumica nasroscas do parafuso para evi ta r oafrouxamento.
2 aplicado nos pontosrot at ivos da part e int er na domotor" os pontos que sea frouxa rem podem en trar emcontato com as peasgirat6r ias: parafuso da bobina doestato r" parafusos do l im itadorderolamento" parafuso doposicionador de marc!as"parafusos l len do amortecedor
d iantei ro" parafusos do d isco defreio" etc.
%recauo plicao de trava qumica aumenta o torque de desaperto.
=en!a cuidado para no danificar o parafuso durante a remoo.
ntes de apl icar a trava qumica" l impe completamente o6leo ou resduos de adesivo que permanecem nas roscas e seque$ascompletamente.
plicao excessiva de trava qumica pode danificar a roscaou quebrar o parafuso durante a remoo. pl icando uma pequenaquantidade na extremidade das roscas do parafuso" a trava qumicaser# distribuda totalmente ao rosquear o parafuso.
ARREFECIMENTO DO MOTOR
A''e5e"!eno a a'
O arrefecimento desse tipo de ci l indro feito atravs de suas aletas"que aumentam a #rea de troca de calor c om o ar que recebido frontalmentepela moto. Iesse caso" a pr6pria mistura ar , combustvel tambm a3uda emseu resfriamento.
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A''e5e"!eno a a
O sistema de arrefecimento por l quido mantm a temperaturado motor em condi?es ideais e ao mesmo tempo impede oaquec imento e res f riamento excess ivos . O l qu ido de
arrefecimento enviado ao sistema por meio de uma bomba de #gua.O ca lor de combusto absorv ido pe lo l qu ido de arrefecimentodurante sua passagem pelas manguei ras de #gua e da camisa de#gua em redor do c i l indro e cabeote. O l qu ido de arrefec imentopassa pelo radiador atravs do termostato e pela mangueirasuper ior do radiador . O l qu ido de arrefec imento quente resfr iado pelo ar durante a passagem pelo radiador e retorna para abomba d#gua atravs da mangueira inferior do radiador.
@luxo do sistema:
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ARREFECIMENTO DO MOTOR
Jquido de arrefecimento
O lquido de arrefecimento composto de 8Cj de eti leno gl icol e 8Cj
de #gua desti lada.
funo do et i leno gl icol aumentar a temperatura de ebuliopara que no se forme bol!as de ar no in ter ior do s is tema. 5le tambmpossui a funo de no deixar congelar o l qu ido de arrefec imento dosmotores em alguns pases em que a t emperatura muito baixa.
lm disso ele possui alguns elementos lubrif icantes que impedemque partes met#l icas internas se3am enferru3adas.
%erodo para troca : 0 anos ou 10.CCC Tm
U7RIFICA*+O DO MOTOR
Fn8$o o Y1eo o Moo'
Z Re>"' o A'"o'em o 6leo" as peas m6veis de metal i ro apresentar atr i to entre si .
5sse atr i to i r# provocar o desgaste das peas e a formao de ca lor . Umapelcula de 6leo entre as peas de metal evit a o atri to e o desgaste.
Z /ea'O 6leo a3udar a vedar os gases. pequena folga ao redor do anel do
pisto est# preenc!ida com 6leo para assegurar a vedao.Z A''e5ee'O 6leo esfr ia o p is to e os mancais. O 6 leo e l imina o ca lor dessas
peas e o leva para o coletor.K "!&a'O 6leo remove a sedimentao" a goma e alguns dep6sitos de carvo"
a3udando o motor a manter$se l impo.Z E"a' o''o#$o
O 6leo protege a superfc ie das peas de metal " evi tando a formaode ferrugem.
Z Pe 'L o o e ' o a : onsul tar tabela de manuteno conforme omodelo.
Trajeto forado
pela presso
Trajeto del ubri fi ca o po r
pulverizao
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RODAS @ PNEUS
Pne o! CV!a'a5sse tipo de pneu uti l ia cmara de ar dentro da carcaa do pneu.%or isso o ar escapa instantneamente do pneu quando um prego ou
outro ob3eto pontiagudo perfura o pneu e a cmara de ar.
Pne #e! CV!a'aOs pneus sem cmara t4m uma camada de borrac!a ( revest imento
interno)" que est# colocadapor dentro para impedir a sada do ar. 5sta atua como cmara de ar e
possui tambm uma #rea de refo ro no ta lo que 3un tamente com o a ro
especial dispensa o uso de cmara de ar.
O revest imento in terno tem espessura suf ic iente para no prec isaresticar$se como a cmara
de ar. &esmo quando um prego penetra o pneu" o or i f c io no aumentade d imenso" mas pelo contr#r io " fec!a$se em torno do prego impedindo o
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vaamento de ar.
Re5e'n"a# e Monae!
Os pneus geralmentepossuem um crculo comorefer4ncia de mon tagem" estecirculo deve ser montado al in!ado
com a v#lvula do aro.
lm disso" possui tambmuma seta que indica que o pneudeve ser montado no sentido
correto de rotao.
No!en1a'a o Pne
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C"o e 1 "!"e e e1o"ae(V)
1CC Tm,!m#x . (I)
1/C Tm,!m #x . ( %)18C Tm,!m #x . ( ')1]C Tm,!m#x . (P)01C Tm,!m #x . ( H)0/C Tm,!m#x.
(Y;) acima de 0/C Tm,!
A'!a>ena!eno
%ara armaenagem correta dospneus" manten!a sempre na pos iover ti ca l u ti li ando um espaador oupapel grosso nos tal?es dos pneus.
%ara estocar um pneu que
ser# reuti l iado" regule a presso dear para a metade da presso de uso.
Io deixe os pneus empil!ados ouencostados uns nos outros.
Os pneus no devem ser estocados:$ %r6ximos D 6leos ou graxas
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$ 5m locais com alta temperatura$ %r6ximos ao local de at ivao debaterias$ 5m locais com incid4ncia de lu solar$ 5m locais Bmidos ou mol!ados$ %or longos perodos
SISTEMA DE FREIOS
Os sistemas de freio das motocicletas como prat icamente todo sistemade f reio " d iss ipa energ ia c int ica do vecu lo t ransformando$a em energ iatrmica atravs do atri to.
F'e"o Ta!?o'
sapata que est# posicionada na parte dianteira do exc4ntr icoem relao ao sentido de rotao c!amado de sapata pr incipal. sapataposicionada na parte traseira con!ecida como sapata secund#ria.
sapata secund#ria" por sua ve empurrada pela fora de rotaodo tambor e produ uma fora de atr i to menor do que a fora que recebe.
Iota'ubstitua as sapatas do freio sempre aos pares.Io caso de reuti l iao das sapatas do freio" faa uma marca no lado
de cada sapata antes da desmontagem para serem instaladas na posiooriginal.
F'e"o B"'1"o
F1"o e F'e"os designa?es -O= e -O= / especif icam a capacidade do f luido
de freio para resist i r ao calor sem ferver. +uanto maior for o nBmero" maisal to ser# o ponto de ebul io. 2 necess#rio que o f lu ido de freio ten!a umponto de ebul io elevado" de tal maneira que o f lu ido no ferva dentro datubulao do freio em consequ4ncia da elevao de temperatura dos discosdo freio ou dos componentes. 'e o fluido do freio ferver" !aver# uma perdadr#stica da fora de frenagem por causa das bol!as de ar que se formamdentro da tubulao do freio.
O f lu ido de freio deve ser substi tudo a cada dois anos ou de acordocom a qu i lometragem est ipu lada na tabela de manuteno. 5sta t roca
necess#r ia porque o f lu ido de f re io ! id rosc6p ico" ou se3a" e le tem acapacidade de absorver umidade. umidade forma$se mesmo dentro dosis tema vedado. umidade que penetra no f lu ido do f re io contamina os is tema de f re io e redu o pon to de ebu l i o do f lu ido . lm d isso " aumidade cor r6 i os c il indros e p is t?es do f reio" p rovocando danos aoretentor e vaamentos.
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F'e"o D"#o
Io c#l iper de impulso simples" ambas as pasti l!as pressionam odisco de f reio a travs da reao do garfo desl iante do c# liper . Oc#l iper desse t ipo" com um pisto" comum nas motocicletas Ponda mais
antigas. Os modelos mais modernos uti l iam o tipo de impulso simples"mas com dois pist?es (ambos no mesmo lado).
s pasti l!as de freio retangulares foram introduidas para aumentar a#rea de contato da pasti l!a contra o disco. &as verif icou$se que esse tipo depasti l!a no pressiona o disco uniformemente" de tal maneira que a fora def renagem no to e f i ca como poder ia ser . %or i sso fo i i n t rodu ido oc#liper de duplo pisto que possa assegurar uma fora de frenagem maior euma presso uniforme contra as pasti l!as de freio. lguns c#l ipers de duplopisto possuem pist?es de taman!os di ferentes para equi librar mais a forade f renagem e nesse caso" o p is to secund#r io maior do que o p is toprim#rio.
San'"a e a'
sangria de ar deve sere fetuada no s is tema ! id r#u li coquando este ten!a sidodesmontado ou no sentirresist4ncia na alavanca ou pedal.
%ara a sangria do ar" acionea alavanca do freio e depois abraa v#lvula de sangria 1,/ de voltae fec!e$a. Io solte a alavanca defreio ou pedal enquanto a v#lvula
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de sangria estiver aberta.
'ol te a alavanca de freio lentamente e espere alguns segundos atatingir o final do curso.
;ep ita os p rocedimentos anter iores a t que as bol!as deixem de
aparecer no f lu ido na ext remidade da manguei ra . perte a v#lvu la desangria.
SUSPENS+O DIANTEIRA
Os sistemas de suspenso dianteira te lesc6pica so compostos de umpar de ci l indros internos e externos do garfo que articulam telescopicamente.-ent ro de um con 3unto de c il indros de cada lado existe uma mola e umsistema de amortecimento de 6leo. lguns sistemas ut i l iam um amortecedor
de cartuc!o dentro dos ci l indros externos dos amortecedores.
Masicamente" o 6leo controla a tend4ncia natural da mola a continuar oseu movimento de repercusso com intensidades decrescentes em ambos ossentidos depois de ser acionada pelas foras externas. O 6leo forado acircular em cada amortecedor atravs de uma srie de pequenos or i f c ios"is to separa de fa to a combinao motocic l is ta ,motoc ic le ta dascaracterst icas indese3#veis da mola e das varia?es de al tura na superfc iedo tra3eto.
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suspenso conecta as rodas da motocicleta ou veculo ao c!assi" amola absorve o c!oque e o amortecedor !idr#ulico redu o efeito de osci laodas molas.
O amortecedor absorve os esforos de compresso da suspenso econtrola os efeitos de extenso da mola. %ode$se dier que na compressoo amortecedor trabal!a 3unto com a mola" auxi l iando na fora de reao. Ia
disteno" o amortecedor exerce mais fora para atenuar os esforos ded is teno da mola. O con trol e do amortecedor exe rc ido tan to nacompresso como na d is tenso da mola. %or isso c!amado de dupla$ao. Os componentes b#sicos da suspenso so a mola e o amortecedor.
maior ia das molas dos amortecedores dianteiro do t ipo combinada"ou se3a" a mola apresenta var iao na distncia entre seus elos" isto d# umacaracterst ica de ao progressiva Ds molas. montagem correta deste t ipode mola deve ser observado no manual de servios do modelo.
a'5o Te1e#&"o
O garfo telesc6pico serve como estrutura do c!assi do veculo" comomeio de movimentar o veculo e como s uspenso dianteira.
+uando os ci l indros do garfo se movimentam telescopicamente nocurso de compresso" o 6leo da cmara 7 f lui atravs do orifcio pelo tubodo gar fo para a cmara C" enquanto que o 6 leo da cmara 7 empurra a
v#lvu la l ivre e sobe para a cmara A . res is t4ncia desse f luxo do 6 leoabsorve o c!oque na compresso.
+uando o gar fo c!ega p r6ximo a compresso to ta l" o d isposi ti vocnico de vedao do 6leo entra em ao para impedir ! idraul icamente queo garfo c!egue at o final do curs o.
Io curso de expanso" o 6leo da cmara A passa atravs do orifcioda parte super ior do p isto do garfo para a cmara C. qu i " aresist4ncia resul tante serve como fora de amortecimento e controla atend4ncia da mola voltar rapidamente.
mola de batente absorve o c!oque dos cil indros externos" di latando$
se para fora. Ieste momento" o 6leo da cmara C f lu i atravs do or i f c io daparte inferior do pisto para a cmara 7 .
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esta bate em um obst#culo" e le a inda permi te so l tarmos as mos doguido e a roda permanecer direcionada.
Poo aan8o: torna a direo insegura e inst#vel.Aan8o exe##"o: torna a direo pesada.
Iota troca do 6leo da suspenso deve ser feita conforme tabela de
m an uten o d o m anu al d e s er vi o s. O 6l eo v el !o a lm d e c onterimpureas" perde a v iscos idade causando aumento de veloc idade deretorno da suspenso.
C#e' e T'a"1
#st er o ngulo formado ent re oprolongamento da coluna de direoe a l in!a ver ti ca l que passa peloeixo da roda dianteira.2 expresso em graus.O c #s ter m antm a e stab il id ad edirecional . +uanto maior o ngulode c#s te r" maior a estabi li dade
direcional em l in!a reta" porm" maisesforo necess#rio para v irar oguido em curvas a baixa velocidadee o raio de giro torna$se maior.
=rai l a distncia entre o ponto da prolongao do eixo da coluna ded ireo que toca o solo (ponto de apo io imaginario) e a perpendicu la r
ba ixada do centro da roda (ponto de apoio rea l da roda) . 2 expresso emmi lmetros. O t ra il mantm a d i reo em terrenos ac identados. 2 esteavano da roda dianteira que mantm a roda al in!ada quando
SUSPENS+O TRASEIRA
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Os s istemas de suspenso t rase i ra com brao osci lanteproporcionam conforto e boas caracterst icas de trao e controle damotocicleta. ut i l iao da art iculao dianteira do brao osci lante comoponto de apoio e de f ixao do eixo traseiro na extremidade poster ior dobrao permite que a roda responda rapidamente Ds varia?es da superfcieda pista.
conf igurao b#sica da suspenso traseira com brao osci lante podeser dividida em algumas categorias" dependendo do nBmero de amortecedorese do tipo de brao osci lante uti l iados.
P'"nL&"o e o&e'a8$o o a!o'eeo' "'1"o. funo prim#ria dos amortecedores da suspenso consiste em
contro lar a energ ia natura l de expanso das molas da suspenso" de ta lmanei ra que se possa manter a propulso e o confor to na conduo. Oamortecedor ! idr#ul ico contro la a ao da mola" forando o 6 leo a f lu ira travs de um con3unto espec f ico de or i f c ios do p is to do amortecedor"quando a combinao mola,amortecedor exerce a fora de compresso eextenso. resist4ncia ao movimento do pisto do amortecedor" que criada pelo 6leo que circula dentro do amortecedor controla a fora da mola"var iando a passagem pelo qual o 6leo forado a compensar os cursos decompresso e de expanso" pode$se obter assim as taxas de amortecimentodese3adas.
Io curso de compresso o 6leo forado a passar atravs de v#riosori f c ios de amortecimento de grande capacidade" de modo que a roda possaresponder rap idamente as var ia?es do terreno. omo a roda l iv re paramover $se rap idamente " a a ltura md ia de percurso da m#quina no ser#
alterada.
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Io curso de extenso a fora das molas compr imidas menor "forando o 6 leo do amortecedor a passar por or i f c ios de amortec imentomenores ou em menor nBmero. s caracterst icas pr6prias deamortec imen to permi tem que a suspenso se estenda rap idamen te "sufic iente para encontrar o pr6ximo impacto" porm no to rapidamentepara balanar a motocicleta com esses golpes.
S#&en#$o Conen"ona1 o! o"# A!o'eeo'e#@Mo1a#
Io t ipo convenc iona l" osamortecedores sustentam a partepos ter ior do c!ass i apo iados naextremidade do garfo traseiro.
tualmente" esse t ipo desuspenso encontradoprincipalmente em motocicletas de
bai xa c il indrada dev ido Dsimplicidade de instalao"
o nBmero reduido de componentes necess#rios e D economia b#sica dosistema.
S#&en#$o e A8$o P'o'e##"a [PRO-IN;\
suspenso traseira " constituda por um con3unto debraos osci lantes que se movimentam 3unto com o garfo traseiro" formandoum sistema de suspenso com efeito progressivo.
O amortecedor est# posicionado sob o assento. extremidade superior f ixada ao c!assi e a extremidade infer ior
l igada aos b raos osc ilan tes p resos ao gar fo t rasei ro e ao c!ass i damotocicleta. O movimento caracterstico da suspenso traseira %;O$J*IE
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a mudana na p ropo ro ent re o curso do e ixo t rase iro e o curso doamortecedor" ou se3a" o movimento do amortecedor aumentaprogressivamente na medida em que aumenta o curso do eixo t raseiro.
omo a distncia do curso do eixo aumenta" a velocidade do pistodo amortecedor e a fora de amortecimento aumentam progressivamente.
ssim" essa suspenso caracterist icamente macia em seu curso inicial"par a que pequenas ir regularidades da pis ta se3am abs or vidasadequadamente" e proporc iona progressivamente uma maior res is t4nciapara evi tar que a roda no perca contato com o solo na compressototal quando um obst#culo maior encontrado.
5ssa disposio proporciona D suspenso um curso maior em relaoD compresso do amortecedor" proporcionando assim maior controle paraque a suspenso apresente um mel!or desempen!o. 5la tambm possibi l i taque o peso do con3unto do amortecedor,mola se 3a centra l iado de formamais compacta" pr6ximo do centro do c!assi.
Po#"8$o e Monae! o# A!o'eeo'e#
Os amortecedores!idr#ulicos podem serencontrados f ixos nasmotocicletas de dois modos" como tubo reservat6 rio vol tado para
baixo ou para cima (invertido).
montagem do amortecedor em posio invert ida !aste parabaixo e tubo reservat6rio para cima redu o peso suspenso.
T"&o# e A!o'eeo'e#
lguns modelos de amortecedores possuem g#s nitrog4nio no inter iordo ci l indro ou em um reservat6rio para evitar a formao de espuma no 6leo.
A!o'eeo' T"&o E!1#$o
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Ios amortecedores tipo 5mulso" o nitrog4nio colocado diretamente no interior do ci l indro.lguns amortecedores desse t ipo possuem umseparador na cmara de g#s que impede que
o g#s se misture com o 6leo.
A!o'eeo'e# T"&o Dea'?on
Ie stes am or te ce do res oni trog4nio separado do 6leo porum pisto f lutuante que atua comodiafragma.
-es te modo" o 6 leo podepassar pe los or if ic ios da v# lvu lade amortecimento seminterfer4ncia com g#s.
A!o'eeo' o! Re#e'a'"o Exe'no e #
Os amortecedores equipados com
reservat6r io externo de g#s consti tuemuma variao do modelo -ecarbon.
%ermitem que o 6leo se manten!aem uma temperatura constante"p ropo rc ionando maior e fi ci 4ncia deamort eciment o devido t ambm aoaumento na capac idade de 6 leo. Umdiafragma instalado no reservat6rio deg#s para separar o nitrog4nio do 6leo.
T"&o# e A6#ao'e# a &'G-a'a a# Mo1a#O a3ustador a l tera o compr imento da mola e sua pr$carga in ic ia l .
5xistem v#rios t ipos de a3ustadores: o preestabelecido" o mecnico e ost ipos mecnico e !idr#ul ico com controle separado. =odos eles a3ustam ocomprimento da mola.
O a3ustador preestabelecido inclui os tipos came e tipo porca e contra$porca.
T"&o Ca!e
O a3ustador consis te de
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um anel dotado de rebaixos queso pos ic ionados de encontro aum batente ou par de batentes nocorpo do amortecedor. pr$cargada mola pode ser a3ustada em at7 posi?es" dependendo do
t ipo de amortecedor" deaco rdo com as condi ?es decarga" conduo e da pista.
T"&o Po'a e Con'a-Po'a
pr$carga da mola a 3ustada movendo$se a porca doa3ustador para comprimir oudistender
a mola. 5stabelec ida apr$carga da mola" aperta$se acontraporca para impedir que aporca de a3uste mude de posio.%ara cada modelo de motocicletaso determinados oscompr imentos m#x imo e mnimod a m ola d o a mor te ce dor " q uedevem s er obedec id os. asocontr#r io a mola poder# ser
to ta lmente compr imida ou f i ca rsolt a c om os m ov iment os dasuspenso.
Mo1a# o# A!o'eeo'e# T'a#e"'o#-iversos t ipos de mola so usados nos amor tecedor es de
motocicle tas e c iclomotores. 5ntre esses t ipos encontram$se molas depasso constante" passo progressivo" passo longo e passo estreito" e ainda"os t ipos de mola com arame cnico. ada t ipo apresenta caracter s t icasdiferentes de reao D esforos de c ompresso e distenso.
CBASSI
O c!assi o principal membro estrut ural da motocicleta.-iversas formas e intensidades de vibra?es e tens?es atuam sobre o
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c!assi" provenientes do motor e das suspens?es. 5stes esforos mecnicosso um fator determinante no pro3eto final de cada c!assi.
Os v#r ios modelos de c!assi podem ser c lass i f icados em d iversascategorias.
escol!a sobre um modelo especf ico feita considerando$se ac il indrada do motor" condi?es de u ti li ao da motocicleta " mot ivos
econmicos e mesmo apar4ncia visual.O mater ia l usado na construo do c!assi determinado de formasimilar.
Iormalmente os c!ass is const rudos em a lumn io des t inam$se Dmotocicletas esport ivas de mdia ou al ta ci l indrada" sendo os demais t iposconstrudos em ao. s l igas de alumnio so mais leves que o ao com amesma resist4ncia" porm" os c!assis so mais volumosos e de construomais cara.
T"&o# e Ca##"
Ca##" Mono?1oo
5ste t ipo de c!ass i feito a part ir de umac om bin a o d e c !a pa s de a oestampadas e tubos de ao.
configurao b#sica dessec!assi ap l icada em vecu los de
uso ur bano" permit e grandesvaria?es de est i lo e tem custo deproduo relativamente baixo.
Ca##" D"a!on F'a!e
extremidade infer ior do tubodescendente no est# conectadacom os demais tubos do c!assi.
O motor parte integranteda estrutura do c!assi" conferindo$l!e resist4ncia.
5ste c!assi usado emmotoc ic le tas de pequena emdia c i lindrada devido asimpl ic idade da estrutura" pesoreduido e excelentescaractersticas de servio.
Ca##" 7e'8o S"!&1e#
O c!assi de bero simplespossui um tubo descendente e
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um tubo pr incipal na parte frontaldo motor.
estrutura do c!assi envolve o motor.
5 ste c !a ss i u sa do
normalmente em motocicletas deuso " de peso reduido"resist4ncia mecnica e faci l idadede manuteno.
Ca##" 7e'8o D&1o
configurao deste c!assi semel!ante aode bero simples" mas possuido is tubos descendentes e do istubos pr incipais que l!e do maiorrigide.
5m alguns modelos"um dostubos descendentes pode serremovido para faci l i tar a retirada ea instalao do motor.
5ste c!assi ut i l iado pr incipalmente em motocicletas de grandecil indrada.
Ca##" e A1!Ln"o
O c!assi de alumnio mais leve do que o c!assi de ao.
O uso de tubos de seco retangular e quadrada proporciona maiorres is t4ncia nos sen tidos dos esfo ros . 5m a lguns modelos " um c!ass isecund#rio pode ser removido para faci l i tar o acesso aos componentes nosservios de manuteno.
5ste c!assi usado pr inc ipa lmente em motocic letas espor t ivas degrande ci l indradas.
In#&e8$o o Ca##"
@aa uma inspeo visual no c!assi para veri f icar se !# tubos
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ou componentes danificados ou empenados.
5ndireite o guido e verif ique o al in!amento entre as rodas dianteira etraseira.
'e a roda t rase i ra no est iver
al in!ada com a dianteira" ver i f ique seos a3ustadores da corrente det ra ns mi ss o es t o c or retam en tea3ustados.
'e a roda traseira est iverincl inada quando vista de cima"verif ique se os braos do garfo traseiro
esto desalin!ados. Herif iquetambm o al in!amento dos suportesdos amortecedores (modelos com doisamortecedores traseiros).
SISTEMA DE AIMENTA*+O
"na e A1"!ena8$o e Co!?#Le1O sistema de combustvel consiste de um tanque de combustvel" tampa
do tanque" torneira de combustvel" mangueira de combustvel e carburador.Hamos especif icar a funo de cada componente" seguindo o f luxo de
combustvel.
O tanque de combustvel armaena gasol ina. tampa do tanque abre efec!a a porta de entrada de combustvel e tambm direciona ar para dentro dotanque para compensar a norma l queda do n ve l de gaso l ina e manter apresso atmosfrica internamente no tanque.
O fi l tro de combustvel" f i l tra a gasolina para no permitir que partculasde su3eira c!eguem ao carburador.
torneira de combustvel aberta e fec!ada quando necess#rio" ou
tambm acessa o tanque reserva.
mangueira de combustvel fa a gasolina c!egar ao carburador.
O carburador mistura a gasolina com o ar na proporo correta para omotor.
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Co!?#Le1
%ara queimar" o combustvel reage com o oxig4nio do ar. Io caso dagasolina" o carbono e o !idrog4nio que so compostos da gasolina reagemcom o oxig4nio. l ta temperatura" oxig4nio e combustvel so essenciaispara que !a3a uma combusto.
- i6xido de carbono e #gua so resul tan tes da reao qumicadurante uma combusto.
(arbono) L O0 (Oxig4nio) _ O0 (-i6xido de carbono)
0P0 (Pidrog4nio) L O0 (Oxig4nio) _ 0P0O (kgua)
%elo menos tr4s propriedades so essenciais na gasol ina para quese ten!a uma perfeita combusto no mot or:
Holati l idade: a faci l idade da gasolina passar do estado lquido para
o estado gasoso.%ropr iedade ant i detonante : o nBmero de octanas da gasol ina
indica sua propriedade anti$ detonante.Oc tanagem: res is t4nc ia da gasol ina D detonao (ao sof re r
compresso).
Teo' e 1oo1 na a#o1"na gasolina por si s6 no possui uma boa octanagem. Octanagem a
r esis t4ncia D aut o$ ignio" ou se3a" combus to expont nea docombustvel.
%ara aumentar a octanagem da gasol ina" pode$se adicionar v#r iosprodutos: c!umbo tetra et i la" # lcool et l ico" etc. Io Mrasi l adicionado Dgasol ina" o # lcool e t l ico an idro na proporo de 08j `1j (Vun!o de0CC).
Os fabr icantes de motocic le tas ass im como a Ponda" a 3ustam oscarburadores para t rabal!arem com a respect iva proporo da misturagasol ina e #lcool . aso a porcentagem de mistura gasol ina e #lcool noeste3a dentro dos padr?es" o motor apresentar# funcionamento irregular.
5xiste ento" uma forma pr#t ica para se determinar o teor de #lcoolna gasolina:
oloque em uma proveta graduada (recipiente graduado)" 1CC ml degasolina e 1CC ml de #gua.
gite a proveta at formar uma emulso" depois deixe descansar ata separao completa (decantao). O #lcool contido na gasolina mistura$secom os 1CC ml de #gua e fica no fundo da proveta.
He ri fi que ago ra " qua l a quant idade de #gua na p rove ta . 'e aquantidade de #gua agora for de 10C ml" a quantidade de #lcool na gasolina de 0Cj" e assim por diante.
M"#'a E#eK"o!G'"a
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&istura na qual a quantidadede ar e combustvel so asnecess#rias para a queimacompleta do combustvel.
%ara a gasolina sonecess#rios 1/"7 partes de ar para 1parte de gasolina.
5sta proporo c!amadade mistura estequiomtrica e indicada como 1:1/"7.
%ara o #lcool so necess#rios \ partes de ar para 1 parte de #lcool.
M"#'a Po?'e
+uantidade de a r na mis turaar ,combust ve l maior do que onecess#rio para a queima
completa do combustvel "c om iss o" s obra ox ig4nioaquecido (O0) dentro da cmara
de combusto " que a ltamen tereativo.
mistura pobre causa:=iro seco no escapamento"'uperaquecimento.
%ode ser causada por fa lsa entrada de ar pelo coletor de admisso(motores / tempos)
M"#'a R"a=emos mistura rica quando a
q uan ti da de d e ar n a m is tu raar,combustvel menor do queo necess#rio para a queimacompleta da mistura.
mistura r ica causa:5nc!arcamento da vela.&otor trabal!a abaixo da
temperatura ideal(resfriamento incorreto). 5stouros aba fados no escapamento em md ias e a ltas
rota?es.ermica da vela na cor preto aveludado (ou Bmida).Maixo rendimento.@umaa preta.
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CAR7URADORO carburador atomia o combustvel e mistura$o com o ar formando
o que c!amamos de mistura ar,combustvel . mistura gasosa sugadapara o inter ior do ci l indro" comprimida" ocorre a combusto" e a expansodos gases fora o pisto para baixo.
O vo lume de mistura ar ,combust ve l bem como a proporo podevariar de acordo com as condi?es de operao do mot or.
s fun?es b#sicas do carburador so: 'ugar e atomiar ocombustvel
on trol ar a p ropo ro de m is tu ra a r, combus t ve l on trol ar aquantidade de mistura.
Fn"ona!eno:+uando o pisto in ic ia seu curso de descida na fase de admisso
(per odo em que a mis tura a r,combust ve l asp irada) " a p resso noc il indro d iminui " o riginando um f luxo de a r do f il t ro de a r a t ravs docarburador para dentro do ci l indro. funo do carburador pulver iar ocombustvel criando uma mistura de ar e combustvel.
omo se pode ver na f igura abaixo" o ar asp i rado para dentro docarburador passa pela garganta A" onde gan!a velocidade. 5sta garganta con!ecida com o seo en'" do carburador. 5sse aumento develoc idade de vao vem acompan!ado por uma queda de presso noventuri que usado para extrair o combustvel pela sada. O combustvel
pulveriado e aspirado para dentro do venturi sob influ4ncia da pressoatmosfrica" e ento mist urado com o ar que entra pelo fi l tr o de ar.
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/11a e Ae1e'a8$o T"&o 7o'?o1ea
om a funo de contro lar ovo lume da mistura para o motor " av# lvu la de acelerao insta lada
no carburador.
brindo e fec!ando" av# lvu la a l tera
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