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Combustível
bagaço
cinzas
melaço
fertilizante
fertilizante
alim.animal
alim.animal
cera e gorduras
palmitos
e folhas
matéria
orgânica
fibras
combustível
gases de
combustão
torta
de filtro
vinhaça
Fibras
calor e vapor
eletricidade
briguetes
metano e gás
polpa celulósica e papel
papelão
aglomerados
furfural
alfa celulose
xilital
plásticos
cama de frango
alim.animal
concreto de bagaço
composto
fertilizante
alim.animal
Rum
álcool etílico
destilados
álcool anídro
derivados do álcool
vinagre e ácido acético
acetona e butanol
ácido lático
ácido cítrico
glicerol
fermento
proteína
ácido aconítico
glutamato monossódico
dextrana
L-lisina
goma xantana
ácido itacônico
substrato para cogumelos
Miscelâneas
ÁLCOOL
AÇÚCAR
destilaria
utilização
direta
outras
indústrias de
fermentação
miscelâneas
Adaptado de Patuarau, J.M. Elsevier
CANA
DE
AÇÚCAR
CANA-DE-AÇÚCAR
Família Gramineae (Poaceae)
Tribo Andropogonaceae
Gênero Saccharum
S. robustum2n = 60 - 125
S. barberi2n = 81 - 124
S. sinense2n = 111 - 120
S. spontaneum2n = 40 - 128
Saccharum officinarum2n = 80
VARIEDADES
HÍBRIDOS INTERESPECÍFICOS2n = +/- 100 - 130
ESTAÇÃO EXPERIMENTAL INÍCIO SIGLA
JAVA – Indonésia 1892 POJ
Barbados – Grã-Bretanha 1889 B
Guiana 1889 D
Reunião – França 1889 R
Queensland – Austrália 1890 Q
Mauricio – Grã-Bretanha 1891 M
Havai – EUA 1904 H
Cuba 1905 C
India – Coimbatore 1912 Co
Florida – EUA 1918 CP
Lousiana – EUA 1925 L
Natal – Africa do Sul 1928 N
Porto Rico 1931 PR
Mexico 1943 MEX
PROGRAMAS DE MELHORAMENTO NO MUNDO
ORIGEM PERÍODO SIGLA
Sr. Cavalcante – PE 1892 – 191? –
Escada – PE 1913 – –
São Bento – PE 1928 – SB
Campos – RJ 1910 – 1975 CB
Barreiros – PE 1925 – EB
José Vizioli – SP 1928 – 1935 –
Barbalha – CE 1933 – –
Quisamã – RJ 1933 – –
Curado – PE 1933 – 1970 IANE
Us. Roçadinho – PE 1946 – UR
IAC – Sec. Agric./ SP 1935 IAC
Copereste – SP 1963 – 1969 COP
Copersucar / CTC – SP 1968 SP – CTC
EECA – AL 1968 – 1971
PLANALSUCAR / RIDESA – BR 1971 RB
PROGRAMAS DE MELHORAMENTO NO BRASIL
MELHORAMENTO GENÉTICO DA CANA-DE-AÇÚCAR
PROGRAMAS DE MELHORAMENTO ATIVOS NO BRASIL
IDENTIFICAÇÃO DAS VARIEDADES
IAC – Instituto Agronômico de Campinas
SP – COPERSUCAR
CTC – EX-COPERSUCAR
RB – PLANALSUCAR – UN. FEDERAIS / RIDESA
PO – Usina da Barra / SP
PAV – Usina Equipav / SP
IAC87-3396 IACSP93-6006 PAV94-09
SP81-3250 CTC1
RB867515 PO88-62
COLEÇÕESINTERNACIONAIS USUÁRIOS
VIVEIROSREGIONAIS
CLONES E VARIEDADES
CLONES
VIVEIROSCOMERCIAIS
BANCODE DADOS
BANCO DEGERMOPLASMA
QUARENTENA
PROJETO SELEÇÃO
COLEÇÕES REGIONAIS
PROJETO ENSAIOS
CRUZAMENTOS
PROJETO SEMENTE
SEMENTE
Evolução dirigida e acelerada pelo homem, com a finalidade de produzir
no mais curto espaço de tempo, biótipos (variedades, híbridos) com :
◊ Maior eficiência no aproveitamento de fertilizantes
◊ Alta produção por unidade de área
◊ Alta qualidade do produto
◊ Adaptação às necessidades do produtor e consumidor
◊ Resistência às pragas e moléstias
◊ Resistência ao calor, frio, e seca
M. Dias
MELHORAMENTO DE PLANTAS
MELHORAMENTO GENÉTICO DA CANA-DE-AÇÚCAR
◊ Variedades atuais = híbridos de 6ª. a 10ª. Geração
◊ Predominância de Saccharum officinarum
◊ Cruzamentos interespecíficos – S. officinarum, S. spontaneum,
S. sinense, S. barberi e S. robustum
◊ Retrocruzamentos para S. officinarum (nobilização)
◊ Criação de variabilidade genética – cruzamentos sexuais
◊ Conhecimento das características dos genitores – banco de dados
◊ Evitar endogamia – espécie alógama – divergência genética
MELHORAMENTO GENÉTICO DA CANA-DE-AÇÚCAR
CRUZAMENTOS PARA OBTENÇÃO DE DIVERSIDADE GENÉTICA
◊ Cruzamentos bi-parentais – dois genitores
◊ Cruzamentos múltiplos ou policruzamentos
• Númerosos genitores são intercruzados
• Colhe-se sementes de todas as panículas
• Não se conhece a fonte de pólen
• Podem ser mais abertos (cruzamento múltiplo) ou
mais controlados (cruzamentos de área )
◊ Cruzamentos livres ou de polinização livre (campo)
PREPARAÇÃO DA SOLUÇÃO
NUTRITIVA
DE MANUTENÇÃO DOS
COLMOS DURANTE A
HIBRIDAÇÃO
RIDESA
Serra do Ouro
Murici - AL
CRITÉRIOS DE SELEÇÃO
FASE 1 – Plântulas no campo em touceiras individuais e em soca
•Brotação das soqueiras
•Número de colmos por touceira
•Diâmetro dos colmos
•Altura dos colmos
•Floração
•Isoporização ou chochamento
•Ocorrência de doenças : Mosaico, Escaldadura e Carvão
•BRIX refratométrico
MELHORAMENTO GENÉTICO DA CANA-DE-AÇÚCAR
CRITÉRIOS DE SELEÇÃO
FASE 2 – Parcelas com mínimo de 5 metros propagadas vegetativamente
•Brotação inicial das gemas (toletes) e das soqueiras
•Número de colmos por metro linear
•Diâmetro dos colmos
•Altura dos colmos
•Floração
•Isoporização ou chochamento
•BRIX refratométrico em épocas diferentes (maio-lulho-setembro)
• Continuidade na avaliação de doenças e retirada de material
para pré-testes de carvão e mosaico
MELHORAMENTO GENÉTICO DA CANA-DE-AÇÚCAR
CRITÉRIOS DE SELEÇÃO
FASE 3 – Parcelas com mínimo de 2 sulcos com 5 metros de comprimento,
em duas repetições e diferentes ambientes de produção
•Brotação inicial das gemas (toletes) e das soqueiras
•Peso estimado das parcelas - TCH
•Análise tecnológica – POL / ATR
•Floração
•Isoporização ou chochamento
•Continuidade na avaliação de doenças em condição de campo
• Avaliação em planta e soca
• Seleção baseada em Kg POL / parcela e condições agronômicas,
comparadas com as variedades-padrões predominantes
regionalmente
MELHORAMENTO GENÉTICO DA CANA-DE-AÇÚCAR
CRITÉRIOS DE SELEÇÃO
FASE DE ENSAIOS DE COMPETIÇÃO ENTRE CLONES E VARIEDADES
•Inclui avaliação de maturação (curvas)
•Peso determinado ou estimado das parcelas - TCH
•Análise tecnológica – POL / ATR
•Floração
•Isoporização ou chochamento
• Avaliação em no mínimo 3 cortes
• Seleção baseada em TPH e condições agronômicas, comparadas
com as variedades-padrões predominantes regionalmente
• Distribuição nos ambientes de produção regionais
• Interpretação da adaptabilidade e estabilidade
MELHORAMENTO GENÉTICO DA CANA-DE-AÇÚCAR
CARACTERÍSTICAS DESEJÁVEIS NAS VARIEDADES DE CANA-DE-AÇÚCAR
PRODUTIVIDADE AGRÍCOLA
ALTO TEOR DE SACAROSE
PRECOCIDADE DE MATURAÇÃO
LONGO PUI
BOA BROTAÇÃO E LONGEVIDADE DE SOCAS
NÃO FLORAÇÃO EXCESSIVA
BAIXO TOMBAMENTO
RESISTÊNCIA SATISFATÓRIA ÀS PRINCIPAIS DOENÇAS E PRAGAS
FACILIDADE DE COLHEITA MECANIZADA
ADAPTAÇÃO À COLHEITA MECANIZADA E SEM QUEIMA
QUANTIFICAÇÃO da MATÉRIA-PRIMA CANA-DE-AÇÚCAR
► Pela produtividade agrícola - TCH
► Pela quantidade de açúcares em cada tonelada de colmos
ATR (Kg de ATR /tonelada de colmos)
ART cana (%)
POL cana (%)
► Avaliação agroindustrial econômica
“QUANTIDADE DE AÇÚCARES COLHIDOS POR ÁREA”
(toneladas de açúcar colhidas por hectare)
QUALIFICAÇÃO da MATÉRIA-PRIMA CANA-DE-AÇÚCAR
O QUE É FUNDAMENTAL “MANEJAR” em CANA-DE-AÇÚCAR?
MANEJO DA MATURAÇÃO E
DO AUMENTO DA QUANTIDADE
DE AÇÚCAR POR ÁREA COLHIDA
TCH ATR
ALÉM DE OUTROS BENEFÍCIOS ADICIONAIS
OBJETIVO COM USO DE MODDUS
PRODUTIVIDADE AGRÍCOLA
Ambiente disponível de produção (solo / clima)
Perfilhamento
Fechamento das entrelinhas
Ausência de brotações tardias
Uniformidade de diâmetro dos colmos
Brotação de soqueiras
Desenvolvimento radicular
Relação com doenças e pragas
CARACTERÍSTICAS DESEJÁVEIS NAS VARIEDADES DE CANA-DE-AÇÚCAR
ALTO TEOR DE SACAROSE
Característica genética
% e qualidade da fibra
Despalha
Enraizamento aéreo
Ausência de brotações tardias
Uniformidade de maturação
CARACTERÍSTICAS DESEJÁVEIS NAS VARIEDADES DE CANA-DE-AÇÚCAR
PRECOCIDADE – relação precocidade com brotação das socas
LONGO PUI – FLEXIBILIDADE
BROTAÇÃO E LONGEVIDADE DAS SOCAS
Socas =80 – 90 % das lavouras
Brotação em diferentes condições climáticas
deterioração das condições físicas dos solos
Acumulação de perdas por pragas, doenças, danificação
das soqueiras (cultivo, tráfego, etc.)
CARACTERÍSTICAS DESEJÁVEIS NAS VARIEDADES DE CANA-DE-AÇÚCAR
FLORAÇÃO
Relativo em variedades precoces ou corte no terço inicial da safra
Índice de floração definido por fatores climáticos previsíveis
Relação com isoporização, brotações laterais,% de fibras, % de caldo
Reflexo no POL cana
TOMBAMENTO
Armazenamento no campo (longa colheita)
Rendimento de corte
Perdas
Brotações tardias, enraizamento
Levantamento das soqueiras
CARACTERÍSTICAS DESEJÁVEIS NAS VARIEDADES DE CANA-DE-AÇÚCAR
RESISTÊNCIA ÀS PRINCIPAIS DOENÇAS E PRAGAS
Resistência horizontal poligênica
Nível de dano (econômico)
Avaliação de campo ?
FACILIDADE PARA A COLHEITA MECANIZADA
Queimada e crua
Tolerância das soqueiras ao sistema mecanizado
Facilidade de corte, desponte e limpeza dos colmos
CARACTERÍSTICAS DESEJÁVEIS NAS VARIEDADES DE CANA-DE-AÇÚCAR
Rua Belo Horizonte, 91 – Jd. Novo Cândida CEP 13 603-128 - ARARAS SP.
Fones: 19 3541 6132 - 19 9728 5234
Soluções Integradas • Desenvolvimento Avançado
Otimização do potencial de produção genético e ambiental Antonio Carlos A. Gheller
a.gheller@terra.com.br
RB72454
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