anomalias de chuva na unidade de gerenciamento de recursos hidricos do pardo

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XXIV Congresso de Iniciação Científica

Ocorrência de anomalias de chuva na Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos do Pardo. Deborah Fernanda Santana da Silva, Jonas Teixeira Nery, Câmpus de Ourinhos, Geografia,

deborah.unesp@gmail.com, bolsa de Iniciação Científica FAPESP.

Palavras Chave: Anomalias de chuva, eventos extremos.

Introdução

Eventos extremos têm afetado diversas partes do

planeta e estes são capazes de provocar perdas

econômicas e sociais. Neste sentido, o estudo da

variabilidade da chuva se torna imprescindível para

entender a ocorrência de comportamentos

climáticos anômalos, ou seja, excedentes ou déficit

hídricos.

Blain e Brunini 2007 apud Silva Júnior1 et al. 2011

apontam que devido aos graves impactos da seca

nas atividades econômicas e sociais, vários técnicas

vem sendo realizados no mundo para o

monitoramento desses eventos. Sabe-se também

que eventos extremos de chuva podem ocasionar

enchentes ou inundações que, no meio urbano,

afetam as populações, principalmente as mais

carentes.

Neste âmbito, este trabalho teve como objetivo

analisar a ocorrência de anomalias de chuva nos

anos de 1976, 1982, 1983, 1986, 1991, 1998, 2000,

2005 e 2010 nessa Unidade.

Material e Métodos

Foram utilizados dados de chuvas de 41 estações

pluviométricas, obtidos através da Agência Nacional

de Águas (ANA). Com os dados foram feitos

cálculos de anomalias para os anos selecionados. A

anomalia foi calculada da seguinte maneira: ANO =

(Pi – Ṗ), sendo Pi o valor da precipitação pluvial de

cada estação do ano estudado e Ṗ, o valor da

precipitação média da série histórica. Com base

nos resultados, foram traçadas isolinhas utilizando-

se o método de rotação ortogonal varimax.

Resultados e Discussão

Pode-se observar uma grande variabilidade

pluviométrica, tendo em vista uma variação de anos

secos e chuvosos. O ano de 1976 foi um ano

chuvoso. A precipitação foi até 680 mm acima da

média climatológica. Em 1982, a Unidade teve altos

índices pluviométricos (700 mm acima da média)

Embora tenham ocorrido valores abaixo da média,

este foi um ano chuvoso, fato que provavelmente

está ligado à ocorrência de um forte El Niño.

Em 1983, a chuva na bacia apresentou anomalias

positivas (até 1160 mm). No ano de 1986, houve

uma marcada variabilidade de precipitação. Em

1991, houve a ocorrência de anomalias positivas e

negativas. A parte oeste foi mais seca, ocorrendo

algumas anomalias negativas, a parte leste foi mais

úmida.

O ano de 1998 foi marcado por anomalias

negativas de chuva. Na parte leste, os valores

chegam a 650 mm abaixo da média climatológica.

Do ponto de vista meteorológico, este ano foi seco.

Em 2000, as anomalias negativas alcançaram o

valor de 200 mm abaixo da média. Em 2005, o ano

foi seco. No ano de 2010 também houve o

predomínio de anomalias negativas de chuva. A

porção norte da bacia foi a que apresentou maior

quantidade de anomalias negativas, alcançando 680

mm abaixo da média climatológica (ver Figura 1).

Figura 1. Mapas com as anomalias.

Conclusões

Conclui-se que o método de rotação ortogonal

varimax é eficiente para gerar mapas de isolinhas

com anomalias de chuvas. Os anos estudados

apresentaram-se como bons indicadores para a

avaliação da variabilidade pluviométrica da UGRHI.

Agradecimentos

À Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de

São Paulo - FAPESP.

_________________ 1 Silva Júnior, J. L. C. da.; Silva. R. A. e.; Maciel,G. F.; Silva, G. F. G. da.; Santos, J. C.. Avaliação do Índice de Anomalia de Chuva (IAC) como indicador climático da variabilidade pluviométrica na microrregião de Gurupi-TO. Simpósio Internacional de Climatologia, 2011. Disponível em: http://sic2011.com/sic/arq/37981254607953798125460.pdf. Acesso em: 05 de julho de 2012.

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