ano xxxv rio de janeiro, 12 de julho de 1939 n.°...
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PREÇOS:MO RIO...T «SOO«OS ESTADOS. ..«60O
ANO XXXV RIO DE JANEIRO, 12 DE JULHO DE 1939 N.° 1762
Zé Malandro não gosta de trabalho Seu nome '(/^V fl rS í_\ <Í_Í_ _____ 0uduc» q-er ajudar o coitado e lhe trai uma .alias, ji d. isso claramente.., E a mamai de .^V^ /fi
\ \W\mY ^•71_*<^~~~ ~7 ví"0l"à- P'r* êle trabalhar e. depois ganhar 0.
Dudúca só lhe dará comida se êle concordar em l£-^ jrj_J-jj^- ~T"\\\ \y~"~~"V /.{ ?'^° d" c0m'"ií- j
'. __^__B _^___> __M_RK \' \ r~ *¦— g-içôso no Osrri.
yS/\ ^^m^^^^^m mr I r~\ _^ a \_» "^ e> pcf e,s**r^ // xs.afAr^ ^^^^* «Kl r. «tr. tk^^1 "s **»*m^'^~'s,~~-i Pr0=e«o conse-
t^rS>vL^_^_P^^y/T ^^^v. _ff * vò'-'ou,a e 'oi ccrn. f! -^"í^^í^brlUl~ Ví^
^kmmmmm-1 WL. xf^vV _m^P'sW. T _m!__Í _ft ^.Lwí-»^^ WS ^ \
E_ftão o Ouduca te.e uma idéia eicellent» para ajudar o pobre do Zé. fe_— -*^_ J^^V^-^ij/ —S /vL
O TKJ O - TICO — 2 12 — Julho — 19..9
_______\ B &i9-^Js^
CAMAHESA
A mais preciosa cole-cão de artísticosdesenhos de colchas,fronhas, lencoes guar-nicões, jogos para mo-veis de quarto -toalha,de mesa. chá^ serviçosdeCocklail, etc. Motivosmodernos e originais.' '\ para ludo quanto se re-
^PP^-íc-rc, amplamente, acana e mesaCAMA E MESA
apresenta incompa-ravel n u m e t o desugestôsa as mais
- crraciosas para a ele-qancia de um 1 a tmoderno nos maisvariados estylo». Umálbum sempre útil. átodas as senhoras
PREÇO 6SOOOPr_ta M-nriatts-n mi*_ii_imwiittii.,lBIBLIOTH£CA DE "ARTf 0£ BOROAIr"
C Po-i-i, a«0 Rio ae Jana.ro
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, yh^}') * fy _jIm__m_1Ii!^^^^-— 'f**--*-*'•*-'*'**'--,T*--'** lii L/<! I :%_^_T^^P-'-^^5- O LAR,
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11 \í/ ^-HJ
O lar.
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A MULHERE A CREANÇAUm «.ot_.--._o ccíbue» com 60 pigina» n.tidam_-rit«imprcvao*. contendo uma prveiosa raiiedade daft..'>o. d* borda,Io para a ereanca. porá a mu-i.-ip:. « para a crj-a - A -.«rt» cor.:,, lata coloca»)_c .n--r--i* peru cn-nTiç-ii d.sde f *.om t.a_''doa maentu-. Toda*. a_ pecai do -__.ua.i_ inlan.iL*-> btto- •> uriqmr-**. em. _.lo*_. com risco-d* bordado» em ir.:jftJivinl)--_-..o» motivo, do tmauftino 76-ia • , • . .
I a publicação t-fu*. polo .-cit_o_-iif.arto aumito d* modelo. «
Amillkrt. *u*7--*a__i para con!»cc*>•ij.in.r _ot__io M iodo. a.i p..<_
e__ l'^,-—,,-r**-,-— do um dai «_-"-.-_¦..a Oreanca ,„,_._, „„ ___ „nt-trii. • lat.Hr* jutro. da cana. nâo é ap-na»_m. mtf ir.dijp-itíov-1 ao lar da» __-nho.-a»Mt-Ui-ln» ••-•••
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Direí-r-Se:ente • A. de Souza e SHvá
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Meus netinhos:
Depois de amanhã é 14 de Julho.
Embora esse dia já não figure entre
os feriados nacionais, continua a ter
— e nunca deixará de ter — e.pecial
significação.
Porque o 14 de Julho, embora seja
chamado o "dia da tomada da Bas-
..ha", não foi apenas por isso que fi-
cou destacado nas paginas da Hls.oria
do Mundo.
A Bastilha, como vocês sabem, era
uma velha fortaleza, transformada em
prisão.
O povo, na agitação revo'ucionaria
das ruas, teve a noticia de que- a Bas-
filha ia fazer fogo, cem seus canhões,
centra a massa popular. E, cheio de
indignação, assaltou e temou a velha
praça de guerra.
Esse acontecimento, que foi um dos
muitos que ocorreram durante a Re-
volução Francesa, passou, mais tarde,
a ser um símbolo.
O 14 de Julho, hoje, relembra por-
tanto, não a tomada de assalto de
uma fortificação militar, mas o espi-
rito, o ideal que movia a brava gente
gauleza, naquele eno memorável
do I789. A queda da Bastilha ficou
simbolisando toda a Revolução Fran-
césa, porque assim como ruiram as
paredes da odiosa prisão, foram des-
truidos também os alicerces de um re-
gime político ern que, oo envés da
existirem homens livres, havia opres-
sores e oprimidos, classes privilegiadas
e classes que não possuiam direito a!-
gum.
Por Isso, o 14 de Julho, festa na-
cicnal francesa, passou a figurar com
dssíaque no calendário civico de lo-
das as outras nações onde se cultivam
cs mesmos ideais de igualdade, liber-
dade e fraternidade de que a França
é a campeã.
Embora não seja mais feriado essa
dia, todos nós, no Brasil, lhe devemos
render, no fundo do coração, as horne-
nagens que merece. E vocês, podendo,
devem passar os olhos pelas paginas
da Historia Universal, para evoc.r
melhor e mais vivamente o ambienta
em que se processou esse aconteci-
mento tão importante da historia dos
povos
VOVÔ /
O TICO-TICO ]_! — Julho — 1939
As proezas de Gato Felix(D_scri/io dc Pot .Su/'i._- — Exchstvidadr d'0 TICO 7 ICO r-rj o Brasil)
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Conthirç^o— io —
IrUTA TNTRBCHAMASROMANCE DE AVENTURAS
"Penetrando violentamente pela janela,
Dan Deering escapou milagrosamente demorrer. Não fosse a sua calma seu sangue-frio admirável, e teria, talvés perecido, parasatisfação dos audaciosos bandidos. Tratou,então de descer para a rua.
Continua'
'\mtm
Em baixo, encontrou Wally Talbot, ir-mão da datilografa. Peggy, que o recebeumuito emocionado pois sabia os riscos que oheróico bombeiro — voluntário tinha corrido.Quasi no mesmo Instante chegava ao localum automóvel.
Dan entregou os planos á autoridade,contando o que' lhe havia sucedido, rápida-mente.
No dia seguinte estava êle á porta doQuartel, recordando os acontecimentos da
véspera, quando viu aproximar-se, muito ner-rasa, Peggy Talbot. a datilografa.
"Meu irmão desapareceu! — gritou-lhea mocinha Saiu esta manhã, ainda cedo enão tivemos mais noticias suas. Receio tan-to por êle! Tenho medo dos bandidos...Quem sabe se não o seqüestraram? Uma ei-lada, talvês... Oh! Como me sinto nervosa!Ajude-me, sim?"
Imediatamente Dan tomou a resoluçãode procurar o irmão da moca. Penetrou noQuartel e trouxe sua motocicleta e, apóstranquilisar Peggy, ia montar no aparelho,quando por êle passou, a grande velocidadeum automóvel, de cujo interior partiram dis-páros .
Embora se abaixasse a tempo, uma dasbalas lhe arrancou o quépi e só por milagrenão o feriu. Ele, porém, estava disposto a tu-do, e fez movimentar-se o seu cavalo de açovelozmente, em perseguição ao automóvel deande tinham vindo os disparos.
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O TICO-TICO 6 — 12- — Julho — 1939
A CIÊNCIA AGRADÁVEL
Navio motor é aquele cujas velas sãosuiisiiiuidas por torres giratórias.
Este navio foi inventado por Aníenrletncr. O seu chamava-se " Baden-badcn
** e cem < lc atravessou o Atlan-
tico, defendendo-sc do vento por meio de gran-des cilindros dc metal, em vez de velas. Em Bur-lington, fez construir uma torre de duraluminiocomo um edifício de 8 andares e foi este o pri-meiro passo para a construção das estações cie-Iricas. Vinte destes motores montados cm carro-lisos fa-lo-ir.m correr num circulo.
i ivMlIV— JJ^OMT "T_lM_iÍ-Í_15_Fj7_-__Lh ú_. . M$__fV. Ml. ^l^_T\í__
Y'?^ r_PtliÍi§— 8 __-__/A ^jt_.. Ju *wfiA /wgy Éj3,oyis T_^_B^_yA palavra chauflcur vem co
francês. Mas, o que é interessai;-te notar é que essa palavra seaplicou primeiro a' ladr."
" Chanffeur" vem de "chaf»fer", que significa aquecer. Du-rante a Revolução Francesa, em 17i>3, em varias regiões daFrança, aparecerão! bandos de malfeitores que pilhavam c ma-
pularizou cm Frascar.o sentido dc condutor de automóveis
tavam e que tinliam o costume bar-baro de queimar as plantas dos pésdas vitimas, e assim podiam e\tor-juir dinheiro.
Depois a palavra foi empregadaSn uma determinada parte da loco-motiva. Quando o automóvel se po-
chauffeur" passou a ser empregado
'WÍ7__7_____—_RB—¦"-'¦¦'' •' ¦-'_.;*''" 7) ' ¦¦ "X 1lp ^^fflBS^Jp^FASUrt-JPOT.^Ja/jtí^ __"^- ^^S_R_k _._ |
^^^_»Í^»e'A ¦' Cí wBÊw^. iy_án^__^^rllI^^I%í\SliWft
n^ __li!_n/_lí__3'_^^ »Como é que os cientistas des-cobrem tanto, a respeito dos ha-bitaotes da terra nas eras pas-sadas?
Para isso eles usam métodossemelhantes aos de um modernodetetive.
Nenhuma historia de SherlockHolmes é mais interessante de que á lò-toria do trabalho em-pregado pelo detetive para descobrir o segredo da idade de
PueLlo Bonito, c famosas ruínas de uma povoa-ção indiana no novo México. Expedições da So-ciedade Nacional Geográfica conseguiram escre-ver a historia norte-americana desde 700 A. C,rstndando os calendários nos anéis dos troncos deirvores. Os respectivos detetives conseguiramdescobrir o Io vestígio da idade dc PueMo Boni-to, estudando as manchas do sol e seus efeitossobre a vegetação tais como nos anéis de troncos
das arvores. Este estudo nas velhas minas de Pncbk) Bonitolhe revelaram a sua idade.
12 — Julho — 13:!f) O TICO-TICO
O TIC O -T I C DPkoprifj;ade da S. A. O MALHO
EXPEDIENTE
ASSINATURAS
Brasil .... 1 ano. . 25$ÕOO6 meses. 131000
Estrangeiro . . 1 ano. . 75$0006 meses. 38$000
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í_-
A única forma de tomar o Óleo de Figadodc Bacalhau com a totalidade das suasVitaminas ê tomal-o puro, fresco e integral.
A's creanças e ás pessoas fracas,anêmicas c convalcsccntes o ÓLEO DA VIDA!
Assim se apresenta o
0LE0 DE FÍGADO DE BACAMAOde LANMAN & KEMP
Em todas ns edades — em qualquerépoca do anno.
MING FOO _______NOVELA DEBRANDON WALSH
— Enfim ! Umnavio I
— Como ve_rdevagar ! !
- Parece que não tem ninguémbordo . . .
^^^ 1l^^— — =^J
razão» ~ navio esUaban- ca s a 1 v a- — Depressa, menina- — Força ! Cora- t#//c/?rVdonado ! N á o cto qU€ ter.,,,,,; da gem . W/'/VÁpodemos perdi- Yamos fazer *-^-^Áf* IM
— Ao passar pai a a navio, Ming - Foo e seus homens têm uma surpreza. Que será ? Que haverá a bordo ? Estarámesmo abandonada a embarcação ? Será um sonho a salvação ? Quem pôde responder a essa pergunta ? A res-
——— posta virá n© próximo numera . .
O TICO- TIC O - í». 12 — JuHio — 19-'ií»
—
mmw —ma 7 v * _/ _£^ mÈÊm* mSÊÊ __V —*^9 _^^"*^i __^^» JSÊr __^^^_fi__T jf__
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_r___f ___W àmÊf _*_HTÉ__ ^^_*___L * _F^___I _&*í _^__F__^^ N__F
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duvida um tios mais lx- H-|"j."jI"y __ í A. r ^./' —9—W r"—-
. cio rosto, possue um ~— ¦ j j^Hf / y^ArP^S.
2fe^ __flr_ ___ puramente (rance-
EBM ^^#U ¦¦—___>__ ______! affPB—P j( Os bolos no
\ ] reinado dos Lse originou 1 / \a aos deu- I / «ingiram d. men-
I s\ .kím) '''"s lantasticas re-tes da dn- I AeS-^ i— mtando b
bat-ilw». c:l
ORIGEM DAS COISAS. - A bonecacomo brinquedo entre os gregos sendo ofcrecidses ao casar-bc sua possuidora.
O jogo de arco — surgiu entre ostiga Rcrr.i.
12 — .TiiIIio — 1939 — 9 O TICO-TICO
14 - O Planeta áUistcrioso____________Ifc _
\ '0ftW\
.Sí^ y. "~-***^_^
UM lNTf?USO? E T0S51-\f£L GUE TAHBEM AOlij
EXISTAM. L_TÍBc5eS °VOU NUDAQ.o
|"H£TEOC"DEf_f*!CAOm:_-
S/Zrí^p-
QUE VEHFAlÊie ESTE D.^o .aqui RoírsácS, OU CONHECE? '
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TE REPENTE. .PCQ UMA rtANOSfCA r__.PA , O' t*-ETEOt_" ALCCU VÓO. E A ltfPC_TUNA VISITA.Ficou suspensa ao "perrqt. u da *.i_\n_.l_.D_ C_8lNE
OLIE HOUVE ^ O "METEU!- PACTE 5EHMINHA ORDEM , DEBANDO .me, NUM PIA.—' NETA ESTRANHO?/- "s
_ EC^TDACÃO0 ,—A A^7^/
<^^0ÊíZZZp % pZZZ^ ^p 1". AKIKO ESTE -CAVA l-^f~pv}j/ K> V.'""^^S* '___«__íâí_P __Ja_5_Tsiáo p__apaj_ j/ J -4S^^__ ^x
^h^Z^^^Ty j UM BOM HURQO.NAS FICOU Z' ZA^^^^^T^^^i \' kpZ-J^Õ i l0G-5Adc» pela manogoa *ZL^r "Z^-A' ^"s~:a. "\/*¦}} ' 1 PE. e.T_PHAN | \. -^ X ~
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_• un sciavanco, o intp _o pcea-Pita OEtoH.DEt_5.vei. altú. _.
_UE PPETENDIAS FA__l_ NO r_EQ AMIAO [> .OUBAK-APO -DERAP-SE DE ALG^l SEeíaeDO^ASU^cce 'A Pour v
O iERf£_s c^DO DE rc^GCANDE ALTURca, SEM-^ÜE&^QES OS ÓS5CS /
! / 1^5--" fW^^Á-y
RS PEGnOHS _e SBTB.teüE3a-HÃO,MEU CARO.ISSO NÃOSE FAZ ASSIM 00 PE* PA-RAAMAO/ELE EX16EPROVAS E PROVAS MUITOSE'RIAS«
I ¦
-E.COM ELE.Nfto HA QUEMESCAPE DE UMA CONDE-NAÇÃO, Jtf TE DISSE...
-ESCOLHE MUITO BEN SEUSHOMENS, E%AMENoR DESLEALDADE. EUMINA-O?
-PIERRE LA MORT DISPÕE DEPODERES SOBRENATORAl SPOR ISSO.E' QUE A POLICIAAlflDA NAO DESCONFIOU DESUA EXISTÊNCIA.
-POIS EU N&OOTEMO!O quE DESEJO E' EN-TRAR PARA SEU BAN-DO E REALIZAR GRAN-DES COISAS/
-COM OS DEMÔNIOS! SEELE £ PIERRE LA MORT.EU SOO VIDOCK! JUNTOFAREMOS MARAVILHAS!
-SE TU PENSAS Q_E I l<OMO C0^SE6Ug. IE7ASSIM._.BEM-ENTÃO J TE ARRANJAR?COMO FUGIREMOS? -*_*-¦ *m**m *- '-!->
\^^rZZ&r~^ -MINHA/IIM^^^ &3r*\--TENHO ISTO
^C LHERE'MUITOS ||| _Y
-IS50 AJUDOU-A ASE APRO.WMAR DA CARRIOLA, E OS
GUARDAS AINDA LHE DE-RAM "DOISDEDOS DE
PROSA".
HESSA NOITE.VIDOCK UMOUSUAS CORRENTES E AS
DE CERVALET.
&^>jL *I iSPV/ ^^_B_^ i"^* ^s4_.,**^i
PELA MANHA,O CARCEREIROMÓR.AM1SAD0PELO DIRETOR.NÃO VISTORIOUBEM AS COR-RENTES.
12 — Julho — 1939 il — O TICO-TICO
SE UM ESTUDANTE IGNORA OS NOMES DE ILHAS, PENÍNSULAS OU CABOS DE QUALQUER PARTE
DO MUNDO, IIA PARA ÊLE TOLERÂNCIA. MAS SE NAO SABE FALAR BEM O SEU IDIOMA E ESCRE-
VE COM ERROS, ESSAS FALTAS SAO IMPERDOÁVEIS.
— Lembram-se da "Semana doTransito" ? Pois naqueles dia3em que ao povo carioca foi en-sinado o melhor modo de andarna rua, a Faustina foi dar umpasseio.
— Mal entrou na avenida, — Um policial advertiu-quiz bancar a importante edesobedeceu ás indicações a e, tomando-a pelo bra-dos cartazes e dos alto-fa-lantes. ço, quiz conduzi-la.
— Mas Mme Zé Macaco logo
deitou pose e gritou com o re-
presentante da lei.
Para cúmulo, meteu-se a va- — Então o guarda não te . — Agora vai pela — Pois vai, sim, madame ! E o va-
lente, fez um sururú medonho,
gritou, sapateou
ve mais contemplação com faixa ? — Não ea desordeira. Deu-lhe no não ! — gritoualto do crânio uma bôa Faustina, que épancada com o "c a s s e- teimosa como gen-tête". te grande.
lente inspetor não teve conversa:
carregou-a e ensinou-lhe como é quose obedece & lei !
Hoje em dia, qualquer nenêzinhosabe ver as horas no relógio. E' tiofácil que até ninguém precisa ensinar.
Vamos recordar, então, alguns prin-cipios do relógio para ficarmos maiscertos de que, de fato, sabemos estascousas.
A parte mais importante, natural-mente, é o maquinismo. Chama-semesmo "maquinismo de relojoaria".De que consta ele?
Muito simplesmente, de um conjun-to de rodas dentadas, umas girandojuntamente com outras, com um certoritmo, sempre iguais. Uma fita de aço,chamada "corda", enrolada num eixo,é que dá movimento a todas as ro-dinhas.
Pois muito bem: diz-se que o relo-gio está com "corda",
quando a fitade aço está bem apertada.
Como é o relógio por dentro?A proporção que ela vai se disten-
dendo pela própria força do aço,querendo se expandir, é que vai mo-vimentando o eixo ligado de uma ro-dinha que vai o vem.
Daí todo o sistema se movimentar,combinando todas as peças.
Os ponteiros estão ligados às ditasrodas, andando pela vontade delas.
O homem, que é um bicho muitoesperto, aproveitou a idéia e colocouum "mostrador", o qual nada mais éque uma rodela de papel com uns nu-meros gravados.
Daí, vieram os matemáticos e mos-traram que o "dia" tem 24 horas, a"hora" 60 minutos e o "minuto" 60segundos.
Por conveniência, não puieram nomostrador os números seguidos de I *24 que são as horas do dia, mas, ape-nas, numeraram de I até 12. O pon-teiro das horas é o menor, o mais bo-judô, conhecido pelo nome de "pon-
teiro pequeno". O mais longo, maismagro, é o ponteiro dos minutos, co-nhecido pelo apelido de "ponteiro
grande".Este é o que mais trabalha dos dois,
corre, dá uma uma volta inteira, en-quanto o outro, apenas, muda de nu-mero.
Antigamente, os relógios eram mo-vimentados por pesos, tstes t«cavamdependurados na extremidade de umacorrente e, à proporção que iam des-cendo, davam impulso à roda do "vai-
e-vem", a alma do maquinismo do re-loqio.
í) r r C O - T I c o — 12 11! — ..ullio — «93.
cinE JDRnnL_s____d____j_íi r
-.-_, _-^**>_-^ __-^__B____S___i___iP* *¦*"*' _.^a ¦ A. __rik __'-i_J ^^^^ '___________^__hB 4fct V _*-¦' J^BtmW ¦*-¦
^^r \ «^_ /r Sy Bflfl^r^_V
P PPCO DE PEDPft70 MIL TONELADAS DE PRATA SEEM-OMTRAI*. DENTRO DESTE DEPO-SITO DE CIMENTO _\RM.ADO. MAN-DADO CONÍSTRUlR EM k/EST-PDIUT PE-..O GC*/rPA.O NORTE AMERlCArOQ '
FORTALEZAS AEPEAS0 MAIS rC DER NO A,.".O DE -UERRA BRITÂNICO.f.O.*JOP_A.O BlPLACE DE COMBATE, DOTADODE C-tf.AM_._TCi EXCEPCIONALMENTE PO-DEROSO, ÍCREDIT «.ICDO-SE o MAIS VELOZ.De sua cmegorTa./¦
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A EQUIPE Dp BARULHOA)0S 1RH&S/W.W. OHUMORISMOTEM UttCARÁTER DE ABSOLÜTISMO. SEUS FILf.E5.SAOt-OISAS INTEIRAMENTE IDIOTAS E NAO HA UMSO- _tSTO,UMA UUICA PAIAVRA DO Dl ALOGOOUE WÃ- TENHA IN ../O. AO HUMORÍSTICA.
CENSUPA EM H0LIYV-/03D .MONSTPOS OÜ£ AJUSTAM A<3 CRIAI*CAS. AIÃO SÃO MAIS PERMITIDOSNOS DESEMHOS ANIMADOS.O DJAtOâO TAMBEM E' VIGIADO .
SECRETAMENTE.
GPANDES ARTISTASIt/IUIHm POUELl O TALENTOSO ASTROtMiETfiOõOLDUIl/J, HA IO AN0S.Q.ANDOO Cl/OEM A COMEÇOU A BALBUCIA.-.ERA \UM PÉSSIMO ARTISTA-, APARECEU PELA FRI-MEIRA V£I,COMO.£VTRA,£M*__V?-/(f__r_r.''
O DEVER DE TODO O ESTUDANTE E' ESTUDAR AS MATÉRIAS DO SEU CUR-SO. MAS O DEVER DE TODO O PATRIOTA E' ESTUDAR BEM E COM BASTAN-
TE INTERESSE,O IDIOMA DO SEU PAÍS.
12 — -ltiliio 1939 — 13 — O TICO-TICO
VISÕES DO MUNDOT A I T
Taiti é uma das ilhas do arquipélago situado entre S. Francisco e Sidney.
As ilhas deste arquipélago são vulcânicas e quasi todas são cercadas de uma
cadeia de rochedos de corais. Como ilha principal que é, ali se encontra a
sede da administração francesa.
Meio escondida entre arvores frondosas e cheias de flores, está Papeete
que é a capital do arquipélago. O belo porto está sempre cheio de navios
que fazem o carregamento da copra e de pérolas trazidas das outras ühas.
Na rua principal, vêem-se as canoas flutuando entre as grandes folhas das
plantas aquáticas que cobrem a água azul
do mar. O mercado da cidade apresenta
variados aspectos. Funciona durante os
domingos pela manhã. Ali estão expostos
os artigos mais extraordinários, legumes e
frutas tropicais muito diferentes das que
são conhecidas por muitos europeus, mas
a mercadoria principal deste mercado é
a coleção de variados peixes das águas
de Taiti.
Tudo aí nessa região é interessante e
muito original. As excursões são sempre
muito divertidas para os viajantes. Uma das mais atraentes é a que se faz de
Papeete ao Pico de Venus que fica numa linda praia.
O caminho é todo cortado pelas aldeias e as estradas todas cultivadas,
possuindo de vez em quando belas habitações em contraste com o casario
dos nativos.
A oito milhas daí fica uma pequena floresta de "hibiscus", coqueiros e
outras arvores tropicais.
A fonte de Fautana também é outro centro de Taiti.
Particularidadesdos
AvestruzesAo contrario do que se supõe,
os avestruzes não são tão pacíficos .e bem-humorados como à primeiravista parecem, quando, pernaltas eapressados, atravessam o desertoem passadas gigantescas ou cor-rendo velozmente.
Por vêses, irritam-se de maneirabem perigosa para quem é for-cado a suportar-lhes os "repentes".
Na época da reprodução, o machotorna-se terrivel, sempre pronto aatacar, e todas as precauções sãoconvenientes para evitar algumasurpresa má a quem dele sa apro-xime. Nessas ocasiões, não deixa
que ninguém invada os seus do-minios e fere com os pés os homensou outros animais que dele se apro- .pinquem. Para dar um pontapé, ba-louça uma das patas de diante pa-ra traz, até que o pé, armado deenorme garra, se eleve bastante ai-to; então, deíxa-o cair sobre a vi-tima com uma força terrível, capazde lhe quebrar os membros, se aatingir com a planta do pé, ou decausar graves ferimentos se lhe to-car com os dedos terminados porunhas muito duras. Com essa armaterrivel, mat3m homens, de um só
golpe, e cita-se o caso de um ca-valo cujas patas trazeiras foram
quebradas pelo pontapé de umavestruz. A criação destes animaisnão é, pois como se vê, isenta degrandes perigos.
P_RRyBRU1M *-,£T?A' A fJAIOR SeNS-V- SÍm.Ao ofETRe-cipA *AoS ^ !
IP* V
>,£ irot^Ê-S V' OTKO-TiCO
Ao-u^Der-j os_S__!s^H/v
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O TICO-TICO , - u - 12 — Julho — 1939
AMIGO URSO...por Susforgio Utendcrtej;
E' conhecida esta frase para'designar falsos amigos, aquê-les que nos abraçam risonhose que são capazes de nos era-
yar um punhal nas costas du-rante o abraço.
A esse respeito se contauma interessante historia pas-sada em uma cidade do inte-rior nordestino, entre umurso... "de circo" e um inte-ligente tamanduá. ..- bandei-ra.
Certa vez apareceu na cida-tlezinha sertaneja uma compa-nhia de equilibristas, acróba-tas, e demais artistas circenses,cu de "variedades, trabalhan-do em um "circo" de lona, ar-mado em uma das praças da
cidade, atraindo muitos espe-ctadores.,
O circo trazia tambem umacoleção zoológica" de animaisadestrados que dansavam, jo-gavam fute-ból e faziam outrosexercícios próprios dos ho-mens.
Dentre os animais se desta-
cava um urso que chamava asatenções gerais por tocar
pandeiro e "dansar" ao
som de uma gaita queseu domador tocava.
Havia, porém, nacidade um serta-
nejo que cria-ra, desde
pequeno,um be-
Io e inteligente tamanduá-ban-deira, ostentando uma vistosacauda enpenachada, com fartapluma, ou mesmo, uma ban-deira, de onde lhe vinha o ai-cunha. "i
Conta-se que esse taman-duá se sentia um tanto ouquanto orgulhoso dos seusascendentes, por se julgaraparentado com o poderoso eantigo chefe político da cida-de, o Coronel Bandeira... á(fuja familia o tamanduá julga-va pertencer. ,-#1
Seu dono, vendo as habilida-des do urso, propôs ao em-prezario do circo fazer, em pu-blico e gratuitamente, uma de-monstração tambem das habi-lidades do seu tamanduá.
O homem acedeu e foi anun-ciado o sensacional espetáculo.
Com efeito, o tamanduá su-
plantou, em habilidade, o urso,dansando com mais graça e atéelegância, — o que o urso nãotinha, — e tocando uma sanfo-na, ou harmônica, o que o ursotnmbem não fazia.-
Este ficava despeitado e in-vejoso ao ver os aplausos queo seu competidor recebia do
publico, que mostrou seu na-cionalismo, aplaudindo, com
entusiasmo, "um artista brasi-leiro" e sertanejo, além disso,;
Quando o tamanduá termi-
nou a apresentação do seu nu-mero, que, por sinal, foi bisa-do, o urso fingiu que estavacontente e abriu os braços
para o abraçar.O tamanduá, muito sabido,
desconfiou daquele abraço,mas, não o recusou.-
Quando, porém, sentiu queo urso o apertava de mais, êle,em legitima defeza, o apertoucom mais força, enterrando-lhe ainda nas costelas suasaguçadas unhas.
O urso sentindo a dôr das
garras do tamanduá no seucouro o largou, afrouxando osbraços que pretendiam quebraros ossos do tamanduá.
Conta-se que, depois-disto,o urso nunca mais quiz se exi-bir ao publico, enquanto o ta-manduá trabalhasse no circo,e seu dono teve de voltar, comêle, á Hungria, de onde amboseram filhos e onde o publiconão conhecia o tamanduá,nem jamais havia visto suashabilidades artísticas.
Desta vez o "amigo-urso" sesaiu mal com o seu abraço,porque encontrou um queera mais forte do queêle e desconfiou lo-go daquela repen-tina e exponta-nea prova deamizade. •.-.,
de umurso.
12 — Julho — 1939 — 15 0 TICO-TICO
Você se ctiama Foberto ouOailâo!POIS AQUI TEM A ETIMOLOGIA DO SEU NOME
ROBERTO
Etimologia: — do teutonico "Roth"
e "Berth" (Brilhante, conselheiro). Ex-
tremamente concentrados, de aspetofrio, escondem profundamente um ca-lor de sentimento que espanta quemo descobre. Um grande defeito: são"poseurs"
e gostam muito que se faledeles. Inteligência meio lenta, mas que«abem cultivar. Gostam muito de boaspiadas com os que os rodeiam. Os Ro-bertos são corajosos, fleugmaticos, tra-balhadores, realistas.
GASTÃOi
Etimologia: de "gast", "Vaast" (con-
viva, hospede) — Natureia complexaque engana, entre a aparência e arealidade. Isto pôde provir de umagrande timidez que os leva antes aagir na sombra, em contradição comas idéias emitidas. Vontade flexivslcomo um arbusto frágil que se ievan-ta após a tempestade, mais vivaz doque nunca. São sensíveis e, apesar du-ma frieza aparente, se prendem fácil-mente e esquecem do mesmo modo.
AVENTURAS DE TINOCO, CAÇADOR DE FERAS (Desenho de Théo)
ía^sE^^Sli í\\ o^^>^Jl^)l jy-yyyTinoco gaba-se muito da sua habi-
Ikiade no manejo «do arco e da flexa.Ccntcu a. ..
... Mister Brov/n que, de uma feita,=m um concurso havido entre pelesvermelhas, pregára-lhes...
uma peça engraçadissima. En-quanto os peles vermelhas atiravam aoalvo as suas flexas...
... o nosso herói desviava a trajetóriadas mesmas fazendo com que os In-dios. velhos campeões. ...
... acreditassem n-jma intervenção dosuas divindades. Tinoco com a ponta-ria que tem alcançava todas as... j
... flesas dos índios no trajeto, quan-co BW pAÈmnram em busca do a vo.O inglês engasgou. ..
Meses antes de morrer de uma *n-
que o garrofeou em plena rua,
mostrava Paulo Barreto, não obstante
a sua gordura, uma fisionomia can-
sada, fatigada, denuncladora de certo
esgotamento físico. Ao ve-lo nesse es-tado, Coelho Netto impressionou-se. E,
uma tarde, observava, penalisado, a
Humberto de Campos:— Sabes? O Paulo não vai muito
fls bananeiraslonge, não. Ouando ele cair, será de
uma vês.
Olhou o outro, que era magro, ©tornou:
Nós, meu velho, nós, os magros,sanas funco da lagoa. A moléstia é ovento forte: curva-nos, mas não nosabate.
E com a sua imaginação de sempre:Gente gorda é como bananeira:
cáí, não endireita mais. Está cheiadágua.
Um mês depois Paulo Barreto mor-ria, de repente.
O TICO-TICO1
12 — .Tiilliy 1939M f
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I
O TICO-TICO
JOGO DOS BOTÕESREGRA:
Joga-se com 12 bolões, sendo cada grupo, de 6, de côr diferente, mas de igualformato e tamanho. Os botões são colocados num saquinho em cuja boca possapeneirar a mão dos jogadores. Cada jogador por sua vês (são dois, em cada par-tida) mete a mão e tira um botão. Si for botão da côr que escolheu previamente,êle o coloca no seu lado, sobre os botões desenhados. Si fòr botão da côrescolhida pelo adversário êle perde 1 ponto e o botão volta para o saquinhopara o outro parceiro jogar. Assim, vão-se contando os pcntos 1x2, 2x3 ele.Ganhará o que cobrir todos os seus botões (desenhados) com todos'os da còrescolhida, lendo menor numero de pontos no SCORE.
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O TICO-TICO
Tapete magcoOs principais arcos de triunfo exis-
íentes tanto na França como na Itaüasão: na Itália, os arcos dos imperado-
res Constantino, Tito e Trajano; na Fran-
ça, o arco d'Orange e Saint Remy, na
provincia e os arcos de Triunfo e doCarroussel, na capital. Esses dois ulti-
mos, ainda que muito mais recentes do
que os primeiros, constituem notáveis
obras de arte e arquitetura, ligadas a
historia de França.
A mais bela de todas essas peças é
sem duvida o arco de Constantino em
Roma.•
Quando, ha sessenta anos, GrahmBell obteve patente para sua maravi-ihosa invenção — o telefone — exer-cia as funções de professor, num insti-iuto de surdo-mudos de Boston. Foiassim, entre creaturas, que mesmo facea face não podiam apreciar o dom da
palavra, que éle concebeu a idéia deum aparelho capaz de transmitir a voz
humana a qualquer distancia.
•
O "ski", esporte muito em moda emtoda a Europa, tem origem muito remo-Ja : foi trazido para o ocidente por Ta-merlar» e suas hordas mongóis, que dê!e:e utilizavam para vencer as enormesdistancias geladas da Sibéria.
•Os aígarismos árabes só se tornaram
de uso corrente, na Europa, na segun-da metade do século XV. Muito tempo'depois
de serem adotados, ainda sefaziam contas e cálculos com marqui-nhas. Este sistema de calcular por meio
de marquinhas foi muito habilmenteaperfeiçoado e permitiu fazer contas
bem complicadas.Mme. Sevigné, a grande epistolo-
grafa francesa, que tão bem escrevia,;ervia-se de marquinhas para fazer con-ias. A 10 de Junho de 1671, escreveu6 sua filha, dizendo-lhe que fizera o ba-lanço da sua fortuna com os marcas (je-tons) do padre de Coulanges, que sãorr.uifo certas e boas". Ora as operaçõesfeitas deviam ser bem complicadas por-que Mme. Sevigné possuia então uma
fortuna hoje equivalente a uns oito mile quinhentos contos.
— 18 12 — Julho 19.°,!)
Escudos e Bandeiras dosPaíses americanos
\J0A*rWX?.AF\oA -oPÇXV
Cosia Bica
Ao tornar-se independente, Costa
Rica uniu-se ao efêmero Império de
ituabide, e por isso a sua primeira
bandeira como nação independente
foi a mexicana. Mas, esta bandeira,
segundo conta a historia, não chegou
propriamente a içar-se em território
Costa Riquense.
Ao formar-se a Federação Centro-
americana, Costa Rica um dos paizes
que a integravam adotou as cores da
nova entidade política : Duas faixas
aaies horizontaes, com outra faixa de
côr branca no centro.
Posteriormente fizeram-se algumas
modificações na bandeira e, final-
mente quando a Nação obteve a sua
independência completa adotou a
bandeira atual.
A insígnia e escudo nacionaes fo-
ram adotados por virtude de um de-
creio de 28 de Setembro de 1848.
A bandeira Nacional Costa Riquen-
se consiste de cinco faixas horizon- j
taes, sendo azues a superior e a in- j
ferior, brancas as que lhes ficam con- !
tiguas e vermelha a do centro que
tem o dobro da largura das demais.
O escudo de armas foi modificado ¦
por decreto de 27 de Novembro de
1906 e é formado da seguinte ma-
neira: No centro aparecem tres vul-
cões, situados em um grande vale que
separa dois oceanos, em cada um
dos quaes se vê um navio a vela. A
esquerda, na linha que marca o hori-
zonte, surge das águas o sol nascon-
te. Na parte superior do escudo ha
dois ramos de murfa scmi-coberfos e
unidos por uma fita branca que leva
a inscrição: "Republica de Costa-
Rica" em letras de ouro.
Sobre o azul do céo, entre os cumes
dos vulcões e os ramos de murta,
destacam-se cinco estrelas prateadas
iguaes, formando um arco. '
12 — Julho — 1939 — 19 — O TICO-TICO
NAO ha londrino,
por mais pobreque seja, que
nâo possua o seu relo-gio e na capital inglê-sa ha relógios por toda parte. Mas, o re-iogio, por excelência,ali, é o da torre da ca-tedral de Westminstcr,o lendário relógio queo povo chama de "Big-Ben". Ora, como to-do aparelho mecânico,o "Big-Ben" necessitade cuidados e reparos.Num dia de Dezembrodo ano passado, ètaparou. Imedia-tamente,
que isso vinha pouparao homem a neeessi-dade de servir de car-rasco de um seu seme-lhante, o que é verda-deiramente contra adignidade humana e a-trai sempre a infâmiapública. Daí o moti-vo por que os judeuse os romanos se utlli-zavam dos animais fc-rozes nas suas exe-cuções. Sob oImpa-
tre os trópicos, o seisó chega ao zénith noVerão.
No Rio de Janeiro,cidade quasi situadasobre o trópico do Ca-pricornio, o sol chegaao zenith em fins deDezembro, masem Ju-
lhor é, em cada seishoras, dispor de duashoras para satisfazera Morfeu.
><Wn_rV\\m^i^ O
MOTORZINHOJmW^^ DE PAPELÃO
irf-W^t ¦ ^- ^^ wk w ^_^_9^^ nno» ao s \-*sZ&i \W\ ya%\\. ^ ^k ^Êba^^^^ meio dia, f;ca \^ / \
_4_t~\^^^/l^l TT» \\^^***^^^ bem ^s^nte desse \. / \^T vS\VS //^T^^f _#^ ponto, cerca de 46 \. / \^—// wi gráos para o lado do \ /
/AV/__! Norte. >¦ —"^v"*—" *"%
f/L/~ duas ursas se torr.a- >^ i
^
ema legião subiu a to-da pressa a escada quoconduz & torre, paratomar providencias.Pois bem, mal haviapassado uma hora semque o tradicional ri lo-gio batesse, e de todosos recantos de Londrescomeçaram a tocar otelefone para o Depar-tamento de Obras 1-ú-íjlicas e de Meteorolo-gia, reclamando. Mi-lhares de outros rtío-gios continuavam amarcar a hora de Lon-dres, mas faltava o"Big-Ben", o relógiode confiança, que setornou indispensável, eisso era insuportávelaos londrinos.!
•
QUANDO, em
1918, foi assinado o armistício,
n França havia perdi-do 5 milhões de ho-mens, mais de 16 pprcento da sua popula-<,ão, sendo 1.344.690mortos e 3.670.110 fc-ridos ou prisioneiros.-A classe de 1919 foraa mais sacrificada cem99.800 mortos ; seguiase a de 1913, com91.600. A classe de1920 foi a que menossofreu ; teve apena?330 mortos, mas — detalhe horrível — todoacom 17 anos. O »noem que a França maissofreu foi o de 1915.,
•
OS povos da Anli-
guidade, que cn-tregavam aos
animais os condenados& morte, justificavamo seu gesto, alegando
r a d o rDeocleciano,
duas ursas se torr.a-ram famosas no seupapel de carrasco. Opovo, que assistia aessas execuções espetaculares, chegava adar apelidos aos animais. Uma chamava-se "Brinquinho" e aoutra "Inocência". Umbelo dia, para recom-pensar esta última dotrabalho que ela ti-nha na arena, resolve-ram dar-lhe liberdade.Levaram-na ao alto deuma colina e ali a dei-xaram em paz. Masacontece que "Inocen-cia", dominada peUtfome, desce da coünae ataca os primeirospastores que encontranos arredores. Estesse defenderam, matan-do-a e vingando, assim, as vitimas de nu-merosos suplícios.;
AO meio dia ha
mais luminosi-dade do que de
manhã ou á tarde.,A variação da lumt-
nosidade do dia com alatitude e com a est.".-ção do ano e com ahora do dia, são con-sequentes da posiçãodo sol na abobada c?-leste. Quando o s',1está alto, quer dizer,mais próximo do ze-nith, os seus raios sãomenos oblíquos do quequando êle se achamais baixo, isto é, maispróximo do horizonte.
Nos lugares de lati-tude elevada, situadosalém dos trópicos, osol nunca chega ao ze-nith, mesmo no VerãoNos lugares de latltu-de baixa, situados en-
HENRIQUEVT.d a Inglaterradisse certa vez
ao mestre do protocoloda Corte :
Vou precisar daminha manta.
Perfeita-mente, majestade, massegundo a linguagemda Corte deveria terdito : "Precisaremosda nossa manta" . . .
Dias depois, Henri-que VI disse ao mes-mo cortesão :
Hoje, estamoscom uma enxaquecahorrível.
Eu não, majestade . . . — retrucou omestre de etiqueta.
Como não ? A en-xaqueca é só minhamas a manta deve serrepartida, não é ? .,
SEGUNDO a f i r
mara vario3 ale-mães, ninguém
conhece a ciência dedormir e declaram quese encostar em horasdeterminadas, como fa-zemos, constitue umaprática que não dã oresultado que dela seespera. Os referidosespecialistas se pro-põem a dividir o diaem quatro p a r t e 3iguais, com duas bo-ras para dormir entrecada uma delas, sus-tentando que dessamaneira o sono é maisprofundo, eficaz e re-novador do que quan-do se dorme horas consecutivas. Em conse-quencia, de acordo coma nova teoria, o me-
7K
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Não é o zunido de um bezòüro qitèvocê está ouvindo. £, sim, o zum-rJumde um motorzinho de papelão. Vocêquer jazer um aparelho assim parabrincar f Olhe como se faz :
1 — Numa rodela de papelão tracequatro riscos, um vertical, um hoiizon-tal e dois inclinados, de fôrma a dar ârodela o aspéto de uma flor. (Veiafigura A).
_ — No centro da rodela, cole doisbotões (Fig. B), de cada lado, cemoindica a figura C.
— Passe um pedaço de barbantede regular tamanho pelos dois ori/icio?dos botões (Veja figura D). Enroleo cordão, como se vê na figura E.
— Foca, agora, a rodela girar c,depois, puxe, com firmeza, as pontasdo barbante. E você ouvirá o motor-zinho zonzonar.
O T I C O - T I C O 12 •liilli 1939
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AC05DA.t'_-?-;'-íOCl;^. hcjs e o d(_ de n>-.c5 J |: Cu'•¦--5 ^j •_»->_ n_o roí poa.1 ZWP~ZZZZ^- í ZZZZ^,AO EHPfKWO**»* ~~ '-'¦ 77-*. Qi.-roEra_/r "* ÍSi7>6i^Z ffilfrT
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í&p> ^ t§b rSr 3101!NÍO p_EC_H05TSMPO. . [ÕÜTÍ-CÃÕS" I DEPRESSA HOMEM. Cl! ^^^ IaPE0?OS'T0 vodi ANÀO.-SQUECl- 'hi»ih_h_L- V£f' Ç^si POQ-vrA? ^-^^íca
p-g-^os *-' 7^>' ^>T-^ TonüuKo-^po]!•"-£*,-,= i_»j-; você ! (¦'¦i'1, \ y^lk v\Xtor^v*ta. ~~~^-L V^hj- -N?E*;_co0r~
---^-p^o^ss»-.;
Umaviagemcom Quer ser pobre eMark Twain não pode
Um dia Mark Twain encontrou umamigo no prado de Bristol, o qual zeaproximando do grande escritor, dis-se: — Perdi todo o meu dinheiro nascorridas. Peço-lhe comprei--me umapassagem de regresso a Londres.
Bem, disse Mark Twain, eu tambemperdi quasi tudo o que tinha mas vo-cê poderá esconder-se debaixo daminha poltrona e eu o cobrirei comcs pés. O outro consentiu. MarkTwain comprou duas passagens, equando o trem se pôs em marcha oamigo se achava escondido debaixodo banco. Nisso aparece o inspetorpara controlar o movimento de pr.s-sageiros. Twain entregou-lhes os doisoilhetes — Onde está o outro passa-geiro? — inquiriu o inspetor. O hu-morista respondeu em alta voz, apon-tando o local onde se alojara o com-panheiro: — Esta é a passagem domeu amigo, mas ele é muito pequenoc gosta de viajar debaixo doco...
John Evans é um original miliona-rio inglez. Quer 3e desfazer de seusmilhões e não pôde. Cançado de pos-suir uma imensa fortuna, doou tresmilhões de libras para varias obrasde beneficência. Mais tarde afastou-se de toda atividade comercial, re-servando-se uma modesta pensãoanual de 400 libras. Porém foi emvão. Um dia avisaram-lhe de que as.suas terras da Guiana continham ri-cas minas de cobre. Evan presenteouestas terras a um amigo. Dois mezesdepois recebia uma herança de 100.000libras. Dõou-as a um orfanato. Quo-tro mezes mais tarde, uma nova he-rança de 30.000 libras. Legou-as aum hospital. Para cumulo de suamá sorte, acaba de ganhar 5.000 li-
a loteria de beneficência.aa deu-se por
'oo o que do
Existem plantasantropófagas ?Pode-se falar de canibalismo, tra-
tando-se do reino vegetal? Em certoscasos, na verdade, poderiamos com-provar o fenômeno de filhos que de-voram os seus próprios pais. Eis aquium exemplo interessante: Trata-sede uma planta aquática, a "certopte-
ris thalictroidis", de cujas folhas des-pontam, á maneira de gomos, novosexemplares. Cada folha produz — di-gamos assim — de cinco a dez filhos.A cria se desenvolve rapidamente ásexpensas dos tecidos maternos, quesão considerados para o caso, comoricos terrenos em substancias nutri-tivas. Depois de se haver saciado como corpo materno, os filhos ficam emcondições de bastar-se a si mesmos,alimentando-se então com matériasinorgânicas, até o instante em que,por sua vez, estarão fatalmente desti-nados a servir de alimento á sua res-petiva prole .
MODERAÇÃO É O SEGREDO DE MUITAS VITÓRIAS.
12 •Inllio — 1939 21 O TICO-TICO
O MACACO E ATARTARUGA
HISTORIA MUDA
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V
• ! * _!
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P__-i_e_____®_'*
Há obras escritas para crianças que se tornaram fa-nTosas no mundo Inteiro e cujos tipos vivem conosco a todoinstante.
Assim, por exemplo, quem não se lembra das figurasde historias da Carochinha, da Gata Borralheira, de Pedro,
"Malazarte, do Chapéuzinho Vermelho e de outras tantas•as muitíssimo curiosas? São figuras inesqueciveis.
"A!'ce r.o País das Maravilhas" é um. desses livros admi-raveis. Foi escrito por um professor de matemática, LewisCarro^ Pois bem, nessa obra imortal há uma porção defiguras grotescas e interessantes de que ninguém se es-
quece. Há outras obras cujos tipos vivem conosco, tra-tando-se de cbras celebres como* D'Artagnam, Robinson.'Crusóe,
Dem Quixote, Adamasvor, Hamleío. Vocês devem
procurar conhecer todes os bons livros de literatura in-fanti), pois todos contêm bor.s ensinamentos e são alegrese divertidos.
Mozart foi um grande compositor francês. Conta-se
que aos 4 anos de idade, compuzéra um concerto. Apezarcs muitos erros, esse concerto era coerente, lógico e me-lodicsc, mas muito difici!,'podendo ser apenas tocado porum artista. Aos 8 anos, Mozart e sua irmã Maria Ana, fi-zeram uma viagem, dando concertos, viagem essa queteve a maior repercussão na Áustria. Mozart passou a sera "criança maravilhosa".
Puccini, que nascera em Lucca, Itália, também quan-do menino gostava de fazer longas caminhadas até Piza,
para assistir a representações teatrais. A musica ei<Kan-tava-o. Schuberr, apesar de seus óculos grandes e dos seuselhes espantados, aos 14 anos já compunha.
Um dia, Deus mandou um anjo com uma mensagem
para certo santo que morava num deserto da Terra.
Quando o anjo cruzava cs ares viu uma formosa jo-ven, sentada ao lado de um manancial, enfeitando os ca-
. belos cem miosotis. O anjo, encantado pela beleza da
joven, desceu à Terra e raptou-a. »Tempos pessaram-se e o anjo lembrou-se de que não
fizera entrega da mensagem que recebera de Deus. Arre-'
pendido, voltou para o céo no !ntuito_de pedir perdão dafaita cometida. Chegando ao céo, encontrou fechadas es
.portas do Paraiso. Bateu, bateu muitas vezes mas ninguémlhe veiu abrir. Choroso, ia retirar-se quando apareceu oarcanjo Gabriel e ie!ou:
¦— "Deus order.a que antes de entrares no Paraiso
povoes a Terra com os filhos do céo!" O ai*jo não compre-'.endeu o que tais palavras quizessem dizer e pediu à es-
posa que lhe explicasse melhor.
A joven, tirando dos cebe'os as flores azues que osornamentavam falou:
¦— Essas são as flores da emisade, são õs filhos do céo.Atiremo-_s à Terra!
E jogando cs miosotis, estes vieram florir na Terra.
UMA BÔA PROVA ESCOLAR EIVADA DE ERROSDE PORTUGUÊS DEIXARÁ DE SER " BÔA PROVA".ANTES DE MAIS NADA CAPRICHE NO ESTUDODO IDIOMA PÁTRIO! —
O TICO-TICO *_22-^ 12 — Julho — 1939
Para declamar na Escola
AVE
MARIA!
A noite desce, lentas e tristesCobrem as sombras a serrania,Calam-se as aves, choram os ventos,Dizem os gênios: — Ave Maria!
Na torre estreita do pobre temploResôa o sino da freguezia,Abrem-se as flores, Vésper desponta,
Cantam os anjos: — Ave Maria!
No tosco alvergue de seus maiores,Onde só reinam paz e alegria,Entre os filhinhos o bom colonoRepete as vozes: — Ave Maria!
Er longe, longe, na velha estrada,Pára e saudades á pátria envia
Romeiro exausto que o céu contempla,
E fala aos ermos: — Ave Maria!
\
POR
Incerto nauta por feios mares,
Onde se estende nevoa sombria,Se encosta ao mastro, descobre a fronte,
Reza baixinho: — Ave Maria!
C}ãgundesNas soledades, sem pão nem água,
Sem pouso e tenda, sem luz nem guia,Triste mendigo, que as praças busca,
Curva-se e clama: — Ave Maria!
Varella Ave Maria! — No céu, na terra!
Luz da aliança! Doce harmonia!
Hora divina! Sublime estância!Bemdita sejas! — Ave Maria!
12 — Julho — .— 23 O TICO-TICO
OSalve, sol glorioso! Ao teu clarão fecundo,A natureza canta e se estasia o mundo.Que tristeza, que dó, quando desapareces!Vens, e a terra estragada e feia reverdeces;'Abres como o teu calor as sebes perfumadas;Dás flores ao verdor das moitas orvalhadas;Os ninhos aquecendo, as gargantas das avesDás gorgeios de amor, e harmonias suaves;E, cintilando sobre os tufos de verdura,Em cada ramo pões uma fruta madura.A noite é como a morte; o dia é como a vida,O' Sol, quando te vais, a alma vaga perdida..,Os pensamentos maus são os filhos da treva:Fogem, quando a brilhar, no horisonte se elevaO Sol, pai do trabalho, o Sol, pai da alegria...:Salve, núncio da Vida e portador do Dia!
OLAVO BILAC
EXEMPLOS DA VIDADE NOSSOS NOTA-
VEIS
Era Serzedello Corrêa mi-nistco de Floriano quando,um dia, enveredando pelacasa em que residia o presi-dente, o encontrou á mesa dejantar, tendo a seu lado, nacabeceira, um soldado preti-nho de carapinha branca.
— Meu velho amigo dacampanha do Paraguai}, -—apresentou Floriano.
E para o ministro:~~Foi um br ai o ! Saúde-olSerzedello apertou-lhe a
mão.
®«S»UH* |-^_) xAp\CV>íf7\ I /f|:V \^in_íl -< ° A J L' '
m
*OGER E O PROFESSOR SAOAJUDADOS POR PEDRO, ECONSEGUEM SUBIR A BOR-DO PA ESCUNA.
1 CAPITÃO .FELIZ-
MENTE ESTA'SALVO/ VAM05A' CABÍNE OUEEU TENHO UMA
SURPRESA/
/^ALÔ. PEDRO, //L^VELHO LOBO/J //
ROGER CHEGA ti POPTA DACABÍNE E DK UM GRÍTO.
pOGEft/COMO esTAr
CARAMBA.'{?EM$EÍ QOEVC-
CE TIVESSE MCU*RÍDO fÇQMO ESCA-POU, HAS-SAN ?
" > IÜ>
A seguir:CONCLUSÃO
oDerncbe
e oCamelo
Desenho de
Emanuel Souzc
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Coho <=>WtObWd qo<l tc«. pt^otRe1
PoRQUt DttXfiVf) 5et)-^Rt om molho oe 6RVQNO MttO ÜO BOC00O...
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CONf^SSOR OCRimc..
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C=2 ^-^4rVé CONTEMOS]ISSO.'
^OR9/ Bb roftmoQS, OC .SDfc OUTRO, CON10SBM-HÇo Que ctue^f) o ce-
MIGO«b, PfcN^O aOfc O o-TKBVIOOo <r NINGUÉM OfOtfTOU, PoRQOC NOO He V^íb
HOMÍM N0Ç>P(;O0^
C O C ODl SÇ/S/TC NC IOO:
rpe wocoi*or ovo^so comCio /
MtííCODORtSi e OCHflRf)M 0 6€*dTQ D€ CQROO
O POOCO-õ LtWQ^ O.
O TICO-TICO — 2G — 12 — Julho — 1939
Emquanto esperavam o ataque dos thugs, o bravo moço brasileiro &$ _SBw i \titu] íquis que o Raja fosse, com êle. passar em revista os homens que arma- ____¦ Sp- Jk. fl _B Vjra para a defesa do lerritorio. Os soldados desfilaram garbosamente. Hp aii__^^g©Eram homens dispostos a tudo. que enfrentavam o perigo com o sangue _r_^^ 2_£__!_=_i__Íi_<ÍL-iiÍ_____Í_' \/ \frio e o fanatismo próprios dos de sua r3ça. Pernambuco estava certo j_P^-^^^^^ _i~_l_^^-___[ _B_BE_*k? 'de destruir o grupo de atacantes com facilidade. Tendo lidado com aquele V*** 'ggJB^gJ^^ggaMl Hk"punhado de valentes, e sabendo v4uanta,êles queriam o seu... ——- -- ¦" —-" ' '
©a_i_^^
.
rf,;P,-lm P m \M V],t,na aí^' ^-'''l"6'35 ^nçadas tinham sido colocadas em Aversos p«*»os estralemos Hábil em li.dar com lidados, conhecendo as modernas formas de combater. Pernambuco ..rava pamdo das Vondiçôe, do Krreno Os __i_se aprumavam, entretanto, confiando em achar ama região desguarnecida e fácil de ser pilhada. Trazem i*' amas „guerra e sabiam muito bem luta, Eram hábeis no combate por rr.e.o de guerrilhas e emboscadas. "*>*">« armas de
(Continua)
SÊ PERFEITO EM TUDO O QUE FIZERES
1_ — .1 ti! lio — lít.ííl o t i c o - t i í: r»
O TAMBOR
__r _*" __) *^í IW^âjl ~^^Íl*_ A V"-' _r^'^ X T^KI
-- Mas que idéia desastrada, tia Joaquina ! Trazer um tambor ao Jojóca ! Não have-rá mais socégo nesta casa in
Não se assuste, papai. Só brincarei em ocasião que não o incomode. . .
3>x&x7 ^^;tó^:
PX^Z/X'-',
í \i x_X líXIV') !¦ \ x /,¦¦ /m ""V^i^ Í.
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A' tarde "seu Dengoso chegou muito cansado. Tirou a roupa, vestiu o pijama e dei-tou-sc para lèr os jornais. Mas não foi possivel. Logo após começou uma barulhada me-donhaü!
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V /^v /í /<*.
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— _*4as que é is-?o ?! Parece que o mundo vae se acabar ! Pare com essa barulhada !— Desculpe, papai, pediu o Jojóca. Eu pensei que o senho: a dormindo..
12 — Julho — ms — 27 — O TICO-TICO
As aventuras do Camondongo Mickey{Desenhos de Waiter. Disney e M B Iwerks. exclusividade para O T1CC-TICO *m rocio o Oras»/)
f ^)\\E\> ~f-
..e três!! — A3uda aqui. Donaid! A borraena grudou nocrânio do teu tio!!
jv!l,/; o E^J^ÊêÍ '
Ah! Custou, mas saiu! Braço é braço, menino! — Meu Deus! Onde estou eu?!Que é que vim ta-wr aaui?!
"r'*^' , ,. ,_r_ *rvTf_vfc'—•^*~^~ .--u'-1- -w**-
- Que beleza, Donald! Ficou curado!! Que cousa — Olá, Mickey! Quem são estes pimpôlhos?! On-boa" de arranjaste isso?!
— São os meus sobrinhos Paraíúz e Pitusquinho,São muito bons meninos...
- Olá, patinho bonito!— Vejam lá, beim ! ! Não quero graças comigo !!
iContinúa)
MEU JORNALANO V Direfe CHIQUINHO
Jader Carneiro
¦
_.ri./- &'. Soares
P^f^tv^ ^*v|
Alruro F. Dutra
£-* RNN í
tarei ou não. Minha Pátria,porém, vencerá.
Sua mãe. aflita, ficou im-piorando a Deus pela suavolta.
Éle, entretanto, nâo apare-cia.
Acabada a guerra, siwdesolada, correu os hospitais,indo de um a um. Soube queseu filho havia morrido emcombate. Neste m o m e n t o,lembra-se do que êle lhe haviadito : — Irei. Voltarei ounão. Minha Pátria, porém,vencerá.
E aí está a história dc umcidadão corajoso c amante desua terra, que morreu n .guerra, denotando amor á suaPátria.
Imitai 0 exemplo de Par!')e lembrai-vos que o patrioüs-mo está acima de todos os de-veres.Terezinha dc Jesus R. Men-
(11 anos de idade)
MINHA MAE OOCÉU
Minha Mãe do Céu é a Vir-gem Imaculada. Como é dò-ce e consoladora a certezade possuir essa Mãe querida!Como uma Mãe é carinhosae desvelada para o filhinhoinocente. Ela vela por nósccmio tenras criancinhas.Mas quantas vezes desço-nhecemos esse» cuidado e,como criança má maltrata-mos a nossa Mãe queridadesobedecendo ao Seu Filho— bem amado ! E' ela quecom os seus olhos castos,move o coração de seu Filhoa dar-nos as graças neces-sarias, por meio das quaes,um dia, estaremos junto a
Ela entoando louvores a Je-sus. Nunca essa bôa Mãenos r°.usa um pedido o temsempre nos lábios um perdãopara os ingratos. Quão sa-tisfeita ficará essa bô:iao ver-nos no Céu. orandopelos que aqui estão, paraquo também um dia possamgozar da mesma felicidade-.Modelo das Mães; MariaSSma merece o nosso maiorrespeito, devoção e amor.
O' Mãe fazei que _:¦nes deixemos conduzir por
da vida.Clca Nobrega
(11 anos)'
o Mine Se N. Seitauma vez. uma menina
muito pobre, que se chamavaAniünha. e esta menina erafilha de um pobre rachado, delenha "e sua mãe tecia, paradepois o marido ir vender ostecidos na cidade.
Certa vez, estava ela a per.-sar na sua vidinha, quandopareceu-lhe ouvir algun3 ras-tros, tomou logo um susto equiz sair da moita'onde esta-va, mas o medo a tinha para-lisado e por isso não poude sa-ir do lugar.
Ela começou logo a tremere ficou toda medrosa ; nistolembrou-se dc sua madrinhaNossa Senhora e imediatamen-te rezou-lhe uma "Ave-Muria"com todo fervor.
Neste momento aparece umaperigosa cascavel, e já estavaquasi a mordê-la, quando apa-rece Nossa Senhora envolvidanum raio de luz e esmaga comseus divinos pés a cascavel,mas logo depois, desapareceu.
Anitinha, que tudo isto ti-nha visto, ajoelhou-se e depois
O MALVADOHavia numa cidade uni
clstricisla.Era hábil na matéria, mas
muito malvado. GostavaImensamente de derrubar osninhos de passarinhos queencontrava, pisar nas casasde formigas, matando-as cs-magadas. Certo dia, des-lgnado pela Companhi. deEletricidade, para íaze. umainstalação numa casa, paralã bs dirigiu com uma eda.Che. i dita car._. ti-
n ¦.. cte cs __ra princi-
piar lho. Subi'.-;çou o servieo.
Segurava cc:n cautela, cslios, emquanto umas figas lhe subiam nos braço:s,que escuros ceultavam-asde modo que não eram av:s-t: das.
Uma delas picou-lhe obraço. A dôr foi tanta, quoo eletricista, soltando os fios,quis matar o inseto. Porémna fúria em quo lançou amão contra a formiga, a es-cada desequilibrou-se e veioao chão. O hábil eletricistafraturou o craneo e quebrouum braço.
Em vista disto, pro:nunca mais fazer mal a bi-chos e bichinhos de csoéciealguma.
Núncio Calábria(14 anos)
de ter rendido graças á madri-nha, foi correndo para casacontar aos pais o que tinha su-cedido.
Depois deste dia, elaainda mais devota á sua que-rida madrinha.
Eunice Azevedo (10 anos)
.S',7o t'ido:< .:..> lio-í-sos lgos, e eolab.i.res Jor-r.aV.
Amor á pairaPaulo era um menino que
desde pequeno denotava amorá sua Pátria.
Cresceu; e, homem feito,alistou-se nas fileiras do Exér-cito, apesar dos protestos desua progenitora.
Quando houve guerra, lá sefoi êle, seguido do barulhodos tambores. Antes de en-trar em linha de fogo, haviadito á sua mio : — Irei. Vol-
O PRINCIPIO DE LAVOISIERDisse Lavoisier : "Nada se perde, nada se
crêa, tudo se transforma".Este principio do grande sábio francas
explica, da melhor fôrma possível, as Leis doUniverso. A eletricidade rege o principio,sendo ela a causa da metamorfose de tudo oque possamos imaginar, até o próprio pensa-mento ou idéia. A metamorfose só existequando lia vibração e no Universo tudo vibra.
E o Cosmos é um emaranhado de vibra-ções diferentes que se chocam e se harmoni-z;'!ü. formando esse eterno movimento _ue nosexplica mais claramente a mecânica da vida.
O Nada não existe !Não existindo o. Nada, é impoasivel que
alguma coisa nele se perca.O principio de Lavoisier, penso eu, baseia-
se em a "não existência" do Nada.Zito Baptista Filho
(13 anos)
J0u9 bonita açãDJ...Era vm bonita dia. J"iu e Maria
brincavam no jardim dc sua casa .João com seu automovd c Maria comsua boneca de louça. Perto havia umrio.imque as crianças gostaram dc na-dar. João escutou uns grilos c cor-rendo viu um menino afogando. Idiatamcnlc jogou-se n'agua e co.,,muito custo conseguiu sakal-o. Quan-do sahiu com o naufrago, veiu i:do menino c deu-lhe 20%0O0. Joãoagradeceu c ainda ajudou a levar opeipieno imprudente a sua casa.
Gcrthlo Magalhães do ValU.(10 ano»)
v_ia_US1°_l-fi_l t&rtH£
pena do cacho-rro cjae estava
com frio
Historia sem palavras
1 ¦ -¦_-_—-_—¦ ™ l-ll-M¦^«__«M-—___MW_^_. , tl
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e:s.p i'!* a _. *_*> __M_ *g> __* «_**_ an _-_*» «33
O TICO-TICO — 30 — 12 — Julho — 1939
No/mr CONCUR/O/C O .« € T K H O K X T li A O K D I .V A ií £ O - \ . »1
Amam** \\m ¦¦¦«¦n ,,:,| •- *wm*±
_J ¦ - ¦ J • *".
— "Os gêmeos Nariguêta na pagi-
na dos concursos?" — perguntarãovocês. Isso mesmo! Aqui estão cies,
dispostos, como sempre, a divertircs nossos amiguinhos.
O concurso extraordinário que pro-metemos na edição passada, aqui está.
Trata-se de uma confuzão, que vocês
vão ter que desfazer. O desenhista con-¦fundiu a ordem dos quadrinhos desta
historia muda. E vocês precisam con-
certar o seu engano...
Recortem os quadros e colem em
lima folha de papel, mas na ordem
para formar uma das historias dos ma-
landrinhos Nariguéta.
Vamos vêr quem faz? Daremos cin-
co prêmios, para serem sorteados en-
tre concorrentes que enviarem solução
certa.
Colem o Vale n." 31, assinem o no-
me per extenso e indiquem claramen-
te a residência. Os 5 prêmios serão
lindos livros de historias e serão en-
viados pelo correio.
Prazo para recebimento: até 15 de
Agosto. Serão publicados o resultado •
do sorteio e a so'ução na edição de
O TICO-TICO do dia 23 de Agosto.
RESULTADO DO CONCURSON." 25
Enviõram soluções certas 257 con-
correntes.
Foram premiados com lindos livros
de historias infantis, ro sorteio rea'i-
sado, os seguintes:
ZELIPPE WAGNER
Residente em Anápolis, Estado deGoiás, Caixa Posta' n.' 34.
GILDO RIBEJRO
Residente à rua Gustavo de Andrade n.° 21, S. Salvador. Baía.
ANTÔNIO CARLOS BASTOS VITA
Residente à rua Visconde de SantaCruz n.° 22-casa 4, Riaehuelo, nesta
capital.
YARA MARQUES ALBUQUERQUE
¦Residente à rua General Bacellar
n.° 476 — Rio Grar.de, Estado do RioGrande do Sul.
ALTAMIRO LARA
Residente à rua Marquez de Her-vai, n.° 19 — Cõçõpava, Estado deS. Paulo.
-m
^ / ^t-^j VA
iA'"A;| g
Solução cxáta do Concurso nn. 25
BABE BUNTIN6Aqueia garótinha engraçada, a
Babe — vocês se recordam? — cuja
aventurosa historia teve fim ha pou-
cos dias, vai voltar a aparecer nas
paginas de O TICO-TICO.
Desta vês — ih! nem queiram sa-
berü —ela virá como personagem
de um episódio empolgante, cheio
de excepcional interesse.
Ser bom detetive não é vanta-
gem para um homem.
Mas ser pequenina como Babe,
bonitinha e graciosa, e ser, além dis-
so, personagem principal de uma
empolgante historia de aventuras...
As nossas leitoras, principalmente,
devem gostar de Babe e de suas
aventuras, pois poucas heroinas de
romance têm aquele iamanho e são
tão co-aiosa: assim.
Vamos aguardar. Babe vem nova-
mente aí!!
12 — Julho — 1939 — 31 — O TICO-TICO
Uma nova historia ia sérieGUERRA AO CRIME
estamos preparando, para ser
inic'ada qualquer dia destes, mais
uma empolgante historia de aven-
turas da sem "Guerra ao Crime".
Trata-so de episódios sensacionais
da luta dos G-Men da Policia Fe-
d***r«l dc; Estados Unidos contra os
inimigos da ordem e da lei.
Harry Brunette e seu comparsa
Merle Vandenbush, dois audaciosos
bandidos vão dar que fazer aos be-
roicos datetryes que os porseguem.Harry é o mesmo homem que usa
os nomes de "Don Landon" e "Al-
berto Lakc". A nova historia vai
começar a ser publicada n'0 TICO-
TICO dentro de alguns números e
vai ser um dos grandes sucessos
deste ano!
Nío percam a seqüência empo!-
gante dos episódios. Habilmente de-
senha dos e narrados *»m mestria!
Acompanhem o curso da Histo-
ria de Harry Brunette e vejam como
a lei sempre acaba por punir os
culpados, quo, por mais hábeis c
audaciosas que sejam, contam sem-
pre com desvantagens de não po-derem açir livremente, á luz do dia
e com apoio dos homens de ca-
rater e consciência. Aguardem!
PÍLULAS
¦ * JÊ m\^a»ÍmWa\m^^jtfX.MkTa*,%. Im
(PÍLULAS DE PAPAINA E PODO-PHYLINA)
Empregadas com successo nas moléstiasdo estômago, figado ou intestinos. Essaspílulas, alem de tônicas, são indicadas nasjyspepsias, dores de cabeça, moléstia-: dofigado e prisão de ventre. São um pode-roso digestivo e regularizador das funeçõesgastro-intestinaes.
A' venda era todas as pharmacias. De-positarios: JOÃO BAPTISTA DA FON-SECA. Rua do Acre, 38. — Vidro 2$500.Pelo correio 3"t>000. — Rio de Janeiro.
ELECTRONL1N1MENTO
O REMÉDIO CONTRA A DOR
Efficaz contra o rhtrumatismo lumbago, ne-vralgias sciaticas e sempre que se fizer ne-
cessario um revulsivo enérgico.NAS DROGARIAS E PHARMACIAS
ícaro é o símbolo do joven entusias-ta e incauto que, fascinado por umaempreza sublime afronta um empreen-dimento superior as suas forcas e mor-re quando o executa.
•Lêr sem meditar é comer sem mas-
tigar — Provérbio antigo.
Dr. UU Veiga - Or. Mia GraniaEspecialistas: Vias urinaria*;, sililis
pé!* e varizesAparelho digestivo, doenças ano-retaes
e liemorroidas.
R. lio Güiiílor. 183 5°. findar - Das 2 ás 5 Va
A LiiMpetfie BofdadaUm esplendido álbum contendo mais de I 20 modelos de lingenebordado do mais fino gosto. Comisas de dormir, piamos, Désha-billés, Négltgès. liseuses, Peignoirs, Combinações. Calças, Soutiens,lingerie para crianças e bebes, alem de innume»cs mono*j«ammas
para bordar em piiamos e roupas finas. Todo» os modelos tro
tem os respectivos riscos do bo«dado em tamanho natural, com
as necessárias indicocões, bastonte minuciosa», para a execução.Trobolhos «m renda Miloneio, Irlandeta. applicações de RacmeValenciana, etc - Um álbum de raro valor, pele vonedade.
escolha e delicadeza do que publico.
PREÇO 8SOOO
Pedidos acompanhados das respectivas importâncias, a
BIBLIOTHECA DA ARTE DE BORDARC. Postal, 880 — Rio de Janeiro
Di • sua / tenho.-a o presente queclb mus deieiaiUirlê «isisníturu de
A mais completa, a mais perfeita, â maismoderna revista de elegâncias que já sseditou no Brasil. Moda e Bordado não áapenas um figurino i porque teia tudoquanto se pôde deseiar «obre decoração,assumptos de loilette feminina aciivviadcidomesticas, etc
Preços das Assignafiras(Sob raguio)
Anno . , i . 45$oooSeis mezes . . 2J$oooNumero avulso. 4$ooo
A VENDA EM TODAS AS ÍÀXCASOE JOP.NAES C LTWAHAS DOMASO, PEDIDOS EXLKEÇADOSA' £KÍPJZA EDiTCKA CE
MODA E BORDADOCAIXA POSTAL, ISO - RIO
a.
Moria Stuart era filha de JacquesV, nasceu em 1542 e foi rainha da""-scossia.
•O escafandro, utiiisado ainda hoje,
foi, idealisado no século XIX por Ca-birol, Rouquerol e Denayrouse.
COUCÁO SETHElSirtO PtíMARIO POR MEIODO DESEfitíO-INTERESSA ÂCRIAIKA E FACILITA O MESTÜEVtJA MAS IIVÇAPIAS DO BGASlLAS OtXAS OâSrA COífÇÁO Oil P£-ÇA reospecros AO"ATíL\£R SETM"R RAMALHO OCTIC^-p 9 - 2? - RIO
DEP05ITO Eri S PAULOJ.COUTO-R.RIACHUELO 28-A
CLventuraÁ do tüfiiquinfío
{0^^àf~pChiquinho nâo perde a mania de ler um circo. E o Ja»
çunço é a vitima de suas tentativas e experiência».Ha dias colocou êle o fiel amigo «obre uma cnor
me pilha de caixotes e recomendou que se equilibrasse bem.
Jagunço, obediente, "a fazendo oque podia... Não é "de circo", masgosta de obedecer ao seu dono...
ih {í$r*' -1 '^^i^ v\ '^X^x /
Ao subir para o quarto caixote, êle já estava fi-eando gelado. Em que daria aquela brincadeira ? Em De repe»t«. o n°»>° Jagunço náo teve duvida : formou o pulo e se veiu Ia de cima, como uma<;uo daria? bomba de aeroplano!
Os caixotes viraram todos, o foi uma tragédia. Chiquinho. E s6 depois que. do meio dos escombros, com tres gaios r.a cabeça e todo amas-essus.ado. assistiu á queda dos seus caixotes e dos seu» sado. poudo levantar-se. foi que êle verificou a razão do fracasso da Jagunço como equi-Pro'e os" Übrtsfa : fôra um gato qua io atravessara, mais uma vês. no seu 'caminho
I
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