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Ano: 2015 Banca: FGV Órgão: TJ-PI

Prova: Analista Judiciário - Analista Administrativo

7) Determinada lei estadual, com o objetivo de frear a

“litigiosidade impulsiva", dispôs que seria exigido o depósito

prévio de 100% (cem por cento) do valor da condenação para a

interposição de recurso no âmbito do Juizado Especial Cível. À

luz da sistemática constitucional de repartição de competências

entre os entes federativos, é correto afirmar que a lei é:

24

a) constitucional, pois os Estados podem legislar

concorrentemente com a União sobre procedimentos;

b) inconstitucional, pois compete privativamente à União legislar

sobre direito processual;

c) constitucional, pois todos os entes federativos possuem

competência comum para legislar sobre a matéria;

24

d) inconstitucional, pois a exigência de depósito prévio viola a

garantia de acesso à justiça;

e) constitucional, desde que haja garantia de devolução do

depósito caso o recorrente seja vencedor.

24

Ano: 2015 Banca: FGV Órgão: TJ-PI

Prova: Analista Judiciário - Analista Administrativo

8) O Congresso Nacional, por imperativo constitucional, deve

realizar a fiscalização dos atos praticados pelo Poder Executivo. A

respeito da convocação de autoridades para prestar

esclarecimentos, é correto afirmar que:

a) qualquer membro da Câmara dos Deputados ou do Senado

Federal pode convocar Ministro de Estado;

22

b) só a Casa Legislativa ou uma comissão pode convocar

titulares de órgãos subordinados ao Presidente da República;

c) somente o Congresso Nacional, não suas Casas de maneira

isolada, pode convocar o Presidente da República;

d) somente a Câmara dos Deputados ou o Senado Federal pode

convocar Ministro de Estado;

e) somente o Senado Federal, por deliberação plenária, pode

convocar os Ministros de Estado.

22

CONVOCAÇÃO (art. 50)

Quem convoca ? Quem é convocado ?Ausência sem

justificação adequada

Câmara dos deputadosou

Senado federal

Ministro de Estado

Crime de Responsabilidade

Quaisquer titulares de órgãos diretamente

subordinados à presidência da república Comissões

Pedidos Escritos de Informações (art. 50 § 2º)

Quem pede ? Destinatários Crime de

responsabilidade

Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal

Ministro de estado Recusa, ou o não -atendimento, no

prazo de trinta dias, bem como a prestação de

informações falsas.

Quaisquer titulares de órgãos diretamente

subordinados à presidência da república

Ano: 2015 Banca: FGV Órgão: TJ-PI

Prova: Analista Judiciário - Analista Administrativo

9) Augusto, devidamente representado por advogado, com

observância das normas afetas à competência jurisdicional,

impetrou mandado de segurança contra ato de determinada

autoridade perante o Tribunal de Justiça do seu Estado. O

Tribunal, após regular tramitação do feito, julgou improcedente o

pedido sob o argumento de não ter sido demonstrada a lesão a

direito líquido e certo. Irresignado, Augusto decide recorrer.

21

Considerando os dados do problema e à luz da sistemática

constitucional, é correto afirmar ser cabível a interposição de

recurso:

a) ordinário, endereçado ao Superior Tribunal de Justiça;

b) especial, endereçado ao Supremo Tribunal Federal;

c) ordinário, endereçado ao Supremo Tribunal Federal;

21

d) extraordinário, endereçado ao Superior Tribunal de Justiça;

e) de reclamação, endereçado ao Superior Tribunal de Justiça.

21

COMPETÊNCIAS DO STF e STJ

Art. 102. COMPETE AO STF,

precipuamente, a guarda da

Constituição, cabendo-lhe:

Art. 105. COMPETE AO STJ

I - processar e julgar,

ORIGINARIAMENTE:

I - processar e julgar,

ORIGINARIAMENTE:

II- julgar, em RECURSO

ORDINÁRIO:

II- julgar, em RECURSO

ORDINÁRIO:

III - julgar, mediante RECURSO

EXTRAORDINÁRIO, …

III - julgar, em RECURSO

ESPECIAL, …

Art. 102. COMPETE AO STF,

precipuamente, a guarda da Constituição,

cabendo-lhe:

Art. 105. COMPETE AO STJ

I - processar e julgar, ORIGINARIAMENTE: I - processar e julgar, ORIGINARIAMENTE:

b) nas INFRAÇÕES PENAIS COMUNS, o Pres. da

Rep., o Vice-Pres., os membros do Cong. Nac.,

seus próprios Ministros e o Procurador-Geral da

República;

c) nas INFRAÇÕES PENAIS COMUNS e nos

crimes de responsabilidade, os Ministros de Estado

e os Comandantes da Marinha, do Exército e da

Aeronáutica, ressalvado o disposto no art. 52, I, os

membros dos Tribunais Superiores, os do Tribunal

de Contas da União e os chefes de missão

diplomática de caráter permanente;

a) nos CRIMES COMUNS, os Governadores

dos Estados e do DF, e, nestes e nos de

responsabilidade, os desembargadores dos

TJs dos Estados e do DF, os membros dos

TRFs, dos TREs e dos TRTs, os membros

dos Tribunais de Contas dos Estados e do

DF, os dos Conselhos ou Tribunais de

Contas dos Municípios e os do Ministério

Público da União que oficiem perante

tribunais;

Art. 102. COMPETE AO STF,

precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

Art. 105. COMPETE AO STJ

II- julgar, em RECURSO ORDINÁRIO: II- julgar, em RECURSO ORDINÁRIO:

a) o "habeas-corpus", o mandado de segurança, o"habeas-data" e o mandado de injunçãodecididos em única instância pelos TRIBUNAISSUPERIORES, se DENEGATÓRIA A DECISÃO;

a) os "habeas-corpus" decididos em únicaou última instância pelos TRFS OU PELOSTJS, quando a decisão for DENEGATÓRIA;b) os mandados de segurança decididos emúnica instância pelos TRFS OU PELOS TJS,quando DENEGATÓRIA A DECISÃO;

Art. 102. COMPETE AO STF,

precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

Art. 105. COMPETE AO STJ

II- julgar, em RECURSO ORDINÁRIO: II- julgar, em RECURSO ORDINÁRIO:

REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS+

TRIBUNAIS SUPERIORES+

DENEGATÓRIA A DECISÃO

REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS+

TRFS OU PELOS TJS+

DENEGATÓRIA A DECISÃO

Art. 102. COMPETE AO STF, precipuamente, a guarda daConstituição, cabendo-lhe:

Art. 105. COMPETE AO STJ

II- julgar, em RECURSO ORDINÁRIO: II- julgar, em RECURSO ORDINÁRIO:

b) o CRIME POLÍTICO; (*a competênciaoriginária é do juiz federal - art.109, IV)

c) as CAUSAS em que forem partesESTADO ESTRANGEIRO OUORGANISMO INTERNACIONAl, deum lado, e, do outro, MUNICÍPIO ouPESSOA RESIDENTE OUDOMICILIADA NO PAÍS; (*orig.: juizfederal)

Art. 102. COMPETE AO STF,

precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

Art. 105. COMPETE AO STJ

I - processar e julgar, ORIGINARIAMENTE:

II - processar e julgar, RECURSO ORDINÁRIO

e) o LITÍGIO entre ESTADOESTRANGEIRO OU ORGANISMOINTERNACIONAL e a União, o Estado, oDF ou o Território;

*** c) as CAUSAS em que forem partesESTADO ESTRANGEIRO OU ORGANISMOINTERNACIONAl, de um lado, e, do outro,MUNICÍPIO ou PESSOA RESIDENTE OUDOMICILIADA NO PAÍS ;(*COMP.ORIG.: Juiz Federal)

Ano: 2015 Banca: FGV Órgão: TJ-PI

Prova: Analista Judiciário - Analista Judicial

10) Considerando os sucessivos escândalos de corrupção

verificados em determinado Estado da Federação, a Assembleia

Legislativa promulgou uma emenda à Constituição Estadual que

veiculou um extenso rol de “infrações político-administrativas”

passíveis de serem praticadas pelo Governador do Estado. Foi

previsto que o julgamento, de natureza política, seria realizado

pela ....

21

....Assembleia Legislativa, sendo cominadas as sanções de perda

da função e inabilitação para o exercício de outra função pública.

À luz da Constituição da República, é correto afirmar que essa

emenda é:

a) inconstitucional, pois compete privativamente à União legislar

sobre crimes de responsabilidade e estabelecer as normas de

processo e julgamento;

21

b) constitucional, pois cada Estado da Federação, por força do

princípio da simetria, tem competência para dispor sobre as

infrações político-administrativas afetas às suas autoridades;

c) inconstitucional, pois somente a Constituição da República

pode veicular normas relacionadas às infrações político-

administrativas;

21

d) constitucional, pois os Estados possuem delegação expressa

da União para definir os crimes de responsabilidade e estabelecer

as normas de processo e julgamento;

e) inconstitucional, pois, o Estado, na definição dos crimes de

responsabilidade, a exemplo do seu processo e julgamento, deve

observar o processo legislativo ordinário.

21

SÚMULA VINCULANTE 46

A definição dos crimes de responsabilidade e o estabelecimento

das respectivas normas de processo e julgamento são da

competência legislativa privativa da União.

22

Ano: 2015 Banca: FGV Órgão: TJ-PI

Prova: Analista Judiciário - Analista Judicial

11) Ao julgar determinado recurso de apelação, uma Câmara

Cível do Tribunal de Justiça entendeu que a norma estadual que

embasava a pretensão do autor destoava da Constituição

Federal. À luz da sistemática constitucional vigente, é correto

afirmar que a Câmara Cível deveria:

22

a) realizar o controle difuso de constitucionalidade e declarar, com

eficácia para o caso concreto, a inconstitucionalidade da norma

estadual;

b) encaminhar os autos ao Tribunal Pleno para que este,

realizando o controle difuso, decida sobre a constitucionalidade,

ou não, da norma estadual;

c) realizar o controle concentrado de constitucionalidade e

declarar, com eficácia erga omnes, a inconstitucionalidade da

norma estadual;

22

d) encaminhar os autos ao Tribunal Pleno para que este,

realizando o controle concentrado, decida sobre a

constitucionalidade, ou não, da norma estadual;

e) suspender o julgamento até que o Supremo Tribunal Federal,

guardião da Constituição, decida sobre a validade, ou não, da

norma estadual.

22

Art. 97. Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros

ou dos membros do respectivo órgão especial poderão os

tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo

do Poder Público.

Maioria Absoluta

CONTROLE DE

CONSTITUCIONALIDADE

Requisito

TRIBUNAL PLENO

ÓRGÃO ESPECIAL

ÓRGÃO

FRACIONÁRIO

Turma Câmara Seção

CLÁUSULA DE RESERVA DE PLENÁRIO

Súmula Vinculante nº 10 STF: Viola a cláusula de reserva de

plenário, a decisão de órgão fracionário de tribunal que, embora

não declare expressamente a inconstitucionalidade de lei ou ato

normativo do poder público afasta sua incidência, no todo ou

em parte.

1ª TURMA5 MEMBROS

PRESIDENTE

DO STF2ª TURMA

5 MEMBROS

STF11 MEMBROS

TRIBUNAL PLENO

EXCEÇÕES À RESERVA DE PLENÁRIO.

a) Normas anteriores à constituição: nesse caso, o órgão

fracionário menor declarará que a lei ou ato normativo foram

revogados ou não recepcionados pela nova ordem constitucional.

b) Existência de pronunciamento do plenário ou da corte

especial do tribunal, bem como do plenário do Supremo

Tribunal Federal sobre a questão (art. 481, parágrafo único, do

CPC).

c) Interpretação conforme a constituição: nessa situação, há o

reconhecimento de que a lei é constitucional, desde que

interpretada em certo sentido que a compatibilize com a Carta

Magna.

2

INTERPRETAÇÃO CONFORME A CONSTITUIÇÃO.

Impõe que, no caso de normas polissêmicas ou

plurissignificativas, dê-se preferência à interpretação que lhes

compatibilize o sentido com o conteúdo da CF.

Admitem mais de uma interpretação

Deve-se escolher a que

não seja contrária ao

texto da Constituição.

A regra é a conservação da

validade da lei, e não a

declaração de sua

inconstitucionalidade.

Implementada pelo Judiciário e, em última instância, de

maneira final, pela Suprema Corte.

Ano: 2015 Banca: FGV Órgão: TJ-PI

Prova: Analista Judiciário - Analista Judicial

12) Foi promulgada uma lei que exigia o exercício, pelo Chefe do

Poder Executivo, do seu poder regulamentar. O regulamento foi

editado e um grupo de cinco Deputados Federais e de cinco

Senadores de oposição entendeu que ele exorbitou, em muito, a

seara reservada ao regulamento, tendo chegado ao extremo de

contrariar a própria lei. À luz da sistemática constitucional, a

providência a ser adotada pelos parlamentares é:

25

a) ajuizar uma ação direta de inconstitucionalidade, perante o

Supremo Tribunal Federal;

b) representar ao Tribunal de Contas para que promova uma

tomada de contas;

c) requerer ao Senado Federal que instaure um processo por

crime de responsabilidade;

25

d) requerer à Câmara dos Deputados que suspenda os efeitos do

regulamento;

e) requerer, ao Congresso Nacional, a sustação do ato

regulamentar.

25

Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem

do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa;

23

REGRA

EXCEÇÃO

As competências do Presidente são indelegáveis

Art. 84 § único

Art. 84 Parágrafo único. O Presidente da República poderá

delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV,

primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da

República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os

limites traçados nas respectivas delegações.

• Ministros de Estado

• Advogado Geral da

União

• Procurador Geral da

República

ART. 84

VI

XII

XXV Primeira parte

DESTINATÁRIOS DA DELEGAÇÃO

DECRETO AUTÔNOMO

CONDIÇÕES

Despesa

Criar/ Extinguir

ÓRGÃOS PÚBLICOS

I) Organizacão e funcionamento da Adm. Púb. Federal

II) Extinguir cargos e funções públicas

CONDIÇÃO Quando vagos

CF

IMPORTANTE!!!

Art. 84. Compete

privativamente ao

Presidente da República: IV

- sancionar, promulgar e

fazer publicar as leis, bem

como expedir decretos e

regulamentos para sua fiel

execução;

Art. 87 Parágrafo único. Compete ao

Ministro de Estado, além de outras

atribuições estabelecidas nesta

Constituição e na lei:

II - expedir instruções para a

execução das leis, decretos e

regulamentos

Expedir

Decretos e regulamentos Instruções para execução de

decretos e regulamentos

Presidente de República Ministro de Estado

Ano: 2014

Banca: ESAF

Órgão: MTur

Prova: Todos os Cargos

13) Ao Presidente da República, compete expedir instruções

para a execução das leis, decretos e regulamentos.

2

Art. 84 XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência,

se necessário, dos órgãos instituídos em lei;

INFORMAÇÕES RÁPIDAS

É forma de extinção da punibilidade (Art. 107, II, CP)

Só pode ser concedido após condenação transitada em

julgado.

Apenas extingue a punibilidade, persistindo os efeitos do

crime, o condenado não retorna à condição de primário.

Art. 84 XXV - prover e extinguir os cargos públicos federais, na

forma da lei;

PRIMEIRA PARTE PROVER E EXTINGUIR

OBS: Segundo entendimento do STF

1) caberá também o desprovimento

(DEMISSÃO);

2) Aplica se simetria para os Estados.

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