anÁlise geolÓgica e caracterizaÇÃo dos solos para
Post on 29-Jun-2022
4 Views
Preview:
TRANSCRIPT
ANÁLISE GEOLÓGICA E CARACTERIZAÇÃO DOS SOLOS PARA
AVALIAÇÃO DO COEFICIENTE DE ESCOAMENTO SUPERFICIAL
NA BACIA DO ALTO TIETÊ
Arnaldo Sérgio Kutner1, Antonio Eurides Conte2 e Tetuo Nitta2
Resumo - Um dos parâmetros mais importantes intervenientes em um processo de transformação
chuva-vazão, refere-se ao coeficiente CN (número de curva), conforme conceituado no conhecido
método do USSCS – U. S. Soil Conservation Service, a fim de retratar as condições de escoamento
superficial de uma bacia hidrográfica. Normalmente, a bibliografia existente orienta adotar esse
coeficiente considerando as classes de solos constituintes e o tipo de cobertura e ocupação da área.
Dadas as dificuldades para se classificar uma área de drenagem em função da sua constituição
pedológica apresenta-se neste trabalho, como critério tentativo para uma melhor avaliação desse
coeficiente na Bacia do Alto Tietê, a constituição geológica e textural dos solos constituintes, as
quais são de mais fácil obtenção, utilizando-se para tanto as Cartas Geológicas disponíveis na área.
Assim, para a bacia hidrográfica em estudo, devidamente compartimentada nas sub bacias
constituintes, desde suas nascentes até o local do reservatório de Pirapora, foram feitos o
mapeamento e a quantificação das áreas de ocorrência dos principais litotipos constituintes de cada
sub-bacia, permitindo a elaboração da presente proposta de classificação; tomou-se como base a
classificação dos grupos hidrológicos de solos do SCS-Soil Conservation Service, associando-a ao
trabalho desenvolvido por Setzer & La Laina Porto (1979) para o Estado de São Paulo.
Abstract - The curve-number CN is an important coefficient considered by the SCS-Soil
Conservation Service methodology in order to reproduce run-off conditions of a watershed. This
coefficient is usually adopted taking into account the existing soils and land use conditions.This
paper proposes a classification of the watershed soils based on its geological and textural
compositions, since the pedologic classifications are less available. For this purpose this paper
presents an application for the Upper Tietê River Basin, where its several forming sub-basins were
identified and lithologically mapped, according to the Geological Mapping of São Paulo. The
1 1 ICK-Assessoria e Consultora;; Rua Cardoso de Almeida 1383 - 1. andar; CEP 05013-001, São Paulo; SP; Brasil 2 GHT-GeoHydrotech Engenharia;; Rua Cardoso de Almeida 1383 - 2. andar; CEP 05013-001; São Paulo; SP; Brasil
classification of the hydrological soil groups presented was based on the SCS Method and also on
Setzer’s Soil Groups proposed for the State of São Paulo (1979).
Palavras-chave – Bacia do Alto Tietê, escoamento superficial.
INTRODUÇÃO
As condições de escoamento superficial dependem do grau de uso e ocupação dos solos de
uma bacia hidrográfica, com reflexos diretos no grau de impermeabilização dessa bacia. O
coeficiente de escoamento superficial CN, conforme conceituado no processo de cálculo do SCS,
deve ser fixado considerando-se as parcelas de áreas permeável e impermeável estimadas em
determinada bacia.
O presente trabalho originou-se dentro do âmbito do PDMAT-Plano Diretor de
Macrodrenagem da Bacia do Alto Tietê, em virtude da necessidade de fornecer subsídios ao modelo
de simulação hidrológica, para permitir a avaliação do coefiente CN a ser aplicado nas áreas
consideradas ainda permeáveis de uma bacia, uma vez que à parcela de área impermeável pode ser
atribuido o valor constante de CN=98, normalmente adotado para áreas como viadutos, telhados,
estacionamentos, etc.
Para tanto, a bacia do Alto Tietê, desde suas nascentes até o local do reservatório de Pirapora,
foi compartimentada considerando-se as diversas sub-bacias existentes, sendo que, para cada uma
delas, foram feitos a identificação, o mapeamento e a quantificação das áreas de ocorrência dos
principais litotipos constituintes, tendo sido selecionadas 83 áreas, consideradas de maior interesse.
CONSIDERAÇÕES SOBRE OS GRUPOS DE SOLOS OCORRENTES
Utilizando-se a Carta Geológica da RMSP em escala 1:100.000 (EMPLASA,1980), foram
definidos os litotipos mais significativos, sob o ponto de vista do comportamento hidráulico–
hidrológico, ocorrentes em cada uma destas sub bacias.
Dentre todos os litotipos descritos foram relacionados, como básicos e mais relevantes para o
estudo em pauta, os seguintes:
1. Sedimentos Aluvionares Quaternários – (Qa);
2. Sedimentos Terciários da Bacia de São Paulo – (TQa);
3. Intrusões Graníticas do Fácies Cantareira do Pré Cambriano(pC Agg);
4. Micaxistos dos Grupos Açungui e São Roque do Pré Cambriano(pC Amx);
5. Filitos do Grupo São Roque do Pré Cambriano(pC Afm);
6. Migmatitos e Gnaisses do Grupo Açungui do Pré Cambriano(pC Amg).
Além destes litotipos, de amplas ocorrências na área, há que se mencionar também outros, de
incidências mais restritas. São em sua maioria também datados do Pré Cambriano e, justamente em
razão de suas áreas de ocorrência serem territorialmente pouco expressivas, foram agregados aos
litotipos predominantes acima relacionados, buscando-se as similaridades texturais apresentadas
entre seus solos. Mencionam-se dentre estes litotipos secundários: quartzitos, meta-arenitos, meta-
conglomerados, calcoxistos, anfibolitos e dioritos.
Uma vez identificados os litotipos ocorrentes, quantificou-se tais ocorrências através da
determinação das áreas territoriais ocupadas pelos mesmos, bem como das porcentagens dessas
ocorrências.
Neste ponto é fundamental assinalar que cada um destes litotipos, através dos processos de
intemperismo atuantes, geram mantos de solos texturalmente muito variáveis, desde os arenosos
(mais permeáveis e percoláveis), até os argilosos (menos permeáveis e, portanto, com maiores
índices de escoamento superficial), além de toda a gama de solos decorrentes das misturas destas
texturas extremas.
A fim de melhor caracterizar e avaliar o comportamento hidráulico dos solos, conta-se com
sistemas de classificação. Dois destes sistemas destacam-se por sua abrangência: o do “Soil
Conservation Service” – SCS (Wanielista,1990) e o de Setzer e La Laina Porto (1979).
O sistema de classificação elaborado por Setzer e La Laina, tomando por base algumas das
características pedológicas mais marcantes dos solos, classifica-os em 5 Grupos Hidrológicos. Por
se referir ao nosso meio físico é bem correlacionável com a maioria dos litotipos ocorrentes na área
de interesse.
O sistema de classificação do SCS divide os solos em apenas 4 Grupos Hidrológicos; esta
classificação utiliza como principal critério a composição textural dos solos e oferece, como
vantagem, a maior disponibilidade destes dados, sua abrangência e aplicabilidade em relação aos
tipos de cobertura e usos do solo, justamente da forma como comumente são feitos.
Apresentam-se, a seguir, ambos os sistemas de classificação dos solos para fins hidrológicos.
SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO HIDROLÓGICA DOS SOLOS
O Sistema de Classificação dos Solos segundo o SCS é o seguinte:
Grupo A - Solos de mais baixo potencial de deflúvio; são solos profundos, de constituição
arenosa, com pouco silte e argila. Podem também ser constituidos por cascalhos, de alta
permeabilidade.
Grupo B– Solos com potencial de escoamento (“runoff“) moderadamente baixo. Predominam
solos arenosos, menos profundos e menos agregados que o acima (A); o Grupo, como um todo,
apresenta, após seu intenso umidecimento, capacidade de infiltração acima da média.
Grupo C – Solos com potencial de escoamento moderadamente alto. Compreende solos rasos
e solos contendo consideráveis teores de argilas e colóides, porém inferiores ao Grupo D. Este solo
tem infiltração abaixo da média após saturação.
Grupo D – Solos com o mais alto potencial de escoamento. Inclui a maioria das argilas e
também solos rasos com subhorizontes impermeáveis próximos à superfície.
O Sistema de Classificação de Solos apresentado por Setzer e La Laina (1979) é o seguinte:
Grupo A - Solos arenosos com baixo teor de argila total, inferior a 8%; não há rocha nem
camadas argilosas e nem mesmo densificadas até a profundidade de 1,5 m. O teor de húmus é muito
baixo, não atingindo 1%
Grupo B – Solos arenosos menos profundos que os do grupo A e com maior teor de argila
total, porém ainda inferior a 15%. No caso de terras roxas (*) este limite pode subir a 20% graças à
maior porosidade. Os dois teores de húmus podem subir, respectivamente a 1,2 e 1,5%. Não pode
haver pedras e nem camadas argilosas até 1,5m, mas é quase sempre presente camada mais
densificada que a camada superficial.
(*) solos de rochas efusivas da Fm. Serra Geral, não ocorrentes na bacia do Alto Tietê
Grupo C – Solos barrentos com teor total de argila de 20 a 30%, mas sem camadas argilosas
impermeáveis ou contendo pedras até a profundidade de 1,2m. No caso de terras roxas (ver
observação acima), estes dois limites máximos podem ser 40% e 1,5m. Nota-se a cerca de 0,6m de
profundidade camada mais densificada do que no grupo B, sem contudo poder ser considerado
impermeável.
Grupo D – Solos argilosos (30 – 40% de argila total) e ainda com camada densificada a 0,50
m de profundidade. Ou solos arenosos como B, mas com camada argilosa quase impermeável ou
horizonte de seixos rolados.
Grupo E – Solos barrentos como o C, mas com camada argilosa impermeável ou com pedras.
Ou sem tal camada, mas o teor total de argila supera 40%. No caso de terras roxas (ver observação
acima) este teor pode subir a 60% (no caso D, 45%)
Feitas as devidas considerações, de forma a se ressaltar as vantagens apresentadas por cada
um dos sistemas, decidiu-se adotar a combinação de ambos, o que até contribui para uma maior
abrangência do método de estudo.
O fato acima já assinalado de que cada litotipo gera um solo típico e característico,
principalmente quanto à textura, tendo em vista as peculiaridades de cada litotipo e do processo de
intemperismo atuante, implica também no fato que os solos de cada litotipo consistem de misturas
dos solos dos diversos Grupos Hidrológicos mencionados nos Sistemas Classificatórios. Em outros
termos: o solo de cada litotipo é, na realidade, constituído pela mistura dos vários Grupos
Hidrológicos de Solos.
Assim, adotando-se ambos os critérios de classificação mencionados pode-se compor a
Tabela 1, a seguir, a qual apresenta as participações porcentuais dos vários grupos de solos para
cada um dos diferentes litotipos ocorrentes na bacia. Ressalta-se que, quanto ao número de Grupos
Hidrológicos de Solos a serem utilizados, optou-se por quatro, de acordo com o critério adotado
pelo Sistema de Classificação do SCS, mais amplamente conhecido.
Tabela 1 – Composição Porcentual Proposta para os Diferentes Grupos de Solos em cada um
dos Litotipos ocorrentes na Bacia do Alto Tietê
SOLOS LITOTIPO A B C D
1- Grupo dos Sedimentos Aluvionares (Qa) 15 25 30 30 2- Grupo dos Sedimentos Terciários (TQa) 10 15 40 35 3- Grupo das Intrusões Graníticas (pC Agg) 15 45 15 25 4- Grupo dos Micaxistos (pC Amx) 5 10 35 50 5- Grupo dos Filitos (pC Afm) - - 50 50 6- Grupo dos Migmatitos e Gnaisses (pC Amg) 15 35 25 25
LITOTIPOS OCORRENTES NA BACIA DO ALTO TIETÊ
Inicialmente foi realizada a avaliação da participação porcentual que cada litotipo tem em
cada sub bacia, relativamente à área total desta sub-bacia (colunas “% dos Litotipos Constituintes”
das Tabelas 2A e 2B); de posse também da constituição porcentual dos diferentes tipos de solos, por
litotipo, calculou-se, para cada sub bacia, a participação porcentual que cada Grupo Hidrológico de
Solo tem em cada sub-bacia, considerando-se agora, portanto, as suas constituições geológicas
(colunas “% dos Grupos de Solos Equivalentes” das Tabelas 2A e 2B). A identificação e
localização das sub bacias consideradas, desde as nascentes do rio Tietê até o reservatório de
Pirapora, encontra-se ilustrada na Figura 1.
Tabela 2A – Constituição Porcentual dos Grupos Hidrológicos de Solos por Sub-bacia do Alto Tietê
Sub - Bacias
Áreas
Parciais
% DOS LITOTIPOS
CONSTITUINTES (conf. Tab.1)
% DOS GRUPOS DE SOLOS
EQUIVALENTES (km2) 1 2 3 4 5 6 A B C D 1.1.1 Tietê / Pote 77,6 8,2 - 17,5 - - 74,3 15,0 35,9 23,7 25,4 1.1.2 Rib. Claro 143,75 4,4 - - - - 95,6 15,0 34,6 25,2 25,2 1.1.3 Barr. Ponte Nova 92,95 3,4 - 40,4 - - 56,2 15,0 38,6 21,2 25,2 2.1.1 Paraitinga – mont. Barr. 125,29 11,1 2,9 25,1 10,0 - 50,9 13,8 33,4 24,5 28,3 2.1.2 Paraitinga – jus. Barr. 18,52 26,6 11,5 25,3 9,9 - 26,7 13,4 30,1 26,5 30,0 2.2 Peq.sub bacias lat.- Tietê 47,14 29,8 8,6 12,4 1,4 - 47,8 14,4 31,2 26,7 27,7 3.1.1 Biritiba – mont. Barr. 75,72 18,1 3,2 38,5 1,3 - 38,9 14,7 36,0 22,7 26,6 3.1.2 Biritiba – jus. Barr. 15,65 36,7 2,3 - 30,5 2,8 27,7 11,4 22,3 30,9 35,4 3.2 Peq.sub bacias lat.- Tietê 33,27 37,8 1,6 13,6 - 2,3 44,7 14,6 31,4 26,4 27,6 4.1 Botujuru 22,71 23,9 9,9 37,0 26,8 - 2,4 11,8 27,6 26,7 33,9 4.2 Peq.sub bacias lat.- Tietê 86,9 33,2 7,1 6,3 44,1 0,4 8,9 10,2 19,7 31,6 38,5 5.1.1 Jundiaí – mont. Barr 107,58 23,2 6,0 32,3 11,3 3,6 23,6 13,0 30,6 25,9 30,5 5.1.2 Jundiaí – jus. Barr. 65,84 30,2 14,9 - 37,5 - 17,4 10,5 19,6 32,5 37,4 5.2 Peq. sub bacias lat.-Tietê 56,24 35,1 25,5 36,6 2,8 - - 13,4 29,4 27,2 30,0 6.1.1 Taiaçupeba – mont. Barr. 224,75 23,9 14,1 - 31,8 0,5 29,7 11,0 21,7 31,6 35,7 6.1.2 Taiaçupeba – jus. Barr. 18,58 84,8 11,1 4,1 - - - 14,5 24,7 30,4 30,4 7.1 Guaió 83,18 20,6 2,7 19,2 55,9 - 1,6 9,3 20,3 30,1 40,3 7.2 Vargem e pq.s.b lat.-Tietê 49,32 30,5 28,4 4,7 34,8 - 1,6 10,1 18,0 33,8 38,1 8.1 Sub bacias lat. Dir.–Tietê 95,55 26,7 27,9 - 3,6 - 41,8 13,2 25,9 30,9 30,0 8.2 Sub bacias lat.Esq.- Tietê 60,702 31,5 23,9 - 38,1 - 6,5 10,0 17,5 34,0 38,5 9.1 Baquirivu 165,56 25,4 50,4 3,0 11,7 4,0 5,5 10,7 18,4 35,7 35,2 9.2 Itaquera 117,17 24,9 35,5 0,7 25,6 - 13,3 10,7 19,1 34,1 36,1 10.1 Sub bacias lat. Dir.-Tietê 15,072 58,7 25,8 - - - 15,5 13,7 24,0 31,8 30,5 10.2 Sub bacias lat.Esq.- Tietê 32,88 27,0 61,9 - 2,3 4,7 4,1 11,0 17,7 37,0 34,3 11.1.1 Macacos (Cabuçu) 33,82 2,2 - 11,3 43,6 33,9 9,0 5,5 13,0 36,9 44,6 11.1.2 Barrocada (Cabuçu) 32,88 4,4 - 67,9 5,7 - 22,0 14,5 39,9 19,0 26,6 11.1.3 Peq.sub bacias lat.-(Cab.) 12,45 13,6 - - 6,1 67,3 13,0 4,3 8,5 43,1 44,1 11.1.4 Piqueri (Cabuçu) 17,2 17,0 0,9 56,5 4,1 15,4 6,1 12,2 32,3 24,6 30,9 11.1.5 Paciência (Cabuçu) 21,77 53,5 39,0 - - 0,9 6,6 12,9 21,5 33,8 31,8 11.2.1 Gamelinha (Aric.) 16,71 8,5 59,6 3,4 16,1 - 12,4 10,4 18,5 35,7 35,4 11.2.2 Aricanduva 86,94 13,9 29,6 - 52,2 - 4,3 8,3 14,7 35,4 41,6 11.3 Franguinho 22,62 15,1 70,5 - 1,1 - 13,3 11,4 19,1 36,4 33,1 12.1.1 Cabeceiras Tamanduateí 61,63 16,9 9,5 - 48,2 15,4 10,0 7,4 14,0 36,0 42,6 12.1.2 Guarará (Tam.) 14,39 13,5 14,3 - 63,4 - 8,8 7,9 14,9 34,2 43,0 12.1.3 Oratório (Tam.) 22,079 14,5 55,8 - 29,7 - - 9,2 14,9 37,1 38,8 12.1.4 Tamanduateí Médio I 28,01 30,8 59,1 - 10,1 - - 11,0 17,6 36,4 35,0 12.1.5 Tamanduateí Médio II 9,45 41,5 53,2 - 3,6 - 1,7 12,0 19,3 35,4 33,3 12.1.6 Meninos (Tam.) 60,25 19,3 37,3 4,0 38,6 - 0,8 9,3 16,4 35,0 39,3 12.1.7 Couros (Tam.) 50,2 15,1 24,3 8,3 31,9 - 20,4 10,6 21,5 31,7 36,2 12.1.8 Zoológico (Tam.) 28,9 17,0 51,4 - 2,0 - 29,6 12,2 22,5 33,8 31,5 12.1.9 Moóca (Tam.) 19,55 10,9 89,1 - - - - 10,6 16,1 38,8 34,5 12.1.10 Tamanduateí Inferior 28,66 40,9 59,1 - - - - 12,0 19,1 35,9 33,0 12.2 Peq.sub bacias lat.- Tietê 47,19 53,9 45,2 - - - 0,9 12,7 20,6 34,5 32,2 13.1 Cabuçu de Bx. 44,25 6,7 - 78,4 1,5 11,1 2,3 13,2 37,9 20,4 28,5 13.2 Mandaqui 72,77 30,0 28,8 32,8 - 6,1 2,3 12,6 27,4 29,1 30,9
Tabela 2B – Constituição Porcentual dos Grupos Hidrológicos de Solos por Sub-bacia do Alto Tietê
Sub - Bacias
Áreas
Parciais
% DOS LITOTIPOS
CONSTITUINTES (conf. Tab.1)
% DOS GRUPOS DE SOLOS
EQUIVALENTES (km2) 1 2 3 4 5 6 A B C D 14.1.1 Itaim 33,05 23,3 22,2 - - - 54,5 13,9 28,2 29,5 28,4 14.1.2 Pirajussara 64,82 17,0 1,7 - 9,5 - 71,8 14,0 30,6 27,0 28,4 14.1.3 Pq. Sub bac.lat.Pinh.Inf. 39,86 35,5 47,0 - - - 17,5 12,7 22,1 33,7 31,5 14.1.4 Traição 15,37 15,2 80,5 4,3 - - - 11,0 17,8 37,5 33,7 14.1.5 Águas Espraiadas 37,27 18,9 66,4 1,8 - - 12,9 11,7 20,0 35,7 32,7 14.1.6 Zavuvus 31,33 41,1 31,2 - 17,7 8,7 1,3 10,4 17,2 35,7 36,8 14.1.7 Morro do S 34,89 17,2 10,1 1,1 32,4 1,5 37,7 11,0 22,7 30,9 35,4 14.1.8 Pq. Sub bac. Jus. Guarapir. 17,92 25,1 18,4 3,9 28,5 - 24,1 11,2 22,0 31,5 35,3 14.2 Confl.Tietê/Pinh.- Pirituba 50,63 31,0 10,6 49,2 - 1,9 7,3 14,2 34,0 23,7 28,1 14.3.1 Sub bacia Billings 502,89 8,8 7,7 11,0 38,8 1,0 32,7 10,3 22,4 30,2 37,1 14.3.2 Sub bacia Guarapiranga 729,6 14,5 8,9 3,0 28,4 - 45,2 11,7 25,0 29,6 33,7 15.1 Mutinga 18,98 8,5 6,5 38,5 32,1 8,8 5,6 10,2 25,6 27,9 36,3 15.2 Bussocaba 15,2 38,2 44,6 1,1 - - 16,1 12,8 22,4 33,4 31,4 16.1 Vermelho 24,09 25,1 2,1 54,1 3,3 14,0 1,4 12,5 31,8 25,0 30,7 16.2 Guardinha 15,5 34,1 36,0 7,2 - - 22,7 13,2 25,1 31,4 30,3 16.3 Carapicuiba 35,74 14,4 10,7 - - - 74,9 14,5 31,4 27,3 26,8 17.1.1 Sub bacia Pedro Beicht 65,3 7,0 1,8 - - - 91,2 15,0 33,9 25,6 25,5 17.1.2 Sub bacia Cach. da Graça 40,9 7,6 - 16,7 1,5 - 74,2 14,7 35,8 23,6 25,9 17.1.3 Cotia Médio e Superior 91,32 13,3 1,4 25,2 0,8 - 59,3 14,8 35,7 23,4 26,1 17.1.4 Rib. Moinho 23,52 15,6 1,4 - - - 83,0 14,9 33,2 26,0 25,9 17.1.5 Cotia Inferior 36,88 20,7 1,3 12,9 - - 65,1 14,9 34,0 24,9 26,2 17.2 São João do Barueri 132,98 11,3 0,6 46,4 - 7,0 34,7 13,9 35,9 22,8 27,4 17.3 Pq. Sub Bacias Later.-Tietê 5,74 17,8 11,0 71,2 - - - 14,5 38,1 20,4 27,0 18.1 Garcia 18,58 12,4 - 57,6 16,6 13,4 - 11,3 30,7 24,9 33,1 18.2 S/Nome 8,61 12,7 - 87,3 - - - 15,0 42,5 16,9 25,6 19.1 Sub bacias lat. Esq.- Tietê 17,11 7,5 - 92,5 - - - 14,6 44,2 15,8 25,4 19.2 Sub bacias lat. Dir.- Tietê 14,75 8,5 11,1 53,5 26,9 - - 11,7 30,6 24,4 33,3 20.1 Rib. Itaim 24,6 4,1 - 80,5 3,0 12,4 - 12,9 37,8 20,3 29,0 20.2 Rib. Santo André 19,5 6,4 2,6 44,2 28,2 18,6 - 9,2 24,7 29,0 37,1 20.3 Sub bacias lat. Dir.- Tietê 14,28 - - 7,8 43,2 49,0 - 3,3 7,7 40,9 48,1 21.1.1 Juquerí Mirim 44,32 4,5 - 5,0 21,3 46,8 22,4 5,9 13,3 38,6 42,2 21.1.2 Alto Juquerí 99,32 3,1 0,6 13,3 42,1 25,2 15,7 7,0 16,6 34,4 42,0 21.1.3 Santa Inês 137,5 1,5 0,2 74,6 7,5 14,1 2,1 11,9 35,9 21,6 30,6 21.1.4 Rib. Eustáquio 191,23 7,2 2,2 4,1 24,9 58,5 3,1 3,6 7,6 42,4 46,4 21.1.5 Rib. Perús 138,56 8,8 0,8 23,8 47,3 19,3 - 7,3 17,8 32,7 42,2 21.1.6 Rib. Cristais 177,49 8,5 1,2 0,8 11,1 78,4 - 2,1 3,8 46,2 47,9 21.2 Tanquinho 51,5 5,9 0,9 25,3 - 66,6 1,3 4,7 12,8 40,1 42,4 21.3 Sub bacias lat. Esq.- Tietê 21,2 - 6,3 4,8 17,3 71,6 - 2,0 4,2 45,7 48,1
AVALIAÇÃO GENÉRICA DO COEFICIENTE “CN”
A Tabela 3 (Tucci, 1995) apresenta valores genéricos de CN, para regiões urbanas e
suburbanas, através da classificação usual, considerando os grupos hidrológicos de solos, sempre
mais difíceis de serem caracterizados e obtidos diretamente.
Associando-se estes valores de “CN” com as composições ponderadas dos Grupos
Hidrológicos de Solo contidas em cada Litotipo (ver Tabela 2A e 2B), desenvolveu-se a Tabela 4 –
“Tentativa de avaliação do coeficiente ‘CN’ em função dos litotipos”, a seguir apresentada. Uma
vez que cartas geológicas costumam estar mais facilmente disponíveis, a Tabela 4 representa uma
maneira alternativa mais rápida para a avaliação dos mencionados coeficientes “CN”.
Tabela 3 – Valores do Coeficiente “CN” para Bacias Urbanas e Suburbanas (Tucci, 1995) GRUPO HIDROLÓGICO DO SOLO TIPO UTILIZAÇÃO OU COBERTURA/USO DO SOLO A B C D
1 ZONAS CULTIVADAS sem conservação do solo 72 81 88 91 com conservação do solo 62 71 78 81 pastagens ou terrenos em más condições 68 79 86 89
2 BALDIOS/ boas condições 39 61 74 80
3 PRADOS/boas condições 30 58 71 78
4 BOSQUES OU ZONAS FLORESTAIS cobertura ruim 45 66 77 83 cobertura boa 25 55 70 77
5 ESPAÇOS ABERTOS/RELVADOS/PARQUES/ boas cond.
com relva em mais de 75% da área 39 61 74 80 com relva de 50 a 75% da área 49 69 79 84
6 ZONAS comerciais e de escritórios 89 92 94 95 Industriais 81 88 91 93 Residenciais: área
(m2) % impermeável
< 500 65 77 85 90 92 1.000 38 61 75 83 87 1.300 30 57 72 81 86 2.000 25 54 70 80 85 4.000 20 51 68 79 84
7 PARQUES estacionamentos, telhados, viadutos, etc. 98 98 98 98 arruamentos e estradas asfaltadas, com drenagem 76 85 89 91 paralelepípedos, terra 72 82 87 89
Tabela 4 – Tentativa de Avaliação de Coeficientes ‘CN’ em função dos Litotipos TIPO UTILIZAÇÃO OU COBERTURA/USO DO SOLO L I T O T I P O 1 2 3 4 5 6
1 ZONAS CULTIVADAS sem conservação do solo 85 86 83 88 90 84 com conservação do solo 75 76 73 78 80 74 pastagens ou terrenos em más condições 82 84 81 86 88 82 2 BALDIOS/ boas condições 67 71 64 74 77 66 3 PRADOS/boas condições 64 67 61 71 75 62 4 BOSQUES OU ZONAS FLORESTAIS cobertura ruim 71 74 69 77 80 70 cobertura boa 62 66 58 70 74 60 5 ESPAÇOS ABERTOS/RELVADOS/PARQUES/boas
cond.
com relva em mais de 75% da área 67 71 64 74 77 66 com relva de 50 a 75% da área 74 76 71 79 82 72 6 ZONAS comerciais e de escritórios 93 94 93 94 95 93 Industriais 89 90 89 91 92 89 residenciais: lotes de área
(m2) % impermeável
< 500 65 87 89 86 90 91 87 1.000 38 79 81 77 83 85 78 1.300 30 77 79 75 81 84 76 2.000 25 75 78 73 80 83 74 4.000 20 74 76 71 79 82 72 7 PARQUES estacionamentos, telhados, viadutos, etc. 98 98 98 98 98 98 arruamentos e estradas asfaltadas, com drenagem 87 88 86 89 90 86 paralelepípedos, terra 84 85 83 87 88 84
1-Sedimentos aluvionares quaternários 4-Grupo dos micaxistos
2-Sedimentos terciários da Bacia de Sào Paulo 5-Grupo dos filitos
3-Grupo das Intrusões graníticas e granodioríticas 6-Grupo dos gnaisses e migmatitos
AVALIAÇÃO ESPECÍFICA DO COEFICIENTE “CN” PARA A BACIA DO ALTO TIETÊ
Uma vez estabelecidas as participações porcentuais de cada Grupo Hidrológico de Solo, em
função dos litotipos, conforme apresentado nas Tabelas 2A e 2B, em cada sub bacia, apresentam-se
nas Tabelas 5A, 5B e 5C, os valores do coeficiente ‘CN’ para as várias condições de ocupação
possíveis, conforme classificação genérica bibliográfica da Tabela 3.
Estes valores representam, então, o resultado da tentativa de fixar coeficientes “CN” para as
diversas sub bacias do Alto Tietê, com base nas características geológicas inferidas.
No decorrer dos estudos do PDMAT, foram programadas algumas campanhas hidrométricas
para medição de vazões, em algumas bacias piloto, como a do ribeirão Gamelinha, sub-afluente do
rio Aricanduva, tendo sido instalados dois postos pluviográficos na área de 9 km2, durante o período
chuvoso 1998/1999. Nessa bacia, dois eventos hidrológicos analisados com o modelo CABC-
Análise de Bacia Complexas (FCTH, 1998), pemitiram concluir que o valor de CN equivalente
calibrado foi igual a 86.
Tratando-se de região densamente urbanizada, com uma porcentagem de área impermeável
estimada em 63%, resulta uma porcentagem de área remanescente igual a 37%, considerada ainda
permeável, próxima das suas condições geológicas naturais. Atribuindo-se o valor CN=98 à parcela
de área impermeável e considerando o valor ponderado CN=86, para toda a bacia, resultou o valor
de CN = 66 para a parcela de área permeável.
Uma rápida avaliação desse último valor, através da Tabela 5B, considerando a sub-bacia
11.2.1-Gamelinha, levaria à uma estimativa de CN=67, para prados em boas condições, ou de
CN=65, para bosques e florestas também sob boas condições hidrológicas.
REFERÊNCIAS
1. EMPLASA (1980), Carta Geológica da R.M.S.P., escala 1:100.000, São Paulo
2. SETZER, J. & LA LAINA, PORTO, R. (1979), Tentativa de Avaliação do Escoamento
Superficial de acordo com o solo e o seu recobrimento vegetal nas condições do Estado de
São Paulo, Boletim Técnico DAEE, v.2, n.2, pg. 82-102, São Paulo
3. TUCCI, C.E.M. e outros (1995), Drenagem Urbana, ABRH, UFRS, Rio Grande do Sul
4. WANIELISTA, M.(1990), Hidrology and Water Quantity Control, J. Wiley, N.Y.
5. FCTH – Fundação Centro Tecnológico de Hidráulica (1998), “Modelo CABC – Análise de
Bacias Complexas”, São Paulo
11
Tabela 5A – Cálculo do Valores de “CN” nas Sub-bacias do Alto Tietê para várias condições de Ocupação e Uso do Solo
ZON
AS
CU
LTIV
AD
AS
(s
em c
onse
rv.d
os so
los)
ZON
AS
CU
LTIV
AD
AS
(c
om c
onse
rv.d
os so
los)
ZON
AS
CU
LTIV
AD
AS
pa
stage
ns o
u te
rreno
s em
más
co
ndiç
ões
BA
LDIO
S
(b
oas c
ondi
ções
)
PRA
DO
S
(boa
s con
diçõ
es)
BO
SQU
ES E
FLO
RES
TAS
(cob
ertu
ra ru
im)
BO
SQU
ES E
FL
OR
ESTA
S(co
bertu
ra b
oa)
CA
MPO
S E
PAR
QU
ES
(re
lva
> qu
e 75
% d
a ár
ea)
BO
SQU
ES E
F L
OR
ESTA
S
(re
lva
em 5
0-75
% d
a ár
ea)
ZON
AS
CO
MER
CIA
IS E
ES
CRI
TÓR
IOS
ZON
AS
IND
UST
RIA
IS
ZON
AS
RES
IDEN
CIA
IS
<
500
m2 6
5% im
perm
.
ZON
AS
RES
IDEN
CIA
IS
1000
m2 3
8% im
perm
.
ZON
AS
RES
ID
130
0 m
2 30%
impe
rm.
ZON
AS
RES
ID
200
0 m
2 25%
impe
rm.
ZON
AS
RES
ID.
4000
m2 2
0% im
perm
.
PARQ
UES
(esta
cion
amen
tote
lha
dos,v
iadu
tos)
PAR
QU
ES ru
as, e
strad
as
asfa
ltada
s,c/d
rena
gem
PARQ
UES
par
alel
epíp
edos
, ter
ra
Sub Bacias
CN CN CN CN CN CN CN CN CN CN CN CN CN CN CN CN CN CN CN 1.1.1 Tietê / Pote 84 74 82 66 62 70 60 66 72 89 89 87 78 75 73 72 98 83 83 1.1.2 rib. Claro 84 74 82 66 62 70 60 66 72 89 89 87 78 76 73 72 98 83 84 1.1.3 Barr. Ponte Nova 84 74 81 65 62 69 59 65 72 93 89 87 78 75 74 72 98 86 83 2.1.1 Paraitinga – mont. Barr. 84 74 82 66 63 71 61 66 73 89 89 87 78 76 73 73 98 84 84 2.1.2 Paraitinga – jus. Barr. 85 75 82 67 64 71 62 67 73 89 89 87 79 77 73 73 98 84 84 2.2 Peq.sub bacias lat.- Tietê 84 74 82 67 63 71 61 67 73 89 89 87 78 76 73 73 98 84 84 3.1.1 Biritiba – mont. Barr. 84 74 82 66 62 70 60 66 72 89 89 87 78 76 73 72 98 83 84 3.1.2 Biritiba – jus. Barr. 86 76 83 69 66 73 64 69 75 90 90 88 80 78 75 75 98 85 85 3.2 Peq.sub bacias lat.- Tietê 84 74 82 66 63 71 61 66 73 89 89 87 78 76 73 73 98 84 84 4.1 Botujuru 85 75 83 68 65 72 63 68 74 90 90 88 80 77 74 74 98 85 85 4.2 Peq.sub bacias lat.- Tietê 86 76 84 70 67 74 65 70 76 90 90 88 81 79 75 76 98 86 85 5.1.1 Jundiaí – mont. Barr 85 75 82 67 64 71 62 67 74 89 89 87 79 77 74 73 98 84 84 5.1.2 Jundiaí – jus. Barr. 86 76 84 70 67 74 65 70 76 90 90 88 81 79 75 76 98 86 85 5.2 Peq. sub bacias lat.- Tietê 85 75 82 67 64 71 62 67 74 89 89 87 79 77 74 74 98 84 84 6.1.1 Taiaçupeba – mont. Barr. 86 76 84 69 66 73 64 69 75 90 90 88 80 78 75 75 98 85 85 6.1.2 Taiaçupeba – jus. Barr. 85 75 83 68 64 72 62 68 74 89 89 88 79 77 74 74 98 84 84 7.1 Guaió 86 76 84 71 67 74 66 71 76 90 90 89 81 79 76 76 98 86 85 7.2 Vargem e pq.s.b lat. - Tietê 86 76 84 70 67 74 65 70 76 90 90 89 81 79 76 76 98 86 85 8.1 Sub bacias lat. Dir. - Tietê 85 75 83 68 64 72 62 68 74 89 89 88 79 77 74 74 98 84 84 8.2 Sub bacias lat. Esq. - Tietê 86 76 84 71 67 74 66 71 76 90 90 89 81 79 76 76 98 86 85 9.1 Baquirivu 86 76 84 70 67 74 65 70 76 90 90 88 81 79 75 76 98 86 85 9.2 Itaquera 86 76 84 70 67 74 65 70 76 90 90 88 81 79 75 76 98 86 85 10.1 Sub bacias lat. Dir. - Tietê 85 75 83 68 64 72 62 68 74 90 90 88 79 77 74 74 98 84 84 10.2 Sub bacias lat. Esq. - Tietê 86 76 84 70 67 74 65 70 76 90 90 88 81 78 75 76 98 85 85 11.1.1 Macacos (Cabuçu) 88 78 85 73 70 76 69 73 78 94 91 90 83 81 80 78 98 89 86 11.1.2 Barrocada (Cabuçu) 84 74 81 65 62 70 59 65 72 89 89 87 78 75 72 72 98 83 83 11.1.3 Peq.sub bacias lat.- (Cab.) 88 78 86 74 71 77 70 74 79 91 91 90 83 81 78 79 98 88 87 11.1.4 Piqueri (Cabuçu) 85 75 82 67 64 71 62 67 74 89 89 87 79 77 74 74 98 84 84
12
Tabela 5B – Cálculo do Valores de “CN” nas Sub-bacias do Alto Tietê para várias condições de Ocupação e Uso do Solo
ZON
AS
CU
LTIV
AD
AS
(s
em c
onse
rv.d
os so
los)
ZON
AS
CU
LTIV
AD
AS
(c
om c
onse
rv.d
os so
los)
ZON
AS
CU
LTIV
AD
AS
pa
stage
ns o
u te
rreno
s em
más
co
ndiç
ões
BA
LDIO
S
(b
oas c
ondi
ções
)
PRA
DO
S
(b
oas c
ondi
ções
)
BO
SQU
ES E
FLO
RES
TAS
(cob
ertu
ra ru
im)
BO
SQU
ES E
FL
OR
ESTA
S(co
bertu
ra b
oa)
CA
MPO
S E
PAR
QU
ES
(re
lva
> qu
e 75
% d
a ár
ea)
BO
SQU
ES E
F L
OR
ESTA
S
(re
lva
em 5
0-75
% d
a ár
ea)
ZON
AS
CO
MER
CIA
IS E
ES
CRI
TÓR
IOS
ZON
AS
IND
UST
RIA
IS
ZON
AS
RES
IDEN
CIA
IS
<
500
m2 6
5% im
perm
.
ZON
AS
RES
IDEN
CIA
IS
1000
m2
38%
impe
rm.
ZON
AS
RES
ID
130
0 m
2 30%
impe
rm.
ZON
AS
RES
ID
200
0 m
2 25%
impe
rm.
ZON
AS
RES
ID.
4000
m2 2
0% im
perm
.
PARQ
UES
(esta
cion
amen
tote
lha
dos,v
iadu
tos)
PAR
QU
ES ru
as, e
strad
as
asfa
ltada
s,c/d
rena
gem
PARQ
UES
par
alel
epíp
edos
, ter
ra
Sub Bacias
CN CN CN CN CN CN CN CN CN CN CN CN CN CN CN CN CN CN CN 11.1.5 Paciência (Cabuçu) 85 75 83 69 65 72 63 69 75 90 90 88 80 78 74 75 98 85 85 11.2.1 Gamelinha (Aric.) 86 76 84 70 67 74 65 70 76 90 90 88 81 79 75 76 98 86 85 11.2.2 Aricanduva 87 77 85 72 69 75 67 72 77 91 91 89 82 80 76 77 98 87 86 11.3 Franguinho 86 76 84 70 66 73 64 70 75 90 90 88 80 78 75 75 98 85 85 12.1.1 Cabeceiras Tamanduateí 87 77 85 72 69 76 68 72 78 91 91 89 82 80 77 78 98 87 86 12.1.2 Guarará (Tam.) 87 77 85 72 69 75 67 72 77 91 91 89 82 80 76 77 98 87 86 12.1.3 Oratório (Tam.) 87 77 84 71 68 75 66 71 77 90 90 89 81 79 76 77 98 86 86 12.1.4 Tamanduateí Médio I 86 76 84 70 67 74 65 70 76 90 90 88 81 79 75 76 98 85 85 12.1.5 Tamanduateí Médio II 86 76 83 69 66 73 64 69 75 90 90 88 80 78 75 75 98 85 85 12.1.6 Meninos (Tam.) 87 77 84 71 68 75 66 71 77 90 90 89 81 79 76 77 98 86 86 12.1.7 Couros (Tam.) 86 76 84 70 66 73 65 70 75 90 90 88 80 78 75 75 98 85 85 12.1.8 Zoológico (Tam.) 85 75 83 69 65 72 63 69 75 90 90 88 80 78 75 75 98 85 85 12.1.9 Moóca (Tam.) 86 76 84 70 67 74 65 70 76 90 90 89 81 79 76 76 98 86 85 12.1.10 Tamanduateí Inferior 86 76 83 69 66 73 64 69 75 90 90 88 80 78 75 75 98 85 85 12.2 Peq. sub bacias lat.- Tietê 85 75 83 69 65 73 63 69 75 90 90 88 80 78 75 75 98 85 85 13.1 Cabuçu de Bx. 84 74 82 66 63 70 60 66 73 89 89 87 78 76 73 73 98 84 84 13.2 Mandaqui 85 75 83 68 64 72 62 68 74 90 90 88 79 77 74 74 98 84 84 14.1.1 Itaim 85 75 82 67 64 71 62 67 73 89 89 87 79 77 74 73 98 84 84 14.1.2 Pirajussara 84 74 82 67 63 71 61 67 73 89 89 87 79 76 73 73 98 84 84 14.1.3 Pq. Sub bac.lat.Pinh.Inf. 85 75 83 69 65 72 63 69 75 90 90 88 80 78 75 75 98 85 85 14.1.4 Traição 86 76 84 70 67 74 65 70 76 90 90 88 81 78 75 76 98 85 85 14.1.5 Águas Espraiadas 86 76 83 69 66 73 64 69 75 90 90 88 80 78 75 75 98 85 85 14.1.6 Zavuvus 86 76 84 70 67 74 65 70 76 90 90 89 81 79 76 76 98 86 85 14.1.7 Morro do S 86 76 84 69 66 73 64 69 75 90 90 88 80 78 75 75 98 85 85 14.1.8 Pq. Sub bac. Jus. Guarapir. 86 76 83 69 66 73 64 69 75 90 90 88 80 78 75 75 98 85 85 14.2 Confl.Tietê/Pinh.- Pirituba 84 74 82 66 63 70 60 66 73 89 89 87 78 76 73 73 98 84 84 14.3.1 Sub bacia Billings 86 76 84 70 66 73 65 70 76 93 90 88 80 78 77 76 98 88 85 14.3.2 Sub bacia Guarapiranga 85 75 83 69 65 73 63 69 75 90 90 88 80 78 74 75 98 85 85 15.1 Mutinga 86 76 83 69 66 73 64 69 75 90 90 88 80 78 75 75 98 85 85
13
Tabela 5C – Cálculo do Valores de “CN” nas Sub-bacias do Alto Tietê para várias condições de Ocupação e Uso do Solo
ZON
AS
CU
LTIV
AD
AS
(s
em c
onse
rv.d
os so
los)
ZON
AS
CU
LTIV
AD
AS
(c
om c
onse
rv.d
os so
los)
ZON
AS
CU
LTIV
AD
AS
pa
stage
ns o
u te
rreno
s em
más
co
ndiç
ões
BA
LDIO
S
(b
oas c
ondi
ções
)
PRA
DO
S
(b
oas c
ondi
ções
)
BO
SQU
ES E
FLO
RES
TAS
(cob
ertu
ra ru
im)
BO
SQU
ES E
FL
OR
ESTA
S(co
bertu
ra b
oa)
CA
MPO
S E
PAR
QU
ES
(re
lva
> qu
e 75
% d
a ár
ea)
BO
SQU
ES E
F L
OR
ESTA
S
(re
lva
em 5
0-75
% d
a ár
ea)
ZON
AS
CO
MER
CIA
IS E
ES
CRI
TÓR
IOS
ZON
AS
IND
UST
RIA
IS
ZON
AS
RES
IDEN
CIA
IS
<
500
m2 6
5% im
perm
.
ZON
AS
RES
IDEN
CIA
IS
1000
m2 3
8% im
perm
.
ZON
AS
RES
ID
130
0 m
2 30%
impe
rm.
ZON
AS
RES
ID
200
0 m
2 25%
impe
rm.
ZON
AS
RES
ID.
4000
m2 2
0% im
perm
.
PARQ
UES
(esta
cion
amen
tote
lha
dos,v
iadu
tos)
PAR
QU
ES ru
as, e
strad
as
asfa
ltada
s,c/d
rena
gem
PARQ
UES
par
alel
epíp
edos
, ter
ra
Sub Bacias
CN CN CN CN CN CN CN CN CN CN CN CN CN CN CN CN CN CN CN 15.2 Bussocaba 85 75 83 69 65 72 63 69 75 90 90 88 80 78 74 75 98 85 85 16.1 Vermelho 85 75 82 67 64 71 62 67 74 89 89 87 79 77 74 74 98 84 84 16.2 Guardinha 85 75 83 68 64 72 62 68 74 90 90 88 79 77 74 74 98 84 84 16.3 Carapicuíba 84 74 82 66 63 71 61 66 73 89 89 87 78 76 73 73 98 84 84 17.1.1 Sub bacia Pedro Beicht 84 74 82 66 62 70 60 66 72 93 89 72 78 76 74 72 98 86 84 17.1.2 Sub bacia Cach. da Graça 84 74 82 66 62 70 60 66 72 93 89 87 78 76 74 72 98 86 84 17.1.3 Cotia Médio e Superior 84 74 82 66 62 70 60 66 72 89 89 87 78 76 73 72 98 83 84 17.1.4 rib. Moinho 84 74 82 66 62 70 60 66 73 89 89 87 78 76 73 72 98 83 84 17.1.5 Cotia Inferior 84 74 82 66 62 70 60 66 72 89 89 87 78 76 73 72 98 83 84 17.2 São João do Barueri 84 74 82 66 63 70 60 66 73 89 89 87 78 76 73 73 98 84 84 17.3 Pq. Sub Bacias Later.-Tietê 84 74 82 66 62 70 60 66 72 89 89 87 78 75 72 72 98 83 83 18.1 Garcia 85 75 83 68 65 72 63 68 74 90 90 88 79 77 74 74 98 85 84 18.2 S/Nome 83 73 81 65 61 69 59 65 72 89 89 86 77 75 72 71 98 83 83 19.1 Sub bacias lat. Esq. - Tietê 83 73 81 65 61 69 59 65 71 93 89 86 77 75 73 71 98 86 83 19.2 Sub bacias lat. Dir. - Tietê 85 75 83 68 65 72 62 68 74 93 90 88 79 77 76 74 98 87 84 20.1 rib. Itaim 84 74 82 66 63 70 61 66 73 93 89 87 78 76 74 73 98 86 84 20.2 rib. Santo André 86 76 84 70 67 74 65 70 76 93 90 88 80 78 77 76 98 88 85 20.3 Sub bacias lat. Dir. - Tietê 88 78 86 75 72 78 71 75 80 94 91 90 84 82 81 80 98 89 87 21.1.1 Juquerí Mirim 87 77 85 73 70 76 68 73 78 91 91 89 82 81 77 78 98 87 86 21.1.2 Alto Juquerí 87 77 85 72 69 75 67 72 77 91 91 89 82 80 77 77 98 87 86 21.1.3 Santa Inês 85 75 82 67 64 71 61 67 73 93 89 87 79 76 75 73 98 87 84 21.1.4 rib. Eustáquio 88 78 86 75 72 78 70 75 79 91 91 90 83 82 78 79 98 88 87 21.1.5 rib. Perus 87 77 85 72 69 75 67 72 77 91 91 89 82 80 76 77 98 87 86 21.1.6 rib. Cristais 89 79 87 76 73 79 72 76 80 94 92 90 84 83 81 80 98 90 87 21.2 Tanquinho 88 78 86 73 70 77 69 73 78 94 91 90 83 81 80 78 98 89 87 21.3 Sub bacias lat. Esq.-Tietê 89 79 87 76 73 79 72 76 80 94 92 90 84 83 81 80 98 90 87
14
Figura 1 – Bacia do Alto Tietê/Identificação das Sub-bacias
1.1.33.1.2
3.1.1
4.2
4.1
6.1.2
11.2.2
12.1.1
14.1.2
13.2
21.2
12.1.6
17.1.1
17.2
18.1 15.1
17.1.2
21.3
10.2
21.1.4
17.318.2
16.3
17.1
.5
17.1.4
17.1.3
21.1.5
19.1
19.2
20.3
20.120.2
21.1.6
15.216.2
16.1
13.1
14.1.1 14.1.3
14.1.7
14.1.4
14.1.5
14.1.614.1.8
14.3.2
14.3.1
12.1.2
12.1.3
12.1.4
12.1.5
12.1.7
12.1.9
12.1
.8
12.1.10
12.2
21.1.3
21.1.1
21.1.2
11.1
.1
11.1.4
11.1
.2
11.1.3
11.1.5
11.3
11.2.1
10.1
9.1
9.28.2
8.1
7.1
7.2
5.1.16.1.1
5.1.2
5.2
1.1.2
3.21.1.32.2
2.1.2
2.1.1
1.1.1
14.2
Rio
ReservatórioTaiaçupeba
Reservatório
RioJuqueri
Rio Tietê
Reservatório do CabuçuReservatórioEngordador
PINHEIROS
ReservatórioRibeirão do Campo
Reservatório Billings
ReservatórioPedro Beicht
Represa
Jundiaí
ReservatórioGuarapiranga
Reservatório
ReservatórioBiritiba Mirim
Reservatório Paraitinga
BarragemMóvel
RIO TAMAN
Ponte Nova
Pirapora
RepresaEdgar de Souza
BACIA DO ALTO TIETÊCOMPARTIMENTAÇÃO DAS SUB-BACIAS
Barragem da Penha
RIO
DUATEÍ
ReservatórioPaiva Castro
top related