anÁlise e comparaÇÃo de design e diagramaÇÃo de revista.pdf

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  • ANLISE E COMPARAO DE DESIGN E DIAGRAMAO DE REVISTA

    Lilian Bigueti Tavares1 Lougan Manzke2

    RESUMO: O presente artigo abordar algumas caractersticas de revistas e tambm apresentar formas de direcionamento de olhar e diagramao. Conta com uma breve explicao do que diagramao e como ela deve ser organizada e distribuda em um material grfico. O mesmo proporcionar um estudo comparativo entre as revistas Em Foco e Interrogativa do Oeste paranaense, sendo a primeira da cidade de Assis Chateaubriand e a segunda de Ubirat, em que h uma anlise detalhada entre os elementos visuais e a disposio de objetos nela desenhadas. Leva em considerao algumas das formas de design, entre elas a Proximidade, Alinhamento, Repetio e Contraste, estruturados cientificamente por Robin Williams, fontes, imagens e recursos visuais disponibilizados pelos dois materiais. O mesmo de carter qualitativo, tendo em vista que em peas grficas de grande importncia o acompanhamento e disponibilidade de uma boa diagramao para assim, despertar a curiosidade do leitor quanto ao material a ser lido. Elaborar de forma coerente uma comparao das revistas e detectar pontos de acertos das mesmas, levando em considerao os estudos j realizados por designers e profissionais de planejamento grfico, disponibilizar de maneira clara e objetiva um bom entendimento das informaes e anlises realizadas durante o perodo de construo do artigo. Destacar a competncia de profissionais formados ou da rea de comunicao no planejamento e confeco de peas grficas no mercado de trabalho e de que forma uma boa orientao sobre diagramao pode ajudar no cotidiano de cada empresa ou produto, deixando que o conhecimento tcnico seja predominantemente eficaz na produo de materiais grficos. PALAVRAS-CHAVE: Diagramao, revista, leitura visual.

    INTRODUO A diagramao um fator relevante em muitos veculos de comunicao, especialmente

    em veculos impressos, tais como jornais, revistas, flyers entre outros. Isto porque atravs dela

    que os itens de uma pgina se organizam. A maioria dos designers no sabe da existncia de

    formas de leitura de uma pgina, ou at no procuram se informar sobre formas de melhor

    organizar uma diagramao.

    1 Acadmica do 8 perodo do curso de Comunicao Social - Publicidade e Propaganda da Faculdade Assis Gurgacz (FAG). lilianbigueti@yahoo.com.br 2 Graduado em Comunicao Social com habilitao em Publicidade e Propaganda pela Fasul Faculdade Sul Brasil. Especializando em Assessoria de Comunicao e Marketing, bem como em Docncia do Ensino Superior pela FAG Faculdade Assis Gurgacz. Docente do curso de Comunicao Social com habilitao em Publicidade e Propaganda pela FAG Faculdade Assis Gurgacz. lougan@fag.edu.br

  • As revistas que sero analisadas so Em Foco de Assis Chateaubriand, fundada em

    setembro de 2008 com circulao mensal e Interrogativa de Ubirat, fundada em Junho de 2009

    com circulao bimestral, buscando assim descobrir qual delas trabalhou de forma mais eficiente

    para chamar a ateno do leitor.

    O objetivo da pesquisa despertar o interesse de acadmicos e profissionais de

    comunicao social que atuam na rea de editorao grfica, para uma anlise mais cautelosa de

    diagramao na elaborao de seus materiais impressos, no apenas para revistas como tambm

    cartazes, outdoors, jornais entre outros.

    Conferir o design de forma coerente e cientfica, a partir de estudos j comprovados. Para

    que esta anlise possa acontecer sero utilizados recursos bibliogrficos, bem como a Gestalt do

    Objeto3 e os conceitos de Proximidade, Alinhamento, Repetio e Contraste.

    Foi elaborada dentro de uma estrutura pragmtica e objetiva, para que assim possa

    proporcionar aos acadmicos, profissionais e de modo geral, a todas as pessoas que tiverem

    interesse pelo contexto, norteado por meio de elementos e conhecimentos terico-conceituais

    para proceder abrangncia dos objetos, em termos de anlise, interpretao e sntese da

    organizao visual da forma.

    DIAGRAMAO: TEMA

    O processo de diagramao consiste em planejamento e organizao de informaes em

    determinados veculos de comunicao, em especial no meio impresso, visando assim direcionar

    nossos olhares para determinados objetos desejados.

    Sobre diagramao Rafael Souza Silva4 (1985, p. 41) diz que o termo resultante da

    palavra diagrama, do latim diagramma, que significa desenho geomtrico usado para demonstrar

    algum problema, resolver alguma questo ou representar graficamente a lei de variao de um

    fenmeno.

    3 A Gestalt uma escola de Psicologia Experimental, que estuda aspectos como prestar ateno, perceber, recordar, aprender, decidir, reagir emocionalmente e interagir. Com estudos experimentais possvel formular leis e teorias, como na fsica e na qumica. As leis e teorias da Gestalt podero sugerir explicaes para o comportamento das pessoas diante de formas.Von Ehrenfels considerado o criador da psicologia da Gestalt, porm a escola realmente comeou a existir por meio de Max Wertheimer, Wolfgang Kohler e Kurt Koffka. Aps a Segunda Guerra Mundial a escola perdeu espao para o estudo da psicologia aplicada.

    4 Rafael Souza Silva: Precursor na didtica relacionada diagramao lanou em 1985 o livro Planejamento Visual Grfico na Comunicao Impressa, foi o primeiro brasileiro a lanar um livro que aborda de modo exclusivo o tema. doutor em Comunicao e Semitica pela PUC - SP, pesquisador do Centro Interdisciplinar de Pesquisas em Semitica da Cultura e da Mdia e atua a mais de 22 anos como chefe de diagramao do jornal A Tribuna de Santos.

  • De acordo com Andy Cowles5 (apud Jeremy Leslie, 2003, p. 07), a indstria se modificou

    demasiado nos ltimos 20 anos, e uma das maiores mudanas foi com relao tecnologia. O

    design deixou de ser visto como uma espcie de funo de reproduo e neste contexto o Mac6

    aumentou o profissionalismo dos designers. A busca por padres mais limpos e em algumas

    vezes com excesso de elementos so caractersticas que modificam o vis da diagramao, a qual

    foi e ainda est sendo moldada a cada novo modelo ou pea que saia do computador de um

    diagramador, o qual visa em sua grande maioria, melhor dispor o contedo (imagem e texto) para

    formar uma unidade visual atraente.

    Para Rafael Souza Silva (1985, p. 40), Contedo e forma devem caminhar juntos, onde a

    pea arquitetnica final deve traduzir exatamente a conscincia do seu valor informacional e

    esttico.

    Sendo assim, em cada pea que se produz, necessrio usar elementos que tenham

    relao um com o outro e de maneira que no deixe poluda a diagramao, porque quantidade

    no deve ser sinnimo de qualidade em diagramao, visto que uma pea pode ter poucos

    elementos visuais, porm bem organizados daro uma boa impresso ao ser observada pelo

    leitor. Mas se o material disponibilizar de vrios recursos tambm pode atrair os olhares dos

    leitores de forma organizada e limpa visualmente.

    Atualmente, diagramador tambm tem sido considerado um designer grfico tanto no

    Brasil como em outros pases. Mesmo assim ela ainda no uma atividade limitada a uma

    profisso especfica. Em alguns cursos de publicidade e propaganda, biblioteconomia ou

    jornalismo mais tradicionais o designer grfico chamado apenas de diagramador.

    A diagramao de materiais grficos costuma seguir as determinaes de um projeto

    visual, para que, entre outras coisas, se mantenha uma identidade em toda a publicao. Na

    diagramao, a habilidade ou cincia mais importante o uso da tipografia.

    E segundo Gomes Filho (2004, p. 13), estudos de percepo de Forma de Objeto e

    Leitura Visual tiveram como fundamentao cientfica os estudos e pesquisas realizadas pela

    Escola da Gestalt7, em que o mesmo abrange a rea de Psicologia Perceptual da Forma:

    5 Andy Cowles: Diretor de Arte da Revista Rolling Stones. 6 Mac: Sigla da empresa Macintosh Operating System, Macintosh, ou Mac, o nome dos computadores pessoais fabricados e comercializados pela Apple Inc. desde janeiro de 1984. O nome deriva de McIntosh, um tipo de ma apreciado por Jef Raskin. O Apple Macintosh foi o primeiro computador pessoal a popularizar a interface grfica (GUI), na poca um desenvolvimento revolucionrio. Ele muito utilizado para o tratamento de vdeo, imagem e som. 7 Gestalt uma teoria da psicologia que considera os fenmenos psicolgicos como um conjunto autnomo,

    indivisvel e articulado na sua configurao, organizao e lei interna. A teoria foi criada pelos psiclogos alemes

  • A tarefa do designer (...) a de conceber e desenvolver objetos que satisfaam as necessidades de adequada estrutura formal, obviamente, respeitando os padres culturais, estilos ou partidos formais relativos e intrnsecos aos diversificados objetos concebidos e construdos pelo homem. (GOMES FILHO; JOO, 2004, p. 17)

    De acordo com Wucius Wong (1998, p. 41) o desenho um processo de criao visual

    que tem propsito. Um trabalho de desenho grfico deve ser colocado perante o olhar do

    pblico e transmitir uma mensagem predeterminada. Um produto industrial tem de atender s

    exigncias dos consumidores. Uma boa diagramao constitui a melhor expresso visual possvel

    da essncia de algo, seja uma mensagem ou um produto. Para efetuar esse trabalho de forma

    cuidadosa e eficaz, o desenhista deve procurar a melhor disposio em que este algo possa ser

    marcante, feito, distribudo, utilizado e pertinente com o ambiente. Sua criao deve ser no

    somente esttica, mas tambm funcional, ao mesmo tempo em que reflete ou orienta o anseio de

    seu tempo.

    Rafael Souza Silva (1985, p.26) acrescenta que Em uma comunicao visual a mensagem

    pode ser interpretada livremente pelo receptor, numa comunicao intencional o receptor deve

    captar a mensagem no exato significado que lhe atribui o emissor. Para que isso acontea

    metodicamente necessrio ter em conta o processo de produo da comunicao visual.

    Nesse processo, cabe a cada diagramador utilizar recursos visuais pertinentes ao seu

    material, tais como estilos de fonte, linhas, fotos e cores, tanto numa produo intencional ou

    no. Suas mensagens devem ser simples e objetivas para que no haja dvidas sobre a

    composio e interpretao dos mesmos.

    Para Celso Kelly (apud SILVA, Rafael Souza, 1985, p.28), Arte Grfica comea pela

    diagramao; desdobra-se na escolha dos tipos; complementa-se na confeco das manchetes.

    Estabelecem-se as relaes do grfico com o assunto. Segundo ele as ilustraes aquecem o texto; do visualidade pronta, antes da leitura. Fotos, caricaturas, anncios, enxertam-se em meio aos textos, quebrando-lhe a monotonia, imprimem movimento ao todo. As artes grficas se pem a servio de atrao e sugesto, em complemento da arte da palavra. (SILVA; RAFAEL SOUZA, 1985, p. 28).

    Para se obter uma boa aparncia em materiais grficos, devem-se levar em considerao

    quatro princpios bsicos da diagramao, que so: Proximidade, Alinhamento, Repetio e

    Contraste. Que sero analisados na seqncia.

    Max Wertheimer (1880-1943), Wolfgang Khler (1887-1967) e Kurt Koffka (1886-1940), nos princpios do sculo XX. Funda-se na idia de que o todo mais do que a simples soma de suas partes.

  • INFORMAES TCNICAS DAS REVISTAS: OBJETOS DE ESTUDO

    A revista Em Foco foi lanada em setembro de 2008 na cidade de Assis Chateaubriand,

    no Estado do Paran, com circulao mensal, com distribuio gratuita em sua regio. Seu

    formato 30 cm de altura por 10 cm de largura, contando com 16 pginas coloridas com capa,

    em material Couch 90 gramas. Aborda diversos assuntos e o que ser analisado neste artigo a

    sesso de Receita, que est diagramado na pgina 05 da segunda edio, que circulou em outubro

    de 2008. As fontes de ttulos e corpo de texto utilizado Arial e varia de tamanho em cada

    matria diagramada. No utiliza fotos para ilustrao da matria referida a ser analisada. Usa

    alinhamento esquerda e cores Amarela e Vermelha em sua sesso. A diagramao da mesma

    feita por Paulo Sergio Norbiato, formado em contabilidade, e as reportagens so de Cristiane

    Lombardi de Mello Norbiato, professora do ensino mdio.

    A outra revista a ser analisada a Interrogativa e foi lanada na cidade de Ubirat, estado

    do Paran, em junho de 2009, com circulao regional e distribuio gratuita e direcionada, uma

    publicao da LBSA Editora LTDA, registrada pelo CNPJ 10.810.519/0001-99. Sua formatao

    28 cm de altura por 21 cm de largura, contando com 24 pginas coloridas, incluindo a capa, o

    material utilizado nas pginas internas Couch 90 gramas e na capa Couch 150 gramas. Com

    assuntos diversificados tambm, ser analisado, porm a sesso de Receita que se encontra

    diagramada pgina 14 da revista, que teve circulao em setembro/outubro de 2009. A fonte

    utilizada em Ttulos Impact 60 pontos, subttulos Agency FB 36 pontos, corpo de texto

    Trebuschet 10 ou 11 pontos e nas sesses a 90 graus Arial Rounded 24 pontos. Utiliza fotos

    para ilustrar a sesso que ser amalisada e alinhamentos justificado e tambm esquerda.

    Emprega a cor Branca e Laranja. A revista Interrogativa tem 2.500 exemplares de tiragem e conta

    com duas profissionais, Lilian Bigueti que formanda de Publicidade e Propaganda e Shlen

    Alencar, formada em Jornalismo.

    CONCEITOS DE DESIGN: FUNDAMENTAO TERICA

    A frmula utilizada para anlise a de Robin Williams8, na qual ele define quarto pontos

    de maior importncia em uma pgina desenhada por designers, esses conceitos so de

    Proximidade, Alinhamento, Repetio e Contraste.

    8 Robin Williams escreve para muitas revistas e est sempre trabalhando em um novo livro. Adora dar palestras para grupos de usurios. Participa de workshops na rea de design para no profissionais da rea (assim como workshops sobre vrios tpicos diferentes), apresentaes seminrios em conferncias, at mesmo on-line.

  • Proximidade

    O primeiro passo a ser estudado em uma pgina diagramada o de proximidade, ou seja,

    quando vrios elementos esto prximos entre si, eles se tornam uma unidade visual e no

    unidades separadas. Segundo Robin Williams (1995, p. 15), a proximidade implica em uma

    relao. Vrias coisas acontecem quando elementos similares so agrupados em uma unidade. A

    pgina fica mais organizada. possvel saber por onde comear a leitura e onde termin-la.

    Vale tambm lembrar que elementos prximos do a impresso de constiturem o mesmo

    grupo de informaes visuais, por isso fundamental aproximar apenas elementos que faam

    parte do indicado pelo designer.

    Em algumas circunstancias, necessrio agrupar itens, e um fator importante nesse

    processo fazer algumas alteraes de tamanho, peso, posicionamento de texto ou imagens.

    Robin Williams (1995, p. 21) afirma que no conceito de proximidade nem tudo precisa estar

    conectado:

    O conceito de proximidade no significa que tudo precise estar prximo; significa que os elementos logicamente conectados, com algum tipo de ligao, tambm deveriam estar visualmente conectados. Outros elementos separados ou conjuntos de elementos no deveriam estar juntos. A proximidade ou falta de proximidade indica a relao. (WILLIAMS; ROBIN, 1995, p. 21)

    Segundo Williams (1995, p. 26) quando vrios itens esto prximos formaro uma

    unidade visual e no vrias, porm os itens relacionados entre si devero ser agrupados.

    Joo Gomes Filho no estudo da Gestalt do Objeto (2004, p. 29) vai mais alm e diz:

    Uma unidade pode ser consubstanciada num nico elemento, que se acerca de si mesmo, ou como parte de um todo. Ainda, numa conceituao mais ampla, pode ser entendida como um conjunto de mais de um elemento, configurando o todo

    propriamente dito, ou seja, o prprio objeto. As unidades formais, que configuram um todo, so percebidas, geralmente, por meio de relaes entre os elementos (ou subunidades) que as constituem. Uma ou mais unidades formais podem ser segregadas ou percebidas dentro de um todo por meio de diversos elementos: pontos, linhas, planos, volumes, cores, sombras, brilhos, texturas e outros, isolados ou combinados entre si. (GOMES FILHO, JOO, 2004, p. 29)

    Alinhamento

    J no conceito de Alinhamento, podemos observar o que nos diz Wucius Wong (1998, p.

    42) que existem conceitos no aparentes. Estes mesmos no so reais, mas parecem estar

    presentes, visto que podemos identific-los visualmente, estes formam pontos, linhas, planos e

  • volumes. Os planos e linhas no esto necessariamente nos lugares, mas se estiverem eles j no

    so mais conceituais.

    Ainda de acordo com Wucius Wong (1998, p. 42) medida que um ponto se move, sua

    trajetria se torna uma linha. E uma linha tem comprimento, mas no tem largura. Tem posio e

    direo.

    O Alinhamento direcionar o olhar do leitor, guiar o percurso de onde comea e onde

    termina um determinado tema sugerido pela diagramao, os mesmos estando prximos,

    formaro um conjunto organizado e bem distribudo visualmente.

    Robin Williams (1995, p. 27) descreve que apesar de distribuir algumas informaes

    separadamente, indicando suas ligaes de acordo com o princpio da proximidade, atravs do

    princpio de Alinhamento que o leitor saber quais os elementos estaro em conjunto, mesmo

    eles no estando prximos ou uniformemente agrupados, assim proporcionando a compreenso

    de que todos estes itens fazem parte de um mesmo material.

    Para que a pgina fique alinhada, basta agrupar os itens que estiverem na diagramao,

    pois a partir deste alinhamento dos mesmos pode-se deixar o material melhor estruturado e

    causar uma melhor compreenso entre si.

    Seguindo este mesmo pensamento Robin Williams (1995, p. 34) ainda diz que ao colocar

    mais itens em uma pgina necessrio alinh-los com outros itens da pgina para que apresentem

    uma boa esttica visual. De forma que se as linhas de texto estiverem horizontais, alinhe as

    mesmas linhas pela base. Se houver vrios blocos de textos separados, alinha-los esquerda ou

    direita. Se houver figuras, alinhe suas laterais com outras laterais existentes da pgina. Nada deve

    ser posicionado arbitrariamente na pgina!

    Gomes Filho (2004, p. 29) decorre que uma unidade pode ser concretizada num nico

    elemento, que se acerca de si mesmo, ou como parte de um todo:

    Ainda, numa conceituao mais ampla, pode ser entendida como um conjunto de mais de um elemento, configurando o todo propriamente dito, ou seja, o prprio objeto.

    As unidades formais, que configuram um todo, so percebidas, geralmente, por meio de relaes entre os elementos (ou subunidades) que as constituem. Uma ou mais unidades formais podem ser segregadas ou percebidas dentro de um todo por meio de diversos elementos: pontos, linhas, planos, volumes, cores, sombras, brilhos, texturas e outros, isolados ou combinados entre si. (GOMES FILHO; JOO, 2004, p. 29)

    De acordo com Robin Williams (1995, p. 36), nunca se deve utilizar os ttulos se o texto

    for alinhado esquerda ou se ele estiver endentaes. Se o texto no tiver laterais ajustadas

  • esquerda e direita bem demarcados, no possvel notar se o ttulo est verdadeiramente

    centralizado. D-se a impresso de que ele est solto.

    necessrio encontrar um alinhamento e us-lo como guia. Por exemplo, se o texto for

    alinhado esquerda, deixe os ttulos e subttulos alinhados tambm esquerda. Robin Williams

    (1995, p. 36).

    Quando tudo est em ordem e alinhado, o leitor saber exatamente onde h um grupo de

    elementos e outro, pois ele acompanhar e organizar visualmente cada bloco de informao. Se

    os blocos no estiverem definidos, o leitor ir agrup-los, ter a impresso de que todas as

    informaes formam apenas uma. Isso acontece porque agrupamos elementos visuais abertos.

    Repetio

    Seguindo esta linha de pensamento Gomes Filho (2004, p. 32) observa que o fator de

    fechamento tem relevante significncia para a formao de unidades. As foras de disposio do

    desenho dirigem-se espontaneamente para uma ordem espacial que tende para a constituio de

    unidades em todos os fechamentos, ou seja, obtm-se a sensao de fechamento visual da forma

    pela continuidade em uma ordem estrutural definida, ou seja, por meio de agrupamento de

    elementos de maneira a construir uma figura total mais fechada ou mais completa.

    Para Gomes Filho (2004, p. 33) a boa continuidade a impresso visual de como os

    elementos se sucederam atravs da organizao perceptiva da forma de maneira coerente, sem

    quebras ou interrupes na sua trajetria:

    tambm a tendncia dos elementos de acompanharem uns aos outros, de maneira tal que permitam a boa continuidade de elementos: pontos, linhas, planos, volumes, cores, texturas, brilhos, degrades, e outros. Ou de um movimento numa direo j estabelecida. A boa continuidade atua ou concorre, quase sempre, no sentido de alcanar a melhor forma possvel do objeto, a forma mais estvel estruturalmente. (GOMES FILHO; JOO, 2004, p. 33)

    Ainda de acordo com Gomes Filho (2004, p. 34) as informaes visuais prximas umas

    das outras tendem a ser vistas juntas e consecutivamente constiturem um todo ou unidades

    dentro do todo. Em condies iguais, os estmulos mais prximos entre si, seja por forma, cor,

    tamanho, textura, brilho, peso, direo, e outros, ter maior tendncia a serem agrupados e a

    constiturem unidades.

    Robin Williams (1995, p. 43) avalia que o princpio de repetio garante que algum

    aspecto do design deve repetir-se na diagramao inteira. O artifcio repetitivo pode ser uma

    fonte personalizada, um fio (linha) grosso, algum sinal de tpico, um elemento do design, alguma

  • forma especfica, afinidades espaciais etc. Contudo a repetio vai alm da simples coerncia:

    um esforo consciente para unificar todos os dados do design.

    A repetio necessria para estruturar e padronizar uma pea grfica, isso acontece

    porque ao formar repeties tanto por cores, linhas, tipografia ou imagens, o designer delimita

    seu espao ocupado e trabalhado com mais facilidade e consegue formar um bloco fechado e

    bem organizado, porm a repetio no pode ser confundida com similaridade para no perder

    seu efeito, porque se bem empregada a similaridade pode ser eficaz, caso contrrio causar a

    impresso de baguna visual.

    Na concepo de Gomes Filho (2004, p. 35), A igualdade de forma e de cor desperta

    tambm a tendncia de se constituir unidades, isto , de estabelecer agrupamentos de partes

    semelhantes. Em condies semelhantes, seja por forma, cor, tamanho, peso, direo, e outros,

    os estmulos mais similares entre si tero maior disposio a serem agrupados, a constiturem

    partes ou unidades. Onde semelhana e proximidade so dois fatores que, alm de concorrerem

    para formao de unidades, concorrem tambm para promoverem a unificao do todo, daquilo

    que visto, no sentido da harmonia, ordem e equilbrio visual.

    Robin Williams (1995, p. 45), descreve que necessrio aproveitar elementos j existentes

    na pgina para deixar o projeto mais consistente, transformando-os em smbolos grficos e

    repetitivos. Alm de a pgina ficar mais atraente, ampliar a disposio visual e a coerncia

    deixando-a mais bvia. Voc estar reaplicando a repetio que j foi montada no projeto e

    ampliando-a, de maneira que este projeto ficar mais forte e dinmico. Ainda de acordo com

    Williams (1995, p. 49), a repetio ajuda organizar as informaes, de forma que ajuda a guiar o

    leitor pelas pginas e a agregar partes da diagramao do material. Mesmo que o documento

    tenha apenas uma lauda, a repetio de elementos constitui uma continuidade sofisticada. Se

    voc estiver criando vrios documentos de uma nica pgina que faam parte de um pacote

    unificado extremamente importante usar a repetio.

    Assim nos diz Wucius Wong (1998, p. 51) Em uma exposio precisa, a repetio deve

    ser considerada com respeito a cada um dos elementos visuais e relacionas:

    a) Repetio de Formato O formato sempre o elemento mais importante. Formatos repetidos podem ter diferentes tamanhos, cores etc. b) Repetio de Tamanho A repetio de tamanho possvel somente quando os formatos so tambm repetidos ou muito semelhantes. c) Repetio de Cor Significa que todas as formas so de mesma cor, mas seus formatos e tamanhos podem variar. (WONG; WUCIUS, 1998, p. 51)

  • Levando em considerao os estudos da Gestalt, Gomes Filho (2004, p. 57) descreve que

    o equilbrio, tanto fsico como visual, a circunstncia de distribuio no qual a ao chegou a

    uma pausa. Ou seja, numa composio equilibrada, todos os fatores como configurao, direo

    e localizao determinam-se reciprocamente de modo que nenhuma alterao parece imaginvel,

    e o todo assume o carter de necessidade entre eles.

    Contraste

    Para entender contraste no complicado, assim cita Wucius Wong (1998, p. 105),

    Contraste ocorre todo tempo, embora sua presena possa passar despercebida. H contraste

    quando uma forma circundada por espao vazio. Assim sendo, o mesmo ressalta que existe

    contraste quando uma linha reta encontra uma curva. H contraste quando uma forma maior

    que outra e tambm h contraste quando as direes verticais e horizontais coexistem.

    Segundo Robin Williams (1995, p. 53), O contraste passa a existir a partir do momento

    em que dois elementos so diferentes. Se diferirem um pouco, mas no muito, no acontecer o

    contraste e sim um conflito. Este o segredo: segundo o princpio do contraste, se dois itens

    no forem exatamente os mesmos, diferencie-os completamente. Nesse mesmo princpio

    Wucius Wong (1998, p. 105) diz que o contraste apenas um tipo de comparao, na qual as

    diferenas se tornam claras:

    Duas formas podem ser consideradas similares em determinados aspectos e diferentes em outros. Suas diferenas se tornam enfatizadas quando ocorre contraste. Uma forma pode no parecer grande quando vista isolada, mas pode parecer imensa comparada com formas minsculas prximas a ela. (WONG; WUCIUS, 1998, p. 105)

    Seguindo essa linha de pensamento Wucius Wong (1998, p. 105) descreve que o

    contraste vai muito alm dos opostos comumente reconhecidos. bastante flexvel: pode ser

    moderado ou severo, vago ou bvio, simples ou complexo.

    O contraste um ponto crtico na organizao das informaes; o leitor sempre deveria

    ser capaz de, primeira passada de olhos sobre o material, compreender imediatamente o que ele

    representa diz Robin Williams (1995, p. 56).

    A menos que o desenho seja exclusivamente uma superfcie plana, profere Wucius Wong

    (1998, p. 105), total e uniformemente colorida, h sempre contraste entre o espao ocupado e o

    vazio, na disposio de unidades de forma que so repetitivas em formato, tamanho, cor e

    textura, podem ocorrer contrastes de posio e/ou direo. Onde as prprias unidades de

  • formato, de um modo ou outro, podem ocorrer constitudas de elementos contrastantes. Todos

    esses elementos podem ser entremeados no design como partes intrnsecas da regularidade.

    Assim sendo, a regularidade no faz necessariamente com que um desenho seja bom,

    embora possa garantir certo grau de harmonia. diz Wucius Wong (1998, p. 105), em que o

    mesmo grupo de unidades de desenho empregado em uma estrutura de repetio pode resultar

    em uma forma montona nas mos de um designer, e em um desenho vibrante nas mos de

    outro. O uso adequado do contraste nos elementos relacionais pode fazer toda a diferena.

    Segundo Wucius Wong (1998, p. 106), entre os contrastes existentes h o de tamanho que

    direto. O contraste grande/pequeno visto entre as formas planas, enquanto o contraste

    comprido/curto entre as formas lineares. De acordo ainda com Wong (1998, p. 107), contraste

    de cor ocorre em alguns casos comuns como o claro/escuro, brilhante/opaco, quente/frio, entre

    outros, um outro a ser levado em considerao o de direo, onde dois desenhos quaisquer que

    se encontrem a 90 graus esto em contraste mximo. Duas formas diretamente em frente uma da

    outra criam um contraste de direo de natureza bem diferente, porque no so no-paralelas,

    embora uma delas tenha sido girada 180 graus.

    Robin Williams (1995, p. 58) diz que a maneira mais fcil de acrescentar contraste a um

    material para torn-lo interessante trabalhar com as fontes, mas no se esquea dos fios, do

    espaamento entre os elementos, das texturas etc.

    ANLISE E INTERPRETAO DAS REVISTAS

    De acordo com o conceito de proximidade possvel verificar que a revista Em Foco

    (ANEXO A) trabalhou de forma eficiente e objetiva, utilizando apenas texto para elaborar sua

    sesso de receita, foi organizado abaixo da pgina, mas com os recursos de cores, linhas e caixas

    foram separados visualmente.

    Em anlise revista Interrogativa (ANEXO B), possvel detectar maior quantidade de

    objetos na pgina, nota-se que a proximidade de seus elementos de aspecto organizado e

    formam apenas uma unidade visual, onde as que estiveram separadas formam relaes entre si

    atravs de cores, alinhamentos e linhas. Levando em considerao que a propaganda abaixo da

    pgina um elemento separado por linha que a fecha no inferior da pgina. Dando a impresso

    de ser uma unidade visual a parte dos demais elementos da receita.

    De acordo com princpio de Alinhamento possvel observar na revista Em Foco

    (ANEXO A) que seu designer utilizou de forma eficiente o mesmo. Com textos ajustados

  • esquerda, porm alinhados ttulo e corpo de texto. Apenas a sesso da revista, definida como

    Receitas Em Foco ficou centralizada, seguindo um padro da pgina, em que a logomarca da

    revista aparece nas laterais da mesma.

    Verificando este mesmo ponto de anlise revista Interrogativa (ANEXO B) nota-se que

    os elementos sesso e corpo de texto esto alinhados tambm esquerda, mesmo a introduo

    do texto tendo utilizado texto justificado, ele tambm entra no alinhamento dos elementos

    esquerda, e o subttulo Receita que em tipografia maior est alinhado esquerda. J a

    delimitao de alinhamento de cima at abaixo na pgina, separado por linha da publicidade que

    se encontra no rodap da mesa. Outra forma de alinhamento encontrada na disposio da pgina

    entre a imagem que ilustra o ttulo com o Modo de preparo, que esto alinhados esquerda,

    dando a impresso da revista ter sido diagramada em duas colunas, mesmo elas no aparecendo,

    uma separao visual que o leitor faz ao observar a pgina. Ainda comparando o nome da sesso

    que se encontra posicionado a 90 graus no canto superior esquerdo da pgina, as informaes de

    Texto e Fotos se alinham pela base. Outro alinhamento notvel na pgina entre a foto de quem

    forneceu a receita e o Texto e Fotos encontrado esquerda tambm. O nico elemento da

    pgina que no tem alinhamento com nenhum outro grupo de imagem o ttulo.

    Em anlise da Revista Em Foco (ANEXO A), possvel verificar que o elemento

    repetio acontece nas fontes utilizadas e tambm no negrito em subttulos. A sesso da Revista,

    ao todo da pgina repetido e h separao por linha entre os mesmos. A Repetio de cores e

    formatos usada para dar ordem nas mesmas.

    J na revista Interrogativa (ANEXO B), nota-se a repetio nas fontes utilizadas no corpo

    de texto, tambm nas cores utilizadas para identificar os elementos que fazem parte da

    composio, basta observar na sesso, ttulo, borda de foto, legenda e box de texto, estes

    elementos todos esto em harmonia com a diagramao, visto que cada um deles tem a mesma

    tonalidade de cor alaranjada.

    Considerando o conceito de contraste e analisando a revista Em Foco (ANEXO A),

    verifica-se que ele ocorre entre a sesso que se encontra em vermelho e a cor de fundo amarela

    utilizada na pgina, possvel verificar contraste de cor na sesso, em que a mesma usa degrade

    entre vermelho e branco. possvel identificar o contraste de tamanho entre as fontes de

    subttulo em negrito e tambm ttulo que usa a mesma fonte, porm em formato maior.

    Seguindo o mesmo conceito e analisando a revista Interrogativa (ANEXO B), pode-se

    verificar o primeiro contraste de direo j na sesso da revista, que se encontra diagramado a 90

    graus da foto e dos textos, em seguida percebe-se o contraste de cor quente, destacado pela cor

  • alaranjada que ilustra o material todo, entende-se por cor quente aquelas que so associadas ao

    sol e ao fogo: amarelo, laranja e vermelho e as cores frias, so associadas gua, ao gelo, ao cu, e

    s arvores: violeta, azul e verde. As cores quentes so consideradas excitantes e as cores frias

    calmantes. O degrade entre o box de texto alaranjada e branco tambm, que se encaixam como

    contraste de cor, assim como a legenda e o ttulo da matria em fundos brancos. Contraste de

    tamanho foi utilizado no ttulo que contem fonte relativamente maior que os outros elementos

    textuais. A foto principal e o box de texto esto praticamente equilibrados neste contraste,

    levando em considerao que os mesmos so os elementos de maior peso do conjunto

    desenhado. As imagens que ilustram a batata sem miolo e depois de pronta esto equilibradas

    porque foram utilizadas na mesma proporo de tamanho. E na foto principal que ilustra o prato

    pronto, h contraste entre o claro e escuro, o claro do arroz e do prato no fundo da imagem, e o

    escuro no primeiro plano, que deixa ntida a imagem da batata alaranjada tambm, seguindo o

    padro de cores utilizadas para a composio da pgina.

    CONSIDEREES FINAIS

    De acordo com o proposto e decorrido no artigo foi possvel identificar algumas formas

    de direcionamento de olhar e composio de estrutura de pginas em uma diagramao.

    Em anlise as duas revistas Em Foco e Interrogativa, podemos acompanhar e perceber

    alguns momentos em que utilizaram de forma eficaz ou no seus recursos, segundo os princpios

    de Proximidade, Alinhamento, Repetio e Contraste, estudados pelos autores citados, em anlise

    especfica de Robin Williams.

    No quesito Proximidade as duas revistas trabalharam de forma organizada e bem

    distribudas s informaes, os elementos que se encontram prximos esto ligados entre si.

    Em Alinhamento da mesma forma, seguiram corretamente com a disposio dos dados,

    contando com um deslize da Em Foco e um da Interrogativa, sendo que a primeira no alinhou a

    sesso com nenhum outro elemento da composio analisada, que foi a receita, e a segunda no

    alinhou o ttulo a nenhum outro elemento da composio.

    Para o conceito de Repetio, a revista Interrogativa destacou-se pelo fato de conter

    maior volume de elementos, tais como fotos, blocos de texto, tipografia e cores,

    conseqentemente, obteve maior quantidade de repeties que a Em Foco.

    Levando em considerao o princpio de Contraste, a Revista Interrogativa tambm se

    apartou pelo fato de despertar mais a ateno dos olhares dos leitores, visto que a mesma seguiu

  • os conceitos acima e disponibilizou maior quantidade de elementos, como dito anteriormente,

    fotos, tipografia, cores e blocos de texto alinhados, repetidos e prximos entre si. Tendo em vista

    que a revista Em Foco poderia ter ousado mais dos recursos que dispunha, poderia ter causado o

    mesmo efeito sobre os olhares dos leitores.

    A revista Em Foco encaixa-se num padro de diagramao simples em aspecto da revista

    Interrogativa, que abusou das cores, fontes e imagens de diferentes tamanhos. Levando em

    considerao que tiveram vrios acertos entre si na composio do designe de seu material

    grfico.

    Podem ser levados em considerao os conhecimentos adquiridos por cada diagramador

    das revistas, isso porque as pginas diagramadas pela revista Em Foco no conta com um

    profissional da rea de comunicao. Tambm relacionado a isso deve-se ao fato da revista

    Interrogativa ousar de mais recursos como imagens, cores e fontes, pois em sua equipe tem duas

    profissionais de comunicao, uma j formada em Jornalismo e outra formanda de Publicidade e

    Propaganda.

    Contudo, a diferena entre materiais grficos produzidos por profissionais ganha destaque

    aos olhares do pblico. Mas no apenas a forma como os objetos esto disponibilizados que

    garante um trabalho efetivo, a comunicao e a sociedade vivem em constante transio,

    necessrio que estudos e aperfeioamentos sejam feitos e que os profissionais estejam atentos a

    novas ordens de direcionamento de olhar e diagramao.

    Para que a diagramao dessas revistas tenham ainda mais eficincia, deve-se desenvolver

    uma pesquisa de pblico leitor e buscar solues adequadas aos mesmos. Levando em

    considerao que a presente pesquisa comparou e analisou apenas o contedo grfico. de

    grande importncia para as empresas e tambm para os profissionais de comunicao conhecer

    seus consumidores, gostos e preferncias, para assim estudar uma forma de melhor desempenhar

    seus trabalhos e aperfeio-los adequadamente aos seus especficos pblicos.

    REFERNCIAS

    GOMES FILHO, Joo, Gestalt do Objeto: Sistema de leitura visual da forma, 7 edio So Paulo: Escrituras Editora, 2004 LESLIE, Jeremy, Novo Design de Revistas. Laurence King Publishing: Bercelona, 2003 SILVA, Rafael Souza, Diagramao: o planejamento visual grfico na comunicao impressa. So Paulo: Summus, 1985.

  • WILLIAMS, Robin, Design para quem no designer: noes bsicas de planejamento visual. So Paulo: Callis, 1995 WONG, Wucius, Princpios de Forma e Desenho. So Paulo: Martins Fontes, 1998.

    ANEXOS

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